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O socialismo real China, Vietnã e América Latina

Introdução

Durante a Guerra Fria, a URSS tentou expandir o modelo socialista pelo mundo, conseguindo,

inclusive, criar uma área de influência direta nas Américas, fazendo os Estados Unidos
perceberem a real importância desse regime. Porém, o socialismo se apresentou de formas
diferentes para as nações que o adotaram.

Podemos perceber o caso cubano, chinês e vietnamita em que cada um aderiu ao socialismo
por inspirações diferentes e, mesmo com a supervisão soviética, administrou seu regime de
forma diferente.

O caso chinês é um ótimo exemplo, pois chegou a romper com a União Soviética em defesa de
seus próprios parâmetros.

Revolução chinesa – instauraçã o do comunismo

 1911: Os revolucionários liderados por Sun Yat-sen proclamaram a república na China. O

mesmo líder fundou o partido Kuomintang (KMT) que tinha a proposta de transformar a

China em um país moderno e industrializado

 1921: A China funda seu Partido Comunista (PCC) que inicialmente seria parceiro do KMT

contra o imperialismo. Pretendia transformar a China de camponês em um país


industrializado.

 1927: Massacre de Xangai

Com a morte de Sun Yat-sem o KMT começa uma perseguição aos comunistas.

O auge dessa perseguição foi quando Kai-Chek ordena o massacre de centenas de comunistas.
Os partidos estavam entraram em guerra.

A invasão Japonesa ao território Chinês fez com que a disputa entre os partidos tivesse uma
trégua e estes se uniram para expulsar as forçar invasoras.

Neste período, o Partido Comunista conquistou popularidade, seus combatentes se


destacavam em relação aos do KMT e isso fazia com que grande parte da população aderisse
ao partido, mesmo sem saber corretamente o que significava o modelo ideológico proposto.

Quando os Japoneses foram expulsos, em 1945, a guerra civil teve continuidade, mas a maior
parte da população pertencia ao PCC.

Em 1949, Mao Tse-Tung e os combatentes comunistas chegam a Pequim vitoriosos e o


socialismo era instaurado na China.

Dica

Enquanto isso, na URSS, não se acreditava que o comunismo funcionaria na China. Era
defendido que o PCC deveria se aliar ao KMT e promover uma revolução democrático-
burguesa para, aos poucos, chegar ao ideal comunista. Mao Tse-Tung, porém, liderou a
revolução socialista e, mesmo não seguindo os planos de Stálin, a China recebeu bastante
apoio soviético tanto político quanto econômico.

Revolução chinesa

Em 1949, depois de 28 anos de luta armada, os comunistas liderados por Mao Tsé-tung
tomaram o poder.

No regime de Mao Tsé-tung, o confucionismo continuou sendo condenado como empecilho


para o progresso. No entanto, a influência do confucionismo persistiu e permanece até os dias
de hoje.

A fonte do poder do partido provém do Exército de Libertação Popular.

Como dizia o presidente Mao Tsé-Tung: “o poder político nasce do cano de fuzis, mas o partido
deve estar sempre a comandar essas armas.”

Da mesma maneira, o Partido Comunista também se considerava depositário da autoridade


moral; se julgava “grandioso, glorioso e correto.”

Inicialmente, a China adotou o modelo soviético de desenvolvimento no qual o Estado,


controlava a produção industrial do país.

No entanto, a receita stalinista de crescimento não alcançou rápida eficiência, sendo motivo
de críticas mesmo dentro do partido Comunista Chinês (PCCh).

Houve tentativas de impulsionar o crescimento econômico chinês para que o país se tornasse
uma grande potência, porém a indústria cresceu muito pouco. E, com isso, a China acabou por
perder o apoio soviético.

Com as ligações diplomáticas interrompidas, a China teve espaço para seguir um caminho livre
para o socialismo. Para eles, os países socialistas deveriam estimular as revoltas por todo
mundo e enfrentar a guerra fria, enquanto a União Soviética era favorável a uma postura mais
moderada de coexistência.

Ambos se acusavam de traidores do socialismo, pois defendiam formas diferentes de alcançar


a revolução e de administrar o novo modelo político.

A URSS cortou todo o tipo de apoio à China e se recusou a compartilhar a tecnologia nuclear,
iniciando um período de grande hostilidade. Nessa época, a China chega a apoiar governos
contrários ao soviético, como a ditadura no Chile, além de tentar uma aproximação, com os
Estados Unidos.

Revolução Cubana

Ocorrida em 1959, a revolução marcou a mudança política que levaria Cuba a tornar-se o único
país socialista da América Latina.
O apoio dos EUA a independência de Cuba colocou-a sob domínio norte-americano nos
âmbitos econômicos, e políticos. Os EUA nomeavam e depunham governantes apoiados pela
elite cubana e legalizados na emenda Platt.

Nos anos 30 essa política se tornou impopular e os Estados Unidos acabaram por nomear um
novo governante, Fulgêncio Batista, para exercer a política da boa-vizinhança.

 1953: Fidel Castro, jovem advogado, lidera o ataque ao quartel de Moncada, movimento

contra a ditadura instalada em Cuba. As forças de Batista reprimem o ataque com violência.

Diante da enorme pressão popular, Fidel é libertado, mas é exilado no México em 1954.

 1954: No México, Fidel e seu irmão Raul fundam o Movimento Revolucionário ou MR-26.

Raul apresenta a Fidel seu amigo argentino, Che Guevara, um jovem médico socialista,

interessado na luta pela igualdade social na América Latina.

O movimento ganha apoio e é estimulado pelos EUA que não viam mais em Fulgêncio uma
figura de conciliação, mas um problema a ser resolvido. Em pouco tempo, o movimento de
Castro e Guevarra

Já contava com mais de dez mil homens. Os guerrilheiros tomam várias cidades do país. Em 1
de janeiro de 1959, Fulgêncio Baptista foge de Cuba, marcando a vitória da revolução.

Inicialmente, a revolução visava a mudanças nacionais radicais e não ao socialismo, o povo


ficava dividido entre as elites que apoiavam a intervenção norte-americana e a classe média
que temia uma “ditadura comunista”.

A economia cubana estava diretamente ligada aos Estados Unidos que, nesse momento,
interrompe o comércio com Cuba. Esse fator fará com que ela decida pelo alinhamento à
URSS.

Temendo dificultar as relações com os Estados Unidos, outros países ocidentais também irão
interromper o comércio com Cuba.

Os únicos países a ajudarem-na foram a União Soviética e a China, que passaram a comprar o
açúcar cubano por preços elevados.

Dica

O governo norte-americano não aceitou facilmente a libertação cubana. Em 1961, o


presidente Kennedy enviou tropas para invadir o país, porém não obteve sucesso e, no mesmo
ano, Cuba oficialmente se tornou um país socialista.

Guerra do Vietnã

A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que começou no ano de 1959 e terminou em 1975.
As batalhas ocorreram nos territórios do Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Essa
guerra pode ser enquadrada no contexto histórico da Guerra Fria.
Após a Segunda Guerra Mundial, os vietnamitas, que já haviam lutado por sua independência,
são invadidos pelos franceses, que buscavam a recolonização da área.

O exército vietnamita obteve êxito diante a tentativa francesa e ficou decidido que seriam dois
territórios independentes: Laos e Kampuchea. O primeiro seria um governo capitalista e o
segundo, socialista. Porém, o acordo previa uma reunificação em 1956 a partir de eleições
gerais.

Ao perceberem que, se houvesse uma eleição geral, o presidente do lado socialista, Ho Chi
Minh, seria eleito, os Estados Unidos decidiram intervir pois temiam que se o governo
socialista fosse instaurado, poderia influenciar países vizinhos.

Mesmo com todo o investimento e esforço norte-americano, não conseguiram sair vitoriosos.
Os combatentes vietnamitas conheciam melhor o território e estavam motivados pela busca
da liberdade, enquanto os soldados norte-americanos eram enviados por obrigação e não
conheciam o território.

Em 1973, o presidente Nixon ordena a retirada das tropas. Os Estados Unidos saíram da
Guerra levando consigo mais de 50.000 mortos e 300.000 mil feridos. O Vietnã foi reunificado
em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética.

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