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A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material

e indenizações patrimoniais e
morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais) Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304
A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e
morais cabíveis (artigos 101 a 110 da Lei 9610/98 - Lei dos Direitos Autorais) Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe
16 (livros didáticos e congêneres) Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304
Em regra, os limites objetivos da demanda (matéria sobre a qual o juiz se pronunciará no dispositivo da
sentença, fazendo coisa julgada) são fixados no momento em que o réu responde à demanda. A ação declaratória
incidental tem por objetivo permitir à parte, diante de um fato superveniente, ampliar esses limites, levando ao
juiz fatos novos, referentes à mesma matéria, sobre os quais ele terá que se pronunciar, decidindo e evitando uma
nova demanda que verse sobre questão que prejudicaria o julgamento da demanda inicial (art. 5º). Com a ação
declaratória incidental, a relação jurídica, que não era objeto do pedido da ação principal, será alcançada pela
coisa julgada. Ou seja, a questão prejudicial, que normalmente é decidida de modo a não fazer coisa julgada (art.
469, III), passa a ter essa autoridade com a propositura da ação declaratória incidental (art. 470). Ex: se o autor
promove ação de despejo, pode o réu propor ação declaratória incidental visando a declaração da inexistência da
locação. Essa relação jurídica (locação) não era objeto do pedido, embora necessariamente integrasse a causa de
pedir. Assim, caso não proposta a declaratória incidental, a sentença, em sua parte dispositiva, somente poderia
versar sobre a procedência ou não do despejo, mas a locação em si não faria coisa julgada. Proposta a ação
declaratória incidental, também a relação locatícia integrará a coisa julgada, evitando futuras demandas sobre o
mesmo tema.
2. Requisitos de Admissibilidade
Para sua admissão, necessária a observância dos seguintes requisitos:
a) Identidade de partes: necessitam ser as mesmas partes uma vez o que se visa com a ação declaratória
incidental é a alteração dos limites da coisa julgada.
b) Ação pendente: pois é ação incidente sobre outra ação (dita principal).
c) Litigiosidade superveniente: somente se admite declaratória incidental em virtude de fato que se tornou
litigioso após a resposta do réu.
d) Prejudicialidade: só pode ser objeto de declaratória incidental a relação jurídica prejudicial. É o nexo de
prejudicialidade que permite a declaratória incidental. Considera-se prejudicial toda e qualquer matéria que,
embora não diretamente de mérito, deva ser julgada como requisito para o exame de mérito (são antecedentes
lógicos da questão que forma o mérito da causa). Desde, logo, deve-se excluir do conceito de questão prejudicial
as matérias relacionadas com as preliminares de natureza processual, as quais não se incluem jamais nos limites
da coisa julgada material.
e) Competência para julgamento da prejudicial: o juiz deverá ser competente para julgar, além da ação principal,
a prejudicial.
f) Procedimentos compatíveis: necessário que os procedimentos da principal e da incidental sejam compatíveis,
pois ambas seguirão em conjunto e serão julgadas na mesma sentença.
3. Procedimento da Declaratória Incidental
O Código de Processo Civil não tem um capítulo destinado ao estudo da declaratória incidental, existindo
somente dois artigos, um afirmando seu cabimento (artigo 5º do Código de Processo Civil) e outro afirmando,
quando trata da réplica, que o autor pode ingressar com a declaratória incidental no prazo de 10 dias (artigo 325
do Código de Processo Civil). Surge, então, uma discussão quanto ao prazo para a propositura da declaratória
incidental. Parte dominante da doutrina entende que o prazo de 10 dias, de que trata o artigo 325, valerá para
todas as hipóteses de declaratória incidental.Apresentada a declaratória incidental, a parte contrária será intimada,
na pessoa do seu advogado, para defender-se. Nesse caso, o prazo, segundo a doutrina dominante, será de 15 dias
(prazo para resposta). Essa intimação é uma verdadeira e própria citação, entretanto, em razão de o Código falar
em intimação, não há necessidade de mandado, podendo haver a intimação pelo Diário Oficial. Nas hipóteses de
revelia do réu, necessária será a citação (art. 321).Apresentada a resposta à declaratória incidental, o
processamento deverá ser conjunto, sendo proferida uma única sentença. Nesse caso, o recurso cabível será a
apelação. Se o juiz julgar isoladamente a declaratória incidental, o recurso cabível será o agravo.Tecnicamente, a
declaratória incidental deve tramitar simultaneamente com a relação principal para uma decisão única. Se o juiz,
por qualquer motivo, determinar que a declaratória incidental siga autonomamente, haverá dois processos; então,
nesse caso, contra a decisão do juiz, o recurso cabível será a apelação.Para o réu, a ação declaratória pode
normalmente ser manejada através da reconvenção.

THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 52. ed. Rio de Janeiro: Gen, 2011.

A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e multa (artigo 184/CP), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e
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