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CURSO PREPARATÓRIO AGENTE DA POLICIA FEDERAL e ESCRIVÃO

Disciplina: Direito Administrativo


Tema: Fontes e princípios do Direito Administrativo
Prof.: Fabrício Bolzan
Data: 05.08.08

Direito Administrativo
Conceito:

-é o ramo do direito público que disciplina a função administrativa e os órgãos que a exercem
( C B M)
Fontes do Direito Administrativo
a) lei

b) doutrina

c) jurisprudência

d) costume
Súmula vinculante
CF - Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante
decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria
constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal...”.

Regimes jurídicos da Administração

-Prerrogativas e sujeições:

-Supremacia do interesse público sobre o privado;

-indisponibilidade do interesse público.

Teste
(CESPE/PGE-PA/2007/25/c)

D. A doutrina aponta como princípios do regime jurídico administrativo a supremacia do


interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.

Teste
(CESPE/ProcFedAGU/02/16/c)

Os princípios de direito administrativo constantes da Constituição da República são aplicáveis


nos três níveis do governo da Federação.

Princípios do Direito Administrativo


CF - “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:”

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Disciplina: Direito Administrativo
Tema: Fontes e princípios do Direito Administrativo
Prof.: Fabrício Bolzan
Data: 05.08.08

Princípios da Legalidade
5.º, II, CF:

- em relação aos particulares:

“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”

Princípios da Legalidade
art. 37, caput, CF

-em relação à Administração Pública:

a Administração nada pode fazer senão o que a lei determina ou autoriza

Teste
(CESPE/CEAJUR/01/42/e)

No princípio da legalidade, a administração e seus agentes têm de atuar na conformidade dos


princípios éticos. Acresça-se que esse princípio vincula-se ao núcleo semântico da probidade
administrativa prevista na Constituição da República.

Princípios da Legalidade
Princípio da juridicidade

-legalidade se atém ao sentido estrito de conformidade dos atos da administração com as leis
(regras jurídicas),

-a juridicidade (além de abranger a conformidade dos atos com as regras jurídicas) exige que
esses atos observem também os princípios gerais de Direito, previstos, explícita ou
implicitamente na Constituição

Princípios da Legalidade
Lei n.º 9.784/99:
a Administração Pública deve atuar “conforme a lei e o Direito” (art. 2.º, parágrafo único, I)

Princípio da Impessoalidade
Administração Pública deve atuar de forma objetiva.

Art. 37, §1.º, CF:

“§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.”

Princípio da Impessoalidade

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Tema: Fontes e princípios do Direito Administrativo
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Data: 05.08.08

Lei 9.784/99 : exige

“objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou


autoridades” (art 2.º, parágrafo único,III)

Teste
(CESPE/CEAJUR/01/42/c)

No princípio da impessoalidade, traduz-se a idéia de que a administração tem que tratar todos
os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas.

Princípio da Moralidade
Art. 5.º, LXXIII, e 37, caput, CF

A Administração Pública deve agir segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé (art.
2.º, p. único, IV, da Lei n.º 9.784/99)

Além de obedecer à lei, é preciso não ofender a moral, os bons costumes, as regras de boa
administração, os princípios de justiça e de eqüidade e a idéia comum de honestidade

Princípio da Moralidade
ADC-12 – julgamento 16-02-2006

O plenário do STF reconheceu o poder normativo do Conselho Nacional de Justiça e


conseqüentemente a validade da resolução nº 7, determinando que os tribunais cumpram a
norma do CNJ de afastar de seus respectivos cargos os parentes de até 3º grau que não
tenham sido aprovados em concurso público.

Princípio da Publicidade
-os atos praticados pela Administração Pública devem ser acessíveis aos particulares,
merecendo ampla divulgação de modo a permitir que a sociedade possa ter deles ciência e
controlar as ações do Poder Público

Princípio da Publicidade
Lei 9.784/1999:

– divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na


Constituição (art. 2.º, p.único, V)

-direito de ter ciência da tramitação de processos na condição de interessado, ter vista dos
autos, obter cópias de documentos nele contidos e conhecer as decisões proferidas (art. 3.º, II
e art. 46)

Princípio da Publicidade

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Restrições constitucionais à publicidade:

Art. 5°-XXXIII -

“informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”

Art. 5°-LX -

“quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”

(+art. 139, Estado de Sítio)

Teste
(CESPE/CEAJUR/01/42/c) O princípio da publicidade relaciona-se à divulgação oficial do ato
para conhecimento público.

(CESPE/DPF/Nac/04/59/e ) A veiculação do ato praticado pela administração pública na Voz do


Brasil, programa de âmbito nacional, dedicado a divulgar fatos e ações ocorridos ou praticados
no âmbito dos três poderes da União, é suficiente para ter-se como atendido o princípio da
publicidade.

Princípio da Eficiência
Art. 37, caput, CF (incluído pela EC 19/98)

-exige o exercício da função administrativa com presteza, perfeição e rendimento funcional

-Decreto 3.507/00 (padrões de qualidade no atendimento ao público)

Princípio da Eficiência
-MSZP - duas acepções:

Como o modo de atuação do agente público, no melhor desempenho possível de suas


atribuições para alcançar os melhores resultados

-Como o modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração Pública, também para


alcançar os melhores resultados na prestação do serviço público

Princípio da Razoabilidade
Art. 2.º, caput, da Lei n.º 9.784/99

-ligado à discricionariedade

-embora tenha recebido da lei alguma liberdade de decisão, a Administração não pode adotar
uma opção que se mostre desarrazoada (ou seja, fora do senso comum da sociedade)

Princípio da Proporcionalidade

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-adequação entre meios e fins, sendo vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções
em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público (art.
2.º, p. único, VI, da Lei n.º 9.784/99).

Princípio da Proporcionalidade
RE-AgR 365368 – julgamento 22-05-2007

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ATO NORMATIVO MUNICIPAL. PRINCÍPIO DA


PROPORCIONALIDADE. OFENSA. INCOMPATIBILIDADE ENTRE O NÚMERO DE SERVIDORES
EFETIVOS E EM CARGOS EM COMISSÃO. I - Cabe ao Poder Judiciário verificar a regularidade
dos atos normativos e de administração do Poder Público em relação às causas, aos motivos e à
finalidade que os ensejam. II - Pelo princípio da proporcionalidade, há que ser guardada
correlação entre o número de cargos efetivos e em comissão, de maneira que exista estrutura
para atuação do Poder Legislativo local. III - Agravo improvido. (de 67, 42 comissionados)

Princípio da Motivação
-exige a indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinam a decisão
administrativa (art. 2.º, p. único, VII, Lei n.º 9.784/99)

-art. 93, X, CF

-art. 50, da Lei n.º 9.784/99:

– atos que neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; imponham ou agravem deveres,
encargos ou sanções, decidam proc. adm. de concurso ou seleção pública, dispensas e
inexigibilidades de licitação; recursos administrativos, decisões de ofício; negativa de
jurisprudência ou de pareceres, laudos, propostas e relatórios, anulação, revogação, suspensão
ou convalidação

Princípio da Motivação
-parágrafo 1º, art. 50, da Lei n.º 9.784/99:

“A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de


concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas,
que, neste caso, serão parte integrante do ato”

Princípio da Segurança Jurídica

-um dos alicerces do conceito de Estado de Direito

-prestigia a estabilidade de relações jurídicas consolidadas, a confiança e a boa-fé dos


administrados

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-respeito ao ato jurídico perfeito, ao direito adquirido, à coisa julgada, incidência da prescrição e
da decadência

Princípio da Segurança Jurídica


Lei n.º 9.784/99:

-art.2.º, p.único, XIII – vedação de aplicação retroativa de nova interpretação administrativa;

-art. 50-VII – dever de motivar decisões que deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a
questão

Princípio da Autotutela
-poder da Administração Pública de revogar seus atos, por motivos de conveniência ou
oportunidade, ou de anulá-los, quando ilegais, sem precisar se socorrer do Poder Judiciário para
t an t o

Súmula 346/STF

“a Administração Pública pode declarar a nulidade de seus próprios atos”

Princípio da Autotutela
Súmula 473/STF:

“a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação
judicial”

Princípio da Autotutela
RMS 25662 - Julgamento: 29/05/2007

O Conselho de Coordenação e Controle das Empresas Estatais anulou várias decisões


concessivas de anistia, com base no Decreto nº 1.499/95. E o fez, na forma da Súmula
473/STF, pela comprovação de indícios de irregularidade nos processos originários. Mais tarde,
o art. 11 do Decreto nº 3.363/2000 ratificou os atos praticados pelo citado Conselho de
Coordenação e Controle das Empresas Estatais. Presunção de legitimidade desses atos que não
foi infirmada pelos impetrantes. Recurso ordinário desprovido.

Princípio da Autotutela
AI-AgR 587487 - Julgamento: 31/05/2007

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Data: 05.08.08

PROCESSO - ATO ADMINISTRATIVO - DECLARAÇÃO DE INSUBSISTÊNCIA - AUDIÇÃO DA PARTE


INTERESSADA - INOBSERVÂNCIA. Uma vez constituída situação jurídica a integrar o patrimônio
do administrado ou do servidor, o desfazimento pressupõe o contraditório. Precedente: Recurso
Extraordinário nº 158.543-9/RS, por mim relatado perante a Segunda Turma, com acórdão
publicado no Diário da Justiça de 6 de outubro de 1995.

Poderes Administrativos
-meios pelos quais o Estado impõe a supremacia do interesse público sobre o interesse privado

-poderes-deveres administrativos: “o poder tem para o agente público o significado de dever


para com a comunidade e para com os indivíduos, no sentido de que quem o detém está
sempre na obrigação de exercitá-lo” (HLM).

Poderes Administrativos
Uso (normal) do poder:

-utilização adequada à lei, pelos agentes públicos, das prerrogativas que lhes são dadas pelo
ordenamento jurídico

Abuso de poder:

-emprego das prerrogativas em desacordo com a lei

Abuso de Poder
(a) Excesso de poder – o agente, embora competente para praticar o ato, vai além do
permitido e exorbita no uso de suas faculdades administrativas

(b) Desvio de poder (ou desvio de finalidade) – o agente pratica o ato visando a um fim diverso
daquele previsto na lei

Abuso de Poder
Lei da Ação Popular

desvio de finalidade:

“se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou
implicitamente, na regra de competência” (art. 2.º, parágrafo único, “e”, da Lei n.º 4.717/65).

Teste
(CESPE/48/ProcINSS98/e) Em consonância com as construções doutrinárias acerca do uso e do
abuso de poder administrativo, a lei considera que o gestor age com excesso de poder quando
pratica o ato administrativo visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente,
na regra de competência.

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Data: 05.08.08

(CESPE/47/2/ProcINSS/99/c) O desvio de poder ou desvio de finalidade ocorre quando o agente


pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de
competência.

Teste
(CESPE/54/FiscINSS/01/c) Mesmo que a autoridade administrativa seja competente tanto para
punir um subordinado como para removê-lo para outra cidade, será inválido o ato de remoção
praticado como meio de punição ao subordinado, ainda que haja necessidade de pessoal na
cidade para onde o servidor foi removido.

(CESPE/61/DPF/04/Reg/e) O abuso de poder, na modalidade de desvio de poder, caracteriza-se


pela prática de ato fora dos limites da competência administrativa do agente.

Teste
(CESPE/27/1/DPF/02/c) O abuso de poder de um delegado federal pode ser controlado por
meio de mandado de segurança individual, desde que não haja necessidade de dilação
probatória.

Poder Hierárquico
-é o que dispõe a Administração Pública para escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e
rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores
de seu quadro de pessoal (HLM)

Poder Disciplinar
-Poder de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à
disciplina dos órgãos e serviços da Administração

-decorre do hierárquico

Teste
(CESPE/27/DPF/02/c) O poder disciplinar impõe ao superior o dever de punir o subordinado
faltoso.

Teste
(CESPE/28/AgPF/00/c) Um agente de polícia federal poderia sofrer pena administrativa de
demissão, imposta com base no poder disciplinar, caso indispusesse funcionários contra os seus
superiores hierárquicos. Entretanto, um agente não poderia sofrer punição administrativa caso
tentasse convencer outros agentes a não executar a ordem do superior hierárquico no sentido
de que, durante a noite, arrombassem a porta de uma residência para cumprir mandado judicial
de prisão.

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Teste
(CESPE/AGU/2007/c)

O ato disciplinar é vinculado, deixando a lei pequenas margens de discricionariedade à


administração, que não pode demitir ou aplicar quaisquer penalidades contrárias à lei, ou em
desconformidade com suas disposições.

Poder Normativo
-autoriza a Administração Pública a elaborar normas de efeitos gerais e abstratos que
complementem e permitam a fiel execução das leis

-se extrapolar os limites da mera regulamentação, o Congresso Nacional pode sustar tais atos,
com base no artigo 49, V, da Constituição Federal

Poder Normativo
Exercício do poder normativo:

(a) por meio de decretos e regulamentos (emanados do chefe do Poder Executivo. art. 84, IV,
CF )

(b) por instruções normativas, resoluções e portarias (feitas por outras autoridades da
Administração Pública)

Teste
(CESPE/27/PapPF/00/e)

O Presidente da República pode, ao regulamentar uma lei, estatuir todos os direitos e deveres
necessários ao cumprimento da lei regulamentada, ainda que nela não tenham sido
expressamente previstos.

Poder Normativo
* Decretos regulamentares (ou de execução) –indicados pela Constituição Federal em seu artigo
84, IV

-destinados a promover a fiel execução das leis (apenas minudenciam o que a lei já prevê, sem
criar novas obrigações)

* Decretos autônomos (ou independentes)

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–cuidam de matéria que não tenha sido previamente tratada em lei

Poder Normativo
CF – Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

VI-dispor, mediante decreto, sobre:(EC nº 32, de 2001)

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de


despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº
32, d e 2001)

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos

Poder de Polícia
- é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício
do interesse público (MSZ)

-decorre do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado

Poder de Polícia
Art. 78 do CTN:

“Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou


disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em
razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade
e aos direitos individuais ou coletivos”.

Poder de Polícia
a) em sentido amplo: atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade,
ajustando-as aos interesses coletivos (atos do Legislativo e os do Executivo);

b) em sentido estrito: intervenções, quer gerais e abstratas (a exemplo dos regulamentos),


quer concretas e específicas (tais como autorizações e licenças) do Poder Executivo (CABM).

Poder de Polícia
Atributos:

* Discricionariedade - qual a medida, o momento de agir ou a sanção mais adequada a ser


aplicada diante do caso concreto (exceção - licença)

* Auto-executoriedade - possibilidade de a Administração Pública executar sozinha as medidas


de polícia, sem precisar recorrer ao Poder Judiciário

* Coercibilidade

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- atributo que obriga o particular a obedecer às medidas de polícia e que autoriza a


Administração Pública a usar da força em caso de resistência a seu cumprimento.

Teste
(CESPE/51/ProcINSS/98/5/e) Considerando a natureza e os efeitos da atuação da polícia
administrativa, os atos administrativos praticados nessa esfera são estritamente vinculados.

Teste
(CESPE/51/ProcINSS/98/3/e) As sanções decorrentes do exercício do poder de polícia
administrativa - por exemplo, a interdição de atividade, o fechamento de estabelecimento, a
demolição de construção, a destruição de objetos e a proibição de fabricação de determinados
produtos - só podem ser aplicadas após regular processo judicial, haja vista a dimensão da
restrição de direitos individuais implementada.

Polícia Administrativa X Judiciária


-polícia judiciária: é a que procura as provas dos crime/contravenções penais e se empenha em
descobrir seus autores

Diferenças:

(1)Caráter: preventivo em regra (adm) x repressivo em regra (jud)

(2) Tipo de ilícito: administrativo x penal


(3) Objeto: bens, direitos e atividades (adm) x pessoas (jud)

(4) Titularidade: corporações específicas (jud) x diversos órgãos (adm)

Teste
(CESPE/11/Agu/2004/c)

D. Se determinado órgão público apreende medicamentos comercializados ilegalmente, esse ato


constitui exercício do poder de polícia administrativa, embora tenha caráter repressivo e apesar
de esse poder agir de maneira sobretudo preventiva.

Teste
(CESPE/19/AgPF/00/c) Apesar de as polícia civil e federal desempenharem a função de polícia
judiciária, ambas são órgãos do Poder Executivo e não do Poder Judiciário.

(CESPE/27/DPF/02/c) A função de polícia judiciária não exclui da Polícia Federal o poder de


polícia administrativa.

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