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Breve relato (temas da aula, local, professores responsáveis, convidados, recursos etc.)
A sugestão de leitura para esta retomada é uma entrevista com Jacques Rancière (que
escreveu "O ódio à democracia" e "A partilha do sensível") e está disponível em
http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/entrevista-jacques-ranciere/ .
A aula começou com o Prof. Messias apresentando seu ponto de vista sobre a greve,
salientando pontos como:
a não efetividade do instrumento de greve na atualidade sob o o argumento que após 140 dias
de greve a classe não teve suas reivindicações atendidas nem conseguiu um diálogo efetivo
com o governo;
a crise e efervescência política brasileira atual foi um tema recorrente que balizou a maioria
dos pontos de vista.
2 - DEFINIÇÕES DE AVALIAÇÃO
Após sinalizar tal contexto, o Professor sugere à turma o instrumento de avaliação final, um
ensaio. além dessa forma de avaliação, Messias relembra os relatórios que estão sendo
produzidos ao decorrer do curso e publicados em plataforma online, e a nota de auto-
avaliação que cada alun@ se dará. A proposta do ensaio é que ele envolva obrigatoriamente
uma bibliografia do programa do curso podendo ou não contar com outras contribuições. O
ensaio deve ter entre 05 e 08 páginas. A data de entrega desse texto ficou em aberto, pois
emergiu a necessidade de verificar prazos possíveis para a finalização do semestre.
Em seguida, o professor Messias deu início às discussões sobre o texto base proposto para a
aula 11: a entrevista do filósofo francês Jacques Rancière, autor das obras "O ódio à
democracia" e "A partilha do sensível".
Num terceiro momento passamos por um período de recapiltulação dos conteúdos até agora
desenvolvidos (do início das atividades até a deflagração da greve), buscando com a turma
relembrar alguns tópicos demarcadores importantes sobre a temática da contemporaneidade
e suas discussões circundantes. Para tanto acompanhamos o programa da disciplina e os
planos das aulas em conjunto com a bibliografia através de projeção como uma espécie de
guia para lembrar e mapear o que foi discutido anteriormente.
Após breve panorama do curso, foram abordados os temas das próximas aulas até a conclusão
do semestre, a saber: os itens 09 a 14 do conteúdo programático, disponível aqui.
- 11 de setembro;
- Primavera árabe;
Após, foi problematizada a relação da sociedade com a tecnologia. Como nós ressignificamos
essas novas tecnologias e suas formas de operação? Nesse contexto, associado ao cruzamento
das interfaces, dos ambientes tecnológicos, dos dispositivos, das funcionalidades, o Prof°
Messias abordou a ideia das hiperlocalizações, indicando que o indivíduo se torna uma
unidade móvel de informação (portabilidade de informação).
Finalizou, apontando outras questões que também serão discutidas nessa etapa final do curso,
tais como: a cultura como base para o desenvolvimento, as culturas digitais, o papel do
mercado, as estratégicas para descentralização do mundo.
O prof°. Messias começa a discorrer sobre o texto indicado para a aula, ressaltando a reflexão
de que talvez não vivenciamos a política e sim a estética da política, uma vez que o cenário
atual do país denuncia a existência de grupos políticos que não demonstram serem contra a
algum tipo de política e sim contra a algumas camadas sociais ascenderem economicamente
principalmente, tornando-se também consumidores nesta sociedade e questiona como
estamos experimentando a cultura política, a partir desses grandes mediadores da
contemporaneidade (operadores mais tradicionais do mundo da política).
Nesse sentido o mesmo ressalta o posicionamento do autor, inferindo que as pessoas não
estão contra este ou aquele partido político, estão contra a democracia, pensando dessa forma
apenas em seu grupo. Exemplifica, fazendo referência a composição do congresso e suas várias
estéticas (diferentes bancadas).
O Prof. Messias fala para a turma a concepção de Ranciere de que a estética e a política se
apresentam como formas de se manifestar e organizar o sensível e desta maneira (na visão do
filósofo) a sociedade busca se tornar palpável e inteligível.
Sobre o lado político da literatura e seus novos meios de publicação pela internete, Ranciere
considera que os novos meios não afeta as formas antigas de escrita. Dentro desta
perspectiva, o Prof. Messias não concorda com o ponto de vista do filósofo, pois as grandes do
mercado de venda de livros digitais, como o Google, fazem pressão para conduzir as leis de
copyrigth e práticas de mercado para monopolizar a fruição e comercialização de produções
literárias afetando (segundo Prof. Messias) toda uma cadeia de produção e venda de livros.
Dessa forma, a aula se encerra em meio a discussões sobre os partido políticos e como se
posicionam frente às questões tanto culturais quanto econômicas. Pontuando acontecimentos
atuais tais como o não posicionamento do PT frente as contas de Cunha e sobre algumas
pessoas importantes dentro de alguns partidos que encontram-se se desvinculando a estes.
Com isso, foi possível fazer links entre as aulas já realizadas e todas discussões suscitadas com
o atual cenário político e cultural do país, nesse sentido podemos refletir sobre o papel da
política na cultura e como esta é valorizada a partir de alguns prismas, que promovam um
retorno financeiro por outro lado desvalorizada quando trata-se de arte e artistas que não
movem a roda da política.