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A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO

BIDART, Brenda Caroline Bitencourt da Silva. RU 2309541


POLO PAP Sant’Ana o Livramento
UNINTER

Resumo

Vivenciamos um momento em que mundialmente se fala na inclusão escolar de alunos


com necessidades educacionais especiais nas escolas. A legislação é explícita, quanto à
obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independentemente de suas
necessidades ou diferenças.
Entretanto, não é suficiente apenas esse acolhimento, mas que este aluno tenha
condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de suas potencialidades. Sendo
assim, buscou-se no presente estudo discutir sobre o processo de inclusão enfocando o
papel da família, do professor e também da escola em geral. Focou-se a importância da
relação entre professor, aluno e família para o sucesso na aprendizagem, propondo dessa
forma, algumas sugestões sobre “possíveis ações na prática do dia-a-dia”, aos
professores que atuam com alunos com necessidade especiais. Também, apresentou- se
os dados coletados nas entrevistas realizadas com a família e com uma professora
especialista em educação especial sobre a prática escolar e o processo de inclusão.

Palavras - chave: Inclusão; educação; diferenças.

1
Introdução

Este artigo tem por objetivo analisar a realidade vivenciada por professores e alunos
nas escolas de ensino regular, no que se refere a inclusão de alunos com Necessidades
de Ensino Especial.
Vivenciamos um momento em que mundialmente se fala na inclusão escolar de
alunos com Necessidades de Ensino Especial nas escolas. A legislação é explícita,
quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independentemente de
suas necessidades ou diferenças. Entretanto, não é suficiente apenas esse acolhimento,
mas que este aluno tenha condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de
suas potencialidades.
Primeiro buscou-se contextualizar sobre a discussão da inclusão. a discussão foi
direcionada para o uso do termo “Educação Inclusiva” termo este usado nos dias atuais,
mas que requer um entendimento do uso; logo apresentamos os dados coletados nas
entrevistas realizadas com a família de uma aluna com Necessidades de Ensino Especial
e com uma professora especialista em educação especial sobre a prática escolar e o
processo de inclusão, em seguida foca-se a função da escola e o papel do professor no
processo de inclusão, bem como a importância da família nesse processo; ambos são
fundamentais para o sucesso dos alunos, que apresentam necessidades especiais, que
pelo espaço escolar passam. Sabendo que é de extrema importância a relação entre
professor/aluno para o sucesso na aprendizagem, a preocupação se deu em contribuir
com algumas sugestões sobre “possíveis ações na prática do dia-a-dia” que favoreçam o
alcance da verdadeira “Inclusão” de todos os alunos independente de suas dificuldades.

2
Inclusão

Com a LBD (Lei e diretrizes de base da educação) Lei nº 9.394/961, as políticas


educacionais atuais têm como princípio a inclusão de crianças no ensino regular.
A inclusão perpassa pelas várias dimensões humanas, sociais e políticas, e vem
gradualmente se expandindo na sociedade contemporânea, de forma a auxiliar no
desenvolvimento das pessoas em geral de maneira e contribuir para a reestruturação de
práticas e ações cada vez mais inclusivas e sem preconceitos. Segundo a psicóloga
Marina Almeida, no “Manual Informativo sobre inclusão: informativo para educadores,
podemos definir educação inclusiva como o processo educativo que deve ser entendido
como social, onde todas as crianças portadoras de necessidades especiais e de
distúrbios de aprendizagem têm o direito à escolarização o mais próximo possível do
normal”(2015, p 12). Ou seja, uma modalidade de ensino para todos.
As diferenças sempre existiram. Na educação inclusiva elas precisam ser
reconhecidas e valorizadas, sem preconceito.

Visita á escola

Para complementar o artigo foi feita uma visita á escola Silvio Ribeiro na qual foi
entrevistada a professora responsável pela sala de recursos do local. Esta respondendo
ao questionário feito afirmou ter Concluído: Curso Normal (Magistério), Licenciatura em
Pedagogia, Pós- graduação em Psicopedagogia, Curso Técnico em Ed.Especial, entre
outros. Segundo ela, sua boa qualificação não é suficiente, pois ela se depara com uma
“missão diferente” a cada dia em que deve usar estratégias diversas para alcançar o
grande objetivo da alfabetização, e para tanto o mais importante são suas vivencias ,
experiências e aprendizados conquistados ao longo dos anos em sua carreira como
professora.
Na sala observada haviam vários alunos com distintas dificuldades, porém me detive no

1
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional; tem nível abrangente pois, trata da
Educação de modo geral: é uma Lei que disciplina a educação escolar. Videoaula demonstrativa - LDB -
Professora Graça Vilhena Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5GSv9hBakWQ : . Acesso em:
19 jun. 2008.

3
caso de uma aluna que há quatro anos frequenta o local. Esta aluna na idade de dezoito
anos, cursa no turno inverso o 6* ano. Segundo avaliação médica a menina possui
deficiência intelectual, sendo assim sua idade cronológica não corresponde a idade
mental, (há uma diferença de oito anos a menos) . Devido a essa diferença a aluna não
acompanha seus colegas de turma, na questão do aprendizado como também no
desenvolvimento pessoal, comunicativo, sexual, entre outras características típicas de um
(a) adolescente com a mesma idade.
Apesar de suas dificuldades a aluna tem avançado muito em seu aprendizado
durante os quatro anos na Sala de Recursos. De acordo com a professora isso se deve
também pelo interesse e apoio da parte da família, pois isso é de suma importância para
seu pleno desenvolvimento.
O fato da aluna ser bem estimulada por sua família ficou claro na entrevista feita
com a mãe, que relatou que sempre que possível procura os professores para obter
informações sobre o aprendizado de sua filha.
No que se refere a escola como todo, percebe-se grande carência de estratégias
que beneficiem seus alunos especiais que a compõem. Para a real inclusão de todos os
alunos, faz-se necessária a criação de novas atividades que integrem toda a comunidade
escolar. Atividades estas que estimulem a compreensão, o conhecimento e aceitação de
cada aluno com suas respectivas diferenças. Através de palestras, conversas,
orientações, bem como incluir o tema “Inclusão” na grade curricular da escola. Portanto
é imprescindível fortalecer a formação dos professores para entender a inclusão, os
direitos do aluno e os deveres da escola e do Estado, estabelecendo assim alvo, uma
meta a ser alcançada, tanto para o professor quanto para a escola. Todos precisam
entender porque a diversidade é importante, que é sim possível incluir e onde, quando,
como, com que e com quem devemos ajudar nossos alunos. Deve-se criar uma rede de
apoio entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais especializados
(fisioterapeutas, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos etc). Todos devem
estar envolvidos no processo, trabalhando como uma equipe para proporcionar ao aluno a
melhor experiência escolar (e de vida) que ele possa ter.

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Conclusão

Pode-se constatar que, para fazer a inclusão de verdade e garantir a aprendizagem


de todos os alunos na escola regular é preciso não só fortalecer a formação dos
professores como também criar uma boa rede de apoio entre famílias, alunos, docentes e
gestores escolares, que atendem as crianças com Necessidades Educacionais Especiais.
Não temos dúvidas de que todos os indivíduos têm direito a uma educação de qualidade.
No entanto, a dúvida que mais preocupa é como construir essa escola inclusiva, de
qualidade para todos. Sabemos que a educação é o alicerce para o desenvolvimento de
qualquer cidadão, e que incluir o aluno com necessidades educacionais especiais, é
também, uma forma de respeitá-lo e garantir a possibilidade de seu crescimento. No
entanto, percebemos que as dificuldades existem, não são poucas e ficam bem claras
quando se observa de forma mais crítica. Afinal, colocar o aluno em sala regular e não
atender o que realmente ele necessita, não é inclusão. Na verdade, a inclusão, não deve
ser vista simplesmente como um fato, mas sim como um processo, que tem suas etapas
e que necessita ser muito analisado, avaliado em todo o seu decorrer, com
responsabilidade e senso crítico.
Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo
contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades
dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como
problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que
pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as
crianças. .

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Referências

ALMEIDA, Marina S. Rodrigues Manual Informativo Sobre Inclusão


Informativo Para Educadores Disponível em: http://www.profala.com/arteducesp37.htm
Acesso em: 10 jun. 2008.

BRASIL, Decreto Nº 6.949, de 25 de agosto de 2009 – Convenção Internacional sobre os


Direitos das Pessoas com Deficiência, 2009 Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm Acesso em:
06 jun. 2008.

MANTOAN, Maria Tereza Egler, Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? SP:
Moderna,2003.Disponívelem:http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:htt
p://institutoitard.com.br/produto/livro-inclusao-escolar-o-que-e-por-que-como-fazer/
Acesso em: 11 jun. 2008

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Disponível


em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf Acesso em: 12 jun. 2008.

Videoaula demonstrativa - LDB - Professora Graça Vilhena Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=5GSv9hBakWQ : . Acesso em: 19 jun. 2008.

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