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Guerras civis

A Primeira Guerra Civil da República Romana foi o primeiro dos grandes conflitos
militares-políticos da República Romana
ocorridos no século I a.C. que levariam à desestabilização do modelo político
republicano e à instauração do Império
Romano pelas mãos de Augusto em 27 a.C..
Esta guerra irrompeu quando os líderes das duas facções que disputavam o controle
do Senado Romano, optimatese populares, Lúcio Cornélio Sula e Caio Mário
respectivamente, competiram pela honra de liderar a guerra contra Mitrídates VI,
do Reino do Ponto, que havia invadido a província da Ásia e assassinado milhares de
romanos. Inicialmente Sula conseguiu o
respaldo do Senado para liderar a guerra, mas os popularar a guerra, mas os
populares anularam esta decisão recorrendo diretamente á Assembleia da plebe, que
outorgou o comando a Mário.

Sula marchou para Roma com suas legiões e expulsou os populares, reassumindo o
comando da guerra. Em Roma, o Senado declarou Mário um inimigo do estado enquanto
Sula preparava para embarcar para a Grécia. Lúcio Cornélio Cina, um cônsul eleito
pelos populares, aproveitou-se da ausência de Sula e trouxe Mário de volta do
exílio e os dois marcharam para Roma, onde se fizeram cônsules e deram início a uma
sangrenta retaliação contra os optimates. Contudo, poucos dias depois da nomeação,
Mário morreu. Sula, depois de encerrar a guerra com a Paz de Dárdanos, voltou para
a Itália, derrotou os populares e se estabeleceu como ditador. Com poderes
ilimitados, Sula reformou a Constituição Republicana, concedendo mais poderes ao
Senado em detrimento dos tribunos da plebe e das Assembleias populares. Finalmente,
Sula renunciou ao poder absoluto e se retirou da vida política.
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A Guerra Civil Cesariana, foi um conflito militarocorrido entre 49 a.C. e 45 a.C..


Foi o confronto pessoal de Júlio César contra
a facção tradicionalista e conservadora do senado, liderada militarmente por Pompeu
Magno. A guerra terminou com a
derrota da facção tradicionalista e a ascensão definitiva de César ao poder absoluto
como ditador romano.
A crescente popularidade de César entre a plebe e o aumento do seu poder depois dos
seus sucessos na Gália, fez com que
os seus inimigos, influenciados por Catão, o Jovem, tentassem destruí-lo
politicamente. Assim, tentaram arrebatar-lhe o
cargo de governador da Gália, para posteriormente julgá-lo, desencadeando uma grave
crise política que inundaria de
violência política as ruas de Roma.
Em 50 a.C., o senado aprovou uma moção para que César deixasse o seu cargo de
governador. Marco Antônio, com o poder
de tribuno da plebe, vetou a proposta. Após esta votação, teve início uma violenta
perseguição a César e a seus partidários,
patrocinada pela facção conservadora. Antônio havia deixado Roma diante do risco de
ser assassinado. Sem a oposição do
senado, Antônio declarou estado de emergência e concedeu poderes excepcionais a
Pompeu. César respondeu com a
famosa cruzada com suas tropas, atravessando o rio Rubicão, em direção à Itália,
assim deu-se início a guerra civil.
César cruzou rapidamente a Itália e surpreendeu os constitucionalistas e pompeanos,
que por falta de preparação de suas
tropas, abandonaram Roma e foram para Brundísio, no sul da Itália, de onde
embarcariam para a Grécia, a fim de aumentar
suas forças militares. César perseguiu Pompeu mas não logrou alcançá-lo,
conseguindo este último cruzar o Adriático com o
seu exército e dezenas de senadores. Em menos de um mês, César chegou à Hispânia,
onde derrotou as legiões fiéis à
Pompeu na batalha de Ilerda. Após esta vitória, César voltou à Itália através do
Adriático e para fazer frente a Pompeu na
Grécia. Depois de ser derrotado na batalha de Dirráquio, César enfrentou Pompeu na
batalha de Farsália, conseguindo uma
esmagadora vitória. Pompeu fugiu para o Egito, onde tentou encontrar aliados, porém
foi assassinado. Mais tarde, César
derrotou Marco Pórcio Catão Uticense, em Tapso e, finalmente, os filhos de Pompeu, na
Hispânia, na Batalha de Munda.
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A Guerra Civil de Antônio ou a guerra entre Marco Antônio e Otaviano, foi a última
das guerras civis romanas da República
Romana, travada entre Cleópatra (apoiada por Marco Antônio) e Otaviano. Após o
senado romanodeclarar guerra contra a
rainha egípcia Cleópatra, Antônio, seu amante e aliado, traiu o governo romano e se
juntou na guerra ao lado de Cleópatra.
Depois da decisiva vitória de Otaviano na Batalha de Áccio, Cleópatra e Antônio
fugiram para Alexandria, onde Otaviano sitiou
a cidade até que ambos Marco Antônio e Cleópatra cometessem suicídio.
Seguindo o fim da guerra, Otaviano trouxe paz para o Estado romano que tinha sido
atormentado por um século de guerras
civis. Otaviano se tornou o homem mais poderoso do mundo romano e o senado lhe
concedeu o título de Augusto em 27 a.C.
Otaviano, agora Augusto, seria o primeiro imperador romano e iria transformar a
oligárquica/democrática República Romana
no autocrático Império Romano.
A última guerra civil republicana marcou o início da Pax Romana, que ainda
permanece como o maior período de paz e
estabilidade que a Europa já presenciou.

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