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CURSO DE GESTÃO AMBINENTAL E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

Exercícios de Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa 11/09/19

Texto

O MEIO AMBIENTE
Após decénios em que a raça humana se desinteressou por completo do meio em que vivia,
considerando este como algo alheio a si e com uma excessiva e incorrecta confiança nas
próprias capacidades, os problemas causados pelos seus produtos e procedimentos técnicos e
os conhecimentos crescentes da ciência fizeram com que os homens dos finais do século XX
tenham “regressado à natureza”. Este regresso às suas próprias raízes não é, desde logo, um
retorno rousseauniano a um mundo idílico ou aos costumes do “bom selvagem”. Trata-se de
uma realidade inquestionável que, além do mais, se refere às condições de sobrevivência da
espécie humana.
A crença numa capacidade permanente de regeneração da natureza, e em que os seus recursos
eram inesgotáveis, deu lugar a uma consciência de “crise”. O ser humano deixou de ser
passageiro privilegiado da Terra, com capacidade de mudar de nave se lhe apetecer, e volta a
ser o que era e que não devia ter esquecido: mais um povoador de um mundo que ele mesmo
pode destruir. Cada agressão aos restantes componentes do planeta pode ser um ataque
indirecto contra si mesmo. No entanto, esta consciencialização crescente de população choca,
muitas vezes, com grandes interesses económicos que não querem admitir esses factos,
governos que não cumprem os seus compromissos em relação a uma terra comum, pessoas
despreocupadas que deitam produtos tóxicos nos mares ou queimam os bosques, por razões
meramente lucrativas.
A tecnologia, como aplicação prática dos conhecimentos humanos, cujo fim é melhorar as
condições de vida dos homens, não é responsável pela degradação do nosso meio ambiente. É
também o ser humano que deve reparar, dentro dos possíveis, os danos causados e, sobretudo,
o que é mais importante, pôr termo ao seu impacto negativo. Não é possível ignorar todos os
passos que a Humanidade deu até chegar à situação actual, e não estamos sequer em condições
de prescindir de muitos dos progressos conseguidos.
Se, efectivamente, há custos importantes do progresso tecnológico, há, igualmente, um elevado
preço a pagar pela recusa em aceitar o que nos pode proporcionar esse progresso. Transformar
em obediência a qualquer ideologia rígida, simplificadamente, posições que devem estar
abertas a um discurso racional é introduzir um elemento de insanidade tão indesejável quanto
a irresponsabilidade que tem sido culpada de tantas agressões indesculpáveis, por
desnecessárias, ao meio ambiente.
(in Ciência e técnica, Círculo de Leitores, 1990)

1. O texto seleccionado para o presente exercício é expositivo-explicativo. Tendo estudado esta


tipologia textual, sustente a asserção colocada indicando o enfoque conceptual, a estrutura
organizacional, três características típicas, intenção comunicativa, enunciados/segmentos
expositivo, explicativo, fundamente as suas respostas sempre com passagens textuais.

2. Diga em que tipo e forma cada frase, abaixo, se encontra.

a. O Mário, como é do costume, chegou tarde às aulas.

b. Ele quis saber se gostas de gelado de morango.

c. Ninguém sabe o que será do seu amanhã.

d. Todos os presentes foram oferecidos aos noivos.

3. A nominalização é uma das formas de economia textual. Nominalize as seguintes


expressões:

i) Falha de memória; ii) Conservação de algo que ocorreu no passado; iii) Troca de palavras
/ideias entre uma pessoa e outra.

4. À luz do português europeu (PE), “cure as enfermidades” das seguintes frases:


a. O João é um dos alunos mais inteligente que temos na turma.
b. O Armindo fez curso de português, mas nem escrever não sabe. Isto é, comete muitos erros
ortográficos.
c. A Rosa brigou com a Sara porque ambas as duas queriam namorar com o Gilberto.
d. Os assaltantes levaram inclusive a pasta com brinquedos com que as crianças se advertiam.
e. Já é tarde, por isso, Domingo passado, a Zita foi a correr para subir chapa para Expansão.

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