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A ocupação do território brasileiro

A ocupação do território brasileiro se iniciou com pequenos


arraiais espalhados em diversas localidades. Tais ocupações
aconteceram devido à necessidade européia de ampliar suas
atividades comerciais, o que fez com que procurassem novos
produtos e novas áreas a serem exploradas.

O povoamento brasileiro, no século XVI, se limitou em


territórios litorâneos próximos ao oceano Atlântico onde
desenvolveram inúmeras lavouras de cana-de-açúcar no
Recôncavo Baiano e no Nordeste, o que resultou na
transferência da pecuária, que antes se desenvolvia na Zona
da Mata nordestina, para o sertão nordestino. Neste período
começa o extermínio indígena que foi tanto físico (genocídio)
quanto cultural (etnocídio).

No século XVII, aconteceram as primeiras expedições


denominadas bandeiras, que povoou em grande escala o
território brasileiro, principalmente nas extremidades do Rio
Amazonas, do Rio São Francisco e do sertão nordestino. Os
portugueses, em maior número que os nativos, dominaram a
região e começaram a capturar os nativos para juntos
buscarem ouro e pedras preciosas. Em 1616, fundaram Belém
do Pará.

No século XVIII, houve um grande aumento na população do


território, fato que foi causado pela descoberta de ouro e
pedras preciosas em regiões hoje denominadas Goiás, Minas
Gerais, Mato Grosso e Bahia. Esta população se alojou em
povoamentos dispersos no interior do território, mas estes
logo foram se esvaziando. Na medida em que as preciosidades
foram se esgotando, o povo foi se dispersando.
O povoamento ocorrido no interior do território teve intenção
de explorar e extrair riquezas de lá, mas este também trouxe
alguns benefícios, como a abertura de estradas que dava
acesso a regiões litorâneas e o fortalecimento das ligações
entre os criadores de gado.

No século XIX, houve a grande expansão territorial onde os


territórios ao sul tornaram-se inteiramente povoados. As
procuras por algodão e café se intensificaram, mas a
prosperidade originada pelo algodão se finda juntamente com
a guerra de independência norte-americana e em contrapartida
a do café se intensifica com sua valorização na Europa. O
cultivo do café incentivou o trabalho assalariado e a
acumulação de capitais, o que impulsionou o
desenvolvimento industrial. Este período ainda marca o início
da mecanização com a instalação das ferrovias, dos telégrafos
e das companhias de navegação.

No início do século XX, ocorreram movimentos de


desbravamento e povoamento de novas localidades dentro do
território, o que ficou conhecido com as frentes pioneiras se
iniciando em São Paulo. Este processo foi baseado na
economia que girava em torno do café onde este necessitava
de mais lugares para sua lavoura. O aumento das exportações,
o esgotamento dos solos e a facilidade de empréstimos
bancários foram as causas deste grande movimento que se
iniciou no Vale do Paraíba, passou por Campinas, Ribeirão
Preto, São José do Rio Preto e terminou no Paraná. Este
desbravamento é conhecido como a Marcha do Café.

Outros motivos importantes para o pioneirismo foi a expansão


ferroviária, a colonização por imigrantes no Sul do território,
a Marcha para o Oeste (que foi um movimento de ocupação
do Centro-Oeste) e o aproveitamento agrícola das áreas do
cerrado para o cultivo da soja e para a criação de gado.
Os portugueses no brasil
Ocorreu na tarde de 22 de abril de 1500, quando a esquadra
de dez naus, três caravelas e cerca de 1,2 mil homens
comandada pelo navegador português Pedro Álvares Cabral
atinge o litoral sul da Bahia, na região da atual cidade de Porto
Seguro. O desembarque aconteceu no dia seguinte, 45 dias
após a partida de Portugal, e, em 26 de abril, é rezada a
primeira missa no território. No dia 1º de maio, Cabral oficializa
a posse das terras brasileiras pela Coroa portuguesa com a
celebração da segunda missa diante de uma cruz marcada
com o brasão real. A esquadra continua a viagem para a Índia
no dia 2.

As circunstâncias que antecederam o descobrimento do Brasil


não são inteiramente conhecidas, apesar dos avanços da
pesquisa histórica. Há duas hipóteses principais: uma defende
que o descobrimento teria sido casual e a outra afirma que foi
intencional.

Os que acreditam na tese do descobrimento acidental se


baseiam no fato de não haver prova documental que confirme
o envio oficial da esquadra ao litoral brasileiro no meio da
viagem para a Índia. Porém, não se crê mais na possibilidade
de a frota ter encontrado a costa brasileira por erro de
navegação. Desde as primeiras décadas do século XV,
Portugal envia expedições ao Atlântico Sul, e seus
navegadores conheciam bem as direções dos ventos e das
correntes marítimas entre os continentes africano e americano.
Sabiam da existência da corrente descendente (Canárias), que
permite a navegação costeira ao redor da África até o golfo da
Guiné, e da corrente ascendente (Benguela), que inverte o
sentido das embarcações. Para atingir o extremo sul do
Atlântico, os navegadores portugueses afastavam-se da costa
africana, evitando ventos e correntes ascendentes, e corrigiam
a rota empurrados pela corrente descendente chamada
corrente do Brasil, que passa pelo Nordeste brasileiro e atinge
o sul do continente africano.
Os indígenas no brasil
Antes da chegada dos portugueses ao Brasil já existiam vários
grupos indígenas habitando em nosso território. Diante dessa
variedade os índios brasileiros foram classificados segundo as
línguas distintas, que são: Tupi, macro-jê, aruak e karib.

Observe abaixo as características das línguas e dos grupos


indígenas que as falam.

Tupi: os grupos indígenas de língua tupi eram as tribos tamoio,


guarani, tupiniquim, tabajara etc. Todas essas tribos se
encontravam na parte litorânea brasileira. Estes foram os
primeiros índios a terem contato com os portugueses que aqui
chegaram.
Essas tribos eram especialistas em caça, ótimos pescadores e
desenvolveram bem a coleta de frutos.

Macro-jê: raramente eram encontrados no litoral. Com exceção de


algumas tribos na serra do mar, eles eram encontrados
principalmente no planalto central. Nesse contexto, destacavam-
se as tribos ou grupos: timbira, aimoré, goitacaz, carijó, carajá,
bororó e botocudo.
Esses grupos indígenas viviam nas proximidades das
nascentes de córregos e rios, viviam basicamente da coleta de
frutos e raízes e da caça. Esses grupos só vieram a ter contato
com os brancos no século XVII, quando os colonizadores
adentraram no interior do país.

Karib: grupos indígenas que habitavam a região que hoje


compreende os estados do Amapá e Roraima, chamada
também de baixo amazonas. As principais tribos são os atroari
e vaimiri - esses eram muito agressivos e antropofágicos, isso
significa que quando os índios derrotavam seus inimigos, eles
os comiam acreditando que com isso poderiam absorver as
qualidades daqueles que foram derrotados.
Os negros no brasil
A participação dos negros no Brasil Colonial aconteceu a partir
A participação dos negros no Brasil Colonial aconteceu a partir
do momento em que a experiência colonial portuguesa
estabeleceu a necessidade de um grande número de
trabalhadores para ocuparem, em princípio, as grandes
fazendas produtoras de cana-de-açúcar. Tendo já realizada a
exploração e dominação do litoral africano, os portugueses
buscaram nos negros a mão de obra escrava para ocupar tais
postos de trabalho.
Foi daí que se estabeleceu o tráfico negreiro, uma prática que
atravessou séculos e forçou diversos negros a saírem de seus
locais de origem para terem seus corpos escravizados. Além
da demanda econômica, a escravidão africana foi justificada
pelo discurso religioso cristão da época, que definiu a
experiência escravocrata como um tipo de “castigo” que iria
aproximar os negros do cristianismo.
Em terras brasileiras, a força de trabalho dos negros foi
sistematicamente empregada pela lógica do abuso e da
violência. As longas jornadas de trabalho estabeleciam uma
condição de vida extrema, capaz de encurtar radicalmente os
anos vividos pelos escravos. Ao mesmo tempo, a força das
armas e da violência transformavam os castigos físicos em um
elemento eficaz na dominação.
Durante a exploração colonial, a mão de obra negra foi
amplamente utilizada em outras atividades como na mineração
e nas demais atividades agrícolas que ganharam espaço na
economia entre os séculos XVI e XIX. Mesmo destacando tais
abusos, também devemos sinalizar a contrapartida desse
contexto exploratório, com a presença de várias formas de
resistência à escravidão.
As rebeliões eram realizadas a partir das articulações dos
escravos e, em diversos relatos, aparecem como uma
preocupação constante dos senhores de escravo.
Paralelamente, as fugas e a formação de quilombos também se
tornaram práticas que rompiam ativamente com o universo de
práticas que definia o sistema colonial. De tal forma, vemos a
presença de uma resposta a essa prática que cristalizou o
abuso e a discriminação dos negros em nossa sociedade.
Do século XV ao século XIX, a escravidão foi responsável, em
todo o continente americano, pelo trânsito de mais de 10
milhões de pessoas e pela morte de vários indivíduos que não
sobreviveram aos maus tratos vivenciados já na travessia
marítima. Ainda hoje, a escravidão deixa marcas profundas em
nossa sociedade. Entre estas, destacamos o racismo como a
mais evidente.
do momento em que a experiência colonial portuguesa
estabeleceu a necessidade de um grande número de
trabalhadores para ocuparem, em princípio, as grandes
fazendas produtoras de cana-de-açúcar. Tendo já realizada a
exploração e dominação do litoral africano, os portugueses
buscaram nos negros a mão de obra escrava para ocupar tais
postos de trabalho.
Foi daí que se estabeleceu o tráfico negreiro, uma prática que
atravessou séculos e forçou diversos negros a saírem de seus
locais de origem para terem seus corpos escravizados. Além
da demanda econômica, a escravidão africana foi justificada
pelo discurso religioso cristão da época, que definiu a
experiência escravocrata como um tipo de “castigo” que iria
aproximar os negros do cristianismo.
Em terras brasileiras, a força de trabalho dos negros foi
sistematicamente empregada pela lógica do abuso e da
violência. As longas jornadas de trabalho estabeleciam uma
condição de vida extrema, capaz de encurtar radicalmente os
anos vividos pelos escravos. Ao mesmo tempo, a força das
armas e da violência transformavam os castigos físicos em um
elemento eficaz na dominação.
Durante a exploração colonial, a mão de obra negra foi
amplamente utilizada em outras atividades como na mineração
e nas demais atividades agrícolas que ganharam espaço na
economia entre os séculos XVI e XIX. Mesmo destacando tais
abusos, também devemos sinalizar a contrapartida desse
contexto exploratório, com a presença de várias formas de
resistência à escravidão.
As rebeliões eram realizadas a partir das articulações dos
escravos e, em diversos relatos, aparecem como uma
preocupação constante dos senhores de escravo.
Paralelamente, as fugas e a formação de quilombos também se
tornaram práticas que rompiam ativamente com o universo de
práticas que definia o sistema colonial. De tal forma, vemos a
presença de uma resposta a essa prática que cristalizou o
abuso e a discriminação dos negros em nossa sociedade.
Do século XV ao século XIX, a escravidão foi responsável, em
todo o continente americano, pelo trânsito de mais de 10
milhões de pessoas e pela morte de vários indivíduos que não
sobreviveram aos maus tratos vivenciados já na travessia
marítima. Ainda hoje, a escravidão deixa marcas profundas em
nossa sociedade. Entre estas, destacamos o racismo como a
mais evidente.

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