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Resumo
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Introdução
Este artigo tem por objetivo analisar a realidade vivenciada por professores e alunos
nas escolas de ensino regular, no que se refere a inclusão de alunos com Necessidades
de Ensino Especial.
Vivenciamos um momento em que mundialmente se fala na inclusão escolar de
alunos com Necessidades de Ensino Especial nas escolas. A legislação é explícita,
quanto à obrigatoriedade em acolher e matricular todos os alunos, independentemente de
suas necessidades ou diferenças. Entretanto, não é suficiente apenas esse acolhimento,
mas que este aluno tenha condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de
suas potencialidades.
Primeiro buscou-se contextualizar sobre a discussão da inclusão. a discussão foi
direcionada para o uso do termo “Educação Inclusiva” termo este usado nos dias atuais,
mas que requer um entendimento do uso; logo apresentamos os dados coletados nas
entrevistas realizadas com a família de uma aluna com Necessidades de Ensino Especial
e com uma professora especialista em educação especial sobre a prática escolar e o
processo de inclusão, em seguida foca-se a função da escola e o papel do professor no
processo de inclusão, bem como a importância da família nesse processo; ambos são
fundamentais para o sucesso dos alunos, que apresentam necessidades especiais, que
pelo espaço escolar passam. Sabendo que é de extrema importância a relação entre
professor/aluno para o sucesso na aprendizagem, a preocupação se deu em contribuir
com algumas sugestões sobre “possíveis ações na prática do dia-a-dia” que favoreçam o
alcance da verdadeira “Inclusão” de todos os alunos independente de suas dificuldades.
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Inclusão
Visita á escola
Para complementar o artigo foi feita uma visita á escola Silvio Ribeiro na qual foi
entrevistada a professora responsável pela sala de recursos do local. Esta respondendo
ao questionário feito afirmou ter Concluído: Curso Normal (Magistério), Licenciatura em
Pedagogia, Pós- graduação em Psicopedagogia, Curso Técnico em Ed.Especial, entre
outros. Segundo ela, sua boa qualificação não é suficiente, pois ela se depara com uma
“missão diferente” a cada dia em que deve usar estratégias diversas para alcançar o
grande objetivo da alfabetização, e para tanto o mais importante são suas vivencias ,
experiências e aprendizados conquistados ao longo dos anos em sua carreira como
professora.
Na sala observada haviam vários alunos com distintas dificuldades, porém me detive no
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Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional; tem nível abrangente pois, trata da
Educação de modo geral: é uma Lei que disciplina a educação escolar. Videoaula demonstrativa - LDB -
Professora Graça Vilhena Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=5GSv9hBakWQ : . Acesso em:
19 jun. 2008.
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caso de uma aluna que há quatro anos frequenta o local. Esta aluna na idade de dezoito
anos, cursa no turno inverso o 6* ano. Segundo avaliação médica a menina possui
deficiência intelectual, sendo assim sua idade cronológica não corresponde a idade
mental, (há uma diferença de oito anos a menos) . Devido a essa diferença a aluna não
acompanha seus colegas de turma, na questão do aprendizado como também no
desenvolvimento pessoal, comunicativo, sexual, entre outras características típicas de um
(a) adolescente com a mesma idade.
Apesar de suas dificuldades a aluna tem avançado muito em seu aprendizado
durante os quatro anos na Sala de Recursos. De acordo com a professora isso se deve
também pelo interesse e apoio da parte da família, pois isso é de suma importância para
seu pleno desenvolvimento.
O fato da aluna ser bem estimulada por sua família ficou claro na entrevista feita
com a mãe, que relatou que sempre que possível procura os professores para obter
informações sobre o aprendizado de sua filha.
No que se refere a escola como todo, percebe-se grande carência de estratégias
que beneficiem seus alunos especiais que a compõem. Para a real inclusão de todos os
alunos, faz-se necessária a criação de novas atividades que integrem toda a comunidade
escolar. Atividades estas que estimulem a compreensão, o conhecimento e aceitação de
cada aluno com suas respectivas diferenças. Através de palestras, conversas,
orientações, bem como incluir o tema “Inclusão” na grade curricular da escola. Portanto
é imprescindível fortalecer a formação dos professores para entender a inclusão, os
direitos do aluno e os deveres da escola e do Estado, estabelecendo assim alvo, uma
meta a ser alcançada, tanto para o professor quanto para a escola. Todos precisam
entender porque a diversidade é importante, que é sim possível incluir e onde, quando,
como, com que e com quem devemos ajudar nossos alunos. Deve-se criar uma rede de
apoio entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais especializados
(fisioterapeutas, psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos etc). Todos devem
estar envolvidos no processo, trabalhando como uma equipe para proporcionar ao aluno a
melhor experiência escolar (e de vida) que ele possa ter.
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Conclusão
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Referências
MANTOAN, Maria Tereza Egler, Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? SP:
Moderna,2003.Disponívelem:http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:htt
p://institutoitard.com.br/produto/livro-inclusao-escolar-o-que-e-por-que-como-fazer/
Acesso em: 11 jun. 2008