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SUMÁRIO
Pg.
1-AULA INTRODUTÓRIA.............................................................................................2
10-FIGURAS RETÓRICAS.....................................................................................................19
CONCLUSÃO...........................................................................................................................43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................43
HERMENÊUTICA BÍBLICA
Prof. Nilton Cesar Marcelino
1-AULA INTRODUTÓRIA
outras. Cada palavra deve ser interpretada no contexto da frase, cada frase no
contexto do parágrafo, cada parágrafo no contexto do livro e cada livro no contexto
da Bíblia inteira.
8. As palavras são importantes. Deus escolheu palavras para nos comunicar Sua
palavra. Portanto é importante determinar o significado de cada palavra.
10. O Velho Testamento deve ser interpretado à luz do Novo. Para o Cristão, o
Novo Testamento determina a aplicação do Velho Testamento em sua vida. Um bom
exemplo é a doutrina do Espírito Santo. No Velho Testamento, Ele poderia ser
retirado dos crentes (Sl. 51:11), mas no Novo, Ele permanece eternamente com ele
(João 14:16-17).
11. A interpretação não deve ir além da revelação das Escrituras. O que a Bíblia
não explica nós devemos aceitar como um mistério. Se formos além “do que está
escrito” corremos perigo de formar falsa doutrina.
13. Nossa interpretação pessoal deve ser comparada com a da Igreja. Nos
últimos 2000 anos, teólogos dedicados, pastores e outros Cristãos estudaram as
Escrituras. Devemos comparar nossas descobertas com a deles. Se nossa
interpretação não é encontrada entre os dedicados Cristãos da história,
possivelmente estamos errados. Não deveria haver “novas descobertas” na doutrina
Cristã. Judas refere à fé Cristã com aquele que foi “de uma vez por todas” entregue
aos santos (Judas 1:3).
APARTAMENTOS:
1. BIBLIOLOGIA
2. TEONTOLOGIA (DEUS)
3. ANGELOLOGIA (ANJOS)
4. ANTROPOLOGIA (HOMEM)
5. HAMARTIOLOGIA (PECADO)
6. CRISTOLOGIA (CRISTO)
7. SOTERIOLOGIA SALVAÇÃO
8. PARACLETOLOGIA ESPÍRITO SANTO
9. ECLESIOLOGIA IGREJA
10. ESCATOLOGIA ÚLTIMAS COISAS
parte do mesmo. Em última instância, quem usa a Eisegese, força o texto mediante
várias manipulações, fazendo com que uma passagem diga o que na verdade não
diz.
A Exegese é a mãe da ortodoxia doutrinária. Já a Eisegese é a matriz de
todas as heresias. Ela gera o misticismo, e este acaba por dar à luz aos erros e
aleijões doutrinários. Levemos em conta, também, que a Eisegese é própria da
especulação que, por sua vez, é a principal característica da filosofia. Significa
“entrar”, conduzir para dentro.
OBS: Alguns intrepretam este termo como o ato de leitura do texto, e não de
um inferência no texto (introduzir algo no texto).
Do ponto de vista etimológico Hermenêutica e Exegese são sinônimos, mas hoje
os especialistas costumam fazer a seguinte diferença: Hermenêutica é a ciência das
normas que permitem descobrir e explicar o verdadeiro sentido do texto, enquanto a
Exegese é a arte de aplicar essas normas.
Em resumo podemos dizer que a HERMENÊUTICA é a ciência da interpretação
bíblica que tem como objetivo determinar quais as palavras exatas de texto original,
enquanto que a EXEGESE visa descobrir o exato sentido das palavras no texto em
estudo.
A Hermenêutica expõe os resultados;
A Exegese aplica-se ás regras estabelecidas pela Hermenêutica.
A Hermenêutica interpreta o significado exato do texto, isto é, se a linguagem
literal ou figurada. Envolve também três princípios práticos com relação ao texto em
estudo:
1. Sua observação.
2. Sua interpretação ou compreensão. Considerar. Dt 29-29. e 1Co 13-9.
3. Sua aplicação.
Isto de maneira mais objetiva, pode ser melhor vistas em turmas de perguntas.
Assim:
A. Que diz o texto'.'' (é o principio da observação).
B. Que significa o texto? (é o principio da interpretação).
C. Que aplicação tem o texto para mim? (é o princípio da aplicação e
apropriação pessoal do texto).
relaciona com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc. Assim, o
jeito de olhar pra vida na cultura onde o texto estava inserido originalmente, tende a
ser bastante diferente da percepção moderna e ocidental.
d. Abismo Lingüístico - Há um “sofrimento”, um dano ao texto no ato da
tradução e isso é inevitável. A estrutura gramatical, o jeito de escrever (falta de
pontuação, acentos e separação entre palavras), as peculiaridades da língua grega,
algumas expressões incomuns ou de sentido obscuro, a qualidade dos fragmentos
de texto aos quais temos acesso, a possibilidade de erros na transmissão do texto,
constituem um abismo entre o exegeta moderno e o texto.
e. Abismo Literário - O estilo e a forma de escrita do texto do Novo
Testamento difere do nosso estilo atual de escrever. Não é tão comum assim em
nossa escrita o uso de imagens, parábolas e provérbios como era nos tempos do
Novo Testamento.
f. Abismo Espiritual - Quando lidamos com a Bíblia, considerada pelos
cristãos como Livro Sagrado, admitimos que o texto tem origem em Deus e a
maneira de Deus agir é diferente da nossa. Deus é infinito e fala de verdades difíceis
de serem assimiladas. Assim, temos:
Texto Inspirado: 2Tm 3.16
Autores Movidos: 2Pe 1.21
Leitores Guiados: Jo 16.13; 1Co 2.14; 1Jo 2.20, 27
É fundamental que o estudioso das Escrituras admita que exegese não é fim,
mas meio de se alcançar uma teologia sólida e uma exposição relevante da Palavra
de Deus em nosso tempo.
Um bom exegeta deve compreender a importância de três conceitos básicos:
• Familiaridade (olhar geral)
• Análise (observação de detalhes)
• Síntese (produto final)
2o – Cultural
Um dos mais difíceis a serem transpostos.
A cultura distinta dos povos bíblicos.
Nos apenas vemos aquilo que estamos condicionados a ver.
O ideal é nos colocarmos em uma posição neutra.
a) - Costumes
Gen. 15:2 - Foram achados documentos na cidade enterrada de Nuzu (c.
2000 - c.1500 a.C.), que mostraram que o costume daquela época era adotar um
filho quando não se tinham filhos legítimos para herdar a herança. Se, porém, o
primogênito nascesse, o adotado passaria para segundo plano.
Gên. 31:34 - Ídolos do lar (no hebr. - Terafins), eram pequenos objetos que
serviam como documentos que comprovavam a posse das terras e propriedades.
Raquel roubou a herança de seu pai.
Prov. 22:28 - Marcos das propriedades das terras. O documento que garantia
o terreno, assim como as escrituras de uma casa de hoje.
Deut. 22:5 - Naquela época, as roupas dos homens e mulheres eram iguais, a
diferença estava apenas nas roupas íntimas. Muitos naquela época, como hoje,
usavam as roupas íntimas do sexo oposto por perversão.
b) - Pensamento
A maneira oriental de pensar é totalmente diferente da ocidental.
Silogismo - A análise de argumento formal baseando-se na proposição de
uma premícia maior e de outra menor, as quais se verdadeiras levam à conclusão de
que determinado fato é verdadeiro.
Silogismo é a estrutura do pensamento grego.
* Premícia maior: Toda virtude é louvável
* Premícia menor: Ora, a bondade é virtude.
* Conclusão: Logo, a bondade é louvável.
No Velho Testamento não existe “silogismo”
No Velho Testamento a lógica baseia-se na experiência humana e não no
raciocínio dedutivo. O pensamento hebraico é um pensamento concreto e não
abstrato. O hebreu aceita o fato quando este fato se traduz em experiência.
1
Por sentido literal, devemos entender o que vem a ser o sentido exato rigoroso da palavra e o sentido usual ou
comum da Bíblia, devemos entender como sendo o sentido figurativo e simbólico. O sentido usual então é o que
utiliza palavras para expressar verdades espirituais no sentido figurativo e simbólico, dentro do contexto que tais
palavras encerram dentro de um todo constituído. O sentido literal seria o sentido real de uma palavra, é dizer, o
sentido conforme a letra do texto.
1. Faça uma cópia do texto para que você possa anotar sem rasurar sua
Bíblia.
2. Defina os limites da perícope3:
a. Aonde começa? Aonde termina?
b. No mesmo capítulo? No posterior? No anterior?
c. Leia e releia mais de uma vez, sentido as nuances do texto e estabelecendo os
elos com passagens diferentes no próprio português.
2
Para que o leitor consiga em parte esta familiaridade, exporemos mais adiante uma série de figuras e
hebraísmos, com seus correspondentes exemplos, que precisam ser estudados detidamente e repetidas vezes.
Como veremos, as figuras retóricas da linguagem bíblica são as mesmas que em outros idiomas; e não é tanto
para seus nomes, um tanto estranhos, quanto para os exemplos que lhes seguem, que chamamos a atenção.
3
Perícope é um texto a ser apreciado.
economia, política, hinos, poesias, biografias, cartas, instruções e regras para conduta
pessoal. Tudo isso forma uma unidade, expondo o plano de Deus na Salvação da
humanidade.
GÊNESIS é o começo das coisas; Apocalipse , a consumação;
GÊNESIS a Malaquias - A salvação é premedita e tipificada;
Os quatro Evangelhos - A salvação realizada;
Atos a Apocalipse - A salvação aplicada e consumada.
estude analiticamente trecho por trecho; procure subsídios para o estudo. Ex.: um
dicionário Bíblico.
Ensinar a Bíblia sem conhecer as regras fundamentais da Hermenêutica é como:
"a trombeta que dá sonido incerto". Há muito perigo quando as conclusões não são
baseadas na realidade. Por isso devemos estar seguros antes de afirmar que tal ou
qual assunto seja certo. Daí a importância a aplicação da lógica nos argumentos e nas
provas.
SIGNIFICADO DA FÉ
A palavra FÉ significa (ordinariamente) confiança; mas tem outras acepções:
a) FÉ - Doutrina do Evangelho, Gol. 1:23; Rm. 10:8;
b) FÉ - Verdade e fidelidade, I Tni. 3:9;
c) FÉ - Base do perdão e justificação, Gal. 3:8.
SIGNIFICAÇÕES DA GRAÇA
Graça é o favor que se dispensa ou se recebe, Tt. 2:11.
a) Prova do propósito divino de Redenção e Revelação, Gn. 6:8; Ef. 2:7,8;
b) Justificação, Rm. 3:24; Ti. 3:7;
c) Força e Santidade, 1 Co 12:9; 1 Co 15:10
d) Palavra do Evangelho, At. 14:3;
e) Doutrinas do Evangelho, Hb. 13:9; At. 13:43;
f) Salvação e Glória Eterna, I Pé. l: 10,13;
Outras: l Tm. 2:1; Fp. 1:29; II Tm. 2:2; Rm. 13:ll;Jo 1:14.
Para interpretarmos bem o senüdo de cada palavra, temos de interpretar o texto
de conformidade com o contexto.
10-FIGURAS RETÓRICAS
METÁFORAS
PÃO DA VIDA - João 6:48,58 (oração dominical). O pão é o mais importante
alimento do Oriente. Denota "comida"ou "alimentação" em geral. Aquele que
sustenta a vida. Para tornar-se em pão o trigo passa pelo moinho onde pnssa por
diversos processos de refinação. O grão é amassado, peneirado e passado pelo
fogo, antes de toniar-se uniproduto pronto para a alimentação. Jesus escolheu o pão
partido para simbolizar o Seu Corpo quebrado sobre o Calvário. (Alguns não discernem
que estão participando do Corpo - da vida mesmo de Cristo).
PÃO NATURAL - Sustenta a vida natural e não é alimento que dá vida
permanente pois, naturalmente, morrem os que dele se alimentam.
PÃO ESPIRITUAL - Sustenta a vida espiritual; nunca morrem os que dele
comem. No Tabernáculo, os pães ásmos indicavam a presença do Senhor - o Pão da
Vida com o seu povo.
O maná no deserto foi alimento do povo até chegar em Canaã. Um tipo de maná -
Cristo, o Pão da Vida, que nos alimenta no caminho para Canaã Celestial.
1- O trigo moído - assim também Cristo. Is. 28:28; 53:4,5;
2- Belém - Casa de Pão, onde Cristo nasceu;
3- Sacrifício dos Levitas - chamado "Pão de Deus", Lv.21:22. Cristo, o Grande
sacrifício, o "Pão de Deus" oferecido por todos.
ÁGUA DA VIDA - Simboliza para o povo da palestina, a "bênção e o favor de
Deus", sendo que o país todo vive em falta d'água. As chuvas, motivos para regozijo,
íálnm de refrescamento espiritual e sustento da vida. Também a água tem grandes
funções: sustenta o corpo físico, purifica, lava, remove sujeiras e impurezas. É
emblema de bênção espirituais e salvação que Deus concede ao seu povo. Era de
valor inestimável.
As cerimónias de lavagem entre os fariseus e cerimónias aos templos dos judeus
simbolizam a lavagem da alma do pecado. Ez 16.4,9; 36.25; Jo 3.5; Ef 5.26; Hb
10.22; 1João 5.6,8. Muitos palestinos conhecem a sede, isto é, a sede é muito
comum para os palestinos. Is 55.1; Ap 21.6; 22.17; Jo 7.37.
SAL - O símbolo bíblico do sal é apresentado de 4 maneiras:
1 - Aquilo que tempera - (Cl 4.6; Jo 6.6); descreve a fala sábia, graciosa, não
insípida;
2 - Pureza dos sacrifícios queimados - (II Rs 2.20,22; Ez 43.24; Lv 2.13);
3 - Desolação perpétua - as minas de sal de Sodoma (Ez 44.11; II Rs 14.7; Sf
2.9; Gn 19:26; Jz 9:45);
4 - Preservação - comendo o sal de outro, significava preservar a amizade do
mesmo.A "presença do sal nas ofertas", significava a aliança redentora eterna. (Lv.
2:13; Nm. 18:19);
"Pelo fogo do inferno os perdidos são salgados", significa preservados em
tormento eterno Mc. 9:49; ao passo que os salvos são advertidos a manter disciplina
temperada com paz e graça entre si, assim, preservando-se do inferno.
HEBRAISMOS
Por hebraismo entendemos certas frases e expressões do idioma hebreu,
as quais ocorrem em nossas traduções da Bíblia, escrita originalmente no idioma
hebreu e no grego.
É necessário, como já temos citado, algum conhecimento desses
hebraismos para podermos usar devidamente a primeira regra de interpretação.
PALAVRAS SIMBÓLICAS
A linguagem simbólica oferece algumas dificuldades no estudo das Sagradas
Escrituras. Cremos, todavia, que teremos uma compreensão maior se nos
familiarizarmos com algumas palavras simbólicas, ainda que sejam em pequeno nº,
como as seguintes, cuja explicação apresentamos:
ABELHA - simbolo dos reis da Assíria (Is.7:18); os quais também nos escritos
profanos (hieroglíficos), são representados por esta tígura. Às vezes, de modo geral,
simboliza um poder invasor e cruel. (Dt. 1:44; Sl 118:12).
AZEITE - fortaleza pela unção; simboliza também a vida e força que o Espirito de
Deus infunde.
ADULTÉRIO - infinidade, infração do pacto estabelecido, e consequenteniente símbolo
de idolatria, especialmente tratando-se de gente que conheceu a verdade. (Gn 3:8; Ap.
2:22).
profundo (Jr. 15:15; Ap. 10:9); o livro da vida, memória em que constam os
redimidos (Ed. 2:62; Ap. 3:5); um livro aberto, símbolo do princípio de um juízo (Ap. 20:12).
LÍRIO - formosura, pureza.
LUZ - conhecimento, gozo.
MAE - símbolo do produtor de alguma coisa (Ap. 17:5); como por exemplo, se unia
cidade, cujos habitantes são chamados seus filhos (II Sm. 20:19; Is. 9:23); de uma cidade
central, cujas povoações dependentes se consideram suas filhas (Is. 50:1; Os 2:2.5):
também símbolo de Igreja do Novo Testamento (Gl. 3:26).
MANAH - símbolo de alimento espiritual e imortal (Ap. 2:27; Ex. 16:33,34).
MÃO - símbolo da ntividade. Daí, mãos limpas, mãos cheias de sangue, indicam atos
correspondentes, puros ou sangrentos.(l Tm. 2:8; Is 1:15). "Lavar as mãos"simboliza
expiação de culpa ou protesto de inocência (Ico. 6:11; l Tm 2:8);
"Mão direita", símbolo de posto de honra. (Mc, 16:19). Dar as destras de companhia,
símbolo de participação de direitos e benção (Gl. 2:9). Dar a mão equivale a render-se,
(SI. 68:31: 11 Cio. 30:8). Levantar a direita, era sinal de juramento (Gn. 14:22; Dn.
12:17). Marca nas mãos, símbolo de servidão e idolatria, (Zc. 13:6). As mãos postas
sobre a cabeça de alguém. símbolo de transmissão de bênção, de autoridade ou de
culpabilidade, (Gn. 48:14,20; Dn 10:10).
Mãos de Deus postas sobre um profeta, indica influência espiritual, (I Reis 18:46; Ez
1:3; 3:22); o dedo indica influência menor, o braço, influência maior. MEDIR - (partir,
dividir) - símbolo de conquista e possessão. (Is. 53:12; Zc. 2:2; Amos 7:17).
MONTANHA - símbolo de grandeza e estabilidade (Is. 2:2; Dn. 2:35).
MORTE - separação, separação de Deus, insensibilidade espiritual (Gl 3:3; Rm
5:6; Mt.8:22; Ap. 3:1).
OLHOS - símbolo de conhecimento, também de glória e fidelidade (Zc. 4: 10), e o
governo (Nm. 10:31). Olho maligno, significa inveja. Olho bom, liberalidade e
misericórdia.
OURO - realeza.
PALMEIRA - palmas, realeza, vitória, prosperidade.
POMBA - influência suave e benigna do Espirito de Deus.
PÃO - Pão da Vida, Cristo, Alimento, meio de subsistência espiritual.
PEIXE - símbolo de governadores das gentes (Ez. 29:4,5; Hb. 1;14).
PEDRAS PRECIOSAS - símbolo de magnificiência e formosura (Ap. 4:3,21; Ex. 28:13).
PÓ - fragilidade do homem.
PRIMOGÉNITOS - estes tinham autoridade sobre os irmão menores. Eram os
sacerdotes da tamília; consagravam a família pela consagração dos primogénitos.
De certo modo, simbolizam a Cristo. (Gn 20:37; Ex 24:5; 13:1,3; Dt 21:17;Hb 2:10;
11:31; Cl 1:12). - impureza e gula.
PORTA - sede do poder, poder.
PÚRPURA - o real, romano (Dn 5:7; Ap 17:4).
QUERUBINS - símbolo, vêem alguns, da glória soberana de Deus, no Apocalipse,
símbolo, dos redimidos e segundo outros, da perfeição de Deus, manifestada debaixo
das suas diversas fornias. (Gn. 3:24; Ex. 25:18; 22:37; Lv. 16:2; Nm. 7:8,9; l Rs 6:23; 8:7;
IICr 3: 10,13; Ez. 1:10).
RAMO - vara, símbolo de filho ou descendente.
RAPOSA - engano, astúcia.
RÃS - símbolo de inimigos imundos e imprudentes, (Ap. 16:13),
ROCHA - fortaleza, abrigo, refúgio.
SAFIRA - verdade.
SAL - conservação, incorrupção, permanência.
SANGUE - vida
SARDON - amor, ternura, pena, purificação.
TIPOS
Tipos: sombra de coisas futuras; forma metafórica que usa atos, pessoas,
objetos do presente para representar coisas futuras que se chamam o seu antítipo.
Sempre o tipo é mais fraco e imperfeito do que o seu antítipo ou aquele que se representa
ou tipifica. Muitas palavras são usadas para interpretar ou prefigurar os tipos nas
Escrituras:
1- TIPOS DE PESSOAS
TIPOS DE CRISTO: Josué, Elias, Eliseu, Moisés, José, Melquisedeque, Isaque,
Jonas. Salomão. Adão, Arão, Boaz, Eleazar. Abel, Jacó, Davi.
2-TIPOS DE COISAS
1 - Oferta pelo pecado;
2- Oferta pela paz;
3- Cordeiro Pascal;
4- Arca;
5- Serpente de Bronze;
6- A Rocha ferida;
7- O Véu rasgado;
8- Água natural transformada em vinho;
9- Pão natural - Pão quebrado;
10- Grão de trigo;
11- As Prímicias;
12- Templo e Tabernáculo.
3- TIPOS DE OFÍCIOS
1-Sacerdote;
2- Rei;
3- Servo;
4- Profeta;
5-Ensinador;
6- Construtor;
7- Autor;
8- Pastor.
4- TIPOS DE EVENTOS
1- A noite de Páscoa;
2- O sacrifício de Abraão;
3- A experiência de Jesus;
4- Adoçando as águas de Mara;
5- A descida do Maná;
6- José rejeitado e vendido pelos seus irmãos;
7- O levantamento da serpente no deserto;
8- A construção do Tabernáculo;
9- O dilúvio.
5- TIPOS DE AÇÔES:
1- Lavar os pés dos discípulos;
2- Andar as duas milhas;
3- Virar o rosto.
6- TIPOS DE INSTITUIÇÕES
1- Ceia do Senhor - significando a morte de Senhor e a sua vinda;
2- Batisrno nas águas - significando morrer para o mundo e ressuscitar para Cristo.
O TABERNÁCULO
Figura 6 – O Poste
Figura 7 – A Entrada
Figura 8 – O Átrio
CONCLUSÃO
O que temos estudado aqui são apenas subsídios para uma interpretação
mais segura. De maneira nenhuma queremos com isto substituir o método mais
antigo e eficaz que existe: A leitura humilde regada de oração, jejum, e na total
dependência do maior interprete das Escrituras Sagradas – O Espírito Santo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELO, Joel Leitão de. Sombras, Tipos e Mistérios da Bíblia. 7 ed. Rio de Janeiro,
RJ: CPAD, 1997.