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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CAMPUS SOBRAL

RELATÓRIO I

DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO, MEDIDAS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PROFESSOR: YURY PONTES

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Francisco Reginaldo Costa Dias

Marcos Adriano de Araújo

Samuel Pereira do Nascimento Lima

Sobral / CE

Setembro / 2016
UFC – Campus Sobral

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4

2. OBJETIVOS ................................................................................................ 6

3. MATERIAL UTILIZADO .............................................................................. 7

4. PROCEDIMENTO OPERACIONAL ............................................................ 8

4.1. Medição da tensão nos bornes da bancada .......................................... 8

4.2. Análise de tensão no transformador 220V – 110V ................................ 9

4.3. Associação de circuitos compostos de lâmpadas ............................... 10

4.4. Utilização do Varivolt ........................................................................... 12

4.5. Medição de potência ativa ................................................................... 13

5. SIMULAÇÃO ............................................................................................. 15

6. CONCLUSÃO ............................................................................................ 19

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 20

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Relatório I – Instrumentação, Medidas e Instalações Elétricas
Professor: Yury Pontes
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LISTA DE FIGURAS

Figura 4.1. Bornes da bancada 8


Figura 4.2. Bornes do transformador 9
Figura 4.3. Circuito para análise da corrente 10
Figura 4.4. Circuito em série 11
Figura 4.5. Circuito em paralelo 11
Figura 4.6. Circuito série-paralelo 11
Figura 4.7. Circuito para análise dos terminais do varivolt 13
Figura 4.8. Circuito para conferir sua potência ativa com o wattímetro 14
Figura 5.1. Transformador usado na prática 15
Figura 5.2. Amperímetro de 0,5A 16
Figura 5.3. Banco de resistores 16
Figura 5.4. Circuito montado 17
Figura 5.5. Varivolt 17
Figura 5.6. Amperímetro e wattímetro 18

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Comparativo de valores mensurados e previstos dos bornes


da bancada 7

Tabela 2. Valores medidos e previstos dos bornes da bancada 9

Tabela 3. Valor de corrente mensurado no amperímetro 9

Tabela 4. Valores medidos para o circuito em série 12

Tabela 5. Valores medidos para o circuito em paralelo 12

Tabela 5. Valores medidos para o circuito série-paralelo 12

Tabela 7. Valores medidos para a análise com varivolt 13

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1. INTRODUÇÃO

A potência ativa, também chamada de potência média, é expressa em


watt (W), representa a potência transformada em calor ou trabalho. O
wattímetro é o instrumento utilizado para realizar a medição de potência ativa
ou potência média em circuitos elétricos. Ele mede uma grandeza relacionada
a outras duas grandezas elétricas, que é a tensão e a corrente, sendo baseado
na ação múltipla de dois campos magnéticos criados por duas bobinas, pelas
quais circula corrente elétrica.

Neste tipo de sistema a potência é constante, diferentemente do sistema


monofásico, que é pulsante, o que torna o trifásico mais fácil de ser trabalhado.

Trabalhar com corrente alternada está ligado também com o


funcionamento do transformador, que seria um dispositivo que serve para
transmitir energia ou potência elétrica de um circuito para outro transformando
tensões ou correntes. Ele funciona a partir do principio do eletromagnetismo da
Lei de Lenz, que diz que corrente elétrica é criada em um circuito uma vez que
este é submetido a um campo magnético variável e é por essa variação no
fluxo magnético que os transformadores somente funcionam com CA, em seu
interior existem duas bobinas separadas sem contato físico justamente para a
indução da corrente.

Outro equipamento muito importante onde vale ser comentado é o


varivolt, que é muito empregado em testes e ensaios de equipamentos,
circuitos ou componentes eletroeletrônicos, quando se deseja verificar o
comportamento destes com variações da tensão da rede de energia fornecida.

Basicamente, é uma fonte de tensão regulada onde seu funcionamento


é a partir de uma bobina conectada fisicamente a um reostato com a finalidade
de regular a alimentação.

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2. OBJETIVOS

Obter valores eficazes medidos e sua comparação com os valores


calculados e familiarizar-se com instrumentação para tensões alternadas. O
uso da grandeza potência ativa foi um auxílio para o entendimento dos
conceitos apresentados em sala de aula.

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3. MATERIAL UTILIZADO

 Multímetro digital com ponteiras medidoras


 Transformador
 Bornes inseridos na bancada
 Varivolt
 Amperímetros
 Wattímetro
 Cabos

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4. PROCEDIMENTO OPERACIONAL

4.1. Medição da tensão nos bornes da bancada

Através da utilização de um multímetro, realizou-se a medição da tensão


da saída trifásica da bancada do laboratório como representado pela figura 1.1
tendo o intuito de analisar a tensão entre todos os bornes da bancada (fase A,
B e C, e neutro), de modo a verificar o valor RMS e comparar com resultados
previstos na teoria.

Figura 4.1. Bornes da bancada

Através de algumas medidas de segurança, sob a supervisão de um dos


orientadores da prática, a bancada foi energizada e através do multímetro foi
medido a tensão dos bornes da bancada, obtendo os valores RMS seguintes
conforme apresentados na tabela 1 juntamente com os valores previstos e erro
percentual de cada medida.

Valores de tensão (em Volts)


Bornes Medido Previsto Erro (%)
Neutro - Fase A 210,9 220 4,14
Neutro - Fase B 214,7 220 2,41
Neutro - Fase C 211,7 220 3,77
Fase A - Fase B 368,5 380 3,03
Fase A - Fase C 365,1 380 3,92
Fase B - Fase C 367,6 380 3,26

Tabela 1: Comparativo de valores mensurados e previstos dos bornes da bancada

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Analisando a tabela, pode-se averiguar uma taxa de erro médio de


3,52% para menos, ainda dentro do limite tolerável para a imprecisão dos
equipamentos. Pode-se levar em conta também que o sinal de onda de tensão
mensurado não é puramente senoidal possuindo harmônicos.

4.2. Análise de tensão no transformador 220V – 110V

Realizado a primeira etapa do procedimento, através do roteiro da


prática, desejava-se mensurar a tensão de saída nos bornes secundários do
transformador representado pela figura 2 utilizando um voltímetro. A figura 2
representa o esquema dos bornes primário (Bp) e secundário (Bs) do
transformador.

Figura 4.2. Bornes do transformador

Para tanto, necessitava utilizar uma fase qualquer (A, B ou C) da


bancada e o neutro de modo a obter um sinal 220 Volts RMS, para isto, foi
escolhida a fase A e o neutro da banca de teste, estes foram conectados com
os bornes primários do transformador.

Assim, através do equipamento multímetro, mediu-se o valor de saída


nos bornes secundários do transformador (monofásico 220 V-110 V), onde foi
obtida uma taxa de erro de 5,3%.

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Bornes do transformador Tensão (em Volts)


Primário 210,9
Secundário 120,4

Tabela 2. Valores medidos e previstos dos bornes da bancada

Através deste, o transformador foi desconectado e submetido ao teste


de continuidade entre os terminais dos seus rolamentos primário e secundário.
Com isso, foi observado a não continuidade através do teste realizado, um
resultado esperado já que o transformador possui bobinas separadas.

4.3. Associação de circuitos compostos de lâmpadas

Realizado a análise do transformador 220V-110V, desejava-se a seguir


montar o circuito representado pela Figura 4.3 e medir o valor da corrente
utilizando o multímetro assim como também, através de um amperímetro
analógico disponibilizado pelo laboratório.

Figura 4.3. Circuito para análise da corrente

Para a implementação do circuito, foi utilizado uma lâmpada


incandescente de valor nominal 60W-220V, e, através da utilização do
amperímetro analógico foi mensurado o valor de corrente do circuito.

Equipamento Corrente (em Ampères)


Amperímetro do painel A 0,27

Tabela 3. Valor de corrente mensurado no amperímetro

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Através do valor obtido, pode-se calcular um resultado de profundo


interesse, a resistência interna da lâmpada. Logo, pela aplicação da Lei de
Ohm temos que Rin = 814,8 Ω.

Após a realização dessa etapa do procedimento, foram implementados


sequencialmente os seguintes circuitos representados pelas seguintes figuras:

Figura 4.4. Circuito em série

Figura 4.5. Circuito em paralelo

Figura 4.6. Circuito série-paralelo

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Para tal implementação foi utilizada três lâmpadas de especificação


60W-220 Volts (o mesmo modelo utilizado na etapa anterior), assim, os
circuitos acima foram implementados e alimentados com uma tensão de 220
Volts RMS, e, através da utilização dos equipamentos alicate volt-amperímetro,
amperímetro analógico e multímetro foram medidos os valores de tensão e
corrente dos circuitos. Veja as tabelas a seguir que apresentam os dados
mensurados para cada associação das lâmpadas.

Grandeza
Equipamento Medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3
Amperímetro Corrente (A) 0,122 0,122 0,122
Voltímetro Tensão (V) 37,97 38,76 38,7

Tabela 4. Valores medidos para o circuito em série

Grandeza
Equipamento Medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3
Amperímetro Corrente (A) 0,37 0,37 0,137
Voltímetro Tensão (V) 116 116 116

Tabela 5. Valores medidos para o circuito em paralelo

Grandeza
Equipamento Medida Lâmpada 1 Lâmpada 2 Lâmpada 3
Amperímetro Corrente (A) 0,13 0,13 0,13
Voltímetro Tensão (V) 77 39,5 39,5

Tabela 6. Valores medidos para o circuito série-paralelo

4.4. Utilização do Varivolt

Foi solicitada a realização de um estudo envolvendo o equipamento


varivolt no intuito de fornecer um primeiro contato com o equipamento para os
membros da bancada. Dessa forma, foi utilizado um multímetro e realizado o
teste de continuidade nos terminais.

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Com isto, obteve-se a continuidade entre os terminais do varivolt um


resultado teórico previsível, devido à existência de um contato elétrico-físico do
circuito primário com o secundário.

Realizado o teste de continuidade, utilizando um voltímetro analógico, o


equipamento varivolt foi manualmente ajustado em 60 Volts e as suas
respectivas fases foram conectadas aos bornes da bancada do laboratório.

Figura 4.7. Circuito para análise dos terminais do varivolt

Através da confecção do circuito, onde a resistência foi representada por


uma lâmpada de 60W-220V, utilizando o multímetro digital, foram medido os
valores de tensão e corrente no terminal do rolamento do varivolt.

Terminal Tensão (V) Corrente (A)


Primário 220 0,27

Tabela 7. Valores medidos para a análise com varivolt

Pelo valor obtido encontra-se a demanda de potência ativa que alimenta


o circuito.

4.5. Medição de potência ativa

No último procedimento, desejava-se implementar um circuito e analisar


a potência ativa através da utilização do equipamento wattímetro.

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Figura 4.8. Circuito para conferir sua potência ativa com o wattímetro

Com isto, o circuito foi alimentado nos borne da fase A da bancada do


laboratório obtendo-se uma tensão de 220 Volts. Com isto, foi averiguado que
o valor de potência nominal da lâmpada e o medido pelo wattímetro foram
muito próximo, 60W, e seu erro ficou o mais próximo possível do ideal.

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5. SIMULAÇÃO

O primeiro experimento contou com a medição da tensão dos bornes da


bancada, com auxílio do multímetro digital e ligando a chave de tensão foi
possível realizar a medição.

Foi pedida a montagem de um circuito e com o auxílio de um


transformador, foi possível realizar tais experimentos em ambas as tensões,
110 e 220 volts. Seus valores foram mensurados com auxílio de um multímetro
digital e confrontados com os obtidos por meio de fórmulas de tensão, corrente
e potência.

Figura 5.1. Transformador usado na prática

Na terceira prática, com o auxílio de um amperímetro e uma lâmpada de


60W-220V, foi possível medir a corrente do circuito.

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Figura 5.2. Amperímetro de 0,5A

A quarta prática foi realizada com um banco de resistores, onde foi


possível utilizá-los nos experimentos que precisavam de associações em série,
paralelo e na junção de ambas.

Figura 5.3. Banco de resistores

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Figura 5.4. Circuito montado

Nos últimos experimentos foi necessários o uso do equipamento varivolt.


Dessa forma, foi utilizado um multímetro e realizado o teste de continuidade
entre os terminais dos enrolamentos.

Utilizando um voltímetro analógico, o varivolt foi manualmente ajustado


e as suas respectivas fases foram conectadas aos bornes da bancada do
laboratório.

Figura 5.5. Varivolt

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Com auxílio de um amperímetro e um wattímetro, ambos analógicos, foi


possível verificar os valores obtidos e verificou-se que os resultados de
corrente e potência ficaram bem próximos do ideal.

Figura 5.6. Amperímetro e wattímetro

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6. CONCLUSÃO

Através do circuito que foi solicitado sua montagem, pôde-se mensurar


os valores da tensão de linha e de fase dos circuitos trifásicos obtendo valores
próximos a uma média de 211,7 Volts para tensão de fase-neutro com um erro
médio de 3,77% em relação ao valor ideal de 220 Volts. Esses erros possuem
como causa a presença de harmônicos na rede, assim como também, a
margem de precisão da medida do equipamento de teste.

Analisando também a tensão de fase obteve-se uma média de 367,6


Volts com uma taxa de erro de 3,26% se comparado ao valor ideal desta
tensão (381 Volts), erro este também causado pelos mesmos fatores da tensão
de linha analisada. Realizando um confronto com resultados teóricos obtemos
uma margem de erro pequena quando consideradas tais causas.

Na etapa de montagem dos circuitos resistivos compostos de lâmpadas


de valor nominal 60W - 220Volts, pode-se observar a distribuição das correntes
e tensões dos circuitos entre os variados tipos de associações.

Assim, através dos resultados apresentados, pode-se realizar um estudo


sobre circuitos trifásicos e continuidade entre os terminais primário e
secundário do transformador e do varivolt de modo a verificar
experimentalmente estas questões.

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JOHNSON, D.E., HILBURN, J. L., JOHNSON, J.R., Fundamentos de Análise de Circuitos


Elétricos, PHB, 4ª edição, 2000.

SAIDIKU O.N. ALEXANDER CK. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 5 ed Porto Alegre:


AMGH, 2013

NEWTON C BRAGA, Construa um Variac. Disponível em:


http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/54-dicas/931-construa-um-variac.html.
Acesso em 11 de setembro de 2016.

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