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Assú/2018
A CRISE DA EUROPA: A TRANSIÇÃO DO MEDIEVAL PARA O MODERNO
(XI-XIV).
OBJETIVO
O principal objetivo desse presente trabalho é entender o processo que
envolve a transição da Idade Média para a Modernidade, percebendo quais os
principais fatores e personagens que participaram da queda de uma e do
surgimento da outra. Com isso, destacando a crise ocorrida na Europa durante
todo o século XI e XIV a partir de eventos que propiciam evidenciar os
rompimentos e continuidades que marcam esses dois distintos períodos
históricos, a partir da leitura do texto ‘O Renascimento’, de Nicolau Sevcenko
(1994).
Assim, o primeiro motivo para que essa crise fosse agravada foi a Peste
Negra, pandemia que se proliferou durante toda a metade do século XIV. Ainda
segundo SEVCENKO (1994), a peste foi a responsável por uma crescente
mortalidade, tendo como consequência principal uma desorganização
sistemática da produção agrícola, gerando fome entre os campos e cidades.
Aliado a isso, a Guerra dos Cem Anos, que compreende um período de 1346 a
1450, também foi responsável para o crescimento desenfreado dos índices de
mortos na Europa, tendo em vista as diversas disputas territoriais e comerciais
entre os soberanos da França e Inglaterra.
Esses dois principais eventos servem, especificamente, para que se
possa entender as diversas revoltas populares que se sucederam
historicamente. Para SEVCENKO (1994), diante de toda a crise gerada por
esses dois específicos momentos no processo histórico da Idade Média, as
revoltas populares surgem como uma resposta contra as medidas autoritárias
dos senhores feudais, que visavam aumentar o trabalho e os tributos para
recuperarem o que fora perdido durante a guerra e a Peste Negra.