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Protocolo Assistencial

PROTOCOLO/SERVIÇO DE EDUCAÇÃO
EM ENFERMAGEM/01/2016

Transporte Intra-Hospitalar de
Clientes

Versão 1.0

SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

DIVISÃO DE ENFERMAGEM

NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE

UNIDADE DE REABILITAÇÃO

DIVISÃO DE GESTÃO DO CUIDADO


Protocolo Assistencial

PROTOCOLO/SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM
ENFERMAGEM/01/2016

Transporte Intra-Hospitalar de Clientes

Versão 1.0
® 2016, Ebserh. Todos os direitos reservados
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
www.Ebserh.gov.br

Material produzido pelo Serviço de Educação em Enfermagem (SEE) da Divisão de Enfermagem do


Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), administrado
pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.

HC-UFTM, administrado pela Ebserh – Ministério da Educação

Protocolo: Transporte Intra-Hospitalar – Serviço de Educação em Enfer-


magem da Divisão de Enfermagem/, Uberaba, 2016. 18ap.

Palavras-chaves: 1 – Protocolo; 2 – Transporte; 3 – Clientes


HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
(EBSERH)

Avenida Getúlio Guaritá, nº 130


Bairro Abadia | CEP: 38025-440 | Uberaba-MG
Telefone: (034) 3318-5217 | Sítio: www.ebserh.gov.br/web/hc-uftm

JOSÉ MENDONÇA BEZERRA FILHO


Ministro de Estado da Educação

KLEBER DE MELO MORAIS


Presidente da Ebserh

LUIZ ANTÔNIO PERTILI RODRIGUES DE RESENDE


Superintendente do HC-UFTM

AUGUSTO CESAR HOYLER


Gerente Administrativo do HC-UFTM

DALMO CORREIA FILHO


Gerente de Ensino, Pesquisa e Extensão do HC-UFTM

MURILO ANTÔNIO ROCHA


Gerente de Atenção à Saúde do HC-UFTM

ADRIANO JANDER FERREIRA


Chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico

RENATA MELO BATISTA


Chefe da Unidade de Reabilitação

CRISTINA DA CUNHA HUEB BARATA DE OLIVEIRA


Chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente

SONIA BEATRIZ FELIX RIBEIRO


Chefe da Divisão de Gestão do Cuidado

RENATA MARIA DIAS DE ABREU


Chefe da Divisão de Enfermagem HC-UFTM

THAÍS SANTOS GUERRA STACCIARINI


Responsável Técnica do Serviço de Educação em Enfermagem

EXPEDIENTE

Serviço de Educação em Enfermagem do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do


Triângulo Mineiro
Produção
HISTÓRICO DE REVISÕES

Autores do Protocolo
Data Versão Descrição Gestor do Protocolo e/ou responsáveis pelas
alterações

Autor:
Thaís S. Guerra Stacciarini

Revisores:
Trata-se da regulamentação das Renata M Dias Abreu
Andreza F Cunha
responsabilidades dos profis- Adriano Jander Ferreira
Ayres A C Menezes
sionais e as condutas de plane- Renata M Batista
08/2016 1.0 Edson Elias Vieira
jamento e de execução do Cristina Hueb Barata
Eva Cláudia V de Senne
transporte intra-hospitalar de Sônia Felix Ribeiro
Flora M Bisinoto
clientes. Luciana Paiva
Patrícia Borges Peixoto
Rosa M A Gonçalves
Suely da Silva
Taciane C Santana
Viviane S A Filgueira
SUMÁRIO

OBJETIVO........................................................................................................................................ 6

GLOSSÁRIO...................................................................................................................................... 6

ÂMBITO DE APLICAÇÃO............................................................................................................. 7

LISTA DE FIGURAS....................................................................................................................... 7

LISTA DE QUADROS.................................................................................................................... 7

LISTA DE ANEXOS....................................................................................................................... 7

INFORMAÇÕES GERAIS............................................................................................................... 7

I - Indicações do transporte intra-hospitalar de clientes.................................................................... 7

II - Contraindicações do transporte intra-hospitalar de clientes........................................................ 7

III - Responsabilidades...................................................................................................................... 8

IV - Normas....................................................................................................................................... 9

V - Grupo de Risco............................................................................................................................ 11

VI - Fatores Predisponentes ao Erro ou ao Evento Adverso............................................................. 12

VII - Complicações Comuns.............................................................................................................. 12

VIII - Aprazamento............................................................................................................................ 12

DESCRIÇÃO DAS TAREFAS......................................................................................................... 13

Agente, Ação e Não Conformidade: Fase de Classificação.............................................................. 13

Agente, Ação e Não Conformidade: Fase de Planejamento.............................................................. 13

Agente, Ação e Não Conformidade: Fase de Execução..................................................................... 13

RESULTADOS ESPERADOS.......................................................................................................... 17

REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................18

Protocolo/Serviço de Educação em Enferma- Transporte Intra-Hospitalar de Clientes


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OBJETIVO

Regulamentar as responsabilidades dos profissionais e as condutas de planejamento e de exe-


cução do transporte intra-hospitalar de clientes para garantir a segurança dos mesmos nas unidades
do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), administrado
pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

GLOSSÁRIO

AD – Água Destilada
AGHU – Aplicativo de Gestão de Hospitais Universitários
AMP – Ampola
BIC – Bomba de Infusão Contínua
CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CE – Central de Equipamentos
Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
EPI - Equipamento de Proteção Individual
HC – Hospital de Clínicas
HIPO – Hipoglicemia
mL – Mililitros
N/C – Não Consta
Near Miss - quase erro
PCO2 – Pressão Parcial de Dióxido de Carbono
PEEP – Positive End-Expiratory Pressure (Pressão positiva no final da expiração)
PINSP - Pressão inspiratória máxima
PO2 – Pressão Parcial de Oxigênio
SEE - Serviço de Educação em Enfermagem
SF – Soro Fisiológico
UFTM – Universidade Federal do Triângulo Mineiro
UN – Unidades
VT – Ventilador Mecânico

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ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Unidades assistenciais e de apoio do HC-UFTM.

LISTAS DE FIGURAS

N/C

LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Classificação do tipo de transporte de acordo com as condições clínicas do cliente.
Quadro 2 - Composição mínima de profissionais, de acordo com a classificação do risco do trans-
porte.
Quadro 3 - Especificação do uso de equipamentos de proteção individual (EPI) no profissional e
no cliente, considerando o tipo de precaução, conforme protocolo da Comissão de Controle de In-
fecção Hospitalar (CCIH).
Quadro 4 - Materiais padronizados no transporte de médio e de alto risco.

LISTA DE ANEXOS
N/C

INFORMAÇÕES GERAIS

I – Indicações do transporte intra-hospitalar de clientes

Admissão do cliente
Realização de exames diagnósticos e de procedimentos terapêuticos e cirúrgicos
Transferências entre leitos ou interunidades
Encaminhamento às atividades de recreação
Alta hospitalar

II – Contraindicações do transporte intra-hospitalar de clientes

Incapacidade de manter oxigenação, ventilação e performance hemodinâmica durante o


transporte ou permanência no local de destino pelo tempo necessário.

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III - Responsabilidades
Multiprofissional (Médico, Enfermeiro, Técnico/Auxiliar em Enfermagem e Fisioterapeuta)
Conhecer o quadro atual do cliente: diagnóstico de internação e evolução clínica.
Avaliar os parâmetros clínicos do cliente (frequência respiratória e cardíaca, pressão arterial
sistêmica, temperatura corporal, nível de saturação periférica de oxigênio e análise de gases
arteriais).
Analisar o risco benefício do transporte de alto risco.
Prever todas as intercorrências e complicações que possam ocorrer no trajeto e adotar medidas
preventivas.
Registrar as intercorrências, condutas e demais informações em prontuário.
Seguir as normas estabelecidas no protocolo de transporte intra-hospitalar, sob a específica
responsabilidade.
Médico
Avaliar a necessidade do transporte para a realização da intervenção diagnóstica ou terapêutica.
Estabilizar o cliente hemodinamicamente antes de ser transportado.
Classificar o tipo de transporte (baixo, médio e alto risco).
Determinar os medicamentos que poderão ou não ser interrompidos durante o transporte.
Comunicar ao médico da unidade de destino as informações relativas ao cliente e ao seu
transporte.
Acompanhar o cliente no transporte de alto risco, e se necessário, também, no de médio risco.
Testar e programar o ventilador de transporte.
Ser capacitado/conhecimento em suporte avançado de vida, ventilação pulmonar assistida e
obtenção de via aérea artificial.
Enfermeiro
Organizar e definir a distribuição de atribuições da equipe nas fases pré, trans e pós-transporte.
Classificar o tipo de transporte (baixo, médio e alto risco).
Estabelecer comunicação efetiva com as equipes dos locais de origem e de destino.
Realizar o planejamento do transporte: meio de locomoção; trajeto, tempo de permanência fora
da unidade, materiais e equipamentos necessários, cuidados específicos e número e categoria dos
profissionais envolvidos. O planejamento deverá ser individualizado.
Solicitar o kit de medicamentos à Farmácia, por meio do impresso “requisição de materiais”.
Providenciar os kits de intubação traqueal e de materiais de suporte.
Solicitar os equipamentos eletrônicos necessários à Central de Equipamentos (CE).
Testar e programar o ventilador de transporte.
Acompanhar o cliente no transporte de médio e de alto risco.
Acompanhar as atividades realizadas pela sua equipe de enfermagem.
Treinar/capacitar a sua equipe de enfermagem.
Ser capacitado/conhecimento em suporte avançado de vida e em ventilação pulmonar assistida.
Fisioterapeuta
Comunicar ao fisioterapeuta da unidade de destino as informações relativas ao cliente e ao seu
transporte.
Testar e programar o ventilador de transporte.
Acompanhar o cliente no transporte de alto risco quando, mediante avaliação do fisioterapeuta, o
cliente apresentar necessidade de altas pressões ventilatórias para manter oxigenação adequada
(pressão positiva no final de expiração (PEEP) >10 e pressão inspiratória (Pinsp) >15, acima do
valor da PEEP), ou quando identificado algum risco de assincronia entre ventilador e cliente.
Ser capacitado/conhecimento em suporte avançado de vida e em ventilação pulmonar assistida.
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Técnico/Auxiliar de Enfermagem
Preparar o cliente.
Pegar e devolver os equipamentos eletrônicos utilizados à CE.
Reunir e testar a integridade/funcionamento dos materiais e dos equipamentos.
Acompanhar o cliente no transporte de baixo, médio e de alto risco.
Agilizar a utilização do elevador.
Recompor a unidade e o cliente.
Realizar a limpeza e desinfecção do veículo de transporte e dos equipamentos da unidade.
Ter conhecimento em suporte básico de vida.

Escriturário Hospitalar
Encaminhar as solicitações de exames e outros à unidade de destino.
Reunir o prontuário, a prescrição médica, os pedidos de exames e outros.
Providenciar o formulário “requisição de materiais”.
Buscar e devolver o kit de medicamentos à Farmácia.
Registrar a alta hospitalar ou a transferência para outra unidade de internação no sistema
Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU).

IV - Normas
• As etapas do transporte intra-hospitalar de clientes serão divididas em: Classificação,
Planejamento, Execução e Avaliação.
• O cliente deverá sempre ser transportado em algum meio de transporte, o qual deverá ser
adequado e seguro às condições clínicas, físicas e idade do cliente, podendo ser na cama, maca,
berços comum ou aquecido, incubadora ou cadeira de rodas.
• Os recém-nascidos e crianças não deverão ser transportados no colo do responsável, nem do
profissional de saúde. Deve-se utilizar berço comum ou aquecido, incubadora, cadeira de
rodas, cama ou maca.
• O cliente que apresentar condições plenas de deambulação poderá ser transportado andando,
somente no momento da admissão.
• O transporte do cliente poderá ser classificado como de baixo, médio e de alto risco,
considerando as condições clínicas do cliente (Quadro 1).

CLASSIFICAÇÃO DE TRANSPORTE CONDIÇÕES CLÍNICAS DO CLIENTE


Baixo Risco (A) Clientes estáveis, sem alterações críticas nas últimas 48 horas e que
não sejam dependentes de oxigenoterapia.
Médio Risco (B) Clientes estáveis, sem alterações críticas nas últimas 24 horas,
porém, com necessidade de monitoração hemodinâmica ou
oxigenoterapia.
Alto Risco (C) Cliente em uso de droga vasoativa e/ou assistência ventilatória
mecânica.
Quadro 1. Classificação do tipo de transporte de acordo com as condições clínicas do cliente.

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• No transporte de baixo risco, o cliente não precisará ser monitorizado, mas os sinais vitais
deverão ser aferidos antes e após o transporte e registrados em impresso próprio no prontuário.

• No transporte de médio e de alto risco, os clientes deverão ser transportados monitorizados


(frequência cardíaca, saturação de oxigênio, e se necessário, pressão arterial sistêmica).
• O número e a categoria de profissionais envolvidos no transporte intra-hospitalar variarão de
acordo com as condições clínicas, o peso do cliente, o número e complexidade de dispositivos
invasivos e equipamentos utilizados. A composição mínima respeitará as indicações descritas
no Quadro 2.

CLASSIFICAÇÃO COMPOSIÇÃO MÍNIMA DE PROFISSIONAIS


Baixo Risco (1) Técnico/Auxiliar de Enfermagem

Médio Risco (1) Técnico/Auxiliar de Enfermagem e (1) Enfermeiro ou (1) Médico


(1) Enfermeiro
Alto Risco (1) Fisioterapeuta - (avaliação)
(1) Técnico de enfermagem
(1) Médico
Quadro 2. Composição mínima de profissionais, de acordo com a classificação do risco do transporte

• As precauções deverão ser cumpridas durante o transporte, considerando as condições clínicas


do cliente em isolamento respiratório, reverso e/ou por contato (Quadro 3).

Tipo de Precauções Profissional Cliente


Precauções por contato Luvas de procedimento -
Avental descartável
Precauções por aerossóis Máscara N95 Máscara cirúrgica
Precauções por gotícula Máscara cirúrgica Máscara cirúrgica
Precaução de proteção/reverso Luvas de procedimento Máscara cirúrgica
Avental descartável
Máscara cirúrgica
Quadro 3. Especificação do uso de EPI no profissional e no cliente, considerando o tipo de precaução, conforme pro-
tocolo da CCIH

• A unidade que irá receber o cliente deverá ser comunicada da condição clínica do cliente, da
idade, do peso, do diagnóstico, do padrão respiratório, das especificações dos tipos de
dispositivos invasivos e materiais/equipamentos necessários, da descrição do uso de
medicamentos, da necessidade de adoção de precauções específicas e da hora exata da
transferência.

• Os kits de intubação traqueal, de medicamentos de emergência e de materiais de suporte deverão


ser utilizados no transporte de médio e de alto risco. Ver composição dos kits (Quadro 4).

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Kit Intubação Tra- Kit Medicamentos de Kit Materiais de Equipamentos **
queal Emergência Suporte
(2un) Cânula traqueal* (5un)Adenosina 6 mg/2ml (1un) Seringas (3mL, 5mL e 10 Monitor multiparamétrico
Cânula orofaríngea* (2un)Amiodarona150mg/3 mL mL) portátil ou Oxímetro de
Seringa de 20 mL (Luer Slip) (8un)Atropina 0,5 mg/1 mL (1un)Agulhas (40X12 e 25X7 ou pulso
Fio guia esterilizado* (12un)Epinefrina 1mg/1mL 30X8) Aspirador portátil
Bolsa máscara ventilatória (5un)Glicose 50% 10 mL Esparadrapo Ventilador de transporte
(AMBU®)* (3un)Midazolam 15 mg/3mL (2un)Cateter periférico (14 a acoplado ao manômetro
Laringoscópio testado* (2un)SF 0,9%-100 mL 24G)* Cilindro de Oxigênio cheio
(2 pares) Luvas esterilizadas* (5un)Bicarbonato de sódio (1un)Three ways / multivias Fluxômetro
Máscara de Nebulização Con-8,4% 100 mL Algodão Bomba de Infusão (BIC)
tínua (2un) Morfina 1mg/mL Álcool 70% com bateria cheia
(1un) Cateter de aspiração* (2un) Gluconato de cálcio (1un) Saco coletor Veículo de transporte ade-
Copo umidificador com Água(6amp) AD (4un)Luvas de procedimentos quado
Destilada (AD) Medicamentos de horário, se o (1un) Garrote Estetoscó-
Extensor de silicone transporte ocorrer no horário (1un) Equipo macrogotas pio/Esfigmomanômetro
da prescrição. (1pacote) Gaze estéril
(1un) Cateter gástrico, s/n
** Seleção de acordo com
Legenda a avaliação da equipe
(un) unidades
*Numeração de acordo com
as características do cliente
Quadro 4. Materiais padronizados no transporte de médio e de alto risco

• Os kits de intubação traqueal e de materiais de suporte deverão estar disponíveis nas unidades
de internação e acondicionados em recipientes e em locais específicos. Selecionar a quantidade
e a numeração dos materiais de acordo com as especificidades do cliente.
• Os equipamentos eletrônicos deverão ser selecionados de acordo com o diagnóstico e estado
clínico do cliente. No transporte de alto risco, são recomendados, no mínimo, monitores para
avaliação de sinais vitais (oxímetro de pulso ou monitor multiparamétrico portátil, dependendo
da avaliação do médico e do enfermeiro) e ventilador de transporte, se o cliente estiver
intubado.
• Os veículos de transporte (maca, incubadora, cadeira de rodas e outros) deverão ser de
materiais leves, possuir mecanismos de mobilização de decúbito e ter freio, direcionamento,
deslizamento suave, proteção lateral e suporte para soro, bombas de infusão, cilindros de
oxigênio, monitores e outros.
• O transporte do cliente, se não for de caráter de urgência/emergência, deverá ser evitado
durante às trocas de plantões e no horário de visitas. Se necessário no horário de visita,
comunicar a família.
• O transporte do cliente ao Centro Cirúrgico deverá ser realizado, conforme rotina operacional
padrão específica.

V - Grupo de Risco

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Clientes em uso de drogas vasoativas
Clientes em ventilação mecânica invasiva e com PEEP ≥ 10
Clientes com risco de broncoaspiração
Clientes com instabilidade hemodinâmica grave
Clientes no pós-operatório imediato
Clientes politraumatizados
Clientes com múltiplos dispositivos invasivos
Clientes agressivos/agitados/psiquiátricos
Clientes neurológicos e cardiopatas

VI - Fatores predisponentes ao erro ou ao evento adverso


Deficiência de recursos humanos, de materiais e de equipamentos
Uso de equipamentos sem manutenção preventiva ou corretiva (certificação e registro com a
engenharia clínica).
Equipe não qualificada (falta de conhecimento, erros de julgamento, dificuldade de trabalhar
em equipe, problemas de reconhecimento, pressa, desatenção, falta de seguimento de
protocolo, preparo inadequado dos materiais, dos equipamentos e do cliente e demora no
atendimento às intercorrências ocorridas)
Falta de planejamento multidisciplinar
Comunicação ineficiente multidisciplinar e interunidades
Infraestrutura inadequada (trajeto)
Ausência de protocolos e rotinas operacionais padrão atualizadas e baseadas em evidência
científica

VII - Complicações comuns


O planejamento das ações e cuidados visará prever todas as intercorrências que possam acontecer
durante o transporte com intuito de evitá-las, tais como:
Alterações dos níveis pressóricos; parada cardiorrespiratória; arritmias; acidente vascular
cerebral; insuficiência respiratória; broncoaspiração, vômitos; alteração do nível de
consciência; agitação; crise convulsiva; dor; hipotermia; aumento da pressão intracraniana;
hipo/hiperglicemia e broncoespasmo.
Extubação; obstrução de vias aéreas por secreções; pneumotórax; tração de cateteres; perda do
acesso venoso; interrupção da infusão de drogas vasoativas; término do medicamento e falhas
técnicas dos equipamentos.

VIII – Aprazamento (quando aplicar)

Inicia na fase de classificação até uma hora após o término do transporte.

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DESCRIÇÃO DAS TAREFAS
AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
FASE DE CLASSIFICAÇÃO
Enfermeiro, Fisiotera- • Analisar as condições clínicas do cliente por • Em caso de
peuta meio da monitorização das medidas instabilidade
e/ou Médico hemodinâmicas e respiratórias e, se necessário, hemodinâmica ou alguma
da análise dos gases arteriais (Pressão Parcial de outra não conformidade,
Dióxido de Carbono - PCO2 e Pressão Parcial de aguardar a resolução do
Oxigênio - PO2). problema e/ou avaliar os
riscos/benefícios junto ao
médico responsável para
autorizar ou suspender o
transporte.
• Avaliar rigorosamente a
necessidade de transporte
em clientes em uso de
trombolíticos.
Enfermeiro e/ou Mé- • Classificar o tipo de transporte: baixo, médio
dico e alto risco.
FASE DE PLANEJAMENTO
• Entrar em contato com o local de destino, • Adiar, se necessário, o
Enfermeiro e dando informações sobre o quadro clínico e transporte do cliente ao
Médico dados pessoais do cliente. local de destino, até o
momento oportuno.
• Estimar os tempos de transporte e de
permanência do cliente no local de destino.
• Realizar o planejamento do transporte: meio • Comunicar qualquer não
de locomoção; trajeto; tempo de permanência; conformidade ao chefe da
Enfermeiro materiais e equipamentos necessários; cuidados unidade. Aguardar
específicos e número e categoria dos decisões.
profissionais envolvidos.
FASE DE EXECUÇÃO
• Providenciar o prontuário, os exames, os
medicamentos, a prescrição médica e outros.
Escriturário Hospitalar • Pegar o kit de medicamento, mediante
formulário preenchido e assinado pelo
enfermeiro.
• Reunir e preparar os materiais e equipamentos • Evitar transportar o
que forem necessários para o transporte: cliente intubado, usando o
Reunir os kits de intubação traqueal, de AMBU®. Restringir o seu
Enfermeiro, materiais e dos medicamentos de emergência. uso para medidas de
Auxiliar e Técnico em Testar a bolsa-máscara-ventilatória (AMBU®). segurança de falha técnica
Enfermagem Testar o funcionamento dos equipamentos do VT e/ou para
eletrônicos (monitores, ventilador de transferência entre leitos da
transporte (VT), BIC, outros). (continua) mesma unidade.
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AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
FASE DE EXECUÇÃO
Continuação
• Não umidificar o O2,
Verificar se as baterias dos equipamentos quando prescrito fluxo
eletrônicos estão totalmente carregadas inferior e igual a 3 L/min.
(autonomia de, no mínimo, 3 horas).
• Utilizar o ventilador de
Enfermeiro Checar o nível de oxigênio (O2) nos cilindros,
transporte acoplado ao
Auxiliar e Técnico em considerando fluxo e tempo. Ideal que esteja
manômetro. Não fluxômetro.
cheio.
Enfermagem • Manter os equipamentos
Colocar AD no copo umidificador do cilindro
conectados a rede elétrica
de oxigênio, se for o caso. Cilindro na
até o momento do
posição vertical.
transporte.
Configurar a BIC para o modo transporte.
Providenciar o meio de transporte e verificar • Comunicar as não
a sua integridade e funcionalidade. conformidades ao
Enfermeiro e Chefe da
Unidade.Aguardar decisões.
Equipe Multiprofis- • Paramentar-se com EPIs indicados.
sional
• Preparar o cliente, no que for necessário: • Comunicar qualquer
Verificar e registrar os sinais vitais não conformidade ao
(transporte de baixo risco) ou monitorizar o Enfermeiro e ao Chefe da
cliente (transporte de médio e de alto risco). Unidade. Aguardar
Interromper a infusão de dieta enteral. Fechar decisões.
e lavar o cateter enteral.
Desprezar os efluentes (bolsas coletoras,
cateteres vesical, gástrico, enteral e outros).
Fechar os cateteres gástrico e vesical e o
sistema da derivação ventricular externa,
exceto a dos drenos (tórax, Kher, tubo
Enfermeiro laminares e outros).
Auxiliar e Técnico em Administrar medicamentos (analgésicos,
Enfermagem sedativos, anti-eméticos e outros), conforme
prescrição médica.
Manter o acesso venoso pérvio (salinizar o
cateter intravascular periférico OU fechar o
equipo de soluções OU mantê-lo sob infusão
em gotejamento gravitacional ou em BIC,
dependendo do tipo de medicamento* e do
estado clínico do cliente). O volume do
medicamento deverá ser o suficiente até a
unidade de destino ou retorno a de origem.
* As infusões de nutrição parenteral e drogas vasoativas
(noradrenalina; nitroglicerina, nitroprussiato de sódio, do-
pamina, dobutamina, sedação, epinefrina, vasopressina)
são obrigatórias em BIC e não podem ser inter-
rompidas.

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AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
FASE DE EXECUÇÃO
• Programar e instalar o ventilador de transporte • Qualquer assincronia
(VT) (ciclado a pressão e/ou a volume), (cliente-ventilador),
Enfermeiro, Fisiotera-
ajustando-o às necessidades do cliente, investigar possíveis causas
peuta e/ou Médico
observando o padrão respiratório, ausculta e, se necessário, substituir
pulmonar e sinais vitais. o VT.
• Transferir o cliente para o meio de transporte
indicado com segurança. Realizar a mobilização
em bloco, quando indicado.
Enfermeiro • Manter a cabeceira elevada (30-45°), se não
Auxiliar e Técnico de for contraindicado.
Enfermagem • Realizar contenção mecânica, se prescrito
pelo médico ou em situações de risco para o
cliente (queda; tração acidental de dispositivos
invasivos).
• Elevar as grades laterais da cama/maca.
Enfermeiro
• Checar novamente o funcionamento dos
Auxiliar e Técnico de
equipamentos portáteis, se for o caso.
Enfermagem
• Cobrir o cliente com lençol ou cobertor.
• Comunicar ao profissional do local de destino
Enfermeiro
que o cliente está sendo encaminhado.
• Transportar o cliente com agilidade e
presteza, juntamente com os documentos e
outros materiais necessários (medicamentos, kits
de medicamento e materiais).
• Manter vigília constante no cliente, nos • Prestar os cuidados
parâmetros vitais, no funcionamento dos necessários, diante de
equipamentos e na permeabilidade/integridade intercorrências, para
dos dispositivos invasivos durante o transporte. corrigir o problema
identificado, considerando
a complexidade e a
gravidade do caso.
Equipe
• Se ocorrer extubação
Multiprofissional
acidental ou falha no
ventilador, ventilar o
cliente com a bolsa-
máscara-ventilatória a
12L/min (O2 umidificado).

Continua

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AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
FASE DE EXECUÇÃO
Continuação
• O médico e/ou
enfermeiro deverão
classificar a complexidade
do agravo, ou seja, se o
reparo requer ação
imediata ou mediata.
Se o reparo requer ação
Equipe imediata, prestar atendimento no
Multiprofissional local até a resolução do
problema ou estabilização,
depois, deslocar para o local de
destino ou para a unidade mais
próxima ou retornar à unidade
de origem.
Se o reparo requer ação
mediata, tomar providências
quando chegar no local de
destino ou quando retornar ao
local de origem.
Transporte bidirecional
• Se o tempo de permanência no local for
prolongado, avaliar a necessidade de abrir ou • Reposicionar ou
fechar drenos e cateteres, de reiniciar a infusão remover os cateteres e
da dieta enteral, de administrar medicamentos de drenos tracionados, refazer
horário, de checar a capacidade do cilindro de ou fixar curativos soltos e
Enfermeiro,
oxigênio e outros. comunicar outras não
Auxiliar e Técnico de
• Recompor o cliente ao retornar à unidade de conformidades ao
Enfermagem
origem. enfermeiro ou ao médico.
• Verificar o posicionamento, a funcionalidade
e o curativo dos dispositivos invasivos, como Obs: Os cateteres enterais e in-
por exemplo os drenos, os cateteres e outros. travasculares não deverão ser
• Monitorar os parâmetros hemodinâmicos até reposicionados.
uma hora após o retorno a unidade de origem.
Transporte unidirecional
• Transferir os cuidados do cliente aos
profissionais da unidade de destino.
• Retornar a unidade de origem com os
Enfermeiro, equipamentos e materiais de patrimônio da
Auxiliar e Técnico de unidade e da CE.
Enfermagem • Providenciar a limpeza e a desinfecção dos
equipamentos de patrimônio da unidade (bombas
de infusão; veículos de transporte).

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AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE
FASE DE EXECUÇÃO
• Encaminhar os equipamentos eletrônicos que
Enfermeiro, são de patrimônio da CE (monitores cardíacos e
Auxiliar e Técnico de de pressão, oxímetro de pulso; desfibrilador e
Enfermagem aspirador portáteis e ventilador de transporte),
para proceder à limpeza e à desinfecção.
• Devolver o Kit de medicamentos de • As receitas dos
emergência à farmácia. medicamentos que foram
Escriturário Hospitalar utilizados deverão ser
encaminhadas à farmácia.
FASE DE AVALIAÇÃO
• Registrar no prontuário a data e o horário do • As ações descritas neste
encaminhamento ao local de destino; os protocolo que não puderem
Equipe cuidados realizados, a descrição dos ser realizadas deverão ser
Multiprofissional profissionais envolvidos, a presença de justificadas no prontuário
intercorrências, se houver, e o horário de retorno ou no caderno de plantão
ao local de origem, se for o caso. administrativo.
• Se identificado
qualquer fator contribuinte
ao evento adverso,
comunicar as chefias, e
notifificar o evento ou near
miss (quase erro) no
sistema Vigihosp
• Supervisionar o cumprimento deste protocolo. • Se identificado
qualquer fator contribuinte
ao evento adverso, tomar
Enfermeiro ações preventivas,
comunicar as chefias, e
propor educação em
serviço para toda a equipe.

RESULTADOS ESPERADOS

Satisfação do cliente e familiares.


Redução do número de eventos adversos durante e após o transporte.
Ausência de erros preveníveis.

Protocolo/Serviço de Educação em Enferma- Transporte Intra-Hospitalar de Clientes


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REFERÊNCIAS

1. MORAIS, S.A.; ALMEIDA, L.F. Por uma rotina no transporte intra-hospitalar: elementos
fundamentais para a segurança do paciente crítico. Revista HUPE, v. 12, n. 3, p. 138-146, 2013.
2. ALMEIDA, A.C.G et al. Transporte intra-hospitalar de pacientes adultos em estado crítico:
complicações relacionadas à equipe, equipamentos e fatores fisiopatológicos. Acta Paul
Enferm., v. 25, n. 3, p. 471-6, 2012.
3. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. COFEN. Resolução 376/2011. Dispõe sobre a
participação da equipe de enfermagem no processo de transporte de pacientes em ambiente
interno aos serviços de saúde, 2011.
4. ZUCHELO, L.T.S.; CHIAVONE, P.A. J Bras Pneumol., v. 35, n.7, p. 367-74, 2009.
5. LAMBLET, L.C.; TEIXEIRA, A.P, CORRÊA, A.G. Transporte intra-hospitalar de pacientes
graves. In: Knobel E. Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo: Atheneu. 2006. p. 85-92.
6. AMERICAN ASSOCIATION FOR RESPIRATORY CARE (AARC). AARC Clinical Practice
Guideline: in-hospital transport of the mechanically ventilated patient. Respire Care., v. 47, n. 6,
p.721-3, 2002.

Protocolo/Serviço de Educação em Enferma- Transporte Intra-Hospitalar de Clientes


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HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO
MINEIRO (HC-UFTM)
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Bairro Abadia | CEP: 38025-440 | Uberaba-MG |
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