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Allana Bueno
José Ribeiro de Paula Neto
Niander
Rogério
Victor
Wellerson
RESUMO
O objetivo deste trabalho é calcular e projetar um pórtico dupla viga com balanço para
transporte de container, logo, serão utilizados parâmetros para operação em portos, ambientes
abertos sujeito as mudanças climática do tempo e do ambiente em que se encontra. Será
utilizada a norma NBR8400:1984 que é para o cálculo de equipamento para levantamento e
movimentação de cargas, para que através de cálculos possamos determinados os componentes
estruturais e mecânicos necessários ao funcionamento de um pórtico. Com o auxílio de
softwares e os cálculos, obteremos o projeto completo do dimensionamento de um pórtico dupla
viga com balanço para movimentação de um container.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
1.1 Objetivos........................................................................................................................... 2
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
1.INTRODUÇÃO
O homem vem criando ferramentas para que diminuam o seu esforço para transportar
cargas de forma rápida e segura, sendo assim, que seja possível transportar cargas com elevados
pesos, o nome dado a essa ferramenta é máquina de transporte.
Esse tipo de maquinário trabalha geralmente em curtas distâncias, tanto na elevação quanto
o transporte das cargas. Existem vários tipos de cargas que podem ser transportadas, sendo
assim, a aplicação dessas máquinas é vasta, as mesmas são encontradas em indústrias, como
siderurgias, mineração, área portuária, área de estocagem e armazenamento, construção civil
entre outras.
Os principais grupos de máquinas de elevação e transporte, classificados pelas
características de seus projetos são:
• Equipamentos de elevação: é um grupo de máquina com mecanismo de elevação
destinada mover cargas principalmente em lotes como: guindastes e elevadores.
• Equipamento transportador: é o grupo de máquinas que pode não ter mecanismo
de elevação, movendo cargas no fluxo contínuo, como esteiras transportadoras.
• Equipamento de superfície e elevação: é o grupo de máquinas que também pode
não ser provido de mecanismo de elevação e que usualmente manuseia cargas em
lotes. São exemplos: carros sem trilho e aparelhos de bitola estreita.
Máquinas de elevação e transporte são fabricados em grande variedade de modelos. Por
esta razão, as mesmas operações podem ser frequentemente desempenhadas por vários métodos
e aparelhos, porém, é necessário levar em conta a necessidade da aplicação e o local.
Os seguintes fatores técnicos podem ser assinalados como principais para orientação na
escolha dos tipos de aparelhos que podem ser convenientemente empregados: espécie e
propriedades de cargas a serem manuseados, capacidade horária requerida por unidade, direção
e distância do percurso, métodos de empilhar cargas nos pontos iniciais, intermediários e finais,
características dos processos de produção relacionados com a movimentação de cargas,
condições especiais do local, e na avaliação econômica dos vários tipos de aparelho, capital
total despendido e custos operacionais serão, ambos, levados em consideração.
2
1.1 Objetivos
2. MÁQUINAS DE TRANSPORTE
As pontes e pórticos rolantes são cargas que respondem a uma grande variedade de
aplicações, através das suas diversas tipologias:
Uma ponte rolante é um aparelho de elevação móvel, que circula numa via, a qual se
designa por caminho de rolamento.
Ponte Rolante Mono viga tem uma viga principal na qual a carga é transladada e estão
conectadas a duas vigas de cabeceiras que correm nos trilhos fixados a uma parede de concreto,
como mostrado na Figura 1 abaixo.
3
Ponte Rolante Dupla Viga tem duas vigas principais na qual a carga é transladada e
estão conectadas a duas vigas de cabeceiras que correm nos trilhos fixados a uma parede de
concreto, como mostrado na Figura 2 abaixo.
A viga da ponte rolante corre por baixo dos trilhos das vigas do caminho de rolamentos.
Estes trilhos são sustentados pelas colunas de concreto do prédio ou, no caso do projeto do
4
prédio não ter previsto a instalação de uma ponte rolante, colunas de aço especialmente
fabricadas para a estrutura do caminho. Pode-se ver o esquema na Figura 3 abaixo.
3. ESTRUTURA DO PÓRTICO
O pórtico dupla viga com duplo balanço a ser projetado apresenta as seguintes
especificações, conforme a tabela 1.
Especificações do Pórtico
Especificação do Pórtico Valor
Capacidade do pórtico (kg) 30000
Carga Média (kg) 15000
Comprimento total (m) 16
Comprimento do vão entre trilhos (m) 10
Comprimento do balanço (m) 3
Altura Total (m) 18
Altura Útil (m) 15
Translação máxima do pórtico (m) 50
Vida útil (anos) 15
Número de ciclos total (ciclos) 125280
Velocidade de içamento/abaixamento do trole (m/min) 4
Velocidade de içamento/abaixamento do trole (m/s) 0,066667
velocidade de translação do pórtico (m/min) 30
velocidade de translação do pórtico (m/min) 0,5
Tempo total de içamento (s) 105
tempo total de abaixamento (s) 105
tempo total de translação do pórtico (s) 60
tempo máximo de ciclo (s) 890
Especificação da Carga
Altura 1,5
Largura 1,5
Comprimento (m) 4
Peso Máximo (kg) 20000
Com uma vida útil de 15 anos, 261 dias/ano, 4 ciclos/hora, trabalhando por 8 horas/dia,
foram estimados que seriam 125280 ciclos executados pelo pórtico em sua vida. Sendo assim
o pórtico é classificado como de classe de utilização B.
O pórtico será usado para transporte de contêineres, sendo que o maior valor para o peso
será de 20ton. O pórtico a ser projetado terá capacidade nominal de 30 toneladas, utilizando a
definição para estado de carga da norma NBR8400:1984 , o estado de carga será de
p=20ton/30ton = 0,66 ou 66% da carga nominal, sendo assim sua classificação no estado de
carga ficara em 2 (médio), com p=2/3.
10
Uma vez definidos a classe de utilização e o estado de cargas, define-se a classe de utilização
da estrutura e seus elementos. Os diversos grupos indicados na Tabela 4 classificam a estrutura para
os equipamentos como um conjunto e determinam o valor do coeficiente de majoração 𝑀𝑋, que
deve ser utilizado como multiplicador das tensões calculadas.
A) Classe de Funcionamento
B) Estado de Solicitação
Utilizando os dados fornecidos pela tabela 1, foi calculado o valor da duração total teórica
da utilização, determinando assim a classe de funcionamento do pórtico.
125280𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠 ∗ 890 𝑠
= 30927ℎ
3600
Definindo a classe do pórtico como V5 com tempo médio de funcionamento maior que 16h.
Definindo a classificação dos mecanismos a serem utilizados no pórtico como do grupo 5m.
3.4.1 Solicitações
Obs.: Não foram consideradas solicitações horizontais, pois os valores iriam ser desprezíveis
para o caso geral do dimensionamento da estrutura.
Neste projeto considera-se o caso I. Para este caso devem ser considerados os
carregamentos devidos a carga, peso da estrutura e mecanismos e movimento vertical da carga.
𝑀𝑥 = (𝑆𝑔 + 𝜑𝑆𝐿 + 𝑆𝐻 ) + 𝑆𝑤
Utiliza-se a tabela 14 para determinar a tensão admissível para cada caso de solicitação.
Tabela 10: Tensão Admissíveis à Tração (ou compressão) Simples. (Fonte: Norma NBR8400:1984)
16
Para os três casos de solicitação definidos como caso I, II ou III, determinam-se tensões nos
diferentes elementos da estrutura e nas junções e verifica-se a existência de um coeficiente de
segurança suficiente em relação às tensões críticas, devem ser verificadas as três seguintes causas
de falha possíveis:
a) Verificação contra escoamento;
b) Verificação contra flambagem global e local;
c) Verificação contra fadiga;
d) Verificação de instabilidade e flecha máxima
4. DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA
Após a descrição de como cada solicitação deve ser determinada, dimensiona-se cada
elemento da estrutura. Os elementos serão as partes que compõem a estrutura do pórtico, são eles:
vigas principais, vigas de cabeceira, vigas de ligação e pernas, conforme a figura 9.
Para esta etapa do projeto, selecionou-se o aço Aço A 572 grau 50, com densidade
ρ=7850 𝑘𝑔/𝑚³,tensão limite de escoamento 𝜎𝑒=345 𝑀𝑃𝑎 e tensão limite de ruptura 𝜎𝑟=450.
Com um comprimento total de 16 metros, a viga principal está bi apoiada, com apoios a 3
metros e a 13 metros da origem. A norma NBR8400:1984 determina que a tensão normal
máxima admissível e a tensão de cisalhamento máximo admissível, sejam calculadas das
seguintes formas;
𝜎𝑒
𝜎𝑎 = = 230𝑀𝑃𝑎,
𝐹. 𝑆
𝜎𝑎
𝜏𝑎 = = 133 𝑀𝑃𝑎
√3
Utilizou-se o software Excel, Autodesk Inventor e Ftool, para que fossem testadas
variações nas dimensões dos perfis, até que o perfil ideal fosse encontrado, de posse temos o
Viga Perfil I W610 X 125, para confirmação dos valores necessários (momento de inércia em
x-x e em y-y, momento de área, módulo de resistência em x-x e em y-y) para dar
prosseguimento nos cálculos.
Altura, d = 612 mm
Estabelecidos estes valores, as solicitações atuantes na viga principal podem ser calculadas.
𝑤1 = 𝐴 ∗ 𝜌 ∗ 𝑔 = 1,233 𝑘𝑁/𝑚
𝑀𝑔 = 9,8𝑘𝑁𝑚
20
𝑉𝑔 = 6,2𝑘𝑁𝑚
𝑀𝑔
𝑆𝑔 =
𝑊𝑥−𝑥
Portanto,
9800𝑁𝑚
𝑆𝑔 = = 3,02 𝑀𝑝𝑎
0,003241 𝑚³
𝑉𝑔 ∗ 𝑄
𝜏𝑔 =
𝐼𝑥𝑥 ∗ 𝑡
Portanto,
Figura 14: Peso total em uma das extremidades do pórtico. (Fonte: Do autor)
Utilizando o Software Ftool, para cada uma das situações acima, foram obtidos os
seguintes resultados,
O maior momento foi obtido quando o peso estava na extremidade da viga, 𝑀1=
478,2𝑘𝑁𝑚.
(𝑃𝑡 + 𝑃𝑐 )
2 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠
24500𝑁 + 294300𝑁
= 159400𝑁
2 𝑣𝑖𝑔𝑎𝑠
22
Figura 16: Força cortante na viga principal em uma situação mais crítica. (Fonte: Do autor)
Figura 17: Momento na viga principal em uma situação mais crítica. (Fonte: Do autor)
𝑀𝑙 = 478,2 𝑘𝑁𝑚
𝑉𝑙 = 159,4 𝑘𝑁
𝑀𝑙
𝑆𝑙 =
𝑊𝑥−𝑥
Portanto,
478200𝑁𝑚
𝑆𝑙 = = 147,55 𝑀𝑝𝑎
0,003241 𝑚³
23
𝑉𝑔 ∗ 𝑄
𝜏𝑔 =
𝐼𝑥𝑥 ∗ 𝑡
Portanto,
4.3 Verificações
As verificações devem ser feitas para determinar se as tensões e deformações são menores
que as tensões e deformações admissíveis. Estando abaixo do valor admissível, o item analisado
está aprovado, estando acima do limite admissível, alguns itens devem ser repensados. Tais itens
podem ser, a espessuras, comprimentos e larguras das chapas entre outros pontos.
a) Cada uma das tensões verticais seja inferior a 𝜎𝑎, de acordo com o item 3.1.1, a maior
solicitação a que a estrutura é submetida é durante a subida da carga (𝑆𝑔+𝜓𝑆𝑙), verifica-
se também se este valor está abaixo do valor da tensão máxima admissível.
2
𝜎𝑒𝑞 = 𝑀𝑋 √(𝑆𝑔 + ψSl ) + 3𝜏𝑥𝑦 ²
4.3.2 Flambagem
𝜋2𝐸 𝑒 2
𝜎𝑅𝐸 = ( )
12(1 − 𝑛2 ) 𝑏
25
Onde:
E = módulo de elasticidade
η = coeficiente de Poisson
Para o aço ASTM A572 GR50, E=220GPa e η = 0,275, obtendo assim a tensão de referência
𝜋 2 220𝐺𝑃𝑎 19,6𝑚𝑚 2
𝜎𝑅𝐸 = ( ) = 256,55 𝑀𝑃𝑎
12(1 − 0,2752 ) 541𝑚𝑚
𝑣
𝜎𝑐𝑟 = K σ ∗ 𝜎𝑅𝐸
𝑣
𝜏𝑐𝑟 = K 𝜏 ∗ 𝜎𝑅𝐸
𝑎
Os coeficientes de flambagem 𝐾𝜏 e 𝐾𝜎 dependem da relação 𝛼 = 𝑏 e do valor de 𝜃 =
𝜎𝑡𝑟𝑎çã𝑜
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜
. Os valores são apresentados pela tabela 11.
26
Tabela 111: Valor dos Coeficientes de Flambagem Kτ e Kσ para placas apoiadas sobre 4 bordas. (Fonte:
Norma NBR8400:1984)
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 = 𝑆𝑔 + ψSl
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 = −172,7 𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 𝑆𝑔 + ψSl
𝜎𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 172,7 𝑀𝑃𝑎
A tensão de cisalhamento:
𝜏 = 𝜏𝑙 + 𝜏𝑔
𝜏 = 9,2 𝑀𝑃𝑎
𝜎𝑡𝑟𝑎çã𝑜 172,7
𝜃= = = −1
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 −172,7
Para 𝛼 teremos,
16000𝑚𝑚
𝛼= = 29,57
541𝑚𝑚
Com base nos valores obtidos e utilizando a tabela 16, determinou-se que os casos são: 3 e 5,
𝑣 𝑣
com 𝐾𝜎=23,9; 𝐾𝜏=5,34. Com as tensões criticas 𝜎𝑐𝑟 = 6134,34 Mpa e 𝜏𝑐𝑟 = 49,17 Mpa.
Para obter a tensão crítica de comparação, a norma NBR8400:1984 determina que seja
calculada da seguinte forma,
𝑣
√𝜎 2 + 3𝜏 2
𝜎𝑐𝑟,𝐶 =
𝜃 𝜎 3−𝜃 𝜎 2 𝜏 2
1 + 4 ∗ 𝑣 + √( 4 ∗ 𝑣 ) + ( 𝑣 )
𝜎𝑐𝑟 𝜎𝑐𝑟 𝜏𝑐𝑟
𝑣
√172,72 + 3 ∗ 9,22
𝜎𝑐𝑟,𝐶 = = 916,63 𝑀𝑃𝑎
2 2
(−1) 172,7 √ 3 − (−1) ∗ 172,7 ) + ( 9,2 )
1+ 4 ∗ 6134,34 + ( 4 6134,34 1371,78
28
5 ∗ 𝑃1 ∗ 𝐿3
𝛿𝑔 =
384𝐸𝐼
29
𝑃2 ∗ 𝐿3
𝛿𝑙 =
48𝐸𝐼
𝛿𝑙 = Flecha devido ao Peso da carga e do trole
159400𝑁 ∗ 16𝑚3
𝛿𝑙 = = 0,062𝑚
48 ∗ 220 𝐺𝑃𝑎 ∗ 0,00099𝑚4
Foi utilizado o mesmo perfil das vigas principais, e a metodologia para verificações de
tensões foi da mesma forma que o item 4.3, variando apenas os valores das solicitações.
𝑀𝑔 = 0,9𝑘𝑁𝑚
𝑉𝑔 = 1,8 𝑘𝑁
𝑀𝑔
𝑆𝐶 =
𝑊𝑥−𝑥
Portanto,
1800𝑁𝑚
𝑆𝑔 = = 0,28 𝑀𝑝𝑎
0,003241 𝑚³
𝑉𝑔 ∗ 𝑄
𝜏𝑔 =
𝐼𝑥𝑥 ∗ 𝑡
Portanto,
4.6 Verificações
Considera-se para estes cálculos, que a carga se encontra no extremo da viga principal,
muito próximo da viga de cabeceira. Para determinação das tensões sobre a viga de cabeceira,
devem-se considerar as reações causadas pelos pesos, da viga de cabeceira, da viga principal e
do trole com a carga e total.
Onde:
𝑅3 + 𝑅1
𝜎𝑚𝑖𝑛 = = 1,46 𝑀𝑃𝑎
𝐴
𝑅𝑡
𝜎𝑚𝑎𝑥 = = 25,82 𝑀𝑃𝑎
𝐴
𝑅3 + 𝑅1
𝜏𝑚𝑖𝑛 = = 1,1 𝑀𝑃𝑎
2 ∗ 𝑑 ′ ∗ 𝑡1
𝑅𝑡
𝜏𝑚𝑎𝑥 = = 19,50 𝑀𝑃𝑎
2 ∗ 𝑑′ ∗ 𝑡1
32
2
𝜎𝑒𝑞 = 𝑀𝑋 √(𝜎𝑚𝑎𝑥 ) + 3𝜏𝑚𝑎𝑥 = 45,06 𝑀𝑃𝑎
4.6.2 Flambagem
Os dados apresentados são idênticos ao item 4.3.2, somente foi alterado os valores, de
modo a facilitar, será apresentado na Tabela 13, os cálculos dos parâmetros de flambagem para
as vigas de ligação e cabeceira.
Flambagem
Parâmetros Vigas de ligação e cabeceira
Tensão de referência "σRE" (Mpa) 256,67
Tensão Superior "compressão" (Mpa) -25,82
Tensão inferior "tração" (Mpa) 25,82
Tensão cisalhamento (Mpa) 45,06
33
θ = σt/σc -1,00
α= a/b 5,55
𝐾𝜎 23,90
𝐾𝜏 5,34
Tensão Crítica tra/com "σcrv" (Mpa) 6134,34
Tensão Crítica cisalhamento"τcrv" (Mpa) 240,3
Tensão Crítica comparação "σcrvC"(Mpa) 439,26
Coeficiente de Segurança "C.Sflam" 1,35
Tensão de comparação "σcp" (Mpa) 82,21
Tensão admissível "σadm" (Mpa) 325,38
Como 82,21 𝑀𝑃𝑎 < 325,38 𝑀𝑃𝑎, assim vemos que 𝜎𝑐𝑝 não ultrapassa o valor 𝜎𝑎𝑑𝑚,
sendo assim não ocorrerá flambagem localizada.
5 ∗ 𝑃1 ∗ 𝐿3
𝛿𝑐 =
384𝐸𝐼
𝛿𝑐 = Flecha devido ao Peso próprio da viga de ligação e cabeceira
5 ∗ 1232𝑁 ∗ 16 𝑚 ∗ 16𝑚3
𝛿𝑔 = = 5,92 ∗ 10−6 𝑚
384 ∗ 220 𝐺𝑃𝑎 ∗ 0,00099𝑚4
4.7 Pernas
Para esta do projeto, foi utilizado o mesmo perfil das vigas principais do item 4.1
34
4.8.1 Flambagem
Na determinação dos perfis para a perna, deve-se verificar contra flambagem global e
flambagem local, impedindo assim, uma possível deformação ou ruptura das estruturadas
pernas do pórtico.
A tensão que atua sobre as pernas determina-se somando as tensões devido a carga e ao
peso das vigas e dividindo-as pelo número de pernas.
(𝑆𝑔 + 𝑆𝑙 + 𝑆𝑐)
𝜎= = 37,7 𝑀𝑃𝑎
4
𝐼
𝑟=√
𝐴
0,00099184𝑚4
𝑟𝑋−𝑋 = √ = 249 𝑚𝑚
0,01601𝑚²
0,00003933𝑚4
𝑟𝑦−𝑦 = √ = 146 𝑚𝑚
0,01601𝑚²
36
𝑘𝐿1
𝜆=
𝑟
1 ∗ 15m
𝜆𝑥−𝑥 = = 60
0,249𝑚
1 ∗ 15m
𝜆𝑦−𝑦 = = 102
0,146𝑚
Obtidos o valor do coeficiente de esbeltes, utiliza-se a tabela 15, para determinar o valor
de ω.
Como as tensões determinadas acima são menores que a tensão admissível de 230 MPa,
não ocorrerá flambagem global nas pernas.
Os dados apresentados são idênticos ao item 4.3.2, somente foi alterado os valores, de
modo a facilitar, será apresentado na Tabela 16, os cálculos dos parâmetros de flambagem para
pernas.
Flambagem
Parâmetros Pernas
Tensão de referência "σRE" (Mpa) 327,25
Tensão Superior "compressão" (Mpa) -37,71
Tensão inferior "tração" (Mpa) 37,71
Tensão cisalhamento (Mpa) 2,32
θ = σt/σc -1,00
α= a/b 27,73
𝐾𝜎 23,90
𝐾𝜏 5,34
Tensão Crítica tra/com "σcrv" (Mpa) 7821,29
Tensão Crítica cisalhamento"τcrv" (Mpa) 12,43
Tensão Crítica comparação "σcrvC"(Mpa) 202,63
Coeficiente de Segurança "C.Sflam" 1,35
Tensão de comparação "σcp" (Mpa) 37,93
Tensão admissível "σadm" (Mpa) 150,10
Como 37,93 𝑀𝑃𝑎 < 150,1 𝑀𝑃𝑎, assim vemos que 𝜎𝑐𝑝 não ultrapassa o valor 𝜎𝑎𝑑𝑚,
sendo assim não ocorrerá flambagem localizada.
38
Foi também realizado para verificação da estrutura obtida, uma simulação feita no
software AutoDesk Inventor, e os resultados são mostrados a seguir, nas figuras de 19,20 e 21.
No qual podemos observar uma diferença no valores de Tensão Normal máxima, Tensão de
Cisalhamento e também na deflexão, achando valores menores que os achados no cálculo
analítico em relação a tensão admissível do material, validando ainda mais a rigidez e
veracidade na estrutura do pórtico.
Referências bibliográficas