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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


EM SAÚDE PÚBLICA

SILVIA PIRES DAS NEVES

Manaus, Abril de 2018


1

SILVIA PIRES DAS NEVES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


EM SAÚDE PÚBLICA – LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO

Relatório apresentado à Faculdade


Estácio do Amazonas para obtenção de
nota na disciplina de Estágio
Supervisionado em Saúde Pública do
curso de Graduação em Nutrição.

Professor Preceptor de Estágio: Maria Selma Ribeiro Rodrigues


2

Manaus, Abril de2018


SUMÁRIO

Sumário
1. INTRODUÇÃO 3

2. OBJETIVOS 4

2.1. Geral.................................................................................................................4

2.2. Específicos.......................................................................................................4

3. DESENVOLVIMENTO 4

3.1. Caso Clínico.....................................................................................................4

3.2. Revisão Bibliográfica.......................................................................................4

3.3. Dados clínicos..................................................................................................7

3.3.1. Recordatório de 24 horas..........................................................................7

3.3.2. Avaliação Antropométrica..........................................................................9

3.4. Materiais e métodos.........................................................................................9

3.4.1. Materiais....................................................................................................9

3.4.2. Métodos.....................................................................................................9

3.5. Necessidades Nutricionais.............................................................................12

3.6. Distribuição dos nutrientes.............................................................................12

3.7. Conduta Nutricional.......................................................................................13

3.8. Cardápio Sugerido.......................................................................................111

3.9. Orientações Nutricionais Gerais....................................................................15

4. CONCLUSÃO 15

REFERÊNCIAS 16

ANEXOS 17
3

1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas é notável que as mudanças no perfil alimentar, estilo de


vida e o padrão de saúde da população brasileira, tiveram impacto nos índices de
obesidade do país (WENDLING, 2013). A relação entre esses índices de prevalência
não se firmam apenas nessa questão. O excesso de peso está relacionado com o
estilo de vida, o comportamento desiquilibrado no consumo por alimentos calóricos e
o sedentarismo. Posteriormente está associado às doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT), que já alcançou um total de óbitos em 72% no Brasil
(SCHIMIDT, 2011; DUNCAN, 2011).

Os Hábitos alimentares inadequados representam hoje um dos grandes


problemas de Saúde Pública, uma vez que, esta é a principal causa do excesso de
peso e conseqüentemente desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis. Diante desta crescente busca por informações acerca da
alimentação e nutrição, a Educação Alimentar e Nutricional surge como mecanismo
para a transmissão e assimilação correta desses conhecimentos, o qual possibilita
ações em todos os grupos etários. Estas por sua vez variam conforme o gênero,
fases da vida como gestação, infância, adolescência, fase adulta e na velhice,
estado patológico, região geográfica e crença, cada uma com suas particularidades
especiais.

Afim de minimizar a ocorrência das DCNT, é de suma importância que se


desenvolva de acordo com PONTES, et al, 2016, a educação alimentar e nutricional
(EAN) que tem por finalidade contribuir para a promoção e a proteção da saúde,
através de uma alimentação adequada e saudável com a assimilação de novos
hábitos alimentares, desempenhando seu crescimento e desenvolvimento humano
conforme as políticas públicas em alimentação e nutrição (PNAN, 2012).

No processo para o controle nutricional de um paciente faz- se o uso da


avaliação nutricional, definida como uma abordagem abrangente para diagnosticar
problemas nutricionais, utilizando a combinação das histórias médica, nutricional e
medicamentosa, exame físico, medidas antropométricas e análises laboratoriais
4

(ADA, 1994). Ainda, inclui a organização e análise das informações por um


profissional habilitado.

As metodologias desenvolvidas na Educação Alimentar e Nutricional são


importantes para que as pessoas adotem hábitos alimentares mais saudáveis
atrelados à prática de atividades físicas, melhorando assim, a qualidade de vida.

2. OBJETIVOS

2.1. Geral
Permitir que os acadêmicos desenvolvam os conhecimentos teóricos em
nutrição, no Laboratório da Faculdade Estácio, com intuito de aproximá-lo a
realidade de um nutricionista, que visa a prevenção de doenças, a promoção e
manutenção da saúde e qualidade de vida.

2.2. Específicos
 Verificar o estado nutricional através da avaliação física, clínica e
bioquímica;
 Elaborar um plano alimentar, após análise do consumo alimentar.
 Orientar sobre hábitos alimentares saudáveis, atrelado a prática de
atividade física para qualidade de vida.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1. Caso Clínico


Paciente E.N.R, 21 anos, feminino, parda, solteira, natural de Manaus-AM,
profissão Universitária, chegou ao laboratório da faculdade com objetivo de redução
de peso, relatou que está em tratamento para Ovários Policísticos e Refluxo, possui
histórico de hipertensão arterial sistêmica familiar. Não possui vícios de beber e
fumar, está com hábito intestinal regular, apresenta baixo consumo hídrico.

3.2. Revisão Bibliográfica

Atualmente a hipertensão arterial tem atingido cerca de 30% dos indivíduos


adultos em nosso país. Constituindo-se entre o grupo de doenças cardiovasculares
5

como um dos principais fatores que mais ocasionam mortes. Estudos têm
apresentado indícios de que a hipertensão arterial sistêmica no adulto é uma
patologia que se pode iniciar durante a infância (COSTANZI, et al., 2009).
A hipertensão arterial possui natureza multicausal e os seus principais
fatores de risco são distribuídos entre não modificáveis e modificáveis (estilo de vida,
tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada), entre eles associa-se a
obesidade e o excesso de peso. Já história familiar pode ser classificada como um
fator de risco não modificável (BORGES, et al., 2008).
A pressão arterial representa a força exercida pelo sangue contra as paredes
arteriais durante um ciclo cardíaco e é determinada por uma combinação de
processos ligados ao débito cardíaco e à resistência vascular periférica. o controle
da pressão é complexo e envolve mecanismos hemodinâmicos, neurais e hormonais
que interagem para regular a pressão quando ocorrem variações devidas a vários
estímulos. Diferentes mecanismos estão envolvidos tanto na manutenção como na
variação momento-a-momento da pressão arterial, regulando o calibre e a
reatividade vascular, a distribuição de fluido dentro e fora dos vasos e o débito
cardíaco. De acordo com Rosário e colaboradores (2009) a hipertensão arterial é
considerada como uma doença que associa-se a um agregado de distúrbios
metabólicos, entre eles estão: a obesidade, o aumento da resistência a insulina, o
diabetes mellitus.
A hipertensão arterial sistêmica, também conhecida como pressão alta, é
conceituada pela V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial como uma
síndrome caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados associados a
alterações metabólicas, hormonais e a fenômenos tróficos, que consistem na
hipertrofia cardíaca e vascular. Ela é considerada uma síndrome de origem
multifatorial, sendo considerado os valores, a partir de 139mmHg para a Pressão
Arterial Sistólica (PAS) e 89mmHg para a Pressão Arterial Diastólica (PAD) para
indivíduos adultos (V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2007).
Os sinais e sintomas da HAS é na sua maioria constituída de indivíduos no
estágio I e, mesmo em estágios mais avançados, é assintomática por muitos anos
tendo sido chamada de "o matador silencioso". A única maneira de saber se alguém
apresenta hipertensão arterial é aferindo a sua pressão arterial. Caso a pressão
arterial esteja elevada em várias ocasiões, o médico poderá fazer o diagnóstico de
hipertensão arterial. Portanto, os sintomas e sinais mais frequentemente observados
6

nos indivíduos hipertensos estão associados à hipertensão arterial de origem


secundária ou como consequência à duração e gravidade no comprometimento dos
órgãos-alvo (coração, cérebro, rim, retina e artérias). (MAHAN, 2012)
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) , a obesidade pode ser
compreendida como um agravo de caráter multifatorial decorrente de balanço
energético positivo que favorece o acúmulo de gordura, associado a riscos para a
saúde devido à sua relação com complicações metabólicas, como aumento da
pressão arterial, dos níveis de colesterol/triglicerídeos sanguíneos e resistência à
insulina. Embora o excesso de adiposidade, em última análise, seja o resultado de
um desequilíbrio na quantidade de energia consumida e a quantidade de energia
gasta por um indivíduo, as causas da obesidade são complexas e existem muitos
fatores biológicos, comportamentais, sociais e ambientais que interagem para afetar
este equilíbrio .
A atual definição de obesidade é baseada no Índice de Massa Corporal (IMC),
calculado como peso em quilogramas dividido pela altura em metros ao quadrado.
Um IMC ≥30 Kg/m² define a obesidade. No entanto, o acúmulo de excesso de
gordura corporal que inclui indivíduos com sobrepeso e um menor grau de excesso
de adiposidade também podem afetar a saúde. O ponto de corte do IMC de
sobrepeso é de 25,0 a 29,9 Kg/m². Medidas antropométricas adicionais podem
incluir a circunferência da cintura, que podem conferir as informações de risco
independente do IMC, em particular dentro da faixa do IMC de 25 a 35 (Kg/m²).
Ovários Policísticos
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum na
fase reprodutiva da mulher; com prevalência entre 4 e 12%. A ocorrência familiar é
freqüente, principalmente quando há parentesco de primeiro grau (20 a 60%)
( SOLOMON, CG,1999). Este caracteriza-se clinicamente pela presença de
disfunção menstrual, hiperandrogenismo e anovulação crônica. Daí a importância de
se normatizar alguns parâmetros para melhor definir essa síndrome. Em 1990, em
reunião de consenso promovido pelo National Institute of Health decidiu-se incluir,
entre as portadoras da síndrome, mulheres com hiperandrogenismo clínico ou
laboratorial e ciclos espaniomenorréicos (menos que seis ciclos por ano), desde que
afastadas outras alterações como síndrome de Cushing, hiperprolactinemia,
deficiência enzimática da supra-renal e distúrbios da tireóide (TRIVAX & AZZIZ,
2007).
7

Doença do Refluxo Gastroesofágico

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é considerada uma das


afecções mais prevalentes em todo o mundo, podendo comprometer de forma
significativa a qualidade de vida dos pacientes. Trata-se de uma afecção crônica que
se desenvolve quando o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas incomodativos
ou complicações, sendo sintomas incomodativos aqueles definidos pelos pacientes.
Estima-se que a doença afete aproximadamente 12% da população brasileira
(NEBEL et al , 1976), representando significativo problema de saúde pública, dado o
elevado custo em exames complementares e medicamentos. Suas manifestações
clínicas são divididas em sintomas típicos (pirose e regurgitação), sintomas atípicos
(dor torácica, tosse, manifestações otorrinolaringológicas [rouquidão, pigarro,
laringite] e asma) e formas complicadas

3.3. Dados clínicos

3.3.1. Recordatório de 24 horas

Tabela 1. Recordatório de 24h

REFEIÇÃO ALIMENTO MEDIDA CASEIRA

DESJEJUM (7H: 30) CAFÉ C/ LEITE 1 XÍCARA 180mL

PÃO 1 UND

REQUEIJÃO 1 COL SOP

LANCHE DA TARDE CAFÉ COM LEITE 1 XICARA 180ML

PÃO

QUEIJOC/PRESUNTO
8

ALMOÇO(13H) ARROZ BRANCO 4 COLHS DE SERVIR ARROZ

FRANGO FRITO 3 FATIAS 1

JANTAR (22H) OVO FRITO 2 UND

CARACTERÍSTICAS MACRONUTRIENTES

CARBOIDRATOS 32%

PROTEÍNAS 31%

LIPÍDIOS 37%

FIBRAS 7,9g

Paciente apresenta um consumo alimentar, com pouca variedade que


segundo as Leis da Alimentação de Pedro Escudeiro (1937), o que indica não está
consumindo os nutrientes essenciais para seu estado nutricional adequado. Também
é perceptível a alta quantidade de carboidratos simples o que logo indica a baixa
quantidade de fibras em sua dieta habitual, levando assim a riscos alimentares por
conta do alto índice glicêmico destes alimentos sem ter fibras para contribuir nesse
processo de liberação da glicose no sangue. Ingesta hídrica de 1750 mL, abaixo da
necessidade corporal. As características deste cardápio resume-se a hipercalórico,
hipoglícidico 39%, hiperprotéico 31% e hiperlipídico 37%.

3.3.2. Avaliação Antropométrica


9

Paciente: E.N.R
Altura 1,64m
Peso 83 kg
IMC 30,97 kg/m2(Obesidade Grau I)
Percentual de gordura 33,1 % (Risco Muito Alto, doenças associadas)
Percentual de massa magra 49,9 %
Dobra Cutânea Tricipital 31mm ( Adequação da DCT = 116,6% sobrepeso)
Dobra Cutânea Biciptal 10 mm
Dobra Cutânea 20 mm
Subescapular
Dobra Cutânea Supra-ilíaca 30 mm
Circunferência Abdominal 103 cm
Circunferência do braço 31 cm (Obesidade*Adequação de CB)
Circunferência da cintura 88 cm (Risco Aumentado)
Circunferência do quadril: 108 cm
Relação cintura quadril 0,81cm(Risco <0,85)

 Diagnóstico nutricional: Paciente apresenta diagnóstico de


Obesidade I, risco muito aumentado por conta do valor obtido na sua
circunferência, também esta com a gordura corporal muito alta para a idade,
com base no somatório das dobras cutâneas.

3.4. Materiais e métodos

3.4.1. Materiais
 Estadiomêtro
 Balança
 Fita métrica

3.4.2. Métodos
Altura/Estatura
Estatura é definida como o tamanho ou altura de um ser humano. Sua medida deve
ser feita, preferencialmente, de forma direta através de um estadiômetro. O método
para medição da estatura deve obedecer as seguintes etapas:
1. o paciente deve permanecer de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do
corpo, a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos;
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2. com os calcanhares, ombros e nádegas em contato com o antropômetro/parede;


3. com os ossos internos dos calcanhares se tocando, bem como a parte interna de
ambos os joelhos; os pés unidos mostram um ângulo reto com as pernas;
4. abaixar a parte móvel do equipamento, fixando-a contra a cabeça, com pressão
suficiente para comprimir o cabelo. Retirar o paciente, quando tiver certeza de que o
mesmo não se moveu;
5. realizar a leitura da estatura, sem soltar a parte móvel do equipamento.
É importante ressaltar que após os 40 anos de idade ocorre uma redução da
estatura de 1,0 a 2,5 cm por década, decorrentes da redução dos discos
intervertebrais, achatamento das vertebras e acentuação da cifose dorsal, lordose e
escoliose.
Índice de massa corporal (IMC)
Munidos das medidas de peso e estatura podemos realizar o cálculo do IMC
através da seguinte fórmula:
IMC= P/Alt2

Circunferências

Para medida das circunferências é importante se atentar para alguns


aspectos, tais como: 1. Realizar sempre duas medidas; 2. Marcar corretamente o
ponto de medida, usando lápis dermográfico; 3. Evitar usar fita inelástica ou de
pouca flexibilidade;4. Mensurar sobre a pele nua; 5. Evitar deixar o dedo entre a pele
e a fita; 6. Evitar dar pressão excessiva ou deixar a fita frouxa; 7. Evitar medir após
atividade física.
A medida das circunferências podem ser úteis para o diagnóstico do estado
nutricional. As mais utilizadas são: • Circunferência braquial: Manter o braço não
dominante formando um ângulo de 90 graus. Palpar a extremidade da proeminência
do olecrano e da ulna, marcando esses pontos com a caneta. Com a fita métrica
medir a distância entre os dois pontos, marcando um ponto médio. Enfim, contornar
o braço com a fita métrica inelástica na altura do ponto médio de forma que a fita
fique aderida à pele, mas não pressione os tecidos moles. Registra-se o valor em cm
e mm.
• Circunferência da cintura: é medida no ponto médio entre o rebordo costal
inferior e a crista ilíaca ântero-superior. Sua medida está altamente associado ao
11

risco cardiovascular, sendo considerado como normalidade valores menores que 94


cm para homens e 80 cm para mulheres.
• Circunferência do quadril: é considerada a maior medida passando-se
pelos trocanteres. Já foi muito utilizada para a realização da relação cintura/quadril,
que possui consistente associação com risco cardiovascular (valores de
normalidade: RCQ ≤ 0,95 em homens e ≤ 0,85 em mulheres), porém vem deixando
de ser usada, uma vez que a medida da circunferência da cintura tem demonstrado
uma correlação mais fidedigna.
. • Circunferência da panturrilha: A medida deverá ser realizada na perna
esquerda, com uma fita métrica inelástica, na sua parte mais protuberante, com o
paciente com a perna dobrada formando um angulo de 90 graus com o joelho. De
acordo com a OMS, a circunferência da panturrilha é aquela que fornece a medida
mais sensível da massa muscular nos idosos. Esta medida indica alterações na
massa magra que ocorrem com a idade e com o decréscimo na atividade física. É
particularmente recomendada na avaliação nutricional de pacientes acamados.
Dobras cutâneas As dobras cutâneas são medidas utilizando um aparelho
denominado adipômetro, paquímetro ou plicômetro.
Para a medida correta das dobras cutâneas é importante levar em
consideração:
A técnica de medida segue os seguintes passos: 1. Identificar e marcar o
local a ser examinado; 2. Segurar a prega formada pela pele e pelo tecido adiposo
com os dedos polegar e indicador da mão esquerda a 1 cm do ponto marcado; 3.
Pinçar a prega com o calibrador exatamente no local marcado; 4. Manter a prega
entre os dois dedos até o término da aferição. 5. A leitura deve ser realizada no
milímetro mais próximo, em cerca de 2-3 segundos. 6. Repetir o procedimento três
vezes, utilizando o valor médio das medidas.
• Prega cutânea tricipital: A medida é realizada do lado posterior do braço
não dominante, no ponto médio entre a projeção lateral do processo acrômio da
escápula e a margem inferior do olécrano da ulna, com o braço flexionado a 90°,
com o braço relaxado ao lado do corpo, com a palma da mão voltada para frente.
Dentre todas as pregas cutâneas, esta é a que possui maior correlação com o
estado nutricional. • Prega cutânea bicipital: é realizada na mesma projeção da
prega cutânea triciptal, porém na parte anterior do braço. • Prega cutânea
subescapular: O sítio está localizados a 1cm abaixo do ângulo inferior da escápula.
12

O eixo longo da prega cutânea fica no ângulo de 45°, direcionado para baixo e para
o lado direito. Os braços devem ficar relaxados ao longo do corpo. Pinçar a PC com
os dedos polegar e indicados e, manter até o término da aferição. • Prega cutânea
supra-ilíaca: Medida logo acima da crista ilíaca, na linha axilar média. O eixo longo
segue diagonalmente as linhas de fissura natural da pele. O paciente deve ser
avaliado em pé, ereto, com os pés juntos e os braços inclinados para o lado. O
avaliador deve pinçar a PC com os dedos 1cm anterior à linha axilar média

3.5. Necessidades Nutricionais


 TMB (mulher): 14,818 X P + 486,6 = 1716 Kcal/dia
 VET: 2677 Kcal/dia (- 600kcal)= 2.077 kcal
 Recomendação hídrica: 2.905 ml
 Fibras: 25g
 Cálcio: 1000mg
 Ferro: 5,9– 40 mg
 Sódio: 2 g
 Colesterol Total: < 300mg/dia
 Vitamina A: 500 - 3000µg

3.6. Distribuição dos nutrientes


 48%de carboidrato - Normoglicídica
 25% de proteína - Normoproteíca
 27% de lipídio - Normolipídica.

3.7. Conduta Nutricional


Orientar o paciente quanto a uma dieta equilibrada de acordo com suas
necessidades nutricionais para redução de peso e percentual de gordura para
melhor qualidade de vida. Tendo como base uma dieta Hipocalórica, Normoglicídica,
Normoproteíca, Normolipídica.
Para o planejamento alimentar levou-se em consideração as Diretrizes
Brasileiras de Obesidade, em que as dietas são calculadas para promover um déficit
de 500 a 1.000 kcal/dia, com um mínimo de 1.000 a 1.200 kcal/d para as mulheres.
13
11

3.8. Cardápio Sugerido

Refeição Horário Quantidade Kcal PTN CHO LÍP FIB Fe Ca (mg) Na Vita A Colesterol
(mg) (mg) total

Desjejum 07:30h
Café 1xicara 0,26 175,20 72 46,20 NA
128,00 5,22 17,28 4,26 *
c/leite 200ml
Pão 2 fatia pão 3,0 132 506 NA NA
25,3 9,4 49,9 3,7 6,9
integral integral
2 Colh Sop 0,018 5,98 0,58 NA NA
Tucumã 34,06 0,273 3,44 2,483 1,65
CH
Colação 10:00h
Banana prata 1 pequena 30 0,39 6,84 0,09 2,00 0,60 4,50 Tr NA NA

100g 41 3,8 5,8 0,3 * Tr 157 60 * 3


Iogurte desnatado
AVEIA 2 Col S CH
104 4,3 17 2,2 2,9 1,32 14,4 1,5 NA
Almoço 13:00h
Salada:
1 porção
Alface 11 1,3g 1,7 0,2g 1,8 0,4 38 3 NA NA
100g
crespa
Azeite NA
15 g 132,5 * * 15 NA
oliva
4 COL S
Cenoura CH
21,6 0,52g 4,64g 0,2 3,2 0,2 17,76 3 NA NA
ralada RALADA
12

4 COL S CH
Beterraba
PICADA 35,2 0,8g 7,84g 0,08g 3,4 0,3 21,6 0,8 NA NA
ralada
80g

Refeição Horário Quantidade Kcal PTN CHO LÍP FIB Fe(mg) Ca (mg) Na(mg) Vita A Colesterol
total
Filé de
Pedaço
peito de
Pequeno 218,4 32,76g * 9,72g * 3,6 14,40 64,28 14,40 78,97
frango
180g
assado
Feijão 1 concha p
76 4,8g 13,6g 0,5g 8.5
Carioca 100g 1,3 27 2 NA NA
Arroz
4 Col S CH 205,6 3,88g 36,7 4,76 2,68
integral 0,96 12,4 0,8 NA NA
Lanche 16:00 hs
1 Fatias Peq 0,15 9 Tr 2,5 NA
Abacaxi 24 0,45 6,15 0,05 0,5
(50g)
Castanha 0,1 7,88 0,05 NA
1 Unidade 35 0,78 0,8 3,4 0,4
do Pará
Jantar 19:00h
2ovoscozido
Ovo s
146 32g 0,3 2,25g * 1,5 49 146 32 196
cozido unidades
100g
Salada:
37 1,28 2,02 2,95 1,9 4,7 21,1 2 NA NA
1 colher de
Linhaça
S CH
13

6 Col S CH
Pepino Picado 36,78 1,56g 7,32g * 2,2
0,2 21,6 Tr NA NA
(216g)
4 Col S CH
Tomate 28,8 0,96g 5,52g 0,36g 1.2
(120G) 2,4 4,2 2 NA NA
Suco de 0,08 3,8 * * *
1copo
Acerola 52 0,09 12,88 0,08
200mL
c/aç

Refeição Horário Quantidade Kcal PTN C HO LÍP FIB Fe Ca Na Vita Colestero


(mg) (mg) (mg) A l total

NA NA
CEIA
0,1 2,28 99,48
Torrada 22 hs 2 fatias 45,24 1,26 7,64 0,3 3,4
caseira

Chá de 1xicará
1 * 0.8 * * 0,08 2 1 20 -
camomila 200ml
21,27 741,1 964,49 115,1 277,97
TOTAL kcal 1468,8 105,8 208,17 52,88 42,63

25% PTN - Normoprotéica kcal 423,2 832,68 475,2


48% CHO- Normoglicídica
27% LIP- Normolipídica KCAL 1731,8
15

3.9. Orientações Nutricionais Gerais

Paciente Obeso e com Refluxo


Respeitar as leis de : MODERAÇÃO
EQUILIBRIO
VARIEDADE

4. CONCLUSÃO

O atendimento nutricional na Clínica de Nutrição da Estácio, possibilitou o


desenvolvimento de metodologias e teorias adquiridas em sala de aula, necessárias
para uma boa atuação no mercado de trabalho, a fim de orientar e disseminar o
conhecimento a cerca de uma alimentação saudável e o incentivo à prática de
atividade física para uma qualidade de vida nas diversas fases da vida.
Com base no caso clínico, pode-se observar ainda,que, aparentemente, um
indivíduo atende aos parâmetros nutricionais e físicos saudáveis, mas ao analisar o
Recordatório de 24 hs, e avaliar as dobras cutâneas da paciente, identificou-se um
risco nutricional e obesidade, o que pode ser o ápice para doenças
cardiovasculares, caso a paciente não insira os novos hábitos alimentares
saudáveis, levando em consideração a sua situação socioeconômica.
16

REFERÊNCIAS

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peso em adultos, Belém, Pará, 2005. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v.91, n.2,
p.110-18, 2008. Disponível: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-
782X2008001400007&script=sci_arttext Acesso: 19 de abril de 2018
COSNTANZI, C.B., et al. Fatores associados a níveis pressóricos elevados
em escolares de uma cidade de porte médio do Sul do Brasil. Jornal Brasileiro de
Pediatria, v.85, n.4, p.535-40, 2009. Disponível: http://www.scielo.br/scielo. php?
pid=S0021-75572009000400011&script=sci_arttext Acesso: 20 de abril de 2018

McARDLE, et al.. Nutrição, controle de peso e exercício. 3 ed. Rio de Janeiro :


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NAHÁS, M.V. Obesidade, controle de peso e atividade física. Londrina :


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NEBEL, O.T.; FORNES, M.F. & CASTELL, D.O. — Symptomatic
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ANEXOS

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