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Niilismo (compreensão comum): Nihil, termo de origem latina que significa nada, vazio,
negação. O niilismo é a doutrina que assume a derrocada dos valores transcendentais. Niilista
seria, portanto, aquele que não se orienta por ideais e princípios superiores.
Morte de deus é,
Com a morte de Deus, há, portanto a morte da filosofia política, da teologia, das idealidades e
das utopias;
Inventou a Deus porque a vida que leva o levou a cria-lo: ordenador, organizador, relojoeiro,
algo que está fora que cria o que está dentro.
Inventou a Deus por que nunca entendeu que a sua existência é exclusivamente consequência
dele mesmo e da materialidade que o constitui.
Marx
Tudo que é visível – arte, religião, política, educação – só pode ser explicado por uma matriz
material e social que é a produção de bens materiais. De tal maneira, que são as forças de
produção e as relações de produção a causa última da divindade.
Os discursos sobre Deus não podem ser compreendidos analisando somente os seus discursos
acerca do divino: há um subterrâneo explicativo – INFRAESTRUTURA: maneira como o homem
produz bens materiais numa dada sociedade.
Sociedade capitalista: os bens são produzidos a partir de um divisor: proprietários dos bens de
produção e não proprietários dos bens de produção (burgueses X proletários)
Dominação ideológica
Deus – burguês
Existe uma certa concordância entre burgueses e proletários de uma certa lógica de
funcionamento do mundo.
Burgueses e proletários flutuam numa mesma matriz ideológica sobre definições acerca do
certo e o errado.
Deus é uma espécie de anestésico que impede a reivindicação do que seria reivindicável. Uma
espécie de simulacro que protege a discrepância material que diferencia burgueses e
proletários, forjando, assim, a dominação ideológica.
Deus é, portanto, o pilar central de sustentação da dominação ideológica, uma vez que “é mais
fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino dos céus.”
PLATÃO
ARISTÓTELES
A ética se relaciona um nível – primeiro – de reflexão que despersonaliza a ação, uma vez que
não visa o valor da ação isolada de um contexto.
A ética, como qualquer outro domínio filosófico, é sistema que se assemelha a uma escada: o
que permite dizer que um ato é certo ou errado deve ser sempre pensado em relação a um
princípio que o fundamenta.
O que permite apontar o valor de uma conduta como justa? Vide a conduta de um homem
virtuoso e verá a referência de uma boa conduta.
Porém, não há um roteiro de virtudes que caracterizaria um homem virtuoso. Homem virtuoso
é aquele que possui a sabedoria para o bom agir na concretude da vida.
Portanto, a ética relaciona-se com uma faculdade deliberativa referendada no bom juízo do
homem virtuoso.