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Introdução

Cementação é um dos tratamentos térmicos de aço mais comumente


realizados. Aproximadamente há três mil anos, o processo já era realizado
preparando as partes de ferro forjado com baixo teor de carbono no carvão e,
em seguida, elevando a temperatura da embalagem para o calor intenso por
várias horas. Então o carvão era despejado na água para esfriá-lo. A superfície
ficou muito dura, enquanto o interior ou "núcleo" da peça reteve a tenacidade do
aço de baixo carbono. A engenharia de superfícies de componentes para
melhorar a vida útil e o desempenho de peças usadas em automóveis e
engenharia aeroespacial é uma área ativa de pesquisa. Tratamentos de
engenharia de superfície térmicos, mecânicos, termomecânicos adequados
produzirão extensos rearranjos de átomos em metais e ligas e uma variação
marcada correspondente em propriedades físicas, químicas e mecânicas. Entre
os mais importantes desses tratamentos estão os processos de tratamento
térmico, como a têmpera, o recozimento, e a cementação.

Componentes de automóveis, tais como cremalheira e pinhão,


engrenagens, eixos e eixos do balancim da válvula da árvore de cames, que
exigem alta resistência à fadiga, são normalmente endurecidos por cementação.
Os fornos de cementação são a gás ou aquecidos eletricamente. A temperatura
de cementação varia de 870 a 940 ºC. A atmosfera de gás para cementação é
produzida a partir de hidrocarbonetos líquidos ou gasosos, como propano,
butano ou metano. O estudo de parâmetros de processo em metais durante o
tratamento térmico tem sido de considerável interesse por alguns anos, mas tem
havido relativamente pouco trabalho em variáveis de processo durante o
processo de endurecimento da superfície, já que controlar parâmetros na
cementação é um problema complexo. Os principais parâmetros que influenciam
esse processo são o tempo de retenção, a temperatura de cementação, o
potencial de carbono e o tempo de resfriamento do óleo. Este trabalho tem como
foco os efeitos da temperatura de cementação e sua influência nas propriedades
mecânicas do aço carbono cementado em caixa (cementação sólida). Esse
método possui o mecanismo representado pelas reações a seguir:

C + 𝑂2 → C𝑂2 [1]

C𝑂2 + C → 2 CO [2]

Fe + 2 CO → 𝐹𝑒(𝑐) + C𝑂2 [3]

BaC𝑂3 → BaO + C𝑂2 [4]

Em [1], o carbono reage com o oxigênio presente no carvão utilizado


(ocorre em torno dos 900 °C; posteriormente o C𝑂2 reage com o carbono
incandescente [2]; assim, o monóxido de carbono formado reage com o ferro do
aço, adicionando carbono a ele e dando origem a mais dióxido de carbono [3]; a
reação [4] mostra a adição de um ativador (Carbonato de Bário), o que a
aumenta a velocidade do fornecimento de CO, consequentemente aumentando
o número de ciclos no processo de cementação da peça em questão.

Procedimento Experimental

Foi utilizado uma amostra paralelepipédica de um aço de baixo carbono.


Uma das faces foi submetida à cementação sólida, enquanto as outras não, para
fim de comparação entre as durezas do mesmo aço antes e a após o tratamento
térmico.

Depois do processo e do resfriamento, foi medida, por meio do durômetro,


a dureza Vickers de cada uma delas. Para a realização dessa medição, foi
colocada na máquina uma carga de 20 kgf. O durômetro deixa uma marca
poligonal na amostra e foram mensuradas as diagonais deste polígono.
Efetuando a média dessas diagonais, foi lido, em uma tabela normatizada de
dureza Vickers, o valor da dureza referente à medida. Este processo foi repetido
por três vezes para que fosse obtida uma dureza média para as diferentes faces
(área cementada e área não cementada). Posteriormente, os resultados foram
anotados e discutidos (próxima seção).

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