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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

LUANA DE ALMEIDA BARBOSA


NATHANE COSTA NEGREIROS
THAMYRES NÓBREGA VIEIRA

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS


CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA (ICPAC)

JOÃO PESSOA
2013
LUANA DE ALMEIDA BARBOSA
NATHANE COSTA NEGREIROS
THAMYRES NÓBREGA VIEIRA

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS


CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA (ICPAC)

Trabalho apresentado à Universidade Federal da


Paraíba como requisito para obtenção do título
de Bacharel em Relações Públicas, orientado
pelo Professor Doutor Severino Alves de
Lucena Filho e co-orientação da mestranda
Maria Lívia Pachêco de Oliveira.

João Pessoa
2013
LUANA DE ALMEIDA BARBOSA
NATHANE COSTA NEGREIROS
THAMYRES NÓBREGA VIEIRA

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS


CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA (ICPAC)

Trabalho de conclusão de curso aprovado


como requisito para a obtenção do título de
Bacharel em Comunicação Social, como
Habilitação em Relações Públicas, da
Universidade Federal da Paraíba.

Banca Examinadora:
Orientador: Nota

__________________________________ __________
Prof. Dr. Severino Alves de Lucena Filho

Examinadores: Nota

___________________________________ ___________
Profª. Dra. Joana Belarmino de Sousa

___________________________________ ___________
Prof. Dr. Júlio Afonso Sá de Pinho Neto
Média
__________
Aprovado em:
João Pessoa/PB, _____ de ________________ de 2013.
AGRADECIMENTOS

Hoje, o que era apenas um sonho está se tornando uma realidade, mas pra que isso pudesse
se tornar possível foi necessário muito esforço, estudos, paciência e dedicação.

Nós seremos eternamente gratas a todos que puderam colaborar de alguma forma para que
esse sonho fosse concretizado.

Gostaríamos de agradecer ao nosso Deus, que nos deu a benção da vida, e nos ajudou na
produção desse trabalho de conclusão de curso, pois sem Ele nada disso seria possível.

Aos nossos familiares, mães, pais, irmãos, avós, que nos apoiaram desde a vitória do
vestibular até os momentos vividos nesse final de curso, sempre nos incentivando com
muito amor a querermos um futuro melhor.

Aos nossos namorados, que muitas vezes, foram trocados pelos livros e souberam entender
sem pestanejar. Saibam que esse trabalho também foi feito por vocês.

Aos nossos queridos amigos que compartilham conosco o sonho de brilhar em vida
enquanto profissionais e seres humanos.

Aos estimados colegas de curso, pela troca de conhecimento e camaradagem no decorrer


desses cinco anos .

A todos os professores do curso de Relações Públicas e principalmente ao nosso orientador


Professor Dr. Severino Alves de Lucena Filho, pela orientação e inteligência transmitida a
cada encontro e a nossa co-orientadora Maria Lívia Pachêco, que com toda sua paciência e
leveza de ser, nos fez querer ter o melhor trabalho, a cada auxílio e correção.

Ao Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, pela receptividade oferecida. Saibam
que procuramos fazer o melhor por vocês, que não éramos apenas estudantes
universitárias, mas pessoas completamente envolvidas com suas causas. Estamos
orgulhosas pelo que pudemos contribuir para o melhoramento da ONG!

A todos vocês, o nosso muito obrigada!


RESUMO

Aplicado à Organizações Não Governamentais (ONGs), o Programa de Relações Públicas


está relacionada às estratégias de comunicação interna e externa, busca por parceiros,
fortalecimento da imagem institucional e clima de boa convivência entre seus públicos.
Tomado por tal afirmação, o programa de ações desenvolvidas para o ICPAC foi realizado
tendo como objetivo geral agregar visibilidade ao Instituto dos Cegos perante a sociedade
paraibana. Tais ações se deram de forma planejada, apoiando-se a partir de informações
colhidas no briefing e das metodologias utilizadas nas pesquisas realizadas com os
públicos da organização, que se deram através de entrevistas realizadas com a Diretoria
Executiva do Instituto e questionários feitos com possíveis doadores e colaboradores da
ONG, sendo essas realizadas pelos métodos, qualitativo e quantitativo. Utilizou-se também
como fonte documental, o Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da
Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), trabalho de conclusão de curso realizado em 2011, feito
pelas alunas Aline de Oliveira Barbosa e Ednalva de Azevedo Silva. Pode-se perceber ao
final da realização deste programa, o quão relevante é a aplicação de uma Assessoria de
Relações Públicas junto à organizações do Terceiro Setor, principalmente devido à
importância social deste segmento e da extrema necessidade de trabalhos voltados para a
comunicação que visem auxiliar o fortalecimento destas entidades.

Palavras-chave: Comunicação Social. Relações Públicas. ONGs. Deficiência Visual.


ABSTRACT

Applied to Non Governmental Organizations (NGOs), the Public Relations Program is


related to internal and external communication strategies , searching for partners,
strengthening the institutional image and the improving the environment of positive living
among its audiences. By taking into account this affirmation, the program of actions
carried for the ICPAC was proposed aiming at aggregating visibility of the Blind People
Institute to Paraíba’s society. Such actions were planned based on information collected in
the briefing and in the methodology used in the researches with the target audiences of the
organization. These were carried out through interviews with the Executive Director of the
institute and surveys with prospective supporters and collaborators of the NGO, having
been conducted by quantitative and qualitative methods, as well as through the Public
Relations Project for the Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), final
project of the Public Relations course proposed in 2011 by Aline de Oliveira Barbosa e
Ednalva de Azevedo Silva. The relevance of this project is highlighted due to the problems
detected in the diagnosis step, which, through the available and researched literature, were
Paramount to guide the possible ways of solving such issues. It could be assessed at the
end of this project, how relevant it is to ensure the participation of a Public Relation
program aside organizations of the Third Sector

Keywords: Social Communication. Public Relations. NGO. Sight impaired.


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Relação da empresa com projetos


46
sociais................................................................................................

Gráfico 2 - Conhecimento sobre projetos


sociais................................................................................................ 46

Gráfico 3 - Identificação de projetos


47
sociais................................................................................................

Gráfico 4 - Disponibilidade para parcerias em projetos


sociais................................................................................................ 47
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Fachada do ICPAC....................................................... 17

Figura 2 – Aula de técnicas de Braille........................................... 19

Figura 3 – Pátio............................................................................. 19

Figura 4 – Sala dos Professores..................................................... 20

Figura 5 – Sala de Informática...................................................... 20

Figura 6 – Corredores com corrimão............................................. 21

Figura 7 – Piscina semi-olímpica.................................................. 21

Figura 8 – Biblioteca..................................................................... 29

Figura 9 – Fisioterapia.................................................................... 29

Figura 10 - Quadro de avisos.......................................................... 33

Figura 11 – Super Lulu..................................................................... 75

Figura 12 – Seleção de estágio......................................................... 76

Figura 13 - Print do Newsletter....................................................... 77


SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................12
2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................14
2.1 Assistência aos deficientes visuais na Paraíba....................................................14
3 BRIEFING ................................................................................................................16
3.1 Deficientes visuais no Brasil e na Paraíba............................................................16
3.2 Histórico...................................................................................................................16
3.3 Estrutura organizacional.......................................................................................22
3.3.1 Dados cadastrais ...................................................................................................22
3.3.2 Organograma.........................................................................................................22
3.3.3 Resumo da estrutura organizacional e administrativa...........................................23

3.4 Princípios operacionais..........................................................................................25


3.4.1 Código de ética......................................................................................................25
3.4.2 Cultura organizacional .........................................................................................26
3.5 Situação atual.........................................................................................................27
3.5.1 Modernização........................................................................................................27
3.5.2 Serviços oferecidos...............................................................................................28
3.5.3 Fornecedores.........................................................................................................30
3.6 Relações com os públicos.......................................................................................31

3.6.1 Principais públicos................................................................................................31


3.6.2 Relações com a comunidade................................................................................32
3.6.3 Relações com a imprensa.....................................................................................32
3.6.4 Opinião pública da comunidade..........................................................................32
3.7 Sistema de comunicação e promoção institucional............................................32
3.7.1 Projetos de comunicação já elaborados...............................................................34
3.7.2 Campanhas promocionais e institucionais já desenvolvidas...............................34
3.8 Exame da situação................................................................................................34
4 PESQUISA ..............................................................................................................36
4. 1 Justificativa .........................................................................................................36
4.2 Problematização....................................................................................................37
4. 3 Hipóteses ..............................................................................................................37
4.4 Objetivos ............................................................................................................38
4.4.1Objetivo geral ....................................................................................................38
4.4.2 Objetivos específicos ........................................................................................38
4.5 Metodologia.........................................................................................................39
4.5.1 Identificação do universo e seleção de amostra................................................39
4.6 Cronograma de atividades.................................................................................40
4.7 Orçamento...........................................................................................................41
4.8 Análise dos dados...............................................................................................41
4.8.1Análise da entrevista .........................................................................................41
4.8.2 Análise do questionário de opinião...................................................................43
4.8.3 Análise do Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba
Adalgisa Cunha (ICPAC) 2011.................................................................................43
4.9 Tabulação...........................................................................................................44
4.9.1 Contatos para banco de dados de possíveis parceiros.......................................48
5 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL............................................................49
5.1 Análise interna....................................................................................................49
5.2 Análise externa...................................................................................................50
5.3 Pontos fortes e fracos obtidos através das entrevistas e questionários
aplicados...................................................................................................................52
5.3.1 Pontos fortes percebidos através das entrevistas..............................................52
5.3.2 Pontos fracos percebidos através das entrevistas.............................................53
5.3.3 Pontos fortes percebidos através dos questionários.........................................53
5.3.4 Pontos fracos percebidos através dos questionários........................................54
5.4 Considerações....................................................................................................54
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................55
6.1 Terceiro setor no Brasil....................................................................................57
6.2 Comunicação nas ONGs...................................................................................58
6.3 Comunicação dirigida nas ONGs....................................................................60
7 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS....................................................62
7.1 Título...................................................................................................................62
7.2 Justificativa.........................................................................................................62
7.3 Objetivos.............................................................................................................62
7.3.1 Objetivo geral...................................................................................................62
7.3.2 Objetivos específicos.........................................................................................62
7.4 Públicos-alvo.......................................................................................................63
7.5 Propostas de ações..............................................................................................63
8 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES A SEREM EXECUTADAS.......................67
8.1 Proposta de ação Nº 1.........................................................................................67
8.1.1 Tema..................................................................................................................67
8.1.2 Justificativa........................................................................................................67
8.1.3 Público-Alvo......................................................................................................67
8.1.4 Objetivos............................................................................................................67
8.1.4.1 Objetivo geral.................................................................................................68
8.1.4.2 Objetivos específicos.......................................................................................68
8.1.5 Estratégias..........................................................................................................68
8.1.6 Cronograma........................................................................................................68
8.1.7 Recursos necessários..........................................................................................69
8.2 Proposta de ação Nº 2..........................................................................................69
8.2.1 Tema...................................................................................................................69
8.2.2 Justificativa.........................................................................................................69
8.2.3 Público-alvo........................................................................................................70
8.2.4 Objetivos.............................................................................................................70
8.2.4.1 Objetivo geral...................................................................................................70
8.2.4.2 Objetivos específicos.........................................................................................70
8.2.5 Estratégias............................................................................................................70
8.2.6 Cronograma.........................................................................................................71
8.2.7 Recursos necessários............................................................................................71
8.3 Proposta de ação Nº 3...........................................................................................72
8.3.1 Tema.....................................................................................................................72
8.3.2 Justificativa..........................................................................................................72
8.3.3 Público-alvo..........................................................................................................72
8.3.4 Objetivos..............................................................................................................72
8.3.4.1 Objetivo geral...................................................................................................72
8.3.4.2 Objetivos específicos.........................................................................................72
8.3.5 Estratégias...........................................................................................................73
8.3.6 Cronograma.........................................................................................................73
8.3.7 Recursos necessários..........................................................................................73
8.4 Descrição da execução das ações...................................................................... 74
8.4.1 Ação nº 1...........................................................................................................74
8.4.2 Ação nº 2.......................................................................................................... 75
8.4.3 Ação nº 3...........................................................................................................76
9AVALIAÇÃO.........................................................................................................79
CONCLUSÃO...........................................................................................................81
REFERÊNCIAS........................................................................................................82
ANEXOS....................................................................................................................84
APÊNDICES.............................................................................................................110
12

1 APRESENTAÇÃO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), realizado pelas alunas Luana


Barbosa, Nathane Negreiros e Thamyres Vieira, objetiva elaborar um Programa de
Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), com a
pretensão de atrair uma significativa visibilidade para a organização. Tal trabalho está
previsto na ementa do curso de Comunicação Social com habilitação em Relações
Públicas, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
Para a realização deste trabalho, foi selecionada a organização não governamental
Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha. O ICPAC é uma instituição que existe há
quase 70 anos, em João Pessoa, prestando serviços de educação e reabilitação aos
deficientes visuais (cegos e com baixa visão), porém é pouco conhecida pela sociedade
paraibana em um âmbito geral, não planeja e nem avalia as informações contidas em suas
ferramentas de comunicação dirigida e oral dirigida, sejam com seus públicos internos
(quadro de avisos, rádio-escola, reuniões sem periodicidade estipulada) ou externos
(folder, vídeo institucional e Facebook1). Percebeu-se ainda uma falha nas atribuições e
deveres das funções de alguns membros da diretoria executiva, bem como a falta de
sensibilização de alguns funcionários do Instituto para com suas causas.
Tais problemáticas diagnosticadas nos levaram a desenvolver oito ações para
tornar o ICPAC reconhecido no Estado, além de melhorar a comunicação interna. Dentre
as sugestões feitas para solucionar tais problemas, as ações “Criação de um fanzine2”,
“Criação de um programa de estágio de Relações Públicas” e "Criação e um newsletter
eletrônico3" foram aprovadas pelo presidente do instituto, visto que para o mesmo, são de
primordial importância para as condições em que o Instituto se encontra. A partir de tal
feito será permitido o reconhecimento do trabalho de um profissional de Relações Públicas
no âmbito organizacional. Por ser este, um trabalho acadêmico e de caráter pedagógico,
não requereu nenhum ônus financeiro ao ICPAC.
Com a orientação do Prof. Dr. Severino Alves de Lucena Filho e co-orientação da
mestranda Maria Lívia Pachêco de Oliveira, foi possível realizar um programa que nos

1
https://www.facebook.com/ICPAC?fref=ts
2
“publicações amadoras, sem fins lucrativos, que visam a troca de idéias, investigação ou promoção de um
objeto de culto.” MAGALHÃES, Henrique (2012, p. 103).
3
“Boletim informativo (newsletter em inglês) é um tipo de distribuição regular a assinantes e que aborda
geralmente um determinado assunto.” Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Boletim_informativo
13

proporcionou o início de uma experiência profissional, bem como o enriquecimento na


comunicação organizacional do ICPAC e propiciou o inicio da solidificação da imagem da
mesma enquanto organização não governamental, que necessita do apoio constante da
sociedade e das empresas paraibanas para continuar com o trabalho primoroso que presta
aos deficientes visuais do estado e da Região Nordeste.
14

2 INTRODUÇÃO

O presente trabalho realizado em parceria com o Instituto dos Cegos da Paraíba


Adalgisa Cunha (ICPAC) está dividido em 10 partes, sendo a 1ª e 2ª apresentação e
introdução do mesmo.
A 3ª parte apresenta a atualização do briefing realizado em 2011 para o Projeto de
Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), por
Aline Barbosa e Ednalva Silva, com as principais informações da instituição: histórico,
estrutura organizacional, princípios operacionais, relação com os públicos, etc., que
possibilitaram o direcionamento da pesquisa de opinião junto aos públicos da ONG, esta
realizada na parte 4, para apontar as hipóteses, objetivos, metodologia e tabulação, para
formar, junto com o briefing, o diagnóstico organizacional.
Na parte 5, Diagnóstico, os pontos fracos e fortes do instituto são analisados através
do briefing, questionários e entrevistas realizados com os públicos externos e internos
respectivamente, de maneira global. Com isso, a parte 6 apresenta a Fundamentação
Teórica utilizada para explicar o porquê e como a situação problema do ICPAC pode ser
resolvida com aplicação de técnicas de relações públicas.
A 7ª parte apresenta o Programa de Relações Públicas desenvolvido para o ICPAC,
com oito propostas de ações que visam melhorar a visibilidade do instituto na sociedade
paraibana.
Com três ações aprovadas, a parte 8, descreve o planejamento necessário para
executá-las. A 9ª parte avalia o desempenho das ações realizadas de forma quantitativa e
qualitativa. E por fim, na parte 10 são expostas as considerações finais sobre a experiência
de realizar este trabalho numa organização não governamental.

2.1 Assistência aos deficientes visuais na Paraíba

O Nordeste é a região brasileira com o maior índice de deficientes visuais, 21,2%


apontam os dados do IBGE (2010). Na Paraíba, o número de pessoas cegas ou com baixa
visão ultrapassa 823 mil, onde 26% residem em João Pessoa e 23% em Campina Grande.
Para auxiliar no tratamento e reivindicações pelos cegos do estado da Paraíba,
existem algumas organizações que encabeçam essa batalha, como a ONG Associação
15

Paraibana dos Cegos (APACE), que tem como objetivo principal lutar pela defesa dos
direitos das pessoas cegas e de baixa visão e também a FUNAD (Fundação Centro
Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência), que é uma Organização Governamental
que tem como função habilitar, reabilitar, profissionalizar e inserir no mercado de trabalho,
pessoas com deficiência, inclusive a visual, bem como desenvolver programas de
prevenção e capacitação de recursos humanos e gerencia, ainda, as ações de educação
especial em todo o Estado.
Cuidando dos esportes para os deficientes visuais está a Associação Paraibana de
Deficientes Visuais (APADEVI) e para finalizar a lista de organizações que assistem ao
público deficiente visual do estado da Paraíba, existe ainda o Instituto dos Cegos da
Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC) e o Instituto dos Cegos de Campina Grande, que são
diferentes sedes da mesma ONG, sendo a primeira situada em João Pessoa e a segunda na
cidade de Campina Grande. O Instituto é conhecido por ser a primeira escola a ser criada
no Nordeste para auxiliar os deficientes visuais e tem como missão difundir a autonomia e
independência entre seus alunos que são crianças, jovens e adultos.
16

3 BRIEFING DO INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA –


ICPAC

3.1 Deficientes visuais no Brasil e na Paraíba

No Brasil, segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE) de 2010, mais de 6,5 milhões de pessoas declararam possuir alguma
deficiência visual, seja congênita ou adquirida. Podem-se dizer ainda, segundo dados da
mesma fonte acima citada, que a deficiência visual está em primeiro lugar no ranking
brasileiro de deficiências, que teve por referenciais comparativos a ela, as deficiências
auditiva, motora e mental. Essas pessoas declarantes de possuírem determinadas formas de
deficiência visual variam desde aquelas que possuem percepção luminosa, que a ajuda a
identificar formas (baixa visão), a uma ausência total de visão (cegueira). Nesses casos, a
perda de visão não pode ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento
clínico ou cirúrgico.
Os deficientes visuais brasileiros contam com o apoio de alguns órgãos em todo o
país, sendo eles públicos e privados, como é o caso do MEC, que atua na qualificação da
educação dos cegos e de outros deficientes, como também existe a CONADE (Conselho
Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência), que foi criada pelo Ministério
Público Federal, para o auxílio dos assuntos relacionados à educação, saúde, lazer, vias de
transporte, desportos, culturas e políticas dos deficientes visuais, além de associações de
caráter nacional, como a LARAMARA (Associação Brasileira de Assistência aos
Deficientes Visuais) e ADEVA (Associação de Deficientes Visuais e Amigos).

3.2 Histórico

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC), foi fundado no dia 16
de maio de 1944, pela senhora Adalgisa Duarte da Cunha4 com o objetivo de proporcionar

4
Dama da sociedade pessoense da época, que segundo a atual presidente do ICPAC, fundou o Instituto e se
aperfeiçoou em técnica Braille, após ter tido um sonho com um deficiente visual, que pedia para que o
ajudasse. Depois disso, ela fundou o ICPAC. Não foram encontradas muitas informações a respeito dessa
17

educação e trabalho às pessoas cegas que viviam completamente à margem da vida


produtiva na sociedade. A entidade de cunho filantrópico, presta serviços nas áreas de
educação, reabilitação e profissionalização das pessoas portadoras de deficiência visual. A
ampliação de seus serviços e a melhora do atendimento à sua clientela detém-se, na
maioria das vezes, às questões financeiras por eles enfrentadas. A entidade já funcionou
em regime de internato e semi-internato, e hoje, funciona apenas com atendimento externo.

Figura 1- Fachada do ICPAC

Fonte: Elaborada pelas autoras

Atualmente, existe cerca de setenta alunos matriculados nas diversas atividades, a


grande maioria procedente do interior do Estado.
Não existe uma estatística definitiva da quantidade de pessoas que já passaram pelo
Instituto. Sabe-se que foi a primeira escola especializada para deficientes visuais no nosso

senhora que faleceu em 1971, deixando sua obra firmada em base sólida, legando também um patrimônio
físico que garantiu a continuidade das ações beneméritas.
18

Estado e que hoje em dia conta com um apoio de outra sede, na cidade de Campina
Grande.
Em seus 69 anos de funcionamento inteiramente dedicados à educação e a melhoria
da qualidade de vida das pessoas cegas, o ICPAC funciona atualmente como uma escola
modelo na região Nordeste para o atendimento dessa demanda. O Instituto é responsável
pela formação de centenas de pessoas cegas e, nesse período, tem acumulado uma história
de conquistas, com vários personagens envolvidos nesse empreendimento.
No entanto, para desenvolver com qualidade as ações que se propõem, o Instituto
tem encontrado inúmeras dificuldades, sobretudo financeiras, apesar de ser uma das poucas
escolas em João Pessoa especializadas na educação dos portadores de deficiência visual, e
com inestimável contribuição prestada ao governo e a sociedade em geral.
O ICPAC oferece atividades de alfabetização em Braille para crianças cegas, a
partir de quatro anos de idade, Técnicas de Braille (ensino do sistema Braille) e de
Soroban5, Escrita Cursiva, Iniciação a Informática e Estação Digital, Educação Artística e
Musical, Educação Física e desportos, Orientação e Mobilidade (ensina a pessoa cega a
locomover-se, fazendo uso de bengala longa) e Atividades da Vida Diária (ensina os
afazeres do dia a dia de uma casa). Além das atividades acima citadas, o Instituto oferece
ainda os serviços de Biblioteca com acervo em Braille e Digital, serviço itinerante
(orientação e transcrição para o Braille), Reforço Escolar (na leitura e escrita comum e em
Braille), Estimulação Precoce para bebês e crianças menores de quatro anos, reabilitação
visual para pessoas com baixa visão, atendimento médico, odontológico e psicológico
como também assistência social aos usuários.

5
“Soroban é o nome dado ao ábaco japonês, que consiste em um instrumento de cálculo surgido na china há
cerca de quatro séculos. O objetivo do uso do Soroban é Realizar contas com rapidez e perfeição, buscando
alcançar o resultado sem desperdícios. Ele ajuda a desenvolver concentração, atenção, memorização,
percepção, coordenação motora e cálculo mental.” Disponível em http://www.bengalalegal.com/soroban.
19

Figura 2 - Aula de técnicas de Braille

Fonte: Elaborada pelas autoras

Na entrada do ICPAC há um pátio, onde os alunos podem descansar e socializar


uns com os outros. No ambiente posterior, localiza-se a recepção, sala de diretoria,
refeitório e sala dos professores.

Figura 3 – Pátio

Fonte: Elaborada pelas autoras


20

Figura 4 – Sala dos Professores

Fonte: Elaborada pelas autoras

Mais adiante está situada a quadra de esportes, a sala onde se ministra aula de
Braille e a sala de informática. Para ter acesso a esses ambientes, os corredores são
adaptados com corrimões para facilitar o acesso.

Figura 5 - Sala de Informática

Fonte: Elaborada pelas autoras


21

Figura 6 – Corredores com corrimão

Fonte: Elaborada pelas autoras

O Instituto possui piscina semi-olímpica para aulas de Natação, Salas de Terapia


Ocupacional e Locomoção. No que se refere a espaço, o ICPAC possui uma área bastante
extensa que se divide em área construída e área aberta.

Figura 7 – Piscina semi-olímpica

Fonte: Elaborada pelas autoras


22

3.3 Estrutura organizacional

3.3.1 Dados cadastrais

- Razão Social: Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha – (ICPAC);

- Nome Fantasia: Não possui;

- Endereço: Av. Santa Catarina, nº 396, Bairro dos Estados, João Pessoa - PB;

- CNPJ: 09.142.183/0001-54

- Inscrição Estadual: Não possui;

- Telefones: (83) 3244-6220/ Fax: 3244-7264;

- Inicio das atividades: 16 de maio de 1944;

- Número de funcionários: 19 do próprio Instituto, 8 cedidos pelo Estado da PB, 8 cedidos


pelo município de João Pessoa e 20 voluntários.

3.3.2 Organograma

Organograma é uma representação gráfica que define de forma hierárquica a


organização de uma instituição ou empresa, com o objetivo de especificar a função de cada
um dentro dela, desde o presidente aos voluntários. Sendo assim, um símbolo de qualidade
organizacional, já que desperta confiança para que haja um crescimento de produção entre
funcionários que sabem qual tarefa executar.

O ICPAC, porém, não possui um organograma definido, apenas é dividido em


órgãos, conforme descrito abaixo:

I- Diretoria Executiva;
II- Assembléia Geral;
III- Conselho Deliberativo;
IV- Conselho Fiscal;
V- Assessorias Técnicas;
23

VI- Departamento Pedagógico;


VII- Departamento de Reabilitação;
VIII- Departamento de Administração e Patrimônio.

3.3.3 Resumo da estrutura organizacional e administrativa

O ICPAC é uma instituição de personalidade jurídica de Direito Privado, localizada


na Av. Santa Catarina, nº 396, Bairro dos Estados, com sede e foro na cidade de João
Pessoa, e jurisdição em todos Estado da Paraíba, sem fins lucrativos e caráter
eminentemente filantrópico, tem por objetivo a prestação de assistência social, pedagógica
e reabilitação de pessoas com Deficiência Visual, nata ou adquirida, não tendo vinculação
político-partidária, nem religiosa, com duração ilimitada, rege-se por Estatuto, Regimento
Interno e demais diplomas legais pertinentes adotados pelo Direito Brasileiro. No local,
trabalham 35 funcionários, sendo parte destes, cedidos pelo Município, pelo Estado, e
alguns voluntários.
 Presidente: José Antônio Ferreira Freire

São atribuições do Presidente representar o ICPAC ativa e passivamente, judicial e


extra judicialmente, conforme atribuições seguintes:

- Admitir e demitir funcionários, bem como firmar contratos de parcerias com setores
públicos e privados, visando trazer para os quadros do ICPAC profissionais graduados,
preferencialmente, sem ônus, com a finalidade de executar atividades institucionais da
entidade;
- Designar pessoal para exercer os cargos de 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Tesoureiros,
Assessores Técnicos e de Diretores de Departamentos;
- Autorizar as despesas do ICPAC, que deverão ser preferencialmente efetuadas por meio
de cheques, receberem donativos, subvenções, abrir, movimentar e encerrar contas
bancárias, assinar cheques e endossar títulos em conjuntos com o 1º Tesoureiro;
- Convocar as reuniões de Diretoria e Assembléias Gerais, presidindo-as;
- Assinar atas e rubricar todos os livros da Secretaria e da Tesouraria;
24

- Celebrar acordos, convênios, contratos, ajustes, protocolos de intenções, outorgar


procurações com clausula para a Justiça e para fins diversos e outros;
- Apresentar ao Conselho Deliberativo o relatório anual das atividades realizadas, para que
este emita seu parecer conclusivo a ser submetido à Assembléia Geral;
- Apresentar anualmente, ao Conselho Fiscal, a prestação de Contas, a fim de que este
possa emitir seu parecer, que será submetido a Assembléia Geral.

 Vice-presidente: Ana Lúcia Leite Fontes

A vice-presidente dirigirá os serviços específicos ao ICPAC e terá as seguintes atribuições:

- Assessorar o Presidente em suas funções;


- Supervisionar os trabalhos desenvolvidos pelos órgãos do ICPAC;
- Substituir o Presidente nas suas ausências ou impedimentos;
- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.
 1ª Secretária: Gerluce Limeira Guimarães

Á primeira Secretária compete:

- Preparar a correspondência de interesse do ICPAC, redigir e assinar as atas das reuniões


de diretoria, bem como as das Assembléias Gerais;
- Ter sob sua responsabilidade a documentação e arquivos do ICPAC;
- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

 2ª Secretária: Sandra Primo Suplente

À segunda secretária é responsável por:

- Substituir a 1º secretária em suas ausências e impedimentos, auxiliando-a em suas


funções;
- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.
25

 1ª Tesoureira: Rosália de Lourdes Neves Silva

É responsável pela parte financeira do ICPAC, com as seguintes atribuições:

- Assinar em conjunto com o Presidente todos os documentos referentes à movimentação


do patrimônio econômico e financeiro do ICPAC;
- Realizar pagamentos e dar quitação em documentos;
- Escriturar os livros da Tesouraria;
- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

 2º Tesoureira: Maria Tavares

Atribui-se a esta basicamente o que é atribuído à 1ª tesoureira, como:

- Substituir o 1º tesoureiro em suas ausências e impedimentos;


- Auxiliar o 1º tesoureiro em suas funções;
- Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

3.4 Princípios operacionais

3.4.1 Código de ética

O ICPAC ainda não possui um código de ética ordenado. Segundo a Vice-


Presidente, toda a administração busca seguir o que consta no Estatuto, de acordo com os
preceitos abaixo:

I- Declaração de Visão:

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha quer ser reconhecido, no


horizonte temporal de quatro anos, como instituição de referência nacional tanto pelo
elevado desempenho gerencial com que é conduzido, quanto pela qualidade de serviços
que presta a sociedade relativamente a educação, reabilitação, apoio, socialização e
26

encaminhamento profissional, oferecidos a pessoas com deficiência visual e com baixa


visão.

II- Declaração de Missão:

O ICPAC tem como missão educar, reabilitar, apoiar e socializar crianças, jovens e
adultos com deficiência visual, preparando e encaminhando profissionalmente os que se
encontram em idade produtiva, empreendendo suas atividades com suporte na busca
permanente do desenvolvimento de recursos humanos, materiais e financeiros que lhe
proporcionem as condições imprescindíveis à prestação de um serviço com a qualidade
indispensável.

III- Declaração de Valores:

O ICPAC fundamenta suas atividades no permanente compromisso com os


seguintes princípios e valores:
 Gratuidade no atendimento;
 Prioridade aos menos favorecidos financeiramente;
 Respeito às diferenças e limitações individuais;
 Orientação para educação integral;
 Desenvolvimento de vínculos afetivos;
 Qualidade no atendimento;
 Adequação das instalações;
 Higiene ambiental;
 Transparência na administração;
 Participação no processo decisório;
 Compartilhamento de responsabilidade;
 Autonomia decisória.

3.4.2 Cultura organizacional


27

A cultura organizacional é definida pelos valores e crenças compartilhados pelos


membros de uma organização. São características que já estão incorporadas através do
relacionamento social, atitudes e hábitos valorizados pela organização que auxiliam para
solucionar problemas e atingir seus objetivos.
De acordo com Marchiori6 (1999), "a cultura se forma através dos grupos e da
personalidade da organização. Os grupos se relacionam, desenvolvendo formas de agir e
ser que vão sendo incorporadas por todos. A partir do momento que o grupo passa a agir
automaticamente, a cultura está enraizada e incorporada".
Nessa perspectiva, a cultura do ICPAC é de que se mantenha um ambiente familiar
entre os funcionários e alunos e observa-se que de fato há um clima tranquilo e de
confiança entre os que frequentam a ONG. Entretanto, foram observados alguns conflitos
relacionados à falta de comunicação da direção do Instituto com os públicos interno e
externo. Este problema acontece devido à ausência de ferramentas formais de comunicação
na instituição, gerando informalidade na transmissão destas informações e de quais
serviços o ICPAC oferece de maneira gratuita para os deficientes visuais da sociedade
paraibana.

3.5 Situação atual

3.5.1 Modernização

O processo de modernização da Instituição é relativamente lento, visto que o


ICPAC é um órgão privado subordinado ao Estado, uma vez que não possui autonomia
financeira, dependendo dele para disponibilizar alimentos e alguns funcionários que fazem
parte do corpo funcional da organização. O ICPAC hoje conta com um laboratório de
informática, que possibilita os alunos e professores a avançarem na busca de
conhecimentos através das tecnologias e permite com que estes cresçam nesse universo.
Entretanto, o ICPAC tem muito a desenvolver no que concerne ao processo de
modernização. Mesmo com amplo espaço em suas dependências, ainda faltam melhorias,
como mobiliário novo para todos os ambientes, reformas e manutenção das instalações.

6
Artigo publicado na revista Comunicação Empresarial, São Paulo, n. 31, segundo trimestre 1999 e
disponível em http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/culturaorganizacional/0067.htm (acessado em
06/08/2013)
28

3.5.2 Serviços oferecidos

O Instituto oferece suporte educacional aos alunos deficientes através das seguintes
atividades e serviços:

 Alfabetização de crianças cegas em Braille, a partir dos 4 anos de idade. Depois


disso, os alunos deverão ser matriculados em escolas de ensino regular para a conclusão
dos estudos;
 Serviço itinerante: aos alunos que estudam na rede regular de ensino fundamental,
médio e supletivo passam a ter um acompanhamento de professores do Instituto que
orientam e transcrevem para o Braille, provas e trabalhos;
 Técnicas Braille (ensino do Sistema Braille) e Soroban (aparelho de cálculo);
 Orientação e Mobilidade: ensina a pessoa cega a locomover-se, fazendo uso da
bengala longa;
 Biblioteca com acervo todo em Braille e Digital;
29

Figura 8 - Biblioteca

Fonte: Elaborada pelas autoras

 Atividades da vida diária: ensina todos os afazeres do dia a dia de uma casa;
 Educação Artística e Cultural;
 Reabilitação através da fonoaudiologia, estimulação visual, fisioterapia, terapia
ocupacional;
Figura 9 - Fisioterapia

Fonte: Elaborada pelas autoras


30

 Escolinha de esportes e Educação Física;


 Educação Musical;
 Estimulação precoce para bebês e crianças menores de 4 anos e reabilitação visual
para estimular nas pessoas com baixa deficiência, o uso máximo da visão residual;
 Ensino da escrita cursiva: para desenvolver a coordenação e capacitar o aluno a
assinar o próprio nome;
 Reforço escolar na leitura e escrita comum e em Braille;
 Iniciação a Informática;
 Estação Digital.

3.5.3 Fornecedores

Como toda organização, o ICPAC também necessita de fornecedores para a manutenção


dos seus serviços diários. A organização possui alguns doadores fixos e outros voluntários,
se dividindo em pessoas físicas e jurídicas, sendo esses, fornecedores do mercado local e
regional, com os quais adquire bens e serviços através das compras diretas. Abaixo, segue
a listagem dos doadores e fornecedores:

Doação:

 INSDÚSTRIA DE ALIMENTOS DO NORDESTE – IANE


Av. Chesf, s/n, Quadra 01 - Lote 68 – Distrito Industrial, João Pessoa – PB.

 BANCO DE ALIMENTOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


Rua Waldemar Galdino Naziazeno, 233, Geisel, João Pessoa – PB.

 Cesta básica e alimentos doados por escolas, comunidade e como pagamento de


pena alternativa.

Compra:
31

 SUPERMERCADO MENOR PREÇO


Av. Joaquim Pires Ferreira, 432, Bairro dos Estados, João Pessoa – PB.

 D’PRESENTE (PAPELARIA E INFORMÁTICA)


Rua Barão de Mamanguape, Torre, João Pessoa - PB.

 SL METALUME (MATERIAL DIDÁTICO ESPECIALIZADO PARA


DEFICIENTES VISUAIS, COMO BENGALA, ETC)
Rua Judite de Neiva Melo, 24, Jatobá II, Ouro Preto, Olinda – PE.

 LUCENA FRIOS
Av. Monsenhor Almeida 210 - Jaguaribe João Pessoa, PB

 LIVRARIA E PAPELARIA DO TENÓRIO


Av. João Pessoa, 71 Box B - Tibiri II - Santa Rita - PB

 DUART ESTAMPARIA
R. Eugênio Lucena Neiva, 104 - Bairro dos Estados, João Pessoa – PB

3.6 Relações com os públicos

3.6.1. Principais públicos

 Crianças, adolescentes e adultos cegos e com baixa visão e que também tenha
associada à deficiência visual outro tipo de deficiência (física, auditiva, mental);
 Familiares dos alunos;
 Professores deficientes visuais e não deficientes;
 Colaboradores;
 Empresas ligadas ao ICPAC (fornecedores, órgãos públicos e demais parceiras da
instituição);
 Imprensa local;
32

 Demais usuários que frequentam, mas não tem vínculos com o ICPAC.

3.6.2 Relações com a comunidade

O Instituto, pelo tempo de fundação, tem credibilidade em todo o Estado. Além de sua
marca no universo do deficiente visual, tem o trabalho reconhecido no âmbito educacional,
pelo fato de sempre inserir e acompanhar alunos com deficiência visual nas escolas
públicas.

3.6.3 Relação com a imprensa

Atualmente o ICPAC conta com uma assessora de imprensa voluntária, Fabiana


Nóbrega, que divulga os eventos, conforme o calendário de atividades do Instituto.

3.6.4 Opinião pública da comunidade

O público que frequenta o ICPAC é formado por crianças, adolescentes,


professores, pais de alunos e qualquer pessoa que se interesse por conhecer os variados
serviços oferecidos pela Instituição.
Através de dados obtidos pela pesquisa anterior a esta, no Projeto de Relações
Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (2011), pudemos obter
dados de que através de conversas informais e observação in-loco, com diferentes
integrantes destes públicos, constatou-se que, segundo essas opiniões, o ICPAC deveria
estender os trabalhos de educação até o nono ano (antiga 8º série), visto que os alunos se
sentem prejudicados em salas de aulas de escolas convencionais, pois os professores ainda
não estão preparados para oferecer o ensino com qualidade a este segmento de público
diferenciado.

3.7 sistema de comunicação e promoção institucional


33

No ICPAC, é o presidente é quem responde pelo sistema de comunicação. Existe


uma assessora de imprensa voluntária junto ao ICPAC, que desenvolve ações pontuais de
comunicação.
As ferramentas que atualmente são usadas na dinâmica do processo
comunicacional junto aos seus públicos são:

Comunicação com o público externo:

 Folder e vídeo institucional

Comunicação com o público interno:

 Quadro de avisos: existem quatro quadros de avisos no ICPAC, que ficam


localizados na sala dos professores, sala de serviço social, sala da Estação Digital e sala de
Telemarketing. Na recepção da diretoria existe ainda um quadro de "Atualidades" e na sala
dos professores e em uma das salas de aula do primeiro andar, quadros de "Aniversariantes
do Mês". Não existe um planejamento das informações contidas nesses quadros e também
nenhuma forma de avaliação para averiguar se os mesmos atingem ao objetivo almejado.

Figura 10 - Quadro de avisos

Fonte: Elaborada pelas autoras


34

 Rádio-Escola: divulga novidades relacionadas à escola e toca música durante o


intervalo.
 Site: Existe um projeto em desenvolvimento por alunos do UNIPÊ, do curso de
Computação, previsto para ir ao ar em agosto de 2013.
 Reuniões administrativas: são elaboradas pela direção da Instituição. Há uma forma
de planejamento, mas não acontecem com periodicidade estipulada, pois, são sempre
convocadas pela direção administrativa, quando se faz necessário informar aos
funcionários alguma mudança e discutir possíveis problemas administrativos.

3.7.1 Projetos de comunicação já elaborados

Foi desenvolvido em 2011 um projeto de relações públicas, por ex-alunas da


Universidade Federal da Paraíba, onde, dentre todos os problemas evidenciados através da
pesquisa feita, decidiu-se elaborar um folder e um vídeo institucional que são plenamente
utilizados pelo ICPAC.

3.7.2 Campanhas promocionais e institucionais já desenvolvidas

As campanhas promocionais são de pequena repercussão, como eventos para


arrecadar fundos para manutenção do ICPAC. Alguns eventos são realizados dentro do
próprio Instituto, como aniversário do Instituto, São João, Páscoa, Dia das crianças e Natal.
O São João é o que atrai mais público para as dependências da organização. Neste evento,
apresenta-se a quadrilha com os alunos do Instituto, aonde parte da imprensa local vem
mostrar o modelo de superação dos alunos deficientes.

3.8 Exame da situação

É possível observar com os dados coletados para a atualização do briefing, que o


ICPAC mantém a mesma estrutura física e organizacional, com isso, os pontos fortes e
fracos da instituição são similares aos observados anteriormente: falta de comunicação
interna e parceiros fixos; em contrapartida, o instituto ampliou os serviços oferecidos e
inaugurou uma escolinha de esportes.
35

Através de questionários e entrevistas com os públicos interno e externo será


possível analisar de forma aprofundada os problemas encontrados.
36

4 PESQUISA

4.1 Justificativa

Como o propósito de investigar e identificar possíveis problemas do ICPAC,


organização essa, que garante os direitos dos deficientes visuais, promovendo a educação,
reabilitação e profissionalização dos mesmos no estado da Paraíba, será feita uma pesquisa
com os públicos do Instituto, utilizando duas ferramentas de comunicação diferenciadas,
como apoio para o que foi colhido através do briefing, pois sem a busca dessas
informações não iremos conseguir ter um entendimento do que é vivido pela ONG nos dias
de hoje.

De acordo com Bordenave, é certo afirmar, que:

Sem a comunicação cada pessoa seria um mundo fechado em


si mesmo. Pela comunicação as pessoas compartilham
experiências, idéias e sentimentos. Ao se relacionarem como
seres interdependentes influenciam-se mutuamente e juntas
modificam a realidade onde estão inseridas (2000, p.36).

Desse modo, será feito com o público interno, entrevistas com a Diretoria
Executiva, pessoas essas que são responsáveis por supervisionar e orientar os funcionários
e voluntários do instituto, visto que já foram realizadas em 2011, questionários com os
colaboradores e usuários do ICPAC, através do Projeto de Relações Públicas para o
Instituto dos Cegos da Paraíba.
Com o público externo, foram escolhidos empresários e empresas, da cidade de
João Pessoa, que possam ajudar e apoiar as causas dessa organização no futuro, visto que
foi possível identificar nos dados fornecidos para o briefing, a precariedade que o ICPAC
tem em conseguir novas parcerias, o que tem gerado dificuldades financeiras nos seus dias
atuais.
Assim, com a utilização dessas técnicas de pesquisa, poderemos identificar o
porquê dos problemas enfrentados pelo ICPAC, e a partir daí, desenvolver ações para se
corrigir os pontos fracos e consolidar os pontos fortes, e por fim, melhorar a comunicação
entre eles, pois afinal, "investigar os públicos constitui uma preocupação de
37

relacionamento, e a sua prática proporciona uma proeminente contribuição estratégica a


companhia.” (PAG 104/ “RELAÇÕES PÚBLICAS processo, funções, tecnologia e
estratégias”/ Waldir Gutierrez Fortes).

4.2 Problematização

Acerca da análise feita através do briefing, podemos identificar possíveis problemas


enfrentados pelo ICPAC na atualidade e posteriormente poderemos confirmar, através do
uso de técnicas de investigação, que serão feitas através de entrevista semi-estruturada com
a diretoria executiva do Instituto e questionário de opinião com empresas de João Pessoa.
O problema crucial vivido pelo Instituto, pelas nossas percepções, seria a falta de
visibilidade que a organização tem na sociedade paraibana, o que resulta em falta de
parcerias, colaboradores e novos voluntários, gerando muitas dificuldades para o seu bom
funcionamento, incluindo o financeiro.
Outros problemas identificados foram à falta de um organograma institucional, falta
também de modernização do espaço físico, o qual conta com instalações bastante
ultrapassadas, precisando de reformas de acordo com as necessidades dos deficientes
visuais, além das falhas de comunicação e faltas do uso dos recursos que ela proporciona
aos funcionários. Não existe nenhum planejamento das informações inseridas nos quadros
de avisos e não há nenhuma forma de avaliação para saber se as informações ali
transmitidas atingiram o público interno, além das reuniões administrativas do ICPAC não
acontecerem com uma periodicidade estipulada. O instituto não conta com um setor de
comunicação, apenas com uma voluntária que trabalha com a assessoria das noticias
eventualmente.

4.3 Hipóteses

 Hipótese 01- A falta de visibilidade enfrentada pelo Instituto ocasiona grandes


problemas no dia-a-dia financeiro da empresa. A criação de uma campanha
publicitária nas mídias sociais ajudaria na captação de novos doadores,
parceiros e voluntários. O desenvolvimento de um material escrito, como uma
revista institucional, também seria uma ferramenta importante para conseguir
parceiros advindos de empresas de outras áreas, como da área da construção
38

civil, que se sensibilizassem com as causas do ICPAC e que pudessem fornecer


serviços para a modernização e adaptação do espaço físico.

 Hipótese 02- Seria viável um projeto de sensibilização com a direção executiva


do ICPAC, funcionários e voluntários, no qual fosse mostrada a importância de
seguir o seu estatuto social, de se seguir as regras e funções que são
estabelecidas nele, além de expor os benefícios que a utilização de ferramentas
de comunicação iria trazer para um trabalho mais eficaz.

4.4 Objetivos

4.4.1 Objetivo geral

Conhecer dados e informações relevantes sobre possíveis problemas enfrentados


pela organização através de entrevistas com a diretoria executiva e investigar os motivos
reais que o Instituto enfrenta em não conseguir prospectar novas parcerias, através de
questionários aplicados ao público externo do ICPAC.

4.4.2 Objetivos específicos

 Identificar problemas organizacionais enfrentados pelo ICPAC e pela diretoria;

 Detectar e analisar possíveis problemas de comunicação entre o público interno e


externo;

 Visualizar idéias para melhoria do ICPAC;

 Mensurar a visibilidade que o ICPAC tem na sociedade paraibana, com os setores


empresariais;

 Criar um banco de dados de possíveis parceiros.


39

4.5 Metodologia

Como forma de investigar determinados problemas existentes no ICPAC, a


pesquisa realizada para obtenção desses dados, foi feita através de métodos específicos
com cada público.
A diretoria executiva foi inquerida nos dias 17 e 19 de julho, através de entrevistas
feitas individualmente com cada colaborador da Diretoria Executiva do Instituto, na
própria sede do ICPAC, com a intenção de ter conhecimento de possíveis problemas
internos enfrentados pelo Instituto.
Com o público externo, aplicou-se questionário de opinião pública misto, nos dias
24, 25 e 26 de julho, contendo perguntas abertas e fechadas, de formas quantitativa e
qualitativa, sendo aplicados aos respondentes de cargos mais elevados dentro da hierarquia
das mesmas, em suas próprias sedes, visando colher o nível de conhecimento que essas
empresas tem sobre ONGs responsáveis por trabalhos com o público deficiente visual, bem
como, obter o nível de interesse dessas empresas em ser um parceiro da ONG e também
servir para a geração de um banco de dados de possíveis doadores do Instituto.

4.5.1 Identificação de universo e seleção de amostra

Como forma de investigar determinados problemas existentes no ICPAC, a


pesquisa realizada para obtenção desses dados, foi feita através de métodos específicos
com cada público.
A pesquisa realizada para o público interno foi direcionada para o corpo gerencial
do Instituto, com objetivo de agregar novas visões acerca do ICPAC, uma vez que no
Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha
(ICPAC), feito em 2011, foi examinada a visão e opinião dos colaboradores. Dessa forma,
foram entrevistados o Presidente (José Antônio Ferreira Freire); a vice Presidente (Ana
Lúcia Leite Pontes); a 1º secretária (Gerluce Limeira Guimarães); a 2º secretária (Sandra
Primo Suplente); a 1º tesoureira (Rosália de Lourdes Neves Silva); e a 2º tesoureira (Maria
Tavares). Com o público externo, foi aplicado um questionário de opinião pública entre
40

empresas de ramos variados7 da cidade de João Pessoa, como forma de mensurar a


visibilidade que a instituição tem para com a sociedade paraibana, no qual esse público foi
escolhido a partir das dificuldades que a associação enfrenta para se manter, que possuem
um histórico de colaboração com projetos sociais, e que possam se tornar futuramente,
possíveis doadores ou parceiros as valiosas causas do ICPAC.
As empresas escolhidas foram o Supermercado Pão de Açúcar e Bem Mais,
Livraria Moinho, Sebo Cultural, Gráfica JB, Livraria Modelo, Carvalho Imobiliária e
Construtora e TV Master, totalizando oito empresas, e oito possíveis parceiros, onde todos
foram questionados, nos endereços de suas sedes, e de acordo com a disponibilidade das
empresas e funcionários.
Os instrumentos para coleta de dados, das entrevistas e questionários serão expostos
a seguir, no ponto 4.8.

4.6 Cronograma de atividades


Meses

Atividades Junho Julho

Elaboração das entrevistas 

Elaboração de questionários 

Aplicação de questionários

Aplicação de questionários

Análise e interpretação das entrevistas

Análise e tabulação dos questionários

7
Empresas do setor alimentício, livrarias, papelarias, gráficas, construtoras, redes de comunicação, etc. Estas
empresas foram selecionadas tendo como critério a escolha de setores semelhantes dos atuais doadores do
ICPAC, sendo assim uma amostra probabilística intencional.
41

4.7 Orçamento

Os custos obtidos durante as entrevistas e a aplicação dos questionários com as


respectivas empresas escolhidas, foram os de transportes e impressão dos papéis, sendo
estes de total responsabilidade das alunas desse projeto experimental.

4.8 Análise dos dados

4.8.1 Análise da entrevista

A pesquisa feita através de entrevista foi respondida por funcionários que formam a
gerência executiva do ICPAC, com o presidente, a vice-presidente, a 1º secretária, 2º
secretária e 2º tesoureira.
Poderemos observar a seguir os resultados da entrevista, através das respostas dadas pelo
corpo gerencial:
O ICPAC é importante para a sociedade paraibana, segundo sua Diretoria
Executiva, porque é uma das instituições mais antigas, com 69 anos de atuação, que
existem na capital Paraibana, que auxilia de forma fundamental na vida das pessoas cegas,
educando-as ao ponto de profissionalizá-las, deixarem-nas preparadas para o mercado de
trabalho, como em reabilitá-las e colocá-las em contato novamente com a sociedade, tendo
sido ainda ponto de apoio para atendimento de pessoas de outras áreas da região Nordeste.
O instituto além de ter sido um dos pioneiros em capacitação dos cegos do estado difunde
ações contra o preconceito e a favor da inclusão social entre seus próprios alunos e a
sociedade como um todo.
Quando questionados se o ICPAC conta com os apoios necessários para se
manter sólida em nosso estado, diante do trabalho dela com os deficientes visuais,
todos responderam que o trabalho nunca foi fácil, que o problema com a folha de
pagamento sempre os acompanhou, que as doações de empresas privadas e públicas
existem, mas não é o suficiente para tornar do trabalho da ONG mais tranquilo e
despreocupado com relação à manutenção dos funcionários e do prédio do Instituto,
acreditando que para que isso mude o poder público e a sociedade precisa apoiar de forma
mais intensa a causa do instituto.
42

O corpo funcional do ICPAC atende as expectativas esperadas pela gerência


até certo ponto, pois se precisam de mais funcionários, já que os que têm são poucos para a
demanda dos serviços prestados. Além disso, por ser uma instituição que recebe apoios
advindos do governo, conta com a presença de funcionários fornecidos pelo mesmo e que
estão ali apenas para cumprir horário, que infelizmente não abraçam a causa da ONG com
a emoção e apoio voluntário que eles realmente necessitam, mesmo tendo relatos de terem
sido feitos pela diretoria do ICPAC alguns trabalhos de capacitação com o corpo
funcional, alguns não demonstram nenhum interesse em realmente se sensibilizar com o
trabalho pensado pelos idealizadores da organização. Em contrapartida com o que foi dito
até aqui, metade das pessoas entrevistadas disseram que, os funcionários são muito
comprometidos com suas funções e as cumprem com muita responsabilidade.
Quando falamos se o ambiente físico do trabalho proporciona o bom
desenvolvimento das atividades da diretoria, a gerencia respondeu em sua maioria que
sim, que por ser um prédio grande, eles conseguem realizar de forma tranquila a demanda
de trabalho, no entanto o prédio é bastante antigo e eles concordam que uma reforma para
modernizar as instalações e trazer melhorias ao conforto ambiental seria de fundamental
importância para o Instituto. Apenas um dos respondentes acredita que o instituto além de
ter boas dependências para a realização de seu trabalho, também conta com uma estrutura
modernizada.
Os principais problemas enfrentados no momento pelo ICPAC são em sua
maioria, o problema financeiro, que afeta a folha de pagamento, a manutenção e reforma
do prédio, a alimentação interna da organização. A preocupação com os convênios, se
serão ou não renovados também é um fantasma rondando a Diretoria do Instituto. Algumas
questões nesse quesito merecem ser comentados, como alguém que citou que o corpo
funcional está muito bom e outra que mencionou não saber dos problemas reais
enfrentados pela ONG.
Para finalizar a investigação acerca das visões da Diretoria Executiva do Instituto
dos Cegos, perguntamos aos membros, se eles tivessem como mudar alguma coisa para
melhoria do ICPAC o que seria e eles responderam que para ter essa mudança,
primeiramente que a sociedade e que o governo tivessem um olhar para a importância
desta instituição na vida da pessoa cega, que conhecessem verdadeiramente o instituto, sua
missão e o quão responsável pelo desenvolvimento da vida dos cegos do estado da PB eles
são, e assim, passassem a se interessar mais em ajudar financeiramente e voluntariamente a
43

ONG. Esse trabalho de visibilidade também se daria pelo público cego que muitas vezes
ainda não sabe nem da existência de instituições como o instituto que os ajudaria em suas
inclusões sociais. Além disso, foram citadas a reforma e modernização da estrutura física
do prédio, de acordo com um projeto proposto em um TCC de uma aluna do curso de
Arquitetura e Urbanismo do UNIPÊ, a construção de um Ginásio Esportivo, como também
de um consultório oftalmológico e que existissem mais material didático de qualidade,
mais conteúdo para ajudar na formação dos alunos.

4.8.2 Análise do questionário de opinião

Após os questionamentos feitos, com empresários de ramos diferenciados da cidade


de João Pessoa, sendo escolhidos de acordo com as necessidades enfrentadas no dia-a-dia
da organização em estudo, foi possível observar que:
A maioria dos respondentes, 62,5% deles, disseram que a empresa desenvolve ou
apóia algum projeto social.
Quando questionados se conhecem alguma ONG ou entidade que apóia os
deficientes visuais na Paraíba, 75% das respostas disseram que NÃO conhecem.
Ao tentarmos identificar o quão conhecidas são algumas organizações que
tratam de deficiência visual na Paraíba, descobrimos que o ICPAC é conhecido por
apenas 30% dos respondentes, ficando atrás da FUNAD que é conhecida por 60% das
empresas paraibanas. Já o Instituto dos Cegos de Campina Grande obteve 0% de
conhecimento pelo público questionado.
Responderam de forma positiva, com 87,5% das respostas, a respeito de terem a
disponibilidade de colaborar eventualmente ou periodicamente com alguma das
instituições citadas anteriormente.
Apenas 2 respondentes de um universo de 8, não puderam dar seus contatos para o
banco de dados do ICPAC, por não terem autorização para assim fazê-lo.

4.8.3 Análise do Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba
Adalgisa Cunha (ICPAC), 2011.

- Objetivo da análise: Traçar um paralelo entre o que foi observado em 2011 e atualmente.
44

Pontos Observados 2011

Modernização - Necessita de autonomia financeira para melhorias na estrutura e


manutenção das instalações;
- Sala de informática com computadores novos e adequados.
Serviços - Oferece 12 serviços.
Fornecedores - 2 doadores fixos (ramo alimentício);
- 3 de compras diretas.
Públicos - Deficientes visuais e de baixa visão;
- Professores;
Colaboradores;
- Empresas;
- Imprensa local;
- Demais usuários que não têm vínculo com o ICPAC.
Relacionamento - Crença de que o ICPAC tem a marca forte e credibilidade sólida
em todo o Estado, por sempre realizar campanhas nas escolas
públicas;
- Uma assessora de imprensa voluntária divulga os eventos do
ICPAC para a Imprensa local;
- Qualquer um é bem-vindo no ICPAC para conhecer os variados
serviços oferecidos.
Comunicação - Quadro de Avisos;
- Reuniões;
- Site em manutenção à espera de alimentadores e operadores;
- Não há nenhum projeto de comunicação;
- As campanhas promocionais são de pequena repercussão.
Análise - Justificam a falta de interesse da sociedade por causa da
precária comunicação do ICPAC;
- Quadro funcional composto, em sua maioria, por funcionários
com mais de 10 anos de serviço;
- Falta de comunicação, principalmente em relação ao horário das
atividades diárias;
- A Educação Física é a atividade que mais desperta interesse dos
usuários.

4.9 Tabulação da pesquisa

A pesquisa feita através de questionário de opinião foi respondida por empresas da


cidade de João Pessoa, por funcionários com cargos elevados, como gerentes e diretores e
por funcionários responsáveis por questionamentos públicos, como analistas de marketing
e encarregados. Esse público foi escolhido no sentindo de se descobrir qual a real
visibilidade
45

que o Instituto tem diante da sociedade, além de criar um banco de dados para quem sabe,
se tornarem parceiros do ICPAC.

As empresas e ramos escolhidos podem ser vistas a seguir:

1. Empresa 2. Ramo da atividade


1. Empresa 3. Cargo ou função do
respondente da pesquisa

Gráfica JB Indústria Gráfica Analista de Marketing

Livraria Modelo Livraria, papelaria e escritório Gerente

Carvalho Imobiliária Construção, venda e aluguel Diretor


LTDA de Imóveis

Livraria Moinho das Letras Livraria Vendedor/Gerente

Pão de Açúcar Supermercado Analista de clientes/ONGs

Bem Mais Supermercados Supermercado Encarregado

TV Master Comunicação –Televisão Diretor Comercial


com programação regional

Sebo Cultural Comércio de livros Gerente

Abaixo é possível ver os gráficos com os resultados da pesquisa de opinião realizada:


46

4. A empresa tem ou apóia algum projeto social? Se sim, qual?

25% 62,5%

12,5%

Gráfico 1 - Relação da empresa com projetos sociais

5. Você conhece alguma ONG ou entidade que apóia os deficientes visuais na PB?

( ) Sim ( ) Não

25%

75%

Gráfico 2 - Conhecimento sobre projetos sociais

6. Você conhece quais dessas associações abaixo?

( ) ICPAC (Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha)


47

( ) Instituto dos Cegos de Campina Grande


( ) Fundação de Apoio aos Deficientes (FUNAD)

Gráfico 3 - Identificação de projetos sociais

7. A empresa tem disponibilidade para colaborar eventualmente ou periodicamente com


algumas dessas instituições acima citadas?

( ) Sim ( ) Não

12,5%

87,5%

Gráfico 4 - Disponibilidade para parcerias em projetos sociais


48

4.9.1 Contatos para banco de dados de possíveis parceiros

Questão 8

Nome Empresa E-mail Telefone

Gráfica JB Alessandro pinon@grafjb.com.br (83) 3015-7200


Pinon
Livraria Modelo Silvana Sarah (81) 9101-0615

Carvalho Imobiliária Franklin Frank.ci@hotmail.com (83) 8896-9695


Carvalho
Livraria Moinho de
Letras
Pão de Açúcar

Bem Mais Paulo André (83) 9305-8636


Supermercados
TV Master Paulo Renato de paulorenato@tvmaster.tv (83 ) 3244-5094
Oliveira Cruz
Sebo Cultural Claudio Câmara claudiosebocultural@gma (83) 3241-1423
il.com
49

5 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

O diagnóstico é utilizado para se delimitar os possíveis problemas enfrentados pela


empresa, saber da real situação e como funciona a sua gestão, desse modo, analisando os
dados coletados no briefing, dos questionários aplicados com o público externo e das
entrevistas feitas com a diretoria executiva da organização, foi possível apontar os pontos
fracos e fortes do Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha.

5.1 Análise interna

Após análise dos dados coletados no briefing e nas entrevistas com a diretoria
executiva do ICPAC, foi possível perceber que a organização passa por diversos tipos de
problemas organizacionais e comunicacionais, que tem acarretado em falta de visibilidade
e conseqüentemente, dificuldades financeiras e estruturais.
O ICPAC não possui um código de ética ordenado, porém segundo a Vice-
Presidente da organização, todos seguem o que rege o estatuto do mesmo. O fato da
organização não possuir um organograma definido (que é o que especifica a função de
cada funcionário dentro de uma organização, desde o presidente aos voluntários), é apenas
divido em órgãos, faz com que a instituição venha sofrendo com problemas relacionados a
especificidades de funções e deveres de cada funcionário que compõe a gerencia da
mesma. Tal fato se consolida, quando durante as filmagens da entrevista, um dos
respondentes disse que não sabia qual função ocupava dentro da Diretoria Executiva do
Instituto. A implementação de um organograma definido traria ao ICPAC qualidade
organizacional, pois sabendo exatamente quais funções desenvolver, seria despertada a
confiança entre seus colaboradores, para que a partir daí pudesse existir um crescimento e
melhoramento de produção entre eles.
Com relação à sua comunicação com seu público interno, o Instituto dos Cegos da
Paraíba Adalgisa Cunha, utiliza ferramentas informais de comunicação, como uma rádio-
escola que serve como fonte de distribuição de informações pontuais, quatro quadros de
avisos nas dependências do prédio, cujas informações ali contidas surgem sem um
planejamento prévio e após serem transmitidas, não passam por uma avaliação para que se
saibam se os objetivos ao transmitir àquelas mensagens foram alcançados. Acontecem
ainda, reuniões administrativas sem periodicidade estipulada, acarretando na falta de
50

conhecimento, pelos colaboradores de uma forma geral, de todos os problemas enfrentados


pelo ICPAC (dado percebido nas entrevistas com a Diretoria Executiva), bem como na
falta de controle das ações a serem desenvolvidas mensalmente por cada
gestor/colaborador (pauta), contribuindo ainda para que novas sugestões e visões que
possam acrescentar melhorias ao instituto não sejam expostas, votadas e aplicadas de
forma democrática entre os mesmos.
O Instituto conta com a ajuda do Governo do Estado que disponibiliza alguns
funcionários para compor seu corpo de colaborados, sendo que alguns destes não estão
sensibilizados com as causas defendidas pela organização, o que acarreta no
desenvolvimento de um trabalho frio, sem envolvimento com as dificuldades e reais
necessidades tidas pela ONG, sendo assim, esse tipo de funcionário, para parte da Diretoria
Executiva, é desconexo e não trabalha de acordo com a Missão estipulada pela instituição,
o que dificulta ainda mais a melhora nas relações dentro do trabalho, no bom
relacionamento entre esses funcionários com outros colaboradores e usuários, como
também no desenvolvimento de atividades que façam a diferença no dia-a-dia dessa
organização que é tão carente de melhoramentos.

5.2 Análise externa

De acordo com os dados obtidos com a aplicação dos questionários, pode-se


afirmar o quão extrema é a falha na comunicação existente entre o ICPAC e seus públicos
externos, explicitando mais uma vez, a falta de visibilidade por eles vivida, que
desencadeia uma série de problemas financeiros e estruturais para essa organização.
Segundo os dados colhidos ainda no briefing e também percebidos em alguns
postos da pesquisa qualitativa, percebe-se que a instituição em pesquisa necessita da
ampliação dos serviços por ela oferecidos, bem como da melhoria do atendimento aos seus
públicos. Desde sempre o Instituto sofreu com problemas relacionados à folha de
pagamento dos funcionários e com a manutenção dos mesmos, precisam de modernização
na estrutura do prédio, que apesar de ser bastante grande, é antigo e mal adaptado para as
necessidades dos deficientes visuais, necessitam de maior número de doações, pois
atualmente se compra mais do que recebe donativos, precisam-se de mais voluntários
51

interessados com as causas do instituto, bem como de novos funcionários para suprir a
demanda de atendimento.
Pelo ICPAC ser uma instituição sem fins lucrativos, que necessita do apoio da
sociedade, do governo e das empresas privadas para se manter ativa, em pleno
funcionamento, é de extrema necessidade que sua comunicação com esses públicos seja de
total eficácia, que exista continuamente, de forma a suprir todas, ou a grande maioria das
necessidades por eles enfrentadas. Tais problemas acima descritos se dão, pela falha nesses
canais de comunicação, que praticamente inexistem, ou são de baixo alcance. Tal fato se
confirma, através da pesquisa de opinião aplicada junto as empresas vistas como possíveis
parceiras da ONG, que quando questionados sobre conhecerem alguma instituição que
apóia deficientes visuais na Paraíba, a maioria respondeu que não conhecia. Esse fator pesa
mais ainda para o Instituto, pois segundo outros dados dessa mesma pesquisa, apenas 30%
dos respondentes disseram conhecer o ICPAC, respondentes esses que ainda disseram em
sua maioria, ter disponibilidade para colaborar eventualmente ou periodicamente com
alguma instituição com as mesmas finalidades do Instituto.
As formas de comunicação existentes entre o ICPAC e seu público externo na
atualidade, são um folder e vídeo institucional que o divulgam pelo estado, porém isso não
tem sido suficiente para atrair os olhares desses públicos para a organização. As
campanhas promocionais realizadas pelo Instituto, como eventos para arrecadação de
fundos, aniversário do ICPAC, São João, Páscoa, Dia das Crianças e Natal são de baixa
repercussão na mídia local. A ONG conta com o trabalho voluntário de uma Assessora de
Imprensa que desenvolve apenas trabalhos pontuais de comunicação, e ainda espera para
breve a entrega de um site, desenvolvido por alunos do UNIPÊ.
Ao se comunicarem com seus públicos externos através de canais de comunicação
dirigida melhores elaborados, mídias sociais em constante alimentação, bem como o site,
manterem o contato e abastecimento do banco de dados através do telemarketing, uma
assessoria de imprensa eficaz e contínua, que divulgasse constantemente junto aos
principais meios de comunicação de massa, as ações desenvolvidas pelo ICPAC e seus
parceiros, já seriam formas de mudar a situação atualmente enfrentada pelo Instituto dos
Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, solvendo essa falta de visibilidade, que até agora tem
acarretado na falta de parceiros fixos (doadores) de diferentes áreas que tanto necessitam,
falta de voluntários sensibilizados com suas causas e ainda gera grandes dificuldades para
que exista a excelência no funcionamento pleno das atividades do instituto de uma forma
52

geral. Essa visibilidade que só a comunicação excelente e eficaz com seus públicos
externos pode trazer para o ICPAC é o que virá a solver seus problemas financeiros e
implementar os planos principais que a Diretoria Executiva tem para o Instituto, como ter
o olhar constante do governo e da sociedade para a importância dessa instituição pioneira
no tratamento dos deficientes visuais no estado da Paraíba e destes ainda quererem se
manter conectados de forma positiva e contínua, através de ajuda financeira e voluntária à
essa organização.
Outro problema ainda detectado com relação à comunicação com o público externo,
é que o trabalho crucial desenvolvido pelo ICPAC é tido pela Diretoria Executiva como
ainda não obstante conhecido pelo público-alvo da instituição, os cegos. Faz-se necessário
ainda que seja feita uma mobilização para o conhecimento dessa instituição, por esses
deficientes visuais, para que muitos ainda possam vir a se tratarem da melhor maneira
possível.

5.3 Pontos fortes e fracos obtidos através das entrevistas e questionários aplicados

5.3.1 Pontos fortes percebidos através das entrevistas

 O ICPAC é um dos pioneiros na assistência aos cegos no estado da Paraíba e no


Nordeste;

 Reabilita os deficientes visuais, preparando-os para a vida em sociedade e oferece


os serviços como Estação Digital; Escolinha de Esportes, etc;

 Contribui com a educação e qualificação profissional dos cegos;

 Desenvolve programas de Inclusão social;

 Abertura de novas vagas para deficientes visuais que também tenham outras
deficiências (mental, física, auditiva);

 Criação da rádio escola para pequenos informes do ICPAC;

 Possui um amplo espaço físico;

 Ambiente familiar;
53

 Possui um folder e vídeo institucional para divulgação do ICPAC;

 Área física do Instituto é grande

5.3.2 Pontos fracos percebidos através das entrevistas

 Falta de um plano estratégico organizacional;

 Prédio antigo e mal estruturado, devido às necessidades dos deficientes visuais;

 Falta de recursos financeiros;

 Falta de comprometimento e interesse de alguns funcionários;

 Falta de organização com horários e funções estabelecidas;

 Site em manutenção à espera de alimentadores;

 As campanhas promocionais são de pequena repercussão;

 Falta de visibilidade da sociedade para com as causas defendidas pelo Instituto


(comunidade, empresas, etc.);

 Precisa-se de mais funcionários;

 Contraposição de idéias entre membros da Diretoria Executiva;

 Muitos cegos ainda não conhecem o trabalho do ICPAC.

5.3.3 Pontos fortes percebidos através da aplicação dos questionários

 Respondentes com níveis hierárquicos elevados dentro das empresas e/ou


responsáveis por fazê-los;

 A maioria dos respondentes apóia alguma instituição filantrópica;

 Quase todos os respondentes têm disponibilidade em colaborarem com alguma


organização que apóia eficientes visuais;
54

 Criou-se um banco de dados de possíveis parceiros do ICPAC.

5.3.4 Pontos fracos percebidos através da aplicação dos questionários

 A maioria dos respondentes não conhece nenhuma ONG ou instituição que apóia os
deficientes visuais;

 O ICPAC é pouco conhecido pelas empresas paraibanas.

5.4 Considerações

Em vista de toda coleta de informações feita, através de atividades específicas,


vistas anteriormente, foi possível perceber que seria fundamental o desenvolvimento de um
Programa de Relações Públicas onde fossem apresentadas ações que se fizessem eficazes
para as melhorias necessitadas pelo instituto, principalmente buscando solucionar o
problema crucial por eles enfrentado que é o da falta de visibilidade por parte da sociedade
paraibana como um todo. Somente através de ações elaboradas de maneira planejada, de
acordo com a realidade vivida pela organização, é que se faz capaz de resolver tais
problemas existentes na comunicação interna e externa de toda e qualquer empresa.
55

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para entender o diferencial que um profissional de Relações Públicas agrega a uma


organização que utiliza dos seus serviços, precisamos compreender que ele atua com a
implementação de uma eficaz comunicação organizacional, que é uma das responsáveis
pela sobrevivência e desenvolvimento da empresa, ou seja, as conquistas da empresa, bem
como suas falhas,estão direta ou indiretamente relacionadas à comunicação.
Para Oliveira e de Paula (2004, p.21), a comunicação organizacional pode ser
entendida assim:
No contexto organizacional, o campo da comunicação
torna-se um conhecimento específico, que se articula com
outros campos de conhecimento – administração,
psicologia, sociologia, política, economia etc. – e se efetiva
através das práticas dos sub-campos de relações públicas,
jornalismo, publicidade/propaganda e editoração de forma
integrada e planejada.

Seguindo por esse víeis e de acordo com a Associação Brasileira de Relações


Públicas, o RP tem como atribuições de sua prática profissional, funções que se dão através
do "esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta administração, para
estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma organização, pública ou privada, e
seu pessoal, assim como entre essa organização e todos os grupos aos quais está ligada,
direta ou indiretamente" é perfeitamente capaz de solucionar os problemas
comunicacionais encontrados em toda e quaisquer organizações.
Através do desenvolvimento de um Programa de Relações Públicas que se constitui
por "todas as atividades ou ações concretas levadas a efeito, por uma organização, para
alcançar determinados objetivos de comunicação com seus públicos, delineados no
processo de planejamento" (KUNSH, 2003, P.379) é que será possível realizar o trabalho
de solidificação e visibilidade diante dos públicos da empresa.
Os públicos são a razão de ser das Relações Públicas, são eles que, através da
opinião pública, determinam os diferentes modos da interação da empresa e podem se
dividir em Interno, Externo e Misto 8. Os públicos internos de uma organização,
geralmente são formados pelos diretores, colaboradores, acionistas, consultores, etc.

8
http://www.portal-rp.com.br/projetosacademicos/conceituais01/0053.pdf
56

Compõem o público externo: os consumidores, fornecedores, autoridades governamentais,


parceiros, doadores e sociedade de um modo geral.

Sobre públicos, Fortes e Andrade (2003, p.25) discorrem:

[...] a presença de pessoas ou grupos organizados de pessoas, que estejam


dispostas a iniciar o diálogo com a empresa, com ou sem contigüidade
espacial, pois as discussões dos grupos não dependem da proximidade
física, e "os debates podem ser efetuados com o uso dos veículos de
comunicação.

É através de ações estratégicas para públicos específicos que o Programa de


Relações Públicas se torna eficaz para resolver os problemas percebidos no diagnóstico da
situação. Por serem desenvolvidas com base no diagnóstico de problematização da
empresa, as ações de Relações públicas discorrem na maioria das vezes de forma à
(re)construir o conceito, reputação e imagem positiva da organização, visando ainda sua
adequação às necessidades de seus públicos a fins de melhorar a qualidade de seus
serviços e ampliar os resultados positivos para a empresa e seus públicos de interesse.
Como nos diz Peruzzo (1993, p.7):

As relações públicas populares podem ser efetivadas em ações que visem


à conscientização, mobilização, adesão, organização e coesão no nível
interno dos movimentos; que contribuam no planejamento das atividades
e na realização de eventos, pesquisas, produção de instrumentos de
comunicação etc., que facilitem a conquista de aliados, através de uma
comunicação eficiente, com os públicos e com a sociedade como um
todo; que favoreçam a conquista de espaço nos grandes meios de
comunicação de massa; que estabeleçam relacionamento adequado com
os órgãos do Poder Público e com outras instituições da sociedade.

As Relações Públicas estão habilitadas a atuar junto às organizações públicas (primeiro


setor), organizações privadas (segundo setor) e organizações não governamentais (terceiro
setor). No decorrer dessa fundamentação iremos discorrer sobre o trabalho de Relações
Públicas voltado para o terceiro setor, que se faz importante devido ao fato de levarmos em
consideração que "as empresas que desenvolvem suas ações sociais sem a presença de um
profissional de relações públicas, podem estar perdendo a chance de usufruir do potencial
57

de um especialista em comunicação que atua tão bem na área social quanto na área
mercadológica, ou seja, em mediar ou facilitar parcerias entre os três setores, focando
principalmente o comprometimento social. Poderão também estabelecer boas relações
através da comunicação e analisar processos comunicacionais no intuito de desenvolver
estratégias e viabilizar captação de recursos para o terceiro setor." (TARGINO, 2008,
p.10).

6.1 Terceiro setor no Brasil

O surgimento de entidades não governamentais, pertencentes ao Terceiro Setor em


nosso país, se originou no século XIX, onde sua maior eminência foi ao decorrer dos anos
80 e 90, o que resultou em ONGs, Organizações não governamentais, de relevantes valores
para a sociedade como um todo.
De acordo com Menezes (2009, p. 02), o Terceiro Setor se define “como um
conjunto de ações que se expressam por meio de grupos organizados em volta de diferentes
interesses. São iniciativas privadas, mas com fins públicos e sem fins lucrativos”. A partir
dessas iniciativas, surgem as ONGs, que tem por característica principal realizar atividades
e temas que são de interesse público, sem fins lucrativos.
No Brasil, as ONGs se dão pela parceria entre a sociedade e os poderes públicos,
atuando unicamente por causas sociais e suprindo muitas vezes, as necessidades que o
governo não consegue solver nos segmentos da educação, saúde, meio ambiente, direitos
humanos, entre outros. Dessa forma, é certo dizer que as organizações do Terceiro Setor se
tornam importantes para a sociedade pelo “papel relevante enquanto catalisadoras dos
movimentos e aspirações sociais e políticas da população brasileira.” (BNDS, 2001, p.06).
De acordo com uma pesquisa fornecida pelo IBGE (Instituto Brasileiro Geográfico
e Estatístico) em 2010, o Brasil tem cerca de 290,7 mil entidades filantrópicas em
funcionamento, mas se esse resultado for comparado à pesquisa realizada pela FASFIL
(Mapeamento das Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos) feita no ano de
2005, percebe-se que o crescimento desse setor decaiu, pois, foram registrados nesse
período um aumento de 22,6%, e em 2010 apenas 8,8%, sendo ainda encontradas em
maior quantidade nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste.
58

As ONGs, Organizações não governamentais, que fazem parte do terceiro setor,


"são instituições sem fins lucrativos da sociedade civil que se organizam espontaneamente
para a execução de certo tipo de atividade cujo caráter é de interesse público", segundo
Gnipper e Jacobs (2009 , parte1).
De um modo geral, mesmo com o declínio no surgimento de ONGs pelo Brasil,
percebidos nessas pesquisas acima citadas, pode-se dizer que o Brasil está se preocupando
cada vez mais com o desenvolvimento social da nação, através da criação de ambientes
favoráveis e que desenvolvem projetos pelo bem estar dos cidadãos.

6.2 Comunicação nas ONGs

As Organizações Não Governamentais (ONGs) nasceram em meio à Ditadura


Militar, época marcada pela repressão no Brasil, e tinham como objetivo suprir as
demandas de caráter social em que o governo não atuava, ou seja, garantir melhor
qualidade de vida e direitos para os cidadãos na sociedade.
Por depender diretamente dos recursos doados pela sociedade civil, de empresas
públicas e privadas, o Terceiro Setor no Brasil se desenvolveu através do trabalho
voluntário, sem muitas exigências no currículo. E hoje, as consequências desse mau
planejamento pesam na hora de realizar uma comunicação eficaz com seus públicos e
enfrentar crises organizacionais.

Historicamente, as atividades de comunicação se desenvolvem de forma


amadora e são feitas basicamente por membros ativistas dos próprios
movimentos e ONGs. Aos poucos, porém, introduz-se a idéia da
necessidade de “profissionalização” das organizações, tendo em vista a
complexidade do fenômeno e a importância do uso competente de
instrumentos e técnicas de comunicação para a conquista de resultados
mais eficientes. (PERUZZO, 2007, p. 166-167).

Mesmo com a percepção de ter-se uma comunicação competente para tratar dos
relacionamentos das ONGs com seus públicos, foi estabelecida, pela falta de verba para se
investir em tal área, uma comunicação amadora por essas instituições, que se deu por
relações interpessoais com os públicos, criando um tipo de vínculo com laços de amizade e
confiança. De acordo com César (2007, p. 86) isso se explica por que:
59

A comunicação comunitária é uma via de mão dupla, pautada na


comunhão entre sujeitos iguais que participam de seu contexto e o
transformam dialeticamente. Esse movimento gera compromisso e
amadurecimento do movimento e de seus membros, bem como dos
profissionais que atuam nele.

Com o passar dos anos, a necessidade de um profissional que estivesse preparado


para lidar com os públicos e fazer a comunicação da ONG com a sociedade tornou-se
importante. Não bastava mais ter um relacionamento amigável entre as entidades
filantrópicas e a sociedade, teria que haver canais que mantivessem o fluxo de informação
e comunicação com seus públicos-alvo. De acordo com KUNSCH (2005, p. 41), pode-se dizer
que:

Hoje no âmbito de uma sociedade cada vez mais complexa, reserva-se à


comunicação um papel de crescente importância nas organizações que
procuram trilhar o caminho da modernidade. As ONGs, os segmentos
civis organizados e os movimentos sociais têm de valer-se de serviços
integrados nessa área, pautando-se por uma política que privilegie o
estabelecimento de canais efetivos de ligação com os segmentos a eles
vinculados e, principalmente, a abertura das fontes com vistas à efetiva
difusão e mobilização social.

Segundo uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Organizações Não


Governamentais (ABONG) em 2004, a estrutura de comunicação nas ONGs é centrada na
internet (64%), mas a utilização de informes/boletins impressos (46%), rádio (39%),
televisão (38%) e jornais (33%) também são utilizados, mesmo que de forma não
periódica. Com a orientação de um profissional de Relações Públicas, esses instrumentos
de comunicação podem se tornar mais eficazes.

É bem verdade que não é fácil angariar recursos para manter uma ONG em pleno
funcionamento, tomando como referencial para tal informação, a organização estudada
para a realização deste trabalho, o ICPAC, entendendo a partir daí, que uma das barreiras
mais comuns encontradas nas ONGs para se tornarem visíveis é a falta de uma estrutura de
comunicação bem estabelecida, um trabalho voltado para sensibilizar a população acerca
das necessidades dessas instituições, o que consequentemente atrairá a visibilidade que
almejam para que seus problemas organizacionais sejam solucionados.
60

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha faz sua comunicação apenas
através de uma página no Facebook e conta com apoio pontual da mídia local na
divulgação de eventos.
Acompanhados pelo raciocínio de Torquato (2010, p.164), "a instituição precisa
tornar-se conhecida para ter força e poder fazer pressão. Quanto mais força adquirir, mais
visibilidade ganhará nos meios de comunicação.” Partindo disto, deve ser entendido que, o
quanto antes uma ONG puder ater-se ao uso das atribuições de uma boa comunicação,
mais rápido para a mesma será estabelecer-se diante a sociedade.

6.3 Comunicação dirigida nas ONGs

Conhecer os públicos e de que forma atingi-los, em benefício dos interesses deles


próprios e das organizações, é um papel que só um meio específico de comunicar pode
desempenhar. Para Fortes e Andrade (2003, p.239),

A comunicação dirigida tem, portanto, a finalidade de transmitir,


conduzir e algumas vezes recuperar informações, para estabelecer
comunicação limitada, orientada e frequente com selecionado número de
pessoas homogêneas e conhecidas, pateteando-se as condições básicas à
constituição e um relacionamento efetivo com os públicos.

Deste modo, entende-se que a comunicação dirigida na maioria dos casos


relacionados a uma reestruturação da comunicação organizacional, é mais eficaz do que a
comunicação de massa, como acontece com o caso do ICPAC, que foi diagnosticado como
tendo alguns problemas de relacionamento com seus públicos específicos.

Essa diferenciação entre utilizar a comunicação dirigida e/ou a comunicação de


massa, como ferramentas de comunicação com os públicos, pode ser entendida melhor se
prestarmos atenção no que nos diz Fortes (2003, p.220):

A comunicação massiva ocupa espaços e garante uma influência


relativamente importante nas programações de Relações Públicas, se bem
que o seu grau de dispersão, ao tentar atrair grupos específicos, mereça
reparos.

Em paralelo com o exposto, entende-se ainda, segundo Andrade (2003, p.239) que:
61

Não somos contrários à utilização dos veículos de comunicação massiva


no exercício da profissão de Relações Públicas, mas para nós,
seguramente, os veículos de comunicação dirigida têm o papel principal
na nossa atividade.

Para o caso ICPAC, visto que é uma ONG e tem diferentes problemas a serem
tratados em seus diferentes públicos, o trabalho feito através da comunicação dirigida por
um profissional de relações públicas, terá uma eficácia de grande porte e menos custos do
que se teriam com um trabalho feito através de ferramentas de comunicação massiva, pois
é certo dizer, que, através das ferramentas de comunicação dirigidas podemos chegar a
“elaboração da mensagem eficiente, eficaz e apta a produzir os efeitos desejados no
público receptor.” 9

9
Disponível em http://comunicacaodirigida.wordpress.com/, (A moda agora é comunicação
dirigida) Acessado em 26/08/2013, ás 19h38min.9
62

7 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

7.1 Título

PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A ONG ICPAC

7.2 Justificativa

A utilização de uma comunicação estratégica para aproximar seus públicos é um


fator crucial para o sucesso de uma organização, pois uma boa comunicação interna reflete
no modo como o público externo a vê. Desse modo, com os dados coletados no briefing,
nos questionários aplicados com o público interno e nas entrevistas com a diretoria
executiva foi possível realizar um diagnóstico organizacional e identificar os principais
problemas do ICPAC.
Foi diagnosticado que o Instituto não possui um planejamento estratégico para se
comunicar com seus públicos e que não tem uma estrutura de funções exatas de seus
funcionários. Os instrumentos de comunicação interna e externa são falhos e não possuem
nenhum tipo de avaliação para testar se atingiu o público-alvo, o que acarreta no principal
problema do instituto: a falta de visibilidade na sociedade paraibana.
Visando sanar os problemas identificados e sem fugir do objetivo geral deste
trabalho, torna-se necessário a implementação de um Programa de Relações Públicas, de
acordo com a realidade vivida pelo ICPAC, para desenvolver ações estratégicas que irão
melhorar a comunicação interna e externa do instituto.

7.3 Objetivos

7.3.1 Objetivo geral

• Elaborar e executar um Programa de Relações Públicas e implementar, através deste


programa, ações estratégicas de comunicação que possibilitem ao Instituto dos Cegos
Adalgisa Cunha mais visibilidade na sociedade paraibana.

7.3.2 Objetivos específicos

 Contribuir no aprimoramento da comunicação organizacional do ICPAC;


63

 Realizar ações estratégicas para sanar os problemas comunicacionais apontados no


diagnóstico;
 Sensibilizar os públicos internos e externos com a causa do instituto;

7.4 Públicos-alvo

 Funcionários;
 Alunos;
 Empresas;
 Imprensa;
 Governo;
 Sociedade paraibana.

7.5 Proposta das ações

A) Criação de um fanzine

Público-alvo: Voluntários, alunos, funcionários, parceiros, empresas de ramos variados,


governo e imprensa.

Objetivo: Criar um instrumento de comunicação dirigida, a fim de facilitar e dinamizar o


conhecimento dos serviços prestados pelo ICPAC, o seu histórico e a sua importância
diante da vida do deficiente visual, de maneira criativa.

Justificativa: O ICPAC não conta com materiais de divulgação suficientes para apresentar
a futuros parceiros. Com o auxílio de uma revista em quadrinhos, seria viável esse tipo de
apresentação, onde através dessa ferramenta de comunicação, pudessem ser expostos os
seus serviços e a contribuição que a ONG tem no desenvolvimento social do deficiente
visual e da sociedade como um todo.

B) Evento aproximativo com empresas da Paraíba


64

Público-alvo: Empresas de ramos variados, imprensa e poder público do estado da Paraíba.

Objetivo: Estreitar o relacionamento desses públicos com o ICPAC, com o objetivo de


mostrar as causas do instituto e sensibilizá-los por elas, a fim de se terem novas parcerias.

Justificativa: Após a análise da pesquisa realizada, pudemos verificar que o ICPAC não
tem visibilidade suficiente em nosso estado. A implementação de uma ação inovadora e
que trouxesse após a sua concretização, uma imagem positiva para essa instituição, se
tornaria totalmente viável. Dessa forma, um evento aproximativo conseguiria a atenção do
público empresarial e seria uma excelente oportunidade de maior contato com a imprensa e
com o governo, facilitando ainda na prospecção de novos doadores, voluntários e
parceiros.

C) Press- Kit

Público-alvo: Empresas de ramos variados do estado da Paraíba e Imprensa.

Objetivo: Apresentar o trabalho desenvolvido pelo ICPAC para conquistar novos parceiros
e destaque na mídia.

Justificativa: O ICPAC possui apenas um folder e um vídeo institucional (produzidos no


Projeto de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha –
2011) e necessita de um material de comunicação dirigida que prospecte novos parceiros
para a ONG. Por isso, a confecção de um press-kit com o histórico do instituto, folder,
mini-DVD com uma apresentação na plataforma Prezi seria um modo eficaz de atingir esse
objetivo.

D) Criação de Newsletter eletrônico

Público-alvo: Voluntários, parceiros, empresas de ramos variados, governo e imprensa.

Objetivo: Criar um newsletter, para serem divulgadas novidades e informativos sobre o


ICPAC.
65

Justificativa: Através do recurso de mensagens eletrônicas, será possível ter um contato


mais direto com esses públicos e informá-los de forma contínua, sobre suas notícias e
novidades.

E) Criação de uma apresentação na plataforma Prezi

Público-alvo: Empresas de ramos variados e imprensa.

Objetivo: Apresentar pelo recurso Prezi, em mini-dvds, as atividades que o ICPAC oferece
aos deficientes visuais e sua importância na sociedade, com o objetivo de prospectar novos
parceiros. Essa apresentação terá o recurso de áudio, possibilitando assim que os
deficientes visuais a conheçam e possam eventualmente distribuí-la.

Justificativa: A utilização dessa ferramenta inovadora proporcionará ao instituto, uma


apresentação mais dinâmica do que são os seus serviços, da importância dele no estado da
Paraíba, da visão e valores que eles têm na vida dos cegos.

F) “Dia dos amigos do ICPAC”

Público-alvo: Funcionários e voluntários do ICPAC.

Objetivo: Incentivar os funcionários com as suas funções e mostrar a importância de seus


papéis na vida dos deficientes visuais, com objetivo de melhorar a qualidade de serviços
prestada por eles.

Justificativa: A criação de um dia exclusivo para funcionários e voluntários do ICPAC,


com atividades de incentivo e recreação para os mesmos, com o intuito de melhorar a
qualidade de relacionamento e do ambiente vivido por eles. Um dia que se tornasse
rotineiro em seus calendários de atividades e que gerasse uma otimização no
relacionamento interno.

G) Criação de um organograma

Público-alvo: Funcionários e voluntários

Objetivo: Delimitar as funções dos funcionários e voluntários do ICPAC.


66

Justificativa: De acordo com as entrevistas realizadas com a diretoria executiva do ICPAC,


foi detectada a importância de cada funcionário saber quais são as atividades
correspondentes as suas funções.

H) Criar um Programa de Estágio Permanente de Relações Públicas no ICPAC

Público-alvo: Estudantes da área de Relações Públicas da UFPB.

Objetivo: Inserir estagiários no Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, com intuito
de serem realizadas atividades de comunicação que não são realizadas, o que acaba
gerando em falhas de comunicação entre os seus públicos.

Justificativa: O ICPAC não conta com um departamento de comunicação estruturado,


apenas se tem uma voluntária, que se dispõe a fazer atividades não rotineiras, como
atualização do Facebook e envio de releases para os meios de comunicação de João
Pessoa. Com a implementação do estágio de Relações Públicas permanente no instituto,
traria a associação, grandes benefícios, já que como atribuição principal, o estudante e
profissional de Relações Públicas, procura manter um bom relacionamento entre seus
públicos, melhorando assim, a qualidade dos serviços prestados.
67

8 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES A SEREM EXECUTADAS

8.1 Projeto de ação Nº 1


8.1.1 Tema

Criação do Fanzine ICPAC

8.1.2 Justificativa

O desenvolvimento de um fanzine (revista em quadrinhos) como uma ferramenta


de comunicação dirigida, para ser distribuído entre os públicos envolvidos com o ICPAC,
facilitará o conhecimento dos serviços prestados e a sua importância diante da vida do
deficiente visual.
Com a utilização de uma linguagem diferenciada e de caráter aproximativo, o
fanzine se destaca por trazer uma nova estética para os públicos, por ser agradável de ler e
ainda assim, transmitir a mensagem almejada pela organização, uma vez que, “os fanzines
(de fanatic magazine, ou magazine do fã), são publicações amadoras, sem fins lucrativos,
que visam a troca de idéias, investigação ou promoção de um objeto de culto”
(MAGALHÃES, 2012, p. 103).
Pelo fato do ICPAC não possuir materiais de divulgação suficientes e de diferentes
formatos para apresentar a futuros parceiros, colaboradores a confecção desta ferramenta
de comunicação se torna necessária para solucionar alguns dos problemas identificados no
diagnóstico.

8.1.3 Público-Alvo
Voluntários, parceiros, empresas, alunos e funcionários (material possivelmente adaptado
para Braille10), governo e imprensa.

8.1.4 Objetivos

10
A Fundação Nowill para Cegos é uma organização que transcreve letras e imagens para o Braille, podendo
servir de contato para o ICPAC, na pessoa da estagiária de RP, tentar realizar essa parceria para a confecção
dos fanzines em Braille, visto que na Paraíba, desconhecemos qualquer outra organização que realize
impressão em Braille de ilustrações. A Fundação está localizada na rua Dr. Diogo de Faria, 558 – Vila
Clementino, CEP 04037-001, São Paulo – SP, Telefone: (11) 5087-0999, site: www.fundacaodorina.org.br
68

8.1.4.1 Objetivo geral


Criar um meio de comunicação dirigida que atinja e sensibilize diversos públicos.

8.1.4.2 Objetivos específicos


 Divulgar o trabalho realizado pelo ICPAC;
 Sensibilizar os públicos para com as causas do ICPAC;
 Prospectar novos parceiros e voluntários.

8.1.5 Estratégias

Será confeccionado um fanzine em formato de revista em quadrinhos que visa


mostrar o trabalho realizado pela ONG e sensibilizar a sociedade paraibana a se tornar
parceira do Instituto.
A primeira edição do fanzine do ICPAC contará a história de Carlos, um homem
curioso, que está passeando pelo Bairro dos Estados, quando percebe um lugar sem cor em
comparação às outras casas da vizinhança. Logo, ele conhece Lulu, uma criança cega,
muito inteligente e Seu João, pai da garota, que o apresentam a ONG – “lugar que colore
suas vidas".
No ICPAC, Lulu e João são super-heróis e aos poucos, Carlos começa a ver as
cores do lugar de acordo com as maravilhas que ele começa a enxergar com relação a
missão do Instituto. Comovido pelo trabalho realizado na ONG, Carlos decide que também
quer ajudar e se tornar um Super Parceiro, convidando o leitor a fazer o mesmo.
O fanzine será produzido com impressão colorida, nas dimensões 14,8 x 19,6 cm,
em papel couché de 170g/m2 com laminação na capa e contracapa.

8.1.6 Cronograma

ATIVIDADES PROGRAMAÇÃO

Roteiro 05 a 09 de agosto

Ilustração 09 a 17 de agosto
69

Coloração 17 a 23 de agosto

Diagramação 26 a 28 de agosto

Impressão 29 a 31 de agosto

8.1.7 Recursos necessários

A) Recursos humanos
Luana Almeida (equipe realizadora)
Nathane Costa (equipe realizadora)
Thamyres Nóbrega (equipe realizadora)
Edson Ferreira (ilustração e coloração)
Paloma Diniz (diagramação)

B)Recursos materiais
Papel A4, lápis grafite, régua, computador, scanner, impressora colorida, internet,
Photoshop CS6.

8.2 Proposta de ação Nº 2


8.2.1 Tema

Criar um Programa de Estágio Permanente de Relações Públicas para o ICPAC

8.2.2 Justificativa

A ação da implementação do Programa de Estágio Permanente de Relações


Públicas no ICPAC, surgiu pela necessidade de se tornar rotineiro o uso das ferramentas de
comunicação que uma empresa necessita nos dias de hoje a seu favor e em favor de seus
públicos.
O profissional de Relações Públicas é responsável pela aproximação com os
públicos, pela realização de um planejamento estratégico, pela interação com os públicos
correspondentes e, além disso, abrange diversas funções na área da comunicação, que
70

permitem assim, através de estratégia comunicacional, a solução de pontos fracos que


foram observados no diagnóstico.
Conciliando o fato de que o ICPAC não tem recursos para se ter um profissional
habilitado para exercer dos atributos da comunicação, com o fato por existir uma nova
grade no curso de Relações Públicas da UFPB, onde exigi-se que se tenha uma carga
horária de estágio supervisionado, será possível e viável para os dois lados a
implementação dessa proposta, pois mesmo sem recursos financeiros, para o estudante, a
melhor forma de se inserir no mercado de trabalho, é praticando e adquirindo experiências
no decorrer da vida acadêmica.

8.2.3 Público-alvo

Estudantes da área de Relações Públicas da UFPB

8.2.4 Objetivos

8.2.4.1 Objetivo geral

Inserir programa de estágio permanente de Relações Públicas no Instituto dos Cegos da Paraíba
Adalgisa Cunha.

8.2.4.2 Objetivo específico

 Fazer parceria do ICPAC com a Coordenação de Relações Públicas da UFPB pelo


estágio permanente;
 Tornar possível as práticas de comunicação no instituto;
 Aproximar e estreitar os públicos através do estágio;
 Por em prática as restantes ações propostas no Programa de Relações Públicas para
o ICPAC.

8.2.5 Estratégias

Esta ação se tornará possível através de uma parceria do ICPAC com a


Coordenação de Relações Públicas da UFPB, oferecendo um estágio permanente para os
estudantes do curso que precisam cumprir a disciplina de estágio obrigatório.
71

A divulgação do estágio será feita através da internet, pelo Facebook, em grupos do


curso de Comunicação Social da Universidade Federal da Paraíba e por anúncios
impressos espalhados pelos corredores do bloco de comunicação da UFPB, com
informações relevantes como o e-mail para envio de currículos, pré-requisitos e o dia da
seleção.
A seleção será realizada com uma prova de conhecimentos específicos e de
informações pessoais, no dia 29 de agosto, ás 15h30min, na própria coordenação do curso.

8.2.6 Cronograma

Atividades Programação

Divulgação no Facebook, salas e blocos 18 a 25 de agosto


do CCTA

Roteiro da entrevista 26 a 27 de agosto

Seleção do estagiário 29 de agosto

8.2.7 Recursos necessários

A) Recursos humanos

Luana Barbosa;

Nathane Costa;

Thamyres Vieira.

B) Recursos materiais

Computador; Internet; Impressora; Papéis; Canetas; Photoshop.

C) Recursos financeiros

O total do valor investido para impressão dos cartazes e de transportes utilizados foi de
R$40,00.
72

8.3 Proposta de ação Nº 3

8.3.1 Tema
Criação de um newsletter eletrônico

8.3.2 Justificativa

O ICPAC não possuem recursos suficientes para utilizarem de algumas das


ferramentas de comunicação, por elas terem valores altos. Por esse motivo, a criação de
newsletter, que é de baixo custo, e que significa um boletim com novidades, traria
benefícios significativos de aproximação com seus públicos, pois essa ferramenta de
comunicação é utilizada através do envio a e-mails, e de forma rotineira, o que resultaria
em uma criação de vínculos dos seus públicos com o Instituto.
Houve resistência por parte do Instituto, com a utilização do newsletter, serem
enviados para os públicos de modo-geral, sendo acordado o envio apenas para as empresas
parceiras.

8.3.3 Público-alvo

Empresas parceiras do Instituto dos Cegos da Paraíba

8.3.4 Objetivos

8.3.4.1 Objetivo geral

Informar e manter ativo, com notícias e novidades relevantes sobre o Instituto, o contato
com o público empresarial de parcerias existente no banco de dados do ICPAC, sendo esse
enviado mensalmente.

8.3.4.2 Objetivos específicos

 Criação de uma ferramenta de comunicação de baixo-custo;

 Criação de vínculo com seus parceiros;

 Estabelecer um relacionamento ao longo prazo com seus parceiros;


73

 Divulgação de notícias e novidades do ICPAC para o público empresarial, de


forma eletrônica;

8.3.5 Estratégias

Utilizando os recursos do Photoshop CS6 e o website Campaign Monitor11, o


primeiro newsletter será confeccionado com um layout clean, utilizando as cores azul,
laranja e branco. Em uma coluna, conterá os títulos das notícias do informativo. Na
segunda coluna serão inseridas as notícias do ICPAC com título, texto e, com a
possibilidade de adicionar imagens para ilustrar.

Além de exibir as notícias do mês, o newsletter possui um link direto para curtir a
página do instituto no Facebook e informa ao leitor que ele está cadastrado no banco de
dados, assim como o endereço da organização.

8.3.6 Cronograma

ATIVIDADES PROGRAMAÇÃO

Seleção de novidades relevantes do mês 24 a 25 de agosto


de setembro

Seleção de contatos no banco de dados 28 a 29 de agosto

Confecção de newsletter 30 de agosto á 01 de setembro

Envio do primeiro newsletter para as 02 de setembro


empresas parceiras

8.3.7 Recursos necessários

11
https://templates.campaignmonitor.com/build/
74

A) Recursos humanos

 Luana Almeida;
 Nathane Costa;
 Thamyres Nóbrega.

B) Recursos materiais

Computador; Photoshop CS6; website Campaign Monitor;

C) Recursos financeiros

Não houve nenhum custo financeiro.

8.4 DESCRIÇÃO DA EXECUÇÃO DAS AÇÕES

8.4.1 Ação nº 1
A confecção do fanzine ICPAC objetivou atingir a todos os públicos da ONG,
como forma de terem conhecimento das causas do instituto e os benefícios que ela traz
para a vida dos deficientes visuais.
Foi elaborada uma proposta de patrocínio e parceria destinada às gráficas da cidade
de João Pessoa, para que contribuíssem na impressão dos fanzines produzidos. A Gráfica
JB se interessou pela causa e ficou responsável pela produção de 1.000 exemplares.
O fanzine contará com cinco páginas, sendo estas frente e verso, fora capa e
contracapa, contendo folha de rosto, a história em quadrinhos e uma página reservada para
as logos das empresas parceiras do ICPAC. O fanzine encontra-se no apêndice 15.
Figura 11 – Super Lulu
75

Fonte: Ilustrador Edson Ferreira

8.4.2 Ação nº 2
A criação do Programa de Estágio Permanente de Relações Públicas para o ICPAC,
surgiu com o sentido de suprir as necessidades de comunicação existentes no Instituto.
Durante o processo de desenvolvimento da ação, foi realizada uma proposta de
patrocínio de estágio12, referente a transporte e ajuda nos custos do estudante de Relações
Públicas selecionado, destinada as empresas que se dispuseram a contribuir nos
questionários aplicados durante a busca de informações para o diagnóstico organizacional,
explicitando como, por exemplo, as atribuições que o estagiário teria e os benefícios que a
empresa parceira iriam receber.
Foram divididas em duas categorias as formas de apoio da proposta, em categoria
ouro (valor de R$100,00 mensalmente, durante 12 meses), que traria benefícios à empresa
apoiadora, como exposição de logomarca em materiais publicados, divulgação de
logomarca em ferramentas midiáticas (facebook, twitter, instagram e site), exposição do
banner da empresa e disponibilização de material de panfletagem em eventos realizados
pelo ICPAC e categoria prata (valor de R$50,00 mensalmente, durante 12 meses), que
traria benefícios como, por exemplo, a exposição de logomarca em ferramentas midiáticas
e disponibilização de panfletagem que ficariam expostos durante eventos.
Após as propostas lançadas, obtivemos resposta da empresa Carvalho Imobiliária
LTDA, que se dispôs em ajudar nos custos do aluno selecionado, que será destinado ao
pagamento do transporte, no valor mensal de R$100,00 (cem reais).

12
Proposta consta nos apêndices deste trabalho
76

A seleção do estágio teve 15 inscritos (currículos enviados por e-mail), e 9 desses


estiveram presentes na entrevista, realizada no dia 29 de agosto. Foi aplicada uma prova
com os candidatos, com perguntas abertas relativas ao terceiro setor e a profissão, sendo
numa delas, pedida que fosse desenvolvido um release a partir de algumas informações
sugeridas.
A aluna de Relações Públicas escolhida, foi Jokasta Nascimento dos Santos, da
turma 2011.2 – 4º período, da Universidade Federal da Paraíba.

Figura 12 - Seleção de estágio

Fonte: Elaborada pelas autoras

8.4.3 Ação nº3

A ação de número 3, a criação de um newsletter eletrônico, objetivou a criação de


vínculo com seu público empresarial, de uma forma mais rotineira e que fosse de baixo
custo.
77

A criação do primeiro newsletter trouxe novidades relevantes do ICPAC no mês de


setembro, como a divulgação da data da feijoada beneficente realizada pelo Instituto para a
compra de equipamentos esportivos e a publicação do fanzine.
Após sua confecção, o newsletter foi enviado para o banco de dados de e-mail de
empresas parceiras do ICPAC, totalizando 93 envios.

Figura 13 – Print Newsletter

Curtir Encaminhe
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NOTÍCIAS

Primeira Newsletter aos nossos Parceiros


• Primeira Newsletter aos
nossos Parceiros
• Fanzine
O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha irá enviar mensalmente,
• Feijoada Beneficente aos seus parceiros e colaboradores, uma newsletter contendo as últimas
novidades da ONG. Fique ligado para não ficar de fora dos eventos
comemorativos!

Fanzine

Como ação de um Programa de Relações Públicas da Universidade Federal


da Paraíba, as alunas Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres Nóbrega
desenvolveram um fanzine para o ICPAC.

Com as ilustrações de Edson Ferreira, um artista paraibano, iremos conhecer


a história de três personagens: Carlos, Lulu e João. Juntos eles vão
apresentar o trabalho realizado no instituto e a sua importância na sociedade
78

paraibana.

Quer receber um exemplar? Entre em contato pelo nosso e-mail


comunicacaoicpac@gmail.com que enviaremos para você!

Feijoada Beneficente

Neste domingo, dia 01 de setembro, o ICPAC irá organizar uma feijoada em


prol da compra dos equipamentos da Sala de Esportes.

O evento irá acontecer às 10h da manhã, na área da piscina, com direito a


muita música ao vivo, pelo valor de 10 reais. Compareça!

Você está recebendo este e-mail, porque está cadastrado em nosso banco ICPAC
de dados. Avenida Santa Catarina, 396
Bairro dos Estados
Edite sua inscrição | Desinscrever João Pessoa, PB

Fonte: Elaborado pelas autoras


79

9 AVALIAÇÃO

Diante do desenvolvimento das ações no Programa de Relações Públicas para o


ICPAC, a avaliação da aplicação das mesmas se faz necessária, visto que para um Relações
Públicas, seu trabalho só pode ser concluído com êxito, ao realizar essa etapa, para que a
partir de tal feito sejam percebidos se os objetivos em desenvolver essas ações foram
alcançados.
Para tal avaliação, serão usadas como mecanismos, dois questionários quantitativos
distintos (já desenvolvidos e esperando pela aplicação futura, estando presentes nos
apêndices 9 e 14 deste trabalho) e sendo respectivamente direcionados para o público
externo (newsletter "ICPAC News") e outro para as ações desenvolvidas para público
misto, sendo este a junção dos públicos interno e externo (estagiário de RP e fanzine
"VERMELHOR").
Ainda serão colhidos feedbacks através da interação via internet, que se dará pelas
redes sociais, pelo e-mail através das respostas aos newsletters, ressaltando que alguns
contatos já responderam ao envio do primeiro "ICPAC News", tornando assim, a ação de
nº3 viável e tendo por fim seu objetivo alcançado, pois se começou a criar um vínculo com
seus parceiros além de estar sendo desenvolvida uma atmosfera de relacionamento entre
empresa e público externo.
Uma clipagem (junção de todo material divulgado na mídia sobre o Instituto)
também deverá ser desenvolvida para avaliar o relacionamento com a imprensa, que virá
como uma das atividades desenvolvidas pela estagiária selecionada, tendo também como
objetivo avaliar as ações propostas por esse projeto.
Para que seja feita uma avaliação detalhada e completa da implementação do
Programa de Relações Públicas para o ICPAC, se faz necessário que a organização
desenvolva ao passar do tempo e de acordo com a viabilidade existente, todas as às ações
nele propostas, visto que foram desenvolvidas de acordo com as necessidades de melhorias
da ONG.
Todas as ações selecionadas no programa de Relações Públicas deste trabalho
foram executadas no prazo determinado, entretanto, não houve tempo hábil para que
fossem avaliadas em profundidade, obtendo dados mensuráveis como resultados dessas
avaliações.
80

Contudo, é perceptível que os resultados obtidos cumpriram com as propostas


feitas, considerando nesta afirmação a opinião dos diretores da ONG, que puderam conferir
os materiais elaborados e os resultados alcançados com a implementação das ações.
O objetivo principal deste trabalho, o de atrair a visibilidade para o ICPAC, já está
sendo galgado, sendo construído com sucesso, atraindo assim, uma nova gama de
parceiros, voluntários e olhares sensibilizados com as necessidades do Instituto, tendo
como prova disto as parcerias já firmadas com os patrocinadores das ações de nº1 e nº 2 já
implementadas.
81

10 CONCLUSÃO

A realização do Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da


Paraíba Adalgisa Cunha, organização não governamental sem fins lucrativos, atuante na
educação e reabilitação dos deficientes visuais, deu-se origem pela falta de visibilidade que
o Instituto sofre no estado da Paraíba. Após as informações vistas, se tornou necessário a
implementação de ferramentas de comunicação dirigida de efeito, com objetivo de se ter
retorno positivo dos públicos envolvidos para com as suas causas e de baixo custo, já que a
organização conta com apoio da sociedade como um todo para se manter.
Esse projeto nos proporcionou, enquanto alunas e futuras profissionais de Relações
Públicas, uma vivência maior do que a profissão escolhida por nós enfrenta em seu dia-a-
dia, nos dando a oportunidade também de sentir de perto a contribuição que um
profissional de nossa área, pode oferecer para o crescimento do terceiro setor, seja pela
captação de recursos ou pela solidificação de sua imagem perante a sociedade.
Para a concretização das ações do plano desenvolvido por nós, concluintes do curso
de Comunicação Social, da habilitação em Relações Públicas, foi de grande importância a
contribuição da Vice-Presidente Ana Lúcia Leite Fontes e do acesso facilitado que
encontramos por parte dos funcionários do ICPAC.
Nós, alunas de Relações Públicas, conseguimos através da pratica, realizar algumas
das atividades que nos foram ensinadas no decorrer do curso pelos nossos professores,
além das instruções dadas pelo nosso professor orientador Severino Alves de Lucena Filho
e de nossa co-orientadora Maria Lívia Pachêco, que dedicaram seus tempos com suas
orientações, a fim de nos ajudarem a feitura deste trabalho.
82

REFERÊNCIAS

ABONG. Notícias. São Paulo: ABONG, 2013. Disponível em: < http://abong.org.br/> .
Acesso em: 12 ago. 2013.

ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Administração de relações públicas no governo.


São Paulo: Loyola, 1982. ___ Para entender relações públicas. 4. ed. São Paulo: Loyola,
1993.

CANFIELD, Bertrand R. Relações públicas: princípios, casos e problemas. 4. ed. São


Paulo: Pioneira, 1987.

CHAMUSCA, Marcello; CARVALHAL, Márcia. Identificação, Classificação e Análise


dos Públicos de uma Organização do Terceiro Setor. Bahia: Portal RP-Bahia, [S.d.].
Disponível em: <http://www.portal-
rp.com.br/projetosacademicos/conceituais01/0053.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2013.

ESCOSSIA, Carlos. O que é primeiro, segundo e terceiro. [S.l.]: Blog de Carlos


Escóssia, 2009. Disponível em: <http://www.carlosescossia.com/2009/10/o-que-e-
primeiro-segundo-e-terceiro.html>. Acesso em: 23 jul. 2013.

FERNANDO, Luis. O que é Diagnóstico Organizacional? Paraná: Artigos, 2010.


Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/o-
que-e-diagnostico-organizacional/47224/ >. Acesso em: 27 jul. 2013.

FORTES, Waldyr Gutierrez. Relações Públicas - processo, funções, tecnologia


estratégias.São Paulo: Summus, 2003.

GNIPPER, Rosana ; JACOBS, Andresa. O papel das organizações não governamentais


– parte 1. Cuiabá: ANDA, 2009. Disponível em: http://www.anda.jor.br/06/10/2009/o-
papel-das-organizacoes-nao-governamentais-%E2%80%93-parte-1-2>. Acesso em: 08
ago. 2013.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação Organizacional: convergência entre
o público e o privado. In: Asociación Latinoamericana de Investigadores de La
Comunicación, 2000.

_______.; KUNSCH, Waldemar Luiz (Orgs.). Relações públicas comunitárias: a


comunicação em uma perspectiva dialógica e transformadora. São Paulo: Summus, 2007. p
86
KUNSH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na comunicação
integrada. São Paulo: Summus, 2003.
83

NUMA, Wilson. Questionário como instrumento de pesquisa. [Sl.:s.ed.], 2011.


Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/66962162/Questionario-como-instrumento-de-
pesquisa>. Acesso em: 30 ago. 2013.

OLIVEIRA, Ivone de Loudes. PAULA, Carine Fonseca Caetano de. Comunicação


organizacional e relações públicas: caminhos que se cruzam, entrecruzam ou sobrepõem?
São Paulo, Estudos, revista semestral do Curso de Jornalismo e Relações Públicas da
Universidade Metodista de São Paulo, 2009. Disponível em:
http://www2.metodista.br/agenciarp/ivone.pdf>. Acessado em: 12 ago.2013.

PERUZZO, Cicília Krohling. Comunicação e terceiro setor. In: DUARTE, Jorge(org.).


Comunicação Pública. Estado, mercado, Sociedade e Interesse Público. São Paulo: Atlas,
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PICCIN, Paula. Comunicação no Terceiro Setor. [Sl.:s.ed.], [s.d]. Disponível em:


<http://www.comtexto.com.br/2convicomcctsPaulaPiccin.htm>. Acesso em: 30 jul. 2013.

SILVA, Maria Izabel da; GOMES, Jaqueline Silva. TERCEIRO SETOR: A importância da
Comunicação, a partir do exemplo do Grupo EMCANTAR, Revista da Católica,
Uberlândia, v. 3 n. 6, ISSN 2175-876X. Disponível em:
<http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistadacatolica/article/viewFile/392/
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SIMÕES, Roberto Porto et al. O que são? Bahia: Portal RP-Bahia, [S.d.]. Disponível
em: http://www.rp-bahia.com.br/o_que_sao.htm. Acesso em: 26 ago. 2013.
84

ANEXOS
85

ANEXO I - ESTATUTO SOCIAL DO ICPAC

INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA


ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO I

DA SEDE E DENOMINAÇÃO

Art. 1º – O Instituto dos Cegos da Paraíba - Adalgisa Cunha, doravante denominado


apenas de ICPAC, CNPJ nº 09.142.183/0001-54, fundado no dia 16 de maio de 1944 é
uma instituição de personalidade jurídica de Direito Privado, localizada na Av. Santa
Catarina, nº 396, Bairro dos Estados, com sede e foro na cidade de João Pessoa, com
jurisdição em todo Estado da Paraíba, sem fins lucrativos e caráter eminentemente
filantrópico, tem por objetivo a prestação de assistência social, pedagógica e reabilitação
de pessoas com Deficiência Visual, nata ou adquirida, não tendo vinculação político
partidária, nem religiosa, com duração ilimitada, rege-se por este Estatuto, seu Regimento
Interno e demais diplomas legais pertinentes adotados pelo Direito Brasileiro.

CAPITULO II

DAS FINALIDADES

Art. 2º – O ICPAC terá por finalidade prestar assistência social, apoio no tocante à
educação especializada, reabilitação, formação profissional, inserção no mercado de
trabalho, preparação para a plena inclusão social, atenção médico-oftalmológico-
odontológica e econômica, mantendo, para tanto, um Centro Pedagógico e de Reabilitação
especializado para crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência visual, visando
sua plena inclusão educacional e social e o pleno exercício de sua cidadania, por meio de
classes especializadas, as quais, em conformidade com parcerias firmadas com os Poderes
Públicos Municipais, Estadual e Federal, darão apoio às Escolas da Rede Regular Pública
de Ensino, visando suprir as carências de ensino especializado eventualmente existentes.

Art. 3º – O ICPAC desenvolverá e executará programas nas áreas de assistência social,


educação, cultura, esportes, reabilitação médico-oftalmológica, lazer, habilitação e
reabilitação profissionais, dentre outros, com as seguintes finalidades:

I – Proporcionar o atendimento pedagógico especializado a crianças, adolescentes, jovens e


adultos com deficiência visual, visando sua plena inclusão social e o pleno exercício de sua
cidadania;

II – Trabalhar pela conscientização da sociedade visando difundir as potencialidades e


direitos das pessoas com deficiência visual;
86

III – Promover intercâmbio com instituições especializadas no ensino de deficientes


visuais a nível regional, nacional e internacional, visando a consolidação dos seus objetivos
comuns;

IV – Estimular a participação dos usuários em atividades artístico-culturais, recreativas,


desportivas, pré-profissionalizantes, entre outras, promovidas na comunidade;

V – Promover intercâmbio e cooperação técnica com entidades nacionais e estrangeiras


visando à aplicação e melhoria dos serviços da Instituição;

VI – Promover e/ou apoiar encontros, seminários, simpósios, cursos de aperfeiçoamento e


outros, com o objetivo de debater e deliberar sobre questões específicas.

CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS DO ICPAC

Art. 4º – São órgãos do ICPAC:

I – Diretoria Executiva;

II – Assembléia Geral;

III – Conselho Deliberativo;

IV – Conselho Fiscal;

V – Assessorias Técnicas;

VI – Departamento Pedagógico;

VII – Departamento de Reabilitação;

VIII – Departamento de Administração e Patrimônio.

Art. 5º – Compõem a Diretoria Executiva:

I – Presidente;

II – Vice-Presidente;

III – 1º Secretário;

IV – 2º Secretário;

V – 1º Tesoureiro;

VI – 2º Tesoureiro.
87

Art. 6º – Compõem a Assembléia Geral:

I – Os membros da Diretoria;

II – Os membros do Conselho Deliberativo;

III – Os membros do Conselho Fiscal;

IV – Os Assessores Técnicos;

V – O Diretor e o Subdiretor do Departamento Pedagógico;

VI – O Diretor e o Subdiretor do Departamento de Reabilitação;

VII – O Diretor e o Subdiretor do Departamento de Administração e Patrimônio;

VIII – Todos os Professores, funcionários de apoio e os técnicos de reabilitação;

IX – 6 (seis) representantes de usuários maiores de 16 (dezesseis) anos.

Art. 7º – Compõem o Conselho Deliberativo:

I – 6 (seis) representantes titulares e 2 (dois) suplentes dos professores, dos técnicos de


reabilitação e dos funcionários de apoio;

II – Um representante titular e um suplente de usuários maiores de 16 (dezesseis) anos;

§1º – Sempre que possível, nos casos de ausência ou de impedimento de um conselheiro


titular, a substituição deverá ser feita por um suplente da mesma representação;

§2° – O presidente do Conselho Deliberativo será eleito, pela maioria dos seus pares, por
votação aberta, na primeira reunião após a eleição dos dirigentes do ICPAC.

Art. 8º – Compõem o Conselho Fiscal:

I – 2 (dois) representantes titulares e 1 (um) suplente dos professores, dos técnicos de


reabilitação e dos funcionários de apoio;

II – 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente dos usuários;

§ 1° – Em caso de ausência ou vacância, a substituição será feita preferencialmente por um


suplente da mesma representação;

§ 2° – O presidente do Conselho Fiscal será eleito pela maioria dos seus pares titulares, na
primeira reunião após a eleição dos dirigentes do ICPAC.
88

Art. 9° – As Assessorias técnicas serão criadas em conformidade com a conveniência


motivada da Diretoria, entretanto, os Assessores Técnicos só poderão ter posse de seus
cargos após a aprovação por uma Assembléia Geral e a substituição/destituição seguirá os
mesmos trâmites.

Art. 10 – Compõem o Departamento Pedagógico:

I – O Diretor Pedagógico;

II – O Subdiretor Pedagógico;

III – O Secretário do Departamento Pedagógico;

IV – Os Supervisores Escolares;

V – O setor de Orientação educacional;

VI – A equipe de professores;

VII – O Corpo de usuários;

VIII – Oficinas Pedagógicas;

IX – Biblioteca;

X – Serviço Itinerante;

XI – Ensino de escrita cursiva;

XII – Ensino de escrita Braille e técnicas de Soroban;

XIII – Iniciação à informática;

XIV – Educação Artística;

XV – Educação Musical;

XVI – Educação Física e desportos;

XVII – Reforço Escolar.

Art. 11 – Compõem o Departamento de Reabilitação:

I – Diretor de Reabilitação;

II – Subdiretor de Reabilitação;
89

III – O Secretário do Departamento de Reabilitação;

IV – O Setor de Terapia Ocupacional;

V – O Setor de Psicologia;

VI – O Setor de Assistência Social;

VII – O Setor de Atendimento Oftalmológico;

VIII – O Setor de Atendimento Médico;

IX – O Setor de Atendimento Odontológico;

X – O Setor de Fonoaudiologia;

XI – Orientação e Mobilidade;

XII – Atividades da Vida Diária;

XIII – Reabilitação Visual.

XIV – Estimulação precoce

Art. 12 – Compõem o Departamento de Administração e Patrimônio:

I – O Diretor de Administração e Patrimônio;

II – O Subdiretor de Administração e Patrimônio;

III – Portaria e Segurança;

IV – Zeladoria e Jardinagem;

V – Copa e Cozinha;

VI – Serviço de Almoxarifado.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

Art. 13 – São atribuições do Presidente:

I – Representar o ICPAC ativa e passivamente, judicial e extra-judicialmente;


90

II – Admitir e demitir funcionários, bem como firmar contratos de parcerias com os setores
público e privado, visando trazer para os quadros do ICPAC profissionais graduados,
preferencialmente, sem ônus, visando executar atividades institucionais da entidade;

III – Designar pessoal para exercer os cargos de 1º e 2º Secretários, 1º e 2º Tesoureiros,


Assessores Técnicos e de Diretores de Departamentos;IV – Autorizar as despesas do
ICPAC, que deverão ser preferencialmente efetuadas por meio de cheques, receber
donativos, subvenções, abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, assinar cheques e
endossar títulos em conjunto com o 1º Tesoureiro;

V – Convocar as reuniões de Diretoria e Assembléias Gerais, presidindo-as;

VI – Assinar atas e rubricar todos os livros da Secretaria e da Tesouraria;

VII – Celebrar acordos, convênios, contratos, ajustes, protocolos de intenções, outorgar


procurações com cláusula para a Justiça e para fins diversos e outros;

VIII – Apresentar ao Conselho Deliberativo o relatório anual das atividades realizadas,


para que este emita seu parecer conclusivo a ser submetido à Assembléia Geral;

IX – Apresentar anualmente, ao Conselho Fiscal, a prestação de Contas, a fim de que este


possa emitir seu parecer, que será submetido à Assembléia Geral.

Art. 14 – São atribuições do Vice-Presidente:

I – Assessorar o Presidente em suas funções;

II – Supervisionar os trabalhos desenvolvidos pelos órgãos do ICPAC;

III – Substituir o Presidente nas suas ausências ou impedimentos;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 15 – São atribuições do 1º Secretário:

I – Preparar a correspondência de interesse do ICPAC, redigir e assinar as atas das reuniões


de diretoria, bem como as das Assembléias Gerais;

II – Ter sob sua responsabilidade a documentação e arquivos do ICPAC;

III – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 16 – São atribuições do 2º Secretário:


91

I – Substituir o 1º Secretário em suas ausências e impedimentos, auxiliando-o em suas


funções;

II – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 17 – São atribuições do 1º Tesoureiro:

I – Assinar em conjunto com o Presidente, todos os documentos referentes à


movimentação do patrimônio econômico-financeiro do ICPAC;

II – Realizar pagamentos e dar quitação em documentos;

III – Escriturar os livros da Tesouraria;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 18 – São atribuições do 2º Tesoureiro:

I – Substituir o 1º Tesoureiro em suas ausências e impedimentos;

II – Auxiliar o 1º Tesoureiro em suas funções;

III – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 19 – São competências da Assembléia Geral:

I – Reunir-se ordinariamente de quatro em quatro anos, no primeiro trimestre do ano


calendário, para eleger a Diretoria Executiva, o Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal,
os Assessores Técnicos e os Diretores de Departamentos;

II – Reunir-se anualmente no primeiro trimestre de cada ano para deliberar sobre os


pareceres dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, quanto ao relatório de atividades e a
prestação de contas anuais do ICPAC;

III – Reunir-se extraordinariamente, sempre que necessário, para tratar de assuntos do


interesse do ICPAC;

IV – Outorgar títulos de Sócios Beneméritos às pessoas que tenham prestado relevantes


serviços a ICPAC.

Art. 20 – São competências do Conselho Deliberativo:


92

I – Reunir-se anualmente para deliberar a respeito do relatório de atividades realizadas pelo


ICPAC no ano anterior;

II – Reunir-se extraordinariamente, sempre que necessário, para dar parecer acerca de


questões pertinentes ao ICPAC;

III – Sugerir à Diretoria a prática de atividades que contribuam para o engrandecimento do


ICPAC.

Art. 21 - São atribuições do Conselho Fiscal:

I - Reunir-se anualmente para analisar e apresentar pareceres técnicos nas prestações de


contas, bem como no tocante às propostas orçamentárias anuais;

II – Apresentar os pareceres emitidos para deliberação da Assembléia Geral;

III – Fiscalizar todas as movimentações financeiras da Instituição.

Art. 22 – São atribuições do Diretor Pedagógico:

I – Coordenar o planejamento didático-pedagógico, proporcionando condições de


participação coletiva e efetiva da equipe de professores e dos usuários, objetivando a
unificação em torno das finalidades do Departamento;

II – Orientar, acompanhar e coordenar os trabalhos realizados pelos professores com o


objetivo de aperfeiçoar o contínuo processo de ensino-aprendizagem;

III – Prestar assistência e assessoria técnica pedagógica aos professores, nas questões
metodológicas, conteúdos, disciplinas, e avaliações;

IV – Acompanhar por meio do estudo de caso o desempenho do usuário em todo processo


de aprendizagem;

V – Participar da elaboração, execução e avaliação do planejamento didático-pedagógico;

VI – Elaborar o Calendário laborativo dos funcionários subordinados ao Departamento;

VII – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu
turno de trabalho;

VIII – Apresentar à Diretoria Executiva relatório das atividades que foram desenvolvidas
no ano calendário;

IX – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 23 – São atribuições do Subdiretor Pedagógico:


93

I – Substituir o Diretor Pedagógico em suas ausências ou impedimentos;

II – Responder pela administração do turno que lhe for confiado;

III – Participar da elaboração do Calendário Pedagógico;

IV – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu


turno de trabalho;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 24 – São atribuições do Secretário do Departamento Pedagógico:

I – Organizar e manter atualizados os documentos, os prontuários e as fichas técnicas dos


usuários, procedendo o registro e a escrituração referente ao desempenho dos mesmos;

II – Organizar o Arquivo do Departamento, de modo a garantir a preservação de toda a


documentação respectiva;

III – Efetuar a matrícula dos usuários;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 25 – São atribuições do Supervisor Escolar:

I – Executar com os professores e a equipe técnico-pedagógica o planejamento anual das


atividades escolares;

II – Programar e acompanhar o planejamento bimestral com os professores;

III – Participar bimestralmente de reuniões com professores e técnicos das escolas


públicas, a fim de acompanhar o rendimento dos estudantes atendidos pelo ICPAC;

IV – Apresentar relatórios semestrais das atividades escolares realizadas durante o ano


letivo;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 26 - São atribuições da equipe de professores:

I – Oferecer apoio pedagógico especializado e individualizado, com recursos pedagógicos


específicos, visando à plena inclusão educacional dos estudantes atendidos pelo ICPAC;

II – Fornecer reforço escolar em disciplinas específicas em que o estudante com


deficiência visual geralmente apresenta dificuldades de compreensão na classe regular de
ensino;
94

III – Apresentar relatórios das atividades que foram desenvolvidas durante o ano letivo;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 27 – São atribuições dos usuários:

I – Cumprir todas as normas estabelecidas pela Instituição;

II – Tratar os colegas e demais integrantes que compõem o ICPAC com polidez e


delicadeza;

III – Cooperar na execução das atividades da vida diária, necessárias ao bom


funcionamento da Instituição;

IV – Manter o prédio e as demais dependências da Instituição em perfeito asseio;

V – Zelar pelos materiais da Instituição, bem como pelos objetos de uso pessoal;

VI – Participar ativamente de todas as atividades da Instituição;

VII – Oferecer sugestões que possam contribuir para o melhor funcionamento da


Instituição.

Parágrafo Único – As demais atribuições dos usuários estarão contidas no Regimento


Interno da Instituição.

Art. 28 – São atribuições das Oficinas Pedagógicas:

I – Confeccionar material didático-pedagógico em alto-relevo e/ou tridimensional a fim de


dar um sentido mais concreto, facilitando a aprendizagem dos usuários;

II – Produzir materiais didático-pedagógicos com contrastes, imagens e caracteres


ampliados para atender às especificidades dos usuários com baixa visão;

III – Imprimir livros, apostilas e outros materiais didáticos em Braille para os usuários com
cegueira do ICPAC;

IV – Produzir em áudio livros paradidáticos a fim de ampliar o acervo literário da


Instituição;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 29 – São atribuições do Bibliotecário:

I – Catalogar e organizar todo o material adquirido pela Biblioteca;


95

II – Distribuir livros ou periódicos solicitados, mantendo o controle através do


preenchimento de fichas de empréstimo;

III – Disseminar informações a partir das necessidades dos usuários;

IV – Incentivar o gosto pela leitura, por meio de oficinas literárias e concursos de redação;

V – Manter atualizado o acervo da Biblioteca por meio de centros especializados na


produção e distribuição de livros e periódicos em Braille, áudio e outros formatos
acessíveis;

VI – Participar de seminários, encontros e palestras que abordem temas sobre bibliotecas


para pessoas com deficiência visual;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 30 – São competências do Serviço Itinerante:

I – Comparecer às escolas da rede regular de ensino, no início do ano letivo, juntamente


com a equipe técnica do ICPAC, a fim de fazer um trabalho de conscientização com
estudantes e funcionários, acerca das potencialidades dos estudantes com deficiência
visual;

II – Oferecer atendimento especializado aos usuários do ICPAC no horário oposto às suas


aulas na rede regular de ensino;

III – Orientar e transcrever trabalhos e provas dos estudantes;

V – Dominar as técnicas Braille e o uso do Soroban;

VI – Manter acervo bibliográfico atualizado, bem como acesso à internet, para auxiliar os
estudantes com deficiência visual em suas pesquisas escolares;

VII – Oferecer reforço escolar com professores especializados nas disciplinas de


Matemática, Física, Química, línguas estrangeiras e outras que se fizerem necessárias;

VIII – Manter contato permanente com os professores da rede regular para fazer o
acompanhamento dos estudantes;

IX – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 31 – São atribuições do Professor de Escrita Cursiva:

I – Desenvolver a coordenação motora do usuário, capacitando-o escrever, em tinta, o


alfabeto, bem como os numerais;
96

II – Tornar o usuário apto a assinar seu nome completo;

III – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas;

IV – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 32 – São atribuições do Professor de Ensino de técnicas Braille e de Soroban:

I – Capacitar o usuário a escrever e ler corretamente, utilizando as técnicas Braille;

II – Treinar o usuário a ler o Braille com as duas mãos;

III – Capacitar o usuário a efetuar cálculos matemáticos, usando corretamente o Soroban;

IV – Promover cursos de técnicas Braille e Soroban, para os profissionais da escola e


familiares dos usuários;

V – Apresentar relatório das atividades desenvolvidas no ano letivo;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 33 – São atribuições do Professor de iniciação à informática para pessoas com


cegueira ou com baixa visão:

I – Ensinar os conceitos e a utilização adequada dos sistemas operacionais de


computadores disponíveis;

II – Treinar os usuários com cegueira no uso correto dos programas de síntese de voz
existentes;

III – Treinar os usuários com baixa visão a utilizarem corretamente os programas


denominados de ampliadores de tela;

IV – Ensinar os usuários a trabalharem com os principais utilitários usados no mercado


tecnológico, principalmente, os que são distribuídos gratuitamente;

V – Ensinar os usuários a navegarem na Rede Internacional de Computadores


“INTERNET”, mediante a utilização de diferentes ferramentas disponíveis;

VI – Ensinar os usuários a navegarem em texto digital, usando os principais aplicativos dos


utilitários disponíveis;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 34 – São atribuições do Professor de Educação Artística:


97

I – Desenvolver no usuário a capacidade criadora, por meio de exercícios de coordenação


motora;

II – Desenvolver limitação de espaço, dentro dos exercícios aplicados;

III – Integrar o usuário socialmente, por meio da música, dança e encenação;

IV – Apresentar relatório das atividades desenvolvidas;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 35 – São atribuições do professor de Educação Musical:

I – Lecionar teoria e solfejo;

II – Constituir uma bandinha musical de instrumentos de percussão;

III – Organizar um coral infanto-juvenil;

IV – Participar com os usuários das atividades educativas da Instituição e manifestações


culturais na comunidade;

V – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 36 – São atribuições do Professor de Educação Física e Desportos:

I – Desenvolver a prática de desportos através de técnicas especializadas;

II – Participar dos planejamentos, reuniões pedagógicas e administrativas, quando


convocado;

III – Selecionar e treinar equipes para representar o ICPAC em competições a nível


estadual, regional e nacional, nas diversas modalidades desportivas;

IV – Apresentar relatórios trimestrais das atividades desenvolvidas;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 37 – São atribuições do Professor de Reforço Escolar:

I – Promover atividades para o desenvolvimento da coordenação motora do usuário;

II – Dar acompanhamento de reforço na escrita e leitura comum e em Braille;


98

III – Aplicar exercícios contínuos para desenvolver a escrita e leitura comum e em Braille;

IV – Auxiliar o estudante que apresente dificuldades na Escola da Rede Pública de Ensino


em matérias como Desenho, Química, Física, Geometria plana e espacial, dentre outros
temas, que, em razão da cegueira ou baixa visão, o estudante possa apresentar maior grau
de dificuldade;

V – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 38 – São atribuições do Diretor de reabilitação:

I – Coordenar o planejamento das atividades de reabilitação, proporcionando condições de


participação coletiva e efetiva da equipe técnica de reabilitação e usuários, objetivando a
unificação em torno das finalidades do Departamento;

II – Orientar, acompanhar e coordenar os trabalhos realizados pela equipe técnica de


reabilitação com o objetivo de aperfeiçoar o contínuo processo de aprendizagem dos
usuários;

III – Prestar assistência e assessoria à equipe técnica de reabilitação, nas questões


metodológicas, conteúdos, disciplinas, e avaliações;

IV – Acompanhar por meio do estudo de caso o desempenho do usuário em todo processo


de aprendizagem;

V – Elaborar o calendário laborativo dos funcionários subordinados ao Departamento;

VI – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu


turno de trabalho;

VII – Apresentar à Diretoria Executiva relatório das atividades que foram desenvolvidas no
ano calendário;

VIII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 39 – São atribuições do Subdiretor de reabilitação:

I – Substituir o Diretor de reabilitação em suas ausências ou impedimentos;

II – Responder pela administração do turno que lhe for confiado;

III – Participar da elaboração do calendário laborativo do departamento;


99

IV – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu


turno de trabalho;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 40 – São atribuições do Secretário do Departamento de reabilitação:

I – Organizar e manter atualizados os documentos, os prontuários e as fichas técnicas dos


usuários, procedendo o registro e a escrituração referente ao desempenho dos mesmos;

II – Organizar o Arquivo do Departamento, de modo a garantir a preservação de toda a


documentação respectiva;

III – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 41 – Compete ao Terapeuta Ocupacional:

I – Promover atividades terapêuticas e preventivas com usuários, funcionários, técnicos e


professores;

II – Elaborar e acompanhar a execução de programas de terapia ocupacional nos diversos


setores do ICPAC;

III – Elaborar parecer técnico dos casos acompanhados;

IV – Elaborar estatísticas com detalhamento dos casos acompanhados e os resultados


obtidos;

V – Proceder os devidos encaminhamentos em casos de necessidade;

VI – Disponibilizar informativos sobre sua atuação e orientações preventivas relativas ao


seu domínio profissional;

VII – Realizar atendimentos externos, todas as vezes que se fizer necessário;

VIII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 42 – São atribuições do Psicólogo:

I – Proceder triagem e avaliação do usuário e seus familiares, buscando amplo


conhecimento do mesmo em seu contexto sócio-histórico cultural, buscando realizar
diagnósticos de casos-problemas;

II – Identificar condições do candidato para ingressar nos programas da Instituição;


100

III – Proceder avaliações dos usuários com base em instrumentos da psicologia em


consonância com os objetivos da Instituição;

IV – Focar as avaliações na intenção de estimular o desenvolvimento de potencialidades,


competências, criatividade e rede de apoio social;

V – Participar de fechamento de avaliações para decisões da entrada, matrícula e


permanência do candidato na Instituição;

VI – Elaborar laudos psicológicos, quando necessário;

VII – Fazer encaminhamentos e solicitações de avaliações médicas ou de outros


especialistas;

VIII – Elaborar roteiros e formulários que facilitem a organização do serviço;

IX – Participar de estudos relativos a desmistificação de preconceitos, quanto a valorização


da diversidade, da tolerância, e conseqüentemente da promoção de inclusão social e
cidadania;

X – Discutir com a equipe Técnico-Pedagógica e Médica, problemas de aprendizagem e


relacionamento dos usuários, fornecendo-lhes fundamentação psicológica;

XI – Trabalhar com os professores e os terapeutas no planejamento das atividades de


ensino e de reabilitação;

XII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 43 – São atribuições do Assistente Social:

I – Participar da triagem de candidatos a usuários da Instituição;

II – Participar do fechamento de avaliações para decisões quanto ao ingresso, matrícula e


permanência do usuário na Instituição;

III – Orientar usuários, familiares e professores, dentro de suas atribuições, na busca dos
objetivos estabelecidos;

IV – Realizar serviços externos, sempre que se fizer necessário;

V – Realizar a avaliação sócio-econômica dos usuários da Instituição;

VI – Participar de estudos de casos, quando necessário;

VII – Encaminhar e orientar os usuários e suas respectivas famílias para obtenção de


documentos pessoais, benefícios econômicos e outros serviços sociais que se fizerem
necessários;
101

VIII – Elaborar relatório mensal das atividades desenvolvidas;

IX – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 44 – Compete ao Oftalmologista:

I – Realizar exame oftalmológico dos usuários e dos funcionários e informar à Instituição


quais são as características e o grau das deficiências identificadas, sempre anotando os
códigos de doença – CID e o de funcionalidade – CIF, bem como quais tipos de ajudas
técnicas são apropriados para amenizar os efeitos da deficiência, além da prescrição de
tratamentos, quando for o caso;

II – Aplicar medidas de caráter preventivo;

III – Indicar as medidas necessárias para a reabilitação visual, quando for o caso;

IV – Apresentar relatório das atividades que foram desenvolvidas no ano calendário;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 45 – São atribuições do Médico:

I – Realizar exame biométrico dos usuários e funcionários do ICPAC;

II – Dar atendimento ambulatorial aos usuários e funcionários do ICPAC;

III – Promover campanhas de vacinação;

IV – Adotar medidas e dar orientações de caráter preventivo;

VI – Apresentar relatório das atividades que foram desenvolvidas no ano calendário;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 46 – São atribuições do Odontólogo:

I – Realizar exames clínico-dentários dos usuários;

II – Promover campanhas profiláticas;

III – Efetuar tratamento dentário dos usuários da Instituição;

IV – Apresentar relatório das atividades que foram desenvolvidas no ano letivo;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.


102

Art. 47 – São atribuições do Professor de Orientação e Mobilidade:

I – Capacitar os usuários para o uso de orientação e mobilidade;

II – Conscientizar a pessoa com deficiência visual sobre a importância do uso da bengala


para sua maior segurança;

III – Treinar os usuários a caminharem com autonomia e independência utilizando a


bengala;

IV – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas no ano calendário;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 48 – São atribuições do Professor de Atividades da Vida Diária:

I – Capacitar os usuários ao uso adequado das técnicas de atividades da vida diária;

II – Realizar atividades programadas, bem próximas das situações que os usuários


vivenciam no seu dia a dia;

III – Avaliar o aproveitamento dos usuários, fazendo-os executar atividades concretas;

IV – Apresentar relatório trimestral das atividades desenvolvidas;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 49 – São atribuições do Reabilitador Visual:

I – Promover as ações de seu ofício, para estimular o usuário a ter consciência do processo
e dos resultados na reabilitação visual;

II – A partir das conclusões oftalmológicas, utilizar os recursos disponíveis, como

lupas, telescópios, óculos com lentes especiais e outros, visando oferecer meios para que o
usuário possa fazer o melhor uso possível de seus resíduos visuais;

III – Além dos recursos ópticos, adotar outras ajudas técnicas, como caracteres ampliados e
contrastes, visando obter melhores resultados no processo de reabilitação visual;

IV – Encaminhar o usuário para outro técnico, sempre que julgar necessário;

V – Apresentar relatórios anuais das atividades desenvolvidas;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.


103

Art. 50 – São atribuições do fonoaudiólogo:

I – Proceder avaliação fonoaudiológica dos usuários, quando solicitado;

II – Promover atividades terapêuticas e preventivas com os usuários que necessitarem;

III – Elaborar parecer técnico dos casos acompanhados;

IV – Proceder os encaminhamentos para outros técnicos de reabilitação, sempre que


necessário;

V – Desenvolver programas de orientação a professores sobre prevenção de problemas


com a fala;

VI – Apresentar relatórios anuais das atividades desenvolvidas;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 51 Compete ao Estimulador Precoce:

I - Analisar as reações do bebê com deficiência visual, a fim de identificar os potenciais


existentes nos demais sentidos;

II – Estimular o bebê com deficiência visual a fazer uso dos outros sentidos, buscando
torná-lo uma pessoa autônoma e independente, bem como, preparando para a escola e o
convívio social;

III – Trabalhar juntamente com a família para conscientizá-la a dar continuidade em casa,
no processo de estimulação precoce;

IV – Encaminhar o bebê com deficiência visual para o oftalmologista e para outros


técnicos de reabilitação, sempre que julgar necessário;

V – Apresentar relatórios anuais das atividades desenvolvidas;

VI – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 52 – Compete ao Diretor de Administração e Patrimônio:

I – Adotar as medidas necessárias para o bom andamento das atividades institucionais do


ICPAC;

II – Motivar os funcionários e usuários a cuidarem bem do patrimônio imobiliário,


mobiliário, bens, maquinários, utensílios, livros e materiais didáticos físicos e virtuais,
financeiro, e de tudo mais que possa ser considerado patrimônio do ICPAC;
104

III – Coordenar e motivar os funcionários dos serviços de portaria e segurança, zeladoria,


jardinagem e de almoxarifado a trabalharem com determinação e cuidado, para evitar o
desperdício ou o desaparecimento incorreto dos bens de consumo perecíveis e não
perecíveis da instituição;

IV – Estabelecer metas e objetivos a serem buscados pelos funcionários do Departamento;

V – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu


turno de trabalho;

VI – Elaborar relatório trimestral com as atividades e os resultados alcançados pelo


Departamento;

VII – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

Art. 53 – Compete ao Subdiretor de Administração e Patrimônio:

I – Substituir o Diretor de Administração e Patrimônio em suas ausências ou


impedimentos;

II – Responder pela administração do turno que lhe for confiado;

III – Manter o controle da freqüência e assiduidade do pessoal que presta serviço no seu
turno de trabalho;

IV – Participar da elaboração do relatório trimestral com as atividades e os resultados


alcançados pelo Departamento;

V – Executar outras atividades correlatas que lhe forem atribuídas.

CAPÍTULO V

DA CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA GERAL E DAS ELEIÇÕES

Art. 54 – A Assembléia Geral Ordinária será convocada pelo Presidente do ICPAC, por
meio de Edital publicado, com no mínimo 10 (dez) dias antes da sua realização.

Parágrafo Único – No edital de convocação deverão constar a ordem do dia e o quorum


para instalação de Assembléia Geral.

Art. 55 – A Assembléia Geral será instalada em primeira convocação, com a maioria


simples dos seus membros (cinqüenta por cento mais um) e em segunda convocação, com
trinta por cento deles.
105

Art. 56 – As Assembléias Gerais, sejam Ordinárias ou Extraordinárias, só poderão


deliberar sobre temas constantes na ordem do dia do edital de convocação.

Art. 57 – Todas as ocorrências da Assembléia Geral serão relatadas em ata circunstanciada,


lavrada em local específico pelo Secretário e assinada pelo Presidente e demais
componentes da mesa.

Art. 58 – Qualquer membro da Assembléia Geral terá o Direito de votar e ser votado para
ocupar cargo na Diretoria Executiva e nos conselhos do ICPAC.

Art. 59 – Os membros da Diretoria Executiva, do Conselho Deliberativo e do Conselho


Fiscal do ICPAC serão eleitos pela Assembléia Geral, para um mandato de 4 (quatro) anos,
permitida apenas uma recondução, para o mesmo cargo.

Art. 60 – O candidato a presidente do ICPAC, deverá ser preferencialmente pessoa com


deficiência visual e, obrigatoriamente, deverá ter comprovado no mínimo 3 (três) anos de
atividade na própria Instituição e na defesa dos interesses de pessoas com deficiência
visual.

Art. 61 – As eleições ocorrerão de quatro em quatro anos, no primeiro trimestre do


respectivo ano calendário.

Art. 62 – Para coordenar o processo eleitoral, será eleita a comissão eleitoral composta de
3 (três) membros titulares e 1 (um) suplente, na Assembléia Geral Ordinária imediatamente
anterior à do pleito eleitoral, em consonância com o que se segue:

I – A comissão eleitoral, após a sua eleição pela Assembléia Geral Ordinária, se reunirá no
máximo em 90 (noventa) dias para a escolha do seu presidente, por votação aberta de seus
componentes, restando os demais como relatores;

II – Os membros da comissão eleitoral estarão impedidos de concorrer a um dos cargos


eletivos do ICPAC;
106

III – Uma vez instalada, competirá à comissão eleitoral receber as chapas de candidatos
aos cargos eletivos do ICPAC, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias do pleito
eleitoral;

IV - As chapas receberão um número na ordem de protocolo, com o qual serão


identificadas, inclusive para os fins do pleito eleitoral;

V – A comissão eleitoral, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias do pleito, se


manifestará a respeito do preenchimento dos requisitos estatutários para que os candidatos
sejam considerados aptos a concorrerem regularmente à eleição;

VI – Instalada a Assembléia Geral Ordinária em que se realizará a eleição, a comissão


eleitoral será chamada para a mesa e dirigirá todo o processo eleitoral, até a promulgação
do resultado, após o que a própria comissão se dissolverá e a assembléia será retomada
com a continuação da ordem do dia.

Art. 63 – A votação poderá ser feita por aclamação e/ou por escrutínio secreto.

Art. 64 – Os membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos do ICPAC serão


empossados no primeiro dia útil do mês de Abril, sendo a solenidade de posse presidida
por um representante da Assembléia Geral.

CAPÍTULO VI

DO PATRIMÔNIO E DA RECEITA

Art. 65 – O Patrimônio e a Receita do ICPAC são constituídos por:

I – Donativos ou legados;

II – Rendas provenientes dos seus bens ou serviços;

III – Bens móveis, imóveis ou semoventes que possua ou venha a possuir;

IV – Subvenções do Poder Público Municipal, Estadual, Federal e Internacional;

V – Verbas e contribuições advindas de empresas públicas, mistas, autarquias, fundações,


entre outras;

VI – Doações da Sociedade Civil;

VII – Recursos financeiros advindos de Entidades governamentais e/ou não-


governamentais no Brasil e do exterior, envolvidas no atendimento de pessoas com
deficiência.
107

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 66 – Por ser uma Instituição de caráter filantrópico, os cargos da Diretoria Executiva
não poderão ser remunerados, pois a entidade não visa à distribuição de lucros ou
dividendos a dirigentes e associados, sob qualquer forma ou espécie.

Art. 67 – O ICPAC aplicará suas rendas, recursos e eventual resultado operacional na


manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais estabelecidos neste Estatuto,
no Regimento Interno e na legislação pertinente.

Art. 68 – Fica extinto o antigo Conselho Consultivo e os Ex-Presidentes do ICPAC


receberão o título de Sócios Beneméritos em solenidade convocada especificamente para
este fim.

Parágrafo Único – Cada presidente, a partir da atual gestão, receberá o título de Sócio
Benemérito na solenidade em que tomar posse à gestão seguinte.

Art. 69 – O mandato dos atuais ocupantes de cargos eletivos continuará a ser de três anos,
nos termos do estatuto precedente.

Art. 70 – No caso de dissolução do ICPAC, o seu patrimônio passará a pertencer a uma


Instituição congênere, registrada no Conselho Nacional de Assistência Social.

Art. 71 – Os casos omissos neste Estatuto estarão contidos no regimento interno ou serão
dirimidos pelo Conselho Deliberativo.

Art. 72 – O presente Estatuto poderá ser reformulado a qualquer tempo, desde que não
esteja atendendo as reais necessidades da Instituição, entretanto, nos termos da legislação
civil, sua reforma somente poderá ser feita por Assembléia Geral convocada
especificamente para este fim, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias e mediante a
aprovação de, no mínimo, dois terços de seus membros.
108

Art. 73 – A presente reforma estatutária será registrada em cartório de títulos e


documentos, para os devidos fins de Direito.

Art. 74 – Este Estatuto, revogadas as disposições em contrário, entrará em vigor a partir da


data de sua aprovação pela Assembléia Geral legalmente

convocada para este fim e devidamente registrado no cartório competente, para que surta
os efeitos decorrentes da legislação de regência.

O presente Estatuto foi aprovado pela Assembléia Geral retratada nos termos da ata com a
lista de presentes e segue firmado pela Presidente do ICPAC e pelos membros da
Comissão de Reforma do Estatuto.

João Pessoa, 28 de Fevereiro de 2012.

MARIA DO SOCORRO BELARMINO DE SOUZA

PRESIDENTE DO ICPAC

GENEZIO FERNANDES VIEIRA

MEMBRO DA COMISSÃO DE REFORMA DO ESTATUTO

JOSÉ ANTONIO FERREIRA FREIRE

MEMBRO DA COMISSÃO DE REFORMA DO ESTATUTO

JOSÉ QUIRINO DA SILVA

MEMBRO DA COMISSÃO DE REFORMA DO ESTATUTO


109

ANEXO 2 - RESPOSTA AO ENVIO DO PRIMEIRO "ICPAC News"


110

APÊNDICES
111

APÊNDICE 1 - FLYER DE DIVULGAÇÃO DE ESTÁGIO DE RELAÇÕES


PÚBLICAS
109

APÊNDICE 2 - CARTAZ DE DIVULGAÇÃO DO ESTÁGIO DE RELAÇÕES


PÚBLICAS

ESTÁGIO DE

RELAÇÕES PÚBLICAS
Você sabia que a nova grade curricular do curso de Relações Públicas tem
uma disciplina obrigatória de estágio?

Se você é comunicativo, escreve bem e quer mudar o mundo, essa pode ser a
sua chance de fazer a diferença.

Pré-Requisitos:

- Estudantes a partir do 3º período;

- CRE maior ou igual a 7,0;

- Disponibilidade de horário pela manhã ou tarde;

- Vontade de aprender
Envie seu currículo para comunicacaoicpac@gmail.com até o dia 24 de agosto. A
entrevista de seleção será no dia 26.
110

APÊNDICE 3 - CARTAZ DE DIVULGAÇÃO DE ESTAGIÁRIO SELECIONADO


112

APENDICE 4 - PRIMEIRO NEWSLETTER DO ICPAC

Curtir Encaminhe
Versão web | Atualizar preferências | Desinscrever

NOTÍCIAS
Primeira Newsletter aos nossos Parceiros
• Primeira Newsletter aos
nossos Parceiros
• Fanzine
O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha irá enviar mensalmente,
• Feijoada Beneficente aos seus parceiros e colaboradores, uma newsletter contendo as últimas
novidades da ONG. Fique ligado para não ficar de fora dos eventos
comemorativos!

Fanzine

Como ação de um Programa de Relações Públicas da Universidade Federal


da Paraíba, as alunas Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres Nóbrega
desenvolveram um fanzine para o ICPAC.

Com as ilustrações de Edson Ferreira, um artista paraibano, iremos conhecer


a história de três personagens: Carlos, Lulu e João. Juntos eles vão
apresentar o trabalho realizado no instituto e a sua importância na sociedade
paraibana.

Quer receber um exemplar? Entre em contato pelo nosso e-mail


comunicacaoicpac@gmail.com que enviaremos para você!

Feijoada Beneficente

Neste domingo, dia 01 de setembro, o ICPAC irá organizar uma feijoada em


112

prol da compra dos equipamentos da Sala de Esportes.

O evento irá acontecer às 10h da manhã, na área da piscina, com direito a


muita música ao vivo, pelo valor de 10 reais. Compareça!

Você está recebendo este e-mail, porque está cadastrado em nosso banco ICPAC
de dados. Avenida Santa Catarina, 396
Bairro dos Estados
Edite sua inscrição | Desinscrever João Pessoa, PB
114

APÊNDICE 5 - PLANO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO DE RELAÇÕES


PÚBLICAS NO INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA

PLANO DE ATIVIDADES DO ESTÁGIO DE RELAÇÕES PÚBLICAS NO


INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA

Fica como sugestão, que o estagiário(a) ____________________________________ do


curso de Relações Públicas, da Universidade Federal da Paraíba execute as ações do Plano
de Atividades abaixo, durante a vigência do estágio-obrigatório no Instituto dos Cegos da
Paraíba Adalgisa Cunha.

São funções do estagiário de Relações Públicas de um modo geral, desenvolver de acordo


com as atribuições do curso, ações que divulguem e/ou melhorem a comunicação do
ICPAC com seus públicos. Dentre elas estão:

• Criar contas nas mídias sociais (Facebook, Twitter, Instagram) e alimentá-las


rotineiramente;
• Criar notícias sobre o ICPAC e seus parceiros e divulgar nas mídias;
• Alimentar rotineiramente o site do ICPAC (site em desenvolvimento);
• Prospectar novos parceiros, doadores e voluntários para a ONG;
• Participar das reuniões internas e desenvolver a ATA delas, enviando para seus
superiores e após analisada pelos mesmos, repassar aos colaboradores
envolvidos;
• Assessoria de Imprensa;
• Desenvolver e enviar mensalmente o newsletter “ICPAC News” para os parceiros
da organização;
• Assessoria de Eventos;
• Ler o Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba
Adalgisa Cunha – 2013;
• Avaliar as ações aplicadas pelo Programa de Relações Públicas para o Instituto dos
Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha;
• Desenvolver clipping, para acompanhamento e registro das ações propostas pelo
Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa
Cunha -2013;
• De acordo com o possível, desenvolver as ações estabelecidas no “Programa de
Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha”
desenvolvido pelas requerentes desta parceria/patrocínio.
114

APÊNDICE 6 - PROPOSTA DE PATROCÍNIO E PARCERIA COM O


PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS CEGOS DA
PARAÍBA ADALGISA CUNHA

PROPOSTA DE PATROCÍNIO E PARCERIA


COM O PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS
PARA O INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA
ADALGISA CUNHA
115

1. Do estágio
O Curso de Relações Públicas da Universidade Federal da Paraíba estabeleceu uma nova
grade para o curso, onde nela foi implementada a cadeira de “Estágio Supervisionado Obrigatório”,
que surge com o intuito de agregar ao aluno de RP, conhecimento prático através da vivência de
determinadas atividades da profissão de Relações Públicas.

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha é uma ONG carente de boa comunicação,
o que acarreta em vários problemas para a organização, como falta de visibilidade, que traz consigo
a falta de recursos suficientes para manter a ONG em pleno funcionamento, bem como a falta de
parcerias e voluntariado que se sensibilize com as causas por eles defendidas.

Diante disso, vê-se a necessidade da contratação de um estagiário de Relações Públicas


para o ICPAC, visto que tal feito traria grandes benefícios a ONG, já que como atribuição
principal, o estudante e profissional de Relações Públicas, procura manter um bom relacionamento
entre seus públicos, melhorando assim, a qualidade da comunicação organizacional e
consequentemente solvendo alguns problemas que vêm acompanhados da comunicação falha.

2. A organização
O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha é uma organização não filantrópica, que
atua na cidade de João Pessoa, prestando serviços de educação e reabilitação aos deficientes
visuais.

Essa Instituição oferece aos seus alunos atividades e serviços que os preparam para vida em
sociedade, como por exemplo, alfabetização em Braille; iniciação a informática e estação digital;
educação artística e musical; educação física e desportos, orientação e modalidade; atividades da
vida diária (afazeres do dia a dia); biblioteca com acervo em Braille e digital; reforço escolar;
estimulação precoce em bebês e crianças menores de quatro anos; reabilitação visual para pessoas
com baixa visão; atendimento médico (Odontologia; Fisioterapia; Psicológico; Assistência Social)
e entre outros.

3. Atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário

São funções do estagiário de Relações Públicas de um modo geral, desenvolver de acordo com
as atribuições do curso, ações que divulguem e/ou melhorem a comunicação do ICPAC com seus
públicos. Dentre elas estão:

• Criar contas nas mídias sociais (Facebook, Twitter, Instagram) e alimentá-las


rotineiramente;
• Criar notícias sobre o ICPAC e seus parceiros e divulgar nas mídias;
• Alimentar rotineiramente o site do ICPAC (site em desenvolvimento);
• Prospectar novos parceiros, doadores e voluntários para a ONG;
• Participar das reuniões internas e desenvolver a ATA delas, enviando para seus
superiores e após analisada pelos mesmos, repassar aos colaboradores
envolvidos;
• Assessoria de Imprensa;
• Desenvolver e enviar mensalmente o newsletter “ICPAC News” para os parceiros
da organização;
116

• Assessoria de Eventos;
• Ler o Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba
Adalgisa Cunha – 2013;
• Avaliar as ações aplicadas pelo Programa de Relações Públicas para o Instituto dos
Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha;
• De acordo com o possível, desenvolver as ações estabelecidas no “Programa de
Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha”
desenvolvido pelas requerentes desta parceria/patrocínio.

4. Benefício em ser parceiro/patrocinador do Programa de estágio de


Relações Públicas

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha é pioneiro na educação e reabilitação dos
cegos no estado da Paraíba e no Nordeste, trabalho esse que perdura por 69 anos e que é o
responsável pela inclusão social da grande maioria dos deficientes visuais no nosso estado.

Diante do fato de ser uma ONG e contribuir com a sociedade no que o governo falha em
lhes oferecer, esse tipo de organização necessita do apoio de empresas socialmente responsáveis,
que se identifiquem com as causas por eles defendidas e queiram fazer parte da história de
crescimento e transformação dessas instituições.

Associar -se a uma instituição como essa, é colaborar para a melhoria da sociedade como
um todo, é ser também responsável pela inclusão social dos cegos no estado da Paraíba e ter a
certeza de estar contribuindo com quem realmente necessita de ajuda.

A satisfação com a parceria e a melhora na comunicação do instituto é o grande objetivo


dessa negociação, portanto, outros pontos podem ser abordados para uma melhor otimização desta.

5. Formas de apoio e contrapartidas oferecidas


A empresa que tiver interesse em colaborar nos custos da bolsa-estágio, no valor de
R$300,00 (trezentos reais), que será direcionada a transporte e ajuda de custos do estudante de
Relações Públicas, poderá contribuir pelas seguintes formas de colaboração, podendo tornar-se
apoiador através das seguintes propostas:

 Categoria Ouro: Terá como benefícios a sua empresa, a exposição da logomarca em todo
material publicitário publicado a partir da data de contrato com essa proposta; divulgação
de sua marca em ferramentas midiáticas, como Facebook, Twitter, Instagram e site (em
desenvolvimento); exposição de banner durante eventos realizados dentro do ICPAC (o
material deverá ser oferecido pela empresa parceira para que o Instituto divulgue).

 Categoria Prata: Terá como benefícios a sua empresa, a exposição de logomarca da


empresa em ferramentas midiáticas, como Facebook, Twitter, Instagram e site (em
desenvolvimento).
117

A sua empresa deverá Valor:


contribuir com os seguintes
valores, durante 12 meses,
contando a partir de Outubro
de 2013:Categoria:

Ouro R$ 100,00

Prata R$ 50,00

6. Contato
O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha agradece pela a oportunidade de contato
e a contribuição de sua empresa. As alunas do Programa de Relações Públicas para o Instituto dos
Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, colocam-se dispostas a sanar quaisquer dúvidas que possam
existir.

Telefones:

 (83) 8733-4046 /(83) 8763-7400 / (83) 9986-9597


 e-mail: comunicacaoicpac@gmail.com

Atenciosamente,
Alunas desenvolvedoras do Programa de Relações Públicas para o Instituto dos
Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha
118

APÊNDICE 7 - PROPOSTA DE PATROCÍNIO PARA O FANZINE

PROJETO FANZINE ICPAC:


VISIBILIDADE & INCLUSÃO SOCIAL

JOÃO PESSOA/PB

2013
119

O ICPAC

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC) foi fundado no dia 16 de maio
de 1944, pela senhora Adalgisa Duarte da Cunha com o objetivo de proporcionar educação
e trabalho às pessoas cegas que viviam completamente à margem da vida produtiva na
sociedade. A entidade, de cunho filantrópico, presta serviço nas áreas de educação,
reabilitação e profissionalização das pessoas portadoras de deficiência visual.

Em seus 69 anos de funcionamento inteiramente dedicados à educação e a melhoria da


qualidade de vida das pessoas cegas, o ICPAC funciona atualmente como uma escola
modelo na região Nordeste para o atendimento dessa demanda. O Instituto é responsável
pela formação de centenas de pessoas cegas e, nesse período, tem acumulado uma história
de conquistas, com vários personagens envolvidos nesse empreendimento.

O PROJETO

Como proposta de ação do Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da
Paraíba Adalgisa Cunha, das concluintes Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres
Nóbrega, será confeccionado um fanzine em formato de revista em quadrinhos, que visa
mostrar o trabalho realizado pela ONG, a fim de sensibilizar a sociedade paraibana a se
tornarem parceiros do Instituto.

A primeira edição do Fanzine do ICPAC, conta a história de Carlos, um homem curioso,


que passeando pelo Bairro dos Estados (bairro onde está localizado o Instituto), percebe
um lugar sem cor em comparação às outras casas da vizinhança. Logo, ele conhece Lulu,
uma criança cega e muito inteligente, e Seu João, pai da garota, que apresentam a ONG.

Ao entrarem no ICPAC, Lulu e seu pai João se tornam super-heróis (enfatizando a


transformação benéfica que o ICPAC causa na vida dos deficientes visuais e suas famílias)
e aos poucos, Carlos, que antes enxergava o Instituto em preto e branco,começa a ver as
cores do lugar (enfatizando que ela está começando a se sensibilizar com as causas do
ICPAC). Ao final da estória, comovido pelo trabalho realizado na ONG, Carlos decide que
também quer ajudar e se tornar um Super Parceiro, convidando o leitor a fazer o mesmo, a
partir desse momento, ele também se torna um super-herói.

O APOIO

Para darmos vazão a essa ação, que consta no Programa de Relações Públicas, direcionado
ao ICPAC,vê-se a necessidade do apoio dessa organização, no que se diz respeito à
impressão de uma determinada quantia de exemplares (quantidade a ser combinada com a
empresa parceira).

O fanzine deverá ser impresso colorido, no tamanho de 14,8 x 19,6 cm, em papel couché
de 170g/m2 com laminação na capa e contracapa. E ainda, se possível, uma pequena
quantidade em Braille para os alunos do Instituto.
120

BENEFICIOS E CONTRA PARTIDA

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha é pioneiro na educação e reabilitação dos
cegos no estado da Paraíba e no Nordeste, trabalho esse que perdura por 69 anos e que é o
responsável pela inclusão social da grande maioria dos deficientes visuais no nosso estado.

Diante do fato de ser uma ONG e contribuir com a sociedade no que o governo falha em
lhes oferecer, esse tipo de organização necessita do apoio de empresas socialmente
responsáveis, que se identifiquem com as causas por eles defendidas e queiram fazer parte
da história de crescimento e transformação dessas instituições.

Associar-se a uma instituição como essa, é colaborar para a melhoria da sociedade como
um todo, é ser também responsável pela inclusão social dos cegos no estado da Paraíba e
ter a certeza de estar contribuindo com quem realmente necessita de ajuda.

A satisfação com a parceria e a melhora na comunicação do instituto é o grande objetivo


dessa negociação, portanto, outros pontos podem ser abordados para uma melhor
otimização desta.

Esta parceria trará como benefícios à sua empresa, a exposição da logomarca em todo
material publicitário publicado a partir da data de contrato com essa proposta; divulgação
de sua logomarca em ferramentas midiáticas, como Facebook, Twitter, Instagram e site
(em desenvolvimento); exposição de banner durante eventos realizados pelo ICPAC
(material fornecido pela empresa parceira). Poderá ainda a empresa parceira, disponibilizar
material de panfletagem para ficar exposto durante os mesmos eventos acima citados.

CONTATO

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha agradece pela a oportunidade de contato
e a contribuição de sua empresa. As alunas responsáveis pelo Programa de Relações
Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha colocam-se dispostas a
sanar quaisquer dúvidas que possam existir.

Telefones:

 (83) 8733-4046 /(83) 8763-7400 / (83) 9986-9597

e-mail: comunicacaoicpac@gmail.com

Atenciosamente, Alunas desenvolvedoras do Programa de Relações Públicas para o


Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha.
121

APÊNDICE 8 - QUESTIONÁRIO DE OPINIÃO PÚBLICA

O questionário a seguir, trata-se de uma pesquisa quantitativa para um Projeto Experimental do


Curso de Relações Públicas da Universidade Federal da Paraíba, que surge com o intuito de
agregar valores a ONGS do estado da Paraíba. Os dados pessoais não serão publicados.

1. Empresa: __________________________________________________________________

2. Ramo da atividade: __________________________________________________________

3. Cargo ou função do respondente da pesquisa: ___________________________________

4. A empresa tem ou apóia algum projeto social? Se sim, qual?


_______________________________________________________________________

5. Você conhece alguma ONG ou entidade que apóia os deficientes visuais na PB?

( ) Sim ( ) Não

6. Você conhece quais dessas associações abaixo?

( ) ICPAC (Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha)

( ) Instituto dos Cegos de Campina Grande

( ) Fundação de Apoio aos Deficientes (FUNAD)

7. A empresa tem disponibilidade para colaborar eventualmente ou periodicamente com


algumas dessas instituições acima citadas?

( ) Sim ( ) Não

8. Caso tenha respondido "Sim" na pergunta anterior, reservamos esse espaço para que
através dos dados aqui fornecidos possamos entrar em contato com a empresa.

Nome: _______________________________________________________________________

E-mail:_________________________________Tel.: ( )______________________________

GENTILEZA GERA GENTILEZA


122

APÊNDICE 9 - QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO "ICPAC NEWS"

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO ICPAC NEWS

1. Gênero:

( ) Feminino ( ) Masculino

2. Faixa etária:

( ) Até 18 anos
( ) 19 a 30 anos
( ) 31 a 40 anos
( ) 41 a 50 anos
( ) 51 anos ou mais

3. Há quanto tempo é parceiro do ICPAC?


( ) Até 6 meses
( ) Até 1 ano
( ) Até 3 anos
( ) 5 anos ou mais

4. Leia as afirmações e marque a alternativa de acordo com a sua opinião:

Concordo Sem opinião Não Concordo


Gostei de ter recebido o ICPAC News.
Achei as notícias do ICPAC News
relevantes.
Um newsletter mensal é suficiente para me
atualizar sobre o que acontece no ICPAC.
Prefiro saber as novidades do ICPAC por e-
mail, do que pelas redes sociais (Facebook,
Twitter, etc).

5. Que sugestões você daria para melhorarmos o “ICPAC News”?


123

APÊNDICE 10 - ROTEIRO DE ENTREVISTA

ROTEIRO DAS ENTREVISTAS

1) Qual a importância do ICPAC na sociedade paraibana?


2) O ICPAC conta com os apoios necessários para se manter sólida em nosso estado, diante
do trabalho dela com os deficientes visuais?
3) O corpo funcional do ICPAC atende as expectativas esperadas pela gerência?
4) O ambiente físico do trabalho proporciona o bom desenvolvimento das atividades da
diretoria?
5) Quais são os principais problemas enfrentados no momento pelo ICPAC?
6) Se você tivesse como mudar alguma coisa para melhoria do ICPAC, o que seria?
124

APÊNDICE 11 - ROTEIRO DO FANZINE "VERMELHOR"

PROJETO FANZINE: VISIBILIDADE & INCLUSÃO SOCIAL

PERSONAGENS:

Lulu: Portadora de deficiência visual – 10 anos – Referência Hit Girl

(Garota esperta, muito ativa e falante. Gosta de música e adora internet, sempre de óculos escuro).

Carlos: Homem curioso, inteligente e bondoso. – 35 anos

João: Pai de Lulu – 40 anos – Referência Big Daddy

CAPA:

A se pensar, mas seria uma arte inteira para pegar capa e contracapa.

ROTEIRO

Quadro 1:

Carlos caminha pela rua e observa que o ICPAC é a única casa em P&B, enquanto as outras estão
todas coloridas.

Quadro 2:

Lulu e seu Pai estão chegando no Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha, felizes.

Quadro 3:

Carlos ao ver s Lulu e seu Pai entrando no ICPAC, lhes indaga:

- Bom dia, com licença! Por que dentre todas as casas da rua essa não possui cor?

Quadro 4:

Os três param na porta do ICPAC.

Lulu responde: Bom Dia.... Mas como assim sem cor? O ICPAC é colorido de boa vontade, de
pessoas felizes, aqui aprendemos a dá cor às nossas vidas.

Pai: Isso mesmo, Lulu. *orgulhoso*

Carlos sorri.

Quadro 5:

O Pai com a mão em direção à porta.

Pai: Você gostaria de conhecer, o Instituto Senhor ... ?

Carlos: Carlos. Claro, adoraria!


125

Quadro 6:

Entram no ICPAC e passam por um processo mágico de transformação de super poderes.


Referencia: Hit Girl. Big Daddy. Carlos continua normal. O ICPAC continua sem cor.

Quadro 6.2

Lulu heroína: Sr. Carlos, tenho o prazer de lhe apresentar o Instituto dos Cegos da Paraíba
Adalgisa Cunha!

Quadro 6.3

Lulu: É aqui onde os deficientes visuais, assim como eu, aprendem a melhor maneira de viver em
sociedade.

Quadro 7:

Enquanto Lulu fala, Carlos olha deslumbrado o Pátio do Instituto ganhando cor (o desenho vai se
tornando colorido parcialmente, para enfatizar que ele está mudando o modo de ver a organização)

Quadro: 8

Pai herói: Você ainda não viu nada, venha, vamos conhecer melhor a ONG.

Quadro 9:

A partir daqui, os quadros serão apenas para ilustrar os serviços oferecidos.

Pai: O ICPAC oferece atividades de alfabetização em braile para crianças.

Ilustração: Crianças com óculos, bengala, em sala de aula.

Quadro 10:

Pai: Estação Digital (Sala de informática, alunos com fone de ouvido)

Quadro 11:

Pai: Atividades artísticas (alunos construindo objeto)

Quadro 12:

Pai: Atividade musical (coral)

Quadro 13:

Pai: Educação Física (piscina com alunos nadando)

Quadro 14:

Pai: Atividades da vida diária (menino lavando a louça)


126

Quadro 15, 16 e 17:

Como o texto é longo, pode mudar apenas as expressões da Lulu.

Super Lulu em destaque fala para Seu Carlos (deixar espaço para o texto): Além disso, o Instituto
oferece serviço de biblioteca com acervo digital, reforço escolar,

estimulação precoce para bebês e crianças, reabilitação para pessoas com baixa visão, atendimento
médico e assistência social aos usuários.

Ah, e faz uma super festa no São João! *sorri*

Quadro 18:

Carlos maravilhado: Nossa, Lulu. Quanta coisa legal! Como não ouvi falar desse lugar antes?

Quadro 19:

Super lulu: E você acha que para por aí?

Quadro 19.2:

Personagens a frente e instituto ao fundo com alguns objetos coloridos.

Super Lulu: O ICPAC é um dos pioneiros na assistência aos cegos na Paraíba e no nordeste!

Quadro 20:

Close no Super João: “E também abriram novas vagas para deficientes visuais que também tenham
outras deficiências”

Quadro 21:

Os três prestam atenção no anuncio vindo do som no canto da parede.

Rádio Escola: Atenção, alunos! Chegaram novos livros em braile no acervo de nossa biblioteca,
venham conferir.

Quadro 22:

Super Lulu animada: Ouviu?! Essa é nossa Rádio Escola, não é legal?

Quadro 22.1:

Personagens em um corredor próximo a biblioteca.

Super Lulu: Assim ficamos sabendo de todas as novidades.

Quadro 23:

Super João um pouco sério: É legal sim, filha, mas o ICPAC ainda precisa da ajuda da sociedade
com um todo.
127

Quadro 24:

Carlos surpreso para João e Lulu.

Carlos: De que tipo de ajuda?

Quadro 25:

Foco no rosto do Super João para o seu discurso.

João: Para manter seu bom funcionamento, o Instituto está sempre precisando de doações de
mantimentos.

Quadro 25.1:

João: Novos parceiros.

Quadro 25. 2:

João: E voluntários dispostos a abraças as causas da ONG.

Quadro 26:

Carlos toma a frente do quadro. Com uma expressão triste, mas com esperança;

Carlos: Poxa, seu João... Eu não fazia idéia que nesse prédio, antes tão sem cor...

Quadro 26. 1

Carlos: tornava a vida de tantos deficientes visuais coloridas, como agora consigo enxergar.

Quadro 26.2

Visão geral do local ganhando mais cor, que agora predomina praticamente 80% do desenho.

Quadro 27:

Carlos falando com os outros personagens.

Carlos: E digo mais... No que eu puder fazer para ajudar esta ONG, eu vou fazer.

Quadro 28.

Carlos tomado por uma empolgação.

“Quero ser parceiro do ICPAC!”

Quadro 29:

Redemoinho de processo mágico de transformação heróica.


128

Quadro 30:

Super Carlos entre lulu e seu João (com um sorriso largo), com pose heróica.

Lulu “Obrigada, seu Carlos!”

Quadro 31:

Super Carlos apontando para o leitor.

“E você também pode ser um Super Parceiro! Colabore!”

Quadro 32:

Carlos sai voando com a capa ao vento e o ICPAC colorido logo abaixo.

*FIM*

Arte da contra capa com o rosto da Super Lulu.

Texto: Faça você também parte desta história e se transforme em um super parceiro.
129

APÊNDICE 12 - TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Ao(s) ____ dia(s) do mês de _____________ de 20__, na cidade de João Pessoa, neste ato,
as partes a seguir nomeadas:

1. UNIDADE CONCEDENTE
Razão Social Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha

C.N.P.J. 09.142.183/0001-54

Endereço Avenida Santa Catarina, 396 – Bairro dos Estados – João


Pessoa/PB

Telefone (83)3244-6220 / (83) 3244-7264

Representado por José Antônio Ferreira Freire

2. ESTAGIÁRIO(A)
Nome

Matrícula

Curso

Telefone

E-mail

Endereço

Celebram entre si este Termo de Compromisso de Estágio, que será regido pelas cláusulas
abaixo relacionadas explicitando o estágio como uma estratégia de profissionalização que
complementa o processo de ensino-aprendizagem.
130

Fica compromissado entre as partes que:

a) A jornada de atividades em estágio compatibilizar-se-á com o horário escolar do


estagiário e com o horário da unidade concedente;
b) Será pago um auxílio de despesa no valor de R$100,00 (cem reais) no período de
doze meses, mediante a frequência do estagiário;
c) É assegurado ao estagiário período de recesso de trinta dias, em suas férias
escolares;
d) O não cumprimento das obrigações acordadas neste termo constitui em motivo para
a interrupção da vigência do estágio.

______________________________ ____________________________

Estagiário Presidente do ICPAC


131

APÊNDICE 13 - CONTRATO DE PARCERIA COM O PROGRAMA DE


RELAÇÕES PÚBLICAS PARA O INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA
ADALGISA CUNHA

CONTRATO DE PARCERIA COM O PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS


PARA O INSTITUTO DOS CEGOS DA PARAÍBA ADALGISA CUNHA

PARTES ENVOLVIDAS

Empresa parceira: CARVALHO imobiliária LTDA


CNPJ: 15.805.126/0001-00
Sede: Rua Ephigênio Barbosa, nº 310, sala 104 e 105 – Cidade universitária
Contato: (83) 3243-7830/ (83) 8896-9695
E-mail: franklin.ci@hotmail.com
Representante Legal: Joseph Franklin Soares Carvalho, brasileiro, solteiro, empresário,
portador do CPF 072.715.154-10, RG 2903772.

Ação promovida por: Programa de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da
Paraíba Adalgisa Cunha 2013.
Autoras: Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres Nóbrega.
Contato: (83) 8763-7400 / (83) 9986-9597 / (83) 8733-4046
E-mail: comunicacaoicpac@gmail.com

DO OBJETO DO CONTRATO

Cláusula 1ª - O presente contrato tem como OBJETO firmar a parceria entre a empresa
Carvalho Imobiliária LTDA, com a Proposta de patrocínio e parceria para o estágio de
Relações Públicas, promovida pelo Trabalho de Conclusão de Curso “Programa de
Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha”, das alunas da
Universidade da Federal da Paraíba, Luana Almeida, Nathane Costa e Thamyres Nóbrega,
direcionado ao ICPAC, como forma de suprir as necessidades de comunicação na
organização e assim, atrair visibilidade para o mesmo, na prospecção de recursos.

DO VALOR

Cláusula 2º - O patrocínio da empresa Carvalho Imobiliária LTDA, trará como obrigação,


durante o contrato de 12 meses, contados a partir do mês de outubro de 2013 a setembro de
2014, o depósito do valor de R$100,00 (cem reais) mensal, na conta bancária do estagiário
selecionado, JOKASTA NASCIMENTO DOS SANTOS, Conta: 58762-8, Agência:
4020-7, Banco do Brasil, para o pagamento do transporte do mesmo para seu
deslocamento até o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha.
132

DAS CONTRAPARTIDAS

Cláusula 3ª – A empresa Carvalho Imobiliária LTDA, terá como benefícios durante o


contrato de 12 meses, iniciados a partir da assinatura deste contrato, a exposição da
logomarca de sua empresa, em todo material publicitário publicado a partir da data de
contrato com essa proposta até o encerramento do mesmo; divulgação de sua logomarca
em ferramentas midiáticas, como Facebook, Twitter, Instagram e site (em
desenvolvimento); exposição de banner durante eventos realizados pelo ICPAC (material
deverá ser oferecido pela empresa parceira para que o Instituto divulgue). Poderá ainda a
empresa parceira, disponibilizar material de panfletagem para ficar exposto durante os
mesmos eventos acima citados.

DA VIGÊNCIA

Cláusula 4ª - A parceria entre a empresa Carvalho Imobiliária LTDA e a Proposta de


patrocínio e parceria para o estágio de Relações Públicas para o Instituto dos Cegos da
Paraíba Adalgisa Cunha, terá duração de 12 meses, contados a partir do mês de outubro de
2013 a setembro de 2014.

Cláusula 5ª - Caso o estagiário desista do compromisso estabelecido com o ICPAC, o


valor acima citado deverá ser pago ao próximo estagiário que venha assumir o cargo.

João Pessoa, Paraíba, Setembro de 2013.

Assinatura do patrocinador

Assinatura do patrocinado

Testemunhas

______________________________________________________________________-__
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APÊNDICE 14 – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO FANZINE E ESTÁGIO

1. Gênero:

( ) Feminino ( ) Masculino

2. Faixa etária:

( ) Até 18 anos
( ) 19 a 30 anos
( ) 31 a 40 anos
( ) 41 a 50 anos
( ) 51 anos ou mais

3. Qual seu relacionamento com o Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha?

( ) Aluno
( ) Funcionário
( ) Voluntário
( ) Parceiro
( ) Nenhuma das opções anteriores.

4. Você já leu o fanzine “VERMELHOR” do ICPAC?

( )Sim ( ) Não

5. Em caso de resposta afirmativa na questão anterior, você sentiu interesse em ajudar o


ICPAC?

( ) Sim ( ) Não

6. Você acompanha o ICPAC nas redes sociais?

( ) Sim ( ) Não

7. Em caso de resposta afirmativa na questão anterior, responda por onde você acompanha:

( )Facebook
( ) Twitter
( ) Instagram
( ) Youtube

8. Você já participou de algum desses eventos realizados pelo ICPAC?

( ) Carnaval
( ) Páscoa
( ) São João
( ) Feijoada beneficente
( ) Dia das Crianças
( ) Outro. Qual? _____________________________________________
( ) Nenhuma das alternativas.
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9. Você já acompanhou alguma notícia sobre o ICPAC na mídia paraibana, nos seguintes
meios de comunicação?

( ) Televisão
( ) Jornal
( ) Internet
( ) Rádio
( ) Nenhuma das alternativas.

GENTILEZA GERA GENTILEZA


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APÊNDICE 15 – FANZINE
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