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17/03/2019

Curso de Engenharia Civil 2018

Prof. MSC. Marcelo Matsumoto

Hidráulica de Condutos Forçados


AULA 3

Apresentação
Prof. Msc. Marcelo Matsumoto
 Bacharel em Engenharia Civil - Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo
 Especialista em Administração Industrial - Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo
 Mestre em Tecnologia e Planejamento em Habitação – Instituto
de Pesquisas Tecnológicas – USP
 Experiência Profissional no Mercado Imobiliário em Incorporação
e na Administração Pública Municipal.
 Contato: marcelo.matsumoto@uni9.pro.br
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Conteúdo da Disciplina
 Apresentação do plano de ensino da disciplina, formas de avaliações. Referências Bibliográficas.
Equação de Bernoulli. Equação da Continuidade.
 Conceitos básicos. Regimes de escoamento. Definição de perda de carga. Perda de carga
distribuída. Equação Universal de perda de carga (Darcy-Weisbach).
 Perda de Carga Distribuída; Equação de Swamee-Jain para o cálculo de fator de atrito (f).
 Perda de carga distribuída: Fórmulas empíricas, apresentação dos equacionamentos empíricos de
Hazen-Willians e Fair-Wipple Hsiao.
 Perda de carga localizada. Comprimentos equivalentes.
 Método do Coeficiente de Perda em Função da Carga Cinética;
 Sistemas Hidráulicos – Sistema de dois e três reservatórios.
 Sistemas Hidráulicos – Distribuição em marcha.
 Introdução aos sistemas de bombeamento: apresentação dos sistemas de sucção, recalque, altura
manométrica, determinação das características, utilização das curvas, curva do sistema, ponto
ótimo de operação.
 Sistemas de bombeamento: apresentação do NPSH e sistemas de bombeamento em série e em
paralelo.
 Fundamentos de Transientes. Golpe de Aríete.

Competência
Determinação da Perda de Carga Distribuída e do Fator de
Atrito
Conhecimento
Perda de Carga Distribuída, Fórmula Universal; Coeficiente de
Atrito, Fórmula de Swamee-Jain;
Habilidade
 Cálculo da perda de carga distribuída e do fator de atrito em
função do tipo de escoamento;
Atitude
 Engajamento do aluno nos exercício de aula, para a fixação
do conteúdo apresentado;
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Metodologia de Aula
 Apresentação do Conteúdo com Revisão das Aulas Anteriores;
 Apresentação de resolução de exercício com os alunos;
 Resolução de Exercício pelo Aluno;

Conteúdo da Aula 3
 Revisão das Aulas 1 e 2;
 Equação de Bernoulli;
 Equação da Continuidade;
 Regimes de escoamento;
 Definição de perda de carga;
 Perda de Carga Distribuída;
 Equação Universal de perda de carga (Darcy-Weisbach);
 Equação de Swamee-Jain para o cálculo de fator de atrito (f);
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Introdução
 Qual é a aplicação da Hidráulica de Condutos Forçados?

Condutos Forçados
 Trata-se do estudo do escoamento permanentemente uniforme
em tubulações forçadas, aquelas em que o perímetro molhado
coincide com o perímetro do tubo e a pressão interna
obrigatoriamente não coincide com a pressão atmosférica;
NETTO A; FERNANDEZ M.F.;
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Condutos Livres

 Os condutos livres apresentam, em qualquer ponto da superfície


livre, pressão igual à atmosférica; Funcionam sempre por
gravidade;

Equação da Continuidade

A equação da continuidade das massas, expressa a lei


de conservação de massas;
A1
Q1

 Q1 = Q2 ; e Q = ρ ∙ A ∙ v;
ρ = massa específica; A2

então: ρ1 ∙ A1 ∙ v1 = ρ2 ∙ A2 ∙ v2 Q2
se ρ1 = ρ2:
 A1 ∙ v1 = A2 ∙ v2
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Teorema de Bernoulli para Líquidos Perfeitos

 A aplicação do Teorema de Bernoulli representa o princípio da


conservação de energia;
 + +𝑍 = + + 𝑍 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒;
∗ ∗

 → 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑜𝑢 𝐷𝑖𝑛â𝑚𝑖𝑐𝑎 (𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎);


 → 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 (𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑝𝑖𝑒𝑧𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎);

𝑍 → 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐺𝑒𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑜𝑢 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑠𝑖çã𝑜 (𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑔𝑒𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎);

Hipóteses do Teorema de Bernoulli para


Líquidos Perfeitos
 O escoamento do líquido se faz sem atrito e sem considerar a
influência da viscosidade;
 O movimento do escoamento é permanente;
 O escoamento se dá ao longo de um tubo de corrente;
 O líquido é considerado incompressível.
NETTO A; FERNANDEZ M.F.Y.;
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Linha de Energia e Linha Piezométrica


 Na experiência de Froude, fica visível a variação da energia,
com a somatória das cargas constante.

Altura Cinética

Altura Piezométrica

Altura Geométrica
Reservatório de Nível Constante Diâmetro Variável

Fonte: NETTO A.; FERNANDEZ M.F.Y.;

Teorema de Bernoulli em Casos Práticos


 Os fluidos reais se diferem em comportamento dos fluidos ideais
de Bernoulli;
 Principalmente quanto a viscosidade e ao atrito externo;
 A resistência que a viscosidade gera ao escoamento provoca
uma perda de energia denominada “perda de carga”.
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Extensão do Teorema de Bernoulli aos Casos


Práticos
 A equação de Bernoulli é então escrita da seguinte forma:

 + +𝑍 = + +𝑍 +ℎ
∗ ∗
A1 A’1
v2
2g

p
Ƴ
v2
2g

Z1 p
Ƴ

Plano de referência Z

Enunciado Geral do Teorema de Bernoulli


 “Para um escoamento contínuo e permanente, a carga total de
energia em qualquer ponto de uma linha de corrente é igual a
carga total em qualquer ponto a jusante da mesma linha de
corrente, mais a perda de carga entre dois pontos.”

 + +𝑍 = + +𝑍 +ℎ ;
∗ ∗
ℎ é 𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 2 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠;
NETTO A; FERNANDEZ M.F.Y.;
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Exercício 1
 De uma pequena barragem, parte uma canalização de 250
mm de diâmetro, com poucos metros de extensão, havendo
depois uma redução para 125 mm; deste tubo a água passa
para a atmosfera sob a forma de jato. A vazão foi medida
encontrando-se 105 l/s.
 Calcular a pressão na seção inicial da tubulação de 250 mm e
a altura de água “H” na barragem.
𝒗𝟐𝟏 𝒑𝟏 𝒗𝟐𝟐 𝒑𝟐
 + + 𝒁𝟏 = + + 𝒁𝟐
𝟐∗𝒈 𝜸 𝟐∗𝒈 𝜸

Exercício 1
 + +𝑍 = + +𝑍
∗ ∗

 𝑝 = 0;
 𝑍 =𝑍 ;

 = − ;
∗ ∗
, ,
 V=Q/A; 𝑣 = ∗ ,
= 2,14 m/s e 𝑣 = ∗ ,
=8,53 m/s

, ² ,
 = − = 3,48 𝑚;
∗ , ∗ ,

H= + = 3,48+0,23=3,71 m;

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Exercício 2
Uma tubulação vertical de 150 mm de diâmetro
apresenta, em um pequeno trecho, uma seção
contraída de 75 mm, onde a pressão é de 1 atm. Três
metros acima desse ponto, a pressão eleva-se para
14,7 m.c.a. Calcular a velocidade e a vazão.
Q1 = Q2 => v1 ∙ A1 = v2 ∙ A2
 + +𝑍 = + +𝑍
∗ ∗

Exercício 2
 𝐷 = 150 𝑚𝑚; 𝑍 = 3,0;
 𝑝 = 14,7 𝑚𝑐𝑎; 𝑍 =0;
 𝐷 = 75 𝑚𝑚;
 𝑝 = 1 𝑎𝑡𝑚 = 10,3 𝑚𝑐𝑎;
 Q1 = Q2  v1 ∙ A1 = v2 ∙ A2 → 𝑣 = ∗𝑣 = ∗𝑣 ;

 + +𝑍 = + +𝑍 ;
∗ ∗

 + 14,7 + 3 = + 10,3 + 0;
∗ , ∗ ,

 = 7,4 → 𝑣 =3,10 m/s e 𝑣 =12,4 m/s ;
∗ ,
, ∗ ∗ , ²
 Q=𝑣 ∗𝐴 = = 0,055 m³/s;
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Regimes de Escoamento

 Há basicamente 2 tipos de regimes de escoamento:


 Regime Laminar (Tranquilo ou Lamelar);
 Regime Turbulento (Agitado ou Hidráulico);

Regime Laminar
 No regime laminar, a trajetória das partículas em movimento são
bem definidas e não se cruzam;

Regime Turbulento
 O regime turbulento é caracterizado pelo movimento
desordenado das partículas;
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Experiência de Reynolds
 Experimento que demonstrou o comportamento do fluido em
regime laminar e turbulento:

A velocidade na qual ocorre a transição


de um regime para outro pode ser
denominada como velocidade crítica.

Q Após vários experimentos, variando


baixa diâmetro da tubulação e temperatura do
líquido, Reynolds observou que a
velocidade não era o único fator que
Q alta
determinava o tipo de regime.
Fonte: http://www.engbrasil.eng.br/pp/mf/aula10.pdf

Número de Reynolds
 O Número de Reynolds é um parâmetro que leva em conta a
velocidade entre o fluído que escoa e o material que envolve,
um dimensão linear típica;
𝒗∗𝑫
𝑹𝒆 = 𝑠𝑒çõ𝑒𝑠 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 ;
𝒗𝒄𝒏
 𝑅 < 2000 → 𝑅𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝐿𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜 𝑜𝑢 𝑙𝑎𝑚𝑒𝑙𝑎𝑟 ;
 2000<=𝑅 <=4000→ Regime de escoamento de Transição;
 𝑅 > 4000 → 𝑅𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝑇𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑎𝑔𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑜𝑢 ℎ𝑖𝑑𝑟á𝑢𝑙𝑖𝑐𝑜);
 V= velocidade do fluído (m/s);
 D=diâmetro da Canalização (m);

𝑣 = 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑎 ;
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Exercício 3 - Número de Reynolds


 Uma tubulação nova com 50 mm de diâmetro interno, conduz
água a uma velocidade de 0,90 m/s. O regime é laminar ou
turbulento? Considerar a viscosidade “𝑣 " = 0,000001 𝑚²/𝑠 para
esta temperatura;
 v=0,90 m/s;
 𝑣 = 0,000001 𝑚²/𝑠;
∗ , ∗ ,
𝑅 = = = 45.000,00, portanto regime turbulento;
,

Exercício 4 - Número de Reynolds


 Uma tubulação nova com 10 cm de diâmetro interno, conduz
757 m³/dia de óleo combustível pesado a uma temperatura de
33ºC. O regime é laminar ou turbulento? Considerar a
viscosidade “𝑣 " = 0,000077 𝑚²/𝑠 para esta temperatura;
 Q = 757 m³/dia = = 0,0088 𝑚 /𝑠;
∗ ∗
∗ ∗ ,
A= = = 0,00785 𝑚 ;
,
 v= = = 1,12 ;
,
∗ , ∗ ,
𝑅 = = =1455,90, portanto regime laminar;
,
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Perda de Carga
 A resistência ao escoamento gerada pela viscosidade e pelas
forças de atrito da tubulação são responsáveis pela dissipação de
energia (perda de carga);
 O escoamento turbulento também é influenciado pelas
condições da parede da tubulação;
 Uma tubulação com paredes rugosas causa mais turbulência no
fluido do que uma com paredes lisas;

Classificação das Perdas de Carga


 Devem ser considerados 2 tipos de Perdas de Carga:
 Perdas por Resistência ao Longo dos Condutos ou Perdas Contínuas;
São ocasionadas pelo movimento de água ao longo da tubulação.
Considera-se a perda uniforme ao longo de um conduto com dimensões
constantes;
 Perdas Localizadas ou Acidentais;
São provocadas pelas peças especiais e demais singularidades de uma
tubulação;
São perdas mais expressivas em canalizações curtas.
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Fórmula Universal de Perda de Carga


 Fórmula DARCY –WEIBACH para o cálculo de tubulações,
conhecida como Fórmula Universal:

hf
 hf = Perda de carga (m);
 f=coeficiente de atrito;
 L=Comprimento da canalização (m);
 v=velocidade (m/s);
 g=aceleração da gravidade (m/s²)
 D=diâmetro da tubulação (m);

Fórmula Universal de Perda de Carga


 Fórmula DARCY –WEIBACH para o cálculo de tubulações,
conhecida como Fórmula Universal:

∗ ∗ ∗ ²
∗ ∗ ∗ ∗ 𝟖∗𝒇∗𝑳∗𝑸𝟐
𝒉𝒇 = = = = ;
∗ ∗ ∗ ∗ ∗ ∗ 𝝅 ∗𝑫𝟓 ∗𝒈
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Perda de Carga Unitária


𝒉𝒇 𝒇∗𝒗𝟐
𝑱 = = ;
𝑳 𝑫∗𝟐∗𝒈
 J = perda de carga unitária (m/m);
 hf = Perda de carga (m);
 f=coeficiente de atrito;
 L=Comprimento da canalização (m);
 v=velocidade (m/s);
 g=aceleração da gravidade (m/s²)
 D=diâmetro da tubulação (m);

Características dos Tubos


Com relação a escolha do material:
 Material empregado na fabricação;
 O processo de fabricação;
 Comprimento de cada tubo e nº de juntas da tubulação;
 Técnica de assentamento;
 Estado de conservação das paredes do tubo;
 Existência de revestimentos especiais;
 Emprego de medidas protetoras durante seu funcionamento.
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Considerações do fluido nas tubulações


Deve-se também considerar:
 Possibilidade de deposição progressiva de substâncias contidas
na água;
 Formação de camadas aderentes (incrustações);
 Formação de protuberâncias, corrosão entre outros, nas
paredes internos do tubo.

Influência do Envelhecimento dos Tubos


 Com o decorrer do tempo, a capacidade de transporte da
água pelos tubos diminui; Fonte: Azevedo Neto, Manual de Hidráulica

Tempo de Diâmetros nominais


funcionamento
100 150 250 400 500 750
Tubos novos 100 100 100 100 100 100
Após 10 anos 81 85 85 86 86 87

Após 20 anos 68 74 74 75 76 77
Após 30 anos 58 65 65 67 68 69

Após 40 anos 50 58 58 61 62 63
Após 50 anos 43 54 54 56 57 59

• Tubos não metálicos, de cobre e metálicos ferrosos com revestimento


apresentam capacidade mais constante, exceto em caso de algum
fenômeno de incrustação específica.
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Exercício 5 - Perda de Carga


 A água escoa por uma tubulação de comprimento igual a 250
m, com diâmetro de 80 cm. Sendo o coeficiente de atrito “f”
igual a 0,025 e a velocidade igual a 2 m/s, determine o a perda
de carga. Considere g = 9,8 m/s²;
 hf =?;
 f= 0,025;
 L= 250 m;
 V=2 m/s;
 g=9,8 m/s²;

 hf
∗ ∗ , ∗ ∗
∗ ∗ , ∗ ∗ ,

Exercício 6 - Perda de Carga


 A água escoa por uma tubulação de comprimento igual a 200
m, estando o fluxo submetido a uma perda de carga de 0,6 m.
Sendo o coeficiente de atrito “f” igual a 0,025 e a vazão igual a
0,7 m3/s, determine o diâmetro do conduto. Considere g = 9,8
m/s²;
 hf = 0,6 m;
 f= 0,025;
 L= 200 m;
, ,
 Q=v*A → 𝑣 = = ∗
= ∗
= ;
²

 g=9,8 m/s²;
𝟐
 hf = 𝒇∗𝑳∗𝒗
𝑫∗𝟐∗𝒈
→ 0,6 = , ∗ ∗ ,
∗ ∗ , ∗
→ 𝐷 = 0,337 → 𝑫 = 𝟎, 𝟖𝟎 𝒎;
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Determinação do Coeficiente de Atrito


 O coeficiente de atrito “f”, sem dimensões, é função do número
de Reynolds e da Rugosidade Relativa;
 A espessura “e” das asperezas (rugosidade) dos tubos pode ser
avaliada determinando-se valores para ;
 Os valores do coeficiente de atrito “f” são obtidos em função do
Número de Reynolds e da rugosidade relativa, tendo em vista o
regime de escoamento;

Coeficiente de Atrito no Regime Laminar


 No regime de escoamento laminar, o que se verifica é tão
somente uma deformação descontínua da massa fluída, sendo
a viscosidade ou o atrito interno do fluído responsável pela
perda de carga;
 O regime laminar raramente ocorre na prática, exceção feita ao
escoamento de líquidos mais viscosos;
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Coeficiente de Atrito no Regime Laminar


 No regime laminar, a perda de carga em condutos forçados é dada
pela Equação de Hagen Poiseuille:
 ℎf = ∗
∗𝜗 ∗𝐿∗ ;
∗ ∗
 ∗
∗𝜗 ∗𝐿∗ = ∗ ∗
∗ ∗ ∗
 𝑓∗𝑣 = ∗𝜗 ∗ → ∗ ;


𝑓= = ∗ ;


 𝑅𝑒 = ;
𝟔𝟒
𝒇 = ;
𝑹𝒆

Exercício 7 - Coeficiente de Atrito no Regime


Laminar
 Considere um conduto com 100 m de comprimento, diâmetro
de 1,00 m, que transporta água em regime laminar, determine a
vazão l/s à 20° C; f=0,05
∗ ∗
𝐴= = = 0,7854 𝑚 ;

𝑣= = ;
,
∗ ∗
 𝑅𝑒 = = ;
,
,
𝑓= = = 0,05 → ∗ 0,05 = 64 ∴ 𝑣 = ;
,
,

𝑣= = = 0,00128 → 𝑄 = 0,0010 = 1,005 𝑙/𝑠;


,
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Exercício 8 - Coeficiente de Atrito no Regime


Laminar
 Considere um conduto com 200 m de comprimento, diâmetro
de 1,00 m e que transporta água a uma vazão de 1,5 l/s à 20° C;
 Determine a perda de carga do escoamento no conduto. ;
∗ ∗
𝐴= = = 0,7854 𝑚 ;
,
𝑣= = = 0,00191 ;
,
∗ , ∗
 𝑅𝑒 = = = 1909,86 → 𝑅𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝐿𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟;
,

𝑓= = = 0,03351;
,
∗ ∗ , ∗ ∗ ,
ℎ = = = 1,25 ∗ 10 𝑚;
∗ ∗ ∗ ∗ ,

Coeficiente de Atrito no Regime Turbulento


 No regime de escoamento turbulento, o movimento é agitado,
complexo e de difícil descrição;
 As partículas no seu movimento irregular ocupam as mais
variadas posições no tubo;
 Verifica-se continuamente, a mistura da massa fluída;
 A resistência ao escoamento turbulento é devido ao efeito
combinado das forças relativas à inércia e à viscosidade do
fluído;
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Coeficiente de Atrito no Regime Turbulento


 No regime turbulento, a movimentação das partículas ocorre de
forma aleatória impossibilitando a mesma análise feita para
escoamento laminar, as forças tangenciais são muito intensas;
 Pelo principio da aderência, pode-se considerar uma camada
de fluido aderida à parede do tubo com velocidade nula;

Subcamada limite laminar


Núcleo turbulento
Zona de transição

Coeficiente de Atrito no Regime Turbulento



 O termo é denominado número de Reynolds da rugosidade;

 No regime turbulento, o valor de “f” depende do Número de


Reynolds e da Rugosidade Relativa, em se tratando da transição;
 No regime turbulento pleno deve ser considerado a rugosidade
relativa, que é a relação entre a rugosidade do material e seu
diâmetro;
𝒆
 Rugosidade relativa = ;
𝑫
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Coeficiente de Atrito no Regime Turbulento


 Experiência de Nikuradse para a determinação de “f”;
 Ensaios realizados para determinar o fator de atrito em
tubulações circulares. Foram realizados com tubos lisos cuja
parede interna foi revestida com grãos de areia, de
granulometria controlada criando rugosidade absoluta artificial
de valor “e”.
 Desta forma pode-se levantar para os escoamentos turbulentos
as relações entre f, Re e a rugosidade relativa;

Escoamento Turbulento Hidraulicamente Liso


𝒖∗𝒆

𝒗
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Escoamento Turbulento Hidraulicamente Misto


𝒖∗𝒆
 ;
𝒗

Escoamento Turbulento Hidraulicamente


Rugoso
𝒖∗𝒆
 ;
𝒗
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Rugosidade Absoluta Equivalente

Equação de Swamee-Jain

 Swamee e Jain (1976) apresentaram uma expressão geral que


calcula o fator de atrito f, em função do número de Reynolds e
da rugosidade relativa;
𝟎,𝟐𝟓
 𝒆 𝟓,𝟕𝟒 𝟐 ;
𝒍𝒐𝒈
𝟑,𝟕∗𝑫 𝑹𝒆𝟎,𝟗𝟎
 Válido para:
 5000 ≤ 𝑅𝑒 ≤ 10 ;
 10 ≤ ≤ 10 ;
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Exercício 9 – Fator de Atrito


 Considere um conduto com 100 m de comprimento, diâmetro de 0,1
m e rugosidade absoluta (ε) de 2mm que transporta água a uma
vazão de 15 l/s à 20° C;
 Determine a perda de carga do escoamento no conduto;
,
𝑓= ,
;
, ∗ ,

 Válido para:
 5000 ≤ 𝑅𝑒 ≤ 10 ;
 10 ≤ ≤ 10 ;
∗ ∗
ℎ = ;
∗ ∗
 𝑣 = 0,000001 𝑚²/𝑠;

𝑅 =

Exercício 9 – Fator de Atrito


 Considere um conduto com 100 m de comprimento, diâmetro
de 0,1 m e rugosidade absoluta (ε) de 2mm que transporta água
a uma vazão de 15 l/s à 20° C;
 Determine a perda de carga do escoamento no conduto. ;
 𝑣 = 0,000001 𝑚²/𝑠;
∗ ∗ ,
𝐴= = = 0,007854 𝑚²;
,
𝑣= = = 1,91 𝑚/𝑠
,
∗ , ∗ ,
𝑅 = = = 190985,49;
,
, ,
𝑓= ,
= , ,
=0,049;
, ∗ , , ∗ , , ,
∗ ∗ , ∗∗ ,
ℎ = = = 9,12 𝑚;
∗ ∗ , ∗ ∗ ,
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Exercício 10 – Fator de Atrito


 Considere um conduto com 300 m de comprimento, diâmetro
de 0,25 m e rugosidade absoluta “e” de 2 mm que transporta
água a uma vazão de 20 l/s à 20° C;
 Determine a perda de carga do escoamento no conduto. ;
,
𝑓= ,
;
, ∗ ,

∗ ∗
ℎ = ;
∗ ∗

 𝑣 = 0,000001 𝑚²/𝑠;

𝑅 = ;

Exercício 10 – Fator de Atrito


 Considere um conduto com 300 m de comprimento, diâmetro
de 0,25 m e rugosidade absoluta (ε) de 2 mm que transporta
água a uma vazão de 20 l/s à 20° C;
 Determine a perda de carga do escoamento no conduto. ;
 𝑣 = 0,000001 𝑚²/𝑠;
∗ ∗ ,
𝐴= = = 0,0491 𝑚²;
,
𝑣= = = 0,41 𝑚/𝑠
,
∗ , ∗ ,
𝑅 = = = 101.859,20;
,
, ,
𝑓= ,
= , ,
=0,0361;
, ∗ , , ∗ , , ,
∗ ∗ , ∗ ∗ ,
ℎ = = = 0,372 𝑚;
∗ ∗ , ∗ ∗ ,
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Exercício 11 – Fator de Atrito


 Considere uma tubulação de 4’’ de diâmetro, material aço
soldado novo, rugosidade e = 0,10 mm, com uma vazão de 11,0
l/s de água;
 Dois pontos A e B desta tubulação distantes 500 m um do outro,
são tais que a cota piezométrica em B é igual à cota geométrica
em A;
 Determine a carga de pressão disponível no ponto A, em mH2O.
 O sentido do escoamento é de A para B
 1” = 0,0254 m;
 Peso específico da água: 𝛾 = 1000𝑘𝑔𝑓/𝑚³;
 Viscosidade cinemática 𝜗 =1x10-6 m2/s;

Exercício 11 - Fator de Atrito


 Q=11 l/s =0,011 m³/s ;  𝜗 =1x10-6 m2/s;
∗ , ∗ ,
 D = 4” = 4*0,0254= 0,1016 m;  𝑅 = = = 137160,00
,
∗ ∗ , , ,
 𝐴= = = 0,0081073 𝑚 ;  𝑓= = =0,02168;
, , ,
, ∗ , , ∗ , ,
,
 𝑣= = = 1,35 ; ∗ ∗ , ∗ ∗ ,
,
 ℎ = = = 6,01𝑚;
∗ ∗ , ∗ ∗ ,
 L=500 m;
 e= 0,0001 m;  + +𝑍 = + +𝑍 +ℎ ;
∗ ∗

 𝛾 = 1000 ;  +𝑍 = +𝑍 +ℎ =𝑍 +0+ℎ ;

 = ℎ =6,01 m;
17/03/2019

Bibliografia
 AZEVEDO NETTO, J. M.; et al. Manual de Hidráulica. 8ª Ed. São
Paulo: Edgard Blücher, 1998.
 Notas de Aula Profa. Dra. Juliana Otomo UNINOVE 2017;

FIM

Muito Obrigado!!
marcelo.matsumoto@uni9.pro.br

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