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SUMÁRIO
1 Fundamentos Bíblico-teológicos
para uma educação cristã reformada
________________________________________________________________________________
4 O professor cristão e a
comunicação em sala de aula
_______________________________________________________________________________
9 Os Métodos de ensino
_______________________________________________________________________________
Bibliografia
______________________________________________________________________________
3
INTRODUÇÃO
1
EDGE, Findley B. APUD MARTIN William. Primeiros Passos para Professores. Ed. Vida. SP: 1987.
pp. 33,34
4
1
FUNDAMENTOS BÍBLICO-TEOLÓGICOS
PARA A EDUCAÇÃO CRISTÃ
________________________________________
“A Escritura chama os membros da igreja visível pelo
nome de discípulos, alunos, ou aprendizes… A igreja
visível… é a escola de Cristo, na qual as pessoas são
admitidas… ao seu aprendizado de Cristo, e chegam a
conquistas espirituais, no uso dos meios do ensino, da
disciplina e da instrução, estabelecidos na escola”.
Jonathan Edwards
Ao final deste capítulo, você será capaz de:
(1º.) Compreender o conceito de educação e educação cristã;
(2º.) Compreender as implicações em se aceitar os pressupostos da educação na
perspectiva reformada;
(3º.) Reformular sua prática educativa com base nos princípios educacionais
cristãos.
________________________________________________________
4
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação.São Paulo, SP: Ed. Moderna. 1989. p.49
5
Comênius é a forma latina do nome Chomensky. Ele nasceu em 28 de março de 1598, em Nivnitz, na
Moravia, na comunidade evangélica chamada de Unidade dos Irmãos Boêmios, a qual, mais tarde passou
a chamar-se Sociedade dos Irmãos Morávios. Comênius foi pastor e educador, escreveu sua grande obra
intitulada Didática Magna.
6
COMÊNIO, João Amós. Didática Magna. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996, p. 119
7
LIBANEO, J. Carlos. APUD ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação.São Paulo, SP:
Ed. Moderna. 1989. p.50
8
Cf. SANTOS, Valdeci da Silva. Educação Cristã: conceituação teórica e implicações práticas. Fides
Reformata. XIII, No. 2 (2008) p. 161.
6
Esta maneira de ver o ensino religioso deixa claro que tal ensino,
embora tenha uma nomenclatura religiosa, ela pode contemplar
qualquer religião, não necessariamente o cristianismo.
3. PRESSUPOSTOS PRINCIPAIS
inclinação para o mal (Romanos 3.23; 3.10-18 e Eclesiastes 7.20); 2) Deus criou o homem para servi-lo e
cada pessoa deve ser encaminhada desde os primeiros passos com este propósito, dentro de seus talentos
naturais, adquirindo cada vez mais uma conscientização de sua finalidade de servir a Deus (Romanos
11.36; I Coríntios 10.31; Colossenses 1.17,18); 3) O Homem é um ser religioso e o conhecimento por ele
adquirido sempre será interpretado e recebido dentro deste contexto religioso (Provérbios 1.7; 15.33;
Romanos 2.15) e 4) Todo ensinamento ministrado no mundo trás em si, em maior ou menor grau,
filosofias anticristãs que direcionam o homem contra Deus (Provérbios 14.7; 16.22 e Judas 10). (cf.
PORTELA NETO, Francisco Solano. Educação cristã. São Paulo: Fiel, 1988. pp. 3-5)
11
A. Hoekema definindo a santificação progressiva, ensina que este processo de crescimento varia de
pessoa para pessoa e em graus diferentes (Veja o capítulo 12 de Salvos pela Graça, pp. 199-239)
12
JESÚS, José Abraham. En Busca de una Definición de educación Cristiana. Disponível em:
<http://www.receduc.com/educacioncristiana/defincn.html >. Acesso em: 12.08.04
8
também era exigida dele.16 Não obstante Timóteo ser muito jovem,
precisava conquistar o respeito de seus ouvintes através de um
comportamento exemplar. Isto porque “a influência do testemunho do
pregador sobre a aceitação do sermão requer que nossa vida esteja posta
sob o domínio da Escritura” 17.
16
HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento – 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito. São Paulo,
SP: Editora Cultura Cristà. 2001. p. 199
17
CHAPELL, Bryan. Pregação Cristocêntrica. São Paulo, SP: Ed. Cultura Cristã. 2002. p. 29
18
HENDRIKSEN, William. Op Cit., p. 199
19
STOWELL, Joseph M. Pastoreando a Igreja. São Paulo, SP: Ed. Vida . 2000. p. 174
20
COMÊNIO, João Amós. Didática Magna . Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996, p. 349
21
DOWS, Perry G. Op Cit., p. 194
10
22
PAZMINÕ, Robert W. Deus nosso Mestre. Editora Cultura Cristã. SP: 2006. p. 67
11
Note bem com que finalidade Paulo diz que ensinava - “apresentar
todo homem perfeito em Cristo”. Este era o objetivo do seu ensino. Ele
ensinava tendo este alvo em mente. Obviamente que o termo “perfeito”
aqui não significa ausência de pecados, mas sim, maturidade espiritual.
O que queremos dizer por maturidade cristã é o processo de
santificação, o caminho progressivo para a conformidade à imagem de
Cristo no crente. A imagem original, desfigurada com a Queda (Gn 1:26-
23
SANTOS, Valdeci da Silva. Educação Cristã: conceituação teórica e implicações práticas. Fides
Reformata. XIII, No. 2 (2008), p. 163
12
26
HOEKEMA, Antony. Salvos Pela Graça – A Doutrina Bíblica da Salvação. São Paulo, SP: Cultura
Cristã. 1997. p. 214
27
PAZMINNNÔ, Robert. Temas Fundamentais da Educação Cristã, p.107
28
CALVINO, João. Institución de la Religión Cristiana. Apartado, Paises Bajos: Felire. 1986. I, 6
29
PIPER, John. Supremacia de Deus na Pregação. São Paulo, SP: Shedd Publicações. 2003. p.38
14
30
CALVIN, John. Commentaries on the epistles to Timothy, Titus, and Philemon. Grand Rapids:
Eerdmans, 1959, p. 300-301.
31
DOWNS, Op Cit., p. 164
32
A Confissão de Westminster foi a última das confissões formuladas durante o período da Reforma. Ela
foi um dos documentos aprovados pela Assembléia de Westminster (1643-1649), convocada pelo
Parlamento inglês para elaborar novos padrões doutrinários, litúrgicos e administrativos para a Igreja da
Inglaterra. Ela é a principal declaração doutrinária adotada pela Igreja Presbiteriana do Brasil (cf.
http://www.mackenzie.com.br/7060.html) .
33
Confissão de Fé de Westminster. Cap. I, parágrafo X
15
34
PAZMINÕ, Robert W. Temas Fundamentais da Educação Cristã. São Paulo, SP: Editora Cultura
Cristã. 2007 p.69
16
35
PAZMINÕ, Robert W. Deus Nosso mestre. p.79
36
SILVA, Moisés. A Função do Espírito Santo na Interpretação da Bíblia, Fides Reformata vol II-
Número 2 (Julho-Dezembro 1997). p.91
37
Rousas John Rushdoony foi um filósofo e teólogo calvinista considerado o pai do chamado
Reconstrucionismo Cristão.
17
42
Pazminõ. Deus Nosso Mestre, p. 88
19
2.2. Devemos glorificar a Deus porque ele fez todas as coisas com
esta finalidade.
2
EDUCAÇÃO CRISTÃ E O PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
____________________________________________
________________________________________________________
48
Juan Diaz Bordenave e Adair Martins Pereira, Estratégias de Ensino-Aprendizagem (Petrópolis: Ed.
Vozes – 1977), 185
49
Maria Lúcia de A. Aranha, Filosofia da Educação (São Paulo: Ed. Moderna, 1989), 167-171
50
PAZMINÕ. Temas Fundamentais. P. 110
23
51
PAZMINO, Temas Fundamentais, p. 109-110
52
CHAVES, Eduardo O. C. A Filosofia da Educação e a Análise de Conceitos Educacionais. Disponível
em <http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/chaves.htm>. acesso em 02.03.2007
24
caracteriza aprendizado. Uma coisa é saber que não se deve tirar a vida
da outra pessoa. Outra coisa é saber por que não se deve fazer isso.
Paulo faz uso de diversos termos para se referir ao aprendizado.
Ao fazer usos do verbo didasko, por exemplo, em II Tm. 3.14 em que
diz: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e que foste inteirado,
sabendo de quem o aprendeste”, significa literalmente “dirigir a mente
para um alvo”.53
56
GREGORY, John Milton. As Sete leis do Ensino. Rio de Janeiro. Juerp. 1977 (3ª. edição) P.46 (Este
livro do Dr. Gregory foi publicado primeiramente em 1884. Trata-se de uma obra voltada a todos aqueles
que pretendem ser bem sucedidos na arte de ensinar. Seu público alvo constitui-se, portanto, de mestres e
educadores cristãos)
26
57
VIEIRA, Antônio. Sermão da Quinta Dominga da Quaresma (1654). Disponível em
<http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/BT2803050.html. > acesso em 05.03.2007
58
“Christian Experience”, Banner of Truth, nº 139 (abril de 1975), p. 6
59
Posteriormente voltaremos ao assunto da aplicação.
60
WALLACE, Calvino, Genebra e a Reforma, p. 90-91.
27
61
Famosa frase do pedagogo Moraviano, João Amós Comênio (1592-1670).
62
O empiricismo ensina que todo conhecimento é fruto da experiência, sendo assim, só é possível saber
aquilo que já se experimentou. Esta tese contradiz princípios cristãos. Entendemos que podemos
experimentar aquilo que conhecemos e tal conhecimento precisa estar alicerçado na Palavra.
28
63
PERRY Downs. Op Cit. P. 195
64
Ibid., p. 195
29
2ª. Estudar a lição até que ela tome a forma da linguagem familiar. O
que resulta do pensamento claro é o discurso claro, o falar claramente.
5ª. Não deixar de buscar a ajuda de bons livros que tratem do assunto
de suas lições.67
65
GREGORY, J. M. As Sete Leis do Ensino. p. 21
66
Ibid., p. 20
67
Ibid., p. 67
30
3ª. “COMO posso ensinar estes princípios de maneira que possam ter um
grande impacto na vida dos meus alunos para que sejam mais
semelhantes a Cristo?” Isto dependerá da maturidade mental e espiritual
dos seus alunos.
7) O Professor precisa saber aplicar o conteúdo ministrado.
Tipos de aplicação71
68
Vale a pena conferir a obra de Perry Downs. Introdução à Educação Cristã.
69
CHAPELL, Bryan. Pregação Cristocêntrica. São Paulo, SP: 2003. p.218
70
Ibid., p. 218
71
Os tipos e métodos de aplicação aqui expostos foram adaptados do manual de culto de Westminster. É
possível ter acesso ao seu conteúdo na íntegra acessando o site WWW.
monergismo.com/textos/pregacao/sermaopuritano3.htm.
31
(1º.) A aplicação tem de ser direta. O professor não pode deixar a sua
aplicação simplesmente em termos gerais, ele precisa ser específico, direto.
(2º.) Você precisa usar o contato com os olhos; você não pode ficar preso a um
esboço da aula.
(3º.) Devemos ser objetivos e dizer como aplicar o ensino. “Não somente
dizemos para eles que devem orar, mas dizemos como eles podem adquirir o
hábito da oração. Não somente dizer que deixem de praticar tal pecado, mas
devemos mostrar como fazê-lo”.
Conclusão e aplicação da matéria
(1ª.) De que maneira este estudo pode contribuir para tornarlhe um
professor melhor?
(2ª.) Você se considera um professor que prepara bem suas aulas?
(3ª.) Qual ou quais dos seis princípios do processo ensinoaprendizagem
precisam de uma atenção maior na sua ação como professor?
(4ª.) Tendo em mente a lição que você vai ministrar na próxima
oportunidade, que aplicação poderia ser feita?
3
A IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS NA
32
EDUCAÇÃO CRISTÃ
________________________________________
III. MODELO DE OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS.
A fim de ajudar na compreensão deste ponto, apresento dois modelos:
sendo um de plano de curso e outro de plano de aula:
72
Libâneo, José Carlos. Didática. São Paulo, SP: Editora Cortez. 1994. PP. 121, 122
73
Ibidem, p. 123
34
3.1. Modelo de Plano de Curso
No plano de curso (ou plano de ensino) o roteiro ou objetivos são
organizados para um período mais longo, como um trimestre, semestre ou
ano. Já no plano de aula, é um detalhamento do plano de ensino.
Tema: Uma família nas mãos de Deus Relacionamentos Transformados
pela Escrituras74
Ementa: O que justifica este curso é que temos visto em nossos dias – um
esfacelamento da família. Alguns sintomas desta fragmentação e degeneração
familiar, também se nos apresentam no contexto da IPO. O casamento está ficando
desacreditado. O divórcio tem atingido algumas de nossas famílias. A juventude,
seduzida por fantasias se envolvem em práticas que não agradam a Deus. O
adultério tem sido estimulado através de diversos meios de comunicação. O sexo no
namoro é apenas mais uma aventura a que a juventude se entrega. Precisamos
inverter este triste quadro e transformar nosso lar e nossa família em um exemplo
mais vívido dos propósitos e objetivos de Deus. A família não é uma invenção
cultural moderna e descartável. A Bíblia apresenta a família como uma idéia de
Deus desde a Criação, como fonte de bemestar para o ser humano. E resgatar esta
idéia, bem como a própria família, será nosso alvo.
Objetivo geral: Promover uma reflexão bíblica relevante para a vida
familiar, provocando um debate aberto e profundo dos problemas familiares;
e buscando nas escrituras as repostas que farão de nossos lares, famílias
transformadas e revitalizadas.
Objetivos específicos:
1) Reafirmar o princípio reformado de que a família é uma instituição
divina, resgatando assim a razão de ser da família na sociedade.
2) Fortalecer os cônjuges para que cada um cumpra suas
responsabilidades / seu papel dentro da família.
3) Promover ampla discussão sobre os problemas enfrentados pela
família, e juntos, buscar as soluções na Escritura.
4) Preparar a família para dar respostas às questões contemporâneas
que atacam e procuram assim, fragmentar o lar cristão.
Resultados esperados:
1) Famílias revitalizadas.
2) Pais discipuladores: ensinam e orientam biblicamente seus filhos.
3) Relacionamentos conjugais restaurados e fortalecidos.
4) Famílias mais compromissadas com o reino de Deus e com a sua
igreja.
74
Plano de curso utilizado no primeiro trimestre de 2008 na Igreja Presbiteriana de Osasco, SP.
35
3.2. Modelo de plano de aula
Só ensina bem quem sabe aonde quer conduzir seus alunos e se
prepara para chegar lá. O plano de aula é a ferramenta que possibilita a
organização, o planejamento e a melhor forma de levar o conhecimento aos
alunos. Para realizar um bom plano de aula o professor deve planejar de
forma simples, tendo em mente que esta ferramenta deve ser trabalhada
visando o aluno e não a si próprio.
Tema da aula: O perdão na família.
Objetivo geral: Mostrar aos alunos que Deus criou a família para que ela
seja um refúgio de paz, alegria e harmonia em meio à angústia,
desesperança e confusão da sociedade em que vivemos. Entretanto, várias
ameaças colocam em risco esta harmonia familiar. É importante meditar no
ensino bíblico do perdão na família; mais importante ainda é vivêlo.
Objetivos específicos (esperados):
75
Os critérios aqui citados são adaptados da obra de Donald Griggs. Manual do Professor Eficaz. São
Paulo, SP: Editora Cultura Cristã. 1997. p. 28
36
Conclusão
Aplicando o ensino
4
O PROFESSOR CRISTÃO E A
COMUNICAÇÃO EM SALA DE AULA
Introdução
I. O que é comunicação?
pela imagem, pela escrita, pela conversa e por sinais e códigos diversos.
O termo vem do latim “communicare”, que quer dizer “por em comum”.76
Juntamente com o livro de Provérbios, a carta de Tiago, seja talvez a
que melhor trata da importância em se saber utilizar bem a língua. No
capítulo 3 de sua carta, Tiago descreve este órgão tão pequeno, como
“... um fogo; um mundo de iniquidade.” (Tiago 3.5-6, NVI). No início do
capítulo, Tiago começa com o imperativo: “Meus irmãos, não sejam
muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos,
seremos julgados com maior rigor. Todos tropeçamos de muitas
maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem, é perfeito, sendo
também capaz de dominar todo o seu corpo.” (Tiago 3.1-2, NVI).
Considerando o conselho de Tiago, devemos ter em mente que
nosso principal recurso no desempenho da nossa vocação como
professores é a língua. O Dr. John Milton Gregory, em sua obra “As Sete
Leis do Ensino”, ao falar da Lei da Linguagem, faz um alerta sobre um
erro muito comum entre aqueles que tem a responsabilidade de
transmitir o conhecimento da Palavra, o mau uso da linguagem.
E como ou onde podemos constatar este mau uso da linguagem?
Vejamos algumas:77
1. Professor é um mau comunicador e não percebe isto.
2. Professor está mais interessado em dar a matéria do que despertar
o interesse do aluno.
3. Professor se utiliza de termos e conceitos que não são da
experiência dos alunos.
4. Professor parte da premissa de que todos os seus alunos têm o
mesmo nível de inteligência.
5. Professor não parte do ponto em que o aluno está.
76
PENTEADO, J.R. Whitaker. A Técnica da Comunicação Humana. São Paulo, SP: Editora Pioneira.
1986. p.1
77
Juan Diaz Bordenave e Adair Martins Pereira, Estratégias de Ensino-Aprendizagem. (Petrópolis: Ed.
Vozes – 1977), 183-184
39
(2) Use seu próprio estilo: O professor deve ser natural em seu estilo,
evitando imitar outros educadores. O professor não deve imitar
ninguém, deve ser natural na forma como usa a voz, expressões, tom de
voz, etc.
78
Estes “bons hábitos” são de autoria desconhecida. Trata-se de algumas anotações em leituras feitas por
mim em anos passados, e posteriormente adaptadas, mas por falta de metodologia, não fiz as anotações
das fontes originais, impossibilitando-me de fornecer os dados do autor.
79
STOTT, John. O Perfil do Pregador, Ed. Sepal (São Paulo, 1986) p, 121
80
Ibidem, p, 117
40
não é suficiente para que os que estão mais afastados possam ouvir
sem dificuldade.
O professor precisa pronunciar distintamente cada palavra. Alguns
falam depressa demais, quase em ritmo de metralhadora! Devemos
tomar o máximo cuidado com a articulação ou enunciação de nossas
palavras.
(4) Use a linguagem corporal: No livro “O Corpo Fala”, de Pierre Weil e
Roland Tompakow, os autores procuram mostrar a linguagem
manifestada pelo corpo, nos diversos tipos de relacionamentos
humanos que temos ao longo de nossas vidas. Isso se aplica a nós
educadores.
A partir de 1970, com a publicação do livro de Julius Fast, sobre a
linguagem do corpo, o autor trás o resultado de pesquisas realizadas
sobre o assunto, o qual passou a ser conhecido, e cada vez mais,
principalmente profissional da oratória tem dado maior atenção a este
tipo de linguagem.81 Os resultados das pesquisas mostram que o
impacto total de uma mensagem é:
7% Verbal (apenas palavras escritas)
38% Vocal (incluindo tom de voz, inflexões e outros sons)
55% Não-Verbal. (gestos e movimentos)
Numa conversa frente a frente, o impacto é:
35% Verbal (palavras)
65% Não-Verbal (gestos e movimentos)
O professor deve aprender a utilizar o seu corpo (mãos, olhos,
expressões, sorrisos, etc.) para dar ênfase àquilo que está ensinando. Se
a mensagem estiver cheia de vida, não teremos muito problema em
reforçar as nossas palavras com gestos.
Pense e responda: Qual o mais interessante para se escutar.
Alguém falando:
81
Cf. http://www.mh.etc.br/ml_comunicacaonaoverbal.htm
41
(6) Fale com amor: Que prazer é ouvir algumas pessoas falar! É fácil
prestar atenção àquilo que dizem. Sentimos o amor de Deus quando
falam. O professor não deve adotar uma postura de condenação ou
de superioridade. Antes deve seguir o exemplo de Jesus e ensinar
com firmeza, humildade e amor. Seus discípulos eram imaturos,
impulsivos, instáveis e pecadores. No entanto, vemos Jesus sempre
ensinando-os com amor.
CONCLUSÃO E APLICAÇÃO:
5
ANDRAGOGIA - A EDUCAÇÃO DE
ADULTOS
“Aquele que não tenta ensinar com o intuito de
beneficiar, não pode ensinar corretamente; por mais
43
83
GILES, Thomas Ransom. História da Educação. São Paulo: EPU, 1987. p.11,13
84
A palavra paidéia só aparece no século V a.C, e inicialmente, com o significado de "criação dos
meninos", ou seja, como coisa de pouco valor (Cf. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. SP: UNESP.
1999. p.48,85)
85
ADAM, Félix.(1977). Andragogía. Ciencia de la Educación de Adultos. Universidad Nacional
Experimental Simón Rodríguez. Publicaciones de la Presidencia. (2da. Edición). Caracas, Venezuela. p.
54
44
86
GANGEL, Kenneth O. Ensinando Adultos, in: Manual de Ensino para o Educador Cristão. São Paulo:
CPAD. 2000. p.180
87
<http://www.monografias.com/trabajos11/sobreandr/sobreandr.shtml#HISTORIA> acesso em
02.03.2008)
88
Cf. GOMES, Rita de Cássia Guarezi; PEZZI, Silvana e BÁRCIA, Ricardo Miranda. Tecnologia e
Andragogia: aliadas na educação a distância Tema: Gestão de Sistemas de Educação a Distância (2006),
Disponível em <http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?
infoid=121&sid=121&UserActiveTemplate=4abed> Acesso em 21/05/2007.
89
KNOWLES, M. S., Holton III, E. F., Swanson, R. A. The Adult Learner. The Definitive Classic in Adult
Education and Human Resource 1998. 1998. p. 59 (cf. também informações dadas por: SUCUPIRA,
Newton. A Unesco e o Conceito de Educação de Adultos. In: SÉRIE ESTUDOS E DOCUMENTOS. V. I
- MOBRAL: Teoria e Pesquisa. Rio de Janeiro. 1979. p.32 (Preparada pela Fundação Movimento
Brasileiro de Alfabetização - CETEP/SEDOC) – Este artigo foi originalmente publicado pela Editora
Universitária UFPB).
90
KNOWLES, M. S., Holton III, E. F., Swanson, R. A. The Adult Learner. The Definitive Classic in Adult
Education and Human Resource 1998. p. I
45
OS OBJETIVOS DA ANDRAGOGIA
CONCEITUANDO O ADULTO:
Quem é o adulto?
1. A necessidade de conhecer
2. A independência para o aprendizado
3. O papel ou experiência previamente adquirida
4. Prontidão em aprender
5. Orientação para o aprendizado
6. Motivação para aprender93
1. Escolher um cônjuge.
2. Aprender a viver com um cônjuge no âmbito do casamento e
obter a fusão de duas vidas em uma.
3. Iniciar uma família; ter o primeiro filho sem problemas.
4. Criar filhos com o acompanhante e ajuste ao aumento da
família, toda a nova vida familiar e os problemas psicológicos
envolvidos.
5. Administrar uma casa.
6. Começar numa profissão.
7. Assumir responsabilidades cívicas.
8. Achar um grupo social congenial.
9. Aceitar seu lugar na igreja local.
10. Aprender a assumir liderança e disciplina cristãs em relação a
si mesmo, à família e aos outros.99
99
HAVIGHURST, APUD GANGEL, P.176
50
vida.
100
TRESTER, Eugene. Biblical Andragogy, The Bible Today, setembro de 1982, p.293
101
GANGEL, Kenneth O. Ensinando Adultos, p.171
51
102
GANGEL, Op Cit., p.183
103
Cf. Resenha feita por mim e publicada na Revista Fides Reformata. XIII, Nº 2 (2008): 207-210
52
6
O PREPARO DO PROFESSOR
PARA ENSINAR
_____________________________
Lucas 24.27
104
PAZMINO, Robert. Temas Fundamentais da Educação Cristã. Cultura Cristã, São Paulo, SP: 2008. p.
197
53
João Calvino
Dr. John Milton Gregory falando sobre a lei do professor, diz que
“o conhecimento imperfeito reflete no ensino imperfeito. Aquilo que o
homem não conhece não pode ensinar com êxito”.108 Ele ainda esclarece
que:
105
BARRS, Jerram. A Essência da Evangelização. SP: Cultura Cristã. 2004. p.43
106
PIPER, John. Supremacia de Deus na Pregação. São Paulo, SP: 2003. pp.42-43
107
E.M. Bounds, apud Hernandes Dias Lopes em: Piedade e Paixão. SP: Candeia. 2007. p. 47
108
GREGORY, John. As Sete leis do Ensino. Rio de Janeiro: Juerp. P. 20
55
109
Idem., p. 20
110
PAZMINO, Robert. Elementos Básicos do Ensino para Cristãos. Cultura Cristã. SP: 2006. P. 43
111
GREGORY, Op Cit., p. 72
56
1ª.) Introdução:
Uma boa dica para se fazer uma boa aplicação112 é refletir sobre
as necessidades dos nossos alunos. Pense nas suas necessidades
pessoais (ansiedades, tristeza, solidão, vazio, etc). Pense nos seus
problemas coletivos (finanças, falta de entusiasmo na Igreja, etc.). Pense
nas suas crises públicas (eleições, atentados, desastres, etc.).
7
COMO APRESENTAR A LIÇÃO
_________________________
“O conhecimento de Deus sem o da própria
miséria faz o orgulho. O conhecimento da
própria miséria sem o de Deus faz o
desespero. O conhecimento de Jesus Cristo
encontra-se no meio, porque nele
encontramos Deus e nossa miséria”
Blaise Pascal
112
Volte ao capítulo 2 (final do capítulo) e consulte sobre o que já falamos sobre a aplicação.
58
(1º.) Saber o que é e como elaborar um esboço pessoal para a aula a ser
ministrada.
(2º.) Entender a diferença e a importância da introdução e da conclusão
da aula.
(3º.) Compreender a importância e como fazer a aplicação da aula.
1. ABERTURA DA AULA.
2. DURANTE A AULA.
Jesus fez uso deste método. J.M. Price, em sua obra publicada
em 1954, nos informa que:
113
O método socrático chamado “maiêutica” era utilizado em suas conversas com o propósito de
descobrir a verdade, encontrar o saber. A Maiêutica consiste em perguntar, em interrogar, em inquirir.
114
Indico a leitura do livro de Donald Griggs, Manual do Professor Eficaz. Editora Cultura Cristã. SP:
1997. O capítulo 9 trata de maneira específica deste tema – A Arte de Fazer Perguntas.
60
3. ENCERRANDO A AULA.
116
GREGORY, As Sete Leis do Ensino. P.31 (Ao todo, Gregory oferece 14 regras, mas selecionamos estas
cinco)
117
Volte ao capítulo 2 (final do capítulo) e consulte sobre o que já falamos sobre a aplicação.
62
8
O PROFESSOR COMO LÍDER
____________________
“Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem
quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que
vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós
será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem
não veio para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida em resgate por muitos”
Marcos 10:43-45
I. EM RELAÇÃO A DEUS
6ª.) Tem convicção de que este Dom é básico para o exercício dos
demais.
122
George, James M. in: Redescobrindo o Ministério Pastoral. P.125
65
123
KNIGHT, Lida E. Quem é Você no Corpo de Cristo? LPC. Campinas. 1994. pp.124-127
124
ODEN. Thomas C., Pastoral Theology: Essentials of Ministry. São Francisco, Harper Collins: 1983,
p. 25
125
Citado por James M. George em Redescobrindo o Ministério Pastoral, p. 129
126
Citado por Wesley L. Duewel, Em Chamas Para Deus: São Paulo, Editora candeia, 1995), p. 197
66
1. Conhecer os alunos.
129
Citado por Hernandes Dias Lopes. Op Cit., p. 38
130
Idem., p. 37
68
1. Integridade.
135
Dicionário Michaelis – vocábulo integridade. Editora Melhoramentos. SP: 1998
136
WIERSBE, Warren W. A Crise de Integridade. SP: Editora Vida. 1989. p.14
137
BEEKE, Joel. Vencendo o Mundo. São José dos Campos. Editora Fiel. 2005. p. 122
71
138
LIDORIO, Ronado. Liderança e Integridade. Belo Horizonte. Betânia. 2008. p.14
139
SHEDD, Russel. O Líder que Deus Usa. Vida Nova. SP: 2000. p.105
72
material que ele vai usar. O professor deve ser “apegado á palavra fiel”
(Tt 1:9; Js 1:7-8). Assim como o médico precisa conhecer a anatomia
humana ou o advogado às leis do país, o cristão precisa conhecer as
Sagradas Escrituras.
140
CALVINO, João. As Pastorais, São Paulo: Paracletos, 1998, p. 235.
141
RUSHDOONY. Rousas J. O professor como estudante. Disponível em http://monergismo.com/wp-
content/uploads/tpcc-132-135_professor_estudante_rushdoony.pdf. Acesso em 05.04.2010
73
Conclusão e aplicação
142
SHEDD, Russel. Op Cit., p. 105
74
9
OS MÉTODOS DE ENSINO
__________________________
“O professor que não cresce em conhecimento de
suas matérias, em sua metodologia e conteúdo, é
um professor muito limitado, e seus estudantes são
aprendizes “subprivilegiados”.
Mark R. Rushdoony
________________________________________
1. Objetivo da lição;
2. Habilidade do professor e do aluno;
3. O tamanho do grupo;
4. O tempo disponível;
5. Equipamentos necessários.
143
O escopo dessa pesquisa versando sobre os métodos de ensino teve como inspiração o capítulo 7, do
livro Didática (LIBÂNEO, Jose Carlos: Cortez, 1994). pp. 149-176
144
Ralph W. Tyler. Estratégias de Ensino-aprendizagem. SP: Vozes. 2000. p. 121
145
Robert Joseph Choun Jr. Em seu artigo “Escolhendo e Usando Métodos Criativos”, nos orienta sobre
as cinco áreas que devemos considerar antes de escolher um determinado método de ensino. (Cf. Kenneth
O. Gangel & Howard G. Hendricks. Manual de Ensino para o Educador Cristão. São Paulo, SP: CPAD.
PP.191-201
76
2) Trabalho Independente
3) Elaboração conjunta.
146
Libâneo, Op Cit., p. 161
147
MARCHETI, Ana Paula do Carmo. Aula expositiva, seminário e projeto no ensino de engenharia: um
estudo exploratório utilizando a teoria das inteligências múltiplas. São Carlos, 2001. Dissertação
(Mestrado). Escola de Engenharia de São Carlos – USP. P. 107
148
Libâneo, Op Cit., p. 163
77
4. Trabalho em grupo.
5. A utilização de perguntas.
149
Este método não se apresenta como eficaz quando o grupo é muito grande. Neste caso, a exposição por
parte do professor é mais adequada.
150
Estas idéias errôneas podem ser confrontadas imediatamente em sala de aula, ou posteriormente, em
uma conversa particular para evitar constrangimentos.
151
Jesus usou o método de preleção, ou discurso didático, muitas vezes, especialmente durante o primeiro
período de seu ministério, quando lidou bastante com as multidões.
152
O método socrático chamado “maiêutica” era utilizado em suas conversas com o propósito de
descobrir a verdade, encontrar o saber. A Maiêutica consiste em perguntar, em interrogar, em inquirir.
(Confere o capítulo 7 onde tratamos sobre este assunto).
78
153
OLYOTT, Stuart. Ministrando como o Mestre. São José dos Campos: SP. Editora Fiel. 2005. p.12
154
Donald Griggs faz uso de quatro categorias, mas pessoalmente fiz a opção por três categorias, fazendo
pequena adaptação e alteração na nomenclatura de Griggs. (Cf. Donald Griggs, Op Cit., p. 77)
155
PRICE, J.M. A Pedagogia de Jesus. Rio de Janeiro, RJ: Juerp. 1986. p. 136
156
PRICE, J.M. A Pedagogia de Jesus. p. 136
79
6. Representação ou Dramatização.
8. Seminário
Aplicação do ensino:
(1º.) Qual método de ensino você acha que será mais eficaz para você
utilizar, considerando a classe em que você dá aula?
80
10
RECURSOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
____________________________________________
"Se você puder encontrar, em cada situação, a mais adequada
técnica para comunicar sua mensagem e fazê-la chegar ao
destinatário sem distorção; e conhecendo os mais modernos,
científicos e experimentados processos de ensino, conseguir
fazê-los passar pelo crivo da crítica e selecionar apenas o que
mais convém ao momento, único e irrepetivel, que você
enfrenta, você é professor” Amélia Domingues de Castro
157
Aos interessados em conhecer mais sobre o uso de recursos audiovisuais podem consultar a obra de
Reinaldo Polito - Recursos Audiovisuais – nas apresentações de sucesso. Editora Saraiva. SP: 2003.
158
A pedagogia tecnicista surgiu nos Estados Unidos na segunda metade do século XX e é introduzida no
Brasil entre 1960 e 1970, e ficou também conhecida por “tecnicismo educacional’, inspirado nas teorias
behavioristas da aprendizagem e da abordagem sistêmica do ensino, buscando adequar a educação às
exigências da sociedade industrial e tecnológica”.
159
REGIER, Donald P. in: Manual de Ensino para o Educador Cristão. São Paulo, SP: Editora CPAD p.
224
82
160
Para aqueles que desejarem conhecer em detalhes este tema, sugiro a obra de Reinaldo Polito.
Recursos Audiovisuais nas apresentações de sucesso. São Paulo, SP: 2003 6ª. Edição. Editora Saraiva.
83
Aplicação do ensino:
Conclusão:
Agora que você terminou de ler este livro, gostaria de dar algumas
sugestões para tornar o resultado desta leitura mais produtivo:
BIBLIOGRAFIA
BEEKE, Joel. Vencendo o Mundo. São José dos Campos. Editora Fiel. 2005.
CALVINO, João. A Verdadeira Vida Crista. São Paulo, SP: Editora Novo Século.
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Chicago. 1970.
GILES, Thomas Ranson. História da Educação. São Paulo, SP: Ed. EPU 1987
GREGORY, John Milton, As Sete Leis do Ensino, Ed. Juerp. Rio de Janeiro:
1997.
GRIGS, Donald L., Manual do Professor Eficaz, Cultura Cristã. São Paulo:
1997
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, SP: Editora Cortez. 1994.
MARTIN William. Primeiros Passos para Professores. Ed. Vida. SP: 1987.
OLYOTT, Stuart. Ministrando como o Mestre. São José dos Campos: SP.
Editora Fiel. 2005.
OLYOTT, Stuart. Ministrando como o Mestre. São José dos Campos: SP.
Editora Fiel. 2005.
PAZMINO, Robert. Deus Nosso Mestre. Cultura Cristã, São Paulo, SP: 2006.
175p.
PEARLMAN, Myer. Ensinando com Êxito na Escola Dominical. São Paulo, SP:
Vida 1996
PORTELA, Francisco Solano. O que estão ensinando aos nossos filhos? Uma
avaliação teológica preliminar de Jean Piaget e do construtivismo. Fides
Reformata 5/1 (2005)
SHEDD, Russel. O Líder que Deus Usa. Vida Nova. SP: 2000.
STOTT, John .O Perfil do Pregador, Ed. Sepal. São Paulo, SP: 1986
90
STOTT, John. O Chamado para Líderes Cristãos. Editora Cultura Cristã. SP:
2005.
STOWELL, Joseph M. Pastoreando a Igreja. São Paulo, SP: Ed. Vida . 2000.
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