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SET 1986 NBR 9607


Prova de carga em estruturas de
concreto armado e protendido
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: ABNT - 18:004.13-001/1986
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:004.13 - Comissão de Estudo de Prova de Carga em Estruturas de
Concreto Armado e Protendido
NBR 9607 - Reinforced and prestressed concrete structures - Load proof -
Procedure
Copyright © 1986, Descriptors: Concrete structure. Load proof. Reinforced concrete. Prestressed
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
concrete
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Prova de carga. Estrutura de concreto 8 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO tíveis ou representativas da finalidade prevista para sua


1 Objetivo utilização. O carregamento deve ser dimensionado de
2 Definições forma a não ocasionar qualquer dano de caráter irre-
3 Condições gerais versível à estrutura, exceções feitas aos seguintes casos:
4 Avaliações da obra
5 Estudos teóricos prévios a) elementos pré-fabricados de concreto armado ou
6 Planejamento e controle da execução da prova de carga protendido, quando houver interesse de se ava-
7 Análise final dos resultados liarem as condições de ruptura da peça;
8 Relatório final
b) nos casos de demolição total ou parcial de es-
1 Objetivo truturas, quando houver interesse de pesquisa tec-
Esta Norma fixa as condições mínimas e procedimentos nológica.
gerais e serem observados no planejamento e execução
de provas de carga em estruturas de concreto armado e 2.3 Fator de carregamento
protendido.
Valor numérico que tem por finalidade indicar o nível de
2 Definições solicitação a que deve ser submetida uma seção ou ponto
de uma estrutura durante uma prova de carga. Este valor,
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
calculado para as seções e para os esforços solicitantes
de 2.1 a 2.7.
que se pretende verificar, é expresso por:
2.1 Prova de carga
Fe
Conjunto de atividades destinadas a analisar o de- Ψ=
sempenho de uma estrutura através da medição e con- Fd
trole de efeitos causados pela aplicação de ações ex-
ternas de intensidade e natureza previamente esta- Onde:
belecidas.

2.2 Carregamento de prova Fe = esforço solicitante teórico devido ao carrega-


mento da prova de carga
Conjunto de ações externas dimensionadas segundo cri-
térios preestabelecidos e que, aplicados à estrutura, a Fd = esforço solicitante teórico devido ao carrega-
submetem a esforços solicitantes de intensidades compa- mento de projeto
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2.4 Seções ou pontos de controle d) após acidentes ou anomalias observados durante


a execução ou vida de uma estrutura;
Conjunto de seções ou pontos da estrutura a serem instru-
mentados. e) falta total ou parcial de elementos de projeto;
2.5 Eficiência do carregamento
f) desconhecimento das condições construtivas;
Menor valor obtido para o fator de carregamento.
g) estudo do comportamento da estrutura.
2.6 Fator de segurança do ensaio (Fs)
3.4 Classificação dos carregamentos de prova
Menor valor obtido para a relação entre os esforços resis-
tentes (Fu) e os esforços solicitantes (Fe) ocasionados As ações externas impostas às estruturas podem ser clas-
pelo carregamento de prova. sificadas quanto à natureza (estáticas ou dinâmicas) e à
permanência da carga (rápidas ou lentas). Quanto à mag-
Fu nitude das ações, as provas de carga podem ser
Fs =
Fe classificadas conforme apresentado na Tabela.

Onde: 4 Avaliações da obra

Fu = esforço resistente último teórico da seção Para efetivação de uma prova de carga é necessário o
conhecimento das reais condições da obra em todos os
2.7 Seção ou ponto crítico seus aspectos, como projeto, materiais, controle de exe-
A seção ou ponto crítico de uma estrutura é aquele que cução e estado de conservação e utilização.
apresenta o menor fator de segurança do ensaio.
4.1 Avaliação do projeto
3 Condições gerais
4.1.1 Com base no projeto, devem ser dimensionados os
3.1 Atribuições e competências carregamentos de prova, calculadas as previsões dos
efeitos a serem observados e definidos os critérios de
3.1.1 Por abranger, na maioria das vezes, especialidades aceitação. Para tanto, devem ser analisados na memória
e trabalhos diversos, a execução da prova de carga deve de cálculo os seguintes aspectos:
envolver profissionais relacionados com o projeto estru-
tural, execução da obra, controle dos materiais e labo- a) critérios de projeto;
ratórios.
b) normas utilizadas;
3.1.2 A coordenação tanto nos trabalhos preliminares
como nas atividades de campo deve ser desenvolvida
c) materiais especificados;
por um profissional com experiência na execução de pro-
vas de carga. De cada especialidade devem ser forne- d) carregamentos de projeto;
cidos os dados necessários e indispensáveis à segurança
do ensaio, conforme discriminado no Capítulo 6. e) coeficientes de segurança;
3.2 Finalidade do ensaio
f) relações entre as quantidades de materiais resul-
A execução de prova de carga em uma estrutura deve tantes do dimensionamento e as existentes na es-
estar sempre associada a uma finalidade específica, da trutura.
qual decorrem os critérios de carregamento e de aceitação
a serem observados. Para tanto, devem ser fixadas, 4.1.2 Na ausência de projeto e memoriais de cálculo de-
a priori, as seguintes condições: vem ser adotados os procedimentos descritos em 4.5.

a) utilização prevista para a estrutura, relativamente 4.2 Avaliação dos materiais


à intensidade, natureza e freqüência das ações
externas; Na avaliação do estado limite último da estrutura e dos
efeitos a serem controlados, as características e pro-
b) estado limite de utilização relativo a deformações priedades dos materiais são elementos determinantes.
e fissuração. Devem ser analisados:
3.3 Aplicação
a) certificado de ensaio dos materiais;
Os procedimentos descritos nesta Norma são aplicáveis,
entre outras, nas seguintes situações: b) idade da obra, visando avaliar eventuais altera-
ções das características fornecidas pelos ensaios;
a) aceitação de estrutura;
c) condições de conservação e de utilização da estru-
b) alterações das condições de utilizações da estru- tura e suas implicações em eventuais alterações
tura; das características dos materiais;

c) fases construtivas que acarretem solicitações ex- d) relações entre as características especificadas dos
cepcionais em parte da estrutura; materiais e as apresentadas nos ensaios.
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Tabela - Classificação das provas de carga

Ensaios Eficiência do Emprego


carregamento

Básicos 0,5 < ψ ≤ 1,0 - recepção de estruturas em condições normais de


projeto e construção

- estudo do comportamento da estrutura

- dimensões, qualidade e/ou quantidades dos


materiais não atendem aos requisitos de projeto
- desconhecimento do projeto e/ou das condições
construtivas
Rigorosos 1,0 < ψ ≤ 1,1 - alterações das condições de utilização previstas para a
estrutura
- após acidentes ou anomalias observadas durante a
execução ou vida útil de uma estrutura

- passagem de cargas excepcionais


Excepcionais ψ > 1,1(A) - fases construtivas que acarretem solicitações
excepcionais em partes da estrutura

(A)
O coeficiente de segurança do ensaio em relação ao estado limite último de estrutura deve ser superior a 1,4, salvo nas condições
apontadas em 2.2.

4.3 Avaliação do controle da execução 4.5 Casos especiais

O conhecimento do controle adotado e da execução da Em condições excepcionais, particularmente as referentes


obra deve ser o indicador da confiabilidade a ser atribuída às obras antigas, quando os registros técnicos não são
às características e propriedades dos materiais. Devem conhecidos ou insuficientes, os procedimentos para a ava-
ser considerados: liação preliminar da estrutura devem seguir rotinas es-
peciais descritas em 4.5.1 a 4.5.3.
a) tipos de controles;

b) métodos e equipamentos utilizados; 4.5.1 Investigações sobre o projeto estrutural

c) freqüência e representatividade das amostras e As investigações sobre o projeto estrutural devem ser
ensaios dos materiais utilizados; desenvolvidas através de inspeções da obra e consultas
a arquivos relativos à época de sua execução, devendo
d) verificação das dimensões; ser avaliados no mínimo os seguintes aspectos:

e) diário de obras. a) características geométricas: execução de plantas


“como construído” das formas, vinculações, juntas,
4.4 Avaliação do estado de conservação e utilização
etc.;
Deve ser efetuada criteriosa inspeção da obra, visando
confrontar os dados disponíveis da execução com o es- b) utilização prevista originalmente para a estrutura:
tado atual da estrutura. O resultado da inspeção deve ser sua finalidade original ou classe de rodovia ou fer-
o objeto de relatório, que deve apresentar e quantificar rovia para a qual foi projetada;
no mínimo os seguintes aspectos:
c) condições de solicitações a que a estrutura já foi
a) vinculações, aparelhos de apoio ou eventuais res- submetida: intensidade e freqüência das cargas
trições existentes; atuantes;

b) eventuais sinais de deterioração dos materiais; d) idade da estrutura;


c) existência de fissuras, deformações, movimen-
tação de juntas ou recalques; e) normas vigentes por ocasião de sua execução:
hipóteses de cálculo, materiais disponíveis, coe-
d) intensidade e freqüência dos carregamentos já ficientes de segurança prescritos;
ocorridos na estrutura;
f) análise de obras similares construídas na mesma
e) registros fotográficos. época.
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4.5.2 Investigações sobre os materiais f) critérios de aceitação ou liberação para as várias


fases de carregamento;
Além dos dados relativos às condições executivas, nor-
malização e materiais disponíveis na época da execução, g) parcelamento do carregamento máximo da prova.
já descritos em 4.5.1, deve ser elaborado programa de
investigações, visando qualificar e quantificar os materiais 5.2 Coeficiente de segurança
empregados. Este programa deve ser adequado às pe-
culiaridades de cada obra, e nele devem constar, sempre No dimensionamento do carregamento, devem ser con-
que possível, as seguintes providências: sideradas as condições definidas em 2.2, devendo ser
avaliado, portanto, o coeficiente de segurança do ensaio,
a) extração de testemunhos para ensaios mecânicos: relativamente ao estado limite último.
resistência característica e módulo de deformação;
5.3 Dimensionamento do carregamento
b) ensaios não-destrutivos destinados a observar a O carregamento deve ser dimensionado de modo a sub-
homogeneidade dos materiais utilizados; meter a estrutura, ou parte dela, às solicitações de inten-
sidade previamente estabelecidas. No seu dimensiona-
c) quantificação das armaduras através de métodos mento devem ser consideradas:
não-destrutivos ou pela remoção de seu cobri-
mento de concreto; a) hipótese de projeto;

d) avaliação do estado de conservação e utilização b) avaliações prévias relativas aos materiais, vincu-
conforme 5.4. lações, restrições e estado de conservação da
estrutura, conforme as prescrições do Capítulo 4;
4.5.3 Relatório “como construído”
c) finalidade do ensaio;
Constitui-se no documento de base para a elaboração
dos Estudos Prévios de Desempenho da Estrutura, e seu d) classificação da prova de carga;
conteúdo elaborado a partir das investigações prescritas
e) parcelamento do carregamento;
em 4.5.1 e 4.5.2 deve permitir prognosticar:
f) limitações dos efeitos do carregamento;
a) capacidade portante, avaliada a partir de 4.5.1 e
4.5.2; g) fator de segurança do ensaio.

b) hipóteses do comportamento estático da estrutura 5.4 Previsão teórica do desempenho da estrutura


a serem confirmadas, experimentalmente, através
de carregamentos especiais. 5.4.1 Efeitos controlados

4.6 Relatório de avaliação da obra Durante a prova de carga devem ser efetuadas as me-
dições necessárias aos controles indicados nos estudos
A análise conjunta dos elementos de projeto, execução, através do acompanhamento dos seguintes efeitos:
controles, conservação e utilização da estrutura deve
constar no relatório de avaliação da obra, a partir do qual a) deslocamentos lineares;
devem ser formuladas as hipóteses para os estudos teó-
ricos prévios. b) rotações;

c) deformações específicas;
5 Estudos teóricos prévios
d) temperatura;
5.1 Condições gerais
e) abertura de fissuras.
É condição necessária para a execução de uma prova
de carga a realização de estudos teóricos prévios que Nota: Outras medições que possam ser necessárias ao controle,
determinem os critérios de ensaio, a saber: como tensões, forças resultantes em elementos es-
truturais, etc., podem ser obtidas pela utilização de ins-
a) coeficiente de segurança; trumentos (transdutores) que, devidamente calibrados,
traduzem deformações específicas ou deslocamentos nas
grandezas desejadas.
b) dimensionamento do carregamento;
5.4.2 Seções ou pontos de controle
c) escolha dos efeitos e pontos da estrutura a serem
controlados; O número mínimo de seções ou pontos a serem instru-
mentados deve ser o suficiente para o controle do de-
d) previsão teórica destes efeitos; sempenho da estrutura, de acordo com as previsões teó-
ricas. A localização destas seções ou pontos deve levar
e) tolerâncias dos desvios entre as medidas rea- em consideração a amplitude dos efeitos a serem me-
lizadas e as previsões teóricas para as medidas didos, as seções críticas da estrutura e eventuais inte-
que devem ser adotadas como critérios de acei- resses específicos, como fissuração, comportamento de
tação; aparelhos de apoio ou juntas de dilatação.
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5.4.3 Etapas de controle 6.1.3 Devem ser indicados os responsáveis técnicos para
as seguintes atividades:
5.4.3.1 O cálculo das previsões teóricas deve ser desen-
volvido para cada uma das etapas de carregamento, a) conferência, movimentação e posicionamento do
considerando o parcelamento das cargas e as diferentes carregamento;
posições que estas ocupam na estrutura.
b) instalação e leitura dos aparelhos de medida;
5.4.3.2 O número de carregamentos parciais ou de po-
c) análise imediata das leituras pelo confronto entre
sições da carga sobre a estrutura deve ser função da
as medidas realizadas e previsões teóricas;
natureza do ensaio (3.4), como também do conhecimento
da obra (Capítulo 4). Tanto a intensidade da carga, como d) supervisão geral dos trabalhos (responsável pela
sua posição na estrutura devem ser facilmente iden- continuidade ou não do carregamento em cada
tificadas durante os ensaios. etapa da prova).

5.4.3.3 Quatro etapas devem ser controladas, no mínimo, 6.2 Aparelhos de medida
antes de ser atingido o carregamento final da prova.
6.2.1 Os aparelhos de medida devem ser instalados de
5.4.4 Desvios admissíveis forma a medir os efeitos nas seções e pontos indicados
pela previsão teórica. As referências de medida ou de
Devem ser estabelecidas, por ocasião da execução dos fixação dos aparelhos devem apresentar deslocamentos
estudos teóricos, as tolerâncias ou desvios aceitáveis das inferiores à precisão nominal destes.
medidas realizadas em relação aos efeitos teóricos pre-
vistos. Na fixação das tolerâncias devem ser considerados 6.2.2 Antes da instalação e após o ensaio todos os apa-
os seguintes aspectos: relhos devem estar aferidos.

6.2.3 A precisão e amplitude dos aparelhos devem ser


a) incertezas na caracterização dos materiais;
compatíveis com as medidas esperadas em cada ponto
ou seção da estrutura, com amplitude suficiente para ope-
b) aproximações numéricas decorrentes das hipóte-
rar fora dos limites previstos.
ses, métodos e modelos estruturais adotados nos
cálculos; 6.2.4 O sistema de leitura deve ser claro, com as gradua-
ções e escalas em locais de fácil visualização.
c) tempo de aplicação do carregamento;
6.3 Carregamento da prova
d) carregamentos já efetuados na estrutura.
As cargas devem ser aferidas antes do ensaio através de
5.5 Efeitos das condições ambientes sobre a estrutura procedimento que proporcione precisão não inferior a
± 5%.
Os efeitos das condições ambientes nas estruturas, no-
tadamente as térmicas, podem influir, substancialmente, 6.4 Efeitos térmicos na estrutura
nos resultados de uma prova de carga. Embora passíveis
de cálculos teóricos sob hipóteses simplificadoras, estes Devem ser medidos os efeitos devidos às variações
efeitos são melhor avaliados quando medidos direta- térmicas do ambiente e insolação direta sobre as estru-
mente na estrutura descarregada, em um período de tem- turas, visando eventuais correções das medições e me-
po que caracteriza um ciclo térmico, conforme descrito lhor interpretação dos resultados durante o ensaio. Estas
em 6.4. Estes efeitos devem ser medidos anteriormente observações devem ser efetuadas após a instalação de
ao carregamento da estrutura, visando possibilitar even- todos os aparelhos de medidas, estando a estrutura sem
tuais correções das medições e melhor interpretação dos sobrecarga. A duração desta fase de observação deve
resultados. ser o suficiente para caracterizar os efeitos térmicos na
estrutura durante um período de tempo compatível com o
6 Planejamento e controle da execução da prova dispendido nos ensaios. Estes resultados devem ser ana-
de carga lisados e estar disponíveis para utilização durante a prova
de carga.
6.1 Competências
6.5 Etapas de carregamento
6.1.1 O desempenho da prova de carga depende, entre Devem ser planejadas etapas de carregamento, visando
outros fatores, da perfeita coordenação entre a aplicação submeter a estrutura a esforços solicitantes, de modo
do carregamento na estrutura, medição de seus efeitos, incremental, até que sejam atingidos os valores máximos,
análise imediata dos resultados e liberação do carrega- observadas as condições de 5.2. As etapas de carrega-
mento. Estas atividades devem ser supervisionadas por mento devem ser programadas para atender estri-tamente
um técnico capacitado a decidir, em cada etapa do ensaio, o que for estabelecido em 5.4.3.
sobre o prosseguimento ou não do carregamento.
6.6 Registro de dados
6.1.2 O responsável pelo ensaio deve dimensionar o pes-
soal técnico necessário para garantir rapidez e confiança 6.6.1 Todos os aspectos relativos à instrumentação, uni-
nas várias operações, planejar as atividades a serem de- dades de medida, etapas de carregamento, condições
senvolvidas e um sistema eficiente de comunicação entre ambientais, data e horário das leituras devem constar em
as várias equipes. formulários para registro dos dados de ensaio.
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6.6.2 As previsões teóricas para cada ponto instrumentado - correções dos efeitos térmicos na estrutura;
devem ser apresentadas em gráficos que correlacionem
os carregamentos efetuados com seus efeitos. - tempo de duração do carregamento;

6.6.3 Imediatamente antes de iniciar o ensaio e após cada c) teóricos:


etapa de carregamento, deve ser efetuada minuciosa ins-
- modelo matemático;
peção na estrutura, visando detectar eventuais anomalias.
Qualquer ocorrência deve ser devidamente registrada e - erro numérico nas previsões;
informada ao supervisor dos trabalhos.
- dados de partida; características geométricas da
6.6.4 Quando necessário, deve ser efetuado registro foto- estrutura ou físicas dos materiais.
gráfico.
6.9 Rotinas de controle
6.7 Análise imediata dos resultados
Durante a execução da prova de carga devem ser es-
6.7.1 Durante todo o transcorrer do ensaio devem ser rea- tabelecidas rotinas de procedimento, visando o controle
lizadas análises imediatas dos resultados, visando ga- de cada etapa de carregamento e a segurança do ensaio.
rantir a segurança do pessoal envolvido e a integridade O fluxograma apresentado na Figura, mostra a seqüência
da estrutura. Esta análise, efetuada após cada etapa de das atividades básicas a serem observadas durante a
carregamento é a responsável pela liberação da estrutura realização de uma prova de carga.
para as etapas posteriores.
6.10 Segurança do pessoal
6.7.2 A análise imediata dos resultados consiste no con-
fronto entre as medidas realizadas e as previsões teó- Para a instalação, leitura dos aparelhos de medida e ins-
ricas, mediante as regras preestabelecidas de critérios peção da estrutura, devem ser executados acessos, an-
de aceitação, levando-se em consideração as tolerâncias daimes e proteções que garantam a segurança do pes-
ou desvios admissíveis, as correções de efeitos térmicos, soal e atendam às normas de segurança do trabalho vi-
como também a inspeção visual da estrutura. gentes. Estes dispositivos não devem interferir com o de-
sempenho dos aparelhos de medida.
6.7.3 Particularmente, devem ser analisados os resíduos
7 Análise final dos resultados
obtidos após o descarregamento das etapas parciais.
Estes valores são os indicadores do comportamento elás- Concluído o ensaio, seus dados devem ser analisados
tico da estrutura. de modo a estabelecer as relações entre os objetivos de-
clarados para sua execução e os resultados obtidos. Nesta
6.8 Causas de eventuais desvios ocasião devem ser comentados o desempenho da es-
trutura e as eventuais ocorrências anômalas não previstas
Ao ser interrompida ou encerrada a prova de carga, de- ou desvios das previsões em relação às medidas efe-
vem ser pesquisadas as causas dos desvios das medidas tuadas. No caso de interrupção do carregamento antes
em relação às previsões teóricas. Devem ser observados de atingida a carga máxima prevista para o ensaio, devem
os seguintes aspectos: ser apontados os motivos desta decisão.

a) estruturais: 8 Relatório final

- comportamento não previsto; Os trabalhos desenvolvidos devem ser apresentados em


um relatório final, no qual devem constar no mínimo as
- abertura de fissuras; informações descritas em 8.1 a 8.9.

- comportamento não elástico; 8.1 Identificação

Neste item devem constar os seguintes dados:


- obstrução ou funcionamento imperfeito de apa-
relhos de apoio ou juntas; a) tipo de estrutura;

- acomodações entre elementos estruturais por b) nome da obra e sua localização;


ocasião do primeiro carregamento;
c) proprietário;
b) ensaios:
d) solicitante do ensaio;
- funcionamento dos aparelhos;
e) executor do ensaio;
- referência adotada para medidas ou fixação dos
f) dados sobre a execução da obra: projeto, cons-
aparelhos;
trução e fiscalização;
- posição ou aferição do carregamento; g) datas de execução da obra e do ensaio;

- operação, leitura dos aparelhos ou registros dos h) condições de utilização da estrutrura até a data do
dados; ensaio.
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Figura - Fluxograma das atividades de controle de uma prova de carga


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8.2 Objetivo da prova b) características dos aparelhos utilizados: modelo,


precisão, amplitude;
Declaração dos motivos que levaram à execução da prova
de carga, ações externas previstas em sua utilização e c) aferição dos aparelhos.
condições aceitáveis, relativas à fissuração e defor-
mações. 8.7 Controles efetuados durante o carregamento da
estrutura
8.3 Estado de construção da estrutura
Devem ser descritas todas as providências tomadas, vi-
Deve constar no relatório de inspeção executado con- sando a garantia da segurança do ensaio, como:
forme 4.4.
a) etapas de carregamento;
8.4 Estudos teóricos prévios
b) confronto entre medidas x previsões teóricas para
Os estudos teóricos prévios devem ser apresentados, e cada etapa;
nele devem constar:
c) eventuais correções das medidas;
a) hipóteses adotadas;
d) inspeções efetuadas durante os ensaios com re-
b) métodos de cálculos; gistros e eventuais fissuras;

c) dimensionamento do carregamento; e) registro fotográfico das diversas etapas de carre-


gamento.
d) fator de segurança do ensaio;
8.8 Definição das condições de utilização da estrutura
e) previsões teóricas;
A partir das análise do desempenho da estrutura para os
carregamentos de prova, devem ser estabelecidas as
f) critérios de aceitação dos resultados.
condições de sua utilização, considerando:
8.5 Carregamento de ensaio
a) o estado de conservação da estrutura;
Descrição das características do carregamento de prova b) a carga máxima do ensaio.
e das seções ou pontos de aplicação deste na estrutura,
etapas de carregamento, aferição das cargas. Nota: No caso de provas de carga de recepção da estrutura,
deve ser explicitada a aceitação ou não desta para as
8.6 Aparelhos de medida condições do projeto.

Sobre a medição dos efeitos controlados durante o car- 8.9 Conclusão


regamento de prova, devem ser apresentadas as se-
guintes informações: O relatório final deve ser concluído pela declaração do
cumprimento ou não dos objetivos da prova de carga.
a) localização dos aparelhos na estrutura com in- Em caso negativo, as razões devem ser apontadas em
dicação de suas finalidades; item específico do relatório final.

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