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SOBRE

AUTOR

Geraldo Magela Campos da Silva é pastor da Igreja


Batista Nacional Luz do Evangelho, em Contagem, Minas
Gerais, desde 1990. Casado com Vilma Miranda da Silva
e pai de Israel Campos Miranda da Silva. Bacharel em
Teologia pelo STEB (Seminário Teológico do Brasil) e
Real Faculdade de Brasília (UNIREAL).
Além disso, também é redator de estudos para a
LERBAN, já presidiu Comissão de Exame Teológico e
hoje é o presidente da ORMIBAN Central de Minas Gerais.
Tem realizado seu ministério com ênfase no valor da
Palavra de Deus e a importância do caráter na liderança
cristã.
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PERGUNTAS PRELIMINARES
(DOUTRINA, TEOLO G IA, RELIGIÃO E
REVELAÇÃO)................................................... 11

1. BIBLIOLOGIA ......................................... 17
2. A DOUTRINA DE D EU S....................... 31
3. A DOUTRINA DE CRISTO.......................47
4. A DOUTRINA DO ESPÍRITOSANTO ... 59
5. A DOUTRINA DA IGREJA.................... 71
6. A DOUTRINA DO HOM EM .................. 87
7. A DOUTRINA DO PECADO.....................93
8. A DOUTRINA DA SALVAÇÃO.............99
9. A DOUTRINA DOS ANJOS ................... 115
10. A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS. 125
BIBLIOGRAFIA ......................................... 139
ROTEIRO DE PERGUNTAS ................... 143

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como


obreiro que não tem de que se envergonhar, que
maneja bem a palavra da verdade.”
(II Timóteo 2.15)
PERGUNTAS
PRELIMINARES
(DOUTRINA, TEOLOGIA, RELIGIÃO E
REVELAÇÃO)

1 . 0 que significa doutrina?

R: D outrina significa "ensino” ou “instrução” (Didachê, grego).


D outrina cristã:
“ D o u tr in a c r is tã p o d e d e fin ir -s e a s sim : as v e r d a d e s
fundam entais da B íblia dispostas em form a sistem ática. Este
estudo cham a-se com um ente: “teologia”, ou seja, “um tratado
ou discurso racional acerca de Deus.” (M yer Pearlm an)

2. O que é teologia?

R: É a ciência que trata sobre Deus e as relações entre Deus e o


universo. O utra definição: E o estudo acerca de Deus baseado na
experiência do hom em com Ele e na revelação divina.
THEOS (grego): Deus.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.

3. Q ual o objetivo da teologia ou teologia sistem ática?

R: O teólogo Langston reponde esta pergunta da seguinte forma:


“Pretendem os, no estudo de teologia sistem ática, selecionar fatos
que nos façam conhecer m elhor a pessoa de D eus, as Suas relações
com o universo, e organizá-los num sistem a racional. N ão se
encontra na Bíblia uma Teologia Sistem ática já feita e ordenada,
mas encontram-se os fatos com os quais podem os organizá-la,
dar lhe forma, sistematizá-la. O fim portanto da teologia sistemática
não é criar fatos, mas descobri-los num sistem a..."
(Esboço de Teologia Sistemática. A.B. Langston - pág. 16)

4. Qual a necessidade da teologia?

R: Podemos destacar cinco motivos que a tornam necessária:


a) O instinto organizador do intelecto: “ O intelecto hum ano não
se c o n te n ta co m u m a s im p le s a c u m u la ç ã o de fa to s:
Invariavelmente busca uma unificação e sistem atização do seu
conhecimento” .

h) A natureza difundida da descrença de nossos d ias: “ Os perigos


que ameaçam a Igreja vêm, não da ciência, mas da filosofia.
N ossas un iversidades, faculdades e sem in ário s estão , na
maioria, saturados de ateísmo, agnosticism o e panteísm o... O
homem que não possui um sistem a organizado de pensam ento
está à mercê daquele que o tem .”

c ) A natureza das Escrituras: “A Bíblia é para o teólogo o que a


natureza é para o cientista... Deus não achou necessário escrever
a Bíblia na form a de Teologia Sistem ática; é nossa tarefa,
portanto, ajuntar os fatos dispersos e colocá-los sob a forma
de um sistema lógico”.

d) O desenvolvim ento de um caráter cristão in te lig e n te : “A


teologia não apenas nos ensina que tipo de vida deveríam os
viver, mas nos inspira a viver dessa maneira. Em outras palavras,
a teologia não apenas indica as normas de conduta, mas também
nos fornece os m otivos para tentarm os viver de acordo com
essas norm as”.
e) A s c o n d iç õ e s p a ra o serv iço c ristã o e fic a z : "T em sido
freqüentem ente dem onstrado que é apenas na m edida em que
as pessoas forem com pletam ente instruídas na Palavra de Deus
que elas se tornarão cristãos firmes e trabalhadores eficazes
por Cristo. Há, assim , um a relação definitiva entre a pregação
doutrinária e o serviço cristão eficaz” .
(Palestras em Teologia Sistem ática. H. C. Thiessen - pág. 7)

Resum indo: ”É necessária para a satisfação do intelecto do hom em


a respeito do cristianism o e necessária para definir, defender e
propagar o cristianism o” .

5. Q ual o significado de religião?

R: “A Religião é a vida do hom em nas suas relações sobre humanas,


isto é, a vida do hom em em relação ao p o d er que o criou, à
A utoridade suprem a acim a dele e ao Ser invisível com Q uem é
capaz de ter com unhão” (Langston). R eligião (religare, latim ) é
resultado da busca do hom em para ser religado ao Seu Criador.
O cristianism o é a verdadeira religião, pois está fundam entado na
revelação divina e prega a verdade acerca de Deus. Somente através
do Filho de Deus, Jesus C risto, o hom em pode chegar a D eus (Jo
14.6; I Tm 2.5).

6. Q ual a diferença entre religião e teologia?

R: Religião é vida, teologia é doutrina. A religião precede a teologia.


A m bas são distintas em bora estejam intim am ente ligadas.

“A teologia está relacionada com a religião, assim


como a botânica com a vida das plantas.”
(Langston)
7. Qual o significado de revelação?

K: "É a revelação que Deus faz de Si mesm o... Na revelação. Deus


faz-se conhecido dos homens na sua personalidade e nas suas
relações. Revelar é informar, e isto é justam ente o que Deus tem
feito".
“ M anifestou os seus caminhos a M oisés e os seus feitos aos
filhos de Israel.” (SI 103.7)
(Esboço de Teologia Sistemática, A.B. Langston - pág. 15)
R evelar: Revelare (latim ) significa “descobrir5', “tirar o véu”,
“fazer conhecer”, etc. Ação de Deus em comunicar ao hom em os
seus desígnios. Há várias fontes da revelação de Deus.

8. Quais as fontes da revelação de Deus?

R: a) Jesus C risto: A principal fonte de revelação (Jo 1.14, 14.9,


17.6-8; Hb 1.1,2).
“ Mas as revelações m ais ricas, e mais espirituais, e m ais efetivas,
e mais verdadeiras, são as que se realizaram em Cristo Jesus, no
que ele era, no que disse e no que fez.” (Langston)

b) As Escrituras S agradas: R evelação escrita da sua Pessoa,


caráter, propósitos e ações (Jo 5.39).

c) Q Espírito Santo: Este com unica aos homens a sabedoria de


Deus e seus desígnios (Jo 16.13,14; I Co 2.6-10; A p 2.11 e
22.17).

d) O hom em : Por sua natureza m oral, sua sem elhança com o


Criador e por ser essencialm ente religioso é fonte da teologia.
Este encontra sua expressão m aior no contexto da Igreja (E f
3.8-12).
e) A natureza: O salm ista e rei Davi viu na natureza um a revelação
de Deus (SI 19.1).

0 H istória: A m archa dos eventos da história universal fornece


evidências de um poder e de uma providência dominantes. "Os
princípios do divino governo moral encontram -se na história
das nações tanto quanto na experiência dos hom ens” (D. S.
Clark). A história b íblica foi escrita para revelar D eus na
história, isto é, para ilustrar a obra de D eus nos negócios
hum anos (SI 75.7: Dn 2.21 e 5.21).

g) H. C. Thiessem relaciona as fontes da revelação da seguinte


forma:
Revelação geral de D eus: N a natureza, história e na consciência
do homem.
R evelação especial de D eus: Em m ilagres, profecia e Jesus
Cristo. Esta últim a fonte, Cristo, com o o centro da história e da
revelação (Palestras em Teologia Sistem ática, H. C. Thiessen
páginas 10-18).
1. Q ual o significado do termo Bibliologia?

R: E a ciência que trata das questões prelim inares e críticas das


Escrituras, tais com o: seu texto, línguas originais, inspiração,
canonicidade. autenticidade, autoridade e conteúdo.

2. Você já leu a Bíblia toda de form a sistem ática?

R: Caso sua resposta seja negativa, inicie im ediatam ente. A leitura


sistemática da Bíblia é essencial para aqueles que desejam conhecer
as doutrinas da Bíblia. Sugestão: Leia 4 capítulos por dia e terá
lido toda a B íblia em m enos de um ano. Você pode alternar entre
um Livro do A ntigo e um do N ovo Testam ento.

“A leitura sistemática da Bíblia é essencial para


aqueles que desejam conhecer as doutrinas da
Bíblia.”

3. O que é a Bíblia?

R: E a palavra de D eus inspirada. A nossa única regra de fé e


prática.

4. Q uem é o seu autor?

R: O Próprio Deus.

5. C erca de quantos hom ens escreveram a Bíblia?

R: A proxim adam ente 40 homens.

19
(». Quantos Livros contém a Bíblia?

R: 66 Livros, sendo 39 no Antigo Testam ento e 27 no N ovo


Iestamento.

7. Como podemos fazer uma divisão da Bíblia?

K: a) Antigo Testam ento:


Pentateuco (5 Livros), Históricos (12 Livros), Poéticos (5 Livros),
Profetas Maiores (5 Livros) e Profetas M enores (12 Livros).

b) Novo Testam ento:


Evangelhos (4 Livros), Histórico (1 Livro), Cartas Paulinas (13
Cartas), Cartas G erais (8 Cartas), Profético (1 Livro, que é o
Apocalipse).

8. De que trata o Antigo Testam ento?

R: A História do povo de Israel e a preparação do m undo para a


vinda do Messias.

9. De que trata o Novo Testam ento?

R: I a manifestação do Messias, o Cristo ao mundo. Seu propósito,


■i revelação e a consumação do seu propósito.

10. Em quantos anos a Bíblia foi escrita?

R Aproximadamente 1500 anos.

1 1 .0 que foi o período interbíblico?

R l lm período de aproxim adam ente 398 anos compreendido entre


o prol ela Malaquias até o profeta João Batista. Este período também

20
é conhecido como a era do silêncio. N enhum escrito foi inspirado
neste período.

12. Em quais línguas originais a Bíblia foi escrita?

R: a) A ntigo T estam ento: H ebraica e pequenos acréscim os em


A ram aico nos Livros de Daniel (Dn 2.4 a 7.28) e Esdras (4.8 a
6.18; 7.12-26).

b) N ovo Testam ento: N a língua grega.

13. A B íblia é ou contém a Palavra de D eus? E xplique a


sua resposta.

R: E a Palavra de Deus. Portanto, toda a B íblia é inspirada pelo


Espírito Santo.

14. A Bíblia é a Palavra de Deus. E ntão, como ela tam bém


pode conter as palavras de hom ens ím pios, dem ônios e
até satanás?

R: As palavras destes constituem um registro inspirado, ou seja, o


Espírito Santo inspirou os escritores bíblicos a registrarem as suas
palavras (Ex: Jó 4. 13-21).

15. Existem erros científicos, históricos e geográficos na


Bíblia?

R: N ão.

16. O que são L ivros canônicos?

R: São os Livros divinam ente inspirados que constituem a Bíblia


ou E scrituras Sagradas. A palavra cânon é de origem grega e

21
significa “vara de m edir” . São Livros que estão de acordo com o
padrão, a regra, a medida.

17. O que são livros apócrifos?

R: São os livros que não têm inspiração divina. A pócrifo significa


"sem autenticidade ou falso” . São os livros cuja inspiração não é
autêntica. Podem ter valor histórico, mas não fazem parte do Cânon.
Alguns livros apócrifos foram escritos no período interbíblico.
I;,x: 1 e II Macabeus que estão na Bíblia católica. Os evangélicos
ou protestantes utilizam o Antigo Testam ento que é reconhecido
como autêntico pelos judeus que são a m aior autoridade em Antigo
Iestamento. Deus confiou-lhes a tarefa de escrever e cuidar do
A nligo Testamento (Rm 3.1,2).

18. Quais as provas no Antigo Testam ento de que a Bíblia


é inspirada?

R: Ex 24.4, 34.28; Js 3.9; II Sm 23.1,2; II Rs 17.13; Is 34.16, 59.21;


7,c 7.12.

19. Quais as provas no Novo Testam ento de que a Bíblia é


inspirada?

R: Jo 5.39; Hb 1.1,2; Rm 3.1,2; II Tm 3.16,17; II Pd 1.19-21.

20. Deus teve planos para escrever a Bíblia?

R: Sim.

21. Para que serve a Bíblia em sua vida?

R: Para revelar-me Deus e ensinar, corrigir, educar e habilitar-m e


para a obra (Jo 5.39; II Tm 3.16,17).
22. Dê três m otivos para a Bíblia ter sido escrita?

R: 1- Para que o hom em de Deus seja aperfeiçoado (II Tm 3.16,17).


2- Para que seja perfeitam ente habilitado para toda boa obra.
3- Para que todos creiam que Jesus é o M essias (Jo 20.31).

23. O que significa a palavra Bíblia?

R: É a form a atual do vocábulo grego “ B ÍB L IA ” e significa livros.


A palavra B íblia pode ser aplicada tanto no plural (coleção de
livros) quanto no singular (livro).

24. O que significa a palavra inspiração?

R: Provém de dois vocábulos latinos “IN +SP IR O ” e significa


literalm ente “SO PR A R E M ” ou “SO PR A R D E N T R O ” . É o ato
de D eus soprar no hom em , pelo Espírito Santo, a sua Palavra.
M étodo sobrenatural de Deus para com unicar seus desígnios ao
hom em (II Tm 3.16).

2 5 .0 que significa a palavra ilum inação?

R: O peração do Espírito Santo que consiste em clarear a m ente


hum ana para a com preensão da verdade revelada (Hb 6.4, 10.32).

26. O que significa a palavra revelação?

R: D eriva do latim “R E V E L A R E ” e significa descobrir, tirar o


véu, fazer conhecer, etc. Ação de Deus em com unicar ao hom em os
seus desígnios. A B íblia é a revelação escrita de Deus.
2 7 . Q u a l o m a te r ia l de e sc r ita do A n tig o e N o v o
Testamentos?

R: Foram escritos com material diferente do que conhecem os hoje.


Antigo Testam ento: Peles e provavelm ente em argila. Estilete e
cinzel (Jó 19.24; Jr 17.1).
Novo Testamento: Papiro, vellum (pele fina de antílope ou bezerro),
etc.

28. Quais as referências bíblicas para textos clássicos como:


Os Dez M andam entos, A Instituição da Páscoa, A Passagem
pelo M ar Vermelho, O Sermão da M ontanha, A Oração do
Pai Nosso, A Instituição da Ceia, A R essurreição de Jesus,
O Am or é o Dom Supremo, Os Dons E spirituais, A D escida
do Espírito Santo (Pentecostes), O Ide de Jesus, Instruções
quanto a Celebração da Ceia do Senhor, O A rrebatam ento
da Igreja, etc?

R: Iix 20; Ex 12; Ex 14; Mt 5,6,7; M t 6; M t 26; M t 28; I Co 13; I


Co 12,13,14; At 2; M t 28.18-20; I Co 11; I Ts 4.13-18.

29. Em quais Livros a Igreja fundam enta as suas doutrinas?

R: Devem ser fundamentadas principalm ente nos Evangelhos e


I pistolas. Os outros Livros (históricos, proféticos, etc) podem
11;i/er fundamentos doutrinários, mas devem estar em harm onia com
i»'. Evangelhos e Epístolas.

W. Quais os nomes técnicos da B íblia?

R Técnicos: A Palavra (Tg 1.21-23), A Escritura (Jo 2.22), As


l NiTituras (M t 22.29), A Palavra de Deus (M c 7.13), A Lei (I Co
M I ), A Lei do Senhor (Is 34.16), As Escrituras (Jo 5.39), As
Sagradas Letras (II Tm 3.15). Os Oráculos de Deus (Rm Rm 3.2)
etc.

31. Q uais os nom es figurativos da Bíblia?

R: Figurativos: Luz (SI 119.105), Espelho (Tg 1.23). M artelo (Jr


23.29), Espada (E f 6.17). etc.

32. O A ntigo Testam ento é a Palavra de Deus ou não tem


m ais validade para nós que estamos vivendo na Graça?

R: É a Palavra de D eus assim como o N ovo Testam ento. O A ntigo


Testam ento com pleta o N ovo e o N ovo com pleta o Antigo e um
explica o outro.

33. O que você sabe a respeito da versão antiga do Antigo


Testam ento conhecida como Septuaginta?

R: Tradução do hebraico para o grego destinada ao uso dos judeus


h e len ista s re sid en te s prin cip alm en te em A le x an d ria, G récia.
Tradução feita entre 285 e 247 a.C. a pedido do rei Ptolom eu
Filadelfo, de A lexandria, e o nome se dá por ter sido traduzida por
72 sábios judeus.

34. O que você sabe a respeito da Vulgata latina?

R: Tradução fam osa produzida por Jerônim o entre 383 a 405 d.C.
A princípio baseou-se na Septuaginta, depois passou a usar o texto
original hebraico. C om posta do A.T. e do N.T. Fato curioso é que
ele não traduziu os livros apócrifos, por não constarem dos textos
de origem da versão. Porém, petições de am igos o levaram a traduzir
Judite, Tobias, acréscim os a Ester e acréscim os a Daniel.
O que le v o u Je rô n im o a fazer esta tra d u ç ã o foi o fato das
diversidades e im perfeições das duas versões latinas já existentes.
“H EX A PL A ” (O rígenes, 185-254) e “A N TIG A LATINA” . Esta
versão de Jerônimo serviu de base para as demais por um espaço
de mil anos. Foi declarada "edição oficial" da Igreja C atólica
Romana no Concilio de Trento (1546).

35. A Bíblia procura provar a existência de Deus?

R: Não. Em texto algum encontraremos esta preocupação, ela apenas


atesta a existência de Deus.

36. O Antigo Testamento é a Palavra de Deus ou não tem


mais validade para nós que estam os vivendo na graça?

R: li a Palavra de Deus. Este apresenta as profecias e toda a


preparação para o N ovo Testamento. Um com pleta e explica o
outro.

37. O que significa a expressão veterotestam entário?

R : Aquilo que é relacionado com o Velho Testamento ou Antigo


Iestamento.

38. O que significa a expressão neotestam entário?

R : Aquilo que é relacionado com o N ovo Testamento.

39. Qual a origem da língua hebraica?

R : Segundo se pensa, deriva de HEBER, um descendente de Sem e


ancestral deA braão (Gn 10.21,22,25e 11.15-26). A lguns afirm am
i|iie Abraão já teria chegado em Canaã com esta língua e outros
(li/,em que ele aprendeu lá. Este nome se deriva do povo que dela
se ocupa: Os hebreus. Os textos de II Rs 18.26 e Ne 13.24 dão a
entender que esta já era a língua oficial dos judeus (judaico).
40. Q ual a origem da língua grega?

R: Todos os Livros do N ovo Testamento foram escritos na língua


grega, tam bém cham ada de “ K O IN E", que sig n ifica popular,
comum, etc. Existiam dois tipos de grego:
O A tico ou clássico: Era falado principalm ente na capital e
usado pelos grandes filósofos da terra ou eruditos em geral.
K oinê: A lexandre, o G rande, anexou m uitos povos ao seu
Im p ério p ela sede de conquista. E ssas c iv iliz aç õ e s eram
obrigadas a aprender o grego por imposição. Genealogicamente,
essa língua é falada pelos descendentes de Jafé, terceiro filho
de N oé (G n 10.1,2).

41. Q ual a origem da língua aram aica?

R: “A ram aica” deriva de Arã, um dos cinco filhos de Sem (Gn


10.22). E sta palavra é tam bém traduzida por “ Síria”, levando-nos
a conclusão de que o aram aico era a língua prim itiva da Síria.
Deduzim os de II Rs 18.26, que a Assíria tam bém falava este idioma.
Podem os concluir tam bém , através da luz que nos dá Gn 31.47,
que a língua falada na M esopotâm ia era o aram aico ou siríaco, e
isso no tem po de Labão. N otem que esse era o país de Abraão (Gn
24.4; 28.2,5).
A B abilônia falava o aram aico, a prova é que partes dos Livros de
Daniel e Esdras (D n 2.4 a 7.28 e Ed 4.8 a 6.18; 7.12-26) estão
nesse idiom a e vale inform ar que D aniel e Esdras viveram na
Babilônia. O aram aico foi adotado obrigatoriam ente pelos judeus
por causa do C ativeiro Babilônico que durou setenta anos.

42. Nem sem pre as Escrituras foram cham adas de Bíblia.


Q uem foi o prim eiro a usar este nom e?

R: Foi João C risóstom o (345-407), que pela prim eira vez usou
este nom e no IV século. Era um grande p reg ad o r nascido na

97
Antioquia. profundo conhecedor da Bíblia e inigualável orador.
Foi chamado até de “O Boca de O uro” , e é considerado um dos
pais da Igreja.

43. Qual o primeiro Livro a ser impresso com a invenção da


imprensa?

R: A Bíblia. João Gutemberg, natural de M ainz, A lem anha, foi o


“Pai da Im prensa'’. Era um servo de Deus e tanto se em penhou na
difusão da Palavra de Deus, que o prim eiro Livro a ser impresso,
com a invenção da imprensa (1450), foi a Bíblia (num a versão
latina). Há mais de cinco séculos G utem berg deixou escrita esta
mensagem:

“Deus sofre, pois há multidões que sua Palavra nunca pode


alcançar. A verdade divina está presa em algum as folhas à
mão. Vamos rom per os selos e dar asas à verdade... Para
deixá-la voar a toda criatura de todas as nações”.

44. Quem fez a primeira versão da Bíblia em português?

R: Foi João Ferreira de Almeida, nascido em 1628 em Lisboa,


lilho de pais católicos. Em visita a Holanda, converteu-se a Igreja
reformada através da leitura de um folheto em espanhol que lhe
causou profun da im pressão. T ornou-se M in istro C alv in ista ,
pregando e escrevendo em várias línguas. N este período, Deus o
usou com o in stru m e n to p a ra re a liz a r a fam o sa “ V E R S Ã O
ALMEIDA”. O Novo Testamento completo foi publicado em 1681,
e o A ntigo T estam ento, estacionad o em E zequiel 48.2 1 , foi
completado por Jacobus Den A kker e publicado em 1748. Somente
em 1819 foram publicados o Antigo e o N ovo Testam entos juntos.
Hoje no B rasil, sua versão é u sada em grande escala com o
“ LDIÇÃO REVISTA E ATUALIZADA NO BRASIL” .
45. Q ual o significado de Evangelho?

R: A palavra Evangelho (EUANGELION. grego) significa "BOAS


N O V A S ” . N a lite ra tu ra c lá s s ic a essa p a la v ra d e sig n a v a a
recom pensa dada pela entrega de boas notícias. N a Septuaginta há
ocorrência desta palavra neste sentido de boas novas (II Sm 4.10).
No N ovo Testam ento passou a referir-se às "B O A S NOVAS” a
respeito de Jesus Cristo e deu nome aos quatro prim eiros Livros.
É encontrada m ais de setenta e cinco vezes no N ovo Testam ento.

46. O que significa Evangelhos Sinóticos?

R: O significado da palavra sinótico é “resum ido” . A respeito dos


Evangelhos, refere-se aos de M ateus, M arcos e Lucas. U m estudo
com parativo entre estes três levou estudiosos a reconhecer que há
um considerável corpo de material com um entre eles e que o de
M arcos tem a prioridade. Somente trinta e um versículos de Marcos
não encontram paralelo nem em M ateus nem em Lucas. O quarto
Evangelho de João foi escrito no final do prim eiro século cristão e
tem suas fontes diferentes daquelas dos Sinóticos.

47. Por que quatro Evangelhos e não apenas um ?

R: Os quatro Evangelhos são canônicos, im portantes e necessários,


pois revelam Jesus Cristo em seus quatro aspectos conform e a visão
de Ezequiel 1.10 e A pocalipse 4.7:
M ateus: Com o Rei, sim bolizado pelo Leão.
M arcos: Com o Servo, sim bolizado pelo boi.
Lucas: Com o H om em , apontando para a Sua hum anidade.
João: Com o D eus, sim bolizado pela águia. Os quatro datam um
período entre 60 e 100 d. C.
48. Qual o tema central da Bíblia?

R: A Pessoa de Jesus Cristo e a Redenção do hom em por meio


d'E le.

49. Qual o personagem principal da Bíblia?

R: A Pessoa de Jesus Cristo.


íBeuimmi
de
& e m
1. É possível definir Deus?

R: De form a plena não. pois o finito jamais poderá definir o infinito.


Os te ó lo g o s d e fin e m na te n ta tiv a de a u x ilia r o hom em na
com preensão de Deus. Vejamos algumas definições:

“Deus é Espírito Pessoal, perfeitamente bom, que em santo amor


cria, sustenta e dirige tu do.”

(A.B. Langston)

“O D eus revelado nas E scrituras é um Ser Pessoal, auto-


existente e auto-consciente, Criador do Universo, fonte de toda
vida e bênção. R esum indo: Deus é E spírito, é Puro, é Pessoal e
infinito.”

(J. D. D ouglas)

2. Q ual a natureza de Deus?

R: D e acordo com a d efin ição de L an g sto n , Ele é “E sp írito


Pessoal” .

3. Q ual o caráter de Deus?

R: Ele é “perfeitam ente bom ” .

4. Q ual a relação de Deus com o universo?

R: “Cria, sustenta e dirige tudo” (SI 24.1,2; Cl 1.15-17; Hb 11.2,3)


5. Quais as objeções sobre a existência de Deus?

Is: O ateísmo consiste na negação absoluta da idéia de Deus. Visto


que são os ateus que se opõem às convicções mais profundas da
ruça humana, a responsabilidade de provar a não existência de
Deus recai sobre eles. Suas principais objeções são as seguintes:

;i) O bjeção Intelectual: ‘‘Esta parte daqueles que, observando o


universo, acham que é desnecessária a existência de Deus. Tudo se
move com regularidade em seus eixos. Acham que não é necessário
alinnar mais que uma lei natural” . Para eles tudo funciona pelas
leis naturais do universo e a lei da evolução basta para explicar o
seu desenvolvimento.

I>) ( )bieção M oral: Esta é mais séria e baseia-se na presença do


mal no universo. O mal é contrário à bondade perfeita de Deus e
iirtt >pode ser aprovado por ele. H á um abism o intransponível entre
I >eus e o mal. Por isso, dizem “ Se há um Deus, ele não é onipotente,
e se ele é onipotente, logo não é bom. Se ele é bom e onipotente,
p< H que não acaba com todos os padecim entos, injustiças, guerras
e iodas as misérias da hum anidade?” A existência de tudo isso,
dizem e le s, “ d ev e-se ou à im p o tê n c ia de D eus ou ao seu
indilerentismo” .

“ Diz o insensato no seu coração: Não há Deus.


Corrompem-se e praticam abom inação...”
(SI 14.1 e 53.1)

6. Como provar a existência de D eus? Quais argum entos


podem os usar?

K; I lá evidências incontestáveis a respeito da existência de Deus.


Podemos relacionar as seguintes:

34
a) A rgum ento da C riação : A razão argum enta que o universo deve
ter tido um princípio. Todo efeito deve ter um a causa suficiente.
O universo, sendo o efeito, por conseguinte deve ter uma causa.
Principalm ente se considerarm os a extensão do universo.

b) A rgum ento do D esígnio: O desígnio e a form osura evidenciam-


se no universo. O desígnio e a formosura implicam um Arquiteto
dotado de inteligência suficiente para explicar sua obra.

COM ENTÁRIO

“C ientistas reconhecem que há um desígnio na natureza”


Em seu livro “The B lind W atchm aKer” (O R eligioso Cego), o
Z oólogo R ich ard D aw k in s, da U n iv ersid ad e de O x fo rd , um
destacado evolucionista, cham a a biologia de “o estudo de coisas
com plicadas que dão a aparência de terem sido criadas com
algum propósito”. U m a célula, a m enor unidade viva, chega a ter
100.000 m oléculas, e 10.000 reações quím icas interrelacionadas
simultâneas. As células não podem ter surgido pôr acaso. Darwkins
admite que “C ada célula contém, no seu núcleo, um banco de
dados digitalm ente codificado que é m aior do que a som a de
todos os 30 volum es da Enciclopédia B ritânica” . E isso eqüivale
apenas a um a célula. H á trilhões de células no corpo hum ano,
m ilh a re s de tip o s d ife re n te s, o p eran d o em re la cio n a m e n to s
incrivelm ente com plexos e delicadam ente equilibrados.

“Toda a beleza, harmonia e perfeição do universo e


a complexidade do corpo humano seriam
impossíveis sem a presença de uma inteligência por
traz planejando e executando tudo. Somente a
existência de Deus pode explicar estas realidades”.

35
c) A rgum ento da N atureza do H om em : O hom em dispõe de
natureza moral, isto é. a sua vida é regulada por conceitos do
bem e do mal. Ele reconhece que há um caminho reto de ação
que deve seguir e um caminho errado que deve evitar. O homem,
sendo um ser moral e dotado de livre arbítrio, nos leva a concluir
que há um Legislador que idealizou uma norm a de conduta. Se
0 homem fosse simplesmente matéria, seria im possível este
dotar de uma consciência, valores m orais, sentim entos, etc.

d) A rgum ento da H istória: A m archa dos eventos da história


universal fornece evidências de um poder e dum a providência
dominantes. “Os princípios do divino governo moral encontram-
se na história das nações tanto quanto na experiência dos
homens” (D. S. Clark). A história bíblica foi escrita para revelar
1)eus na história, isto é, para ilustrai- a obra de Deus nos negócios
humanos (SI 75.7; Dn 2.21 e 5.21).

r ) A rgumento da Crença U niversal: A crença na existência de Deus


é praticam ente tão difundida quanto a própria raça hum ana.
“( 'omo é do conhecimento de todos os antropólogos, já foi
para o limbo das controvérsias mortas... todos concordam que
nao existem raças, por m ais prim itivas que sejam, totalm ente
destituídas de concepção religiosa...” (Jevons, autoridade no
assunto de raças e religiões com paradas).

COM ENTÁRIO

"Visto que são os ateus que se opõem às convicções mais


pi olundas da raça humana, a responsabilidade de provar a
iiAn existência de Deus recai sobre eles”.
< i Mn este argumento, transferimos a responsabilidade para os ateus
r mostramos que estes estão em discordância com a raça hum ana.

36
Certa vez um ateu disse a um rabino: "Te dou um a m oeda se você
me m ostrar onde D eus está". O rabino respondeu: "E eu te dou
duas m oedas se me m ostrar onde Deus não está".

7. Na relação de D eus com o universo, o que é


Transcendência?

R: Transcendência: E D eus separado de toda a criação, com o um


Ser Independente e auto-existente (Is 40.12-17).

8. Na relação de Deus com o universo, o que é Im anência?

R: Im anência: E a capacidade de D eus em vir ao encontro da


criação, do hom em , é sua presença difundida e seu poder dentro de
sua criação (SI 139.7-10; Is 57.15, 66.1,2 ).

“Transcendência sem im anência nos daria deísmo, e im anência


sem transcendência nos daria panteísm o... as duas coexistem
em D eus.”
(Langston)

9. Q ual o significado do termo teológico Teofania?

R: A parição ou revelação da divindade.

10. Q ual o significado do termo teológico E pifania?

R: E a m aneira pela qual D eus se revela tanto no A ntigo quanto no


N ovo Testam ento. A epifania através do Filho Jesus Cristo é a
mais perfeita de todas as m aneiras de revelação (Tt 2.11, 3.4; Hb
1. 1,2).
11. Qual o significado do termo teológico Antropoformismo?

K I ifiira de linguagem utilizada pelos escritores da Bíblia em que


t aiaelerísticas físicas do ser humano são atribuídas a Deus. apesar
1)1 sle sc revelar como Espírito não limitado ao tempo e ao espaço
poi niu corpo físico (Is 59.1; 66.1,2).

I2. Qual o significado do termo teológico A ntropopatia?

K Sentimentos humanos aplicados a Deus, com o por exem plo:


“ciilfio, se arrependeu o Senhor...”
( ( in 6.6).

13. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus:


Teísmo?

K A c re n ça em um D eus P e sso a l, ta n to im a n e n te q u a n to
li anseendente que existe nas Três Pessoas distintas da Trindade. É
a posição do teísmo cristão. Esta é a posição correta acerca de
I tens pois se baseia na Escritura Sagrada.

14. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus:


Alcísmo?

K I eoria que nega a existência de Deus.

15. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus:


Deísmo?

U : Admite que Deus criou e depois da criação se afastou e entregou


o m undo para ser governado pelas leis n atu rais (negação da
imanência).
16. Q ual o significado da seguinte crença acerca de Deus:
Panteísm o?

R: E a crença de que Deus está em todas as coisas e todas as coisas


são D eus. C o n fu n d in d o C ria d o r com c ria ç ã o (n e g a ç ã o da
transcendência).

17. Q ual o significado da seguinte crença acerca de Deus:


Politeísm o?

R: C rença na existência de vários deuses.

18. Q ual o significado da seguinte crença acerca de Deus:


Agnosticism o?

R: Expressão originada de duas palavras gregas que significam


“não e saber” . O agnosticism o nega a capacidade hum ana de
conhecer a Deus. Segundo este pensamento, a m ente finita não pode
alcançar o infinito.

19. Q ual o significado da seguinte crença acerca de Deus:


M aterialismo?

R: N ega qualquer distinção entre a m ente e a m atéria. A firm a que


todas as m anifestações da vida e da m ente e todas as forças são
sim plesm ente propriedades da matéria. “ O pensam ento é secreção
do cérebro com o a bílis é secreção do fígado” .

20. Q uais os atributos de Deus , explique-os e prove-os na


B íblia.

R: Os A tributos são N aturais e M orais. Os naturais dizem respeito


á Sua natureza e m orais dizem respeito ao Seu caráter.

39
ATRIB UTOS NATURAIS

a) O nisciência: Seu conhecim ento de todas as coisas (SI


147.4.5; Rm 11.33-36; Mt 6.8 e 10.30).

b ) O nipresença: Sua presença em todos os lugares. A


onisciência e a onipresença de Deus estão intim am ente
ligadas (SI 139.7-12; Jr 23.24; Mt 18.20).

c) O nipotência: Significa o poder de Deus ilimitado para fazer


Lido quanto é da sua vontade e propósito (Gn 17.1, 18.14; Ap
1.8 ).

1 1) Imutabilidade: Significa que não há em Deus mudança nenhuma.


Não muda de propósito, de pensam ento e nem de natureza (Ml
3.6; Tg 1.17; Hb 13.8).

c) Hternidade: Sua relação com o tem po. Sua duração é sem


princípio e fim (SI 41.13; II Pd 3.8 e Ap 1.8).
Kronos: Tempo do m undo natural, físico.
Kairos: Tempo do mundo espiritual, eternidade.

I) U nidade: É um ser que existe e se m anifesta nos diferentes


modos de sua existência (I Tm 2.5; D t 6.4).
ATRIBUTOS M ORAIS

a) Santidade: É a plenitude da excelência moral de Deus que é


reverenciado com o três vezes santo (Is 6.1-3).

b) Justiça ou retid ão : O vocábulo retidão aplicado a Deus


significa a confirm ação própria de Deus em favor do que é
reto e em oposição ao que é errado (Dt 32.4).

c) A m or: E a qualidade da natureza divina de se dar a si mesm o.


Faz parte da essência de Deus (Jo 3.16; Rm 5.5-8; I Jo 4.7-10
e 4.16).

d) V erdade: Deus não só é a fonte e nem apenas o incentivador


da verdade, Ele é a Própria verdade e sua Palavra é a
verdade (Jo 1.14-17, 14.6).
“...é a fonte e a base de todas as form as de conhecim ento e
de todas as m atérias de conhecim ento” (M ullins, pág. 240).

“ ...porquanto o que de Deus se pode conhecer é m anifesto


entre eles, porque D eus lhes m anifestou. Porque os atributos
invisíveis de D eus, assim o seu eterno poder, como tam bém a
sua própria divindade, claram ente se reconhecem , desde o
princípio do m undo, sendo percebidos por meio das coisas que
foram criadas...”
(Rm 1.19,20)

2 1 . 0 que significa Trindade e Triunidade? Prove na


Bíblia.

R: - T R IN D A D E : Significa a tríplice m anifestação de D eus ou a


sua m anifestação no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

A1
- TRIUN ID A D E: Significa o tríplice m odo da existência de
I )eus. que é a existência de três em um.
- A Trindade diz respeito à revelação de Deus ao passo que a
I riunidade refere-se à existência de Deus.
- A idéia de Deus no Antigo Testamento é a unidade, por isso
observaremos a Trindade de forma explícita somente no Novo
Testamento como Pai, Filho e Espírito Santo.

TRINDADE

No Antigo Testam ento: N ão a encontrarem os de form a explícita


como no N ovo Testamento devido à idéia de unidade (Dt 6.4).
- O Anjo do Senhor identificado como Jeová sendo cham ado de
Senhor, Deus, sendo reverenciado, adorado, recebendo oferta, etc
((in 16.7,13, 22.15, 31.11, Ex 3.2,4; Js 5.14; Jz 6.21-24, 13.20-22;
Is 63.9). Esse Anjo do Senhor é a m anifestação de Jesus no Antigo
I estamento.
O Pai como uma Pessoa distinta (Dt 32.6; Is 63.16 e Ml 2.10), O
Messias (SI 2.6,7; 45.6,7; Pv 30.4; Is 9.6, 61.1 e Jr 23.5) e o Espírito
Santo (Gn 1.2; Is 11.2,63.11,14).

“O Antigo Testamento não ensina clara e


diretamente sobre a Trindade. A razão é evidente: O
problema do politeísmo entre as nações. A nação de
Israel não estava preparada para compreender.
Deus primeiramente acentuou a verdade de ser o
Único Deus, para depois no Novo Testamento
tornar explícita a Trindade. Mesmo assim, parte dos
judeus teve conflito com esta verdade”.

No N ovo Testam ento:


- O Pai é Deus (Jo 6.27, 14.9-13; I Pd 1.2;II Co 1.2).
-O Filho é Deus (Jo 1.1.18; Tt 2.13: Hb 1.2).
- O Espírito Santo é Deus (At 5.3.4; Rm 15.30: Hb 9.14).

TRIUNIDADE

No A ntigo Testam ento:


- N a criação (Gn 1.26. ELOHIM no original tem o sentido de
pluralidade e significa Deus).
- N a confusão de línguas (Gn 11,7).
- N a experiência de Isaías (Is 6.3,8).
- N o Livro de D aniel (Dn 2.47).
- N a benção arônica (Nm 6.24-26).

N o N ovo T estam ento: N o batism o de Jesu s (M t 3.13-17); na


ordenança do batism o (M t 28.19); na benção apostólica (II Co
13.13); na oração sacerdotal (Jo 17.21-23) e no ensino de João (I
Jo 5.7).

22. O que significa Vestigium Dei?

R: Termo latino que significa “vestígios de D eus” . Trata-se da


visão de que há vestígios ou indícios do D eus Único na ordem da
criação, tendo D eus revelado o ser divino na criação por m eio de
analogias (analogia: ponto de sem elhança entre coisas diferentes).

23. O que significa Vestigium Trinitalis?

R: Termo latino que significa “vestígios da Trindade” (oriundo


provavelm ente de A gostinho) e representa a busca de analogias da
Trindade na estrutura tríplice de algum as coisas. Por exem plo: O
hom em é form ado de espírito, alma e corpo. O corpo hum ano é
form ado de três partes: cabeça, tronco e m em bros. A m atéria tem
três estados: o sólido, líquido e gasoso. O ovo: gema, clara e casca.
A célula: núcleo, citoplasma e membrana. Agostinho via um vestígio
da trindade na pessoa humana, no autoconhecim ento e no am or
próprio das pessoas.

24 . Quais os Nom es de Deus no Antigo Testam ento?


Identifique-os na Bíblia.

R: - ELOHIM: Está no original no plural e significa Deus (G n 1.1).


- EL-SHADAI: O Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1).
- EL-ELYON: O D eus-Altíssim o (Gn 14.19).
- EL-OLAM: O Deus Eterno (Gn 21.33).
- ADONAI: É também como ELOHIM uma palavra plural. ADONAI
significa Senhor (Gn 15.2,8).
- JEO V Á OU IAVE: Este é o Nom e mais pessoal de Deus usado
pelos hebreus. Tem origem no verbo ser (hayah, hebraico) que
tem-se crido significar o “auto-existente” (Palestras em Teologia
Sistemática, pág. 25, H. C. Thiessen) ou “EU SOU” como se revela
a Moisés (Ex 3.14). A versão de Alm eida o traduz como Senhor.
- JEOVÁ-SABAOTH: O Senhor dos Exércitos (SI 84.1; Is 1.9 e
6.3).
-JEOVÁ-JIRÉH: O Senhor Proverá (Gn 22.14).
-JEOVÁ-RAFÁ: O Senhor que Cura (Ex 15.26).
-JEOVÁ-NISSI: O Senhor é a M inha Bandeira (Ex 17.15).
-JEO V Á -TSIK N U : O Senhor Justiça N ossa (Jr 23.6).
-JEOVÁ-SHALOM : O Senhor é Paz (Jz 6.24).
-JEOVÁ-RA’AH: O Senhor M eu Pastor (SI 23.1).
-JEOVÁ-SHAM M AH: O Senhor está Ali (Ez 48.35).

25. Quais os Nomes de Deus no Novo Testamento?


Identifique-os na Bíblia.

R: -THEOS: Eqüivale a EL, ELOHIM e ELYON. É o mais aplicado


a Deus (Mc 5.7; Lc 1.32,35; At 7.48, 16.17; Hb 7.1).
-KYRIOS: D esigna Deus como Senhor, o Possuidor, o Poderoso.
E em pregado ao Deus Pai como tam bém ao Filho (Fp 2.11).

44
-PATER: É empregado a Deus mesmo nas religiões pagãs. O Nome
PATER já é encontrado na Septuaginta (grego) para designar a
relação de Deus com Israel (Dt 32.6; SI 103.13; Is 63.16, 64.8; Jr
3.4,19 e m ais freqüentem ente no Novo Testam ento (M t 5.48. 6.6.
6.9. 7.11; Jo 1 .1 4 .2 .1 6 .3 .3 5 .4 .2 4 , etc).
de Cxiôta
1.Qual o significado de Cristologia?

R: E o estudo da Pessoa e O bra de Cristo ou a doutrina de Cristo.


CRISTO (grego): Ungido.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.

2. Q uais as naturezas de Cristo? Prove-as na Bíblia.

R: Suas naturezas são a divina e a humana.

a) N atureza divina de Cristo ou deidade de C risto :


Jesus tinha conhecim ento da sua própria deidade (Jo 3.12,13,
8.58, 14.9,10).
A ssum iu prerrogativas divinas: O nisciência e O nipresença (Mt
18.20, capacidade para saber que estão reunidos sem N om e e
de se fazer presente); Poder para perdoar pecados (M c 2.5-7);
Poder para ressuscitar m ortos (Jo 6.39,40); Proclam ou-se Juiz e
Á rb itro do d e stin o dos ho m en s (M t 2 5 .3 1 ,3 2 ; Jo 5 .22);
Conhecim ento do futuro (Jo 18.4); Controle sobre a natureza ou
criação (M c 4.39).
A Bíblia declara a sua deidade (Is 9.6; Jo 1.1-3,20.28; Fp 2.6; Tt
2.13).
Seu nom e é colocado em igualdade com o Pai e o Espírito
Santo (M t 28.19; II Co 13.13).

b) N atureza hum ana de C risto:


Jesus cham ou-se e foi cham ado hom em (Jo 3.14; A t 2.22, 7.56;
Rm 5.15 e l T m 2.5).
Jesus possuía elem entos essenciais da natureza hum ana, isto é,
um corpo natural e um a alm a racional (M t 26.38; Lc 24.39; Jo
11.33; Hb 2.14).
Jesus tinha características que pertenciam à natureza hum ana.
Sentiu fom e (M t 4.2); sentiu cansaço (M t 8.24; Jo 4.6); sede
(Jo 19.28); sentia am or (Mc 10.21) e sentia indignação-(Mc 3.5).

49
Jesus estava sujeito às leis de desenvolvimento. Cresceu fisicamente
(Lc 2.40,42, 3.23); Foi tentado (H b 2 .18) e processo de
aprendizado (Hb 5.8).
Padeceu e morreu (Lc 22.44; Jo 19.30,33).
Sua humanidade foi íntegra ou perfeita. Foi sobrenaturalm ente
c o n ceb id a (Lc 1.34,35); sua n a tu re z a se rev ela liv re de
depravaçâo (Jo 8.46; II Co 5.21; Hb 4.15; I Pd 1.19).
Sua natureza humana cresceu juntam ente com a natureza divina.
Ele é o Deus-Homem. 100% Deus e 100% Homem. A união
destas duas naturezas é indissolúvel (Hb 7.24-28).

com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da


descendência de D avi...”
(Rm 1.3)

3. Como o verbo se fez carne?

R : l*or obra do Espírito Santo no ventre de M aria (M t 1.21-25;


Lc 1.34,35).

4. Havia possibilidade de Jesus pecar?

R I sta pergunta é bastante delicada e alvo de debates teológicos.


I ’<>i lauto, uma resposta superficial deixaria m uito a desejar. Quanto
“ im pccabilidade de C risto” (o fato de que Ele nunca com eteu
i 'i

pecado) é ponto pacífico. A B íblia atesta a sua im pecabilidade:

“Quem dentre vós me convence de pecado?”


(Jo 8.46)

“... foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa sem elhança,


mas sem pecado”
(Hb 4.15, conferir Hb 2.18).
A questão é: Havia possibilidade?
Há os que admitem esta possibilidade e argumentam que "Ele era livre
para obedecer ou desobedecer' e que “A Bíblia exalta a sua obediência
e isto é uma evidência desta possibilidade”. Citam Fp 2.8 e Rm 5.19b
como base bíblica.
O utros não adm item tal possibilidade. E argum entam que “ Cristo
não p o s s u ía lim ita ç õ e s m o ra is d e v id a s ao p e c a d o o u que
envolvessem a possibilidade de pecar” (Teologia Elem entar, E.
H. B ancroft, pág. 111).

“As Escrituras não autorizam o ensino de que o nosso Senhor poderia


ter pecado... A s E scrituras cham am -nO de 'o S an to ’. Em sua
qualidade, era a santidade de Deus. Visto que sua qualidade era a
santidade de D eus, não podia haver pecado em ‘o S anto’, nem
tendência para pecar. Essa santa natureza hum ana sem pecado estava
indissoluvelm ente ligada à Personalidade do Filho. Sua natureza
h um ana não p o d eria ter pecado sem o consentim ento de Sua
Personalidade ím par; essa Personalidade teria de dizer ‘Q uero’ ao
pecado. M as, visto que a Personalidade de nosso Senhor Jesus
C risto é a P e rso n a lid a d e de D eus, era im p o ssív el que essa
Personalidade consentisse em pecar. Visto que Sua Personalidade
não podia consentir em pecar, era im possível que Ele, em sua
n a tu r e z a h u m a n a (já q ue S ua n a tu r e z a h u m a n a e s ta v a
inseparavelm ente ligada à Sua Personalidade), viesse a pecar” -
H aldem am (Teologia Elementar, E. H. B ancroft, pág. 112).

COM ENTÁRIO

O posicionamento a favor da impossibilidade de Jesus pecar tem maior


aceitação no m eio teológico. A natureza divina era a sustentação da
sua natureza hum ana. Jesus não possuiu um a natureza pecam inosa.
A dm itirm os a possibilidade de Jesus pecar é como adm itirm os a
possibilidade de que o Pai ou o Espírito Santo possam pecar. Ele não
pecou porque sua personalidade não consentiu e jam ais consentiria
com o pecado. Este posicionam ento não anula a sua obediência tão
exaltada nas Escrituras Sagradas.

5. Quantas naturezas tinha Cristo na eternidade antes


da encarnação?

R: Uma. A divina.

6. Quantas naturezas tem Cristo após a ressurreição?

R: Duas. D ivina e humana.

7. E agora, depois de ter sido glorifícado?

R: Duas. D ivina e hum ana (humana glorificada, At 7.55,56; Hb


1.3,4). Como já vimos, a união destas duas naturezas é indissolúvel
(Hb 7.24-28).

8. Q uais os conceitos errôneos sobre a Pessoa de Jesus


Cristo que surgiram no decorrer da história,
principalm ente nos prim eiros séculos?

R: a) Os ebionitas (107 d. C.): N egavam a realidade da natureza


1 1ivi na de C risto. Segundo seus ensinos, Cristo era somente hom em ,

mas possuía um a relação muito íntim a com Deus.

!>) Os docetas (70 a 170 d. C): N egavam a hum anidade de Cristo.


Para eles o mal residia na matéria, e visto que Jesus não tinha
pecado, logo, não tinha tam bém corpo m aterial. Seu corpo era
apenas aparente, e não real (doketes, de dokein, grego, que significa
parecer).

c) O arianism o (325 d. C.): Ário foi o fundador desta teoria e


negava a integridade da natureza divina de Cristo. O Verbo,
que se fez carne, segundo o Evangelho de João. não era Deus.
senão um dos seres mais altos do Criador, era apenas uma criatura.
Ário negava a integridade, a perfeição da natureza divina de Cristo.

d) A teoria de A polinário (381 d. C): N egou a integridade da


natureza humana de Cristo. Segundo Apolinário, Cristo não tinha
m ente hum ana, o que Ele tinha de hum ano era o corpo e o
espírito. O Verbo que se fez carne tom ou o lugar da m ente, e
por isso Cristo não era hom em perfeito.

e) A teoria de N estório (431 d. C.): N estório negava a união


verdadeira entre as duas naturezas de Cristo. Ele atribuía a
Cristo duas partes ou divisões, um a hum ana e outra divina.
Q uando estava dorm indo era a parte hum ana que dorm ia. M as
quando acordava e repreendia os ventos, era a parte divina
que estava em ação.

í) A teoria de Eutiques (451 d. C.): Segundo Eutiques, as duas


naturezas de C risto fundiam -se de m aneira que form avam um a
terceira natureza, que nem era divina nem hum ana. Para ele,
Jesus não era hum ano e nem tam pouco divino.

COM ENTÁRIO

Por séculos ocorreram fortes tensões teológicas a respeito de Jesus-


Deus-Hom em . Uns acentuaram a divindade e outros a hum anidade.
A escola de A lexandria, no Egito enfatizava a divindade enquanto
a de A ntioquia a hum anidade. Foi um erro a ênfase unilateral destas
duas escolas.
Para resolver este problem a teológico foi convocado o Concilio
de C alcedônia, cidade perto de C onstantinopla, no ano de 451.
Este C oncilio “escolheu um cam inho entre os de A lexandria e
An! loquia... destacando a completa divindade de Cristo e a com pleta
humanidade de Cristo e a unidade da Pessoa de Cristo" (A H istória
•Ias I )outrinas, pág. 49 - W illiam S. Smith). Ou seja. em Cristo há
«.luas naturezas, divina e humana, em uma Pessoa.
M esmo após este im p o rtan te C oncilio ainda p erm an eceram
controvérsias por parte das duas escolas unilaterais. O arianism o
sustenta “a dualidade das naturezas a ponto de rom per a unidade
i lc pessoa e predom ina a natureza hum ana de Jesus, ficando a
divindade extrínseca e paralela” (escola de Antioquia, pág. 7).
No mundo m edieval encontram os a escola tom ista (Tom as de
A quino) que p re feren cialm en te p en sa Jesu s a p a rtir de sua
divindade e a escola franciscana, a partir de sua hum anidade. N os
li mpos modernos se fala de uma cristologia descendente (D eus
que se encarna) e uma ascendente (o hom em Jesus que lentam ente
viu revelando sua divindade).
Como vemos, as tensões teológicas a respeito de Jesus C risto
sempre existiram e existirão. Somente nas Escrituras Sagradas
encontrarem os o fundam ento seguro para com preenderm os a
M aravilhosa Pessoa de Jesus Cristo.

Q uais os ofícios de Cristo? Prove-os na Bíblia.

Iv Proleta, Sacerdote e Rei.


.1 ) Profeta: Como Profeta o Senhor Jesus não apenas predisse o
luluro, mas representou Deus diante dos hom ens, com o é o
principal trabalho dos profetas. Interpretar os atos e os planos
de Deus e fazer conhecida aos hom ens a sua vontade. M oisés
IaIou a respeito de Jesus com um Profeta (Dt 18.15; A t 3.22,23).
( )s profetas no Antigo Testamento usavam a expressão “A ssim
diz o Senhor” e Jesus dizia “Eu porém vos digo” (M t 5.22).

h) Sacerdote: O sacerdote representa os hom ens diante de D eus


enquanto o profeta representa Deus diante dos hom ens. Jesus
realizou o ofício de Sacerdote com perfeição oferecendo a si

54
mesm o como Cordeiro imaculado (Hb 4.14. 9.28. 10.11.12; I Pd
1.19; Ap 5.6).

c) O Rei: Cristo há de reinar sobre todas as coisas, assim no céu


com o na terra. Seu reinado é citado tanto no A ntigo quanto no
N ovo Testam ento (SI 2.6-8; M t 25.31, 28.18). N enhum rei
governou e governará com a autoridade, justiça e perfeição do Rei
dos reis (Ap 17.14, 19.16).

10. Q uais os estados de Cristo? Prove-os na Bíblia.

R: H um ilhação e exaltação.
a) Humilhação:
O Verbo preexistente fez-se hom em (Jo 1.14).
D eixou a glória div in a (Jo 17.5).
A ssum iu a form a de servo (Fp 2.6-8).
Subm eteu-se ao E spírito Santo (M t4 .1 ; At 1.2, 10.38; Hb
9.14).
D eixou de usar seu poderes (Lc 23.35).
E quando m orreu na cruz (Fp 2.8).

b) Exaltação:
Sua exaltação se deu em duas fases:
1. A ressurreição ao terceiro dia (Lc 24.6,7; I Co 15.3,4).
2. A ascensão (At 1.9, 7.55; Fp 2.9-11 e H b 1.3,4).

11. Q ual o significado dos Nom es Jesus, C risto, M essias


e E m anuel?

R: - Jesus (grego): Salvador (Lc 1.31).


Cristo (grego): U ngido (M t 16.16).
M essias (heb.): U ngido (Jo 1.41, 4.25).
Em anuel (heb.): D eus Conosco (Is 7.14; M t 1.23).
12. É possível provar a preexistência de Cristo antes da
sua encarnação?

R: Sim.
No Novo Testamento Ele é apresentado como o Verbo que
estava com Deus antes da encarnação (Jo 1.1,2). E participou
da criação do universo (Jo 1.3; Hb 1.2, 11.3 e Cl 1.15-17).
No Antigo Testamento se m anifestava com o o Anjo do Senhor.
M anifestou-se a M oisés na sarça ardente (Ex 3.2,4,6,14); a
Josué çomo príncipe do exército do Senhor e foi adorado (Js
5.14); a Jacó como um hom em (Gn 32.24,29,30); a Gideão
com o Anjo do Senhor (Jz 6.22) e a M anoá pai de Sansão (Jz
13.16-18,22).

13. Quais as profecias no Antigo Testam ento a respeito


da ressurreição de Jesus?

R: No SI 16.8-10; Os 6.2; Jn 1.17. Jesus confirm a Jonas como uma


profecia a respeito da sua ressurreição em M t 12.40.
“e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Kscrituras”(I Co 15.4).

14. Qual o sentido da expressão “O Prim ogênito de toda


a criação” em C olossenses 1.15? A B íblia estaria
dizendo que Jesus foi criado?

R: Não. Este texto não quer dizer que Jesus é o prim eiro a ser
criado, como alegam as testem unhas de Jeová, colocando-o como
um a criatu ra, negando assim a sua d iv in d a d e tão clara nas
Escrituras. Primogênito aqui tem o sentido de ser o herdeiro de
todas as coisas. O contexto coloca a Pessoa de Jesus como criador
e sustentador que são obras divinas e não de um a criatura.

56
“pois, nele, foram criadas todas as coisas...”
(Cl 1.16)

“Ele é antes de todas as coisas. N ele tudo subsiste.”


(Cl 1.17)

15. Q uais os tipos de Cristo no Antigo Testam ento?

R: - Adão (Gn 2.21). “pesado sono” aqui sim boliza a morte de


Jesus na cruz.
M elquisedeque (G n 14.18-20).
Isaque (Gn 22).
José (Gn 37.28).
- M oisés (Dt 18.15).
Josué (N m 13.8; D t 32.44).
- Davi (SI 89.35-37).
- Ciro (Is 44.28).
Eliaquim (Is 22.20-25).
í ) o u t m n a

d& E»pmla Santa


( 9*"mumMú£^§ia )
1. Q ual o significado de pneum atologia?

R: É a estudo acerca da Pessoa e obra do Espírito Santo ou a


doutrina do Espírito Santo.
PN EU M A (grego): Vento, sopro.
ÁGIOS (grego): Santo, puro.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.

2. Q ual a definição da Pessoa do E spírito Santo?

R: É a terceira Pessoa da Trindade. Trabalha conjuntam ente com


as o u tras P esso as n a criação original. In sp iro u h o m en s para
escreverem a Bíblia, ilum inou e ilum ina outros para entendê-la.
Capacita, revestindo de poder, para a realização da obra de Deus.
Ele orienta e dirige a Igreja hoje. N o m undo, ele age convencendo
os hom ens do pecado da ju stiça e do juízo.

3. Se o E spírito Santo é uma Pessoa conform e a


definição anterior, quais as provas na B íblia?

R: a) O E spírito Santo possui características e realiza tarefas


próprias de um a pesso a:
C onhecim ento (I Co 2.10,11; Rm 8.27).
A m or (R m 15.30).
Investigação (I Co 2.10, perscrutar = investigar
minuciosamente).
- Fala (A t 1.16; A p 2.7).
Intercede (R m 8.26).
C lam a (G1 4.6).
Testifica, dá testem unho (Jo 15.26).
E nsina (Ne 9.20; Jo 14.26).
C om anda (A t 16.6,7, 20.28).
- C onsola (Jo 14.16,17).
- G uia (Jo 16.13; M t 4.1; Rm 8.14).
“Somente uma pessoa possui estas características e
pode realizar tais tarefas.”

i;) () I .spírito Santo possui sentim entos e reações próprios de


nina pessoa:
( 'ontende (Gn6.3).
Ressente (Is 63.10; E f 4.30).
Pode ser ultrajado (Hb 10.29, ultrajar = insultar, ofender a
dignidade).
Pode ser blasfemado (Mt 12.31,32).
Pode indignar-se, mentir contra Ele (At 5.3).
Pode ser extinto ou apagado (I Ts 5.19).
E entristecido (E f 4.30).

“Somente uma pessoa pode demonstrar estes


sentimentos e reações. O Espírito Santo não é
simplesmente uma “força”, “energia” ou “vento”.
Vento é um dos símbolos e não a essência da sua
Pessoa.”

4. Quais as provas na Bíblia a respeito da deidade do


Espírito Santo?

R: O Eíspírito Santo é Deus porque possui nomes divinos,


atributos divinos e realiza obras divinas,
a) Nomes divinos:
Espírito de Deus (I Jo 4.2).
Espírito Santo (SI 51.11; At 5.3; Lc 11.13).
Espírito de Santidade (Rm 1.4)
Espírito da Verdade (Jo 14.17, 15.26, 16.13).
Espírito da Glória (I Pd 4.14).
b) Atributos divinos:
O Espírito Santo é eterno (Hb 9.14).
O nipresente (SI 139.7-10).
O nipotente (Lc 1.35).
O nisciente (I Co 2.10,11).

c) O bras divinas do Espírito Santo:


Criação (Jó 33.4).
V ida eterna (Jo 6.63; Rm 8.2, vivifica).
Profecia (II Sm 23.2; At 1.16).
Regeneração (Jo 3.3-8; Tt 3.5).

5. Q uais os sím bolos do Espírito Santo?

R: Á gua (Jo 7.38,39), Fogo (At 2.3), Vento (Jo 3.8; A t 2.2), Óleo
(I Sm 16.13; Lc 4.18; I Jo 2.27), Pom ba (M t 3.16,17; Jo 1.32)) e
Selo (E f 1.13).

6. Q ual o m inistério do Espírito Santo no mundo e na


Igreja?

R: a) N o m un do :
Contender, reprovar as más obras e convencer do pecado, da
justiça e do ju ízo (G n 6.3; Jo 16.8-11).
C onscientizar e ilum inar quanto aos ensinos de Jesus e sua
obra no Calvário (Jo 14.26; Hb 10.32; I Jo 5.8).
O perar a regeneração ou novo nascim ento nos que crêem (Jo
3.3-8).

b) N a Igreja ou nos salvos:


- Ensinar e lem brar as verdades divinas (Jo 14.26).
- G uiar em toda a verdade (Jo 16.13).
- G lorificar a C risto (Jo 16.14).
- Esquadrinhar as coisas profundas de D eus (I Co 2.10).
- Interceder por nós nas orações (Rm 8.26,27).

63
I est ificar a respeito da certeza da Salvação (Rm 8.16).
I iatizar no Espírito Santo e dar poder para o testem unho de
Jesus e para a realização da obra de Deus (At 1.8).
Conceder dons espirituais e m inisteriais (I Co 12.4-11).
- Consolar (Jo 14.16).
- Habitar (Jo 14.17; ).
- Santificar (II Co 3.18).
- Vocacionar e constituir obreiros (At 20.28), Instruindo-os (At
1.2), Capacitando-os (At 1.8), Separando-os (At 13.1-3), Emitindo
pareceres doutrinários (A t 15.28,29), O rien tan d o -o s na obra
missionária (At 16.6-10) e preparando-os para o martírio (At 7.55).

“Conhecer o Espírito Santo é conhecer o grande e


poderoso Executivo Celestial.
E conhecer a Pessoa da Trindade ativa na execução
da Obra de Deus na terra.”
(Passo a Passo com Cristo, n° 4, pág. 18 - João Leão S.
X avier - Editora LERBAN)

7. O que é o batism o no Espírito Santo?

R: B atism o no E spírito Santo é “rev estim en to de p o d er” ou


“ plenitude do E spírito Santo” . E u m a ex p eriên cia d istin ta e
subseqüente à Salvação. N a Salvação o crente recebe a habitação
do E spírito Santo e no B atism o no E sp írito Santo recebe o
revestimento de poder ou plenitude do Espírito Santo. Vejamos
sua base bíblica:
A promessa foi feita no A ntigo Testam ento pelo profeta Joel (J1
2.28,29).
Seu cumprimento no N ovo Testam ento ocorreu em Pentecostes
(Al 2.16-21).
João Batista repetiu a prom essa e usou a expressão “Batism o
iio Espírito” (Mt 3.11; M c 1.8).
- O Senhor Jesus usou a mesma expressão conforme Lucas regisimu
(At 1.5).
- O Próprio Senhor Jesus repetiu a prom essa do Pai (At 1.4; I ,c
24.49).
- Este recebim ento de poder iniciou-se com o Pentecostes e este
m esm o poder está à disposição dos que crêem (At 1.4, 14, 2.1-4).

8. Qual a finalidade do batism o no Espírito Santo?

R: Esta benção é o recebim ento de poder (dinam is, grego) para


testem unhar de Jesus e fazer a Obra de Deus (A t 1.8).

9. Q uais os obstáculos para o recebim ento desta bênção?

a) Ignorância: Ignorar a prom essa de Deus e o ensino bíblico sobre


este tema.

b) Subestim ação da b en cão : A char que não precisa ou que o


conhecimento intelectual e cultura podem substituir esta benção.

c) Erro doutrinário: M uitos interpretam mal as Escrituras e acham


que este Batism o existiu somente para a Igreja Prim itiva.

d) C ond icion am ento : A tradição religiosa im pede que m uitos


recebam esta benção. Os novos convertidos recebem com m aior
facilidade.

e) Incredulidade: Tudo que recebemos de Deus é pela fé e a dúvida


é um grande empecilho.

f) M edo : Por falta de esclarecim ento m uitos têm medo de receber


um espírito estranho (Lc 11.11-13).

g) M au te stem u n h o : M uitos se dizem batizad o s no E spírito,


sim ulam dons espirituais e vivem escandalizando os outros.

65
10. Quais as condições para receber o batismo no
Espírito Santo?

R: u) Ter sede do Espírito Santo (Jo 7.37-39).

b) Pedir em oração (Lc 11.13).

c) Crer na Palavra (G1 3.2,22).

d) Obedecer ao Senhor Jesus (At 5.32).

e) Tomar posse pela fé (Jo 7.37-39).

11. Todo crente batizado no Espírito Santo fala línguas


estranhas?

R: Não. A orientação está em I Co 12.30,31 :

“Tem todos dons de curar? Falam todos em outras línguas?


Interpretam-nas todos?
Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons”.

1 2.0 que são dons espirituais?

R: São uma dotação espiritual e sobrenatural de Deus através


do Espírito Santo, capacitando a Igreja para o desem penho da
sua missão. Os dons são conhecidos como “m anifestações do
I spírito Santo” (I Co 12.7). A palavra grega Charism a (Charis
(iraça) tem o sentido de um “bem co n ferid o ” ou “ um
beneficio” e é usada no Novo Testamento para designar dons e
la v o re s d iv in o s. Os d o ns e s p iritu a is são c h a m a d o s de
<’harism ata(IC o 1 2 e R m 12.3-8)e, Pneum ática(IC o 12.1). O
< ai isma é um dom espiritual, daí a expressão dons carismáticos.
13. Os dons espirituais são para os dias atuais ou foram
som ente para os prim eiros dias da Igreja?

R: Os dons espirituais acom panham a vida da Igreja, da m esm a


fo rm a que a e x p e riê n c ia do b atism o no E sp írito Santo.
A proxim adam ente no ano 59 d.C. o apóstolo Paulo escreveu a
I a C arta aos Coríntios e através dela ensinou acerca dos dons
espirituais incentivando a Igreja a buscá-los: “Segui o amor, e
procurai com zelo os dons espirituais...” (I Co 14.1). Esta é
um a evidência de que os dons espirituais acom panharam e
acom panham a história d a Igreja. Todos os que experim entam
estes dons reconhecem que são atuais e um a bênção na vida da
Igreja.

14. Q uais os dons espirituais e qual a função de cada um ?

R: Podem ser classificados da seguinte form a (ver I Co 12.7-


11 ):
14.1. D ons de revelação: Revelam a sabedoria e o
conhecim ento de Deus.
a) Palavra do conhecim ento: O Espírito Santo faz conhecidas
ao hom em verdades valiosas para edificação e instrução da
Igreja.

b) P alavra de sabedoria: Palavra prudente para esclarecer


questões controvertidas na vida da Igreja e outras situações.

c) D iscernim ento de espíritos: Revelação de qual espírito está


operando: Se é de Deus, do hom em ou do diabo.

14.2. Dons de poder: Para m anifestar o poder de Deus.


a) Fé: C apacita o crente a grandes realizações. N ão é a m esm a
fé para a Salvação em Cristo.
b) Operações de milagres: Realizações ou tarefas impossíveis.

c) Dons de curar: M inistrar cura a pessoas enfermas.

14.3 . Dons de expressão verbal:


a) Profecia: Mensagem de Deus aos homens para edificar,
exortar e consolar ( I Co 14.3).

b) Variedade de línguas: Falar com Deus através de língua


misteriosa. Há edificação para o que fala (I Co 14.2,4).

c) Interpretação de línguas: Capacidade para interpretar a


língua desconhecida. Devemos buscar este dom (I Co
14.12,13).

“Os dons espirituais são uma benção para a Igreja.


Devemos exercitá-los visando sempre à edificação
da Igreja, com decência e ordem”.
(I Co 14.40)

15. Quais os dons ministeriais?

R: Apóstolo, profeta, evangelista, pastor e mestre. Os dons


ministeriais são capacitações do Espírito Santo para que a Igreja
tenha uma liderança saudável, equilibrada e todo o Corpo de
Cristo cresça rumo à maturidade espiritual, seja equipado e
realize a tarefa que foi confiada pelo Senhor Jesus (E f 4.7-16).

16. Qual o fruto do Espírito Santo?

U: O apóstolo Paulo usou a palavra fruto (singular), m as usou


nove ex p ressõ es p ara d e sc re v ê -lo : A m or, a le g ria , p az,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, m ansidão e
d<>in ínio próprio (G15.22,23). O fruto do Espírito é essencial para
um bom relacionam ento com Deus, com o próxim o c coiísiuo
mesmo.
a) Em relação a Deus: Amor, paz e fidelidade.

b) Em re la çã o ao pró x im o : A m or, paz, lo n g a n im id a d e.


benignidade, bondade e fidelidade.

c) Em relação a si mesm o: Alegria, paz, m ansidão e domínio


próprio.

17. Como era a obra do E spírito Santo no A ntigo


Testamento?

a) N a criação: Este é citado como um dos executores da criação


(Gn 1.2, 2.7 e SI 33.6).

b) N a m anutenção do universo: Este age na criação renovando a


face da terra (Jó 26.13; SI 104.30).

c) N a prom oção da vida moral: Os dias ante-diluvianos (oram


assinalados por um a expansão m uito grande da iniqüidade e o
Espírito Santo já agia nos hom ens para levá-los ao arrependim enlo
(Gn 6.1-3) e agia na vida de Davi realizando sua obra moral i/,adora
(SI 51.10-12).

d) N a capacitação de hom ens para tarefas especiais:


Conferindo habilidades (Ex 31.3, 35.30,31).
Preparando líderes (D t 34.9; Jz 3.9,10).
Concedendo forças físicas (Jz 14.6).
Vocacionando e enviando profetas (II Cr 20.13-17; J ó 3 2 IS;
M q 3.8; Ez 2.12).
Inspirando hom ens para produzirem as Escrituras (II Sm l
SI 45.1).

69
o) Em algum as situações vinha "sobre” alguns hom ens com algum
propósito específico capacitando-os para tarefas como guerrear e
profetizar (I Sm 19.20; I Cr 12.18; II C r 20.14). São tam bém
encontradas expressões como:
"... e o enchi do Espírito de D eus” (Ex 31.3)
... homem como este, em quem há o Espírito de D eus?" (Gn 41.38;
Nm 27.18)
"... o Espírito do Senhor de tal m aneira se apossou dele...” (Jz
14.6)
"... o Espírito de Deus se apossou de Saul...” (I Sm 10.10, 11.6)
"... o Espírito do Senhor se apossou de D avi...” (I Sm 16.13)

}>) Habitava no meio dos filhos de Israel: Em certas ocasiões


especiais vinha “sobre” e se “apossava” de algumas pessoas,
mas já habitava no meio do povo de Deus (Ne 9.20; Is 63.10;
Zc 4.6).

“...o meu Espírito habita no meio de vós; não tem ais.”


(Ag 2.5)

18. O que é a blasfêmia contra o E spírito Santo?

K: E a rejeição propositada e consciente da obra de convencim ento


ild pccado que este opera no pecador (Jo 16.8; M t 12.31,32). Se o
homem rejeita o convencimento do Espírito Santo quem m ais o
convencerá? Esta é uma obra exclusiva do Espírito Santo.

19. Q ual a relação entre o Espírito Santo e a Bíblia?

K: Inspirou hom ens santos para escrevê-la e hoje ilum ina a todos
<|iio desejam entendê-la (Jo 14.26, 16.13; II Tm 3.16; II Pd 1.19-
,’.l ).

i 70
CL ÍÕ m dm m
d a J g m fa
( £ e £ e ê í e £ & § i a )
1. Qual o significado de Eclesiologia?

R: É o estudo acerca da Igreja.


EK K LESIA (grego): A ssem bléia, reunião.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.

2. Qual a origem da palavra Igreja?

R: A palavra “Igreja” vem do termo EK K LESÍA , que significa


assem bléia, reunião ou congregação. O sentido prático desta
palavra é “os que foram chamados para fora” fazendo referência
aos gregos que em suas cidades convocavam o povo para fora de
suas casas para os das assembléias populares. De certa forma a Igreja
é com posta de pessoas que “foram chamadas para fora do m undo”.
Foi Jesus Cristo quem usou o termo Igreja pela primeira vez: “Edificarei
a m inha Igreja” (Mt 16.18).

3. A palavra com unidade muito utilizada hoje em algumas


denom inações tem fundam ento nas E scrituras?

R: O termo comunidade aparece quatro vezes no N ovo Testamento


(At 6.2,5; 15.30), sendo que uma delas se refere a Israel e não à
Igreja (E f 2.12). Os textos de atos são históricos, m as o nom e que
Jesus deu pela prim eira vez é Igreja (M t 16.18). Este é o nome
que em todo o N ovo Testam ento é aplicado pelos apóstolos nas
Cartas às Igrejas. Em A pocalipse capítulos 2 e 3, Jesus escreveu
às sete Igrejas da Ásia.
Algumas denominações têm adotado o termo comunidade por vários
m otivos tais como: enfatizar a comunhão entre os seus m em bros,
valorizar os relacionam entos e o discipulado, enquanto outras
adotam como estratégia de m arketing ou puram ente modismo.
Vale salientar que m uitas têm crescido e desenvolvido excelente
trabalho e por isso devem os respeitá-las. M as o term o Igreja está
mais fundamentado à luz do Novo Testamento. Tanto pela declaração
de Jesus, quanto pelos escritos dos apóstolos.

4. Qual é o fundam ento da Igreja?

R: "De acordo com o evangelho de M ateus 16.3-19, e a I a Carta


de Paulo aos Corintios 3.10-17, o fundam ento da Igreja é Jesus
C risto, Filho do D eus v iv o” (M anual da C onvenção B atista
Nacional, pág. 28).
O fundamento da Igreja é o próprio Senhor Jesus (Mt 16.3-19).
Ele é a pedra angular (I Pd 2.4-8). N inguém pode lançar outro
fundamento além daquele que está posto, que é Jesus (I Co 3.10-
17). O outro lado deste fundamento é o ensino dos apóstolos e
p rofetas que aponta p ara a P esso a de Jesu s C risto e seus
ensinam entos (Ef 2.20).

5. O que é a Igreja?

R: Pode ser entendida como Igreja Universal e Igreja Local.


a) Igreja Universal: “A Igreja Universal, mística, com posta de todos
os crentes em todos os tem pos e de todos os lugares, os quais
aceitaram C risto com o cabeça” (E clesiolo g ia, p ág .33, Enéas
T o g n in i). E sta a c e p ç ã o a p a re c e em H b 1 2 .2 2 ; E f 3 .1 0 ;
5.23,24,27,29,32; Cl 1.18,24; I Tm 3.15.

b) Ig reja L o c a l: “ E u m a reu n ião de p e sso a s re g en erad as e


biblicamente batizadas que, num determinado lugar, voluntariamente
se reúnem, de acordo com as leis de Cristo, a fim de assegurar o
pleno estabelecimento do Seu Reino neles próprios e no m undo”
(M anual Básico dos Batistas Nacionais, pág. 39 - definição de
Van Ess). Trata-se de um organismo local ou corpo de Cristo local
(At 16.5; Rm 16.4; I Co 7.17; II Co 1.1; Cl 4.15; IT s 1.1).
c) Há outros termos com o:
- Igreja dos Prim ogênitos: M encionada um a vez em Hb 12.23. São
identificados com aqueles que foram salvos e já desfrutam da
G lória e do gozo do Senhor.
- M ilitante: E a Igreja que está militançlo. lutando aqui na terra
para cum prir sua missão.
- Triunfante: Igreja arrebatada, vitoriosa. Igreja que será a reunião
de todos os crentes que perseverarem e saírem vencedores.

6. Q uais os sím bolos da Igreja?

R: a) E difício: Como edifício, a Igreja tem o fundam ento, que é o


Senhor Jesus, a '‘Pedra A ngular” (I Co 3.10,11; E f 2.20-22). N esse
edifício, cada crente é um tijolo, uma pedra (I Pd 2.5).

b) L avoura: A Igreja é a lavoura de Deus e precisa de cuidados


para frutificar (I Co 3.6-9).

c) N oiva e E sposa: Com o noiva a Igreja tem Jesus, que é o seu


noivo. Ela é subm issa a Ele (E f 5.22-33). E ainda como noiva, ela
deve se apresentar ao Senhor pura, sem ruga, sem defeito (E f
5.26,27) e virgem (II Co 11.2).

d) C orp o: Este é o sím bolo m ais conhecido para a Igreja. De fato a


Igreja é o Corpo de Cristo visível e atuante aqui na terra e cada
discípulo deve ser um m em bro ativo e em pleno funcionam ento (I
Co 12.12-27).

e) C asa: O term o grego usado pelo apóstolo Paulo em I Tm 3.14-


16 (v. 15) quer dizer fam ília, e não edifício. A Igreja é a fam ília de
Deus, que é o nosso Pai, e Jesus é o nosso irm ão maior.

f) C o lu n a: A coluna da Verdade neste m undo em oposição às


m entiras de satanás (I Tm 3.15).
g) Rebanho: Este é outro símbolo muito usado (At 20.28; I Pd 5.2).

h) Luz e Sal: Luz para brilhar nas trevas e sal para provocar sede
de Deus nos homens e conservar a sociedade para que esta não se
corrom pa no pecado (M t 5.13-16).

7. Quem é o fundador da Igreja?

R: Jesus Cristo (Mt 16.18).

8. Como surgiu a Igreja?

R: “Do ponto de vista do plano de Deus, a existência da Igreja


remonta à eternidade. Do ponto de vista da história, ela surgiu ou
nasceu como autêntica obra da autoria de Nosso Senhor Jesus
Cristo” (Manual da Convenção Batista N acional, pág. 27).
lista já existia desde a eternidade no plano divino (E f 1.4). No
tempo do ministério de Jesus aqui na terra podem os dizer que a
Igreja estava em fase em brionária e em pentecostes nasceu como
um organismo vivo (At 2.1-4).

9. Quais as ordenanças da Igreja? E qual o significado?

K: Batismo e Ceia do Senhor.


;i) Batismo (Textos: Mt 28. 19 ; Rm 6. 1-8):
Significado do termo Batismo ( Batizo: grego) = mergulhar,
imergir.
<) ato de mergulhar simboliza a morte, sepultamento e ressurreição
cm Cristo (Rm 6. 4).
I uma ordenança de Jesus Cristo (M t2 8 . 18-20; Mc 16. 15,16).
Nilo é opcional, é um a ordem do Senhor Jesus.
Mm alo de admissão à Igreja local.
I para os que crêem (Mc 16. 16).
A (<>i ma bíblica é mergulho ou imersão (não é aspersão ou infusão).
I y m p lo s :
- Os israelitas na travessia do mar Vermelho (I Co 10. 1.2).
- João Batista que batizava onde havia m uita água (Jo 3. 23), ou
seja. no rio Jordão.
- Jesus, que após ser batizado saiu da água (M t 3. 16).
- O Eunuco da E tiópia que desceu da água e saiu após ser batizado
(At 8. 38,39).
A fórm ula - Jesus deixou bem claro:

“ ...em nom e de Pai, do Filho e do Espírito Santo”


(M t 28. 19).

COM ENTÁRIO

A fórmula: “B atizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito


Santo” (Mt 28.19). Como vamos reconciliar isso com o mandamento
de Pedro: “ ...cada um de vós seja batizado em nom e de Jesus
C risto” ? (At 2.38). Estas últim as palavras não representam uma
fórm ula batismal, porém um a sim ples declaração afirm ando que
recebiam batism o as pessoas que reconheciam Jesus como Senhor
e Cristo. Por exem plo, o “D idaquê”, um docum ento cristão escrito
cerca do ano 100 A.D., fala do batismo cristão celebrado em nome
do Senhor Jesus, m as o m esm o documento, quando descreve o rito
detalhadamente, usa a fórm ula trinitária” (Conhecendo as Doutrinas
da Bíblia, páginas 220 e 221, M yer Pearlm an).

b) Ceia do Senhor (M t 26.26-30; I Co 10.16,17, 11.23-32). Há


quatro tipos de ensino:
- Transubstanciação: Ensino do catolicism o rom ano de que o pão e
o vinho se transform am literalm ente no corpo e sangue de Cristo.
- C onsubstanciação: Ensino da Igreja Luterana de que Cristo de
algum a form a se faz presente nos elem entos da ceia.
- Benção Inerente: Ensino de algumas Igrejas evangélicas de que
há um a bênção especial nos elem entos da ceia.
- Ceia Simbólica: Pensamento mais comum nas Igrejas evangélicas e
coerente com o ensino bíblico de que a ceia é um sim bolism o ou
memorial do sacrifício de Cristo. Esta é a posição dos batistas e grande
parte das Igrejas evangélicas.

“fazei isto em memória de m im .”


(I Co 11.24,25)

10. Diante do ensino anterior, qual a forma e fórmula


bíblica do batismo?

R: A forma bíblica é mergulho ou imersão e a fórm ula é em nome


da Trindade ou trinitária:

“ ...em nome de Pai, do Filho e do Espírito Santo”


(M t 28. 19).

11. Qual a forma de sustento da Igreja?

R: a) Dízimos (Ml 3.8-12; M t 22.21, 23.23).

b) Ofertas (Ml 3.8 b; Mc 12.41-44; II Co 9.7).

12. Quais os oficiais da Igreja?

R: a) Pastores ou presbíteros (I Tm 3.1-7; Tt 1.5-9) e

b) Diáconos (I Tm 3.8-13; At 6.1-7).

13. O que significam os títulos m inisteriais pastor, bispo e


presbítero?

R: - Pastor: Apascentador . Termo sim bólico fazendo relação à


Igreja como rebanho.
- Bispo: Superitendente, supervisor.

78
- Presbítero: A tradução ao pé da letra é velho, ancião. J.H. Thayer diz
que "presbítero indica a dignidade de ofício, enquanto bispo indica a
função” (Eclesiologia. pág. 39. Enéas Tognini). Entendemos que estes
três títulos são sinônimos e portanto referem-se às mesmas funções.

14. Quais os cinco ministérios citados no Novo Testamento


pelo apóstolo Paulo? Em qual texto bíblico e quais suas
definições?

R: Os cinco m inistérios estão relacionados em Efésios 4.11 (ver


tam bém I Co 12.28-31) e são indispensáveis para a edificação da
Igreja:
A p ó sto lo : O líder que implanta um a Igreja local, assenta os
fundam entos e segue adiante para abrir outras Igrejas. Este
m inistério é de extrem a importância para a expansão das Igrejas
(Lc 11.49; I Co 12.28; E f 2.20).
P rofeta: A quele que tem um a m ensagem oportuna do coração
e m ente de Deus, prediz eventos e fala à liderança e Igreja
sobre o que o futuro lhes reserva. O profeta Agabo m ostrou ao
apóstolo Paulo sobre a sua perseguição em Jerusalém (At
11.27,28; 13.1; 21.10,11).
E van gelista: E o pregador do Evangelho. Sua m ensagem tem
forte ênfase na salvação dos pecadores e tem habilidade dada
por Deus para trazer um grande núm ero de pessoas para a Igreja
local.
P astor: É aquele que tem o coração de um pastor de ovelhas.
A lim enta as ovelhas, cuida, dirige, protege, corrige e consola
o povo de D eus num contexto de Igreja local.
M estre: A quele que se destaca pelo ensino da Palavra de Deus.
Procura ensinar as verdades divinas tanto de form a prática
quanto pessoal (Ne 8.4-8).
COM ENTÁRIO

"listes cinco ministérios estão presentes na Igreja atual. Um só


Iícler pode desenvolver dois ministérios ao mesm o tempo. O pastor,
por exemplo, pode receber de Deus o dom de mestre.
A questão é que, por falta de uma boa com preensão, estes cincos
ministérios não são devidam ente valorizados e muitas vezes são
confundidos. Evangelistas são chamados de pastores, pastores são
cham ados de apóstolos, etc.
I Jm evangelista desenvolvendo o trabalho de pastor pode trazer
grandes transtornos para a Igreja local. Este pode atrair muitas
pessoas a Cristo, mas seu m inistério não tem sustentação para
conservá-las na Igreja” .

15. Quais as disciplinas na Igreja?

K: a) Disciplina Form ativa: Formar no cristão o caráter de Cristo.


Iisla c a mais importante por ser preventiva.

b) Disciplina Corretiva: Correção do cristão faltoso (M t 18.15-


20; G1 6.1).

c) Disciplina C irúrgica: Exclusão do m em bro faltoso que não


dem onstra arrependimento e cujo mau testem unho prejudica a
Igreja local e trás escândalos para com os descrentes (Mt 18.17).
Esta é a última instância.

16. Quais as formas de governo?

R : a) D itatorial: E o sistem a onde o poder está centralizado num


homem e sua palavra é final e não há m argem para discussão ou
parlicipação dos demais.

80
b) Episcopal: Este sistem a concentra o poder de decisão nas nulos
dos bispos e outras classes de cléricos.

c) Presbiteriano: Este é um sistem a dem ocrático-representativo.


As Igrejas elegem presbíteros para governá-las, mas estas próprias
Igrejas estão sujeitas a concílios.

d) C ongregacional: N este caso os mem bros da Igreja local têm


um a participação m aior na vida da Igreja, nas decisões e cada
Igreja local é autônoma, independente e soberana. E um governo
participativo por parte dos m em bros e deve-se ter o cuidado
para não ferir os princípios bíblicos de autoridade pastoral e
autoridade e subm issão (I Ts 5.12-14). No N ovo Testam ento
há base para a participação dos discípulos na solução dos
problem as, eleição de diáconos e pastores:
- Eleição de diáconos (A t 6.1-7).
- Eleição de pastores (A t 14.23).
- Pelo ensino de Jesus a Igreja é o últim o tribunal de apelação no
caso de disciplina e deve reunir-se em assem bléia (M t 18.17,18).

COM ENTÁRIO

“O governo congregacional é bíblico até onde não ultrapassa os


princípios bíblicos de autoridade pastoral e autoridade e subm issão.
O verdadeiro líder é bom ouvinte. Ele ouve os seus liderados, mas
deve estar consciente da vontade de Deus para a Igreja local e
transm iti-la com a capacitação do Espírito Santo.”

17. Q ual a m issão da Igreja?

R: Sua tríplice m issão é:


a) Em relação a D eu s: A dorá-lo e glorificá-lo em toda parte (Jo
4.23; E f 1.11,12).
h) Iún relação a si m esm a: Edifícar a si mesma, cuidado uns com os
outros e promover o seu próprio crescimento qualitativo e quantitativo
(Hf4.15,16).

c) Km relação ao m undo: Pregar o Evangelho ao perdido e fazer


discípulos (Mt 28.18-20; A t 1.8).

18. Quais as condições para pertencer a uma Igreja?

R: - Confessar Jesus com Senhor e Salvador (Rm 10.9.10).


- Ser regenerado ou nascido de novo (Jo 3.3).
- Demonstrar genuíno arrependimento (M t 3.2,8).
- Ser batizado (M t 28.19,20).

19. Quem realiza o batism o nas águas?

R: A Igreja local. Por interm édio do pastor que tem aval da própria
Igreja.

20. Quem pode ser batizado?

R: Q u em se a rre p e n d e d o s p e c a d o s d e m o n s tra fru to s de


arrependim ento e tem idade suficiente para crer e entender a obra
de salvação em Cristo (Mc 16.16).

21. Quem pode participar da ceia?

R: Todos os cristãos nascidos de novo, que foram batizados


conforme a Bíblia e em com unhão com a sua Igreja local (I Co
11.27-29).

22. Qual a diferença entre a Ceia e a Páscoa?

R: A Ceia do Senhor não é a Páscoa, em bora am bas têm um a forte


ligação. A Páscoa é do Antigo Testamento, foi ordenada por Deus
na libertação do povo hebreu da escravidão do Egito (Ex 12.1 -28).
Esta tinha três aspectos: O histórico (libertação do Egito), o pessoal
(experiência pessoal de salvação) e o profético (o sacrifício na cruz).
A Ceia é do N ovo Testam ento, um m em orial do sacrifício de Jesus
Cristo. O Senhor Jesus celebrou a Páscoa instituindo a Ceia (Mt 26.
19, 26-30). O apóstolo Paulo usou a expressão ' ‘Ceia do Senhor” (I
Co 11.20). A Páscoa tinha outros elem entos que não são citados no
texto da Ceia. Som ente o pão e o vinho (I Co 11.23-26).

23. Quais as qualificações do pastor?

R: De acordo com I Tm 3.1-7 deve ser irrepreensível, esposo de


um a só mulher, tem perante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para
ensinar, não dado ao vinho, porém cordato, inim igo de contendas,
não avarento, que governe bem a sua casa, que não seja neófito e
que tenha bom testem unho dos de fora (ver Tt 1.5-9).

24. Q uais as funções do diácono?

R: D iácono significa servo (D iákonos, grego). E aquele que é


separado na Igreja para servir nas diversas necessidades tais como
a Ceia do Senhor, auxiliar o pastor nas visitas aos enferm os e outros
necessitados, atuar na área de beneficência social (esta últim a função
é que levou a Igreja de Jerusalém a criar este ofício, ver A t 6.1-6),
etc.

25. Q uais as qualificações do diácono?

R: De acordo com I Tm 3.8-13 deve ser de consciência limpa,


irrepreensíveis, m arido de um a só mulher, que governe bem seus
filhos e a própria casa.
26. Há base bíblica para o ministério de diaconisa?

R: Sim. Entre as qualificações do diácono há qualificações para a


diaconisa também. O contexto não deixa dúvida.
“Da m esm a sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam
elas respeitáveis, não m aldizentes, tem perantes e fiéis em
tudo.”
(I Tm 3.11)
“Febe era diakonos da Igreja de Cencréia (Rm 16.1): Título que
nossa versão portuguesa traduz “que está servindo”, m as que com
maior probabilidade deve ser traduzido “diaconisa”, como também
fazem algum as versões” (O N ovo D icionário da Bíblia, Edições
Vida N ova - pág. 419).

27. O que é uma Igreja Batista?

R: “E um a Igreja organizada de acordo com a Bíblia Sagrada e se


identifica com as demais Igrejas Batistas do m undo naquilo que é
o seu p a trim ô n io com um : seus ax io m as ou p rin c íp io s, sua
declaração de fé, suas realizações e suas práticas ou pragm áticas”
( Manual Básico dos Batistas Nacionais).

28. O que é uma Igreja Batista N acional?

R : “E um a Igreja que se identifica com as demais Igrejas Batistas


naquilo que é seu patrim ô n io com um : seus p rin c íp io s, sua
declaração de fé, e suas práticas, e pelo fato de ser filiada à
< onvenção Batista N acional, cujas características distintivas são:
No campo teológico-doutrinário: a crença de que o batism o no
1 .spírito Santo e os dons espirituais são realidades bíblicas vigentes
para a igreja de Cristo hoje” (M anual da C onvenção B atista
Nacional, pág. 29). E um a Igreja fruto do avivam ento iniciado nos
nnos ,50.
29. O que é a C onvenção Batista Nacional?

R: U tiliza a sigla CBN e é, como o nome já diz: “U m a convenção


de Igrejas Batistas Nacionais. E através dela que as Igrejas exercem
a sua cooperação. A CBN nasceu das prim eiras 16 Igrejas avivadas
no seio da Convenção B atista Brasileira, de onde foram excluídas
na A ssem bléia de 1965, em N iterói, R. J.”

30. Qual a im portância da C onvenção Batista N acional?

R: Prom ove com unhão e cooperação entre as Igrejas B atistas


N acionais e fortalece a identidade das Igrejas. Planeja e auxilia as
Igrejas na obra de m issões estaduais, nacionais e no exterior através
do plano cooperativo e ofertas m issionárias. Produz literatura,
a d m in istra os se m in á rio s, p ro m o v e tre in a m e n to de líd e re s,
congressos de adolescentes, jovens, hom ens, m ulheres, etc.

3 1. Q u al a form a de su sten to da C o n v e n ç ã o B a tista


Nacional?

R: O plano cooperativo, que é o sistem a financeiro adotado de


com um acordo por todas as Igrejas, ofertas especiais das Igrejas
destinadas a CBN e outras contribuições espontâneas.

32. O que é a O R M IBA N ?

R: Ordem de M inistros B atistas N acionais.

33. Qual a im portância da O R M IBA N ?

R: A rrolar e credenciar todos os seus m em bros, regulam entar os


casos de ordenação, integração e reintegração ao ministério pastoral
no âm bito da C BN , tratar de todos os assuntos p ecu liares ao
m inistério e à doutrina no âmbito da CBN... (Manual da ORM IBAN,
Cap. II, das finalidades e meios, pág. 4).
i - íDauUina
la Mamem
' t U a p o t a g i a
1.Qual o significado de antropologia?

R: E o estudo acerca do homem, sua origem, constituição, etc.


A NTROPOS (grego): Homem.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.

2. Qual a origem do homem?

R: Está em D eus que o criou à sua imagem e sem elhança (Gn


1.26 ).

3. Que distinção podem os fazer do hom em e as outras


criaturas?

R: As criaturas foram criadas “segundo a sua espécie” (Gn 1.24)


enquanto o hom em é um a criação distinta, pois foi criado “à imagem
e sem elhança de D eus” e é dotado de vida intelectual e moral.
M yer Pearlm an cham a de criação especial. O utra grande distinção
é a capacidade de crescim ento. “Os anim ais vivem hoje como
viviam há mil anos passados. Não têm feito, nem fazem , progresso
algum ” (Langston). Enquanto o hom em tem capacidade para ter
progresso m aterial, intelectual e espiritual.

4. O que é criação m ediata e im ediata?

R: - C riação M ed ia ta : D eus crian do a tra v é s da rep ro d u ção


(cruzam ento entre m acho e fêmea).
- Criação Imediata: Deus criando diretam ente, sem intermediário
(Ex: Adão e Eva. Os anjos são criaturas im ediatas, ver angelologia).

5. O que é criacionism o e evolucionism o?

R: a) C riacionism o: C rença na criação divina de todas as coisas


segundo as verdades do Livro de Gênesis e de toda Escritura.

OA
b) Evolucionismo: Teoria que afirma a origem de todas as coisas através
de um processo evolutivo.

6. Qual a teoria evolucionista mais propagada?

R: A de Charles Darwin (1809-1882). A utor do livro “A Origem


das Espécies’’ e “A Ascendência do H om em ” (1871). Neste aponta
as enorm es semelhanças entre os hom ens e os animais e explica
que os homens e os m acacos antropóides haviam tido os m esm os
ancestrais. Esta teoria já caiu por falta de provas e apesar disso
continua sendo ensinada nas escolas e outros m eios intelectuais.

7. O que você entende por dicotom ia e tricotom ia? Há


base nas Escrituras?

R: a) D icotom ia: E a crença de que alm a e espírito são a m esm a


coisa e, neste ponto de vista, o hom em é form ado de apenas duas
partes: corpo e alma ou corpo e espírito.

b) Tricotom ia: Ou tri-unidade humana. E o ensino de que o hom em


é um ser criado por Deus com três partes que são espírito, alm a e
corpo. Esta é a posição que tem base bíblica e m aior aceitação por
parte dos teólogos:

“O mesmo Deus da paz vos santifíque em tudo; e o vosso


espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e
irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus C risto.”
(I Ts 5.23)

‘T orq u e a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante que


espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alm a e
espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos
e propósitos do coração.”
(Hb 4.12)
- Espírito (pneum a, grego): Parte mais nobre, o hom em interior,
consciência, intuição . Parte pela qual o homem tem com unhão com
D eus(R m 8.16).
Habitando a carne humana, existe o espírito dado por Deus em forma
individual (N m l 6.22.27.16). Este foi formado pelo Criador na parte
intema da natureza do homem, capaz de renovação e desenvolvimento
(SI 51.10). O espírito é aquilo que faz o homem diferente de todas as
coisas criadas. É dotado de vida humana (e inteligência, Pv 20.27; Jó
32.8) que se distingue da vida dos irracionais. Os irracionais têm alma
(seres viventes, Gn 1.20,24), mas não têm espírito.

- Alma (psique, grego): Parte interm ediária, sede do intelecto,


razão, em oção e vontade (Mc 14.34).
A prim eira alm a veio a existir como resultado de D eus ter soprado
no hom em o sopro da vida (Gn 2.7). E a questão é: C om o as outras
almas vieram a existir? H á os que afirmam que cada alm a individual
não vem proveniente dos pais, mas sim pela criação imediata. Citam
os seguintes textos bíblicos: Is 57.16; Ec 12.7; Hb 12.9; Zc 12.1.
O utros afirm am que a alm a é transm itida pelos pais. A pontam o
fato de que a transm issão da natureza p ecam inosa da A dão à
posteridade m ilita contra a criação divina de cada alm a; tam bém o
fato de que as características dos pais se transmitem à descendência.
Citam Jo 1.13, 3.6; R m 5.12; I Co 15.22; E f 2.3; Hb 7.10.
“A origem da alm a pode explicar-se pela cooperação tanto do
Criador tanto como dos pais. No princípio duma nova vida, a Divina
criação e o uso de m eios agem em cooperação. O hom em gera o
hom em em cooperação com ‘o Pai dos espíritos.” (M yer Pearm an)

- Corpo (som a, grego): Parte externa, m atéria e sede dos cinco


s e n tid o s (v isã o , a u d iç ã o , ta to , p a la d a r e o lfa to ). C asa , ou
tabernáculo (II Co 5.1).
“É a tenda na qual a alm a do hom em , qual peregrina, m ora durante
sua viagem do tem po para a eternidade. A m orte, desarm a-se a
barraca e a alm a parte (Is 38.12; II Pd 1.13, 14)” .
“Somos espírito, temos uma alma e habitam os em um corpo”.

HÁ OUTROS ARGUM ENTOS

I )eus é ' Fri úno e criou o homem à sua imagem e semelhança.


< ) Iábemáculo (habitação) no Antigo Testamento com suas três
partes (átrio, lugar santo e santo dos santos) é sím bolo do hom em
(I Rs 8.27,28; I Co 3.16, 6.19).

S. Qual a diferença entre os hom ens e os anjos?

K: - Os homens são seres sexuados e reproduzem enquanto os


anjos são assexuados e não reproduzem (M t 22.30).
Os homens são criações mediatas e os anjos são criações
imediatas.
( )s homens tornam -se filhos de Deus por meio de Cristo e os
anjos são criaturas.
CL íDaufrUna
d íi fPecm is
M r n n m ü á x í & ^ H I
1. O que é ham artiologia?

R: É o estudo a respeito da doutrina do pecado.


HAMART1A (grego): Errar o alvo.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.
HATA (hebraico): E rrar o alvo.
AVON (hebraico): Iniq üid ade, culpa. D eriva-se da raiz AVA
(hebraico): E rrar o cam inho.

2. Q ual a definição de pecado?

R: Pecado é errar o alvo. “ E um estado m au da alm a ou da


personalidade” (Langston). É desobediência às leis de D eus (I Jo
3.4), iniqüidade, transgressão (ir além do limite, Rm 4.15), queda,
derrota, im piedade (R m 1.18; II Tm 2.16), erro, etc.

3. Q uando e com o com eçou o pecado?

* R: C om eçou no coração de Lúcifer (Ez 28.11-19; Is 14.13,14) e


entrou na raça hum ana quando Adão e Eva pecaram no Jardim do
Éden (G n 3.6; R m 5.12, 17-21).

4. Com o podem os diferenciar pecado e pecados?

R: Pecado é o “estado m au da alm a” , a condição espiritual do


hom em caído e separado de Deus (Rm 3.23). Pecados são os atos
pecam inosos com o conseqüência desta condição. Pecados são
conhecidos tam bém com o obras da carne.

“Se a alm a está enferm a, m anifestam os sintom as”.


5. Quais as conseqüências do pecado para a raça
humana?

R: • Morte espiritual e física (Rm 5.12; 6.23).


I )epravação do ser humano (Gn 6.5).
- Culpa e condenação (Rm 1.32. 2.12).
- Conseqüências para a natureza/criação (Gn 3.14-18; Rm
8.19-23).

6. Quais as conseqüências do pecado na vida do crente?

R : Sentimento de culpa, comunhão com Deus prejudicada, mau


testemunho perante os não crentes, problem as fam iliares, na
Igreja, etc.

7. Se Adão pecou no Jardim do Éden, por que toda a


raça humana foi condenada?

K: r in Adão a raça hum ana pecou porque este representou no


I ilen toda a raça hum ana. Assim como os homens se tornaram
pecadores pela desobediência de A dão, estes podem ser
I I is ti Iiçados pela obediência de um só homem. Jesus Cristo (Rm

5 12, 17-21).

8. Se foi Eva quem primeiro comeu do fruto e depois deu


a Adão (Gn 3.6), por que A dão foi responsabilizado por
Deus?

R : - I ;,va foi enganada enquanto Adão pecou desobedecendo às


instruções divinas dadas a ele, quando Eva ainda não havia sido
criada (Gn 2.17; II Co 11.3; I Tm 2.13,14).
- Ii pela sua responsabilidade com o cabeça do lar.
9. O que significa pecado sem perdão?

R: É a blasfêm ia co ntra o E spírito Santo, ou seja. a rejeição


propositada e consciente da obra de convencim ento do pecado que
este opera no pecador (Jo 16.8; Mt 12.31,32). Se o hom em rejeita
o convencim ento do Espírito Santo quem m ais o convencerá? Esta
é um a obra exclusiva do Espírito Santo.

10. O que é pecado inerente ou “pecado original” ?

R: O efeito da queda arraigou-se tão profundam ente na natureza


hum ana que Adão, com o pai da raça, transmitiu a seus descendei itc.
a tendência ou inclinação para pecar (SI 51.5).

11. Ser tentado é pecado?

R: N ão. Jesus foi tentado, m as sem pecado (IIb 2.1 8, 4.15; I ( o


10.13).

12. Quais as teorias a respeito da “im putação do pci-:i<lo


à posteridade” ?

R: Existem algumas teorias que tentam negar, desculpar ou d 1111 .......


a natureza do pecado. Vejamos;
a) A teísm o: Este nega a existência de Deus e consequentem ente o
pecado.

b) D eterm inism o: A firm a que o homem é simplesmente um esei ;ivi >


das circunstâncias. O pecado é com o um a doença, digna de dó.

c) H edonism o: E a teoria que sustenta que o m elhor da vida e ,i


conquista do prazer. N ão se pergunta se “isso é pecado” , pergunta
se “isso dá prazer”?
d) Ciência Cristã: Nega a realidade do pecado.

e) A Evolução: Considera o pecado com o herança do anim alism o


primitivo do homem.

13. O que é im putação?

R: É a atribuição da culpa a alguém.

14. Qual a origem do pecado no coração hum ano?

R: A cobiça. Esta o atrai e seduz (Tg 1.14,15).

15. Qual a solução para o pecado?

R: A rrependim ento, confissão e a eficácia do Sangue de Jesus


derram ado na cruz do calvário (I Jo 1.7-9). Este é o A ntídoto
infalível. Bendito seja o Cordeiro de Deus!
c . S aíaaçãa
( Setenietougia)
1 .0 que é soteriologia?

R: E o estudo a respeito da doutrina da salvação.


SO TERIA (grego): Salvação, cura, recuperação, redenção e
remédio.
LOGIA (grego): Estudo tratado.
SALVARE (latim): Salvar.
SALUS (latim): Saúde, ajuda.

2. O que é a salvação?

R: “R epresenta a ação ou o resultado de um livram ento ou


preservação de algum perigo ou enferm idade, subentendendo
segurança, saúde e prosperidade” (O N ovo D icionário da Bíblia,
“Salvação” - pág. 1464). A salvação que Cristo opera no
pecador tem este sentido am plo de salvar e curar o hom em
enferm o por causa do pecado.

3. Por que é necessária a salvação?

R: a) Por causa da universalidade do p ecado: Pela transgressão de


A dão todos se tom aram pecadores (G n 6.5; I Rs 8.46; SI 14.3,
53.3, 130.3; Ec 7.20; Is 64.6; Mc 10.18; R m 3.23).

b) Por causa da seriedade do pecado:


- D eus tem aversão pelo pecado (Hb 1.3).
- O pecado separa o pecador de Deus (Is 59.2).
- O pecado causa um a expectação horrível de ju ízo (Hb 10.26,27).
- O pecado torna o pecador estranho a D eus e sua aliança com o
hom em e inim igo no entendim ento (Cl 1.21).

c) P or causa da incapacidade do p ecador p ara liv rar-se : Se o


hom em tivesse condições próprias para se salvar não haveria a
necessidade do Salvador (Mc 8.36.37; Mt 16.26; Rm 8.20; G1 2.16;
11b 7.19).

4. O plano inicial de Deus para o homem é a salvação? Ou


seja, que este caísse em pecado para depois ser salvo por
meio de Jesus Cristo?

K: Não. O homem foi criado à imagem e sem elhança de Deus para


viver uma vida de obediência. “O propósito eterno de D eus é que
sejamos filhos semelhantes ao seu Filho Jesus Cristo” (E f 1.4,5;
Rm 8.28-30). Deus em sua presciência e provisão preparou o
Cordeiro antes da fundação do mundo (I Pd 1.18-20; A p 13.8).
Através da salvação Deus retorna o hom em ao seu estado original.
() recoloca nos “trilhos” .

5. Quais as duas coisas que preparam o indivíduo para a


salvação?

K: a) A chamada divina: A pregação do evangelho é o m eio pelo


qual Deus cham a o hom em ao arrependim ento (Ez 33.11; Is 55.7;
Mt 11.28; Mc 16.15; Rm 8.30; Ap 22.17).

I >) A convicção de pecado: Esta convicção é resultado do trabalho


do Espírito Santo no coração hum ano (Jo 16.8-11). (Teologia
Sistemática, A.B. Langston - pág. 210).

6. Qual a ordem da salvação?

K: Arrependimento, fé, conversão, regeneração, justificação, união


com C risto, santificação, preserv ação, libertação do p ecad o ,
perfeição e glorificação (Teologia Sistem ática, A.B. Langston -
pág. 212).
7. O crente pode perder ou não a salvação? Existe o
perigo da apostasia?

R: Esta pergunta tem a ver com a seguinte questão teológica: "A


preservação” ou "A perseverança dos salvos". Há um a linha de
pensam ento que afirm a que " S ó são crentes verdadeiros aqueles
que perseveram até o fim ". Este posicionam ento afirm a que:
a) A perseverança é prova de verdadeira conversão.
b) A dem onstração de ser crente verdadeiro está no fim da carreira.
c) A perseverança até o fim é a prova incontestável.
d) N esta perspectiva não há possibilidade de um cristão genuíno
apostatar-se da sua fé.

N este ponto de vista a base bíblica utilizada são os seguintes textos


bíblicos:

“Eu lhes dou a vida eterna; jam ais perecerão, e ninguém as


arrebatará da minha mão.
A quilo que m eu Pai m e deu é m aior do que tudo; e da m ão do
Pai ninguém poderá arrebatar.”
(Jo 10.28,29)

“ ...porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis.”


(Rm 11.29)

“E stou plenam ente certo de que aquele que com eçou boa
obra em vós há de com pletá-la até o dia de Cristo Jesu s.”
(Fp 1.6)

“...porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que ele


é poderoso para guardar o meu depósito até aquele D ia.”
(II Tm 1.12)
Segundo esta linha de pensamento " o homem não pode ser salvo hoje.
perdido amanhã, salvo depois de amanhã. Se for salvo m esm o, será
salvo de uma vez para sempre. A perseverança será a maior evidência".

OUTRA LINHA DE PENSAM ENTO

Por outro lado a Bíblia traz muitas advertências a respeito do perigo


da apostasia. Apostasia significa “revolta” contra Deus. Vejamos o que
a Bíblia diz:

“...porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência,


vieram a naufragar na fé.
E entre esses se contam H im eneu e A lexandre.”
(I Tm 1.19,20)

“Ora, o Espírito afirma expressam ente que, nos últim os


tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos
enganadores e a ensinos de dem ônios.”
(I Tm 4.1)

“Porque Dem as, tendo amado o presente século, me


abandonou e se foi para Tessalônica.”
(II T m 4.10)

“...todavia, o meu justo viverá pela fé, e: Se retroceder, nele


não se com praz a m inha alm a.”
(H b 10.38)

“ rende cuidado, irmãos, jam ais aconteça haver em qualquer


de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do
Deus vivo.”
(H b 3.12)
“Porque, se viverm os deliberadam ente em pecado, depois de
term os recebido o pleno conhecimento da verdade, já não
resta sacrifício pelos pecados,
pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo
vingador prestes a consum ir os adversários.”
(H b 10.26.27)

“E im possível, pois, que aqueles que um a vez foram


ilum inados, e provaram o dom celestial, e se tornaram
participantes do E spírito Santo, e provaram a boa palavra de
D eus e os poderes do m undo vindouro, e caíram , sim , e
im possível outra vez renová-los para arrependim ento, vislo
que, de novo, estão crucificando para si m esm os o Filho de
Deus e expondo-o à ignom ínia.”
(I Ib (>.'l ■())

Este últim o texto afirm a que:


- U m a vez foram ilum inados.
- Provaram o dom celestial.
- Tornaram -se participantes do Espírito Santo.
- Provaram a boa Palavra de Deus.
- E os poderes do m undo vindouro.
- E caíram (v. 6).
A queles a quem foram dirigidas estas palavras eram crisiaos
hebreus, que, desanim ados e perseguidos, estavam sendo tentados
a “afastar-se do D eus vivo” (Hb 3.12). Por todas as evidências,
trata-se de pessoas regeneradas e não cristãos nom inais. Segund o
este texto, a dor causada a Cristo pela apostasia é com parada a
um a nova crucificação (Hb 6.6). N ão há dúvida que o perigo aqui
é evidente.

Há outras advertências do apóstolo Pedro dirigidas claram ente a


cristãos:
“Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antem ão,
acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses
insubordinados, descaiais da vossa própria firm eza.”
(II Pd 3.17 e 2.20-22)

Há outra importante advertência do Senhor Jesus dirigida à Igreja de


Sardes:

“O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de


modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo
contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante
dos seus anjos.”
(Ap 3.5)

COM ENTÁRIO

Myer Pearlman propõe um “equilíbrio escriturístico” que pode ser


i lc grande auxílio entre os dois pontos de vista conforme vimos:
“As respectivas posições fundamentais, tanto do Calvinismo como do
Arminianismo, são ensinadas nas Escrituras. O Calvinismo exalta a
graça de Deus como a única fonte de salvação - e assim o faz a Bíblia;
<) Arminianismo acentua a livre vontade e responsabilidade do homem
e assim o faz a Bíblia. A solução prática consiste em evitar os extremos
antibíblicos de um e de outro ponto de vista, e evitar colocar uma idéia
cm aberto antagonismo com outra. Quando duas doutrinas bíblicas
são colocadas em posição antagônica, um a contra a outra, o resultado
é uma reação que conduz ao erro. Por exemplo: a ênfase demasiada à
soberania e à graça de Deus na salvação pode conduzir a um a vida
descuidada, porque se a pessoa é ensinada a crer que conduta e atitude
nada têm ver com a sua salvação, pode tomar-se negligente. Por outro
lado, a ênfase demasiada sobre a livre vontade e responsabilidade do
homem, como reação contra o calvinismo, pode trazer as pessoas sob
o jugo do legalismo e despojá-las de toda a confiança de sua salvação.

1
Os dois extrem os que devem ser evitados são: a ilegalidade e o
legalismo.
Quando Carlos Finney m inistrava em um a comunidade onde a graça
de Deus havia recebido excessiva ênfase, ele acentuava muito a
re s p o n sa b ilid a d e do h o m em . Q u an do d irig ia tra b a lh o s em
localidades onde a responsabilidade hum ana e as obras haviam
sido fortemente defendidas, ele acentuava a graça de Deus. Quando
deixam os os m istérios da predestinação e nos dam os à obra prática
de salvar as alm as, não tem os dificuldades com o assunto. João
W esley era arm iniano e George W hitefield calvinista. Entretanto,
am bos conduziram m ilhares de almas a C risto...”
(Conhecendo as D outrinas da Bíblia, pág. 174 - M yer Pearlman)

8. Quais as principais teologias da salvação?


Explique-as.

R: Luteranism o, C alvinism o e Axminianismo.


a) Luteranism o: M artinho Lutero, a quem se deve o início da
Reform a na A lem anha (1483-1546).
De acordo com Lutero a essência do evangelho é o fato de a
JU STIFIC A ÇÃ O se dar pelo dom da graça de Deus recebido
por fé (SOLA FIDE ; SOLA GRÁTIA). Para ele Deus declara
o pecador justo por interm édio da m orte de Jesus e não por
m eio de obras ou m éritos hum anos. A fé engloba a confiança e
a aceitação do dom divino da SALVAÇÃO p or m eio dos
“m éritos” de Cristo.
Porém Lutero condenou a idéia de Livre A rbítrio, publicando
o livro DE SERVO ARBÍTRIO (D a Escravidão do Arbítrio).
Essa posição o levou a perder muitos de seus adeptos. Segundo
sua opinião, anulado o direito do hom em de tom ar decisão, a
predestinação tornava-se mais extrem ada do que a calvinista da
graça irresistível.

b) Calvinismo: João Calvino, um dos grandes teólogos e estudiosos


da Reforma (1509-1564):
Calvinismo é a teoria da graça irresistível. Para Calvino o sacrifício
de Cristo foi suficiente para todos, mas eficiente para os eleitos,
por quem Cristo morreu. Calvino dizia: "Deus predestinou alguns
para serem salvos e os outros para serem perdidos". E defendia
que "Deus não é injusto, pois Ele não é obrigado a salvar ninguém”.
E, "Se Cristo predestinou apenas alguns para a salvação, então
Cristo morreu somente pelos eleitos”.
Segundo este ensino "Uma vez salvo, salvo para sempre”. Afirmava
que a salvação é inteiramente de Deus e que o homem nada tem a
ver com ela. Se ele se arrepender, crer e for a Cristo é por causa
do poder atrativo de Deus (graça irresistível). A salvação é por
decreto divino e até mesmo a queda devido o pecado. N esta
perspectiva, Deus fixa o destino dos homens.
A idéia de livre arbítrio não cabe neste conceito da salvação. Esta
doutrina defendida por Calvino, entretanto não fora criada por ele,
mas tinha sido defendida por Agostinho no FV século. E Agostinho,
por sua vez, dizia-se intérprete do apóstolo Paulo.

c ) A rm inianism o: Jacó Armínio, teólogo e pastor holandês (1560-


1609).
Para Armínio “a vontade de Deus é que todos sejam salvos,
porque Cristo morreu por todos” (I Tm 2.4-6; Hh 2.9; II Co 5.14;
Tt 2.11,12).
O pecador pode escolher entre aceitar a graça de D eus ou
rejeitá-la. E o seu direito de livre arbítrio.
Segundo sua teologia as Escrituras ensinam a predestinação,
mas não pensava como os calvinistas e luteranos (para estes a
predestinação é um ato incond icional de D eus ao eleger
indivíduos para a salvação). Para A rm ínio, a predestinação
era vista segundo a presciência divina. Segundo ele, Deus sabia
se um indivíduo aceitaria ou rejeitaria livremente a Cristo. Baseava-
se em I Pd 1.2 “eleitos segundo a presciência de Deus Pai...”
Para Armínio, Deus previu o destino das pessoas, mas não o fixou.
"A teologia resultante também afirmava que, do mesmo modo que
a salvação é escolhida livremente, pode também ser livrem ente
perdida - conceito alheio ao entendimento calvinista e luterano."
(D icionário de Teologia, Stanley J. G. David G. e Cherith F. N.
pág. 15)

9. O que a B íblia diz a respeito da predestinação?

R: É um a verdade bíblica, m as deve ser com preendida dentro do


contexto bíblico.
A idéia calvinista de que “Deus predestinou alguns para serem
salvos e outros para serem perdidos” não condiz com a revelação
divina da sua vontade para o homem:

“O qual deseja que todos os hom ens sejam salvos e cheguem


ao pleno conhecim ento da verdade.”
(I Tm 2.4)

“Ora, não levou D eus em conta os tem pos da ignorância;


agora, porém , notifica aos hom ens que todos, em toda parle,
se arrependam .”
(Al 17.30)

- Esses textos deixam claro que a vontade de Deus é que lodo:,


sejam salvos.
- O inferno não foi feito para os hom ens, foi feito para o diabo e
seus anjos. Sendo assim , fica claro que não é da vontade de I )eus
que qualquer hom em vá para lá:

“Então, o R ei dirá tam bém aos que estiverem à sua esquerda:


A partai-vos de m im , m alditos, para o fogo eterno, preparado
para o diabo e seus anjos.”
(M t 25.41)

Predestinar é dar um destino antecipado e, Deus em seu santo amor,


antes de criar o hom em à sua imagem e semelhança, estabeleceu pai a
ele os m elhores desígnios (E f 1.3-14; Rm 8.28-30). A predestinação
deve ser interpretada na perspectiva do propósito etemo de Deus para
o homem e não na perspectiva da salvação. Como vimos na resposta
da pergunta quatro, a salvação é um retorno ao propósito eterno de
Deus. O grande problema é que a predestinação tem sido debatida
unicam ente no “contexto da salvação” e não no “contexto do
propósito eterno de Deus para o hom em ” .

10. O homem é regenerado para crer ou crê para ser


regenerado?

R: N a visão calvinista ele é regenerado para depois crer, pois


esta baseia-se na salvação por decreto divino. N a visão
arminiana ele crê para depois ser regenerado, pois esta baseia-se
no livre arbítrio.

11. Qual a diferença entre arrependim ento e rem orso?

R: A rrependim ento é a convicção do pecado juntam ente com a


Iristeza pela sua prática e um desejo profundo de m udança. O
remorso é a consciência do erro sem m udança de atitude ou tristeza
unicamente por estar sofrendo as conseqüências do erro.

12. Qual a relação entre a salvação pela graça e as obras?

R: A salvação é unicamente pela graça de Deus. As obras não salvam


o pecador, mas são conseqüências da salvação (E f 2.8-10).

“Praticam os as obras não para serm os salvos, mas porque


somos salvos.”
13. Qual o significado do vocábulo da salvação
conhecido com o redenção?

R: Ato ou efeito de rem ir ou redim ir (Remir: A dquirir de novo.


Resgatar, Libertar, etc).

14. Qual o significado de resgate?

R: Ato ou efeito de resgatar ou a quantia por que se resgata.


Resgatar: Livrar de cativeiro, pagar (I Pd 1.18,19).

15. Qual o significado de propiciação?

R: O ferta que afasta a ira de Deus dirigida contra o pecado. De


acordo com o N ovo Testam ento, Deus providenciou um a oferta
que desfez a ira divina, pois por seu am or o Pai enviou o Filho
para ser propiciação (ou sacrifício expiatório) pelo pecado
hum ano (Rm 3.25; FIb 2.17; I Jo 2.2,4.10).

16. Qual o significado de expiação?

R: “ C obrir”, “Passar por cim a” . Este conceito é m ais próprio do


A ntigo Testam ento (Lv 9.7).

17. Qual o significado de reconciliação?

R: R eatar o relacionam ento rompido.

18. Qual o significado de regeneração?

R: E gerar de novo. N ovo nascimento. O ato pelo qual D eus gera no


pecador um a nova criatura. E obra do Espírito Santo (Jo 1.12,13;
3.5,6).
19. Qual o significado de justificação?

R: Ato judicial de Deus pelo qual o hom em é declarado justo.


Declarar justo como se justo fosse (Rm 5.1).

20. Qual o significado de adoção?

R: É o ato pelo qual Deus transforma seres humanos antes estranhos


em participantes de sua fam ília espiritual, incluindo-os com o
herdeiros das riquezas da sua glória divina. Somos regenerados no
Espírito (Jo 3.5,6) e recebem os o Espírito de adoção (Rm 8.15,16).

21. Qual o significado de santificação?

R: E o processo de aperfeiçoam ento diante de Deus, por ação do


Espírito Santo em nós (IT s2 .1 3 ;H b 12.14). Ser santo tem o sentido
de “ser separado” .

22. Qual o significado de arrependim ento?

R: É a convicção do pecado juntam ente com a tristeza pela sua


prática e um desejo profundo de m udança (SI 51.1-4).

23. Qual o significado de conversão?

R: Termo geral que se refere ao encontro inicial do indivíduo com Deus,


a salvação, incluindo m udança de coração, de m entalidade e de
propósito. O termo grego usado para esta nova vida do crente é
“metanoia” que significa mudança de mentalidade que implicará em
mudança de rumo (Ex : A conversão de Zaqueu em Lc 19.8,9).

24. Qual o significado de glorificação?


R: É o ato final do processo de salvação na vida do crente quando
este receberá um corpo glorificado (I Co 15.50-55).

25. Q ual o significado de graça?

R: Favor imerecido. Sendo um dos conceitos centrais das Escrituras,


a graça fala das ações am orosas de Deus para com a criação e a
favor da hum anidade em particular. Graça é o transbordar generoso
do am or de D eus-Pai por m eio do Filho, Jesus Cristo.

26. Q ual o significado de m isericórdia?

R: - Flasedh (hebraico, ocorre 250 vezes no A.T.): Solidariedade,


bondade, graça.
- R a h a m h (H eb.): C o m o v er-se do fundo das e n tra n h as,
com padecer-se (SI 4.1; Os2.23, 14.3; Pv 28.13).
- O iktirm os (grego): Piedade, com paixão (Rm 12.1; II Co 1.3;
Fp 2.1; Cl 3.12; Hb 10.28).
Graça é um favor divino enquanto misericórdia é compaixão divina.
Podem os ilustrá-las assim:

“A m isericórdia é um a mão divina não deixando que venha


sobre nós o m al que m erecem os, enquanto a graça é a outra
m ão divina derram ando sobre nós o bem que não
m erecem os”.
CLÍDaubãna
Io ô ü n f a ô
1.Qual o significado do termo angelologia?

R: E o estudo a respeito dos anjos.


ANGELOS (grego): Mensageiro.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.
M ALAK (hebraico): M ensageiro.

2. Q uais são os seres celestiais e qual a sua


classificação?

R: a) Deus - O Ser divino (estuda-se na D outrina de Deus).

b) Q uerubins: Vem do hebraico KERUBHIM e quer dizer “Aquele


que ora” ou “A quele que abençoa” (Kerub, heb.: bendizer ou
orar). Sua função, por se tratarem de um a classe m ais elevada
são apresentados com o guardiões e velam pela santidade de
D eus (G n 3.24).

c) S erafins: São agentes da purificação pelo fogo. G uardam a


santidade de Deus. Servos do louvor e adoração a Deus (Is 6.1 -7).

d) A rcanjos: M aior dos anjos, com andante do exército angelical.


“M as o arcanjo M iguel contendia com o diabo...” (Jd v. 9). A voz
de um arcanjo será ouvida quando Cristo voltar para arrebatar a
Igreja (I Ts 4.16).

e) A njo s: M inistros de D eus a favor dos hom ens. M ensageiros de


Deus (Hb 1.13,14).

3. Q ual a origem dos anjos?

R: N ão existem desde a eternidade. Isto é m ostrado pelos textos


bíblicos que falam da criação (Ne 9.6; SI 148.2,5; Cl 1.16). Q uanto
a época da sua criação não há indicação precisa em parte algum a.
mas as evidências é de que já existiam antes da criação do universo e
do homem (Jó 38.4-7).

4. Qual a personalidade dos anjos?

k : a) São pessoas: Porque possuem uma personalidade, inteligência,


sentimento e vontade. Comunicam-se, relacionam -se e trabalham .

b) São inteligentes: As funções que estes realizam junto a Deus e


aos homens só podem ser feitas por seres inteligentes e de grande
competência. Não são oniscientes, somente Deus, mas procuram
desvendar o mistério da redenção do homem (E f3.8-10; I Pd 1.12).

c ) São seres moralmente livres: Está provado pela queda de muitos


deles que escolheram por si m esm os seguir a Lúcifer (Is 14.12-
14; Ez 28.14-16; II Pd 2.4 e Jd v. 6).

d) São espíritos: São espíritos, desprovidos de corpo e alm a,


apesar de se manifestarem aos homens no m undo físico. Estão
acima da m atéria e portanto não estão lim itados às condições
naturais e físicas. A parecem e d esaparecem à v o n tad e, e
movimentam-se com uma rapidez inconcebível, sem usar meios
naturais. Apesar de serem puram ente espíritos, têm o poder de
assum ir a forma de corpos hum anos a fim de tornar visível sua
presença aos sentidos do hom em e até com eram na casa de Ló
conforme relato no Livro de Gênesis (Gn 19.1-3). A pesar de
serem espíritos, realizam atividades no m undo físico (Hb 1.14).

e ) São poderosos: Esta é uma das razões porque despertam tanto


interesse. O salmista os descreve com o “valorosos em poder”
(SI 103.20) e no Novo Testamento são citados como “m aiores
em fo rç a e p o d e r” (II Pd 2 .1 1 ). N ã o e stã o s u je ito s às
contingências terrenas e por isso não sofrem a ação do fogo e
da água (Dn 3.25).
í) Sào assexuados: Os anjos sempre são descritos como varões,
porém , na realidade, não têm sexo: não casam e não geram
outros (Lc 20.34-36). São criação imediata. Criados diretamente,
sem intermediários.

g) N um erosos: A s Escrituras nos ensinam que seu núm ero é muito


grande.
“Não pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria
neste m om ento m ais de doze legiões de anjos?” (M t 26.53).
Legião era um term o usado pelos rom anos no exército e um a legião
de soldados tinha entre 3.000 a 6.000 hom ens. D oze legiões de
anjos daria no m ínim o 36.000 anjos (II Rs 6.17; SI 68.17; Dn 7.10;
Lc 2.13, 14; H b 12.22; A p 5.11, 12). Eles são a “m ultidão dos
exércitos celestes” e D eus cria quantos quiser.

h) São criaturas: Por serem assexuados são criados do nada pelo


poder de Deus. Conform e vimos, são criação im ediata (Ne 9.6).

5. Q ual o caráter dos anjos?

R: São santos, ju sto s, puros, bons e obedientes (SI 103.20; Mt


6.10; I Pd 3.22 e Jd v. 6). São reverentes, pois sua atividade mais
elevada é a adoração e não aceitam ser adorados (A p 19.9, 10).

6. Q ual o ofício dos anjos?

R: a) A gentes de D e u s: São m encionados com o executores dos


pronunciam entos de D eus (G n 3.24,19.1; M t 1 3 .3 9 ,4 1 ,4 9 ,1 6 .2 7 ,
24.31; M c 13.27; A t 12.23).

b) M ensageiros de D eu s: Anjo significa literalm ente m ensageiro


e por m eio deles D eus envia anunciações (M t 1.20, 21; Lc
1.11-20,26-38), advertências (M t 2.13; Hb 2.2), instrução (Dn
4.13-17; M t 28.2-7; A tl0 .3 ), encorajam ento (G n 28.12; At
27.23) e revelação (D n 9.21-27; A t 7.53; G1 3.19; Ap 1.1).
c) Servos de D eus: São enviados para sustentar (I Rs 19.5; Mt
4.1 I ). preservar (Gn 24.7; Ap 7.1). resgatar (SI 34.7; 91.11: Dn
(>.22; Mt 26.53) interceder (Zc 1.12;Ap 8.3,4) e para servir os justos
depois dam o rte (Lc 16.22).
() nascim ento, a vida, a morte, a ressurreição e a ascensão de
( 'listo foram contemplados e assistidos pelos anjos (I Tm 3.16).
( )s anjos deram assistência constante a Jesus durante a sua vida e
n iinistério entre os homens.

7. Q uem é o Anjo do Senhor?

k : A m aneira pela qual o Anjo do Senhor é descrito, distingue-o de


qualquer outro. O Anjo do Senhor ou Anjo de Jeová é o Cristo pré-
ei ícarnado, a segunda Pessoa da Trindade se manifestando no Antigo
testam ento. Este não está relacionado com os anjos criados. N o
Antigo Testam ento o Anjo do Senhor é identificado com o Jeová
sendo cham ado de Senhor, Deus, sendo reverenciado, adorado,
recebendo oferta, etc (Gn 16.7, 22.11, 22.15, 31.11; Ex 3.2,4; Js
5 14; Jz 6.22 e 13.21,22). N a cristologia este Anjo do Senhor é
estudado com o a manifestação de Cristo no Antigo Testamento (ver
ci istologia, pergunta 12).

8. Q ual a diferença entre anjos e hom ens?

K: a) O s hom ens são seres sexuados e reproduzem enquanto os


anjos são assexuados e não reproduzem (M t 22.30).

I>) Os ho m en s são criações m ediatas e os anjos são criaçõ es


imediatas.

e ) <>s hom ens tornam-se filhos de Deus por m eio de Cristo e os


anjos são criaturas.

d) Os hom ens foram criados à “imagem e sem elhança de D eus”


(< in 1.26) e esta é uma prova da “criação especial” (Myer Pearlm an,
<in 1.26).
9. O que a Bíblia m enciona sobre dois im portantes anjos
que são M iguel e G abriel e qual o significado dos seus
nom es?

R: a) M iguel significa "Q uem é sem elhante a Deus?"'. Citado na


Bíblia como um arcanjo que quer dizer “o m aior dos anjos", "chefe
dos anjos" ou ‘"príncipe dos anjos” .
Em Dn 12.1 é citado como defensor do povo de D aniel, ou
seja, Israel.
Em Jd v. 9 há um a controvérsia com Satanás sobre o corpo de
M oisés. N esse texto este anjo recebe o título de arcanjo.
Em Ap 12.7, com o chefe dos exércitos de céu participa de uma
batalha vitoriosa no céu contra Satanás e seus anjos.

b) G abriel significa “D eus é Poderoso” . N ão é m encionado como


arcanjo, mas as suas atividades indicam que ele é um anjo de um a
classe m uito elev ad a. A parece quatro v ezes na B íb lia com o
m ensageiro ou revelador do propósito divino.
Em D n 8.15-27 falou sobre o final dos tempos.
Em Dn 9.20-27, sem elhantem ente, deu a Daniel outra predição.
Esta a respeito da septuagésim a semana.
Em Lc 1.26-38 trouxe a Zacarias a m ensagem do nascim ento
de João B atista e foi ele que veio com a m aior de todas as
m ensagens à M aria quanto ao nascim ento de Jesus.

10. Q uais atitudes erradas em relação aos anjos devem os


evitar?

R: - D ar ordem aos anjos.


- O rar aos anjos ou cultuá-los (Ap 19.9,10).
- Pedir a D eus para m andar anjos.
- Pensar que todos têm asas.
- Que são loiros.
- Que têm rostos fem ininos.
11. Todos os anjos têm asas?

R: Não. Mas alguns possuem. Os Serafins possuem seis asas (Is 6.2)
c os Querubins duas (Ex 37.7-8; II Sm 22.11). Não há m enção às
outras categorias de anjos.

12. Quem são os anjos maus?

R: - Satanás (grego) ou Satã (hebraico) significa “adversário"


(Lc 10.18; II Co 11.14; Ap 12.9).
Diabo significa “caluniador” (Ap 12.10; Jó 1.9; Zc 3.1,2 e Lc
22.31).
Destruidor é o sentido das palavras Apollyon (grego) e A baddon
(hebraico) em Ap 9.11. Estes são nomes dados a Satanás após
a queda.
A ntes era conhecido com o L úcifer (latim ) que sig n ific a
“ portador da luz” e em Isaías 14.12 este conceito é a tradução
de helel (hebraico) que significa “brilhante” .
( )s outros anjos maus são conhecidos como espíritos m alignos
e são os anjos que foram criados perfeitos e sem pecado e que,
dotados de livre escolha, seguiram a Lúcifer na rebelião e foram
lançados para fora do céu (Jo 8.44; II Pd 2.4; Jd v. 6). São
conhecidos também como demônios (daimonion, grego: deuses).
Suas obras são as m esm as de Satanás, ou seja, roubar, m atar e
destruir (Jo 10.10), opor-se ao Evangelho (M t 13.19; II Co
4.4), enganar, dominar, cegar, afligir (Lc 22.3; II Co 4.4; Ap
20.7,8; IT m 3.7).
Estes são organizados num a hierarquia: Principados, potestades
e dominadores que formam as “forças espirituais do m al” . Agem
nas regiões celestes (E f 6.11,12).
13. Qual o destino de Satanás?

R: - Já está julgado: “...porque o príncipe deste m undo já está


julgado” (Jo 16.11).
Já foi expulso: “ C hegou o m om ento de ser julgado este
m undo, e agora o seu príncipe será expulso” (Jo 12.3 1).
E derrotado pela obra da cruz: “...e, depojando os principados
e as p o testa d e s, p u b lic a m e n te os exp ôs ao d esp rezo ,
triunfando deles na cru z” (Cl 2.15).
D urante a tribulação será lançado da esfera celeste à terra (Ap
12.9), durante o M ilênio será aprisionado no abism o (Ap 20.
2, 3,7 ,8) e depois será lançado no lago de fogo que é o seu
destino final (Ap 20.10).

14. Quem são os filhos de Deus em Gn 6.2? Seriam anjos


como alguns afirm am ?

R: H á aqueles que pensam que a expressão “filhos de D eus” faz


referência a anjos caídos que assum iram corpos com o os hum anos
e tom aram para si m u lheres e geraram filhos. Em Jó 38.7 a
expressão “filhos de D eus” é aplicada aos anjos. Filhos de Deus
aqui, está no con tex to do A ntigo T estam ento e não do N ovo
Testam ento. N ão há nenh um a evidência nas Escrituras para o
pensam ento de que anjos caídos possam ter relações sexuais. Os
anjos são seres assexuados e im possibilitados de se unirem às
m ulheres e reproduzirem (M t 22.30). A questão aqui é genealógica.
N aquele tem po havia duas raças distintas: A descendência de Sete
(tem ente a Deus) e a de C aim (ímpia). Pelo contexto de G ênesis os
filhos de Deus aqui são da linhagem de Sete que se uniram à linhagem
de Caim (filhas dos hom ens). Trata-se de um caso de ju g o desigual
am eaçando a genealogia de Cristo que com eçou por A dão e Sete
até chegar a Cristo (ver G n 4. 17 ao cap. 5.1-32 e Lc 3.23-38).
daô clM üm aô
JHk m
%£môoô
( Eôcataíaçia )
1.Qual o significado de escatologia?

R: E o estudo a respeito das últim as coisas ou dos


acontecim entos futuros. Conhecida tam bém como teologia
futurista.
ESKHATOS (grego): U ltim o, últim as coisas, coisas do fim.
LOGIA (grego): Estudo, tratado.

2. Qual a m ensagem sobre os últim os dias que Jesus


pregou? O nde está no Novo Testam ento?

R: O im portante Serm ão Profético que está em M ateus 24.1-31.

3. Por que este Serm ão Profético é tão im portante?

R: Prim eiram ente porque foi o Senhor Jesus quem pregou e


segundo porque oferece um a ordem cronológica clara a respeito
da “O rdem dos A contecim entos” .

4. Qual a ordem dos acontecim entos?

R: 4.1. O Princípio das dores.


4.2. O A rrebatam ento da Igreja.
4.3. A Grande Tribulação (o governo m undial do anti-Cristo).
4.4. O Arm agedom .
4.5. A Segunda V inda de Cristo.
4.6. O M ilênio.
4.7. O Juízo Final.
4.8. O N ovo C éu e a N o va Terra.

5. O que é o princípio das dores?

R: Serão dias d ifíc e is e de d e c a d ê n c ia da h u m an id ad e que


antecederão o A rreb atam ento da Igreja. B asta observarm os a
condição espiritual e moral do homem atual, os problemas mundiais e
veremos que estamos nestes dias profetizados pelas Escrituras
Sagradas. São sinais dos tem pos que indicam que a Vinda de Jesus
está às portas (Mc 13.29; Lc 21.31). O Senhor Jesus, em sua
mensagem profética, chama estes dias difíceis de “O princípio das
dores” (Mt 24.8).

6. O que é o Arrebatam ento da Igreja?

R: - Arrebatar significa agarrar, arrancar, raptar, pegar à força.


- A Igreja do Senhor Jesus Cristo será arrebatada ou raptada
repentinam ente. Este ensino é muito claro nas Escrituras quando
le m o sIT s 4.13-18 e I Co 15.51-58.
- Os m ortos em Cristo ressuscitarão prim eiro e isto acontecerá
no ato do Arrebatamento (I Ts 4.16 ; I C ol5.52).
- Os salvos que estiverem vivos serão transform ados (I Co 15.52)
e arrebatados juntam ente com os ressurretos (I Ts 4.16,17).
- Será a união da Igreja com o Senhor Jesus Cristo (I Ts 4.17).

- O Arrebatam ento da Igreja acontecerá após ser ressoada a


trombeta de Deus (I Ts 4.16; I Co 15.52) e poderá ser a qualquer
momento.
- Devem os viver vigilantes, pois não podem os precisar o dia e
nem a hora (Mt 24.36, 42-44; At 1.6-7; II Pd 3.9,10).

7. O que é a Grande Tribulação?

R: - Após o Arrebatam ento da Igreja, com eçará no m undo a Grande


Tribulação, que será um período de sofrim ento com proporções
muito grandes que o mundo jam ais experimentou.
- Este tempo é também chamado de “a grande aflição” (M t 24.21),
“a grande angústia” (Dn 12.1) e “a angústia de Jacó” (Jr 30.17).
- A Grande Tribulação será no período do governo m undial do
anticristo e este tempo coincidirá com a Septuagésim a sem ana de
Daniel (Dn 9.24-27).
8. Qual o significado de Armagedom?

R: - Será o acontecim ento em que ocorrerá a batalha do Armagedoi 11


conform e descrição do Apocalipse no capítulo 16.12-21.
- M arca o fim do período da Grande Tribulação e o início do
M ilênio.
-A rm agedom é descrita em Apocalipse capítulo 19, mas somente
em Ap 16.16 m enciona-se o local.
- A palavra A rm agedom é traduzida como "o m onte M egido”
que está situado ao sul da planície de Jesreel e é citado no Antigo
Testam ento como ponto estratégico m ilitar (Js 12.1 ,17.11; Jz 1.27;
II Rs 9.27, 23.29; Zc 12.11).
- N esta batalha o anticristo convocará todas as nações da terra
para lutar contra D eus (Ap 19.19).
- Os reis do Oriente se reunirão com seus exércitos a serviço do
anticristo para com bater o remanescente de Israel (Ap 12.17; 16.12-
16).
- C risto volta com seus exércitos e os vence pela sua Palavra
(Ap 19.14-21).
- A besta e o falso profeta são lançados no lago de fogo (Ap
19.20).
- Satanás é lançado no abismo por mil anos (Ajp 20.1-3).
- Babilônia, a m ãe das m eretrizes, será condenada. Esta palavra,
B abilônia, foi usada no Antigo Testam ento para representar todo
tipo de paganism o e idolatria, devido à capital pagã do império
Babilônico.
- M as o Rei dos reis, o Senhor Jesus, irá por fim a todo este
sistem a religioso do anticristo (Ap 17.5 e capítulo 18).
- A rm agedom sim boliza a últim a luta escatológica entre o povo
de D eus e as forças do maligno.
O segundo Salm o da Bíblia registra com exatidão a conspiração
dos reis da terra contra o M essias que governará o m undo com
autoridade.
9. Há diferença entre o Arrebatam ento da Igreja e a
Segunda Vinda de Cristo?

Sim, há diferença:
- No Arrebatamento o Senhor virá para buscar a sua Igreja,
:omposta dos salvos (Jo 14.3 ; I Ts 4.16.17) e na Segunda Vinda
/irá em Glória com os salvos (Zc 14.4,5).
- No Arrebatam ento a Igreja irá se encontrar com o Senhor entre
ts nuvens, nos ares (I Ts 4.17) e na Segunda Vinda o Senhor virá
:m glória, de forma visível às nações (Mt 24. 29-31; Ap 1.7, 19.11-
! 1). Todo olho o verá e todos confessarão que Ele é o Senhor (Fp
1.9-11).

“Logo em seguida à tribulação daqueles dias... Então,


aparecerá no céu o Filho do Homem; todos os povos da terra
se lamentarão, e verão o Filho do Homem vindo sobre as
nuvens do céu com poder e glória...”
(M t 24.29,30)

No A rrebatam ento o Senhor virá antes da G rande Tribulação


nquanto a Segunda Vinda acontecerá após a G rande Tribulação e
entro do contexto da batalha do Armagedom. Lendo Zacarias 14.1-
5, vemos referências à Segunda Vinda de Cristo.
() Senhor virá da mesm a form a como subiu (At 1.9-11).
Virá com as nuvens e todo olho o verá (Ap 1.7).

10. O que significa o milênio?

- O M ilênio é um período de mil anos em que Jesus, juntam ente


>m a sua Igreja glorificada, governará a terra. Esse governo não
írá alegórico nem sim bólico, mas real, concreto, visível (Ap
0.4,6).
- O começo do M ilênio: Terá início no fim da Grande Tribulação.
quando ocorrerá o Armagedom e a Segunda Vinda de Cristo, conforme
vimos.
- A besta (anticristo) e o falso profeta serão vencidos e lançados no
lago de fogo (Ap 19.20) e Satanás será preso por mil anos (Ap 20.1 -
3).
- Jesus Cristo irá governar a terra (SI 2.6-12; Is 2.2,4, 9.6,7; Zc
14.9; Os 3.4,5; Ez 37. 24,25; M q 4.7).
-A Igreja governará com Cristo (Dn 7.18; A p 1.6, 2.26,27, 3.21.
5.10. 11.15,20.6; Lc 12.31,32).
- Satanás não vai influenciar as nações e o m undo irá receber
influência som ente do Príncipe da Paz (Is 9.6).
- Será um período de harm onia e paz no m undo inteiro. H averá
um a m udança radical no m undo nos aspectos moral, espiritual,
social e fisiológico (Is 11.1-16, capítulo 60, 65.17-25; Zc 14.9-11,
16.21).
- Será iniciada a obra de restauração da terra (Is 55.12,13; Ez
39.11-16; Zc 14.10,11; M t 19.27,28).
- A s m áquinas de guerra serão transform adas em m áquinas de
agricultura (Is 2.3,4).

11. Com o será o Juízo Final?

R: - Ao se com pletarem os m il anos, Satanás será solto da sua


prisão (A p 20.7,8) e vo ltará a influenciar as nações co n tra o
acam pam ento dos santos (Jerusalém ). A contecerá a batalha final
de G ogue e M agogue e Satanás será derrotado tendo o m esm o fim
da besta (anticristo) e do falso profeta (Ap 20. 9,10). Fogo do céu
descerá sobre eles e os consum irá.
- O ju ízo do G rande Trono Branco acontecerá no fim dos tem pos
(Ap 20.11).
- As profecias do A ntigo Testamento falam deste julgam ento (Dn
7.10; SI 9.7,8; SI 50.1,4; Is 1.27,28).
- Deus Pai é o Juiz (Rm 2.16). mas Ele entregou a seu Filho Jesus
Cristo a autoridade para julgar (Jo 5.22.27: At 10.42 . 17.31: II Tm
4.1).
- Os mortos que morreram em seus pecados sem Cristo irão
ressuscitar para o Juízo Final (Ap 20.13).
- Os que não forem achados inscritos no livro da Vida serão lançados
no lago do fogo (II Ts 1.7-9; Ap 20.15).

12. O que significa Novo C éu e N ova T e rra ?

R: - Deus destruirá a terra atual (SI 102.25,26; II Pd 3.7, 10-13) e


criará novo céu e nova terra (Ap 21.1; 22.1-5).
- Deus habitará com os salvos (Ap 21.3,4) e os injustos ficarão
de fora (no lago do fogo, Ap 21.8).
- Rio da água da Vida: Sim boliza que a salvação foi iniciada e
consum ada por Deus e pelo Cordeiro (Ap 22.1).
- Árvore da Vida: Foi proibida a Adão e Eva na queda, agora à
disposição (Ap 22.2).
- “Os seus servos o servirão, contem plarão a sua face...” :
Prestarão culto a Ele, o adorarão (Ap 22.3,4).

13. O que significa estado interm ediário?

R : E a condição na qual os m ortos estão aguardando a ressurreição.


Os salvos aguardando a prim eira ressurreição que ocorrerá no
arrebatam ento (I Ts 4.16) e os não salvos aguardando a segunda
ressurreição que ocorrerá no Juízo Final (Ap 20.13). A palavra
“ I Iades” (grego) que encontram os no N ovo Testam ento tem mais
ou menos o mesmo significado de “Sheol” (hebraico) no A ntigo
Iestamento e do termo “A lém ” no português.
0 sentido, portanto, é “A lém ” (Ap 20.13), “ Sheol” , “Sepultura”
ou “Lugar dos espíritos dos m ortos” .
1 Iades ou Sheol indicam o que entendem os por além -túm ulo.
14. Q u al o estad o in te rm e d iá rio dos salv o s? O n d e eles
estão?

R: - Estão vivos (Mt 22.32; Lc 16.22; Jo 11.26).


- Estão conscientes (Ap 6.9-11; 7.9.10).
- N ão têm necessidade física (Ap 7.16).
- Estão no paraíso (Lc 23.43) ou seio de Abraão (Lc 16.22).
- Com o vimos, o Estado interm ediário não é um estado final.

15. Q ual o estado final dos salvos? O nde estarão na


eternidade?

R: - O destino final que cham am os de céu é na realidade a cidade


santa, a N ova Jerusalém , que descerá do céu quando houver Novo
Céu e N ova Terra (Ap 21.1-3; Hb 12.22,23).
- Será um lugar de com unhão com Deus (Ap 22.3,4).
- A N ova Jerusalém será a habitação de Deus com os salvos (Ap
21.3) , som ente os inscritos no livro da V ida do Cordeiro poderão
entrar (Ap 21.27), e a glória desta cidade será m uito grande (Ap
21.9-27).
- Os m ortos em Cristo irão ressuscitar no Arrebatam ento da Igreja
(I Ts 4.16), reinarão com Cristo no M ilênio (Ap 20.6) e finalm ente
irão para a m orada eterna.

16. Q ual o estado interm ediário dos não salvos? Onde


eles estão?

R: - Os ím pios estão em plena função de suas faculdades (Lc 16.20-


31).
- Já estão sofrendo os torm entos do inferno (Lc 16.23,24).
- Este não é um estado final.
17. Qual o estado final dos não salvos? Onde estarão na
eternidade?

R: - O injusto sairá do estado intermediário. A morte e o Além (Hades


ou Sheol) devolverão os mortos sem Cristo para receber o julgamento
e a condenação eterna (Ap 20.13-15).
- O estado final dos injustos será o lago de fogo (Ap 20.15)
juntamente com o diabo e seus anjos (Ap 20.10; Mt 25.41).
- Deus não criou o inferno para os hom ens, e sim para o diabo e
seus anjos. Portanto, há solução para aqueles que se arrependem
dos seus pecados e crêem em Jesus Cristo com o seu Único Senhor
c Salvador.

18. Quando ocorrerá a primeira ressurreição e como será?

I\: A prim eira ressurreição ocorrerá em duas partes: A prim eira


parte será no Arrebatamento da Igreja (I Ts 4.16,17) e a segunda
parte na Segunda Vinda de Cristo ou na sua “R evelação” quando
<>s que forem martirizados na Grande Tribulação serão ressuscitados
(Ap 20.4-6). No Arrebatam ento ocorrerá a “C eifa” e na Segunda
Vinda a “Respiga” (respigar: apanhar as espigas deixadas no campo
depois da ceifa). Estas duas partes da prim eira ressurreição terão
um espaço de sete anos e é só para os salvos. Larkin, Talbot e
Scofield comungam este ponto de vista.

19. Quando ocorrerá a segunda ressurreição e como será?

k : A segunda ressurreição acontecerá no fim do M ilênio ou Reino


M i lenar de Cristo (Ap 20.5 a). Esta tam bém terá duas partes, porém
não será em dois tem pos separados. Os salvos que m orrerem
durante o M ilênio e os inju sto s m orto s de to d o s os sécu lo s
ressuscitarão (Ap 20.11-15). O livro da vida será aberto e haverá
o Juízo Final (Ap 20.15; ver Dn 12.2 e Jo 5.28,29).
20. O que significa a Septuagésima semana de Daniel?

R: Será o cum prim ento da profecia de Dn 9.24-27. O conhecimento


acerca desta semana contribui muito para com preenderm os melhor o
tempo da Grande Tribulação.
- Setenta sem anas foram determ inadas sobre o povo de Israel (Dn
9.24-27).
- Vale salientar que referim os a cada sem ana como ‘'sem ana ano” .
C ada dia corresponde a um ano e cada sem ana corresponde a sete
anos ( Lv 25.8).
- A prim eira parte com preende “sete sem anas” (7 x 7 = 49 anos).
D esde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém (14 de
m arço do ano de 445 a .C.). Ver Ne 2.4-9.
- D aquela data até à conclusão deste trabalho, passaram -se 49 anos
(D n 9.25).
- A Segunda parte com preende “sessenta e duas sem anas” (62 x
7 = 434 anos). Tempo que abrange o térm ino da restauração de
Jerusalém até o M essias (O Príncipe, o U ngido, Dn 9.25,26).
- D esde a data da ordem para a restauração de Jerusalém , até a
data da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (M t 21.1-10), são
exatam ente “sessenta e nove sem anas” (7 + 62 = 69 sem anas =
483 anos).
- A terceira e últim a parte com preende a Septuagésim a Sem ana de
D aniel (70a). Esta sem ana ano ainda está para se cum prir, porque
setenta sem anas foram determ inadas sobre o povo de Israel (Dn
9.24). N este período D eus voltará a tratar com a nação de Israel
como no A ntigo Testamento.
O anticristo fará um a aliança com o povo de Israel por um a semana
e na m etade desta sem ana (3 anos e meio) fará cessar o sacrifício
(no Templo em Jerusalém que será restituído aos judeus). Confira
Dn 9.27; Ap 11.3, 13.5.
- Dn 9.27: “ na m etade da sem ana...”
- A p 11.3: “M il duzentos e sessenta dias...” (3 anos e meio).
- Ap 13.5: "quarenta e dois meses..." (3 anos e meio. 42 x 30 = 1.260.
Pelo calendário judaico o mês tem 30 dias e o ano tem 360 dias).
Neste período o anticristo irá blasfemar contra Deus e terá autoridade
para agir e perseguir os santos (Ap 13.5-8). A Grande Tribulação
ocorrerá precisamente na segunda parte da Septuagésima Semana de
Daniel.

21. O que significam os termos pré-tribulacionism o e


dispensacionalism o?

R: a) Pré-tribulacionism o: A crença de que o A rrebatam ento da


Igreja irá acontecer antes da Grande Tribulação.
b) D ispensacionalism o ou dispensacional: A crença de que
ocorrerá um a série de d ispen saçõ es. E stas d isp en saçõ es são
estágios sucessivos na revelação divina de seus propósitos. Há
provas claras na Palavra de Deus. Este posicionam ento é o ponto
de vista que utilizamos nesta análise escatológica (ponto de vista
do pré-tribulacionism o dispensacional).
Com ungam neste ponto de vista vários estudiosos da Bíblia como
Scofield, Larkim, Talbot, Chafer e outros.

22. Qual o significado das concepções m ilenistas


conhecidas como amilenista, pós-m ilenista, pré-milenista?

\l : a) A m ilenism o: Este ponto de vista repousa sobre um conceito


“sim bólico” da expressão milênio (Ap 20.4-6). Os mil anos teriam
um significado apenas sim bólico e não literal.

b) Pós-m ilenism o: Segundo este ponto de vista, o arrebatam ento


da Igreja será após o m ilênio. A Igreja perm anecerá na terra neste
período e haverá um a espécie de conversão da hum anidade por
meio dos esforços da própria Igreja. A gostin h o , em sua obra
‘"Cidade de Deus” parece ter sido o genitor dessa idéia. A vinda de
Cristo ocorreria em resposta a isso, não sendo a “parousia” o agente
da introdução do milênio.
Parousia (grego): Presença. Referindo-se à presença de Cristo no
mundo.

c) Pré-milenismo: O pré-milenista insiste numa interpretação literal e


coerente de Ap 20.4-6.
- M ilênio (m illennium . vocábulo latino): Mil anos.
- Q uiliasm o (chiliad. vocábulo grego): Mil. Segundo este ponto de
vista C risto estará fisicam ente presente durante esse tem po e
retornará de form a pessoal e física, a fim de iniciar o milênio.
Sendo assim , o m ilênio deve ser considerado ainda futuro.
fBiêUagMapM
A BÍBLIA SAGRADA (Tracl. Revista e Atualizada no Brasil.
Sociedade Bíblica do Brasil)

- ESBOÇO DE TEOLOGIA SISTEM ÁTICA (A. B. Langston -


Ed. JUERP)

- PALESTRAS EM TEOLO G IA SISTEM Á TICA(H . C.

Thiessen - Im prensa B atista Regular do Brasil)

- C O N H EC EN D O AS DOUTRINAS DA BÍBLIA (M yer

Pearm an - Ed. VIDA)

- PASSO A PASSO CO M CRISTO. N° 4. pág. 18 (João Leão

S. X a v ie r - E d . LER BA N )

- O N O V O D ICIO N Á R IO DA BÍBLIA (Edições V ID A NOVA)

- D IO NÁ RIO DE TEO LO G IA (Editora Vida, edição de bolso)

- A V ID A NO A LÉM ( Ray Summ ers - Ed JU ERP)

- D AN IEL E A PO C A LÍPSE (Antônio G ilberto - Ed CPAD)

- A PO C A LÍPSE (Esm eralda Cam peio Vilela - A postila, m aio

1982)

- ESCATOLOGIA (José Cidierdes de Barros Lim a - A postila,

Sem inário B atista do Estado de M.G, - SEBEM GE)


fReiema de
fP&tgimtaô
PERGUNTAS PRELIM INARES

1. 0 que significa doutrina?


2. 0 que é teologia?
o
J. Qual o objetivo da teologia ou teologia sistem ática?
4. Qual a necessidade da teologia?
5. Qual o significado de religião?
6. Qual a diferença entre religião e teologia?
7. Qual o significado de revelação?
8. Quais as fontes da revelação de Deus?

1. BIBLIO LO G IA

1. Qual o significado do term o B ibliologia?


2. Você já leu a B íblia toda de form a sistem ática?
'J
J. O que é a Bíblia?
4. Quem é o seu autor?
5. Cerca de quantos hom ens escreveram a B íblia?
6. Q uantos Livros contém toda a Bíblia? Q uantos no Antigo e no
Novo Testam entos?
7. Com o podem os fazer um a divisão da B íblia?
8. De que trata o A ntigo Testamento?
9. De que trata o N ovo Testam ento?
10. Em quantos anos a B íblia foi escrita?
11. 0 que foi o período interbíblico?
12. Em quais línguas originais a Bíblia foi escrita?
13. A B íblia é ou contém a Palavra de D eus? Explique a sua
resposta.
14. A B íblia é a Palavra de Deus. Então, com o ela tam bém pode
conter as palavras de hom ens ím pios, dem ônios e até
satanás?
15.1 xistcin etTOS científicos, históricos e geográficos na Bíblia?
I (>. () que são Livros canônicos?
I 7. ü que são livros apócrifos?
1X. Quais as provas no Antigo Testamento de que a Bíblia é
inspirada?
19. Quais as provas no Novo Testamento de que a Bíblia é
inspirada?
20. Deus teve planos para escrever a Bíblia?
2 I. Para que serve a Bíblia em sua vida?
22. Dê três motivos porquê foi escrita a Bíblia?
23. O que significa a palavra Bíblia?
24. O que significa a palavra inspiração?
25. O que significa a palavra iluminação?
26. O que significa a palavra revelação?
27. Qual o material de escrita do Antigo e N ovo Testamentos?
28. Quais as referências bíblicas para textos clássicos como: Os
Dez M andamentos, A Instituição da Páscoa, A Passagem pelo
Mar Vermelho, O Sermão da Montanha, A Oração do Pai Nosso,
A instituição da Ceia, A Ressurreição de Jesus, O A m or é o
Dom Supremo, Os Dons Espirituais, A D escida do Espírito
Santo (P entecostes), O Ide de Jesus, Instruções quanto a
Celebração da Ceia do Senhor, O A rrebatam ento da Igreja,
etc?
2 (). Ivm quais Livros a Igreja fundam enta as suas doutrinas?
H). Quais os nomes técnicos da Bíblia?
11. Quais os nomes figurativos da Bíblia?
(2. O Antigo Testamento é a Palavra de Deus ou não tem mais
validade para nós que estam os vivendo na Graça?
U. O que você sabe a respeito da versão antiga do Antigo
Testamento conhecida como Septuaginta?
M. O que você sabe a respeito da vulgata latina?
<5. A Bíblia procura provar a existência de Deus?
W>. O Antigo Testamento é a Palavra de D eus ou não tem mais
validade para nós que estam os vivendo na graça?
17. O que significa a expressão veterotestam entário?
3 8 . 0 que significa a expressão neotestamentário?
39. Qual a origem da língua hebraica?
40. Qual a origem da língua grega?
41. Qual a origem da língua aram aica?
42. Nem sem pre as E scrituras foram cham adas de Bíblia. Quem
foi o prim eiro a usar este nom e?
43. Qual o primeiro Livro a ser impresso com a invenção da
imprensa?
44. Q uem fez a prim eira versão da Bíblia em português?
45. Qual o significado de Evangelho?
46. O que significa a expressão Evangelhos Sinótipos?
47. Por que quatro Evangelhos e não apenas um?
48. Qual a m ensagem central da Bíblia?
49. Qual o personagem principal da Bíblia?

2. A D O U T R IN A DE DEUS

1. É possível definir D eus?


2. Qual a natureza de Deus?
3. Qual o caráter de D eus?
4. Qual a relação de D eus com o universo?
5. Quais as objeções sobre a existência de D eus?
6. Com o provar a existência de Deus? Quais argum entos
podem os usar?
7. N a relação de Deus com o universo, o que é Transcendência?
8. Na relação de Deus com o universo, o que é Im anência?
9. Qual o significado do term o teológico Teofania?
10. Qual o significado do term o teológico Epifania?
11. Qual o significado do term o teológico A ntropoform ism o?
12. Qual o significado do term o teológico A ntropopatia?
13. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus:
Teísmo?
14. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus: Ateísmo?
I 5. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus: Deísmo?
I 6. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus:
Panteísmo?
I 7. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus:
Politeísmo?
I X. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus:
Agnosticismo?
19. Qual o significado da seguinte crença acerca de Deus:
M aterialismo?
20. Quais os atributos de Deus? Explique-os e prove-os na
Bíblia.
2 1 . 0 que significa Trindade e triunidade? Prove na Bíblia.
22. O que significa Vestigium Dei?
23. O que significa Vestigium Trinitalis?
24. Quais os N om es de Deus no Antigo Testam ento? Identifique-
os na Bíblia.
25. Quais os Nom es de Deus no N ovo Testam ento? Identifique-os
na Bíblia.

3. CR1STOLOGIA

1. Qual o significado de Cristologia?


2. Quais as naturezas de Cristo? Prove-as na Bíblia.
3. Como o Verbo se fez carne?
4. Havia possibilidade de Jesus pecar?
5. Quantas naturezas tinha Cristo na eternidade antes da
encarnação?
6. Quantas naturezas tem Cristo após a ressurreição?
7. E agora, depois de ter sido glorificado?
8. Quais os conceitos errôneos sobre a Pessoa de Jesus Cristo que
surgiram no decorrer da história, principalmente nos primeiros
séculos?
9. Quais os ofícios de Cristo? Prove-os na Bíblia.
10. Quais os estados de Cristo? Prove-os na Bíblia.
11. Qual o significado dos Nomes Jesus. Cristo. M essias e
Emanuel?
12. E possível provar a preexistência de Cristo antes da sua
encarnação?
13. Q uais as profecias no A ntigo Testam ento a respeito da
ressurreição de Jesus?
14. Qual o sentido da expressão “O Prim ogênito de toda a criação”
em Colossenses 1.15?
15. Q uais os tipos de Cristo no A ntigo Testam ento?

4. A D O U T R IN A DO ESPÍR ITO SANTO:


(PNEUM ATO LOG IA)

1. Qual o significado de pneum aíologia?


2. Qual a definição da Pessoa do Espírito Santo?
3. Se o Espírito Santo é um a Pessoa conform e a definição
anterior, quais as provas na Bíblia?
4. Q uais as provas na B íblia a respeito da deidade do Espírito
Santo?
5. Q uais os sím bolos do Espírito Santo?
6. Qual o m inistério do Espírito Santo no m undo e na Igreja?
7. O que é o batism o no Espírito Santo?
8. Qual a finalidade do batism o no Espírito Santo?
9. Quais os obstáculos para o recebim ento desta bênção?
10. Q uais as condições para receber o batism o no Espírito
Santo?
11. Todo crente batizado no Espírito Santo fala línguas
estranhas?
12. O que são dons espirituais?
I 3. Os dons espirituais são para os dias atuais ou foram somente
para os primeiros dias da Igreja?
14. Quais os dons espirituais e qual a função de cada um?
I 5. Quais os dons m inisteriais?
16. Qual o fruto do Espírito Santo?.
17. Como era a obra do Espírito Santo no A ntigo Testamento?
1 8 . 0 que é a blasfêmia contra o Espírito Santo?
19. Qual a relação entre o Espírito Santo e a Bíblia?

5. A DOUTRINA DA IG REJA:
(ECLESIOLOGIA)

1. Qual o significado de Eclesiologia?


2. Qual a origem da palavra Igreja?
3. A p alav ra com unidade m uito u tiliz a d a hoje em alg u m as
denominações tem fundamento nas Escrituras?
4. Qual o fundamento da Igreja?
5. O que é a Igreja?
6. Quais os símbolos da Igreja?
7. Quem é o fundador da Igreja?
K. Como surgiu a Igreja?
9. Quais as ordenanças da Igreja? E qual o significado?
10. Diante do ensino anterior, qual a form a e fórm ula bíblica do
batismo?
11. Qual a forma de sustento da Igreja?
12. Quais os oficiais da Igreja?
13. O que significam os títu lo s m in iste ria is pastor, bisp o e
presbítero?
14. Quais os cinco m inistérios citados no N ovo Testamento pelo
apóstolo Paulo? Em qual texto bíblico e quais suas definições?
15. Quais as disciplinas na Igreja?
16. Quais as formas de governo?
17. Qual a missão da Igreja?
18. Quais as condições para pertencer a um a Igreja?
19. Quem realiza o batism o nas águas?
20. Quem pode ser batizado?
21. Quem pode participar da ceia?
22. Qual a diferença entre a Ceia e a Páscoa?
23. Quais as qualificações do pastor?
24. Quais as funções do diácono?
25. Q uais as qualificações do diácono?
26. Há base bíblica para o m inistério de diaconisa?
27. O que é uma Igreja B atista?
28. O que é um a Igreja B atista N acional?
29. O que é a C onvenção B atista N acional?
30. Qual a im portância da Convenção B atista Nacional?
31. Qual a form a de sustento da Convenção B atista N acional?
32. O que é a O R M IB A N ?
33. Qual a im portância da ORM IBA N ?

6. A D O U T R IN A DO H O M EM :
(A N T R O PO L O G IA )

1. Qual o significado de antropologia?


2. Qual a origem do hom em ?
3. Que distinção podem os fazer do hom em e as outras criaturas?
4. O que é criação m ediata e im ediata?
5. O que é criacionism o e evolucionism o?
6. Q u a la teoria evolucionista mais propagada?
7. O que você entende por dicotom ia e tricotom ia? H á base nas
Escrituras?
8. Qual a diferença entre os hom ens e os anjos?
7. A D O U T R IN A D O P E C A D O :
(H A M A R TIO LO G IA )

1. O que é hamartiologia?
2. Qual a definição de pecado?
3. Quando e como começou o pecado?
4. Como podemos diferenciar pecado e pecados?
5. Quais as conseqüências do pecado para a raça hum ana?
6. Quais as conseqüências do pecado na vida do crente?
7. Se Adão pecou no Jardim do Éden, por que toda a raça hum ana
foi condenada?
X. Se foi Eva quem prim eiro comeu do fruto e depois deu a Adão
(Gn 3.6), por que Adão foi responsabilizado por Deus?
9. O que significa pecado sem perdão?
1 0 .0 que é pecado inerente ou “pecado o rig in ar’?
11. Ser tentado é pecado?
12. Quais as teorias a respeito da “im putação do pecado à
posteridade”?
1 3 .0 que é imputação?
14. Qual a origem do pecado no coração hum ano?
15. Qual a solução para o pecado?

8. A D O UTRINA DA SALVAÇÃO:
(SO TERIO LO G IA)

1.0 que é soteriologia?


2. O que é a salvação?
3. Por que é necessária a salvação?
4. O plano inicial de Deus para o hom em é a salvação? Ou seja,
que este caísse em pecado para depois ser salvo por m eio de
Jesus Cristo?
5. Quais as duas coisas que preparam o indivíduo para a salvação1?
6. Qual a ordem da salvação?
7. O crente pode perder ou não a salvação? Existe o perigo da
apostasia?
8. Quais as principais teologias da salvação? Explique-as.
9. O que a Bíblia diz a respeito da predestinação?
1 0 .0 homem é regenerado para crer ou crer para ser regenerado?
11. Qual a diferença entre arrependimento e remorso?
12. Qual a relação entre a salvação pela graça e as obras?
13. Qual o significado do vocábulo da salvação conhecido como
redenção?
14. Qual o significado de resgate?
15. Qual o significado de propiciação?
16. Qual o significado de expiação?
17. Qual o significado de reconciliação?
18. Qual o significado de regeneração?
19. Qual o significado de justificação?
20. Qual o significado de adoção?
21. Qual o significado de santificação?
22. Qual o significado de arrependim ento?
23. Qual o significado de conversão?
24. Qual o significado de glorificação?
25. Qual o significado de graça?
26. Qual o significado de m isericórdia?

9. A DO U T R IN A D O S ANJOS:
(ANGELOLOGIA)

1.Qual o significado do termo angelologia?


2. Quais são os seres celestiais e qual a sua classificação?
3. Qual a origem dos anjos?
I, Qual a personalidade dos anjos?
< Qual o caráter dos anjos?
fi. Qual o ofício dos anjos?
7. Quem é o Anjo do Senhor?
K. Qual a diferença entre anjos e homens?
M ) que a Bíblia menciona sobre dois importantes anjos que são
\liguei e Gabriel e qual o significado dos seus nomes?
10.Quais atitudes erradas em relação aos anjos devemos evitar?
I 1 Iodos os anjos tem asas?
I Q u e m são os anjos maus?
I Qual o destino de Satanás?
I -I. Quem são os filhos de Deus em Gn 6.2? Seriam anjos como
ilguus afirmam?

10. A DOUTRINA DAS ÚLTIM AS COISAS:


(ESCATOLOGIA)____________

Qual o significado de escatologia?


!, Qual a mensagem sobre os últim os dias que Jesus pregou?
>ikIc está no Novo Testamento?
■ I\ >r que este Sermão é tão importante?
, Qual a ordem dos acontecimentos?
0 que é o princípio das dores?
() i|tie é o Arrebatamento da Igreja?
() que é a Grande Tribulação?
Qual o significado de Armagedom ?
1 l.i iliícrença entre o Arrebatam ento da Igreja e a Segunda Vinda
c ( 'risto?
•> () que significa o milênio?
I <'omo será o Juízo Final?
.’ () que significa Novo Céu e N ova Terra?
l <) que significa estado interm ediário?
I Qual o estado intermediário dos salvos? O nde eles estão?
15. Qual o estado final dos salvos? Onde estarão na eternidade?
16. Qual o estado intermediário dos não salvos? Onde eles estão?
17. Qual o estado fmal dos não salvos? Onde estarão na eternidade?
18. Q uando ocorrerá a prim eira ressurreição e com o será?
19. Q uando ocorrerá a segunda ressurreição e com o será?
20. O que significa a Septuagésima semana de Daniel?
2 1 . O q u e s ig n ific a m o s te rm o s p r é - tr ib u la c io n is m o e
dispensacionalism o?
22. Qual o significado das concepções m ilenistas conhecidas
com o am ilenista, pós-m ilenista, pré-m ilenista?

Ética

1. Conduta pessoal: verificai' o testemunho pessoal, vida


devocional, fam iliar e as prioridades na vida pessoal.
2. R elações com a Igreja.
3. R elações com os colegas de ministério.
4. R elações com a denom inação.
5. R elações com a sociedade.

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