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OFICINA DE ELABORAÇÃO DE SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

UNIEP – UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Itinerários Nacionais de Formação Profissional

2017
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

“O vento é o mesmo, mas sua resposta é diferente em cada


folha.”
Cecília Meireles
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

Por que, para que e


como trabalhar
com situações de
aprendizagem?
ENSINAR E APRENDER
ENSINAR E APRENDER
ENSINAR

• Transmitir conhecimento
• Treinar
• Indicar
• Punir – no sentido de dar lição a alguém
ENSINAR E APRENDER
CONHECER
Produção social de natureza simbólica, que
impõe certas exigências às práticas de ensi-
nar e aprender
• Tem um caráter semiótico. Semio = re-
presentação que leva em conta os signos
sob todas as formas e manifestações que assumem
(linguísticas ou não), enfatizando especialmente a
propriedade de convertibilidade recíproca entre os
sistemas significantes que integram. (PEIRCE, 1839-1914)
• Reproduz mentalmente a realidade que nos rodeia
• Experiência proveniente da percepção sensorial em um
mundo material
ENSINAR E APRENDER

• Parte do não conhecimento.


• Tem como elemento central a dúvida.
• Não existe ideias inatas, prontas;
São produções que consideram o sujeito
e suas circunstâncias.
• Implica em sentir e refletir.
• Nada existe na mente que não tenha passado
pelos sentidos.
• Exige elementos mediadores nas relações do
sujeito com o mundo.
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

• Os modelos tradicionais de ensino privilegiam:


– A transmissão de conhecimentos de docentes/profissionais
experientes para os aprendizes/alunos.
– O aprendizado de procedimentos e rotinas de trabalho por
meio da repetição de operações.
• As demandas do mundo do trabalho já consolidaram a
necessidade de profissionais – em todos os níveis – que não se
limitem a seguir roteiros estabelecidos e a atuar apenas sob
supervisão direta.
• A aquisição e desenvolvimento de competências profissionais
requer uma metodologia de educação que ultrapassa esse
modelo tradicional.
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

• A Metodologia SENAI de Educação Profissional (MSEP) propõe a


aquisição e o desenvolvimento de competências profissionais
com base em:
– Perfis Profissionais descritos por Comitês Técnicos Setoriais
representativos da área profissional em que os egresso de
nossos curso irão atuar;
– Desenhos Curriculares definidos nacionalmente com base na
análise dos referidos perfis contendo a descrição das
capacidades a serem desenvolvidas ao longo dos cursos.
• A efetiva utilização dos currículos desenvolvidos no âmbito da
MSEP exige uma Prática Docente que se fundamenta num tripé:
– Proposição de desafios;
– Mediação da aprendizagem;
– Avaliar as capacidades adquiridas e/ou desenvolvidas.
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

• A fim de desenvolver plenamente o currículo prescrito, deve-se


adotar as Situações de Aprendizagem (SA), como definidas na
MSEP, como ferramenta para:
– Planejamento das suas atividades,
– Desenvolvimentos das aulas, e
– Organização da avaliação das capacidades.
• Em outras palavras, é necessário que o docente elabore e utilize
SAs nas aulas que ministra para promover a aquisição e
desenvolvimento das competências profissionais requeridas pela
área tecnológica em o egresso dos nossos cursos vai atuar.
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

“Ninguém pode conceber


tão bem uma coisa e
fazê-la sua, quando a
aprende de um outro,
em vez de a inventar
ele próprio.”
(René Descartes)
SOBRE A PRÁTICA DOCENTE NA ELABORAÇÃO DE SA

A premissa central de Vygotsky (2007, 2010) é que o homem


constitui-se por meio das interações sociais que estabelece em
uma cultura. Ele reconhece que a construção do conhecimento
implica uma ação partilhada entre o docente e os alunos.
Uma prática de ensino baseada nesses princípios reconhece
Todo tipo de interação na sala de aula - diálogo, troca de
informações e experiências, confronto de opiniões divergentes,
construção grupal de uma ideia - como condições necessárias
para o processo de apropriação de novos conhecimentos.
SOBRE A PRÁTICA DOCENTE NA ELABORAÇÃO DE SA

Segundo Perrenoud (1999, 2000), a formação com base em


competências deve priorizar o processo de ensino
e aprendizagem centrado no aluno por meio da proposição
de estratégias desafiadoras que promovam a resolução
de problemas e o desenvolvimento de projetos.
Tal enfoque favorece para que os conhecimentos sejam
trabalhados de forma contextualizada, permitindo uma
relação entre os conhecimentos e a sua utilização em
contextos diversos.
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA PRÁTICA DOCENTE
QUESTÕES FUNDAMENTAIS PARA PLANEJAR A SA

OU
QUESTÕES FUNDAMENTAIS PARA PLANEJAR A SA
CARACTERISTICAS DAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM
QUESTÕES FUNDAMENTAIS PARA PLANEJAR A SA

 Seleção e organização de Fundamentos, Capacidades e Conhecimentos

 Estabelecimento de Critérios de Avaliação


 Definição de Estratégias, Técnicas e Instrumentos de Avaliação

 Seleção e planejamento da Situação Desafiadora


 Definição de Estratégias de Ensino
 Planejamento da Intervenção Mediadora

 Seleção /ou elaboração de Recursos Didáticos

 Definição de Ambientes Pedagógicos


 Definição dos requisitos de Adequação para Acessibilidade
ROTA PARA A ELABORAÇÃO DE SAs
PARA COMEÇAR, A SELEÇÃO...

• Fundamentos • Capacidades • Conhecimentos


Técnicos e Técnicas
Científicos • Capacidades
• Capacidades Sociais,
Sociais, Organizativas e
Organizativas e Metodológicas
Metodológicas
Módulo Básico Módulo(s) Suporte
ou Introdutório Específico(s)

OU

E
COMO SELECIONAR?

• Foco nos Desempenhos esperados


• Afinidade entre as Capacidades ou Fundamentos
• Gradualidade entre os Desempenhos prescritos
SELECIONAR E PLANEJAR O DESAFIO A SER PROPOSTO

• Um desafio é a proposição de uma atividade nova, no


sentido de ser diferente das que o aluno já realizou.
• Isso não quer dizer que cada solução deva ser inédita!
Deve, sim, ser fruto de reflexão, tomada de decisão e
da realização de uma ou mais atividades. Não pode ter
uma resposta pronta que pode ser acessada ou
lembrada.
• Um desafio deve desequilibrar o aluno, obrigando-o a
buscar soluções inusitadas e novos conhecimentos
(Perrenoud, 1999)
SELECIONAR E PLANEJAR O DESAFIO A SER PROPOSTO

• A estratégia de desafiar os alunos deve levar em conta:


• o nível da ocupação para a qual ele está em
formação (operacional, tática ou estratégica);
• o nível do curso dele (qualificação, técnico,
tecnológico etc.);
• a maturidade do aluno (adolescente, jovem,
adulto);
• a experiência do aluno na área do curso;
• a etapa da formação em que ele se encontra
(ingressante, calouro, veterano, formando).
SELECIONAR E PLANEJAR O DESAFIO A SER PROPOSTO

• Desafios mal “calibrados” podem desmotivar o aluno


para sua solução:
• Desafios fáceis e/ou simples – aquém da capacidade
do aluno – são pouco significativos e impactantes
para a formação.
• Desafios difíceis e/ou complexos demais – além da
capacidade do aluno – se tornam impossíveis de
serem solucionados.
• Um desafio deve ser possível sem ser fácil/simples e
trabalhoso sem ser impossível.
SELECIONAR E PLANEJAR O DESAFIO A SER PROPOSTO

Por meio de qual ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM


DESAFIADORA os desempenhos selecionados serão
melhor evidenciados?
SELECIONAR E PLANEJAR O DESAFIO A SER PROPOSTO

Apresentação de um problema ,
contextualizado com a realidade
da ocupação, que requer uma
solução.
A solução proposta deve ser
concebida, testada e
implantada.
Não possui “resposta certa” ou
soluções anteriores que podem
ser copiadas.
SELECIONAR E PLANEJAR O DESAFIO A SER PROPOSTO

Apresentação de um problema
real da ocupação, que já teve
uma solução. A solução pode ser
apresentada junto com o
problema ou não.
A solução apresentada deve ser
analisada e:
- justificada, caso “aprovada”.
- criticada, caso “rejeitada”.
Se a solução não for inicialmente
apresentada, o(s) aluno(s)
podem propor sua própria ,
comparando-a com a real.
SELECIONAR E PLANEJAR O DESAFIO A SER PROPOSTO

Busca de informações - em
fontes confiáveis - sobre
determinado aspecto do mundo
do trabalho relacionado com a
ocupação para apresentação de
uma realidade ou de um cenário
futuro.
As informações devem ser
analisadas, selecionadas,
classificadas e comparadas,
gerando conclusões.
SELECIONAR E PLANEJAR O DESAFIO A SER PROPOSTO

Requer planejamento de ações,


elaboração de protótipos de
produtos e/ou de propostas de –
modificações ou de implantação
- processos significativos par a
área da ocupação.
Projetos são Integradores
quando alcançam várias
unidades curriculares do curso
ou (proposta ousada!) de mais
de um curso.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Como saber se o(s) desempenho(s) definidos para a SA


foram desenvolvidos pelos alunos?

Como saber se o desempenho demonstrado é uma


evidência válida do desempenho definido e/ou
esperado do aluno?

Critérios de Avaliação são padrões de aceitação.


CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Definição de Critérios de Avaliação:


• resguardar a coerência com as capacidades a serem
desenvolvidas, com vistas ao alcance do Perfil Profissional
definido;
• oportunidade de o aluno exercitar as capacidades em
situações diversas; e
• a margem de erro aceitável não deve ser muito ampla,
pois, dessa forma, pode não evidenciar o que foi de fato
aprendido pelo aluno.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

CAPACIDADE CRITÉRIO
1. Nono no
C1 2. Nononononono
3. Nonono nonono nonono
C2 4. Gambatte kudasai
C3
5. Ipsen loren
C4
C5 6. Alea jacta est
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Lista de Critérios de Avaliação X Lista de Verificação


• a listagem dos Critérios de Avaliação ainda não se
constitui em um Instrumento de Registro de resultados
de Avaliações.
• a Lista de Verificação tem essa função e deve conter,
também as Evidências Observáveis referentes aos
Critérios de Avaliação definidos.
• Uma Lista de Verificação pode ser usada tanto em
Avaliações Formativas e Somativas. A mesma Lista de
Verificação DEVE ser usada.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO
ESTRATÉGIAS DE ENSINO

A seleção de Estratégias de Ensino requer:


• sua adequação para os Desempenhos (Fundamentos,
as Capacidades e os Conhecimentos) esperados dos
alunos, intrinsecamente relacionados e à Estratégia de
Aprendizagem Desafiadora elaborada;
• a carga horária disponível para o desenvolvimento da
Situação de Aprendizagem proposta, considerando que
algumas Estratégias de Ensino levam mais rapidamente
a um resultado, enquanto outras exigem mais tempo;
• A infraestrutura requerida, considerando a realidade da
UO que oferece o curso.
FUNÇÕES COGNITIVAS
FUNÇÕES COGNITIVAS
FUNÇÕES COGNITIVAS
FUNÇÕES COGNITIVAS
MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

As Intervenções Mediadoras devem promover o desenvolvimento


cognitivo para o exercício de capacidades que permitirão, ao
aluno, resolver situações mais complexas em contextos diversos.
CRITÉRIOS DE MEDIAÇÃO
RECURSOS DIDÁTICOS
RECURSOS DIDÁTICOS
RECURSOS “DIDÁTICOS”
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Integrar as funções Diagnóstica, Formativa e Somativa da


Avaliação:
• Implica planejar e utilizar a avaliação em tempos
diversos e com objetivos diferenciados, visando a
melhoria contínua do processo de ensino e
aprendizagem; e
• Permite ao docente rever sua prática, tomar decisões,
bem como envolver os alunos na análise de seus
desempenhos e na definição de objetivos e critérios da
avaliação, favorecendo a avaliação mútua, o balanço da
assimilação dos conhecimentos e a autoavaliação.
(MSEP, 2013 p.115)
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Avaliar requer tanto planejamento quanto o processo de


ensino e de aprendizagem

As capacidades definidas na SA nos indicam:


• As Técnicas de Avaliação;
• Os Instrumentos de Avaliação;
• As evidências a serem verificadas;
• Os padrões mínimos de aceitação;
• Como apurar resultados.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Técnicas de Avaliação:
• Aplicação de provas;
• Observação;
• Gravação (áudio e/ou vídeo);
• Arguição oral;
• Entrevista;
• Etc.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Instrumentos de Avaliação:
• Provas práticas (ou de execução) com Listas de
verificação e respectivos gabaritos;
• Provas escritas com respectivos gabaritos;
• Atividades práticas (desenhos, ensaios, montagens
etc.);
• Portfólios, Relatórios ou Laudos;
• Listas de exercícios;
• Etc.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Provas práticas (ou de execução):


AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
LISTA DE VERIFICAÇÃO
Aluno: Docente:

Curso: Un. Curr.:

C. Geral:

UC ELC PD Cap. O.C./O.E. Evidência S N Justificativa do NÃO


1.1.1 C1 4

1.1 1.1.2 C4 10

1 1.1.3 C8 3, 9

1.2.1 C3, C5 1, 6, 8
1.2
1.2.2 C4, C6 9, 10

2.1.1 C1 7
2.1
2.1.2 C2 1
2
2.2.1 C7 2
2.2
2.2.2 C1 5
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Provas práticas (ou de execução):


• Gabaritos
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Provas escritas:
• Objetivas:
• Múltipla escolha
• Associação
• Verdadeiro / falso
• Completar
• Abertas
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
ENUNCIADO
Estrutura:
Considere a rede de distribuição para atendimento de 03 Unidades Consumido-
ras. Medições revelaram as características de carga das Unidades Consumidoras:
Un. Descrição
1 Absorve 1 kW e fornece 250 var.
2 Absorve 3 kvar com fator de potência de 0,8 em atraso.
3 Apresenta potência aparente de 1 kVAe fator de potência de 0,9 em atraso.
dados: cos 14= 0,97; sen 14 = 0,24; tg 14 = 0,25; cos 25,8= 0,9; sen 25,8  = 0,44; tg 25,8  = 0,48; cos 36,9= 0,8;
sen 36,9  = 0,6; tg 36,9  = 0,75.
Desprezando as perdas nos alimentadores de rede, assinale a alternativa com a
menor potência nominal do transformador de distribuição para suprir as 03
Unidades simultaneamente.
a) 3 kVA.
b) 5 kVA. COMANDO
GABARITO
c) 10 kVA.
d) 15 kVA. DISTRATORES
e) 25 kVA.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Resultados:
• A Avaliação Formativa DEVE avaliar os desempenhos
descritos nas Capacidades selecionadas para a Situação
de Aprendizagem.
• Os Critérios de Avaliação servem para avaliar as
Capacidades.
• As Evidências permitem definir se cada Critério de
avaliação foi ou não foi demonstrado pelo aluno.
• Os Resultados devem ser expresso por meio de uma
descrição dos desempenhos demonstrados em
comparação com as Capacidades prescritas.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Resultados:
• Os Resultados não podem ser apenas Notas e/ou
Conceitos.
• Os Resultados PODEM ser convertidos em Notas e/ou
Conceitos.
• As Tabelas de Conversão devem ser basear nas
Capacidades selecionadas para a Situação de
Aprendizagem.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
INCLUSÃO
INCLUSÃO

CONCEITO DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA


Lei 13.146/2015

Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem


impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas.
INCLUSÃO

INTEGRAÇÃO OU INCLUSÃO?
A Educação Inclusiva deveria constituir um
eixo transversal do projeto político
pedagógico em vez de um apêndice. A
expectativa depositada na elaboração de um
projeto integral, universal e transversal
implica alcançar níveis importantes de
cooperação interinstitucional, inter-setorial e
interdisciplinar.
Integração - modificar a pessoa com Inclusão - Acredita que na convivência
necessidades educacionais especiais, e na diversidade há a possibilidade de
de maneira que esta pudesse vir a se proporcionar a administração das
identificar, com os demais cidadãos, diferenças no aprendizado das relações
para então poder ser inserida, interpessoais, aspecto básico da
associada, a convivência. democracia e da cidadania.
INCLUSÃO
INCLUSÃO

DECRETO Nº 5296/04
REGULAMENTA AS LEIS 10.048 E 10.098/2000
§ 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

Deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou


menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a
baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no
melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a
somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual
ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das
condições anteriores.
INCLUSÃO

DECRETO Nº 5296/04
REGULAMENTA AS LEIS 10.048 E 10.098/2000
§ 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

Deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais


segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da
função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia,
paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia,
triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação
ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros
com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades
estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho
de funções.
INCLUSÃO

DECRETO Nº 5296/04
REGULAMENTA AS LEIS 10.048 E 10.098/2000
§ 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

Deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e


um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências
de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
INCLUSÃO

DECRETO Nº 5296/04
REGULAMENTA AS LEIS 10.048 E 10.098/2000
§ 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

Deficiência intelectual: funcionamento intelectual


significativamente inferior à média, com manifestação antes dos
dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de
habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal,
habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde
e segurança, habilidades acadêmicas, lazer, e trabalho.
INCLUSÃO

DECRETO Nº 5296/04
REGULAMENTA AS LEIS 10.048 E 10.098/2000
§ 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

Deficiência múltipla: associação de duas ou mais deficiências.


INCLUSÃO

DECRETO Nº 5296/04
REGULAMENTA AS LEIS 10.048 E 10.098/2000
§ 1o Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

Pessoa com altas habilidade/superdotação: possui notável


desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes
aspectos, isolados ou combinados; capacidade intelectual geral,
aptidão acadêmica específica, pensamento criativo ou produtivo,
capacidade de liderança, talento especial para artes, capacidade
psicomotora (MEC, 2002, p. 12).
INCLUSÃO

Um cego torna-se mais “deficiente”


quando não encontra um livro
acessível por meio de leitor de tela
e/ou Braille.
Um pessoa com alguma
deficiência física, torna-se mais
“deficiente” quando tem de
enfrentar escadas e/ou barreiras
arquitetônicas.
Um surdo torna-se mais
“deficiente” quando não consegue
fazer leitura labial ou comunicar-se
pela Linguagem Brasileira de Sinais
– Libras.
INCLUSÃO

• Procurar se desvencilhar dos estigmas e das noções


pré-concebidas. Aprenda que “deficiência” e/ou
“necessidades especiais” é apenas mais uma das
diversidades humanas.
• Considerar as potencialidades e não os limites.
INCLUSÃO

ACESSIBILIDADE - Decreto nº 13.146/2015

Art. 3o Art. 3o Art. 3o Art. 3o


•I - acessibilidade: •III - tecnologia •IV - barreiras: •V - comunicação:
possibilidade e assistiva ou ajuda qualquer entrave, forma de interação
condição de alcance técnica: produtos, obstáculo, atitude ou dos cidadãos que
para utilização, com equipamentos, comportamento que abrange, entre outras
segurança e dispositivos, recursos, limite ou impeça a opções, as línguas,
autonomia, de metodologias, participação social da inclusive a Língua
espaços, mobiliários, estratégias, práticas e pessoa, bem como o Brasileira de Sinais
equipamentos serviços que gozo, a fruição e o (Libras), a visualiza-
urbanos, edificações, objetivem promover exercício de seus ção de textos, o
transportes, a funcionalidade, direitos à Braille, o sistema de
informação e relacionada à acessibilidade, à sinalização ou de
comunicação, atividade e à liberdade de comunicação tátil, os
inclusive seus participação da movimento e de caracteres ampliados,
sistemas e pessoa com expressão, à os dispositivos
tecnologias, bem deficiência ou com comunicação, ao multimídia, assim
como de outros mobilidade reduzida, acesso à informação, como a linguagem
serviços e instalações visando à sua à compreensão, à simples, escrita e
abertos ao público, autonomia, circulação com oral, os sistemas
de uso público ou independência, segurança, entre auditivos e os meios
privados de uso qualidade de vida e outros. de voz digitalizados e
coletivo, tanto na inclusão social. os modos, meios e
zona urbana como na formatos aumenta-
rural, por pessoa com tivos e alternativos de
deficiência ou com comunicação,
mobilidade reduzida. incluindo as TICs.
INCLUSÃO

ACESSIBILIDADE - Decreto nº 13.146/2015


Art. 34. A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em
ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

§ 2o § 3o § 4o
• § 2o A pessoa com • § 3o É vedada restri- • § 4o A pessoa com
deficiência tem ção ao trabalho da deficiência tem direito
direito, em pessoa com deficiê- à participação e ao
igualdade de ncia e qualquer discri- acesso a cursos, trei-
oportunidades com minação em razão de namentos, educação
sua condição, inclusive continuada, planos de
as demais pessoas, a
nas etapas de recruta- carreira, promoções,
condições justas e mento, seleção, com- bonificações e incenti-
favoráveis de tratação, admissão, vos profissionais ofe-
trabalho, incluindo exames admissional e recidos pelo emprega-
igual remuneração periódico, permanên- dor, em igualdade de
por trabalho de igual cia no emprego, as- oportunidades com os
valor censão profissional e demais empregados.
reabilitação profissio-
nal, bem como exigên-
cia de aptidão plena.
INCLUSÃO

Decreto 3298/2009
Art. 31 Art. 32

• Entende-se por • Os serviços de habilitação


habilitação e reabilitação e reabilitação profissional
profissional o processo deverão estar dotados
orientado a possibilitar dos recursos necessários
que a pessoa portadora para atender toda pessoa
de deficiência, a partir da portadora de deficiência,
identificação de suas independentemente da
potencialidades origem de sua deficiência,
laborativas, adquira o desde que possa ser
nível suficiente de preparada para trabalho
desenvolvimento que lhe seja adequado e
profissional para ingresso tenha perspectivas de
e reingresso no mercado obter, conservar e nele
de trabalho e participar progredir.
da vida comunitária.
INCLUSÃO

LEITOR DE TELA
VIRTUAL VISION - o Virtual Vision atende plenamente às necessidades de um
usuário-padrão. Fazendo a comparação com outros leitores de tela, no que se
refere à realização das principais atividades de um usuário-padrão, o Virtual
Vision possibilita o uso confortável da informática por deficientes visuais com
a mesma facilidade que os demais leitores.
NVDA (NonVisual Desktop Access ), Software livre e leitor de tela para
Windows: O NonVisual Desktop Access permite às pessoas cegas ou com
deficiência visual acessar e interagir com o sistema operacional Windows e
diversas aplicações
JAWS - O leitor de tela mais popular do mundo, o JAWS para WINDOWS, da
Freedom Scientific, trabalha, proporcionando acesso às aplicações mais
populares e à internet. O JAWS também pode enviar informações para linhas
braille, permitindo mais acesso a esta tecnologia do que qualquer outro leitor
de tela.
DOSVOX
INCLUSÃO

BRAILLE

• Utiliza os sinais atualizados de pontuação na leitura e escrita


do sistema Braille.
• Identificar os sinais de operações matemáticas, tais como
soma, subtração, multiplicação, divisão.
• Identificar os numerais arábicos, romanos e ordinais.
INCLUSÃO

Metodologia
adequação de
SESI/SENAI de Inclusão currículos/curso
da PcD na Indústria s

Situações de
Adequação/adaptação
de livros didáticos aprendizagem
adequadas

adequação da
capacitação docente certificação e
para atuar com cursos
adequados avaliação para
PCDs
INCLUSÃO
ADEQUAÇÃO

EQUIDADE

FLEXIBILIDADE
• O reconheci- • A promoção da • A flexibilização
mento do equidade. do atendimen-
potencial do to com apoio
estudante. • A garantia de do Grupo de
diferentes Apoio Local -
• Valorização da níveis de GAL.
ação coletiva e acessibilidade:
compartilhada. programática, • A adequação
metodológica, das competên-
instrumental, cias profissio-
arquitetônica, nais – GAL.
comunicacional
e atitudinal.
INCLUSÃO

Identificar o estudante é capaz de desenvolver


sozinho e com auxílio.

Identificar o padrão de aprendizagem do


estudante.

Pensar na possibilidade de um certificado


específico, quando for o caso.
INCLUSÃO

Lei Federal 13.146/15


Lei 9394/96
(Lei Brasileira de Inclusão)
(LDBEN) Res. CNE/CEB 02/01
Capítulo VI - do Direito ao
Institui as Diretrizes Nacionais
Art. 59. Os sistemas de ensino Trabalho - Art. 34. § 3º
para a Educação Especial na
assegurarão aos educandos com É vedada restrição ao trabalho da
deficiência, transtornos globais do Educação Básica
pessoa com deficiência e qual-
desenvolvimento e altas habilida- quer discriminação em razão de
des ou superdotação: (Redação Portaria Interministerial 05/2014
sua condição (...) bem como
dada pela Lei nº 12.796, de 2013); Reconhecimento de saberes
exigência de aptidão plena.
I - currículos, métodos, técnicas, Art. 3º - I - Certificação
recursos educativos e organiza- profissional: reconhecimento
ção específicos, para atender às Decreto Federal 3298/99 - Art.
formal de saberes, conhecimen-
suas necessidades; II - terminali- 29. § 2o As instituições públicas e
tos e competências profissionais
dade específica para aqueles que privadas que ministram educação
necessários à inserção no mundo
não puderem atingir o nível exigi- profissional deverão, obrigatoria-
do para a conclusão do ensino do trabalho ou requeridos para o
mente, oferecer cursos profissio-
fundamental, em virtude de suas exercício profissional, obtidos a
nais de nível básico à pessoa por-
deficiências, e aceleração para partir de experiência de vida, de
tadora de deficiência, condicio-
concluir em menor tempo o educação e
nando a matrícula à sua capacida-
programa escolar para os de trabalho.
superdotados. de de aproveitamento e não a seu
nível de escolaridade.
INCLUSÃO

• Ajuste entre a qualificação e a função a ser ocupada.

• Superar a cultura que o trabalho da pessoa com


deficiência não é de boa qualidade e que não trará
vantagens econômicas para a empresa.
• Garantir apoio, aconselhamento e acompanhamento
durante algum tempo, pelo menos até a adaptação do
trabalhador com deficiência na empresa.
INCLUSÃO
INCLUSÃO

Que quem não canta dance a voz


do outro! Quem não toca, que
dance pousado nos acordes de
quem toca! Porque perfeito, só
tudo junto. Só uma das mãos não
faz o aplauso, só uma boca jamais
fará o beijo. Todos juntos, sim,
podem formar a imensa risada, ...

(Oswaldo Montenegro)
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM

“Aprender não é um ato findo. Aprender é um


exercício constante de renovação.”
Paulo Freire
Obrigado!
Adriana e Nelson
abertoldi@cni.org.br e nelson.massaia@cni.org.br
(61) 3317-9716 e (61) 3317-9155

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