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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
PERÍODO: 2005-4
PROFESSORA: ELIANA MARIA DO SACRAMENTO SOARES

Aplicação da Matemática na Engenharia


Resfriamento de um Corpo

Nome: Wiliam Menegotto.


Curso: Engenharia Mecânica.
Créditos: 142.
Local de Trabalho: Agrale SA.

Nome: Egon De Pozza


Curso: Engenharia Mecânica.
Créditos: 80.
Local de Trabalho: IMSB Maquinas.

Caxias do Sul, 15 de Dezembro de 2005


INTRODUÇÃO

As equações diferenciais têm interesse para quem não é matemático,


especialmente em virtude da possibilidade de usá-las na investigação de ampla
variedade de problemas nas ciências físicas, biológicas e sociais. Há três etapas
identificáveis neste processo, que estão sempre presentes, independente do
campo particular de aplicação.
Em primeiro lugar, é necessário traduzir, em termos matemáticos, a
situação física, o que em geral se faz mediante hipóteses em torno do que está
ocorrendo, e que parecem ser coerentes com os fenômenos observados. Por
exemplo, observou-se que os materiais radioativos decaem com uma taxa
proporcional à quantidade de material presente na atmosfera; que o calor passa
de um corpo quente para outro mais frio a uma taxa proporcional à diferença de
temperatura entre dois corpos; que os corpos se deslocam de acordo com as Leis
de Newton do movimento; e que as populações de insetos, isoladas, crescem a
uma taxa proporcional à população presente. Cada uma destas afirmações
envolve uma taxa de variação (derivadas) e, por isso, ao ser expressa
matematicamente, assume a forma de uma equação diferencial. A equação
diferencial é o modelo matemático do processo.

OBJETIVOS

Neste trabalho vamos estudar a aplicação de equações diferencias na


difusão do calor, analisando o processo de revenimento feito em peças de aço
ABNT 4140 forjado.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

RESFRIAMENTO DE UM CORPO

Um corpo que não possui internamente nenhuma fonte de calor, quando


deixado em um meio ambiente na temperatura T, tende àquela do meio que cerca
Ta. Assim, se a temperatura T< Ta, este corpo se aquecerá e, caso contrário, se
resfriará.
A temperatura do corpo, considerada uniforme, será pois uma função do
tempo T=T(t). Verifica-se experimentalmente que quanto maior for o valor I T - Ta I
mais rápida será a variação de T(t).
Isto é evidenciado de forma precisa pela chamada Lei de Resfriamento
enunciada por I. Newton: “A taxa de variação da temperatura de um corpo (sem
fonte interna) é proporcional à diferença entre sua temperatura e a do meio
ambiente”.
Colocando em termos matemáticos

dT
= −λ (T − Ta )
dt

dT dT
Onde λ > 0 pois se T > Ta então < 0 e se T > Ta , >0
dt dt

Neste modelo matemático, a temperatura do corpo só atinge a


temperatura Ta no limite em que t → +∞ ; entretanto na realidade, a temperatura
ambiente é atingida num tempo finito.

REVENIMENTO

É o tratamento usado para remover os problemas deixados pela


têmpera.
Depois de temperada, a peça é aquecida e mantida por algum tempo a
uma temperatura, em geral abaixo de 600°C. Ocorre assim, um alívio das tensões
internas e mudanças na estrutura da martensita e outras transformações. O
resultado é uma redução da dureza (normalmente excessiva após a têmpera) e da
fragilidade do aço. A dureza final diminui com o aumento da temperatura do
revenido.
PORCEDIMENTO EXPERIMENTAL

O procedimento experimental foi realizado na empresa Agrale S.A. e


consiste no estudo do resfriamento de peças de aço ABNT 4140 forjado que
sofreram um tratamento térmico de revenimento, com essa analise pretende-se
prever qual a taxa de resfriamento usando os conhecimentos que nos foram
passados durante o semestre na matéria de Equações Diferenciais.

DESCRIÇÃO DO PROCESSO
Um lote de peças é aquecido em um forno a uma temperatura de 220°C
e permanece no mesmo durante o período de 1hora após esse tempo este lote é
retirado do forno, o resfriamento ocorre à temperatura ambiente.

Peças analisadas
Forno para revenimento

Para analise do processo foram feita diversas medições que estão


relacionadas na tabela abaixo. Posteriormente esses dados poderão ser
comparados com os resultados obtidos através dos cálculos feitos usando as
aplicações de equações diferenciais.

Medição 1 3 6 9 11 14 16 18 19

Temperatura 220 171 142 122 109 96 88 79 74


°C
Tempo 0 2 5 8 10 13 15 18 20
minutos
Valores obtidos através da medição da temperatura

De acordo com a lei do arrefecimento de Newton, a taxa de resfriamento


de uma substancia numa corrente de ar é proporcional à diferença entre a
temperatura da substancia e a do ar. Sendo assim pretendesse calcular as
temperaturas das peças em cada instante considerando que a temperatura
ambiente é de 27°C e as peças foram retiradas do forno a uma temperatura de
220°C e após 15 minutos a sua temperatura é de 88°C.

Seja T a temperatura da substância no tempo t minutos.

dT dT
Então, = −k (T − 27) ou = −kdt
dt T − 27

Integrando entre os limites t=0 min, T=220°C e t=15 min e T= 88°C

88 dT 15
∫220 T − 27
= −k ∫ dt , -1.1518 = -15k, 15k = 1.1518
0

Com isso,

dT
X Y

220 T − 27
= − k ∫ dt , sendo “x” a Temperatura que queremos calcular e
0

“y” o Tempo no qual queremos encontrar tal temperatura, através dessa formula
podemos calcular a temperatura em qualquer instante para este processo.

Ex.: Para o Tempo y = 5 min

X dT 5
∫220 T − 27 = − k ∫0 dt, ln(x-27) - ln(220-27) = -5k,
ln(x-27) = ln(193) - 5k

Como 15k = 1,1518 antão,

3.ln(x-27) = 3.ln(193) - 3.(5k)

x = 158,47°C

Com isso foram calculados os tempos abaixo relacionados

Medição 1 3 6 9 11 14 16 18 19

Temperatura 220 192,52 158,47 131,42 116,55 98,13 88 75,45 68,55


°C
Tempo 0 2 5 8 10 13 15 18 20
minutos
Valores calculados usando o principio da “Lei do Resfriamento de Newton”
Podemos notar algumas variações comparando os valores medidos e os
calculados como, por exemplo, o primeiro na medição onde foi encontrado um
valor bem maior do que o calculado, isso se explicar se considerarmos que
quando as peças são retiradas do formo elas são movimentadas até o local onde
permanecerão para o resfriamento, isso faz com que a troca de calor seja maior
nesse instante.

CONCLUSÃO

Com este trabalho foi possível a nós uma maior compreensão do que foi
estudado durante o semestre verificando que temos inúmeras possibilidades de
aplicações das equações diferenciais dentro das empresas.

BIBILIOGRAFIA

BOYCE, W. E. e DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais e problemas


de valores de contorno. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 6 edição, 1997.

BASSANEZI, R. C. e FERREIRA Jr, W. C. Equações diferenciais com


Aplicações.

AYERES Jr, F. Equação diferencia – Coleção Shãum.

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