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Um mundo abundante com todas as belezas e maravilhas da vida. E no coração de tudo isto,
colocou a alegria de Sua criação... o homem e a mulher.
NARRADOR 2: Entretanto, estas crianças que Ele alimentou se afastaram de Sua misericórdia,
para seguir seu próprio egoísmo.
Sendo assim, o plano perfeito de um Pai amoroso pareceu ser reduzido a cinzas.
NARRADOR 1: Por isso, no silêncio de uma noite em Belém, Deus falou novamente, e de Sua
palavra nasceu, de uma virgem, um bebê, que repousou na palha de uma manjedoura.
Naquela noite, o calmo deserto explodiu com a glória radiante de uma luz sobrenatural, e
majestade de vozes celestiais.
Anjos cantaram, pastores se prostraram e todo o céu participou da celebração, pois esta
pequena Criança era o Salvador, enviado para resgatar a família perdida do coaração do Seu
Pai.
Música
NARRADOR 2: Não houve nada de extraordinário em Sua infância. Ele cresceu em uma
pequena vila, em um lar amoroso.
Aprendeu o oficio de carpinteiro e, como outros meninos judeus, estudou os livros da leu e dos
profetas.
NARRADOR 1 Mas parecia haver um profundo conhecimento em Jesus, além daquilo que
poderia ter sido ensinado ou aprendido.
Havia um senso de propósito em Sua vida terrena que ficou mais forte quando Se tornou
adulto.
NARRADOR 2: E no perfeito tempo de Deus, Ele deixou Sua casa a fim de viver para aquele
propósito. Mas antes, submisso, foi batizado.
NARRADOR 1: Naquele dia, quando Jesus levantou-Se das águas do batismo, viu o Santo
Espírito descendo sobre Ele em forma de uma pomba e ouviu uma poderosa voz que ecoou
como um trovão através do ar e do deserto dizendo: “Este é Meu Filho amado, em quem tenho
grande alegria!”
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NARRADOR 2: Jesus iniciou Seu ministério sem fama nem festa. Ele simplesmente falava
àqueles que O ouviam com palavras de mistério e poder.
NARRADOR 1: E em Suas palavras as pessoas ouviam um chamado para a vida. Mais do que
uma sombra disforme de vida, mas a vida com um propósito, poder e grande beleza.
PEDRO: Em um daqueles dias de verão, perfeito e sem nuvens. André e eu tínhamos pescado
toda manhã e estávamos reparando as nossas redes, quando percebemos que Ele falava com
um grupo de pessoas enquanto caminhava pela praia.
Quando Ele nos viu, perguntou-nos se poderia sentar-se em nosso barco para continuar Seus
ensino, nós concordamos. Eu nunca tinha ouvido nada igual!
Suas palavras eram simples, porém, poderosas. Havia alguma coisa nEle: uma autoridade, uma
confiança.
Por razões que eu ainda não entendo, quando Ele pediu-nos para que O seguíssemos, nós o
fizemos. Não somente André e eu, mas Tiago e João também.
Nossas famílias quiseram saber por quê. Tudo que nós pudemos responder foi: “Porque Ele nos
pediu!”
Música
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Cada um de nós
ANDRÉ: Quando Ele falava, mesmo que fosse pra uma multidão, parecia sempre Ele falava só
pra você.
E nos mostrou a graça de Deus num campo de flores e Sua provisão no vôo de uma andorinha.
PEDRO: Ele tinha um jeito especial de olhar as pessoas e ver, através do que elas eram, aquilo
que elas poderiam ser. Todos viam a minha inconstância, mas mesmo assim Ele me chamou de
Pedro, a rocha.
JOÃO: Algumas vezes, Ele parecia ser um homem qualquer. Mas, de repente. Ele fazia alguma
coisa que nos deixava maravilhados. Uma vez, com uma só palavra, acalmou a tempestade!
Em um outro dia. Ele pegou uma única certa de pães e peixes, e alimentou milhares de
pessoas!
PEDRO: Com Ele, nós aprendemos a aceitar o sobrenatural e esperar o impossível. Pois Ele veio
para tocar o coração partido, proclamar liberdade para o cativo e libertação para aqueles que
eram prisioneiros.
Ele se importava sinceramente com todas as pessoas... suas esperanças, temores e sonhos
pessoais. E enquanto tocava nosso mundo em nome do Pai, e fazia olhando em cada rosto, em
cada coração, e passo a passo foi transformando cada um de nós.
Música
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NARRADOR 1: Os doentes vinham a Ele e eram sarados, os surdos puderam ouvir, aos cegos
dava visão, os coxos puderam andar.
E os leprosos ficaram limpos. Homens e mulheres solitários encontravam nEle um novo tipo de
amor, e uma nova vida.
NARRADOR 2: Mesmo as crianças eram tocadas pela Sua presença. Quando Ele olha para elas
via seus corações simples e cheios de fé. E sempre as recebia de braços abertos.
“Olhem as crianças” Ele dizia para o povo. “Se vocês não se tornarem como uma delas, não
terão parte ao reino de Meu Pai.”
Música
MARIA: Um dia, eu vi o Senhor com as crianças, e meus olhos se encheram de lágrimas, pois eu
percebi de novo o milagre que Ele tinha feito em meu próprio coração. Eu estava tão cansado
do mundo... tão oprimido pelo pecado, usada pelos homens e desprezada pelas mulheres.
Mas, então, encontrei a Jesus e em Seu olhar eu achei o amor e perdão, e esperança. E através
de Sua cura encontrei em mim mesma um coração confiante de uma criança e um lugar para
começar de novo.
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Seja Bendito
Uma multidão já tinha se ajustado pela estrada. E esperando para dar as boas vindas ao Rabi
que operava milagres, pois muitos diziam que Ele era o Messias.
MULTIDÃO: Burburinho....
Música
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PEDRO: Numa sala retirada. Jesus reuniu-se com Seus amigos para celebrar a Páscoa.
Depois de dar graças, Ele tomou o pão e o partiu e passou para os outros.
Música
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Interlúdio
PEDRO: Senhor, eu estou pronto agora. Pronto para entregar minha vida por ti.
JESUS: Pedro, em verdade te digo: antes que o gato cante três vezes me negarás.
Lá Ele pediu que Seus discípulos ficassem acordados e velando por Ele enquanto Ele orava.
NARRADOR 1: Em terrível agonia de espírito Jesus clamou: Pai se for possível afasta de Mim
esse cálice. Contudo, não se faça Minha vontade , mas a Tua.
NARRADOR 2: Mas quando Ele voltou para Seus discípulos os encontrou dormindo. “Levantem-
se” gritou Ele. “pois o Meu traidor já chegou”.
NARRADOR 2: Naquele momento, tudo mudou para os discípulos. Antes, eles tinham o orgulho
de serem vistos como os mais chegados do Mestre.
Mas agora, enquanto viam-no ser levado, o pequeno grupo de cristãos era invadido por
sentimentos de confusão e vergonha.
NARRADOR 1: Mesmo Pedro, o atrevido, o pescador ousado, que tinha prometido total
lealdade, perdeu sua coragem.
Enquanto Jesus apanhava e era torturado, Pedro se escondia nas sombras, esperando não ser
reconhecido.
PEDRO: Você não sabe o que diz! Eu juro que nunca encontrei este Homem!
(o galo canta)
NARRADOR 1: Nas horas seguintes, Jesus foi seguidamente questionado por Pôncio Pilatos e
Herodes. Os dois acharam Seu comportamento calmo, estranhamente inquietante.
Mas nenhum dos dois queria ser o responsável por mandá-lo matar.
Então, Pilatos ofereceu para a multidão nervosa uma escolha: Ele liberaria Jesus ou um
assassino chamado Barrabás.
Mas a multidão escolheu Barrabás. “E Jesus, que vocês chamam de Messias?” perguntou
Pilatos. “Crucificai-O!” eles gritavam.
NARRADOR 2: Então, Pilatos tomou a Jesus e seus soldados O açoitaram. Eles trocaram Suas
roupas por um manto vermelho e O coroaram com espinhos.
E quando Jesus não demonstrou ter medo, eles se enfureceram e bateram nEle com selvageria.
NARRADOR 1: Mas havia uma coisa que os olhos dos soldados podiam ver. Por trás daquela
violenta provação, Alguém estava lá, assistindo tudo.
Por trás das surras e deboches, por trás das palavras das palavras cruéis e dos golpes Alguém
estava lá, ouvindo o coração do nosso Salvador e sentido a Sua agonia.
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NARRADOR 2: Através do Seu sangue o Senhor venceu a morte, e redimiu o Seu povo.
CORO: Através do Seu sangue o Senhor venceu a morte, e redimiu o Seu povo.
NARRADOR 2: O Senhor reina vitoriosa à destra de Deus e nos corações do Seu povo!
CORO: O Senhor reina vitoriosa à destra de Deus e nos corações do Seu povo!