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Identificação de Necessidades dos Usuários


e Requisitos de IHC
Cenários

INF1403 – Introdução a IHC

INF1403 – Introdução a IHC


© Profa. Luciana Salgado
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Projeto de Curso
Curso:: tarefa para aula de hoje
1. Definição dos Grupos de Trabalho.
1. Quem são?
2. Definição do website.
3. Levantamento Informal de questões interessantes a explorar no
trabalho
1. Exemplos de temas e questões levantadas

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Necessidades, Expectativas, Valores,


Cultura, Práticas Sociais: o Perfil do Usuário

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Relembrando …

Interação Humano-
Computador
Processo de comunicação que
envolve um ciclo contínuo de
interpretação e ação entre
usuários e sistemas
interativos.

• Atividades básicas do design de interação:


1. Identificar necessidades e estabelecer requisitos.
2. Desenvolver designs alternativos.
3. Construir versões interativas (avaliáveis, mesmo que como esboço ou
maquete) dos designs.
4. Avaliar as alternativas.

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Modelo do Ciclo de Vida Simples para IHC
Identificar
necessidades/ Como identificar?
estabelecer Como representar?
requisitos

(Re)Design
Avaliar

Construir
versões
interativas

Produto final
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Recapitulando a meta-
meta-mensagem do designer
• Segundo a Engenharia Semiótica
Semiótica,, a interface – que representa o
designer em tempo de interação – comunica para os usuários uma
mensagem elaborada
elaborada,, cujo conteúdo pode ser resumido comocomo::
Esta parte
depende de
“Eis a minha visão de quem você é, estudos para
o que aprendi que você deseja ou precisa fazer,
fazer, CONHECER OS
USUÁRIOS.
de que formas preferenciais e por quê
quê..
Este é o sistema que conseqüentemente elaborei para
você,,
você
e esta é a forma como você pode ou deve usáusá-
-lo para
realizar um conjunto de objetivos que se enquadram
nesta visão
visão."
."

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Conhecer os usuários...
• Que dados coletar?
• De quem coletar dados?
• Como coletar dados de usuários?

Essa é a minha visão de quem você é.....

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Começando a descobrir:
descobrir: que dados coletar?
coletar?
O que é importante saber sobre o usuário
usuário?
?

• Esta pergunta ‘não tem fim’.


fim’. Mas
Mas,, obviamente temos de delimitar o
seu escopo
escopo.. O que é importante saber sobre o usuário?
usuário?

• Queremos saber do usuário tudo e somente aquilo que tem a ver


com o uso que ele fará da tecnologia
tecnologia::
– sua propensão a aceitar ou rejeitar a tecnologia,
tecnologia,
– as conseqüências que a tecnologia pode trazer para a sua vida
profissional e pessoa,
pessoa, el
– sua experiência objetiva e subjetiva ao interagir com a tecnologia

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Começando a descobrir:
descobrir: que dados coletar?
coletar?
O que é importante saber sobre o usuário
usuário?
?

• Não queremos (e não temos o direito de querer)


querer) saber detalhes
da vida pessoal dos usuários que não têm nada a ver com a
nossa concepção de tecnologia
tecnologia..
– Por exemplo
exemplo,, raramente nos interessa saber se o usuário é do sexo
masculino ou feminino (tendo em vista que pouquíssimas interfaces são
customizada para diferenciar o gênero do usuário usuário).
).
– Definitivamente não nos interessa saber o número de documentos e
contas pessoais dos usuários.
usuários.
– Raramente se justifica tentarmos descobrir quais as preferências
políticas e religiosas de um usuário.
usuário.
Designer de
sistema não tem
salvo-conduto
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bisbilhoteiro.
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Dois erros comuns no levantamento de perfil de


usuários
1. Indagar aos usuários dados que não têm a menor influência sobre
o design da tecnologia. Por exemplo:
• Idade: quando a tecnologia não diferencia a interação para usuários
de faixas etárias distintas.
• Nome: NUNCA se justifica registrar o nome de usuários entrevistados
em etapas de estudos de usuários.
2. Indagar aos usuários dados que IMPORTAM, mas não fazer nada
com eles. Por exemplo:
• Familiaridade com outras tecnologias: descobrir que todos os
usuários não têm familiaridade com aplicações de software livre, mas
todos usam telefones celulares, e projetar uma interface seguindo
padrões adotados pela comunidade de desenvolvedores de software
livre que nada têm a ver com interfaces para celulares.

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Todo projeto de tecnologia tem de começar por


entender os usuários
Os designers não devem fazer estudos ‘para confirmar
confirmar’’ o que já
(acham queque)) sabem
sabem...
...
... mas
mas,, para simplesmente saber ((mais
mais sobre
sobre)) quem são as
pessoas a quem pretendem beneficiar
beneficiar..

• Estudos com usuários costumam apontar muito mais para AS


DIFERENÇAS do que para AS SEMELHANÇAS entre os usuários
usuários..
– Todo designer de tecnologia deve preparar-
preparar-se para lidar com a
diversidade..
diversidade
– Exemplos

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Começando a descobrir
descobrir:: de quem coletar
coletar??
• O próprio olhar

– Perguntar para as próprias pessoas

• O olhar do outro

– Perguntar para quem tem contato ou interação com estas pessoas

– Observar as pessoas na situação

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Técnicas para estudar usuários – visão geral


• Entrevistas
– Coletar informações detalhadas e profundas de usuários individuais.
• Permite coletar muitas informações dos usuários individualmente.
• Flexível
• Questionários
– Coletar rapidamente dados (principalmente quantitativos) de muitos
usuários.
• Permite coletar informações de muitos usuários
• Pode ser rápido e fácil analisar os dados
• barato
• Grupos de Foco
– Avaliar atitudes, opiniões e impressões dos usuários
• Permite coletar informações de muitos usuários simultaneamente
• Estudos de Campo INF1403 – Introdução a IHC
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– Entender usuários, seu ambiente e suas tarefas em contexto.
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Técnicas para estudar os usuários (1)


• Entrevistas e Questionários
– Presenciais ou mediados por tecnologia (por exemplo
exemplo:: telefone
telefone,, chat
chat,,
correio eletrônico
eletrônico,, formulários na web
web))
– Entrevistas
• Fechadas (com perguntas com seqüência e teor pré-pré-estabelecidos
estabelecidos),
),
• abertas (onde ordem e teor das perguntas podem ser adaptadas durante a
entrevista),
entrevista ), ou
• semi
semi--abertas (com parte aberta e parte fechada)
fechada)
– Questionários
• Com respostas abertas (o respondente pode escrever o que quiser),
quiser),
fechadas (o respondente tem de escolher uma das respostas previamente
estabelecidas)) ou semi-
estabelecidas semi-abertas (o respondente marca uma opção pré-
pré-
estabelecida,, mas pode escrever um texto explicando ou esclarecendo sua
estabelecida
resposta).
resposta ).
– Pecado capital e evitar sempre:
sempre: INDUZIR RESPOSTAS dos
participantes..
participantes INF1403 – Introdução a IHC
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Exemplos: Técnicas para colher a ““fala


Exemplos: fala”” das
pessoas
• Entrevistas abertas
– Perguntas que deixam AMPLA margem de resposta para o
entrevistado, sem induzir respostas presumidas pelo entrevistador. Veja
a diferença entre:
“Você acha que o Chrome é melhor do que o Firefox?”
(parte da premissa de que alguém acha que o Chrome é melhor)
 “Como você compara os navegadores Chrome e Firefox?”
(não presume que qualquer um dos dois seja melhor que o outro)

• Questionários fechados
− Perguntas que deixam margem CONTROLADA de variação nas
respostas. Veja o exemplo:
Você acha que o Chrome e o Firefox:
(a) São igualmente bons (b) São igualmente ruins
(c) São tão bons um quanto o outro (d) Diferem porque o Chrome é melhor
(e) Diferem porque o Firefox é melhor
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Perguntar para as próprias pessoas


Como perguntar e o que perguntar
Questões de ética & polidez
• NUNCA fazer perguntas que “invadem a privacidade” do entrevistado.
• NUNCA colocar o entrevistado em situação constrangedora (ao falar de si
ou de terceiros).
• NUNCA discutir com o entrevistado, confrontá-lo ou desafiá-lo, mesmo
diante de evidências claras de que ele caiu em contradição (explorar a
contradição como indicador de que há mais significados a serem
explorados).
• SEMPRE tratar o entrevistado com a máxima polidez e respeiro; lembrar de
que ele está fazendo um FAVOR ao entrevistador; não tem qualquer
obrigação de colaborar.
• SEMPRE interromper ou encerrar a entrevista ao sinal de irritação,
impaciência, nervosismo, constrangimento, ou qualquer outro tipo de
desconforto evidenciado pelo entrevistado.

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A escala de Lickert
• Métrica para avaliar o posicionamento do respondente em relação a
uma afirmação proposta (muito usada em surveys, pesquisas de
opinião).
– Exemplo
O Chrome e o Firefox são navegadores muito parecidos entre si.
[1] Concordo totalmente
[2] Concordo quase totalmente
[3] Corcordo e discordo
[4] Discordo quase totalmente
[5] Discordo totalmente

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O Survey Monkey – Tecnologia free para questionários


online

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Técnicas para estudar os usuários (2)


Focus Groups ((Grupos
Grupos de Foco
Foco))
– Reunir grupos de usuários para ter uma conversa focada sobre
questões relativas à tecnologia.
tecnologia.
• Experiência do SERG no projeto ICDL-
ICDL-Brasil
– Preparação da Entrevista
» Identificação de Participantes
» Roteiro das discussões
» Elaboração de termo de consentimento
» Preparação das gravações (áudio/
áudio/vídeo)
vídeo)
– Análise de resultados
» Múltiplas sessões assistindo à gravação da reunião
» Transcrição das falas dos participantes (opcional)
opcional)
– A pessoa que conduz a conversa tem de saber ‘entreter
‘entreter’’ um
grupo (não pode ser uma pessoa tímida,
tímida, insegura
insegura,, sem
capacidade de interessar um grupo
grupo).
).
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Cena de focus group no SERG


pesquisadora
Anonimato e Privacidade
– Preservação da identidade /
imagem dos participantes
• Só os pesquisadores têm
acesso à identidade dos
participantes e não podem
divulgá--la sob hipótese
divulgá
nenhuma.
– Ninguém é OBRIGADO a
falar sobre dados que acha
‘pessoais e particulares’; os
pesquisadores sempre
devem evitar perguntas
pessoais.

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participantes
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Técnicas para colher a ação das pessoas


• Usadas em estudos etnográficos
– Anotações do observador
– Fotos e vídeos

Em situações de laboratório (artificiais, controladas)

Em campo (naturais, livres)

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O que nos diz o olhar “do outro”


• O que as pessoas “dizem que fazem” não necessariamente
coincide com o que podemos observar que elas fazem.

– Elas podem ter consciência da contradição em alguns casos, mas na


maioria das vezes não têm.

– A contradição é importante! Na realidade, tanto o que elas dizem que


fazem, quanto o que realmente fazem, é significativo e deve ser levado
em consideração. Por quê?

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Observação de usuários
• Usando outras tecnologias
– Em atividades livres ou induzidas pelos pesquisadores
• As tecnologias têm de ter alguma relação clara com aquela que se pretende
projetar e desenvolver.
• Usando protótipos/versões anteriores da tecnologia
– Em atividades livres ou induzidas pelos pesquisadores
• Quando se trata de protótipos, eles podem ser de alta ou baixa fidelidade:
alta fidelidade é quando se assemelham muito ao estado final da tecnologia
acabada; baixa finalidade é quando se trabalha com ‘simulacros’ da
tecnologia usando-
usando-se outros materiais (por exemplo maquetes, slides,
folhas de papel ou cartolina, etc.).
• Observações ‘em campo’ podem ser muito difíceis
– O caso mais claro é o que envolve tecnologias móveis
• Celulares, iPods, etc.

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Observando usuários em campo


Atenção ao que é preciso fazer para
registrar o que o usuário está experimentando!
Fonte: http://www.jvrb.org/3.2006/grapp2006specialissue/777

Mas, a observação em ‘ambiente natural’


nem sempre é difícil.
Fonte: http://www.davidthedesigner.com/davidthedesigner/2008/03/index.html

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TRIANGULAÇÃO
• Técnica de contraste entre diferentes fontes, perspectivas ou
circunstâncias de coleta de dados referentes ao mesmo fenômeno.

– Apesar do nome evocar o número ‘3’, a triangulação não é


necessariamente uma relação entre 3 pontos: o fenômeno (ou fato);
um primeiro conjunto de evidências coletadas; e um segundo
conjunto de evidências coletadas.

– Se houver mais conjuntos, a “triangulação” pode ficar ainda mais rica


e melhor.

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Processo de preparação de coleta de dados


• Definir o objetivo claro da coleta:
O que se quer saber? Por quê?

• Definir ou elaborar o método de coleta:


Observação da ação situada? Relato do próprio? Relato dos demais?
Outro?

• Definir ou elaborar a técnica de coleta:


Entrevista (aberta/fechada)? Presencial, síncrona?
Questionário (impresso/eletrônico)?
Gravação (vídeo/áudio) / registro estático (foto)?
Outra?

• Realizar teste-piloto do método+instrumento e refiná-lo até ficar bom.

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Cenários – histórias para ‘se ligar’ com o usuário

• A técnica de ‘cenários’ é muito usada em IHC para estimular a


imaginação de designers e usuários a respeito de aspectos
possíveis e relevantes do uso da tecnologia.
– Cenários são narrativas fictícias,
fictícias, mas plausíveis, ricas em contexto
interesse, com pesonagens realistas,
e interesse, realistas, com os quais participantes de
sessões de estudo sobre a experiência dos usuários podem se
dificuldade.
identificar sem dificuldade.
– Cenários contêm uma forte provocação para a ação (ou reflexão
sobre ela) e são normalmente apresentados por escrito aos
participantes de uma sessão de estudo.

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Cenários: Por quê?
• flexíveis
• representação provisória
• focam as conseqüências para usabilidade de propostas de
design específicas
• o uso do sistema em detalhes
• linguagem natural,
natural, compreensível por todos os stakeholders
• provocam discussões e perguntas do tipo “e se”

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© Profa. Luciana Salgado
Rosson & Carroll.
© Departamento 2002
de Informática, 2008 28
Cenário

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© Profa. Luciana Salgado
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© Profa. Luciana Salgado
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© Profa. Luciana Salgado
Elementos de Cenários

atores
planos
contexto
ações
eventos
avaliação
objetivos
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© Profa. Luciana Salgado
Rosson & Carroll
© Departamento 2002 2008
de Informática, 32
Elementos de Cenários
• Contexto
– Detalhes circunstanciais que motivam ou explicam objetivos, ações e
reações dos atores do cenário
• Evento
– Ação ou reação externa produzida pelo computador ou outras
caracterísitcas do ambiente
– Podem estar ocultadas dos atores, mas serem relevantes para o
cenário
• Avaliação
– Atividade mental voltada para interpretar caracterísiticas de uma
situação

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Elementos de Cenários
• Ação
– Comportamento observável
• Atores
– Pessoas que interagem com o computador ou com o contexto
– A descrição de um ator no cenário deve incluir as características
pessoais que forem relevantes ao cenário
• Objetivos
– Efeitos na situação que motivam as ações que os atores realizam
• Plano
– Atividade mental voltada para converter um objetivo em comportamento

INF1403 – Introdução a IHC


© Profa. Luciana Salgado
Cenários: dois “tipos”
• para análise do problema
– Quem são os usuários?
usuários?
– O que eles fazem?
fazem?
– Como?
– Que problemas enfrentam?
enfrentam?

• para projeto
– Como eu, designer, vou apoiar os usuários?
– Como o sistema que estou projetando vai se encaixar no ambiente de
uso?

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Exemplo concreto

ator contexto
João Pedro estava às vésperas de fazer a prova de Física IV na faculdade
faculdade,, e a
matéria da prova eram vários capítulos do livro do Halliday.
Halliday. Sempre atarefado
extraevento
com suas atividades extra- curso, João Pedro acabou nãoobjetivo
-curso, comprando o livro do
Halliday e agora chegavaplano
a hora da prova e ele precisava estudar
estudar.. Sua única
Bibliotecaações
chance era pegar o livro na Biblioteca.
. Ele
foi para o primeiro terminal disponível e entrou no sistema de bibliotecas da
faculdade.. Não sabia o nome do livro e, na verdade também não sabia escrever
faculdade
“Halliday
Halliday”.
”. Só ouvia o professor e os colegas falarem sempre no tal livro.
plano livro. Que
fazer?
fazer ação , resolveu fazer uma busca por autor,
? Para começar,
começar autor, digitando como nome
“Haliday
Haliday”
”. O resultado foi negativo;
negativo; nenhuma obra com aquele autor foi
encontrada.. (...)
encontrada avaliação

ator evento plano avaliação


contexto objetivo ação

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© Profa. Luciana Salgado
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37

Exemplo de um cenário útil


“Pedro está no segundo período do Bacharelado em História da
Faculdade Fonte do Saber. Ele lida com computadores e Internet
desde os 10 anos e chegou mesmo a pensar em fazer Informática.
Porém, ao conversar com um primo que faz Informática, descobriu
que as disciplinas que ele estuda são muito chatas: na realidade
entram em tipos de detalhes que ele acha insuportáveis. Mas,
Pedro gosta de programar ou de alterar programas – faz websites
para os amigos, já instalou softwares de grupo sozinho, e fez até
um curso online de PHP.
Recentemente, Pedro ouviu um amigo falar de ‘mashups’. O amigo
contou maravilhas: disse que ‘meshups’ permitem que qualquer um
com um mínimo de conhecimento desenvolva, por exemplo, sites
que mapeiam endereços de apartamentos para alugar sobre as
imagens do Google Earth! Pedro ficou logo louco para saber o que
é isto e foi para a URL que seu amigo indicou na Wikipedia.
Se você fosse Pedro, como exploraria os recursos que estão no
endereço http://en.wikipedia.org/wiki/Mashup da Wikipedia?
INF1403 – Introdução a IHC
© Profa. Luciana Salgado
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Exemplo de um cenário nada útil


“Você está interessado em conhecer sobre mashups
mashups,, uma tecnologia
que permite combinar e modificar conteúdos digitais disponíveis na
web.. Você tem conhecimentos razoáveis de informática e por isto
web
quer descobrir que tipo de coisa pode fazer com mashups
mashups..

Visite o endereço http://en.wikipedia.org/wiki/Mashup e mostre como


procederia para descobrir o que lhe interessa.”

Problemas do cenário:
– Informação paupérrima sobre quem é o personagem do cenário.
– Provavelmente o participante da sessão de estudos sobre a experiência
do usuário não vai entender o que se espera dele e vai se
desinteressar.
– Mesmo que ele faça alguma coisa, com a pobreza de dados de
contexto do cenário, é difícil analisar as motivações que o participante
teve para agir como agiu.
INF1403 – Introdução a IHC
© Profa. Luciana Salgado
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Exemplo de cenário totalmente errado


“Você está interessado em conhecer sobre mashups
mashups,, uma tecnologia
que permite combinar e modificar conteúdos digitais disponíveis na
web.. Você tem conhecimentos razoáveis de informática e por isto
web
quer descobrir que tipo de coisa pode fazer com mashups
mashups..
Você abre seu browser e vai para a página
http://en.wikipedia.org/wiki/Mashup da Wikipedia. Lá você primeiro
visita todos os links que aparece no texto, Ao visitar o link ‘Mashup
(web application hybrid)’ você o acha o mais interessante e se
detém na parte que fala de editores de mashups.
Mostre como você faria isto.”

Este cenário não serve


para muito mais do que
INF1403 – Introdução a IHC saber se o participante
© Profa. Luciana Salgado sabe ler.
Exemplo – cadastrando trabalhos e provas no SL
João, aluno de Serviço Social, está utilizando o Student Life (SL) pela primeira vez esse
período. Ele quer organizar melhor sua vida acadêmica, registrando as datas de prova e de
entrega de trabalhos das disciplinas que está cursando. Na segunda semana de aula, durante
uma palestra sobre o uso do SL, ele cadastrou no seu notebook todas as disciplinas, uma a
uma, juntamente com os dados do professor, de horários e salas de aula de cada uma, e para
cada uma cadastrou as datas de provas e trabalhos. No entanto, André, seu professor de Ética
Profissional, resolveu adiar o seu trabalho por 2 semanas, atendendo aos pedidos dos alunos
que tinham trabalhos de 2 disciplinas a serem entregues na mesma data. Ele aproveita um
intervalo entre as aulas para utilizar seu notebook e entra no SL. Logo ativa o calendário, vai até
o mês de abril para procurar o trabalho e o encontra na data em que estava cadastrado. João
seleciona o trabalho, pede para modificar seus dados e estabelece a nova data: 3 de maio de
2007. Ao voltar ao calendário, percebe que já não está mais no mês de abril, e sim maio, e
confere que o trabalho está marcado corretamente na nova data. Ainda um pouco inseguro,
João volta para o mês de abril para se certificar de que o trabalho não está mais na data antiga.

INF1403 – Introdução a IHC


© Profa. Luciana Salgado
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Cenários – Perguntas exploradas
• O que o projetista almeja descobrir
descobrir,, explorar
explorar,, verificar ou ratificar
com o cenário?

• Perguntas:
1. Para que serve o SL?
2. Qual é o perfil de usuários do SL?
3. Que tipos de informação podem ser cadastrados no SL?
4. Como cadastrar uma disciplina no SL?
5. Como se pode cadastrar informações sobre provas e trabalhos no SL?
6. Como as informações sobre provas e trabalhos estão organizadas no SL?
7. Quais são as formas de consultar uma data de prova ou entrega de trabalho no
SL?

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© Departamento de Informática, 2008 41
Exemplo – cadastrando trabalhos e provas no SL

João, aluno de Serviço Social, está utilizando o Student Life (SL) pela primeira vez esse período
[2]. Ele quer organizar melhor sua vida acadêmica, registrando as datas de prova e de entrega
de trabalhos
Qual das disciplinas
é o perfil que está
de usuários docursando [1]. Na segunda semana de aula, durante uma
palestra sobre o uso do SL,Para
SL? ele cadastrou no seu
que serve o notebook todas as disciplinas, uma a uma,
juntamente com os dados do professor,
SL?de horários e salas de aula de cada uma, e para cada
uma cadastrou as datas de provas e trabalhos [3]. No entanto, André, seu professor de Ética
Profissional, resolveu adiar o seu trabalho por 2 semanas, atendendo
Que tipos aos pedidos dos alunos
de informação
podem
que tinham trabalhos de 2 disciplinas a serem entregues naser cadastrados
mesma no um
data. Ele aproveita
SL?
intervalo entre as aulas para utilizar seu notebook e entra no SL. Logo ativa o calendário [7], vai
Quais
até o mês de abril para procurar o trabalho são asnaformas
e o encontra data em de
queconsultar uma [6,
estava cadastrado
data de prova ou entrega de trabalho
7]. João seleciona o trabalho, pede para modificar seus dados e estabelece a nova data: 3 de
[6] Como as informações sobre no provas
SL? e trabalhos estão
maio de 2007 [5]. Ao voltar ao calendário, percebe que já nãono
organizadas estáSL?
mais no mês de abril, e sim
maio, e confere que[7]
o trabalho
ComoQuaisseestá
pode
são marcado corretamente
ascadastrar
formas na nova uma
de consultar data. Ainda
data um
depouco
prova ou
informações sobre provas
inseguro, João volta para o mês de abrilentrega e
para se certificar de que ono
de trabalho trabalho
SL? não está mais na
trabalhos no SL?
data antiga.

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© Departamento de Informática, 2008 42
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Roteiro Geral do Trabalho em grupo de 3


(mínimo)
mínimo) ou 4 integrantes (máximo
máximo))
1. Escolher um website √:
• Com problemas relevantes de interação; e
• Destinado a usuários dos quais vocês possam identificar e contactar com
facilidade 2 ou 3 representantes dispostos a colaborarem com entrevistas e
testes em pelo menos duas sessões de até 45 minutos.
2. Selecionar porção crítica e avaliar o website:
• Através de técnica
técnica(s) inspeção e
(s) de inspeção;
• Através de entrevista com 2 ou 3 usuários-
usuários-colaboradores.
colaboradores.
3. Conceitualizar o Re
Re--Design:
• Re
Re--modelar Tarefa(s);
Tarefa(s);
• Re
Re--modelar Interação;
Interação; e
• Re
Re--modelar Interface.
Interface.

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Para o dia 07/maio (Vale 1,0 – do total de 3,0)


• Decisão sobre o Foco do trabalho e Cenário V.0
– Escreva um Cenário de Problema e de Interação da porção
selecionada do site escolhido para Projeto de Curso.
Curso.
– Escreva a primeira versão do Cenário (Cenário V.0)
• Primeira revisão do cenário
– Entreviste 2 ou 3 potenciais usuários do sistema para conhecer melhor
seu perfil e incrementar a descrição do cenário do trabalho
– Escreva a próxima versão do Cenário (Cenário V.1)

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O circuito e a função dos cenários no projeto

Decisão sobre Entrevista


o foco do para
trabalho CONHECER
os
usuários
Etapas seguintes do
projeto (próximas aulas)

Cenário V.0 Cenário V.1

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