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Nietzsche

Niilismo (compreensão comum): Nihil, termo de origem latina que significa nada, vazio,
negação. O niilismo é a doutrina que assume a derrocada dos valores transcendentais. Niilista
seria, portanto, aquele que não se orienta por ideais e princípios superiores.

Niilismo (nitzscheano): Do contrário, o niilismo, para Nietzsche, é a doutrina que privilegia o


valores superiores em detrimento da matéria. Beneficia os modelos idealísticos a despeito da
realidade substancial. Negação das pulsões em nome das verdades etéreas. “O homem
inventou o ideal para negar o real.”

A filosofia de Nietzsche é caracterizada pela desconstrução.

Morte de deus é,

Morte da estrutura religiosa de pensamento: oposição definitiva entre o bem e o mal;


oposição entre o céu e o inferno; primazia do além em detrimento do aquém; oposição entre a
cidade dos homens e a cidade de Deus (Santo Agostinho);

Com a morte de Deus, há, portanto a morte da filosofia política, da teologia, das idealidades e
das utopias;

Muletas metafísicas: o corpo, fraco e claudicante, necessitaria de apoios.

Democracia: forma de organização política degenerada que parte do pressuposto do princípio


da igualdade, pois conforma desiguais sob os auspícios da igualdade.

Forças ativas X Forças reativas


Feurbach

“O homem inventou Deus para que transcenda sobre ele.”

Inventou a Deus porque a vida que leva o levou a cria-lo: ordenador, organizador, relojoeiro,
algo que está fora que cria o que está dentro.

Inventou a Deus por que nunca entendeu que a sua existência é exclusivamente consequência
dele mesmo e da materialidade que o constitui.

Deus é uma consequência estrita da materialidade que sempre viveu.

Marx

“A religião é o ópio do povo.”

O inventou Deus e inventou um culto para Deus. Inventou comportamentos adequados e


inadequados para Deus que ele mesmo inventou.

Tudo que é visível – arte, religião, política, educação – só pode ser explicado por uma matriz
material e social que é a produção de bens materiais. De tal maneira, que são as forças de
produção e as relações de produção a causa última da divindade.

Os discursos sobre Deus não podem ser compreendidos analisando somente os seus discursos
acerca do divino: há um subterrâneo explicativo – INFRAESTRUTURA: maneira como o homem
produz bens materiais numa dada sociedade.

Sociedade capitalista: os bens são produzidos a partir de um divisor: proprietários dos bens de
produção e não proprietários dos bens de produção (burgueses X proletários)

Burgueses e proletários possuem apetites excludentes –

Deus é um resultado da luta de classes

Dominação ideológica

Deus – burguês

Religião – ópio do povo

“Para cada segundo de revolta do proletário, há cem anos de submissão.”

Existe uma certa concordância entre burgueses e proletários de uma certa lógica de
funcionamento do mundo.

Burgueses e proletários flutuam numa mesma matriz ideológica sobre definições acerca do
certo e o errado.

Qual a relação entre Deus e a dominação ideológica?

Deus é uma espécie de anestésico que impede a reivindicação do que seria reivindicável. Uma
espécie de simulacro que protege a discrepância material que diferencia burgueses e
proletários, forjando, assim, a dominação ideológica.
Deus é, portanto, o pilar central de sustentação da dominação ideológica, uma vez que “é mais
fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha, que um rico entrar no reino dos céus.”

PLATÃO

Três grandes dualismos

1) Dualismo metafísico: o homem habita dois mundos; o mundo subterrâneo e o mundo


dos céus; o mundo das coisas e o mundo das idéias; dentro da caverna (sombra) e fora
da caverna (luzes)

2) Dualismo epistemológico: doxa (opinião) X episteme (conhecimento); aparência X


essência; particular X universal

3) Dualismo antropológico: corpo X alma

ARISTÓTELES

Ética: relaciona-se com o dever; e não com o porquê.

Investigação sobre a conduta.

Pertinência/valor/juízo sobre um determinado ato/comportamento.

A ética é, sobretudo, uma reflexão filosófica acerca do valor da conduta/ação humana.

A ética se relaciona um nível – primeiro – de reflexão que despersonaliza a ação, uma vez que
não visa o valor da ação isolada de um contexto.

O que faz com uma ação seja ou não aceitável/tolerável?

A ética, como qualquer outro domínio filosófico, é sistema que se assemelha a uma escada: o
que permite dizer que um ato é certo ou errado deve ser sempre pensado em relação a um
princípio que o fundamenta.

O que permite apontar o valor de uma conduta como justa? Vide a conduta de um homem
virtuoso e verá a referência de uma boa conduta.

*Aristóteles desloca, ao contrário de Platão, os fundamentos da ética para o homem.

Porém, não há um roteiro de virtudes que caracterizaria um homem virtuoso. Homem virtuoso
é aquele que possui a sabedoria para o bom agir na concretude da vida.

Portanto, a ética relaciona-se com uma faculdade deliberativa referendada no bom juízo do
homem virtuoso.

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