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Leitura e interpretação 

de projetos elétricos 
Elementos básicos de projetos 
arquitetônicos. 

Autor: Henrique Mattede 


 

Sobre o autor:

Olá, sou Henrique Mattede um dos fundadores do Mundo da


Elétrica, técnico em eletrotécnica e estudante de Engenharia elétrica.
Atuo no mercado a mais de uma década e uma boa parte deste
tempo de profissão foi ensinando elétrica como instrutor na área de
eletricidade.
Hoje me dedico exclusivamente ao Mundo da Elétrica que é o
canal do Youtube mais assistido no ramo da eletricidade, além do site
e das redes sociais.

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Introdução a elementos básicos de uma
planta arquitetônica.
Este ebook apresenta símbolos e elementos usados em plantas baixas, todo o
projeto elétrico da instalação predial depende exclusivamente de uma planta
arquitetônica por isso dedicamos todo este ebook a este tema.
Um projeto arquitetônico é a concepção final de uma construção, como em uma
receita de bolo todos os ingredientes estarão presentes para que a construção fique
pronta, estes ingredientes em geral são a planta baixa de todos os Pavimentos, cortes
da construção, esquemas das elevações, diagrama estrutural, diagrama elétrico,
diagrama e esquema de telefonia, combate a incêndio, diagramas hidrossanitários,
sistemas de emergência e outros que sejam necessários.

Olhando rápido para a imagem se tem a mesma impressão de quando se olha


para um projeto elétrico, aqueles que não sabem ler um projeto olham e ficam
perdidos, esta imagem é parte de um projeto arquitetônico de uma indústria e é
possível ver na imagens várias referências de notas e procedimentos, estas
informações são memoriais descritivos e notas de projetos como falamos
anteriormente, basicamente a parte escrita do projeto que também se encontra no
projeto arquitetônico e nas plantas baixas.

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Para o projeto elétrico predial, a planta baixa é a prancha mais importante, a
Planta Baixa é o desenho onde recortamos a construção no sentido horizontal, a 1,5
metros de altura aproximadamente, do chão, ou seja, como se tirássemos o telhado da
obra para ver a disposição dos cômodos e a localização das janelas e portas. A infra
estrutura elétrica, composta basicamente por eletrodutos e caixas, fica embutido nas
paredes por isso a planta baixa que mostra detalhes das paredes é importante para
que seja analisado onde vão passar todos os eletrodutos e ser instaladas todas as
caixas.

Assim como a infraestrutura elétrica, a infraestrutura hidrossanitária também é


embutida, geralmente, nas paredes e nestes casos pode haver interferências entre
canos e eletrodutos, por isso é muito importante ter um projeto que mostre todos os
detalhes para que estas interferências não aconteçam.

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Legenda ou carimbo.
Quando tratamos sobre normalização falamos bastante sobre as normas e
tópicos que tratam de projetos elétricos, existem inúmeros outras normas que tratam de
desenhos arquitetônicos assim como outros temas relevantes como desenho técnico,
caligrafia técnica e etc. Não nos prenderemos a estas normas por não ser o objetivo do
nosso ebook mas vez ou outra iremos citar alguns pontos que são encontrados e
outras normas sobre desenho técnico.
Segundo a ABNT todo Formato de desenho (A0, A1, A2, A3 e A4), deve conter
um quadro destinado à legenda. Esta deverá estar situada no canto inferior direito,
tanto nas folhas posicionadas horizontalmente, como verticalmente.
Veja que a legenda ou carimbo não é exclusivo para plantas baixas ou projetos
elétricos, ele deve estar em todo desenho técnico, em um projeto elétrico por exemplo
poderá haver pranchas que tenham desenhos de detalhes específicos de algum arranjo
de componentes ou estrutura que não necessariamente seja um planta, inclusive
nestes casos deve haver uma legenda ou carimbo.

De um modo geral, as legendas ou carimbos variam de acordo com as


necessidades internas das empresas, escolas ou projetistas, porém para o
preenchimento das legendas recomenda-se o uso dos seguintes itens:
● Nome da empresa, escola, estabelecimento, etc.;
● Título do desenho;

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● Escala em que foi desenhado;
● Unidade em que foram expressas as dimensões. (caso seja milímetro não há
necessidade da indicação);
● Número do desenho e, se necessário, outras informações para arquivamento e
classificação;
● Data e assinaturas dos responsáveis pela execução, verificação e aprovação;
● Indicação de “substitui” ou “substituído por” quando for o caso;
Deve ser incluída qualquer outra informação que seja relevante para o projeto ou
para o desenho.

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Linhas.
Dentro de desenho técnicos a NBR 8403 normatiza o desenho das linhas e para
que são utilizadas, existem alguma variações de linhas e do tipo de traço para
diferentes utilizações que não necessariamente são iguais aos de diagramas elétricos.
É importante entender esta separação entre desenho técnico e planta
arquitetônica do projeto elétrico com seus diagramas neste casos as linhas e traços
tem funções diferentes das linhas e traços dos desenhos técnicos e das plantas baixas.

Contínua larga
A linha contínua larga é usada de modo geral para representação dos contornos
visíveis e das arestas visíveis. Na geometria, chama-se aresta o segmento de linha que
representa a intersecção de dois vértices, segmento onde duas faces se encontram
também é comum interpretar como "esquina", ou a "quina" da figura geométrica.

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Contínua estreita
As linhas contínuas estreitas são utilizadas no Contorno de superfícies visíveis
não seccionados e se encontram destacados das linhas mais próximas do observador,
também são usadas nas linhas de cotas, linhas auxiliares, linhas de chamada,
hachuras, contornos de seções rebatidas na própria vista e linhas de contro curtas.

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Tracejada larga e estreita
As linhas tracejadas representam contornos que não são visíveis no plano
desenhando, como no exemplo da imagem abaixo que o telhado se sobrepõe às
paredes da casa, neste as as paredes estão no plano inferior ao telhado e não visíveis.

Traço e ponto
As linhas com traço e ponto indicam linhas de centro, linhas de simetria ou
trajetória. Na simbologia de diagramas elétricos as linhas com traço e ponto também
podem ser usadas para indicar a trajetória de eletrodutos que estejam passando pelo
piso.

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Traço e dois pontos
As linhas formadas por traço e dois pontos são utilizadas principalmente para
destacar parte de um projeto, desenho ou planta baixa, mas também delimitam peças
móveis, peças adjacentes e centro de gravidade.

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Os detalhes em projeto normalmente vem destacados de forma a se ter o
desenho em tamanho maior, principalmente quando são bem relevantes, ou seja,
podendo estar fora da escala original. O tamanho reduzido dificulta a sua leitura no
projeto.
No exemplo abaixo é mostrado um detalhes para fixação de um eletroduto em
estrutura de pipe-rack ( um pipe-rack é um cavalete metálico ou de concreto para
sustentação de tubulações horizontais). Neste detalhes existem várias informações
importantes como dimensões, tipo de grampo, tamanho de peças e etc., detalhes que
seriam impossíveis de ler se estivessem na escala original do projeto.

Traço e ponto largo nas extremidade e mudança de direção


As linhas formadas por traço e ponto largos nas extremidade indicas planos de
corte. No desenho um corte é feito em uma peça de forma a mostrar detalhes que
estão em outro nível do desenho.

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No exemplo abaixo um corte é feito na fachada da casa para mostrar detalhes
dos medidores, da roldana e da parede que está perpendicular ao muro e que não é
possível ver na primeira imagem mas é informação muito relevante para o padronista
que vai instalar o padrão.

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Linhas em ziguezague e linhas sinuosas
Estas linhas são usada para indicar rupturas ou mostrar peças muito grandes
mesmo para a escala escolhida, neste caso se usa uma ruptura para indicar que a
peça foi cortada e vai continuar, geralmente junto com a ruptura é mostrado um valor
para o tamanho desta peça.

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Representação de Paredes
Paredes
As parede são em uma obra as estrutura que fecham as partes externas de um edifício,
casa, instalação ou estrutura e estabelece as suas divisões internas.
A representação das paredes é feita por meio de linhas paralelas e a distância entre as
linhas corresponde à espessura das paredes.
Em um projeto as paredes são representadas de acordo com o assentamento dos
tijolos, ou seja, paredes externas e internas.
Normalmente as paredes internas são representadas com espessura de 15 cm , mesmo
que na realidade a parede tenha 14 cm ou até menos . Nas parede externas o uso de paredes
de 20 cm de espessura é o recomendado mas não obrigatório. É no entanto obrigatório o uso
de paredes de 20cm de espessura quando esta se situa entre dois vizinhos (de apartamento,
salas comerciais, casas geminadas e etc.
Paredes externas ou paredes altas representam, basicamente, a totalidade das
paredes. Sua altura é igual ao valor do pé direito, ou seja, a altura entre piso e teto da
edificação.

A parede interna, quando vai até o teto é desenhada sem traço de divisão, como no
desenho acima. No desenho acima também consegue se observar a linha de ruptura indicando
que as paredes continuam mas não estão demonstradas no desenho.
Convenciona-se para paredes altas ( que vão do piso ao teto ) traço contínuo largo , e
para paredes internas , com traço contínuo estreito.

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Paredes internas a meia altura
As parede a meia altura não tem a mesma altura das paredes externas e não tem
contato com o teto da instalação, é importante que quando houver estas paredes a meia altura
deve-se indicar qual a altura das mesmas
Quando forem usadas paredes a meia altura sua representação terá um traço
diferenciado estas das paredes externas ou mesmo as internas que se encontram com o teto
como no desenho abaixo. As paredes a meia altura são feitas com traço contínuo estreito.

A letra h minúscula vai sempre indicar a altura de algum objeto, no desenho acima a
letra está indicando a altura da parede a meia altura.
As paredes são uma representação importante no projeto elétrico, pois são nelas que
serão representadas as instalações elétricas (tomadas, interruptores, eletrodutos, quadro de
distribuição, etc.), sempre seguindo a simbologia adequada.

Vãos e aberturas
Quando não é utilizado uma porta ou outro método de bloqueio, um vão ou uma
abertura interliga os cômodos sem ter uma estrutura física que possa ser fechada para impedir
a passagem de pessoas.

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Vão ou abertura com desnível
Quando há um desnível, ou seja, um cômodo tem altura diferente do próximo cômodo
esta altura em desnível deve ser indicada para que o profissional que lê o projeto possa fazer
os ajustes necessários seja na instalação de componentes, cálculo de material e etc. Esta
indicação é feita com número positivo quando a altura é maior e número negativo quando a
altura é menor em relação ao cômodo principal.

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Um círculo dividido em 4 partes com partes pretas e brancas intercaladas é o símbolo
que indica a altura atual, no exemplo um indica o valor 0 que indica que o cômodo da esquerda
é o cômodo principal e está na altura do terreno, o da direita indica um valor de +2 em relação
ao cômodo principal, estas indicações estão em centímetros como indica a observação então o
cômodo da direita está 2cm mais alto que o cômodo da esquerda que é o principal.

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Representação de Portas

Portas
As portas ganharam uma conotação mais moderna nos últimos anos, assim além das
tradicionais portas de correr e abrir, é possível encontrarmos modelos mais ousados como as
portas pivotantes.
A seguir apresentaremos esses modelos com mais detalhes a fim de mostrar as
características e como são representadas no projeto.

Portas de abrir
Esse é o tipo mais usual de porta, pois sua instalação é mais rápida e basicamente
depende do uso de dobradiças e podemos ainda encontrar esse tipo de porta de três maneiras
diferentes.

Porta de abrir com pisos no mesmo nível entre os compartimentos:

Dentro de um projeto é imprescindível indicar se a porta ou mesmo um vão liga ao


mesmo nível ou a um cômodo com níveis diferentes. No projeto elétrico esta informação é
relevante quando um eletroduto tem de ser passado pelo piso pois o desnível poderá fazer uma
grande diferença na instalação.

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Porta de abrir com pisos de níveis diferentes entre os compartimentos:

O símbolo para portas pode ser desenhado tanto como um arco quanto com um risco
reto interligando a extremidade da porta ao marco pelo lado onde é instalado a fechadura.
Porta de abrir com soleira:

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A soleira é destacada no projeto quando está tem nível diferente dos pisos de ambos os
cômodos que a porta interliga.
A soleira pode ser destacada em praticamente todos os tipos de portas demonstradas
aqui.

Portas de correr:
Nesse tipo de porta não temos dobradiças seu movimento é retilíneo. Sua grande
vantagem é não ocupar espaço devido ao arco que a porta ocupa quando aberta.
Porta de correr aparente:

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Porta de correr embutida:

Portas pivotantes:
Aqui a porta ficará presa por um eixo central, assim a porta fará um movimento
semelhante a porta de abrir.

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Existem modelos de porta pivotante não centralizada, ou seja o pino de fixação da porta
não e central.

Portas sanfonadas:
Esse tipo de porta é comum em lugares que não possuem condições de se instalar
outro tipo de porta, pois ela não ocupa muito espaço.

Existem porta sanfonadas de baixo custo fabricadas em PVC por este motivo elas se
tornam uma excelente opção para poucos espaços. Muito utilizada em locais como banheiros
em bares e restaurantes onde há pouco espaço disponível.

Portas giratória:
Nesse caso a porta também ficará presa por um eixo central, a diferença que ela fará
um movimento circular, exemplo mais comum são as portas das agências bancárias.

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Ao lado da representação das portas teremos uma indicação que se refere às
dimensões da porta, sendo o primeiro número será à largura e o segundo a altura da porta.

Este valores que indicam a porte em projetos elétricos são importante para saber a
altura de instalação de pontos de iluminação de emergência ou sinalização de saída de
emergência que ficam instalados logo acima da porta, outro caso é a instalação de sensores de
batente de porta para alarmes e sistemas de segurança.

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Além das portas já mencionadas podemos encontrar portões representadas no projeto.
Nesses casos um modelo que se diferencia são os pantográficos, usados em locais que os
portões possuem pouco espaço para abertura.
Para finalizar temos uma situação muito comum que são as aberturas que ligam os
compartimentos mais com ausência de portas, são os vãos livres.

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Representação de Janelas

Janelas
As janelas são elementos importantes no projeto, pois sua escolha permitirá um melhor
aproveitamento da iluminação natural e propiciará um ambiente mais arejado.
Ao se representar a janela devemos observar se ela será de abrir, de correr. E se são
de duas ou quatro folhas. Em resumo cada informação é necessária para se determinar
corretamente a janela a ser utilizada.
As janelas podem ser representadas de três tipos:

Janela de correr
Como o próprio nome diz, nesse tipo de janela ela deslocará para a direita ou esquerda.
Podemos encontrar dois tipos nesse caso, a primeira uma parte é fixa e a outra é móvel,
falamos então que é uma janela de duas folhas, enquanto no segundo tipo as laterais são fixas
e as demais móveis, nesse caso se trata de uma janela de quatro folhas.

Janela de abrir
Esse tipo de janela as duas partes são móveis e estão presas a dobradiças e fazem um
movimento semicircular com as folhas da janela para fora, muito comum encontramos esse tipo
de janela fabricadas de madeira.

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Janela basculante
Menos usuais, porém ainda podem ser utilizadas, é comum encontrarmos em galpões,
pois podem ser instaladas no alto e para abrirmos não teremos dificuldade, pois seu manípulo
pode ser prolongado facilitando o manuseio.

Medidas

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Ainda se tratando de janela vamos abordar as medidas.
O comprimento é a primeira unidade de medida representada, trata-se da distância
medida a partir da horizontal. Em seguida temos a altura, aqui a distância da janela é medida a
partir da vertical, sendo que o peitoril é a distância que a janela se encontra do piso

Com o uso de janelas fabricadas a partir do vidro temperado sob medida, tais medidas
passaram a ter variações principalmente no comprimento e na altura da janela, já que o peitoril
se trata de uma medida mais padronizada a fim de conferir segurança aos usuários.
Quanto à altura do peitoril, podemos classificar as janelas em dois tipos que são:

JANELAS BAIXAS
São os que têm o peitoril abaixo de 1,50m, e são representadas em traços cheios.

JANELAS ALTAS
São as que têm o peitoril acima de 1,50m, e são representadas em tracejado; as janelas
altas mais comuns são os basculantes.

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Escala.
Antes de representarmos objetos, peças, elementos construtivos como portas,
janelas, etc., devemos entender o que vem a ser o tamanho real que são as dimensões
naturais do objeto.
Existem determinadas peças que podem ser representadas no seu tamanho
real, entretanto existem alguns objetos que são muito grandes para caber numa folha
de papel, enquanto outros são pequenos, que se os reproduzíssemos em tamanho real
seria impossível analisar detalhes.
Para resolvermos essa situação, devemos reduzir ou ampliar sua representação
no papel.
Esse é o papel da escala, ou seja, a escala é a relação que indica a proporção
entre cada medida do desenho e a sua dimensão real no objeto.
Formas de representação das escalas
A representação da escala sempre se inicia com a sigla ESC de escala, seguido
por dois números separados por dois pontos.
Ex: ESC 1:50
O primeiro número sempre vai representar a proporção do desenho e o segundo
número a proporção do objeto que esta sendo representado.
Existem três tipos de escala:
● Escala natural: É aquela em que o tamanho do desenho é igual ao
tamanho real do objeto.
EX: ESC 1:1
No caso do exemplo lemos escala de um para um.

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● Escala de redução: é aquela em que o tamanho do desenho é menor que
o tamanho real da peça.
EX: ESC 1:2
No caso do exemplo lemos escala de um para dois, esta é uma escala de
redução, o que está desenhado tem metade do tamanho da peça original.

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● Escala de ampliação: é aquela em que o tamanho do desenho é maior
que o tamanho real da peça.
EX: ESC 2:1
No caso do exemplo lemos escala de dois para um, esta é uma escala de
ampliação, o que esta desenhado tem o dobro do tamanho da peça original.

Escalas recomendadas
A ABNT, através da norma técnica NBR 8196 faz as seguintes recomendações;
● Escala 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral;
● Escala 1:20 e 1:25 - Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros
compartimentos;
● Escala 1:50 - É a escala mais indicada e usada para desenhos de
plantas, cortes e fachadas de projetos arquitetônicos;
● Escala 1:75 - Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos
de apresentação que não necessitem ir para a obra – maior dificuldade de
proporção.
● Escala 1:100 - Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o
uso de 1:50; plantas de situação e paisagismo; também para desenhos
de estudos que não necessitem de muitos detalhes;
● Escala 1:175 - Para estudos ou desenhos que não vão para a obra;
● Escala 1:200 e 1:250 - Para plantas, cortes e fachadas de grandes
projetos, plantas de situação, localização, topografia, paisagismo e
desenho urbano;

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● Escala 1:500 e 1:1000 - Planta de localização, paisagismo, urbanismo e
topografia;
● Escala 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de
urbanismo e zoneamento.
Sendo assim é importante conhecermos os tamanhos disponíveis das folhas
usadas no projeto para então determinarmos qual a melhor opção para o projeto que
será executado.
As folhas em que se desenha o projeto arquitetônico são denominadas
pranchas. Os tamanhos do papel devem seguir os mesmos padrões do desenho
técnico.

O papel A0 é o original com 118,9cm por 84,1cm. Partindo do A0, cada prancha
tem sempre a metade do tamanho da anterior, o A1 é metade do A0 e assim por diante
até o A8.
Referência X(mm) Y(mm)
A0 841 1189
A1 594 841
A2 420 594
A3 297 420
A4 210 297

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A5 148 210
Escala 1:50
É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e fachadas
de projetos arquitetônicos;

Escolha da escala
Um dos fatores que influenciam a escolha da escala é o tamanho do projeto.
Prédios muito longos ou grandes extensões urbanizadas em geral são desenhados nas
escalas de 1:500 ou 1:1000. Isto visando não fragmentar o projeto, o que quando
ocorre, dificulta às vezes a sua compreensão.
Com a prática do desenho, a escolha da escala certa se torna um exercício
extremamente simples. À medida que a produção dos desenhos acontece, a escolha
fica cada vez mais acertada. Só uma dica: um prédio com 100 metros de comprimento
(10.000 cm) para ser desenhado na escala de 1:100, precisa de 1 metro (100 cm) de
espaço disponível na folha de papel para ser desenhado. Na de 1:50 o dobro. Assim
você pode determinar a prancha a ser utilizada.

Escala gráfica
A escala gráfica é a representação através de um gráfico proporcional à escala
utilizada.
É utilizada quando for necessário reduzir ou ampliar o desenho por processo
fotográfico. Desta forma, se o desenho for reduzido ou ampliado, a escala o
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acompanhará em proporção, ou seja, para obter a dimensão real do desenho basta
copiar a escala gráfica numa tira de papel e aplicá-la sobre a figura.

Ex.: Na escala gráfica do desenho acima correspondente a 1:25000 cada 1 cm


representa 250m, pois 25.000cm/100= 1cm.
A escala gráfica é mais utilizada em mapas, mas em plantas de grandes
proporções ou nas plantas que representam terrenos, também é possível ver escalas
gráficas representadas.

Escalímetro.
O escalímetro é uma régua triangular de três faces e seis escalas diferentes.
Esta régua é utilizada para medir e fazer representações gráficas ampliadas ou
reduzidas sempre mantendo a proporcionalidade.
O escalímetro é utilizado principalmente em desenho técnico auxiliando na
elaboração de projetos em geral, e para a interpretação de medidas em projetos que já
estão prontos.

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Escalas do escalímetro
Os escalímetros podem ser encontrados em 3 diferentes formatos, cada um
contendo escalas diferentes que são utilizadas para diferentes aplicações:
● Nº 1: possui as escalas 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125.
● Nº 2: possui as escalas 1:100, 1:200, 1:250, 1:300, 1:400, 1:500.
● Nº 3: possui as escalas 1:20, 1:25, 1:33, 1:50, 1:75, 1:100.
Dentre esses, o escalímetro Nº 1 é o mais utilizado por ter as escalas mais
comumente usadas.
Em qualquer escala do escalímetro a graduação principal equivale a 1m, ou
seja, de um número a outro temos uma medida de 1m, como em uma régua comum
que está na escala natural e cada graduação principal equivale a 1 cm. Cada traço no
escalímetro equivale a 10cm ou 0,1m.
No desenho abaixo temos duas escalas representadas 1:50 e 1:100. A escala
de 1:100 é metade da esc ala 1:50, pois quanto maior o segundo número da escala
menor vai ser o desenho representado por isso o espaço entre 0 e 1 na escala 1:50 é o
dobro da escala 1:100.

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Utilizando o escalímetro
O escalímetro é muito útil para desenhos manuais em escala, mas com os
recursos de programa de desenho via computar, o escalímetro atualmente é muito
utilizado para conferir medidas em desenhos impressos em escala.
Uma utilização muito comum do escalímetro em projetos elétricos é para medir cabos e
eletrodutos.
Como o desenho do projeto está em escala, todos os elementos contidos no
projeto estão em escala também, entre eles os eletrodutos e os cabos que estão
representados dentro do eletroduto.
Vamos exemplificar isso nesta imagem a seguir. Veja que o projeto está na
escala de 1:50 assim como diz a nota de projeto. Neste exemplo vamos medir o trajeto
de eletroduto que está destacado em vermelho.

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Basta colocar o escalímetro na escala de 1:50 encostado no desenho próximo
do trecho de eletroduto e comparar a escala, assim como mostra o exemplo abaixo.
Veja que a marcação indica 2,8 na escala de 1:50, isso quer dizer que este trecho de
eletroduto tem aproximadamente 2,8m, digo aproximadamente pois o eletroduto no
desenho não está em linha reta e esta pequena curva geralmente aumenta um pouco o
tamanho deste trecho de eletroduto. Portanto, sempre devemos considerar uma
tolerância de 5%, ou seja, este eletroduto tem aproximadamente 2,94m.

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Para o tamanho dos cabos basta considerar a quantidade de cabos que temos
dentro do eletroduto.

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