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Tema 8

1.2.3. O Mundo Comunista

O Tempo Da Guerra Fria – A Consolidação de um Mundo Bilopar.

O Mundo Comunistas: o expansionismo soviético; opções e realizações da


economia de direcção central.

Finalidades : Destacar a interacção entre a política interna e externa da


URSS e o seu condicionamento por factores geoestratégico.

Analisar a extensão de influência soviética no mundo.

O expansionismo soviético

 O plano americano de ajuda ao ocidente europeu constitui


argumento para Estaline adoptar a mesma atitude relativamente
aos países submetidos à sua influência

Plano Marshall // Doutrina Jdanov


EUA URSS
Campo imperialista Democrático e Anti-Imperialista

Influência Comecon – económica


Cominform - política
Pacto de Varsóvia – militar

EUROPA

Extensão do Comunismo  Europa Oriental


 Fortes movimentos de inspiração comunista (os partisans)
apoiados pelo Exército Vermelho.

 Os partidos comunistas eram minoritários mas vão-se tornando


partidos únicos.

 Os novos países socialistas receberam a designação de democracias


populares .[ ver conceito pág.51]
 Existem eleições, sufrágio universal mas o sistema funciona com a
apresentação de listas únicas.

 Ex : Polónia, RDA, Checoslováquia, (PRIMAVERA DE PRAGA 1968)


Hungria, Roménia, Bulgária e Jugoslávia ,esta última só normaliza
relações com a URSS e 1955. [ Mapa pág. 51 + nota 1+ p´´ag,52,53]

ÁSIA

Intervenção directa da URSS  implantação do regime


comunista na COREIA DO NORTE [ ocupada desde 2ªG.G.
pelo Japão, libertada pelos soviéticos e americanos, foi dividida
pelo paralelo 38, Norte  URSS, Sul  EUA.

Pós vitória de Mao-Tsé-Tung 1950 a Coreia do Norte tenta a


unificação, desencadeia uma violenta guerra(1950-1953). Só
termina o conflito com divisão definitiva em 1953
-- República Popular da Coreia Comunista
-- República Democrática da Coreia  conservadora sustentada
pelos EUA.

CHINA
É sob inspiração marxista , que a partir de 1945 Mao-Tsé –
Tung, após 2ª G.M reinicia a Guerra Civil e com o apoio da
URSS leva as forças comunistas á vitória .
- 1949 Proclamação da República Popular da China.
 1950 a 1961, relações de amizade da China com a URSS.
Assinam Tratado de Amizade, Aliança e Assistência Mútua
que coloca a china na esfera soviética.
 centralismo democrático
 planificação da economia com o estabelecimento de planos
quinquenais, colectivização da agricultura
( Relembrar guerras da Indochina e Coreia, apoiadas pela URSS e
China )
 1961, ruptura com a URSS /Comunismo
Originalmaoísmo.
[cronologia pág, 54]
AMÉRICA LATINA E ÁFRICA

Ponto fulcral da expansão comunista na América latina foi


CUBA em 1959, um grupo de revolucionários comandados
por Fidel de Castro e Che Guevara desce da Serra Maestra
para Havana e depõem o ditador pró –americano Fulgêncio
Baptista. Constituem um governo revolucionário de
tendências socialistas.
 Tratado Comercial e Militar com a URSS.
 Nacionalização de Empresas Americanas sediadas na Ilha.
 EUA  apoia todos os anti-castristas. 1961
desembarque na Baía dos Porcos.
 URSS  desloca rampas de lançamento de mísseis
nucleares.
 1962 EUA descobre-as através de fotografias de
satélite, considera uma provocação e uma agressão à paz e à
estabilidade mundial.

 Kennedy exige a retirada imediata dos mísseis, guerra


nuclear eminente, Krutchev retira.

 Cuba desempenhará um papel activo na proliferação do


comunismo, com o apoio da URSS.

 Nos anos 70 guerrilhas marxistas :

Bolívia - onde morre Che-Guevara


El- Salvador
Nicarágua
Colômbia
Perú

Aproveitando um momento de relativo apagamento americano em


consequência do seu fracasso no Vietname

A URSS reforça a sua presença em ÁFRICA


 Apoia os movimentos anti-colonialistas e os países recem
descolonizados
 Coloca bases e conselheiros militares em 17 países africanos
 Apoio aos países de recente descolonização
Angola – MPLA
Moçambique – Frelimo.

Equacionar as realizações e debilidades das economias de


direcção central.

Pós 2G.G. urgente restaurar o sector produtivo para que à condição


de potência militar correspondesse a de potência económica.

 Retoma do modelo de economia estatizada ,colectivizada e


planificada com a retoma de planos quinquenais ao nível da
indústria – IV plano quinquenal 1946/50. Relançamento da
indústria pesada com os sectores hidroeléctricos e
siderúrgicos.
 Paralelamente dá grande relevo á investigação cientifica
tendo em vista a produção de armamento e a conquista do
espaço interplanetário.
 V plano quinquenal: desenvolvimento dos meios de comunicação.

 1949 – URSS têm a bomba atómica.

 1957 – Lança o 1º satélite artificial

 Final da década afirma-se como a 2ª potência industrial.

Nos países do leste, inicialmente agrícolas, implanta-se o


modelo económico soviético, os meios de produção são
colectivizados.
É dada a prioridade absoluta á industrialização, baseada na
indústria pesada e atingem índices de crescimento altos.
(pág.56).
No entanto o nível de vida da população não acompanha esta
evolução económica, embora haja pleno emprego.

 As jornadas de trabalho mantém-se nas 10 h.


 Os salários sobem a um ritmo muito lento.
 Existem carências de bens de toda a espécie.
 Construção habitacional, indústrias de consumo, sector
terciário avançam lentamente.
 Cidades crescem muito rapidamente, população vive em
bairros periféricos, superpovoados e insalubres.
 Longas filas de espera, para bens essenciais nos armazéns
do povo, tornam-se rotina diária/Falhanço do comércio e
da agricultura, modelo de comércio pouco atractivo, sem
flexibilidade, com lojas pouco apelativas assim como as
montras.

OS BLOQUEIOS ECONÓMICOS

As economias planificadas começam a mostrar debilidades. O


grande crescimento económico, não corresponde ao nível de
vida do povo soviético que se degrada cada vez mais.

Porque na Indústria excesso de centralismo e fortalecimento do


aparelho burocrático produz:
- centralismo bloqueio à capacidade de iniciativa e ao
crescimento.
- entorpecimento das empresas sem autonomia na selecção das
produções e equipamentos , na fixação de salários , preços,
escolha de fornecedores e clientes.
- gestão burocrática sem entusiasmo nem iniciativa.
- corrupção
- falta de investimento.
- má organização
- desalento dos camponeses que de exportadores de cereais
passam a importadores.
TENTATIVAS DE SOLUÇÂO NOS ANOS 60
VIA DE RENOVAÇÂO ECONÓMICA  Nikita Kruchtchev

 Novo plano de 1959 reforça o investimento nas indústrias


de consumo ( sempre pequeno ).
 Aumento do sector imobiliário/habitação cresce 80%.
 Agricultura ( arroteamento de terras virgens) do Cazaquistão e
Sibéria.
 Redução do trabalho semanal para 42h. Baixa na idade de
reforma.
 Inicia-se um sistema de prémios para trabalhadores + activos.

documentos pág.58

DÉCADA DE 70  Brejnev (1964/82)


Burocracia
Estagnação
Corrupção

Esperança média de vida baixa


69,3 para 67,7
Nota 1, pág.61
gráficos pág.59 Mortalidade infantil aumenta

Estas dificuldades reflectiram-se, de forma mais ou menos grave, em todos os países


satélites e foram-se agravando.
Estes bloqueios económicos conduzirão à falência dos regimes comunistas europeus,
no fim dos anos 80.

LER:
Último paragrafo : pág.61
1.2.4.- A escalada armamentista e o início da era espacial
Para complementar a informação do manual sobre este assunto.
1.A Adivisão do mundo em 2 blocos e o clima permanente de tensão e rivalidade,
característico das relações internacionais do pós 2.ª G.M. favoreceram a escalada
armamentista.

2.O Ocidente tinha a convicção que o «campo socialista» e os partidos comunistas tinham como
objectivo conquistar por todos os meios o mundo para o socialismo. É neste sentido que se fala
de imperialismo soviético insistindo a propaganda ocidental na constante ameaça de invasão
soviética.
Por sua vez o campo socialista está convencido que o Ocidente quer impedir o triunfo
do socialismo e a sua destruição e ainda impor o seu modelo de democracia liberal e o
capitalismo. É assim que fala de imperialismo americano ou ocidental.

3.Após 1949 e sobretudo após 1952, o mundo passa a viver sob a real ameaça da sua
destruição. A consciência deste facto levou diversos organismos internacionais a alertarem
para os perigos de uma guerra nuclear:
 Nos anos 50 e 60 a ONU patrocinou várias iniciativas com o objectivo de travar a
escalada armamentista;
 O Conselho Nacional das Igrejas e a comunidade cientifica advertiram para os
perigos das radiações;
 A opinião pública internacional dos países ocidentais mobilizou-se organizando
marchas de protesto;
 A criação, no quadro da ONU da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA)
em 1956;
 A assinatura do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) em 1958.
Foram em parte, resultado desta reacção.
No entanto a proliferação nuclear prosseguiu:
- Em 1960, a França fez explodir a sua primeira bomba atómica
- Em 1964, a China fez igualmente explodir a sua primeira bomba atómica.
Nos anos 70 a convicção de que numa guerra atómica não haveria vencedores nem
vencidos e que a humanidade poderia ser destruída levou as super potências a assinar os
tratados SALT (Strategic Arms Limitation Talks). Contudo a corrida aos armamentos não
parou, antes se relançou em termos qualitativos.

A Era Espacial
Entretanto a competição bipolar abrira uma nova frente: a conquista do espaço.

O êxito espacial soviético foi visto por uma grande parte do mundo como uma
demonstração da superioridade da tecnologia soviética sobre a norte-americana O
lançamento do Sputnik provara que a URSS era capaz de produzir foguetões - e, portanto
mísseis armados de longo alcance – muito mais poderosos do que aqueles que as forças
armadas norte-americanas dispunham. O programa de mísseis balísticos foi acelerado. E
tanto na URSS como nos EUA as duas competições – a corrida espacial e a corrida aos
armamentos – transformaram-se essencialmente numa só: a tecnologia dos foguetões
necessária para enviar satélites e homens para o espaço era a mesma necessária para
lançar bombas. As potencialidades militares de exploração espacial foram, pois,
compreendidas. Todos os serviços militares das super potências, especialmente as suas
forças aéreas, estão intimamente ligadas aos programas de investigação e
desenvolvimento da exploração, incluindo nas suas missões objectivos de natureza
militar.

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