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RESULTADOS
√ o o o
1 , 7 , 9 e 10o Lugares na PETROBRAS/Produção - RJ (Último Concurso!).
√ o o
4 , 5 e 7o Lugares na PETROBRAS/Produção - Macaé (Último Concurso!).
√ o o o o o
1 , 2 , 5 , 7 , 9 , 10o , 11o , 15o e 16o Lugares (45% dos aprovados) na
EPE/2014 - Economia de Energia.
√ o o o o
1 , 3 , 5 , 9 e 10o Lugares (1/3 dos aprovados) na EPE/2014 Recursos Energéticos.
√ o o o o o
2 , 4 , 5 , 8 , 9 e 10o Lugares (28 dos 50 primeiros! 54 dos 100 primeiros!) na
FINEP/2013 - Área 1.
√
1o , 2o , 4o , 5o , 6o , 7o , 8o , 9o e 11o Lugares (9 dos 13 convocados) na ANCINE/2013 -
Esp. Reg. Atividade Cinematográfica Audiovisual (Área II/Cargo 5).
√
53% de aprovação no último concurso BNDES/2013 - Engenharia.
√ o
1 Lugar de Economia Petrobras - TBG/2012 e BNDES/2013.
√ o
1 Lugar ANP/2013 e 1o Lugar INPI/2013.
PETROBRÁS
Turma Engenharia de Petróleo
Cálculo
Professora(DSc) Cristiane Mello
Apostila de Teoria e Exercı́cios
1
LIMITES
DEFINIÇÃO E UNICIDADE DO LIMITE
Para entendermos a definição de limite, vamos considerar, inicialmente, a função f definida por
x2 + x − 2
f (x) = .
x−1
Temos que D(f ) = R − {1} e
x2 + x − 2 (x − 1)(x + 2)
f (x) = = = x + 2.
x−1 (x − 1)
Assim, f não está definida em 1, mas está definida “nas redondezas” de 1. Vamos observar o
comportamento de f (x) “nas redondezas” de 1, ou seja, vamos observar o comportamento de f (x)
quando x assume valores muito próximos, maiores e menores, do que 1:
x f (x) x f (x)
0 2 2 4
0, 25 2, 25 1, 75 3, 75
0, 5 2, 5 1, 5 3, 5
0, 75 2, 75 1, 25 3, 25
0, 9 2, 9 1, 1 3, 1
0, 99 2, 99 1, 01 3, 01
Na Tabela 1, observamos que, quando x assume valores cada vez mais próximos, e menores, do que
1, f (x) assume valores cada vez mais próximos de 3; na Tabela 2, observamos que, quando x assume
valores cada vez mais próximos, e maiores, do que 1, f (x) também assume valores cada vez mais
próximos de 3. Assim, embora f não esteja definida em 1, tomando valores de x suficientemente
próximos de 1, podemos obter valores de f (x) tão próximos de 3 quanto desejarmos. Neste caso,
dizemos que o limite de f (x) quando x se aproxima de 1 é igual a 3 e expressamos tal afirmação
com a notação:
lim f (x) = 3 .
x→1
Geometricamente, temos:
lim f (x) = L .
x→a
−x2 + 3x, se x < 4
Exemplo 2 : f (x) = . O gráfico de f é:
2x − 12, se x ≥ 4
1
OBSERVAÇÃO: O limite pode não existir. Por exemplo, se f (x) = sen , então não existe
x
lim f (x) pois, neste caso, quando x assume valores cada vez mais próximos, maiores e menores, do
x→0
que 0, f (x) oscila mais rapidamente entre 1 e −1, como podemos observar no seu gráfico:
PROPRIEDADES DO LIMITE
(1) Seja f (x) = c uma função constante definida em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto
possivelmente em a. Então,
lim c = c .
x→a
(2) Seja f (x) = mx + b uma função do primeiro grau definida em um intervalo aberto real I, com
a ∈ I, exceto possivelmente em a. Então,
lim mx + b = ma + b .
x→a
Em particular,
lim x = a .
x→a
(3) Sejam f e g funções definidas em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente
em a. Se lim f (x) = L e lim g(x) = M , então
x→a x→a
Em particular,
para todo n ∈ N.
(4) Sejam f e g funções definidas em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente
em a. Se lim f (x) = L e lim g(x) = M 6= 0, então
x→a x→a
f (x) L
lim = .
x→a g(x) M
(5) Seja f uma função definida em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente em
a. Se lim f (x) = L, então
x→a
p
n
√
n
lim f (x) = L ,
x→a
se L ≥ 0 e n ∈ N, ou se L < 0 e n ∈ N, n ı́mpar.
Exemplos:
3. lim 2x − 4 = −2 4. lim 5 − x = 9
x→1 x→−4
7. lim x2 − x + 1 = 7 8. lim x3 + x2 − 4 = −4
x→−2 x→0
1−x 1 x3 − 2 25
9. lim = 10. lim = =5
x→0 2 + x4 2 x→3 x2 − x − 1 5
√ √ √
3
√
11. lim 3x2 − 11 = 16 = 4 12. lim x3 − 9 = 3 −8 = −2
x→3 x→1
s s
3 √
r
x2 − 1 4
5 2x − 1
√
13. lim = = 3 14. lim = 5 −1 = −1
x→−2 3+x 1 x→1 x−2
0
COMO CALCULAR LIMITES DO TIPO ?
0
CASO I:
x2 − 4 (x − 2)(x + 2)
1. lim = lim = lim x + 2 = 4
x→2 x − 2 x→2 x−2 x→2
x2 + 8x + 12 (x + 2)(x + 6) x+6
2. lim 2
= lim = lim = −4
x→−2 x + 3x + 2 x→−2 (x + 2)(x + 1) x→−2 x + 1
CASO II:
√ √x − 5 √x + 5
x−5 x − 25 1 1
1. lim = lim √ = lim √ = lim √ =
x→25 x − 25 x→25 x − 25 x+5 x→25 (x − 25)( x + 5) x→25 ( x + 5) 10
√ √ √x − √3 √x + √3
x− 3 x−3
2. lim = lim √ √ = lim √ √ =
x→3 x−3 x→3 x−3 x+ 3 x→3 (x − 3)( x + 3)
1 1
= lim √ √ = √
x→3 x+ 3 2 3
x−5 x − 5 √x + √5 √ √
(x − 5)( x + 5)
3. lim √ √ = lim √ √ √ √ = lim √ √ √ √ =
x→5 x − 5 x→5 x− 5 x+ 5 x→5 ( x − 5)( x + 5)
√ √
(x − 5)( x + 5) √ √ √
= lim = lim x + 5 = 2 5
x→5 x−5 x→5
√ √ √
3− 7−x 3− 7−x 3+ 7−x
4. lim 2 = lim √ =
x→−2 x − 4x − 12 x→−2 x2 − 4x − 12 3 + 7 − x
9 − (7 − x) 2+x
= lim √ = lim √ =
x→−2 (x2 − 4x − 12)(3 + 7 − x) x→−2 (x + 2)(x − 6)(3 + 7 − x)
1 1 1
= lim √ ]= =−
x→−2 (x − 6)(3 + 7 − x) (−8)(6) 48
" √ # √
4−x 4−x 5 + x2 + 9 (4 − x)(5 + x2 + 9)
5. lim √ = lim √ · √ = lim =
x→4 5 − x2 + 9 x→4 5 − x2 + 9 5 + x2 + 9 x→4 16 − x2
√ √
(4 − x)(5 + x2 + 9) 5 + x2 + 9 10 5
= lim = lim = =
x→4 (4 − x)(4 + x) x→4 4+x 8 4
TEOREMA DO CONFRONTO
1
Exemplo: Calcule lim x2 sen .
x→0 x
Solução.
1 1
Temos que −1 ≤ sen ≤ 1. Daı́, −x2 ≤ x2 sen ≤ x2 . Como lim x2 = lim −x2 = 0, segue
x x x→0 x→0
1
do Teorema do Confronto que lim x2 sen = 0.
x→0 x
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4x − 16 x2 − 9
(5) lim 2 (6) lim
x→4 x − 16 x→3 x − 3
x2 − 25 x2 − 25
(7) lim (8) lim
x→5 x − 5 x→−5 x + 5
5x − 25 |x| − 5
(9) lim 2 (10) lim 2
x→5 x − 25 x→−5 x − 25
2x2 − x − 3 x2 − 3x − 4
(11) lim (12) lim
x→−1 x2 − 1 x→−1 2x2 + 6x + 4
x2 + 6x − 16 x2 + 2x − 3
(13) lim (14) lim
x→2 x2 + x − 6 x→1 x2 − 3x + 2
2x2 + 5x − 3 x2 − 3x − 4
(15) lim (16) lim
x→1/2 2x2 − 5x + 2 x→4 x2 − 16
x2 + 6x − 16 x2 − x − 2
(17) lim (18) lim
x→2 x2 + x − 6 x→−1 x2 + 5x + 4
x2 − 2x − 8 x2 − 4x − 5
(19) lim 2 (20) lim
x→−2 x + 3x + 2 x→5 x2 − 25
2x2 − 18 x2 − 16
(21) lim (22) lim 2
x→−3 −3x2 − 12x − 9 x→−4 x + 3x − 4
x2 + 6x − 16 x2 + 2x − 8
(23) lim (24) lim 2
x→2 x2 + x − 6 x→2 x − x − 2
2x2 + 6x − 8 x2 − 16
(25) lim 3 (26) lim 3
x→1 x + x2 − 2x x→−4 x + 3x2 − 4x
2x2 + 4x − 6 4x2 − 8x − 12
(27) lim 3 (28) lim 3
x→1 x + 3x2 − 4x x→−1 x + 3x2 + 2x
x2 − 3x − 4 x3 − x2 − 6x
(29) lim 3 (30) lim
x→−1 x − x2 − 2x x→3 3x − 9
x3 + 4x2 − 5x x − x2 − 6x
3
(31) lim (32) lim
x→1 x2 + x − 2 x→−2 x2 + x − 2
x3 − 4x2 − 5x x3 − x2 − 20x
(33) lim (34) lim
x→0 x2 + 2x x→−4 x2 + 4x
x3 − 2x2 − 3x 3(1 − x2 ) − 2(1 − x3 )
(35) lim (36) lim
x→3 x2 + x − 12 x→1 (1 − x2 )(1 − x3 )
√ √ √
x−6 x− 7
(37) lim (38) lim
x→36 x − 36 x→7 x−7
√
x2 + 4 − 2 x−2
(39) lim (40) lim √
x→0 x2 x→2 3 − x2 + 5
x+1 x−3
(41) lim √ (42) lim √
x→−1 −2 + x2 + 3 x→3 −4 + x2 + 7
3−x x+4
(43) lim √ (44) lim √
x→3 4 − x2 + 7 x→−4 5 − x2 + 9
5−x x−5
(45) lim √ (46) lim √ √
x→5 −6 + x2 + 11 x→5 x− 5
s r
2x2 + 6x − 8 3 x2 − 3x − 4
(47) lim (48) lim
x→1 x3 + x2 − 2x x→−1 x3 − x2 − 2x
s√ s
x2 + 4 − 2 x−3
(49) lim (50) lim 4 √ √
x→0 x2 x→3 x− 3
x2 − 4
, se x 6= −2
f (x) = x+2
6, se x = −2
x+4
√ , se x 6= −4
5 − x2 + 9
f (x) =
−2, se x = −4
Determine:
(a) lim f (x) (b) lim f (x) (c) lim f (x)
x→−2 x→2 x→1
Determine:
(a) lim f (x); (b) lim f (x);
x→−2 x→1
Determine:
(a) lim f (x); (b) lim f (x);
x→−2 x→0
Determine:
(a) lim f (x); (b) lim f (x); (c) lim f (x); $
x→0 x→2 x→3
(d) lim f (x); (e) lim f (x); (f ) lim f (x);
x→5 x→8 x→10
−4x + 1, se x ≤ 1
14. Considere a função f (x) = .
−x2 + 6x − 8, se x > 1
Esboce o gráfico de f para determinar:
(a) lim f (x) (b) lim f (x) (c) lim f (x) (d) lim f (x)
x→0 x→1 x→2 x→3
x2 − 6x + 8, se x ≥ 1
15. Considere a função f (x) = .
2x + 1, se x < 1
Esboce o gráfico de f para determinar:
(a) lim f (x) (b) lim f (x) (c) lim f (x) (d) lim f (x).
x→1 x→3 x→4 x→−2
1.
1 3 1 3
(1) lim 4x − 2
− =4− 2 − =0
x→1 x x 1 1
4 8 4 8
(2) lim 6x − 2
+ 3 = −12 − + = −14
x→−2 x x 4 −8
x2 − 16 4 − 16 −12
(3) lim = = = −1
x→2 x3 + 3x2 − 4x 8 + 12 − 8 12
x2 − 16 (x − 4)(x + 4) x+4
(4) lim = lim = lim = −8
x→4 4−x x→4 −(x − 4) x→4 −1
4x − 16 4(x − 4) 4 4 1
(5) lim 2
= lim = lim = =
x→4 x − 16 x→4 (x − 4)(x + 4) x→4 x + 4 8 2
x2 − 9 (x − 3)(x + 3)
(6) lim = lim = lim x + 3 = 6
x→3 x − 3 x→3 x−3 x→3
x2 − 25 (x − 5)(x + 5)
(7) lim = lim = lim x + 5 = 10
x→5 x−5 x→5 x−5 x→5
x2 − 25 (x − 5)(x + 5)
(8) lim = lim = lim x − 5 = −10
x→−5 x+5 x→−5 x+5 x→−5
5x − 25 5(x − 5) 5 5 1
(9) lim 2
= lim = lim = =
x→5 x − 25 x→5 (x − 5)(x + 5) x→5 x+5 10 2
|x| − 5 −x − 5 −(x + 5) −1 1
(10) lim 2
= lim 2 = lim = lim =
x→−5 x − 25 x→−5 x − 25 x→−5 (x + 5)(x − 5) x→−5 x − 5 10
x2 − 3x − 4 (x + 1)(x − 4) x−4 −5
(12) lim 2
= lim = lim =
x→−1 2x + 6x + 4 x→−1 2(x + 1)(x + 2) x→−1 2(x + 2) 2
x2 + 6x − 16 (x + 8)(x − 2) x+8 10
(13) lim = lim = lim = =2
x→2 x2 + x − 6 x→2 (x + 3)(x − 2) x→2 x + 3 5
x2 + 2x − 3 (x + 3)(x − 1) x+3 4
(14) lim = lim = lim = = −4
x→1 x2 − 3x + 2 x→1 (x − 1)(x − 2) x→1 x − 2 −1
2x2 + 5x − 3 (x − 1/2)(x + 3) (x + 3) 7
(15) lim 2
= lim = lim =−
x→1/2 2x − 5x + 2 x→1/2 (x − 1/2)(x − 2) x→1/2 (x − 2) 3
x2 − 3x − 4 x+1 5
(16) lim 2
= lim =
x→4 x − 16 x→4 x + 4 8
x2 + 6x − 16 (x + 8)(x − 2) x+8 10
(17) lim 2
= lim = lim = =2
x→2 x +x−6 x→2 (x + 3)(x − 2) x→2 x+3 5
x2 − x − 2 (x + 1)(x − 2) x−2 −3
(18) lim 2
= lim = lim = = −1
x→−1 x + 5x + 4 x→−1 (x + 1)(x + 4) x→−1 x + 4 3
x2 − 2x − 8 (x + 2)(x − 4) x−4 −6
(19) lim 2
= lim = lim = =6
x→−2 x + 3x + 2 x→−2 (x + 2)(x + 1) x→−2 x + 1 −1
x2 − 4x − 5 (x − 5)(x + 1) x+1 6 3
(20) lim 2
= lim = lim = =
x→5 x − 25 x→5 (x − 5)(x + 5) x→5 x + 5 10 5
x2 − 16 (x − 4)(x + 4) x−4 8
(22) lim 2
= lim = lim =
x→−4 x + 3x − 4 x→−4 (x − 1)(x + 4) x→−4 x − 1 5
x2 + 6x − 16 (x + 8)(x − 2) x+8 10
(23) lim 2
= lim = lim = =2
x→2 x +x−6 x→2 (x + 3)(x − 2) x→2 x + 3 5
x2 + 2x − 8 (x + 4)(x − 2) x+4 6
(24) lim 2
= lim = lim = =2
x→2 x −x−2 x→2 (x + 1)(x − 2) x→2 x + 1 3
10
=
3
x2 − 16 (x + 4)(x − 4) x−4
(26) lim 3 2
= lim = lim =
x→−4 x + 3x − 4x x→−4 x(x − 1)(x + 4) x→−4 x(x − 1)
−4 − 4 −8 −2
= = = .
−4(−4 − 1) 20 5
x2 − 3x − 4 (x + 1)(x − 4) x−4 5
(29) lim = lim = lim = −
x→−1 x3 − x2 − 2x x→−1 x(x + 1)(x − 2) x→−1 x(x − 2) 3
x3 − x2 − 6x x(x − 3)(x + 2) 15
(30) lim = lim = =5
x→3 3x − 9 x→3 3(x − 3) 3
= −9
x3 − 2x2 − 3x x(x2 − 2x − 3) x(x + 1)(x − 3) x(x + 1)
(35) lim 2
= lim = lim = lim =
x→3 x + x − 12 x→3 (x + 4)(x − 3) x→3 (x + 4)(x − 3) x→3 x+4
12
=
7
3(1 − x2 ) − 2(1 − x3 ) 3(1 − x)(1 + x) − 2(1 − x)(1 + x + x2 )
(36) lim = lim =
x→1 (1 − x2 )(1 − x3 ) x→1 (1 − x)(1 + x)(1 − x)(1 + x + x2 )
(1 − x) [3(1 + x) − 2(1 + x + x2 )] 3(1 + x) − 2(1 + x + x2 )
= lim = lim =
x→1 (1 − x)2 (1 + x)(1 + x + x2 ) x→1 (1 − x)(1 + x)(1 + x + x2 )
−2x2 + x + 1 (1 − x)(2x + 1)
= lim = lim =
x→1 (1 − x)(1 + x)(1 + x + x ) x→1 (1 − x)(1 + x)(1 + x + x2 )
2
2x + 1 3 1
= lim 2
= =
x→1 (1 + x)(1 + x + x ) 6 2
√ √
x−6 x−6 1 1 1
(37) lim = lim √ √ = lim √ = =
x→36 x − 36 x→36 ( x − 6)( x + 6) x→36 x+6 6+6 12
√ √ √x − √7 √x + √7
x− 7 x−7
(38) lim = lim √ √ = lim √ √ =
x→7 x−7 x→7 x−7 x+ 7 x→7 (x − 7)( x + 7)
1 1
= lim √ √ = √
x→7 x+ 7 2 7
√
x2 + 4 − 2 x2 + 4 − 4 x2
(39) lim = lim √ = lim √ =
x→0 x2 x→0 x2 ( x2 + 4 + 2) x→0 x2 ( x2 + 4 + 2)
1 1
= lim √ =
x→0 x2 + 4 + 2 4
" √ # √
x−2 x−2 3 + x2 + 5 (x − 2)(3 + x2 + 5)
(40) lim √ = lim √ √ = lim =
x→2 3 − x2 + 5 x→2 3 − x2 + 5 3 + x2 + 5 x→2 9 − (x2 + 5)
√ √ √
(x − 2)(3 + x2 + 5) (x − 2)(3 + x2 + 5) 3 + x2 + 5 6
= lim 2
= lim = lim = =
x→2 −(x − 4) x→2 −(x − 2)(x + 2) x→2 −(x + 2) −4
3
=−
2
" √ #
x+1 x+1 2 + x2 + 3
(41) lim √ = lim √ √ =
x→−1 −2 + x2 + 3 x→−1 −2 + x2 + 3 2 + x2 + 3
√ √
(x + 1)(2 + x2 + 3) (x + 1)(2 + x2 + 3)
= lim = lim =
x→−1 (x2 + 3) − 4 x→−1 x2 − 1
√ √
(x + 1)(2 + x2 + 3) 2 + x2 + 3 4
= lim = lim = = −2
x→−1 (x − 1)(x + 1) x→−1 x−1 −2
" √ #
x−3 x−3 4 + x2 + 7
(42) lim √ = lim √ √ =
x→3 −4 + x2 + 7 x→3 −4 + x2 + 7 4 + x2 + 7
√ √
(x − 3)(4 + x2 + 7) (x − 3)(4 + x2 + 7)
= lim = lim =
x→3 (x2 + 7) − 16 x→3 x2 − 9
√ √
(x − 3)(4 + x2 + 7) 4 + x2 + 7 8 4
= lim = lim = =
x→3 (x − 3)(x + 3) x→3 x+3 6 3
" √ #
3−x 3−x 4 + x2 + 7
(43) lim √ = lim √ √ =
x→3 4 − x2 + 7 x→3 4 − x2 + 7 4 + x2 + 7
" √ # " √ #
(3 − x)(4 + x2 + 7) (3 − x)(4 + x2 + 7)
= lim = lim =
x→3 16 − (x2 + 7) x→3 9 − x2
" √ # √
(3 − x)(4 + x2 + 7) 4 + x2 + 7 8 4
= lim = lim = =
x→3 (3 − x)(3 + x) x→3 3+x 6 3
" √ #
x+4 x+4 5 + x2 + 9
(44) lim √ = lim √ √ =
x→−4 5 − x2 + 9 x→−4 5 − x2 + 9 5 + x2 + 9
√ √
(x + 4)(5 + x2 + 9) (x + 4)(5 + x2 + 9)
= lim = lim =
x→−4 25 − (x2 + 9) x→−4 −x2 + 16
√ √
(x + 4)(5 + x2 + 9) 5 + x2 + 9 10 5
= lim = lim = =
x→−4 −(x − 4)(x + 4) x→−4 −(x − 4) 8 4
" √ #
5−x 5−x 6 + x2 + 11
(45) lim √ = lim √ √ =
x→5 −6 + x2 + 11 x→5 −6 + x2 + 11 6 + x2 + 11
√ √
(5 − x)(6 + x2 + 11) (5 − x)(6 + x2 + 11)
= lim = lim =
x→5 (x2 + 11) − 36 x→5 x2 − 25
√ √
(5 − x)(6 + x2 + 11) (5 − x)(6 + x2 + 11)
= lim = lim =
x→5 (x − 5)(x + 5) x→5 −(5 − x)(x + 5)
√
6 + x2 + 11 12 6
= lim = =−
x→5 −(x + 5) −10 5
x−5 x − 5 √x + √5 √ √
(x − 5)( x + 5)
(46) lim √ √ = lim √ √ √ √ = lim √ √ √ √ =
x→5 x − 5 x→5 x− 5 x+ 5 x→5 ( x − 5)( x + 5)
√ √
(x − 5)( x + 5) √ √ √
= lim = lim x + 5 = 2 5
x→5 x−5 x→5
s s s s
2 2
2x + 6x − 8 2(x + 3x − 4) 2(x − 1)(x + 4) 2(x + 4)
(47) lim 3 2
= lim 2
= lim = lim =
x→1 x + x − 2x x→1 x(x + x − 2) x→1 x(x − 1)(x + 2) x→1 x(x + 2)
r
10
=
3
r s s r
x 2 − 3x − 4 (x + 1)(x − 4) x − 4 5
3 3
(48) lim 3 2
= lim 3 = lim 3 = −
x→−1 x − x − 2x x→−1 x(x + 1)(x − 2) x→−1 x(x − 2) 3
s√ s s
x2 + 4 − 2 x2 + 4 − 4 x2
(49) lim = lim √ = lim √ =
x→0 x2 x→0 x2 ( x2 + 4 + 2) x→0 x2 ( x2 + 4 + 2)
s r
1 1 1
= lim √ = =
x→0 x2 + 4 + 2 4 2
s s √ √ s √ √
x−3 4
x−3 x+ 3 4 (x − 3)( x + 3)
(50) lim 4
√ √ = lim √ √ √ √ = lim √ √ √ √ =
x→3 x − 3 x→3 x− 3 x+ 3 x→3 ( x − 3)( x + 3)
s
√ √
4 √
√ √
q
(x − 3)( x + 3)
q
4 4
= lim = lim x+ 3= 2 3
x→3 x−3 x→3
2. Temos que:
x2 − 4 (x − 2)(x + 2)
lim f (x) = lim = lim = lim x − 2 = −4.
x→−2 x→−2 x+2 x→3 (x + 2) x→−2
3. Temos que:
x2 − 9 (x − 3)(x + 3)
lim f (x) = lim = lim = lim x + 3 = 6.
x→3 x→3 x−3 x→3 (x − 3) x→3
4. Temos que:
x2 − x − 2 (x − 2)(x + 1)
lim f (x) = lim = lim = lim x − 2 = −3.
x→−1 x→−1 x+1 x→−1 (x + 1) x→−1
5. Temos que:
√ √ √ √
x− 3 x− 3 1 1
lim f (x) = lim = lim √ √ √ √ = lim √ √ = √ .
x→3 x→3 x−3 x→3 ( x − 3)( x + 3) x→3 x + 3 2 3
6. Temos que:
√ √ √ √
x− 5 x− 5 1 1
lim f (x) = lim = lim √ √ √ √ = lim √ √ = √ .
x→5 x→5 x−5 x→5 ( x − 5)( x + 5) x→5 x+ 5 2 5
7. Temos que:
x+4 6
lim f (x) = lim √ = √ e
x→2 x→2 5 − x2 + 9 5 − 13
" √ #
x+4 x+4 5 + x2 + 9
lim f (x) = lim √ = lim √ √ =
x→−4 x→−4 5 − x2 + 9 x→−4 5 − x2 + 9 5 + x2 + 9
√ √
(x + 4)(5 + x2 + 9) (x + 4)(5 + x2 + 9)
= lim = lim =
x→−4 25 − (x2 + 9) x→−4 −x2 + 16
√ √
(x + 4)(5 + x2 + 9) 5 + x2 + 9 10 5
= lim = lim = = .
x→−4 −(x − 4)(x + 4) x→−4 −(x − 4) 8 4
8. Temos que:
√ √ √ √ √ √
x− 7 4− 7 2− 7 7−2
lim f (x) = lim = = = e
x→4 x→4 x−7 4−7 −3 3
2
x −1 81 − 1
lim f (x) = lim = = 8.
x→9 x→9 1 + x 10
9. Temos que:
lim f (x) = 4 e lim f (x) = −2.
x→−2 x→2
13.
(a) lim f (x) = 1 (b) lim f (x) = 5 (c) lim f (x) = 0
x→0 x→2 x→3
(d) lim f (x) = −4 (e) lim f (x) = 5 (f ) lim f (x) = 5
x→5 x→8 x→10
Logo,
(a) lim f (x) = 1; (b) lim f (x) = −3; (c) lim f (x) = 0; (d) lim f (x) = 1.
x→0 x→1 x→2 x→3
Logo,
(a) lim f (x) = 3; (b) lim f (x) = −1; (c) lim f (x) = 0; (d) lim f (x) = −3.
x→1 x→3 x→4 x→−2
LIMITES LATERAIS
√
Seja f (x) = x − 4. Temos que D(f ) = [4, +∞), ou seja, f não está definida para valores menores
√
do que 4. Portanto, não podemos considerar e não existe lim x − 4. Neste caso, consideramos
x→4
somente os valores de x que se aproximam de 4 pela direita. Geometricamente, temos:
Observamos que, quando x assume valores cada vez mais próximos, e maiores, do que 4, f (x) assume
valores cada vez mais próximos de 0. Neste caso, dizemos que o limite de f (x) quando x se aproxima
de 4 pela direita é igual a 0 e expressamos tal afirmação com a notação:
lim f (x) = 0 .
x→4+
Definição(Limite Lateral à Direita): Seja f uma função definida no intervalo aberto real (a, c).
O limite de f (x) quando x se aproxima de a pela direita é L se, quando x assume valores cada vez
mais próximos, e maiores, do que a, f (x) assume valores cada vez mais próximos de L. Neste caso,
escrevemos
lim f (x) = L .
x→a+
√
Seja f (x) = 4 − x. Temos que D(f ) = (−∞, 4], ou seja, f não está definida para valores maiores
√
do que 4. Portanto, não podemos considerar e não existe lim 4 − x. Neste caso, consideramos
x→4
somente os valores de x que se aproximam de 4 pela esquerda. Geometricamente, temos:
Observamos que, quando x assume valores cada vez mais próximos, e menores, do que 4, f (x)
assume valores cada vez mais próximos de 0. Neste caso, dizemos que o limite de f (x) quando x se
aproxima de 4 pela esquerda é igual a 0 e expressamos tal afirmação com a notação:
lim f (x) = 0 .
x→4−
Definição(Limite Lateral à Esquerda): Seja f uma função definida no intervalo aberto real (d, a).
O limite de f (x) quando x se aproxima de a pela esquerda é M se, quando x assume valores cada
vez mais próximos, e menores, do que a, f (x) assume valores cada vez mais próximos de M . Neste
caso, escrevemos
lim f (x) = M .
x→a−
Solução.
Temos que lim+ f (x) = lim+ 2 = 2 e lim− f (x) = lim− −1 = −1.
x→0 x→0 x→0 x→0
x + 1, se x ≥ 2
Exemplo 2 : Seja f (x) = . Calcule lim+ f (x) e lim− f (x).
3 − x, se x < 2 x→2 x→2
Solução.
Temos que lim+ f (x) = lim+ x + 1 = 3 e lim− f (x) = lim− 3 − x = 1.
x→2 x→2 x→2 x→2
Teorema: Seja f uma função definida em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivel-
mente em a. Então, lim f (x) = L se, e soemnte se, lim+ f (x) = lim− f (x) = L.
x→a x→a x→a
4 − x2 , se x ≤ 1
Exemplo 1 : Seja f (x) = . Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode
2 + x2 , se x > 1 x→1 x→1
Solução.
Temos que lim+ f (x) = lim+ 2 + x2 = 3 e lim− f (x) = lim− 4 − x2 = 3. Como lim+ f (x) =
x→1 x→1 x→1 x→1 x→1
lim f (x) = 3, segue que lim f (x) = 3.
x→1− x→1
x3 − 1, se x < −2
Exemplo 2 : Seja f (x) = . Calcule lim + f (x) e lim − f (x). O que
x2 − x + 1, se x ≥ −2 x→−2 x→−2
Solução.
Temos que lim + f (x) = lim x2 − x + 1 = 7 e lim f (x) = lim x3 − 1 = −9. Como
x→−2 x→−2+ x→−2− x→−2−
lim f (x) = 7 6= −9 = lim − f (x), segue que não existe lim f (x).
x→−2+ x→−2 x→−2
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3−x |x| − 4 4 8
(7) lim− √ (8) lim − (9) lim + 6x − + 3
x→3 4 − x2 + 7 x→−4 x2 − 16 x→−2 x 2 x
2
5x − 25 x − 16 x2 + 2x − 8
(10) lim− 2 (11) lim + 2
(12) lim− 2
x→5 x − 25 x→−4 x + 3x − 4 x→2 x −x−2
√
x−6 x+1 √
(13) lim− (14) lim + √ (15) lim− 4 − 3x − x2
x→36 x − 36 x→−1 −2 + x2 + 3 x→1
2+x |x| − 3 |x + 1| − 2
(16) lim + √ (17) lim − (18) lim+
x→−2 4 − x2 x→−3 x2 − 9 x→1 x2 + 2x − 3
|x2 − 3x − 4| − 6 6 − x2
(19) lim− (20) lim +
x→2 2−x x→−4 3 − |x|
|x − 2|
, se x > 2
x−2
f (x) =
2
x + 2, se x ≤ 2
Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→2 x→2 x→2
(a) Calcule lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−2 x→−2 x→−2
(b) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→1 x→1 x→1
(a) Calcule lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−1 x→−1 x→−1
(b) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→2 x→2 x→2
(b) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→1 x→1 x→1
(a) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→1 x→1 x→1
(b) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→4 x→4 x→4
|x + 1|
, se x < −1
x+1
f (x) = x3 − x2 − 2x
, se −1 ≤ x ≤ 2
x2 − 5x + 6
2x − 10,
se x > 2
(a) Calcule lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−1 x→−1 x→−1
(b) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→2 x→2 x→2
(a) Calcule lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−1 x→−1 x→−1
(b) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→2 x→2 x→2
(a) Calcule lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−1 x→−1 x→−1
(b) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→3 x→3 x→3
(a) Calcule lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−3 x→−3 x→−3
(b) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→2 x→2 x→2
(c) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→2 x→2 x→2
(c) Determine lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−1 x→−1 x→−1
(d) Determine lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→2 x→2 x→2
(a) Calcule lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−2 x→−2 x→−2
(b) Calcule lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−1 x→−1 x→−1
(c) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→0 x→0 x→0
(d) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→1 x→1 x→1
(e) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→3 x→3 x→3
(f ) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→5 x→5 x→5
(g) Calcule lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→6 x→6 x→6
1.
√ √
(1) lim+ x2 − 16 = 42 − 16 = 0
x→4
√ √
2−x 2−x 4 − x2 (2 − x) 4 − x2
(2) lim− √ = lim √ √ = lim− =
x→2 4 − x2 x→2− 4 − x2 4 − x2 x→2 4 − x2
√ √ p
(2 − x) 4 − x2 4 − x2 4 − (2)2 0
= lim− = lim− = = =0
x→2 (2 − x)(2 + x) x→2 2+x 2+2 4
√ √
2+x 2+x 4 − x2 (2 + x) 4 − x2
(3) lim + √ = lim √ √ = lim + =
x→−2 4 − x2 x→−2+ 4 − x2 4 − x2 x→−2 4 − x2
√ √
(2 + x) 4 − x2 4 − x2 0
= lim + = lim + = =0
x→−2 (2 + x)(2 − x) x→−2 2−x 4
√ √ √
3− 7−x 3− 7−x 3+ 7−x
(4) lim + 2 = lim + √ =
x→−2 x − 4x − 12 x→−2 x2 − 4x − 12 3 + 7 − x
9 − (7 − x) 2+x
= lim + √ = lim + √ =
x→−2 (x2 − 4x − 12)(3 + 7 − x) x→−2 (x + 2)(x − 6)(3 + 7 − x)
1 1 −1
= lim + √ = =
x→−2 (x − 6)(3 + 7 − x) (−8)(6) 48
x2 − 4x − 5 (x − 5)(x + 1) x+1 6
(5) lim+ = lim = lim =
x→5 x2 − 3x − 10 x→5+ (x − 5)(x + 2) x→5+ x + 2 7
√ p
(6) lim + 9 − x2 = 9 − (−3)2 = 0
x→−3
" √ #
3−x 3−x 4 + x2 + 7
(7) lim− √ = lim √ √ =
x→3 4 − x2 + 7 x→3− 4 − x2 + 7 4 + x2 + 7
" √ # " √ #
(3 − x)(4 + x2 + 7) (3 − x)(4 + x2 + 7)
= lim− = lim− =
x→3 16 − (x2 + 7) x→3 9 − x2
" √ # √
(3 − x)(4 + x2 + 7) 4 + x2 + 7 8 4
= lim− = lim− = =
x→3 (3 − x)(3 + x) x→3 3+x 6 3
|x| − 4 −x − 4 −(x + 4) −1 1
(8) lim − 2
= lim − 2 = lim − = lim − =
x→−4 x − 16 x→−4 x − 16 x→−4 (x + 4)(x − 4) x→−4 x − 4 8
4 8 4 8
(9) lim + 6x − 2
+ 3 = −12 − + = −14
x→−2 x x 4 −8
5x − 25 5(x − 5) 5 5 1
(10) lim− 2
= lim− = lim− = =
x→5 x − 25 x→5 (x − 5)(x + 5) x→5 x + 5 10 2
x2 − 16 (x − 4)(x + 4) x−4 8
(11) lim + 2
= lim + = lim + =
x→−4 x + 3x − 4 x→−4 (x − 1)(x + 4) x→−4 x − 1 5
x2 + 2x − 8 (x + 4)(x − 2) x+4 6
(12) lim− = lim = lim = =2
x→2 x2 − x − 2 x→2− (x + 1)(x − 2) x→2− x + 1 3
√ √
x−6 x−6 1 1 1
(13) lim− = lim− √ √ = lim− √ = =
x→36 x − 36 x→36 ( x − 6)( x + 6) x→36 x+6 6+6 12
" √ #
x+1 x+1 2 + x2 + 3
(14) lim + √ = lim √ √ =
x→−1 −2 + x2 + 3 x→−1+ −2 + x2 + 3 2 + x2 + 3
√ √
(x + 1)(2 + x2 + 3) (x + 1)(2 + x2 + 3)
= lim + = lim + =
x→−1 (x2 + 3) − 4 x→−1 x2 − 1
√ √
(x + 1)(2 + x2 + 3) 2 + x2 + 3 4
= lim + = lim + = = −2
x→−1 (x − 1)(x + 1) x→−1 x−1 −2
√
(15) lim− 4 − 3x − x2 = 0
x→1
√ √
2+x 2+x 4 − x2 (2 + x) 4 − x2
(16) lim + √ = lim √ √ = lim + =
x→−2 4 − x2 x→−2+ 4 − x2 4 − x2 x→−2 4 − x2
√ √
(2 + x) 4 − x2 4 − x2 0
= lim + = lim + = =0
x→−2 (2 + x)(2 − x) x→−2 2−x 4
|x| − 3 −x − 3 −(x + 3) −1 1
(17) lim − 2
= lim − 2 = lim − = lim − =
x→−3 x − 9 x→−3 x − 9 x→−3 (x + 3)(x − 3) x→−3 x − 3 6
|x + 1| − 2 x−1 1 1
(18) lim+ 2
= lim+ = lim+ =
x→1 x + 2x − 3 x→1 (x − 1)(x + 3) x→1 x + 3 4
2. Temos que:
|x − 2| x−2
(i) lim+ f (x) = lim+ = lim+ = lim+ 1 = 1;
x→2 x→2 x−2 x→2 x − 2 x→2
2 2
(ii) lim− f (x) = lim− x + 2 = (2) + 2 = 4.
x→2 x→2
Logo, como lim+ f (x) = 1 6= 4 = lim− f (x), concluimos que não existe lim f (x).
x→2 x→2 x→2
3.
(a) Temos que:
|x + 2| −(x + 2)
(ii) lim − f (x) = lim − = lim − = lim − −1 = −1.
x→−2 x→−2 x+2 x→−2 x+2 x→−2
Logo, como lim + f (x) = 5 6= −1 = lim − f (x), concluimos que não existe o lim f (x).
x→−2 x→−2 x→−2
x2 − 1 (x − 1)(x + 1)
(i) lim+ f (x) = lim+ = lim+ = lim+ x + 1 = 2;
x→1 x→1 |x| − 1 x→1 x−1 x→1
Logo, como lim+ f (x) = 2 = lim− f (x), concluimos que lim f (x) = 2.
x→1 x→1 x→1
4.
(a) Temos que:
|x + 1|
(i) lim + f (x) = lim + = lim + 1 = 1;
x→−1 x→−1 x+1 x→−1
4 3
(ii) lim − f (x) = lim − 3x − x + 2x − 1 = 1.
x→−1 x→−1
Logo, como lim + f (x) = 1 = lim − f (x), concluimos que lim f (x) = 1.
x→−1 x→−1 x→−1
6 − x2
(i) lim+ f (x) = lim+ = 2;
x→2 x→2 3 − |x|
|x + 1|
(ii) lim− f (x) = lim− = lim− 1 = 1.
x→2 x→2 x+1 x→2
Logo, como lim+ f (x) = 2 6= 1 = lim− f (x), concluimos que não existe lim f (x).
x→2 x→2 x→2
5.
(a) Temos que:
√
(i) lim + f (x) = lim + 3 − x = 2;
x→−1 x→−1
Logo, como lim + f (x) = lim − f (x) = 2, concluimos que lim f (x) = 2.
x→−1 x→−1 x→−1
|x − 1|
(i) lim+ f (x) = lim+ = 1;
x→1 x→1 x−1
√ √
(ii) lim− f (x) = lim− 3 − x = 2.
x→1 x→1
Logo, como lim+ f (x) 6= lim− f (x), concluimos que não existe lim f (x).
x→1 x→1 x→1
6.
(a) Temos que:
Logo, como lim+ f (x) = lim− f (x) = 6, concluimos que lim f (x) = 6.
x→4 x→4 x→4
7.
(a) Temos que:
x3 − x2 − 2x 0
(i) lim + f (x) = lim + 2
= = 0;
x→−1 x→−1 x − 5x + 6 12
|x + 1| −(x + 1)
(ii) lim − f (x) = lim − = lim − = lim − −1 = −1.
x→−1 x→−1 x+1 x→−1 x+1 x→−1
Logo, como lim + f (x) = 0 6= −1 = lim − f (x), concluimos que não existe o lim f (x).
x→−1 x→−1 x→−1
8.
(a) Temos que:
|x2 − x − 2| x2 − x − 2 (x + 1)(x − 2)
(ii) lim − f (x) = lim − = lim − = lim − = −3.
x→−1 x→−1 x+1 x→−1 x+1 x→−1 x+1
Assim, como lim + f (x) = 0 6= −3 = lim − f (x), concluimos que não existe lim f (x).
x→−1 x→−1 x→−1
Assim, como lim+ f (x) = lim− f (x) = 9, concluimos que lim f (x) = 9.
x→2 x→2 x→2
9.
(a) Temos que:
Assim, como lim + f (x) = lim − f (x) = 8, concluimos que lim f (x) = 8.
x→−1 x→−1 x→−1
Assim, como lim+ f (x) = 4 6= 44 = lim− f (x), concluimos que não existe lim f (x).
x→3 x→3 x→3
10.
(a) Temos que:
|x + 3| −(x + 3)
(ii) lim − f (x) = lim − = lim − = lim − −1 = −1.
x→−3 x→−3 x+3 x→−3 x+3 x→−3
Assim, como lim + f (x) = −1 = lim − f (x), concluimos que lim f (x) = −1.
x→−3 x→−3 x→−3
Assim, como lim+ f (x) = 2 6= 9 = lim− f (x), concluimos que não existe o lim f (x).
x→2 x→2 x→2
11.
(a) A função f é crescente nos intervalos (−∞, −2) e [0, +∞) e f é decrescente no intervalo [−2, 0).
(b) Temos que lim f (x) = 2 e lim f (x) = 4. Logo, como lim f (x) 6= lim f (x),
x→−2+ x→−2− x→−2+ x→−2−
(c) Temos que lim+ f (x) = 2 e lim− f (x) = 2. Logo, como lim+ f (x) = lim− f (x) = 2,
x→2 x→2 x→2 x→2
concluimos que lim f (x) = 2.
x→2
12.
(a) A função f é crescente nos intervalos (−∞, −3] e (−1, +∞) e f é decrescente no intervalo
(−3, −1].
(b) Temos que lim + f (x) = 9 e lim − f (x) = 9. Logo, como lim + f (x) = 9 = lim − f (x),
x→−3 x→−3 x→−3 x→−3
(c) Temos que lim f (x) = 3 e lim f (x) = 5. Logo, como lim f (x) 6= lim f (x),
x→−1+ x→−1− x→−1+ x→−1−
(d) Temos que lim+ f (x) = 6 e lim− f (x) = 6. Logo, como lim+ f (x) = 6 = lim− f (x),
x→2 x→2 x→2 x→2
concluimos que lim f (x) = 6.
x→2
13.
(a) Temos que lim + f (x) = 0 = lim − f (x). Logo, lim f (x) = 0.
x→−2 x→−2 x→−2
(b) Temos que lim + f (x) = 2 6= 0 = lim − f (x). Logo, não existe lim f (x).
x→−1 x→−1 x→−1
(c) Temos que lim+ f (x) = 2 = lim− f (x). Logo, lim f (x) = 2.
x→0 x→0 x→0
(d) Temos que lim+ f (x) = 2 = lim− f (x). Logo, lim f (x) = 2.
x→1 x→1 x→1
(e) Temos que lim+ f (x) = 0 = lim− f (x). Logo, lim f (x) = 0.
x→3 x→3 x→3
(f ) Temos que lim+ f (x) = 1 6= 6 = lim− f (x). Logo, não existe lim f (x).
x→5 x→5 x→5
(g) Temos que lim+ f (x) = 0 = lim− f (x). Logo, lim f (x) = 0.
x→6 x→6 x→6
LIMITES INFINITOS
3
Seja f (x) = . Temos que D(f ) = R − {2}. Vamos observar o comportamento de f (x)
(x − 2)2
“nas redondezas” de 2, ou seja, vamos observar o comportamento de f (x) quando x assume valores
muito próximos, maiores e menores, do que 2:
x f (x) x f (x)
1 3 3 3
1, 5 12 2, 5 12
1, 66 27 2, 33 27
1, 75 48 2, 25 48
1, 9 300 2, 1 300
1, 99 30000 2, 01 30000
Na Tabela 3, observamos que, quando x assume valores cada vez mais próximos, e menores, do que
2, f (x) assume valores cada vez maiores; na Tabela 2, observamos que, quando x assume valores
cada vez mais próximos, e maiores, do que 2, f (x) também assume valores cada vez maiores. Assim,
embora f não esteja definida em 2, tomando valores de x suficientemente próximos de 2, podemos
obter valores de f (x) tão “grandes” quanto desejarmos. Neste caso, dizemos que o limite de f (x)
quando x se aproxima de 2 é igual a +∞ e expressamos tal afirmação com a notação:
lim f (x) = +∞ .
x→2
Geometricamente, temos:
Definição(Limite Infinito Positivo): Seja f uma função definida em um intervalo aberto real I,
com a ∈ I, exceto possivelmente em a. O limite de f (x) quando x se aproxima de a é +∞ se,
quando x assume valores cada vez mais próximos, maiores e menores, do que a, f (x) assume valores
cada vez maiores. Neste caso, escrevemos
lim f (x) = +∞ .
x→a
−3
Seja f (x) = . Temos que D(f ) = R − {2}. Vamos observar o comportamento de f (x)
(x − 2)2
“nas redondezas” de 2, ou seja, vamos observar o comportamento de f (x) quando x assume valores
muito próximos, maiores e menores, do que 2:
x f (x) x f (x)
1 −3 3 −3
1, 5 −12 2, 5 −12
1, 66 −27 2, 33 −27
1, 75 −48 2, 25 −48
1, 9 −300 2, 1 −300
1, 99 −30000 2, 01 −30000
Na Tabela 5, observamos que, quando x assume valores cada vez mais próximos, e menores, do que
2, f (x) assume valores cada vez menores; na Tabela 6, observamos que, quando x assume valores
cada vez mais próximos, e maiores, do que 2, f (x) também assume valores cada vez menores. Assim,
embora f não esteja definida em 2, tomando valores de x suficientemente próximos de 2, podemos
obter valores de f (x) tão “pequenos” quanto desejarmos. Neste caso, dizemos que o limite de f (x)
quando x se aproxima de 2 é igual a −∞ e expressamos tal afirmação com a notação:
lim f (x) = −∞ .
x→2
Geometricamente, temos:
Definição(Limite Infinito Negativo): Seja f uma função definida em um intervalo aberto real I,
com a ∈ I, exceto possivelmente em a. O limite de f (x) quando x se aproxima de a é −∞ se,
quando x assume valores cada vez mais próximos, maiores e menores, do que a, f (x) assume valores
cada vez menores. Neste caso, escrevemos
lim f (x) = −∞ .
x→a
OBSERVAÇÃO: Podemos considerar limites infinitos laterais. Neste caso, a ideia é a mesma
utilizada para definirmos os limites infinitos:
3 3 −3 −3
lim+ 2
= +∞, lim− 2
= +∞, lim+ 2
= −∞ e lim− = −∞.
x→2 (x − 2) x→2 (x − 2) x→2 (x − 2) x→2 (x − 2)2
1
lim+ = +∞;
x→0 xr
1 +∞, se r é par
lim = .
x→0− xr −∞, se r é ı́mpar
(2) Seja f uma função definida em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente em
a. Se lim f (x) = +∞ e c ∈ R, c 6= 0, então
x→a
+∞, se c > 0
lim cf (x) = .
x→a −∞, se c < 0
(3) Seja f uma função definida em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente em
a. Se lim f (x) = −∞ e c ∈ R, c 6= 0, então
x→a
−∞, se c > 0
lim cf (x) = .
x→a +∞, se c < 0
(4) Sejam f e g funções definidas em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente
em a. Se lim f (x) = +∞ e lim g(x) = L, então
x→a x→a
(5) Sejam f e g funções definidas em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente
em a. Se lim f (x) = −∞ e lim g(x) = L, então
x→a x→a
(6) Sejam f e g funções definidas em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente
em a. Se lim f (x) = L, L 6= 0, e lim g(x) = 0, então
x→a x→a
f (x)
lim = +∞, se L > 0 e g(x) → 0+ , ou seja, g(x) > 0 para valores de x próximos de a;
x→a g(x)
f (x)
lim = −∞, se L > 0 e g(x) → 0− , ou seja, g(x) < 0 para valores de x próximos de a;
x→a g(x)
f (x)
lim = −∞, se L < 0 e g(x) → 0+ , ou seja, g(x) > 0 para valores de x próximos de a;
x→a g(x)
f (x)
lim = +∞, se L < 0 e g(x) → 0− , ou seja g(x) < 0 para valores de x próximos de a.
x→a g(x)
(7) Sejam f e g funções definidas em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente
em a. Se lim f (x) = +∞ e lim g(x) = +∞, então
x→a x→a
(8) Sejam f e g funções definidas em um intervalo aberto real I, com a ∈ I, exceto possivelmente
em a. Se lim f (x) = −∞ e lim g(x) = −∞, então
x→a x→a
OBSERVAÇÃO: Todas essas propriedades de limites infinitos permancem válidas para limites infi-
nitos laterais.
−3
Exemplo 1 : Calcule lim .
x→−1 (x + 1)2
Solução.
−3
Temos que lim −3 = −3 e lim (x+1)2 = 0. Ainda, (x+1)2 → 0+ . Logo, lim = −∞.
x→−1 x→−1 x→−1 (x + 1)2
4
Exemplo 2 : Calcule lim .
x→1 (x − 1)2
Solução.
4
Temos que lim 4 = 4 e lim (x − 1)2 = 0. Ainda, (x − 1)2 → 0+ . Logo, lim = +∞
x→1 x→1 x→1 (x − 1)2
x+1
Exemplo 3 : Calcule lim+ .
x→1 1−x
Solução.
x+1
Temos que lim+ x + 1 = 2 e lim+ 1 − x = 0. Ainda, 1 − x → 0− . Logo, lim = −∞.
x→1 x→1 x→1 1−x
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3x2 − 1 x3 + x + 1 x−4
(1) lim + (2) lim− (3) lim +
x→−2 x+2 x→2 x2 − 3x + 2 x→−1 2 + x − x2
2
2x + 1 2x − 1 1
(4) lim− (5) lim − (6) lim+
x→1 x−1 x→−3 x+3 x→1 x2 + 2x − 3
x2 − 3x + 4 1 − x3 2x
(7) lim+ (8) lim− (9) lim −
x→2 x3 + x2 − 6x x→2 x4 − 16 x→−6 (x2 + 5x − 6)4
x2 − 1 1−x −6
(10) lim+ (11) lim− √ (12) lim − √
x→4 (4 − x)3 x→3 9 − x2 x→−4
5
x3 + x2 − 12x
Determine lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−3 x→−3 x→−3
(a) Determine lim + f (x) e lim − f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→−1 x→−1 x→−1
(b) Determine lim+ f (x) e lim− f (x). O que você pode concluir do lim f (x)?
x→1 x→1 x→1
1.
3x2 − 1
(1) lim + = +∞, pois 3x2 − 1 → 11 e x + 2 → 0+ quando x → −2+ .
x→−2 x+2
x3 + x + 1
(2) lim− = −∞, pois x3 + x + 1 → 11 e x2 − 3x + 2 → 0− quando x → 2− .
x→2 x2 − 3x + 2
x−4
(3) lim + = −∞, pois x − 4 → −5 e 2 + x + x2 → 0+ quando x → −1+ .
x→−1 2 + x − x2
2x2 + 1
(4) lim− = −∞, pois 2x2 + 1 → 3 e x − 1 → 0− quando x → 1− .
x→1 x−1
2x − 1
(5) lim − = +∞, pois 2x − 1 → −7 e x + 3 → 0− , quando x → −3− .
x→−3 x+3
1
(6) lim+ = +∞, pois 1 → 1 e (x − 1)(x + 3) → 0+ quando x → 1+ .
x→1 x2 + 2x − 3
x2 − 3x + 4
(7) lim+ = +∞, pois x2 − 3x + 4 → 2 e x3 + x2 − 6x → 0+ , quando x → 2+ .
x→2 x3 + x2 − 6x
1 − x3
(8) lim− = +∞, pois 1 − x3 → −7 e x4 − 16 → 0− , quando x → 2− .
x→2 x4 − 16
2x
(9) lim − = −∞, pois 2x → −12 e (x2 + 5x − 6)4 → 0+ , quando x → −6− .
x→−6 (x2 + 5x − 6)4
x2 − 1
(10) lim+ = −∞, pois x2 − 1 → 15 e (4 − x)3 → 0− , quando x → 4+ .
x→4 (4 − x)3
1−x √
(11) lim− √ = −∞, pois 1 − x → −2 e 9 − x2 → 0+ , quando x → 3− .
x→3 9 − x2
−6
(12) lim − √
5
= +∞, pois −6 → −6 e x3 + x2 − 12x → 0− , quando x → −4− .
x→−4 x3 + x2 − 12x
2. Temos que lim − f (x) = −∞ = lim + f (x). Logo, lim f (x) = −∞.
x→−3 x→−3 x→−3
3.
6 −∞ = lim − f (x). Logo, não existe lim f (x).
(a) Temos que lim + f (x) = +∞ =
x→−1 x→−1 x→−1
LIMITES NO INFINITO
2x2
Seja f (x) = . Temos que D(f ) = R. Vamos observar o comportamento de f (x) quando x
x2 + 1
assume valores muito grandes e muito pequenos:
x f (x) x f (x)
0 0 0 0
1 1 −1 1
2 1, 6 −2 1, 6
3 1, 8 −3 1, 8
4 1, 88 −4 1, 88
5 1, 92 −5 1, 92
10 1, 98 −10 1, 98
Na Tabela 7, observamos que, quando x assume valores muito grandes, f (x) assume valores cada
vez mais próximos de 2; na Tabela 8, observamos que, quando x assume valores muito pequenos,
f (x) também assume valores cada vez mais próximos de 2. No primeiro caso, dizemos que o limite
de f (x) quando x tende a +∞ é 2; no segundo caso, dizemos que o limite de f (x) quando x tende
a −∞ é 2. Expressamos tais afirmações com as respectivas notações:
Geometricamente, temos:
Definição(Limite no Infinito Positivo): Seja f uma função definida no intervalo aberto real
(a, +∞). O limite de f (x) quando x tende a +∞ é L se, quando x assume valores muito grandes,
f (x) assume valores cada vez mais próximos de L. Neste caso, escrevemos
lim f (x) = L .
x→+∞
Definição(Limite no Infinito Negativo): Seja f uma função definida no intervalo aberto real
(−∞, a). O limite de f (x) quando x tende a −∞ é M se, quando x assume valores muito pequenos,
f (x) assume valores cada vez mais próximos de M . Neste caso, escrevemos
lim f (x) = M .
x→−∞
1
lim = 0;
x→+∞ xr
1
lim = 0.
x→−∞ xr
+∞, se an > 0
lim p(x) = .
x→+∞ −∞, se an < 0
n é par e an > 0
+∞, se
n é ı́mpar e an < 0
lim p(x) = .
x→−∞
n é ı́mpar e an > 0
−∞, se
n é par e an < 0
(4) Sejam p(x) e q(x) funções polinomiais, cujos coeficientes dos termos de maior grau são a e b,
respectivamente. Então,
±∞, se grau p(x) > grau q(x)
a
p(x) , se grau p(x) = grau q(x)
lim = b .
x→±∞ q(x)
0, se grau p(x) < grau q(x)
Exemplos:
2x3 − x + 1
7. lim =0
x→+∞ x4 + 1
4x − 1 4
8. lim =
x→−∞ 3x + 5 3
x4 − x2 + 1 x4
9. lim = lim = lim −x2 = −∞
x→+∞ 1 − x2 x→+∞ −x2 x→+∞
2x3 − x2 − 1 2x3
10. lim = lim = lim 2x2 = +∞
x→−∞ x+4 x→−∞ x x→−∞
3x + 4 3x 3x 3x 3
11. lim √ = lim √ = lim = lim =
x→+∞ 2x2 − 5 x→+∞ 2x2 x→+∞ 2 |x| x→+∞ 2x 2
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
√
x2 − 3x + 1 3x4 − 2x + 1
(5) lim (6) lim
x→+∞ 4x3 + 5x − 6 x→−∞ 4x2 + 5
√ r
1 + 4x2 4x2 − 3x + 1
(7) lim (8) lim
x→−∞ x−2 x→−∞ x2 + x + 2
s √
2
3 2 + x − 7x4 5x4 − 4x + 6
(9) lim (10) lim
x→+∞ x3 + 1 x→−∞ 2x2 − 1
√ √
5x4 − 2x2 + 2 3x − 1 x3 − x2 − 5x + 1
(11) lim (12) lim √
x→+∞ x4 + 6 x→−∞ 2x4 + x3 − x2
1.
(1) lim 4x5 − x3 − 3x + 1 = lim 4x5 = +∞
x→+∞ x→+∞
x2 − 3x + 1
(5) lim =0
x→+∞ 4x3 + 5x − 6
√
3x4 − 2x + 1 3x4 3x2
(6) lim = lim = lim = +∞
x→−∞ 4x2 + 5 x→−∞ 4x2 x→−∞ 4
√ √
1 + 4x2 4x2 2 |x| 2(−x)
(7) lim = lim = lim = lim = −2
x→−∞ x−2 x→−∞ x x→−∞ x x→−∞ x
r
√
r
4x2 − 3x + 1 4x2
(8) lim = lim = lim 4=2
x→−∞ x2 + x + 2 x→−∞ x2 x→−∞
s √ s √
√
2 4
q
3 2 + x − 7x 3 − 7x4 3
(9) lim = lim = lim − 7x = −∞
x→+∞ x3 + 1 x→+∞ x3 x→+∞
ASSÍNTOTAS
Definição(Assı́ntota Vertical): Dizemos que a reta x = a é uma assı́ntota vertical de uma dada
função f se pelo menos uma das seguintes afirmações é verdadeira:
(i) lim+ f (x) = +∞; (ii) lim− f (x) = +∞;
x→a x→a
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
√ √
2x2 − 3x + 1 1 + 4x2 3x2 + 1
(4) f (x) = (5) f (x) = (6) f (x) =
x2 − 16 x−2 2−x
√ √
5x2 + 2 x2 + 1 1
(7) f (x) = (8) f (x) = (9) f (x) =
x+1 2−x x2 + 2x − 3
4 2x − 1 2x2 − 3x + 1
(1) f (x) = (2) f (x) = (3) f (x) =
x−5 x+3 x2 − 16
2x 3x x+2
(4) f (x) = √ (5) f (x) = √ (6) f (x) =
2
x − 16 x2 − 4 1−x
4. Considerando os gráficos das funções abaixo, determine, caso existam, as assı́ntotas horizontais e
as assı́ntotas verticais dos mesmos:
(a) (b)
(c) (d)
(e)
1.
(1) Temos que:
3x2 − 4
(i) lim+ = −∞, pois 3x2 − 4 → −4 e x → 0+ quando x → 0+ ;
x→0 x
3x2 − 4
(ii) lim− = +∞, pois 3x2 − 4 → −4 e x → 0− quando x → 0+ ;
x→0 x
3x2 − 4
(iii) lim = lim 3x = +∞;
x→+∞ x x→+∞
3x2 − 4
(iv) lim = lim 3x = −∞.
x→−∞ x x→−∞
De (i) e (ii), concluimos que a reta x = 0 é a única assı́ntota vertical do gráfico de f e, de (iii) e
(iv), concluı́mos que o gráfico de f não possui assı́ntotas horizontais.
√
onde utilizamos x2 = |x| = x, pois x > 0;
√ √
x2 + 4 x2 −x
(iv) lim = lim = lim = −1
x→−∞ x−2 x→−∞ x x→−∞ x
√
onde utilizamos x2 = |x| = −x, pois x < 0.
De (i) e (ii), concluimos que a reta x = 2 é a única assı́ntota vertical do gráfico de f e, de (iii) e
(iv), concluimos que as retas y = 1 e y = −1 são as assı́ntotas horizontais do gráfico de f .
0+ quando x → 4+ .
2x2 − 3x + 1 2x2 − 3x + 1
(ii) lim− = lim = −∞, pois 2x2 −3x+1 → 21 e (x−4)(x+4) →
x→4 x2 − 16 x→4− (x − 4)(x + 4)
0− quando x → 4− .
2x2 − 3x + 1 2x2 − 3x + 1
(iii) lim + = lim = −∞, pois 2x2 − 3x + 1 → 21 e (x − 4)(x +
x→−4 x2 − 16 x→−4+ (x − 4)(x + 4)
4) → 0− quando x → −4+ .
2x2 − 3x + 1 2x2 − 3x + 1
(iv) lim − = lim = +∞, pois 2x2 − 3x + 1 → 21 e (x − 4)(x +
x→−4 x2 − 16 x→−4− (x − 4)(x + 4)
4) → 0+ quando x → −4− .
2x2 − 3x + 1
(v) lim =2
x→+∞ x2 − 16
2x2 − 3x + 1
(vi) lim =2
x→−∞ x2 − 16
De (i) − (iv), segue que as retas x = 4 e x = −4 são as assı́ntotas verticais do gráfico de f ; de (v)
e (vi), segue que a reta y = 2 é a única assı́ntota horizontal do gráfico de f .
√ √ √
5x2 + 2 5x2 − 5x √
(iv) lim = lim = lim = − 5.
x→−∞ x+1 x→−∞ x x→+∞ x
De (i) e (ii), concluimos que a reta x = −1 é a única assı́ntota vertical do gráfico de f e, de (iii)
√ √
e (iv), concluimos que as retas y = 5 e y = − 5 são as assı́ntotas horizontais do gráfico de f .
De (i) e (ii), concluimos que a reta x = 2 é a única assı́ntota vertical do gráfico de f e, de (iii) e
(iv), concluimos que as retas y = −1 e y = 1 são as assı́ntotas horizontais do gráfico de f .
x → 1− .
1 1
(iii) lim + = lim + = −∞, pois 1 → 1 e (x − 1)(x + 3) → 0−
x→−3 x2
+ 2x − 3 x→−3 (x − 1)(x + 3)
quando x → −3+ .
1 1
(iv) lim − = lim − = +∞, pois 1 → 1 e (x − 1)(x + 3) → 0+
x→−3 x2
+ 2x − 3 x→−3 (x − 1)(x + 3)
quando x → −3− .
1
(v) lim =0
x→+∞ x2 + 2x − 3
1
(vi) lim =0
x→−∞ x2 + 2x − 3
De (i) − (iv), temos que as retas x = 1 e x = −3 são as assı́ntotas verticais do gráfico de f ; de (v)
e (vi), temos que a reta y = 0 é a única assı́ntota horizontal do gráfico de f .
2.
(1) Temos que:
4
(i) lim+ = +∞, pois 4 → 4 e x − 5 → 0+ quando x → 5+ ;
x→5 x−5
4
(ii) lim− = −∞, pois 4 → 4 e x − 5 → 0− quando x → 5− ;
x→5 x−5
4
(iii) lim = 0;
x→+∞ x − 5
4
(iv) lim = 0.
x→−∞ x − 5
De (i) e (ii), concluimos que a reta x = 5 é a única assı́ntota vertical do gráfico de f e, de (iii) e
(iv), concluimos que a reta y = 0 é a única assı́ntota horizontal do gráfico de f .
Um esboço do gráfico de f é:
0+ quando x → 4+ ;
2x2 − 3x + 1 2x2 − 3x + 1
(ii) lim− = lim = −∞, pois 2x2 −3x+1 → 21 e (x−4)(x+4) →
x→4 x2 − 16 x→4− (x − 4)(x + 4)
0− quando x → 4− ;
2x2 − 3x + 1 2x2 − 3x + 1
(iii) lim + = lim = −∞, pois 2x2 − 3x + 1 → 21 e (x − 4)(x +
x→−4 x2 − 16 x→−4+ (x − 4)(x + 4)
4) → 0− quando x → −4+ ;
2x2 − 3x + 1 2x2 − 3x + 1
(iv) lim − = lim = +∞, pois 2x2 − 3x + 1 → 21 e (x − 4)(x +
x→−4 x2 − 16 x→−4− (x − 4)(x + 4)
4) → 0+ quando x → −4− ;
2x2 − 3x + 1
(v) lim = 2;
x→+∞ x2 − 16
2x2 − 3x + 1
(vi) lim = 2.
x→−∞ x2 − 16
De (i) − (iv), concluimos que as retas x = 4 e x = −4 são as assı́ntotas verticais do gráfico de f
e, de (v) e (vi), concluimos que a reta y = 2 é a única assı́ntota horizontal do gráfico de f .
Um esboço do gráfico de f é:
x+2
(i) lim = −1;
x→+∞ 1 − x
x+2
(ii) lim = −1.
x→−∞ 1 − x
x+2
(iii) lim+ = −∞, pois x + 2 → 3 e 1 − x → 0− quando x → 1+
x→1 1−x
x+2
(iv) lim− = +∞, pois x + 2 → 3 e 1 − x → 0+ quando x → 1− .
x→1 1−x
De (i) e (ii), concluimos que y = −1 é a única assı́ntota horizontal do gráfico da função f ; de (iii)
e (iv), concluimos que x = 1 é a única assı́ntota vertical do gráfico da função f .
Um esboço do gráfico de f é:
3.
(a) D(f ) = R − {−2, 2, 6}; Im(f ) = R;
(b) f (x) > 0 ⇔ x ∈ (−∞, −2) ∪ (0, 2); f (x) < 0 ⇔ x ∈ (−2, 0) ∪ (2, 6) ∪ (6, +∞); x = 0 é a
única raiz de f ;
(c) f é crescente em (−∞, −2) ∪ (−2, 0) ∪ (0, 2) ∪ (2, 4) ∪ (6, +∞); f é decrescente em (4, 6); não
existem intervalos onde f é constante;
(d) Assı́ntotas horizontais: retas y = 1 e y = 0; assı́ntotas verticais: retas x = −2, x = 2 e x = 6.
4.
(a) A reta x = 1 é a única assı́ntota vertical; a reta y = 2 é a única assı́ntota horizontal.
(b) A reta x = −3 é a única assı́ntota vertical; a reta y = 1 é a única assı́ntota horizontal.
(c) As retas y = 1 e y = −1 são as assı́ntotas horizontais; não existem assı́ntotas verticais.
(d) As retas x = 2 e x = −2 são assı́ntotas verticais; a reta y = 0 é a única assı́ntota horizontal.
(e) As retas x = 3 e x = −3 são assı́ntotas verticais; a reta y = 4 é a única assı́ntota horizontal.
FUNÇÃO CONTÍNUA
Definição(Função Contı́nua): Uma função f é contı́nua em a se lim f (x) = f (a). Uma função
x→a
f é uma função contı́nua se f é contı́nua em todos os pontos do seu domı́nio.
Solução.
Temos que:
(i) f (1) = −2
x2 − 4x + 1
(ii) lim+ f (x) = lim+ = −2
x→1 x→1 2x − 1
(iii) lim− f (x) = lim− 3x − 5 = −2
x→1 x→1
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
|x + 3|
, se x > −3
(3) f (x) = x + 3 , em −5, −3 e 2.
5, se x ≤ −3
x2 + x − 2
, se x < 2
(4) f (x) = x + 2 , em 2.
x3 − x − 5,
se x ≥ 2
x2 − 4, se x ≤ −1
(5) f (x) = , em −1.
5x3 + 3x − 1
, se x > −1
2−x
1.
(1) Para que a função f seja contı́nua em −2, devemos ter: lim f (x) = lim − f (x) = f (−2).
x→−2+ x→−2
Temos que:
(i) f (−2) = 5
(ii) lim + f (x) = lim + 3 − x = 5
x→−2 x→−2
Para que a função f seja contı́nua em 4, devemos ter: lim+ f (x) = lim− f (x) = f (4).
x→4 x→4
Temos que:
(i) f (4) = −1
(ii) lim+ f (x) = lim+ 3 − x = −1
x→4 x→4
(iii) lim− f (x) = lim− 3 − x = −1
x→4 x→4
Como (i) = (ii) = (iii), temos que f é contı́nua em 4.
(2) Para que a função f seja contı́nua em −1, devemos ter: lim f (x) = lim − f (x) = f (−1).
x→−1+ x→−1
Temos que:
(i) f (−1) = −8
(ii) lim + f (x) = lim+ 3x − 5 = −8
x→−1 x→1
(3) Para que a função f seja contı́nua em −5, devemos ter: lim f (x) = lim − f (x) = f (−5).
x→−5+ x→−5
Temos que:
(i) f (−5) = 5
(ii) lim + f (x) = lim + 5 = 5
x→−5 x→−5
Para que a função f seja contı́nua em −3, devemos ter: lim f (x) = lim − f (x) = f (−3).
x→−3+ x→−3
Temos que:
(i) f (−3) = 5
|x + 3|
(ii) lim + f (x) = lim + = lim + 1 = 1
x→−3 x→−3 x+3 x→−3
Como (i) = (iii) 6= (ii), temos que f não é contı́nua no ponto −3.
Para que a função f seja contı́nua em 2, devemos ter: lim+ f (x) = lim− f (x) = f (2).
x→2 x→2
Temos que:
(i) f (2) = 1
|x + 3|
(ii) lim+ f (x) = lim+ = lim+ 1 = 1
x→2 x→2 x+3 x→2
|x + 3|
(iii) lim− f (x) = lim− = lim− 1 = 1
x→2 x→2 x+3 x→2
Como (i) = (ii) = (iii), temos que f é contı́nua em 2.
(4) Para que a função f seja contı́nua em x = 2, devemos ter: lim+ f (x) = lim− f (x) = f (2).
x→2 x→2
Temos que:
(i) f (2) = 1;
(ii) lim+ f (x) = lim+ x3 − x − 5 = 1;
x→2 x→2
x2 + x − 2
(iii) lim− f (x) = lim− =1
x→2 x→2 x+2
Como (i) = (ii) = (iii), temos que f contı́nua em x = 2.
(5) Para que a função f seja contı́nua em x = −1, devemos ter: lim + f (x) = lim − f (x) = f (−1).
x→−1 x→−1
Temos que:
(i) f (−1) = −3
5x3 + 3x − 1
(ii) lim + f (x) = lim + = −3
x→−1 x→−1 2−x
(iii) lim − f (x) = lim− x2 − 4 = −3
x→−1 x→1
2.
(1) Para que a função f seja contı́nua, f deve ser contı́nua nos pontos −1 e 2. Para tal, devemos
ter:
lim f (x) = lim − f (x) = f (−1) e lim f (x) = lim− f (x) = f (2).
x→−1+ x→−1 x→2+ x→2
Temos que:
(i) f (−1) = −2
(ii) f (2) = −1
(iii) lim + f (x) = lim + x2 − ax + b = 1 + a + b
x→−1 x→−1
Temos que:
(i) f (1) = 0
(ii) f (4) = 9
(iii) lim+ f (x) = lim+ x2 − 2x + 1 = 0
x→1 x→1
(iv) lim− f (x) = lim− x − a = 1 − a
x→1 x→1
(v) lim+ f (x) = lim+ 3x + b = 12 + b
x→4 x→4
Temos que:
(i) f (−1) = 5
(ii) f (2) = −4a + b
(iii) lim + f (x) = lim + −2ax + b = 2a + b
x→−1 x→−1
lim f (x) = lim − f (x) = f (−1) e lim f (x) = lim− f (x) = f (1).
x→−1+ x→−1 x→1+ x→1
Temos que:
(i) f (−1) = −3
(ii) f (1) = 3
(iii) lim + f (x) = lim + x2 − 2ax + b = 1 + 2a + b
x→−1 x→−1
lim f (x) = lim − f (x) = f (−2) e lim f (x) = lim− f (x) = f (1).
x→−2+ x→−2 x→1+ x→1
Temos que:
(i) f (−2) = −9
(ii) f (1) = 5
(iii) lim + f (x) = lim + x2 − ax + 2b = 4 + 2a + 2b
x→−2 x→−2
2a + 2b = −13 e −a + 2b = 4.
−17 −5
Daı́, a = eb= .
3 6
LIMITES FUNDAMENTAIS
sen(x) cos(x) − 1
lim =1 lim =0
x→0 x x→0 x
1
1 x
lim (1 + x) x = e lim 1+ =e
x→0 x→±∞ x
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
cos(x − 5) − 1 sen(x − 2)
(7) lim 2 (8) lim
x→5 x − 10x + 25 x→2 4 − x2
(x2 + 2x) sen (x − 4) x4 sen (x + 2)
(9) lim (10) lim
x→4 x2 − 16 x→−2 x3 + x2 − 2x
1 − cos2 (2x)
1 − cos(2x) 1 − cos(2x) 1 + cos(2x)
(3) lim = lim = lim =
x→0 x2 x→0 x2 1 + cos(2x) x→0 (x2 )(1 + cos(2x))
sen2 (x)
2 2 sen(x) 2 2 sen(x) sen(x)
= lim lim = lim = lim =
x→0 3 cos(x) x→0 x2 3 x→0 x 3 x→0 x x
2 sen(x) sen(x) 2
= lim lim =
3 x→0 x x→0 x 3
1 − cos(x + 4) 1 − cos(x + 4) 1 + cos(x + 4)
(5) lim = lim =
x→−4 x2 + 8x + 16 x→−4 x2 + 8x + 16 1 + cos (x + 4)
1 − cos2 (x + 4) sen2 (x + 4)
= lim = lim =
x→−4 (x2 + 8x + 16)(1 + cos(x + 4)) x→−4 (x2 + 8x + 16)(1 + cos(x + 4))
1 sen2 (x + 4) 1 sen(x + 4) 2
= lim lim = lim =
x→−4 1 + cos(x + 4) x→−4 (x + 4)2 2 x→−4 x+4
1 sen(x + 4) sen(x + 4) 1 sen(x + 4) sen(x + 4) 1
= lim = lim lim =
2 x→−4 x+4 x+4 2 x→−4 x + 4 x→−4 x+4 2
x2 sen(x + 2) x2 sen(x + 2)
2
x sen(x + 2)
(6) lim = lim = lim =
x→−2 x2 + x − 2 x→−2 (x − 1)(x + 2) x→−2 x − 1 x+2
x2 sen(x + 2) 4 −4
= lim lim = (1) =
x→−2 x − 1 x→−2 x+2 −3 3
cos(x − 5) − 1 cos(x − 5) − 1 cos(x − 5) + 1
(7) lim 2 = lim =
x→5 x − 10x + 25 x→5 x2 − 10x + 25 cos (x − 5) + 1
cos2 (x − 5) − 1 −sen2 (x − 5)
= lim 2 = lim =
x→5 (x − 10x + 25)(cos(x − 5) + 1) x→5 (x − 5)2 (1 + cos(x − 5))
−1 sen2 (x − 5) 1 sen(x − 5) 2
= lim lim = − lim =
x→5 1 + cos(x − 5) x→5 (x − 5)2 2 x→5 x−5
1 sen(x − 5) sen(x − 5) 1 sen(x − 5) sen(x − 5) 1
= − lim = − lim lim =−
2 x→5 x−5 x−5 2 x→5 x − 5 x→5 x−5 2
sen(x − 2) sen(x − 2) sen(x − 2)
(8) lim = lim = lim =
x→2 4 − x2 x→2 (2 − x)(2 + x) x→2 −(x − 2)(2 + x)
1 sen(x − 2) 1 sen(x − 2) 1
= lim = = lim lim =−
x→2 −(2 + x) x−2 x→2 −(2 + x) x→2 x−2 4
x4 sen (x + 2) x4 sen(x + 2) x4
sen(x + 2)
(10) lim = lim = lim =
x→−2 x3 + x2 − 2x x→−2 x(x + 2)(x − 1) x→−2 x(x − 1) x+2
x4 sen(x + 2) 16 8
= lim lim = =
x→−2 x(x − 1) x→−2 x+2 6 3
REGRA DE L’HÔPITAL
Sejam f e g funções tais que lim f (x) = lim g(x) = 0 ou lim f (x) = lim g(x) = ±∞. Então,
x→a x→a x→a x→a
f (x) f 0 (x)
lim = lim 0
x→a g(x) x→a g (x)
Exemplos:
x2 − x − 1 2x
1. lim = lim = −∞
x→−∞ x+1 x→−∞ 1
sen(x) cos(x)
2. lim = lim =1
x→0 x x→0 1
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
x4 − x3 − 3x2 + 7x − 4 4x3 + x2 + 3
(1) lim (2) lim
x→1 x6 − 1 x→−1 x5 + 1
x5 − 4x3 − x2 + 2x x100 − x2 + x − 1
(3) lim (4) lim
x→2 x2 − 4 x→1 x10 − 1
2 sen (πx) x3 − 4x2
(5) lim (6) lim
x→4 x−4 x→0 tg x
sen (π/x) 1 − cos (2/x)
(7) lim (8) lim
x→+∞ 3/x x→+∞ cos (1/x) − 1
x2 −x2
(9) lim (10) lim
x→+∞ x + sen (1/x) x→+∞ cos (1/x) − x
3x2 − 4x + 1 x3 − x + 1
(11) lim (12) lim
x→−∞ x+6 x→+∞ 1 − 2x2
(1) Temos que lim x4 − x3 − 3x2 + 7x − 4 = 0 e lim x6 − 1 = 0. Logo, podemos aplicar a regra
x→1 x→1
de l’Hôpital:
x4 − x3 − 3x2 + 7x − 4 4x3 − 3x2 − 6x + 7 1
lim = lim = .
x→1 x6 − 1 x→1 6x5 3
(2) Temos que lim 4x3 +x2 +3 = 0 e lim x5 +1 = 0. Logo, podemos aplicar a regra de l’Hôpital:
x→−1 x→−1
3 2
4x + x + 3 12x2 + 2x 10
lim 5
= lim 4
= = 2.
x→−1 x +1 x→−1 5x 5
(3) Temos que lim x5 − 4x3 − x2 + 2x = 0 e lim x2 − 4 = 0. Logo, podemos aplicar a regra de
x→2 x→2
l’Hôpital:
x5 − 4x3 − x2 + 2x 5x4 − 12x2 − 2x + 2 15
lim 2
= lim = .
x→2 x −4 x→2 2x 2
(4) Temos que lim x100 − x2 + x − 1 = 0 e lim x10 − 1 = 0. Logo, podemos aplicar a regra de
x→1 x→1
l’Hôpital:
x100 − x2 + x − 1 100x99 − 2x + 1 99
lim 10
= lim 9
= .
x→1 x −1 x→1 10x 10
(5) Temos que lim 2 sen (πx) = 0 e lim x − 4 = 0. Logo, podemos aplicar a regra de l’Hôpital:
x→4 x→4
2 sen (πx) 2π cos (πx) −π
lim = lim = .
x→4 x−4 x→4 −4 2
(6) Temos que lim x3 − 4x2 = 0 e lim tg x = 0. Logo, podemos aplicar a regra de l’Hôpital:
x→0 x→0
x − 4x2
3
3x2 − 8x 0
lim = lim 2
= = 0.
x→0 tg x x→0 sec x 1
(7) Temos que lim sen (π/x) = 0 e lim 3/x = 0. Logo, podemos aplicar a regra de l’Hôpital:
x→+∞ x→+∞
(8) Temos que lim 1 − cos (2/x) = 0 e lim cos (1/x) − 1 = 0. Logo, podemos aplicar a regra
x→+∞ x→+∞
de l’Hôpital:
1 − cos (2/x) −2/x2 sen (2/x) −2 sen (2/x)
lim = lim 2
= lim .
x→+∞ cos (1/x) − 1 x→+∞ 1/x sen (1/x) x→+∞ sen (1/x)
Como lim −2 sen (2/x) = 0 e lim sen (1/x) = 0, aplicamos, novamente, a regra de l’Hôpital:
x→+∞ x→+∞
(9) Temos que lim x2 = +∞ e lim x + sen (1/x) = +∞. Logo, podemos aplicar a regra de
x→+∞ x→+∞
l’Hôpital:
x2 2x
lim = lim = +∞.
x→+∞ x + sen (1/x) x→+∞ 1 + (−1/x2 ) cos (1/x)
(10) Temos que lim −x2 = −∞ e lim cos (1/x) − x = −∞. Logo, podemos aplicar a regra
x→+∞ x→+∞
de l’Hôpital:
−x2 −2x
lim = lim 2
= +∞.
x→+∞ cos (1/x) − x x→+∞ (1/x ) sen (1/x) − 1
(11) Temos que lim 3x2 − 4x + 1 = +∞ e lim x + 6 = −∞. Logo, podemos aplicar a regra de
x→−∞ x→−∞
l’Hôpital:
3x2 − 4x + 1 6x − 4
lim = lim = −∞.
x→−∞ x+6 x→−∞ 1
(12) Temos que lim x3 − x2 + 1 = +∞ e lim 1 − 2x2 = −∞. Logo, podemos aplicar a regra
x→+∞ x→+∞
de l’Hôpital:
x3 − x2 + 1 3x2 − 1
lim = lim .
x→+∞ 1 − 2x2 x→+∞ −4x
Como lim 3x2 − 1 = +∞ e lim −4x = −∞, aplicamos, novamente, a regra de l’Hôpital:
x→+∞ x→+∞
3x2 − 1 6x
lim = lim = −∞.
x→+∞ −4x x→+∞ −4
Portanto,
x3 − x2 + 1
lim = −∞.
x→+∞ 1 − 2x2
A DERIVADA
DEFINIÇÃO DE DERIVADA
PROPRIEDADES DA DERIVADA
(1) Seja f : I → R uma função constante definida por f (x) = c, então f é derivável em I e
f 0 (x) = 0, ∀ x ∈ I.
(2) Seja f : I → R uma função do primeiro grau definida por f (x) = mx + b, então então f é
derivável em I e f 0 (x) = m, ∀ x ∈ I.
(3) Seja f : I → R uma função definida por f (x) = xk , onde k é uma constante real qualquer,
então f é derivável em I e f 0 (x) = k xk−1 , ∀ a ∈ I.
(4) Seja f : I → R uma função deriável em x e seja c uma constante real qualquer. Então, a
função cf é derivável em x e (cf )0 (x) = c · f 0 (x).
REGRA DO PRODUTO
REGRA DO QUOCIENTE
f
Sejam f, g : I → R funções deriváveis em x. Se g(x) 6= 0, então a função é derivável em x e
g
REGRA DA CADEIA
EXERCÍCIOS
1 2 √ x3 − 1
(a) f (x) = −5x2 + + 3 (b) f (x) = x3 + 2x − 8 x (c) f (x) =
x x 4x2 + 1
p x−1
(d) f (x) = 1 + 4
(x2 − 2)3 (e) f (x) = (4 − x2 )(2x − 1)3 (f ) f (x) =
(2 − x)2
Solução.
1 6
(a) f 0 (x) = −10x − 2
− 4
x x
4
(b) f 0 (x) = 3x2 + 2 − √
x
(3x2 )(4x2 + 1) − (x3 − 1)(8x) 4x4 + 3x2 + 8x
(c) f 0 (x) = =
(4x2 + 1)2 (4x2 + 1)2
3x
(d) f 0 (x) = √
4
2 x2 − 2
(e) f 0 (x) = (−2x)(2x − 1)3 + (4 − x2 )(3)(2x − 1)2 (2) = (−2x)(2x − 1)3 + 6(4 − x2 )(2x − 1)2
(1)(2 − x)2 − (x − 1)(2)(2 − x)(−1) −x2 − 2x
(f ) f 0 (x) = =
(2 − x)4 (2 − x)4
(i) f 0 (a) = 0 ⇔ a reta reta tangente r ao gráfico de f no ponto P = (a, f (a)) é paralela ao eixo
x (veja Figura 1 );
(ii) f 0 (a) > 0 ⇔ a reta reta tangente r ao gráfico de f no ponto P = (a, f (a)) é uma reta crescente
(veja Figura 2 );
(iii) f 0 (a) < 0 ⇔ a reta reta tangente r ao gráfico de f no ponto P = (a, f (a)) é uma reta
decrescente (veja Figura 3 ).
f (x) − f (a)
Como f 0 (a) = lim , quando tal limite existe, segue que f 0 (a) = f+0 (a) = f−0 (a), onde:
x→a x−a
Assim, f 0 (a) existe se, e somente se, f+0 (a) e f−0 (a) existem e f+0 (a) = f−0 (a). Vejamos um exemplo:
x, se x ≥ 0
Seja f (x) = |x| = . Temos que f+0 (0) = 1 e f−0 (0) = −1. Logo, não existe f 0 (0).
−x, se x < 0
Geometricamente, o gráfico de f tem um “bico” no ponto (0, 0):
Isto não é uma coincidência!! Se f é uma uma função qualquer, então f não tem derivada nos
pontos em que seu gráfico apresenta um “bico”.
OBSERVAÇÃO: Segue de (II) e (III) que, para identificarmos geometricamente os pontos onde
uma função f não tem derivada, basta identificarmos os pontos onde o seu gráfico apresenta um
“bico” e os pontos onde o seu gráfico é descontı́nuo.
EXERCÍCIOS
1. Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função f (x) = x (x2 +1)2 no ponto P = (1, 4).
Solução.
Temos que f 0 (x) = (x2 + 1)2 + (x)(2)(x2 + 1)(2x) = (x2 + 1)2 + 4x2 (x2 + 1)., para todo x ∈ R. Daı́,
f 0 (1) = 12 é o coeficiente angular da reta tangente. Logo, a equação da reta tangente ao gráfico de
f no ponto P = (1, 4) é y = 4 + 12(x − 1) = 12x − 8.
2. Considerando o gráfico de cada função f abaixo, determine os valos de x nos quais f é diferenciável
e indique os valos de x em que a derivada de f é:
(i) nula (ii) positiva (iii) negativa
Solução.
No decorrer do texto, utilizaremos o sı́mbolo @, que significa “não existe”.
(a) Temos que f é diferenciável em R − {0}. Observe que f não é diferenciável em x = 0 pois o
gráfico de f tem um salto em x = 0, ou seja, f não é contı́nua em x = 0. Ainda,
(i) @ x ∈ R tal que f 0 (x) = 0;
(ii) @ x ∈ R tal que f 0 (x) > 0;
(iii) f 0 (x) < 0, para todo x ∈ R − {0}.
(b) Temos que f é diferenciável em R. Aqui, o gráfico de f não apresenta nenhum “bico” e nenhum
ponto de descontinuidade. Ainda,
(i) f 0 (x) = 0 ⇔ x = 3;
(ii) f 0 (x) > 0, para todo x ∈ (3, +∞);
(iii) f 0 (x) < 0, para todo x ∈ (−∞, 3).
(c) Temos que f é diferenciável em R − {1}. Observe que f não é diferenciável em x = 1 pois o
gráfico de f tem um “bico” no ponto (1, f (1)). Ainda,
(i) f 0 (x) = 0 ⇔ x = 3;
(ii) f 0 (x) > 0, para todo x ∈ (−∞, 1) ∪ (3, +∞);
(iii) f 0 (x) < 0, para todo x ∈ (1, 3).
1
[11] f (x) = arcsen(x) =⇒ f 0 (x) = √ .
1 − x2
−1
[12] f (x) = arccos(x) =⇒ f 0 (x) = √ .
1 − x2
1
[13] f (x) = arctg(x) =⇒ f 0 (x) = .
1 + x2
−1
[14] f (x) = arccotg(x) =⇒ f 0 (x) = .
1 + x2
1
[15] f (x) = arcsec(x) =⇒ f 0 (x) = √ .
|x| x2 − 1
−1
[16] f (x) = arccossec(x) =⇒ f 0 (x) = √ .
|x| x2 − 1
1
[23] f (x) = arcsenh(x) =⇒ f 0 (x) = √ .
1 + x2
1
[24] f (x) = arccosh(x) =⇒ f 0 (x) = √ .
x2 − 1
1
[25] f (x) = arctgh(x) =⇒ f 0 (x) = .
1 − x2
1
[26] f (x) = arccotgh(x) =⇒ f 0 (x) = .
1 − x2
−1
[27] f (x) = arcsech(x) =⇒ f 0 (x) = √ .
|x| 1 − x2
−1
[28] f (x) = arccossech(x) =⇒ f 0 (x) = √ .
|x| 1 + x2
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
ex − 1
(11) f (x) = (12) f (x) = (x4 − 1)(1 + ln x)
x2 + 1
2ex
(13) f (x) = (14) f (x) = 4ln x − cotg x
4−x
x − ex
(15) f (x) = (4ex − x3 )(1 + sec x) (16) f (x) =
cossec x
(17) f (x) = 6tg x − x ln x (18) f (x) = (x2 − 1)4
(19) f (x) = 3x2 − 4 sen(x2 + 1) (20) f (x) = x3 − x2 + 5 cos4 x
2 +1 √
(21) f (x) = 2x4 − ex (22) f (x) = 2 x − ln(3x2 + 1)
√
(23) f (x) = e2x−1 − sen(4x) (24) f (x) = x4 − 2ln x + x2 − x
(25) f (x) = (2 + sen(3x)) (x3 − 5x)4 (26) f (x) = (1 + ln(2x))(x4 − 1)3
sen(3x2 ) x − e2x
(27) f (x) = (28) f (x) =
4x3 + 1 x+1
(29) f (x) = (1 − sec(x2 ))(4 − x3 )2 (30) f (x) = x5 − 2e3x + 4cossec(5x)
x2 − 1 tg(x4 )
(31) f (x) = (32) f (x) =
cotg(2x) 1 − ex+1
(33) f (x) = 1 + cos2 x (34) f (x) = x3 − 4 sen x2
(35) f (x) = e2x − 4 sen (x2 + 1) (36) f (x) = 5 cos4 x + ln(x2 + 1)
3x4 − cos (x + 1) 1
(37) f (x) = √ (38) f (x) =
2+ x (x2 + 1)2
2x − 1 3
(11) f (x) = e P = (5, 1)
x+4
2
1 − ex −1
(12) f (x) = e P = (1, 0)
x4 + 1
1.
(1) f 0 (x) = 12x2 − 2x + 5
1
(2) f 0 (x) = 10x + √
3
3 x2
(3) f 0 (x) = (6x2 )(x4 + 1) + (2x3 − 1)(4x3 )
sen x 0
0
(17) f (x) = 6(tg x) − ln x − 1 = 6 − ln x − 1 =
cos
x 2
cos x + sen2 x
(cos x)(cos x) − (sen x)(−sen x)
=6 − ln x − 1 = 6 − ln x − 1 =
cos2 x cos2 x
6
= 2
− ln x − 1 = 6sec2 x − ln x − 1
cos x
(18) f 0 (x) = 4(x2 − 1)3 (2x) = (8x)(x2 − 1)3
(30) f 0 (x) = 5x4 − 6e3x + 4(−cos(5x) cossec2 (5x) 5) = 5x4 − 6e3x − 20 cos(5x) cossec2 (5x)
(35) f 0 (x) = 2e2x − 4 cos (x2 + 1) · (x2 + 1)0 = 2e2x − 4 cos (x2 + 1) · 2x = 2e2x − 8x cos (x2 + 1)
2x 2x
(36) f 0 (x) = 5 · 4 (cos x)3 · (cos x)0 + = 20 (cos x)3 · (−sen x) + 2 =
x2+1 x +1
2x
= −20 sen x cos3 x +
x2 + 1
3
√ 4
1
[12x + sen (x + 1)] (2 + x) − [3x − cos (x + 1)] √
0 2 x
(37) f (x) = √ 2 =
(2 + x)
√ √ 3x4 − cos (x + 1)
24x3 + 12x3 x + (2 + x) sen (x + 1) − √
2 x
= √
(2 + x)2
−4x
(38) f 0 (x) = −2(x2 + 1)−3 (2x) = −4x (x2 + 1)−3 =
(x2 + 1)3
2.
(1) Temos que f 0 (x) = 12x2 − 2x − 5, para todo x ∈ R. Logo, f 0 (0) = −5 é o coeficiente angular
da reta tangente. Assim, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P = (0, 1) é dada
por y = 1 − 5x.
−15 1
(2) Temos que f 0 (x) = 4
+ √ , para todo x > 0. Logo, f 0 (1) = −14 é o coeficiente angular
x x
da reta tangente. Assim, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P = (1, 7) é dada
pory = 7 − 14(x − 1), isto é, y = 21 − 14x.
(3) Temos que f 0 (x) = (2x) (5x4 − 2) + (x2 + 1) (20x3 ), para todo x ∈ R. Logo, f 0 (−1) = −46 é
o coeficiente angular da reta tangente. Assim, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto
P = (−1, 6) é dada por y = 6 − 46 (x + 1), isto é, y = −46x − 40.
0 −3x2 + 6 1
(4) Temos que f (x) = 2 2
, para todo x ∈ R. Logo, f 0 (−2) = − é o coeficiente angular da
(x + 2) 6
reta tangente. Assim, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P = (−2, −1) é dada
1 1 4
por y = −1 − (x + 2), isto é, y = − x − .
6 6 3
(5) Temos que f 0 (x) = ex (3x2 + 4) + 6x (ex − 1), para todo x ∈ R. Logo, f 0 (0) = 4 é o coeficiente
angular da reta tangente. Assim, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P = (0, 0) é
dada por y = 0 + 4 (x − 0), isto é, y = 4x.
ex (x2 + 1) − (ex − 4) 2x
(6) Temos que f 0 (x) = , para todo x ∈ R. Logo, f 0 (0) = 1 é o coeficiente
(x2 + 1)2
angular da reta tangente. Assim, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P = (0, −3)
é dada por y = −3 + 1(x − 0), isto é, y = x − 3.
(−1/x)(1 + x4 ) − (3 − ln x)(4x3 ) −7
(7) Temos que f 0 (x) = 4 2
, para todo x ∈ R. Logo, f 0 (1) = é
(1 + x ) 2
o coeficiente angular da reta tangente. Assim, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto
7 −7 9 −7x + 9
P = (1, 1) é dada por y = 1 − (x − 1), isto é, y = x+ = .
2 2 2 2
2(x2 + 1) − (2x)(2x) −2x2 + 2
(8) Temos que f 0 (x) = = , para todo x ∈ R. Daı́, f 0 (1) = 0 é o
(x2 + 1)2 (x2 + 1)2
coeficiente angular da reta tangente. Logo, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto
P = (1, 1) é y = 1.
1 2 −3
(9) Temos que f 0 (x) = ·2 = , para todo x ∈ R, x 6= . Daı́, f 0 (−1) = 2 é o
2x + 3 2x + 3 2
coeficiente angular da reta tangente. Logo, a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto
P = (−1, 0) é y = 0 + 2 (x + 1) = 2x + 2.
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA
Para entender Derivação Implı́cita, precisamos, primeiramente, entender o que significa dizer que
uma função está definida implicitamente por uma equação. Para tal, utilizaremos o exemplo que
segue.
Encontrar a resposta para essas perguntas é determinar todas as funções y = f (x) que estão, digamos
assim, “escondidas atrás”da equação x2 + y 2 = 1.
Vamos lá??? :)
Temos que:
p √ √
x 2 + y 2 = 1 ⇒ y 2 = 1 − x2 ⇒ y2 = 1 − x2 ⇒ |y| = 1 − x2 .
Então, neste caso, existem apenas duas possibilidades para nossas funções y = f (x):
√ √
y = f1 (x) = 1 − x2 e y = f2 (x) = − 1 − x2 .
É claro que, em ambos os casos, x ficará restrito ao intervalo (−1, 1), como podemos observar nas
figuras seguintes:
√ √
Figura 4: y = f1 (x) = 1 − x2 Figura 5: y = f2 (x) = − 1 − x2
Portanto, as funções que estão definidas implicitamente pela equação x2 +y 2 = 1, ou, analogamente,
que satisfazem a equação x2 + y 2 = 1, são as funções:
√ √
y = f1 (x) = 1 − x2 e y = f2 (x) = − 1 − x2 .
Quando dizemos “a derivada da função implı́cita na equação”, e não sabemos sequer a definição
da função, é exatamente a esta independência que estamos nos referindo: não importa a definição
dy
y = f (x) da função implı́cita na equação, a derivada y 0 = simplesmente não muda. Para
dx
sermos ainda mais precisos neste sentido, suponhamos que não soubéssemos obter explicitamente as
definições das funções y = f1 (x) e y = f2 (x) na equação x2 + y 2 = 1 acima. Suponhamos também,
neste caso, que soubéssemos apenas da existência de uma função derivável y = f (x) satisfazendo
dy
a equação x2 + y 2 = 1. Ainda assim, poderı́amos determinar y 0 = . Com efeito, sabendo que
dx
y = f (x) é uma função derivável definida implicitamente pela equação x2 + y 2 = 1, temos que
x2 + (f (x))2 = 1. Daı́, derivando ambos os lados dessa equação com relação a x (e não esquecendo
da Regra da Cadeia!), obtemos:
−x
2x + 2f (x) f 0 (x) = 0 ⇒ f 0 (x) = .
f (x)
Para não trabalharmos com uma notação muito “carregada”, no lugar de f (x) escrevemos y e, no
dy dy
lugar de f 0 (x), escrevemos y 0 = e dizemos que y 0 = é a derivada implı́cita de y = f (x).
dx dx
Assim, a derivação acima equivale a:
−x dy dy −x
2x + 2y y 0 = 0 ⇒ y 0 = , ou, analogamente, 2x + 2y =0 ⇒ = .
y dx dx y
dy −x
Neste caso, a derivada implı́cita de y = f (x) é y 0 = = .
dx y
CONCLUSÃO: Seja y = f (x) uma função derivável definida implicitamnete por uma dada equação
na variáveis x e y. Para determinarmos a derivada implı́cita de y = f (x), ou seja, para determinarmos
dy
y0 = , fazemos do seguinte modo:
dx
(1) Derivamos, em relação a x, termo a termo, ambos os lados da equação dada, sem esquecermos
que y é uma função na varı́avel x e, deste modo, ao derivarmos y, precismos utilizar a Regra da
Cadeia.
dy
(2) Após (1), teremos uma equação nas variáveis x, y e y 0 = . Assim, para determinarmos
dx
dy dy
y0 = , basta “isolarmos” a variável y 0 = nesta equação.
dx dx
EXERCÍCIOS
dy
1. Determine em termos de x e y, onde y = f (x) é uma função derivável definida implicitamente
dx
por cada uma das seguintes equações:
2. Se y = f (x) é uma função derivável dada implicitamente pela equação 2x2 y − xy + y 3 = −10,
determine a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P = (1, −2).
Solução.
Derivando implicitamente, obtemos:
dy dy dy dy
4xy + 2x2 −y−x + 3y 2 =0 ⇒ (2x2 − x + 3y 2 ) = −4xy + y ⇒
dx dx dx dx
dy −4xy + y
⇒ = 2 , se 2x2 − x + 3y 2 6= 0.
dx 2x − x + 3y 2
Assim,
0 dy −4(1)(−2) + (−2) 6
f (1) = = 2 2
= .
dx x=1 2(1) − 1 + 3(−2) 13
6 6 32
y = −2 + (x − 1) = x− .
13 13 13
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
dy
1. Determine em termos de x e y, onde y = f (x) é uma função derivável definida implicitamente
dx
por cada uma das seguintes equações:
2. Se y = f (x) é uma função derivável definida implicitamente por cada uma das equações abaixo,
determine a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P indicado:
1.
dy dy dy dy −2xy
(1) 2xy + x2 −2 = 0 ⇒ (x2 − 2) = −2xy ⇒ = 2 , se x2 − 2 6= 0.
dx dx dx dx x −2
dy dy dy dy 1 − ey
(2) ey + x ey =1− ⇒ [1 + x ey ] = 1 − ey ⇒ = , se 1 + x ey 6= 0.
dx dx dx dx 1 + x ey
dy dy dy dy 1
(3) 5y 4 +4 = 1 ⇒ (5y 4 + 4) =1⇒ = 4 , se 5y 4 + 4 6= 0.
dx dx dx dx 5y + 4
dy dy dy dy y − 2 cos x
(4) 7 + 2 cos x = y + x ⇒ (7 − x) = y − 2 cos x ⇒ = , se x 6= 7.
dx dx dx dx 7−x
dy dy dy dy −3x2 + 2y 4 − 1
(5) 3x2 − 2y 4 +8xy 3 +1 = − ⇒ (1−8xy 3 ) = −3x2 +2y 4 −1 ⇒ = ,
dx dx dx dx 1 − 8xy 3
se 1 − 8xy 3 6= 0.
dy dy sen x + y 3
(6) y 3 + 3xy 2 + sen x = 0 ⇒ =− , se 3xy 2 6= 0.
dx dx 3xy 2
dy dy
(7) cos(x + y) · 1 + = 2y cos x + y 2 (−sen x) ⇒
dx dx
dy
⇒ [cos(x + y) − 2y cos x ] = −y 2 sen x − cos(x + y) ⇒
dx
dy
⇒ [2y cos x − cos(x + y)] = y 2 sen x + cos(x + y) ⇒
dx
dy y 2 sen x + cos(x + y)
⇒ = , se 2y cos x − cos(x + y) 6= 0.
dx 2y cos x − cos(x + y)
dy dy dy 1 − y 2 cos(xy 2 )
(8) 1 = cos(xy 2 ) · (y 2 + x 2y ) ⇒ [2xy cos(xy 2 )] = 1 − y 2 cos(xy 2 ) ⇒ = ,
dx dx dx 2xy cos(xy 2 )
se 2xy cos(xy 2 ) 6= 0.
dy dy dy
(9) 2x y 2 + x2 2y
+ sen y + x cos y = 0 ⇒ [2x2 y + x cos y] = −2xy 2 − sen y ⇒
dx dx dx
dy −2xy 2 − sen y
⇒ = 2 , se 2x2 y + x cos y 6= 0.
dx 2x y + x cos y
dy (dy/dx)(1 + x2 ) − y(2x)
(10) sec2 (x − y) · 1 − = ⇒
dx (1 + x2 )2
2
dy dy
⇒ sec (x − y) · 1 − (1 + x2 )2 = (1 + x2 ) − 2xy ⇒
dx dx
dy
⇒ [−sec2 (x − y) · (1 + x2 )2 − (1 + x2 )] = −sec2 (x − y) · (1 + x2 )2 − 2xy ⇒
dx
dy (sec(x − y) · (1 + x2 ))2 + 2xy
⇒ = , se (sec(x − y) · (1 + x2 ))2 + (1 + x2 ) 6= 0.
dx (sec(x − y) · (1 + x2 ))2 + (1 + x2 )
dy dy dy sen x sen y
(11) 4(−sen x) sen y + 4 cos x cos y = 0 ⇒ [cos x cos y] = sen x sen y ⇒ = , se
dx dx dx cos x cos y
cos x cos y 6= 0.
dy dy
(12) ey cos x + ey (−sen x) = cos(xy) · y + x ⇒
dx dx
dy
⇒ [ey cos x − x cos(xy)] = ey sen x + y cos(xy) ⇒
dx
dy ey sen x + y cos(xy)
⇒ = y , se ey cos x − x cos(xy) 6= 0.
dx e cos x − x cos(xy)
2.
(1) Derivando implicitamente, obtemos:
dy dy dy dy 4y − 2x
2y − 4y − 4x + 2x = 0 ⇒ (2y − 4x) = 4y − 2x ⇒ = , se 2y − 4x 6= 0. Assim,
dx dx dx dx 2y − 4x
0 dy 4(4) − 2(1) 14 7
f (1) = = = = .
dx x=1 2(4) − 4(1) 4 2
7 7 1
y =4+ (x − 1) = x + .
2 2 2
(2) Derivando implicitamente, obtemos:
dy dy dy dy 4y − y 2
y 2 + 2xy − 4y − 4x =0⇒ (2xy − 4x) = 4y − y 2 ⇒ = , se 2xy − 4x 6= 0.
dx dx dx dx 2xy − 4x
Assim,
0 dy 4(1) − (1)2 3
f (−2) = = = .
dx x=−2 2(−2)(1) − 4(−2) 4
3 3 10
y = 1 + (x + 2) = x + .
4 4 4
(3) Derivando implicitamente, obtemos:
dy dy dy dy −3 − y
y+x + 10y = −3 ⇒ (x + 10y) = −3 − y ⇒ = , se x + 10y 6= 0. Assim,
dx dx dx dx x + 10y
dy −3 − (−1) 2
f 0 (−3) = = = .
dx x=−3 −3 + 10(−1) 13
2 2 7
y = −1 + (x + 3) = x− .
13 13 13
(4) Derivando implicitamente, obtemos:
dy dy
sen(2x) + y cos(2x) · (2) = cos(2y) + x(−sen(2y)) · 2 ⇒
dx dx
dy
⇒ [sen(2x) + 2x sen(2y)] = cos(2y) − 2y cos(2x) ⇒
dx
dy cos(2y) − 2y cos(2x)
⇒ = , se sen(2x) + 2x sen(2y) 6= 0. Assim,
dx sen(2x) + 2x sen(2y)
dy cos(2 · π/4) − (2 · π/4) cos(2 · π/2) π/2 1
f 0 (π/2) = = = = .
dx x=π/2 sen(2 · π/2) + (2 · π/2) sen(2 · π/4) π 2
π 1 π 1
y= + x− = x.
4 2 2 2
(5) Derivando implicitamente, obtemos:
dy dy dy dy 2 − cos(x + y)
cos(x + y) · 1 + = 2−2 ⇒ [2 + cos(x + y)] = 2 − cos(x + y) ⇒ = ,
dx dx dx dx 2 + cos(x + y)
se 2 + cos(x + y) 6= 0. Assim,
dy 2 − cos(π + π) 1
f 0 (π) = = = .
dx x=π 2 + cos(π + π) 3
1 1 2π
y = π + (x − π) = x + .
3 3 3
APLICAÇÕES DA DERIVADA
PONTOS DE INFLEXÃO
Exemplo: Seja f (x) = x3 − sen(x2 + 1). Temos que f 0 (x) = 3x2 − (2x) cos(x2 + 1), para todo
x ∈ R, e f 00 (x) = 6x + (4x2 ) sen(x2 + 1), para todo x ∈ R.
inflexão do gráfico de f se o gráfico de f possui reta tangente no ponto (c, f (c)) e existem a, b ∈ I,
com a < c < b, tais que:
(i) f 00 (x) > 0, ∀ x ∈ (a, c), e f 00 (x) < 0, ∀ x ∈ (c, b), ou seja, o gráfico de f tem concavidade para
cima em (a, c) e concavidade para baixo em (c, b)
ou
(ii) f 00 (x) < 0, ∀ x ∈ (a, c), e f 00 (x) > 0, ∀ x ∈ (c, b), ou seja, o gráfico de f tem concavidade para
baixo em (a, c) e concavidade para cima em (c, b).
Então,
(i) f 0 (x) > 0 ⇔ x ∈ (−∞, a) ∪ (b, +∞);
(ii) f 0 (x) < 0 ⇔ x ∈ (a, b);
(iii) f 00 (x) > 0 ⇔ x ∈ (c, +∞);
(iv) f 00 (x) < 0 ⇔ x ∈ (−∞, c);
(v) o ponto (c, f (c)) é o único ponto de inflexão do gráfico de f .
EXERCÍCIO
Definição(Ponto crı́tico): Dizemos que uma função f possui um ponto crı́tico em c se uma das
afirmações abaixo é verdadeira:
(i) f não é derivável em c;
(ii) f 0 (c) = 0.
Neste caso, dizemos que o ponto (c, f (c)) é um ponto crı́tico do gráfico de f .
Então,
(i) os pontos (x1 , f (x1 )) e (x3 , f (x3 )) são pontos de máximos relativos do gráfico de f ;
(ii) os pontos (x2 , f (x2 )) e (x4 , f (x4 )) são pontos de mı́nimos relativos do gráfico de f ;
(iii) os pontos (x1 , f (x1 )), (x2 , f (x2 )), (x3 , f (x3 )) e (x4 , f (x4 )) são pontos crı́ticos do gráfico de
f : f 0 (x1 ) = f 0 (x2 ) = 0 e não existem as derivadas f 0 (x3 ) e f 0 (x4 ).
OBSERVAÇÃO: Este último resultado nos garante que todo ponto de máximo ou de mı́nimo
relativo do gráfico de uma função f é necessariamente um ponto crı́tico do gráfico de f . Assim, para
determinarmos os pontos de máximo e de mı́nimo relativos do gráfico de uma função f , devemos,
primeiramente, encontrar os pontos crı́ticos do gráfico de f . Mas, atenção: a recı́proca dessa
afirmação não é verdadeira, ou seja, nem todo ponto crı́tico do gráfico de f é necessariamente um
ponto de máximo ou de mı́nimo relativo do gráfico de f . Por exemplo, a função f (x) = x3 possui
um ponto crı́tico em c = 0, pois f 0 (0) = 3(0)2 = 0, mas (0, f (0)) = (0, 0) não é ponto de máximo
nem de mı́nimo relativo do gráfico de f , como podemos observar:
Seja f uma função derivável no intervalo aberto (a, b), com c ∈ (a, b), exceto possivelmente em c.
Então,
(i) Se f 0 (x) > 0, ∀ x ∈ (a, c), e f 0 (x) < 0, ∀ x ∈ (c, b), então f possui um máximo relativo em c;
(ii) Se f 0 (x) < 0, ∀ x ∈ (a, c), e f 0 (x) > 0, ∀ x ∈ (c, b), então f possui um mı́nimo relativo em c.
EXERCÍCIO
Utilize o Teste da Derivada Primeira para determinar, casos existam, os pontos de máximo e de
mı́nimo relativos do gráfico da função f (x) = x3 − 6x2 + 9x + 1.
Solução.
Pela observação anterior, devemos, primeiramente, determinar os pontos crı́ticos de f . Assim, como
f 0 (x) = 3x2 − 12x + 9, para todo x ∈ R, segue que
Logo, (1, 5) e (3, 1) são os únicos pontos crı́ticos do gráfico de f . Para verificarmos se esses são, de
fato, pontos de máximo ou de mı́nimo relativos do gráfico de f , utilizaremos o Teste da Derivada
Primeira. Temos que:
f 0 (x) > 0 ⇔ x ∈ (−∞, 1) ∪ (3, +∞) e f 0 (x) < 0 ⇔ x ∈ (1, 3).
Portanto, pelo Teste da Derivada Primeira, o ponto (1, 5) é um ponto de máximo relativo do gráfico
de f enquanto que o ponto (3, 1) é um ponto de mı́nimo relativo do gráfico de f .
Seja f uma função derivável no intervalo aberto I, com c ∈ I, tal que f 0 (c) = 0 e f 00 (c) existe.
Então,
(i) f 00 (c) > 0 ⇒ f possui um mı́nimo relativo em c;
(ii) f 00 (c) < 0 ⇒ f possui um máximo relativo em c.
OBSERVAÇÃO: Se uma função f possui um ponto crı́tico em c, só podemos aplicar o Teste da
Derivada Segunda em c se f 0 (c) = 0. Se não existe f 0 (c), NÃO podemos aplicar o Teste da Derivada
Segunda. Neste caso, devemos aplicar oTeste da Derivada Primeira.
EXERCÍCIO
Utilize o Teste da Derivada Segunda para determinar, casos existam, os pontos de máximo e de
mı́nimo relativos do gráfico da função f (x) = x3 − 6x2 + 9x + 1.
Solução.
Por uma observação anterior, devemos, primeiramente, determinar os pontos crı́ticos de f . Assim,
como f 0 (x) = 3x2 − 12x + 9, para todo x ∈ R, segue que
Logo, (1, 5) e (3, 1) são os únicos pontos crı́ticos do gráfico de f . Para verificarmos se esses são, de
fato, pontos de máximo ou de mı́nimo relativos do gráfico de f , utilizaremos o Teste da Derivada
Segunda. Temos que f 00 (x) = 6x − 12, para todo x ∈ R. Logo,
Portanto, pelo Teste da Derivada Segunda, o ponto (1, 5) é um ponto de máximo relativo do gráfico
de f enquanto que o ponto (3, 1) é um ponto de mı́nimo relativo do gráfico de f .
Então,
(i) o pontos (a, f (a)) é um ponto de máximo absoluto do gráfico de f e o gráfico de f não possui
nenhum ponto de mı́nimo absoluto;
(ii) o pontos (b, f (b)) é um ponto de mı́nimo absoluto do gráfico de f e o gráfico de f não possui
nenhum ponto de máximo absoluto;
Então,
(i) pontos de máximos relativos do gráfico de f : (a, f (a)) e (c, f (c));
(ii) pontos de mı́nimos relativos do gráfico de f : (b, f (b));
(iii) pontos de máximos absolutos do gráfico de f : (c, f (c));
(iii) o gráfico de f não possui nenhum ponto de mı́nimo absoluto.
Teorema: Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua definida no intervalo fechado [a, b]. Então, f
possui pelo menos um máximo absoluto e pelo menos um mı́nimo absoluto em [a, b].
Então,
(i) (b, f (b)) é o ponto de máximo absoluto do gráfico de f ;
(ii) (c, f (c)) é o ponto de mı́nimo absoluto do gráfico de f .
Como determinar os máximos e mı́nimos absolutos de uma função contı́nua f em [a, b]:
Note que um máximo(mı́nimo) absoluto de uma função contı́nua f : [a, b] → R ocorre ou em um
máximo(mı́nimo) relativo de f em [a, b] ou em um extremo do intervalo [a, b]. Assim, como todo
ponto de máximo(mı́nimo) relativo do gráfico de f é necessariamente um ponto crı́tico do gráfico de
f , para determinarmos os pontos de máximo(mı́nimo) absolutos do gráfico de f em [a, b], devemos
proceder do seguinte modo:
(1) Determinar todos os pontos crı́ticos do gráfico de f em [a, b];
(2) Calcular f (a), f (b) e f (c), para todo ponto crı́tico (c, f (c)) do gráfico de f em [a, b];
(3) Comparar os valores: o maior dentre os valores obtidos será um máximo absoluto de f em [a, b]
eo menor dentre os valores obtidos será um mı́nimo absoluto de f em [a, b].
máximo absoluto e pelo menos um mı́nimo absoluto em [−4, 1]. Para encontrá-los, seguiremos os
passos indicados acima:
2
(1) Temos que f 0 (x) = 3x2 + 4x − 4, para todo x ∈ R. Daı́, f 0 (x) = 0 ⇔ x = −2 ou x = .
3
2 2
Como −2, ∈ [−4, 1], segue que f possui pontos crı́ticos em x = −2 e x = .
3 3
2 −13
(2) Temos que f (−2) = 9, f = , f (−4) = −15 e f (1) = 0.
3 27
(3) Como f (−2) = 9 é o maior de todos os valores obtidos e f (−4) = −15 é o menor de todos
os valores obtidos, segue que f possui um máximo absoluto em x = −2 e um mı́nimo absoluto em
x = −4.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Para cada uma das funções f definidas abaixo, encontre os intervalos onde a mesma é crescente
e os intervalos onde é decrescente.
2 3
(a) f (x) = x3 + 2x − 1 (b) f (x) = x − 5x2 + 12x
3
x−4 x2 − x + 2
(c) f (x) = (d) f (x) =
x+2 x + 1
2 x2 + x − 2
x + 4, se x ≤ 1 , se x > −2
(e) f (x) = (f ) f (x) = x+2
2 − 5x, se x > 1
3 − 2x, se x ≤ −2
2. A relação entre a fertilidade f da espiga e a temperatura x, em graus Celsius, do dossel pode ser
aproximada pela função
7. Para cada uma das funções abaixo, utilize o Teste da Derivada Primeira para determinar, caso
existam, os pontos de máximo e mı́nimo relativos da função:
1 3 5
(a) f (x) = x + x2 − 8x + (b) f (x) = x4 − 2x2 + 1
3 2
2x x−1
(c) f (x) = 2 (d) f (x) =
x +1 x+2
2x − 1, se x ≥ 4 4 − x, se x < 1
(e) f (x) = (f ) f (x) =
3
2x + 3x2 − 12x + 1, se x < 4 x2 − x − 2, se x ≥ 1
8. Para cada uma das funções abaixo, utilize o Teste da Derivada Segunda para determinar, caso
existam, os pontos de máximo e mı́nimo relativos da função:
6 5 3 4 1
(a) f (x) = 2x3 + 3x2 − 36x + 13 (b) f (x) = x − x − 4x3 +
5 2 2
2 x−2
(c) f (x) = (d) f (x) =
x−1 x+1
10. Para cada uma das funções abaixo, determine, caso existam:
(i) as assı́ntotas horizontais e as assı́ntotas verticais do gráfico de f ;
(ii) os intervalos onde f é crescente ou decrescente;
(iii) os intervalos onde o gráfico de f tem concavidade para cima e aqueles onde a concavidade é
para baixo;
(iv) os pontos de máximos e mı́nimos relativos de f , utilizando o Teste da Derivada Segunda;
(v) os pontos de inflexão.
Finalmente, faça um esboço do gráfico de f .
x−1 4
(a) f (x) = (b) f (x) = x3 − 3x2 (c) f (x) =
x+2 x−5
(a) (b)
(c) (d)
12. Para cada uma das funções abaixo, determine os máximos e mı́nimos absolutos nos intervalos
considerados:
(a) f (x) = x3 − 3x2 − 9x em [−2, 4];
x
(b) f (x) = em [−2, 2];
1 + x2
(c) f (x) = 2x3 − 9x2 + 12x + 3 em [0, 3];
√
(d) f (x) = 6 + x2 em [−1, 2];
1.
(a) Temos que f 0 (x) = 3x2 + 2, para todo x ∈ R. Portanto, f 0 (x) > 0, para todo x ∈ R. Logo, a
função f é crescente em R.
(b) Temos que f 0 (x) = 2x2 − 10x + 12 = 2 (x2 − 5x + 6), para todo x ∈ R. Logo,
(i) f 0 (x) = 0 ⇔ x2 − 5x + 6 = 0 ⇔ x = 2 ou x = 3;
(ii) f 0 (x) > 0 ⇔ x2 − 5x + 6 > 0 ⇔ x < 2 ou x > 3;
(iii) f 0 (x) < 0 ⇔ x2 − 5x + 6 < 0 ⇔ 2 < x < 3.
Portanto, a função f é crescente nos intervalos (−∞, 2) e (3, +∞) e é decrescente no intervalo
(2, 3).
6
(c) Temos que f 0 (x) = , para todo x ∈ R, x 6= −2. Logo, f 0 (x) > 0, para todo x ∈ R,
(x + 2)2
x 6= −2. Portanto, a função f é crescente em R − {−2}.
x2 + 2x − 3
(d) Temos que f 0 (x) = , para todo x ∈ R, x 6= −1. Logo,
(x + 1)2
(i) f 0 (x) = 0 ⇔ x2 + 2x − 3 = 0 ⇔ x = −3 ou x = 1;
(ii) f 0 (x) > 0 ⇔ x2 + 2x − 3 > 0 ⇔ x < −3 ou x > 1;
(iii) f 0 (x) < 0 ⇔ x2 + 2x − 3 < 0 ⇔ −3 < x < −1 ou −1 < x < 1.
Portanto, a função f é crescente nos intervalos (−∞, −3) e (1, +∞) e é decrescente nos intervalos
(−3, −1) e (−1, 1).
(e) Temos que f 0 (x) = 2x, para x < 1, e f 0 (x) = −5, para x > 1. Em x = 1, temos que:
Logo, não existe lim f (x) e, daı́, f não é contı́nua em x = 1. Portanto, f não é derivável em x = 1.
x→1
Por outro lado,
(i) f 0 (x) = 0 ⇔ x = 0;
(ii) f 0 (x) > 0 ⇔ 0 < x < 1;
(iii) f 0 (x) < 0 ⇔ x < 0 ou x > 1.
Portanto, a função f é crescente no intervalo (0, 1) e é decrescente nos intervalos (−∞, 0) e (1, +∞).
x − 1, se x > −2
(f ) Temos que: f (x) = .
3 − 2x, se x ≤ −2
Assim,
(i) f 0 (x) = 1 > 0 ⇔ x > −2;
(ii) f 0 (x) = −2 < 0 ⇔ x < −2.
Em x = −2, temos que:
Logo, não existe lim f (x) e, daı́, f não é contı́nua em x = −2. Portanto, f não é derivável em
x→−2
x = −2.
Portanto, a função f é crescente no intervalo (−2, +∞) e é decrescente no intervalo (−∞, −2).
−234, 53
2. Temos que f 0 (x) = , ∀ x > 0, ou seja, f 0 (x) < 0, ∀ x > 0. Assim, f é decrescente em
x
(0, +∞), ou seja, a fertilidade da espiga só diminui com o aumento da temperatura. Não exitem
intervalos de crescimento da fertilidade da espiga.
3. Temos que:
0
18x
( x+237 )
18x 0 18x
( x+237 ) 18(x + 237) − (18x)
p (x) = 0, 61 e · = 0, 61 e · =
x + 237 (x + 237)2
18x
( x+237 ) 4266
= 0, 61 e · , ∀ x ≥ 0, ou seja, f 0 (x) > 0, ∀ x ≥ 0.
(x + 237)2
Assim, f é crescente em [0, +∞), ou seja, a pressão só aumenta com o aumento da temperatura.
Não exitem intervalos de decrescimento da pressão.
4.
(a) f 0 (x) = 5x4 + 6x2 − 2x + 6 e f 00 (x) = 20x3 + 12x − 2
1 x
(b) f 0 (x) = √ 2x = √ e
2
2 x +4 2
x +4
√ 1 √ x2 4
x2 + 4 − x √ 2x x2 + 4 − √ √
2 x2 + 4 x2 + 4 4
f 00 (x) = √ 2 x +4 = = = p
( x2 + 4)2 x2 + 4 x2 + 4 (x2 + 4)3
1 2
(c) f 0 (x) = 2x − e f 00 (x) = 2 +
x2 x3
1 3 −2 3
(d) f 0 (x) = √
3
− √ e f 00 (x) = √
3
+ √
4
3 x 2 24x 9 x 5 8 x5
−2 10 1 30
(e) f 0 (x) = √ − 3 e f 00 (x) = √ + 4
x x x 3 x
(f ) f 0 (x) = 2(x2 − 1)4 + 2x 4 (x2 − 1)3 2x = 2(x2 − 1)4 + 16x2 (x2 − 1)3 =
= (x2 − 1)3 [2(x2 − 1) + 16x2 ] = (x2 − 1)3 (18x2 − 2) e
f 00 (x) = 3 (x2 − 1)2 2x (18x2 − 2) + (x2 − 1)3 36x = 6x (x2 − 1)2 (18x2 − 2) + 36x (x2 − 1)3 =
= (x2 − 1)2 [6x (18x2 − 2) + 36x (x2 − 1)] = (x2 − 1)2 (144x3 − 48x)
2x(x + 1) − (x2 − 5) x2 + 2x + 5
(h) f 0 (x) = = e
(x + 1)2 (x + 1)2
(2x + 2)(x + 1)2 − (x2 + 2x + 5)2(x + 1) (2x + 2) [(x + 1)2 − (x2 + 2x + 5)]
f 00 (x) = = =
(x + 1)4 (x + 1)4
−4(2x + 2) −8(x + 1) −8
= 4
= 4
=
(x + 1) (x + 1) (x + 1)3
5.
(a)
(i) Temos que f 0 (x) = 3x2 − 6x − 9 = 3 (x2 − 2x − 3) = 3 (x + 1)(x − 3). Daı́,
• f 0 (x) > 0 ⇔ x < −1 ou x > 3;
• f 0 (x) < 0 ⇔ −1 < x < 3.
Logo, f é descrescente no intervalo (−1, 3) e é crescente nos intervalos (−∞, −1) e (3, +∞).
(ii) Temos que f 00 (x) = 6x − 6 = 6(x − 1). Daı́,
• f 00 (x) > 0 ⇔ x > 1;
• f 00 (x) < 0 ⇔ x < 1.
Portanto, no intervalo (1, +∞) o gráfico de f tem concavidade para cima e no intervalo (−∞, 1)
tem concavidade para baixo.
(iii)
(b)
(i) Temos que f 0 (x) = 2x3 + 2x2 − 4x = 2x (x2 + x − 2) = 2x (x + 2)(x − 1). Daı́,
• f 0 (x) > 0 ⇔ −2 < x < 0 ou x > 1;
• f 0 (x) < 0 ⇔ x < −2 ou 0 < x < 1.
Logo, f é crescente nos intervalos (−2, 0) e (1, +∞) e é decrescente nos intervalos (−∞, −2) e
(0, 1).
√
00 2 2 0 00 0 −1 − 7 ∼
(ii) Temos que f (x) = 6x + 4x − 4 = 2(3x + 2x − 2) = 2(x − x )(x − x ), onde x = =
√ 3
00 −1 + 7 ∼
−1, 2 e x = = 0, 5. Daı́,
3
• f 00 (x) > 0 ⇔ x < x0 ou x > x00 ;
• f 00 (x) < 0 ⇔ x0 < x < x00 .
Portanto, nos intervalo (−∞, x0 ) e (x00 , +∞) o gráfico de f tem concavidade para cima e no intervalo
(x0 , x00 ) tem concavidade para baixo.
(iii)
(c)
3(x + 1) − 3x 3
(i) Temos que f 0 (x) = 2
= 2
. Daı́, f 0 (x) > 0, para todo x ∈ R − {−1}.
(x + 1) (x + 1)
Logo, f é crescente em todo o seu domı́nio, isto é, f é crescente em R − {−1}.
−3(2)(x + 1) −6x − 6
(ii) Temos que f 00 (x) = 4
= . Daı́,
(x + 1) (x + 1)4
• f 00 (x) > 0 ⇔ −6x − 6 > 0 ⇔ x < −1;
• f 00 (x) < 0 ⇔ −6x − 6 < 0 ⇔ x > −1.
Portanto, no intervalo (−∞, −1) o gráfico de f tem concavidade para cima e no intervalo (−1, +∞)
tem concavidade para baixo.
(iii)
(d)
(i) Temos que f 0 (x) = 16x − 4x3 = 4x (4 − x2 ) = −4x (x − 2)(x + 2). Daı́,
• f 0 (x) > 0 ⇔ x < −2 ou 0 < x < 2;
• f 0 (x) < 0 ⇔ −2 < x < 0 ou x > 2.
Logo, f é crescente nos intervalos (−∞, −2) e (0, 2) e é decrescente nos intervalos (−2, 0) e (2, +∞).
√ √
00 2
2 3 2 3
(ii) Temos que f (x) = 16 − 12x = −12 x − x+ . Daı́,
√ √ 3 3
−2 3 2 3
• f 00 (x) > 0 ⇔ <x< ;
3 √ 3 √
−2 3 2 3
• f 00 (x) < 0 ⇔ x < ou x > .
3 √ √ 3
−2 3 2 3
Portanto, no intervalo , o gráfico de f tem concavidade para cima e nos intervalos
√ √ 3 3
−2 3 2 3
− ∞, e , +∞ tem concavidade para baixo.
3 3
(iii)
(e)
−4x3 , se x ≤ 0
0
(i) Temos que f (x) =
4x3 , se x > 0
Daı́, f 0 (x) > 0, para todo x ∈ R, x 6= 0.
Logo, f é crescente em R − {0}.
−12x2 , se x ≤ 0
00
(ii) Temos que f (x) =
12x2 , se x > 0
Daı́,
• f 00 (x) > 0 ⇔ x > 0;
• f 00 (x) < 0 ⇔ x < 0.
Portanto, no intervalo (−∞, 0) o gráfico de f tem concavidade para baixo e no intervalo (0, +∞)
tem concavidade para cima.
(iii)
(f )
12(x + 2)2 , se x < −2
0
(i) Temos que f (x) =
3(x + 2)2 , se x ≥ −2
Daı́, f 0 (x) > 0, para todo x ∈ R, x 6= −2.
Logo, f é crescente em R − {−2}.
24x + 48, se x < −2
(ii) Temos que f 00 (x) =
6x + 12, se x ≥ −2
Daı́,
• f 00 (x) > 0 ⇔ x > −2;
• f 00 (x) < 0 ⇔ x < −2.
Portanto, no intervalo (−∞, −2) o gráfico de f tem concavidade para baixo e no intervalo (−2, +∞)
tem concavidade para cima.
(iii)
6.
(a)
(i) Temos que:
2x (x4 − 1) 2 (x4 − 1) 2 (x2 + 1) (x2 − 1)
f 0 (x) = = = , para todo x ∈ R − {0}.
x4 x3 x3
2 (x2 + 1)
Como > 0, para todo x ∈ R − {0}, segue que o sinal de f 0 (x) é o mesmo que o de
x2
x2 − 1
. Assim,
x
• f 0 (x) > 0 ⇔ x2 − 1 e x tem o mesmo sinal ⇔ x ∈ (−1, 0) ou x ∈ (1, +∞);
• f 0 (x) < 0 ⇔ x2 − 1 e x tem sinais contrários ⇔ x ∈ (−∞, −1) ou x ∈ (0, 1).
Logo, f é crescente em (−1, 0) e (1, +∞) e é decrescente em (−∞, −1) e (0, 1).
(ii) Temos que:
2 (x2 + 1) (x2 − 1)
f 0 (x) = = 0 ⇔ x2 − 1 = 0 ⇔ x = 1 ou x = −1.
x3
(b)
2 2
(i) Temos que f 0 (x) = −2x e−x , para todo x ∈ R. Como e−x > 0, para todo x ∈ R, segue que:
• f 0 (x) > 0 ⇔ −2x > 0 ⇔ x ∈ (−∞, 0);
• f 0 (x) < 0 ⇔ −2x < 0 ⇔ x ∈ (0, +∞).
Logo, f é crescente em (−∞, 0) e f é decrescente em (0, +∞).
2 2
(ii) Como f 0 (x) = −2x e−x , para todo x ∈ R, e e−x > 0, para todo x ∈ R, segue que:
f 0 (x) = 0 ⇔ x = 0.
Logo, o único ponto crı́tico de f é x = 0.
(iii) Temos que:
2 2 2
f 00 (x) = −2 e−x + 4x2 e−x = e−x (−2 + 4x2 ), para todo x ∈ R.
2
Daı́, como e−x > 0, para todo x ∈ R,
• f 00 (x) > 0 ⇔ −2 + 4x2 > 0 ⇔ x ∈ (−∞, −0.7) ou x ∈ (0.7, +∞)
• f 00 (x) < 0 ⇔ −2 + 4x2 < 0 ⇔ x ∈ (−0.7, 0.7).
Portanto, o gráfico de f tem concavidade para cima nos intervalos (−∞, −0.7) e (0.7, +∞) e
concavidade para baixo no intervalo (−0.7, 0.7).
(iv) De (a), temos que f 0 (x) existe para todo x ∈ R. Daı́, o gráfico de f possui reta tangente nos
pontos (−0.7, f (−0.7)) = (−0.7, 0.6) e (0.7, f (0.7)) = (0.7, 0.6). Por outro lado, (c) nos mostra
que somente nesses pontos ocorre mudança de concavidade. Portanto, (−0.7, 0.6) e (0.7, 0.6) são
os únicos pontos de inflexão do gráfico de f .
Um esboço do gráfico de f é:
7.
(a) Temos que f 0 (x) = x2 + 2x − 8 = (x − 2)(x + 4), para todo x ∈ R. Daı́,
f 0 (x) = 0 ⇔ x = 2 ou x = −4.
Logo, os pontos crı́ticos de f , ou seja, os candidatos à extremos relativos de f são x = 2 e x = −4.
Ainda,
• f 0 (x) > 0 ⇔ x < −4 ou x > 2;
• f 0 (x) < 0 ⇔ −4 < x < 2.
Portanto, pelo Teste da Derivada Primeira, f possui um máximo relativo em x = −4 e possui um
mı́nimo relativo em x = 2.
(b) Temos que f 0 (x) = 4x3 − 4x = 4x (x2 − 1), para todo x ∈ R. Daı́,
f 0 (x) = 0 ⇔ x = 0 ou x = −1 ou x = 1.
Logo, os pontos crı́ticos de f , ou seja, os candidatos à extremos relativos de f são x = 0, x = −1
e x = 1. Ainda,
• f 0 (x) > 0 ⇔ 4x e x2 − 1 tem sinais iguais ⇔ −1 < x < 0 e x > 1;
• f 0 (x) < 0 ⇔ 4x e x2 − 1 tem sinais contrários ⇔ x < −1 e 0 < x < 1;
Portanto, pelo Teste da Derivada Primeira, f possui um máximo relativo em x = 0 e mı́nimos
relativos em x = −1 e em x = 1.
−2x2 + 2
(c) Temos que f 0 (x) = , para todo x ∈ R. Daı́,
(x2 + 1)2
f 0 (x) = 0 ⇔ −2x2 + 2 = 0 ⇔ x = 1 ou x = −1.
Logo, os pontos crı́ticos de f , ou seja, os candidatos à extremos relativos de f são x = 1 e x = −1.
Ainda,
• f 0 (x) > 0 ⇔ −2x2 + 2 > 0 ⇔ x ∈ (−1, 1);
• f 0 (x) < 0 ⇔ −2x2 + 2 < 0 ⇔ x ∈ (−∞, −1) ou x ∈ (1, +∞).
8.
(a) Temos que f 0 (x) = 6x2 + 6x − 36 e f 00 (x) = 12x + 6, para todo x ∈ R. Logo,
• f 0 (x) = 0 ⇔ x = −3 ou x = 2;
• f 00 (−3) = −30 < 0;
• f 00 (2) = 30 > 0.
Portanto, pelo Teste da Derivada Segunda, f possui um máximo relativo em x = −3 e possui um
mı́nimo relativo em x = 2.
(b) Temos que f 0 (x) = 6x4 − 6x3 − 12x2 e f 00 (x) = 24x3 − 18x2 − 24x, para todo x ∈ R. Logo,
• f 0 (x) = 0 ⇔ x = 0, x = −1 ou x = 2;
• f 00 (0) = 0;
• f 00 (−1) = −18 < 0;
• f 00 (2) = 72 > 0.
Portanto, pelo Teste da Derivada Segunda, f possui um máximo relativo em x = −1 e possui um
mı́nimo relativo em x = 2.
−2
(c) Temos que f 0 (x) = , para todo x ∈ R − {1}. Logo, f 0 (x) < 0, para todo x ∈ R.
(x − 1)2
9.
(a)
(i) Primeiramente, observamos que o gráfico de f não possui assı́ntotas verticais. Por outro lado,
temos que:
3 3
• lim f (x) = lim x3 − 3x2 + 3 = lim x3 1 − + 3 = lim x3 = +∞;
x→+∞ x→+∞ x→+∞ x x x→+∞
3 3
• lim f (x) = lim x3 − 3x2 + 3 = lim x3 1 − + 3 = lim x3 = −∞.
x→−∞ x→−∞ x→−∞ x x x→−∞
Logo, o gráfico de f não possui assı́ntotas horizontais.
(ii) Temos que f 0 (x) = 3x2 − 6x = 3x (x − 2), para todo x ∈ R. Daı́,
• f 0 (x) > 0 ⇔ x < 0 ou x > 2;
• f 0 (x) < 0 ⇔ 0 < x < 2.
Logo, f é crescente nos intervlos (−∞, 0) e (2, +∞) e f é decrescente no intervalo (0, 2).
(iii) De (ii), temos que
f 0 (x) = 0 ⇔ x = 0 ou x = 2.
Logo, os pontos crı́ticos de f , ou seja, os candidatos à extremos relativos de f são x = 0 e x = 2.
Ainda,
• f 0 (x) > 0 ⇔ x < 0 ou x > 2;
• f 0 (x) < 0 ⇔ 0 < x < 2.
Portanto, pelo Teste da Derivada Primeira, f possui um máximo relativo em x = 0 e possui um
mı́nimo relativo em x = 2.
(iv) Temos que f 00 (x) = 6x − 6, para todo x ∈ R. Daı́,
• f 00 (x) > 0 ⇔ x > 1;
• f 00 (x) < 0 ⇔ x < 1.
Logo, o gráfico de f tem concavidade para cima no intervalo (1, +∞) e concavidade para baixo no
intervalo (−∞, 1)
(v) De (ii), temos que f 0 (x) existe para todo x ∈ R. Daı́, o gráfico de f possui reta tangente no
ponto (1, f (1)) = (1, 1). Por outro lado, (iv) nos mostra que somente nesse ponto ocorre mudança
de concavidade do gráfico de f . Portanto, (1, 1) é o único ponto de inflexão do gráfico de f .
Finalmente, um esboço do gráfico é:
(b)
(i) Temos que:
x+4
• lim+ f (x) = lim+ = +∞, pois x + 4 → 5 > 0 e x − 1 → 0+ , quando x → 1+ ;
x→1 x→1 x − 1
x+4
• lim− f (x) = lim− = −∞, pois x + 4 → 5 > 0 e x − 1 → 0− , quando x → 1− ;
x→1 x→1 x − 1
4
x+4 x 1+ x
• lim f (x) = lim = lim = 1;
x→+∞ x→+∞ x − 1 x→+∞ 1
x 1− x
4
x+4 x 1 + x
• lim f (x) = lim = lim = 1;
x→−∞ x→−∞ x − 1 x→−∞ 1
x 1− x
10.
(a)
(i) Temos que:
1
x−1 x 1+
• lim f (x) = lim = lim x = 1;
x→+∞ x→+∞ x + 2 x→+∞
2
x 1+
x
1
x−1 x 1+
• lim f (x) = lim = lim x = 1;
x→−∞ x→−∞ x + 2 x→−∞
2
x 1+
x
x−1
• lim + f (x) = lim + = −∞, pois x − 1 → −3 e x + 2 → 0+ quando x → −2+ ;
x→−2 x→−2 x+2
x−1
• lim − f (x) = lim − = +∞, pois x − 1 → −3 e x + 2 → 0− quando x → −2− .
x→−2 x→−2 x+2
Logo, y = 1 é a única assı́ntota horizontal do gráfico de f e x = −2 é a única assı́ntota vertical do
gráfico de f .
3
(ii) Temos que f 0 (x) = , para todo x ∈ R − {−2}. Logo, f 0 (x) > 0, para todo x ∈
(x + 2)2
R − {−2}. Portanto, f é crescente em R − {−2}.
−6x − 12 −6
(iii) Temos que f 00 (x) = = , para todo x ∈ R − {−2}. Daı́,
(x + 2)4 (x + 2)3
• f 00 (x) > 0 ⇔ −6x − 12 > 0 ⇔ x + 2 < 0 ⇔ x < −2;
• f 00 (x) < 0 ⇔ −6x − 12 < 0 ⇔ x + 2 > 0 ⇔ x > −2.
Portanto, o gráfico de f tem concavidade voltada para cima no intervalo (−∞, −2) e tem concavidade
voltada para baixo no intervalo (−2, +∞).
(iv) De (ii), segue que f não possui extremos relativos.
(v) Como f não está definida em x = −2, segue de (iii) que o gráfico de f não possui pontos de
inflexão.
Finalmente, um esboço do gráfico de f é:
(b)
(i) Temos que:
Assim, f é crescente nos intervalos (−∞, 0) e (2, +∞) e é decrescente no intervalo (0, 2).
(iii) Temos que f 00 (x) = 6x − 6, para todo x ∈ R. Daı́,
Portanto, o gráfico de f tem concavidade voltada para cima no intervalo (1, +∞) e tem concavidade
voltada para baixo no intervalo (−∞, 1).
(iv) Temos que f 0 (x) = 3x2 − 6x e f 00 (x) = 6x − 6, para todo x ∈ R. Daı́,
• f 0 (x) = 0 ⇔ x = 0 ou x = 2;
• f 00 (0) = −6 < 0;
• f 00 (2) = 6 > 0.
Portanto, pelo Teste da Derivada Segunda, f possui um máximo rlativo em x = 0 e um mı́nimo
relativo em x = 2.
(v) De (ii), temos que f 0 (1) = −3 e, daı́, o gráfico de f possui reta tangente em (1, f (1)); de
(iii), temos que f 00 (x) < 0 se x ∈ (−∞, 1) e f 00 (x) > 0 se x ∈ (1, +∞). Portanto, o ponto
(1, f (1)) = (1, −2) é o único ponto de inflexão do gráfico de f .
Finalmente, um esboço do gráfico de f é:
(c)
(i) Temos que:
4
• lim+ = +∞, pois 4 → 4 e x − 5 → 0+ quando x → 5+ .
x→5 x−5
4
• lim− = −∞, pois 4 → 4 e x − 5 → 0− quando x → 5− .
x→5 x−5
4 4 1
• lim = lim = 4 lim =0
x→+∞ x − 5 x→+∞
5 x→+∞ x
x 1−
x
4 4 1
• lim = lim = 4 lim =0
x→−∞ x − 5 x→−∞
5 x→−∞ x
x 1−
x
Assim, temos que a reta x = 5 é a única assı́ntota vertical do gráfico de f e y = 0 é a única assı́ntota
horizontal do gráfico de f .
−4
(ii) Temos que f 0 (x) = , para todo x ∈ R − {5}. Logo, f 0 (x) < 0, para todo x ∈ R − {5}.
(x − 5)2
Portanto, f é decrescente em R − {5}.
8
(iii) Temos que f 00 (x) = , para todo x ∈ R − {5}. Daı́,
(x − 5)3
• f 00 (x) > 0 ⇔ x − 5 > 0 ⇔ x > 5;
• f 00 (x) < 0 ⇔ x − 5 < 0 ⇔ x < 5.
Portanto, o gráfico de f tem concavidade voltada para cima no intervalo (5, +∞) e tem concavidade
voltada para baixo no intervalo (−∞, 5).
(iv) De (ii), segue que f não possui extremos relativos.
(v) Como f não está definida em x = 5, segue de (iii) que o gráfico de f não possui pontos de
inflexão.
Finalmente, um esboço do gráfico de f é:
11.
(a)
(i) (b, f (b));
(ii) (a, f (a)) e (c, f (c));
(iii) o gráfico de f não possui nenhum ponto de máximo absoluto;
(iv) (c, f (c)).
(b)
(i) (b, f (b));
(ii) (a, f (a)) e (c, f (c));
(iii) o gráfico de f não possui nenhum ponto de máximo absoluto;
(iv) (a, f (a)) e (c, f (c)).
(c)
(i) (a, f (a)) e (c, f (c));
(ii) (b, f (b));
(iii) (a, f (a)) e (c, f (c));
(iv) o gráfico de f não possui nenhum ponto de mı́nimo absoluto.
(d)
(i) (a, f (a)) e (c, f (c));
(ii) (b, f (b)) e (d, f (d));
(iii) o gráfico de f não possui nenhum ponto de máximo absoluto;
(iv) o gráfico de f não possui nenhum ponto de mı́nimo absoluto.
12.
(a) Temos que f 0 (x) = 3x2 − 6x − 9 = 3 (x − 3)(x + 1), para todo x ∈ R. Logo,
f 0 (x) = 0 ⇔ x = 3 ou x = −1.
Ainda, f (3) = −27, f (−1) = 5, f (−2) = 2 e f (4) = −20.
Portanto, f possui um mı́nimo absoluto em x = 3 e um máximo absoluto em x = −1.
−x2 + 1
(b) Temos que f 0 (x) = , para todo x ∈ R. Logo,
(1 + x2 )2
f 0 (x) = 0 ⇔ x = 1 ou x = −1.
1 1 2 2
Ainda, f (1) = , f (−1) = − , f (2) = e f (−2) = − .
2 2 5 5
Portanto, f possui um máximo absoluto em x = 1 e um mı́nmo absoluto em x = −1.
(c) Temos que f 0 (x) = 6x2 − 18x + 12 = 6 (x − 1)(x − 2), para todo x ∈ R. Logo,
f 0 (x) = 0 ⇔ x = 1 ou x = 2.
Ainda, f (1) = 8, f (2) = 7, f (0) = 3 e f (3) = 12.
Portanto, f possui um máximo absoluto em x = 3 e um mı́nimo absoluto em x = 0.
x
(d) Temos que f 0 (x) = √ , para todo x ∈ R. Logo,
6 + x2
f 0 (x) = 0 ⇔ x = 0.
√ √ √
Ainda, f (0) = 6, f (−1) = 7 e f (2) = 10.
Portanto, f possui um mı́nimo absoluto em x = 0 e um mı́nimo absoluto em x = 2.
PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO
PROBLEMA 1 : Determine dois números reais positivos cuja soma seja 4 e tal que a soma do cubo
do menor com o quadrado do maior seja mı́nima.
Solução.
Denotando por x o menor número, temos que 4 − x é o maior número. Seja
PROBLEMA 2 : Determine o número real positivo cuja diferença entre ele e o seu quadrado seja
máxima.
Solução.
Consideremos a função f (x) = x − x2 , para todo x ∈ R. Temos que f 0 (x) = 1 − 2x, para todo
x ∈ R. Daı́,
1
• f 0 (x) = 0 ⇔ 1 − 2x = 0 ⇔ x = ;
2
1
• f 0 (x) > 0 ⇔ 1 − 2x > 0 ⇔ x < ;
2
1
• f 0 (x) < 0 ⇔ 1 − 2x < 0 ⇔ x > .
2
1 1
Logo, f é crescente em − ∞, e é decrescente em , +∞ . Assim, f possui uma máximo
2 2
1 1
absoluto em x = e, portanto, é o número desejado.
2 2
PROBLEMA 4 : Deseja-se construir uma caixa, de forma cilı́ndrica, de 1 m3 de volume. Nas laterais
e no fundo será utilizado material que custa 10 reais o metro quadrado e na tampa material de 20 reais
o metro quadrado. Determine as dimensões da caixa que minimizam o custo do material empregado.
Solução.
Sejam r e h o raio e a altura da caixa cilı́ndrica, respectivamente:
Temos que:
1
V = πr2 h = 1 ⇒ h = .
πr2
Se C denota o custo do material empregado, temos que:
C = 10(πr2 + 2πrh) + 20πr2 .
Daı́,
1 20
C = 30πr2 + 20πrh = 30πr2 + 20πr 2 ⇒ C(r) = 30πr2 + .
πr r
Logo,
r
0 20 1
C (r) = 60πr − 2 = 0 ⇔ r = 3 .
r 3π
Ainda,
40 r 1
C 00 (r) = 60π + 3 ⇒ C 00 3 = 180π > 0.
r 3π
r
3 1
Portanto, em r = a função custo C possui um mı́nimo absoluto e, daı́, as dimensões procuradas
3π
são: r r
3 1 3 9
r= e h= .
3π π
PROBLEMA 6 : A empresa Tesouro Brasil & Ltda. produz determinado produto e vende-o a um
preço unitário de 13 reais. Estima-se que o custo total para produzir e vender q unidades é dado por:
c = q 3 − 3q 2 + 4q + 2.
Supondo que toda a produção seja absorvida pelo mercado consumidor, determine a quantidade que
deverá ser produzida para se obter lucro máximo.
Solução.
Se L denota o lucro obtido, temos que:
L = 13q − c = 13q − (q 3 − 3q 2 + 4q + 2) ⇒ L(q) = −q 3 + 3q 2 + 9q − 2.
Daı́,
L0 (q) = −3q 2 + 6q + 9 = −3(q − 3)(q + 1) = 0 ⇔ q = 3 ou q = −1.
Logo,
L00 (q) = −6q + 6 ⇒ L00 (3) = −12 < 0.
Portanto, a função lucro L possui um máximo absoluto em q = 3.
5t
C(t) = .
16 + t2
C 0 (t) = 0 ⇔ 80 − 5t2 = 0 ⇔ t = 4.
terreno. Então, A = xy. Como o custo do material para cercar cada lado do terreno paralelo ao rio
é de R$4, 00 reais por metro e o comprimento de um lado do terreno paralelo ao rio é de x metros,
o custo total para cercar um dos lados do terreno paralelo ao rio é de R$4x. Analogamente, como o
custo do material para cercar cada extremo do terreno é de R$2, 00 reais por metro e o comprimento
de um extremo do terreno é de y metros, o custo total para cercar um dos extremos do terreno é de
R$2y. Assim, o custo total do material para cercar todo o terreno é:
4x + 4x + 2y + 2y = 6400.
Daı́, tirando y como função de x na equação acima e substituindo na equação da área A, obtemos:
x
C =3+
1600
reais por quilômetro, onde x é a velocidade em km/h. Sabendo que o motortista deste caminhão
ganha R$4, 00 por hora, calcule a velocidade que minimize o custo total numa viagem cobrindo uma
distância de D quilômetros. (Sugestão: (i) Se t é o tempo (em horas) gasto em uma viagem, então
D
t = ; (ii) O custo total de uma viagem é o custo operacional do caminhão mais o valor pago ao
x
motorista.)
Solução.
D 4D
Se t é o tempo (em horas) gasto em uma viagem, então t = e o ganho do motorista é 4t = .
x x
Assim, o custo total da viagem será
x 4D
CT = 3 + D+ .
1600 x
Daı́,
D 4D
CT0 = − 2 = 0 ⇒ x2 = 6400 ⇒ x = 80.
1600 x
8D
Como CT00 = > 0, segue do Teste da Derivada Segunda que x = 80 km/h é a velocidade que
(80)3
minimiza o custo total da viagem.
INTEGRAL INDEFINIDA
G(x) = F (x) + C .
Z
f (x) dx = F (x) + C ,
Exemplos:
Z
(1) (sen(x))0 dx = sen(x) + C;
Z 0
(2) ex dx = ex .
Exemplos:
Z Z
(1) 2 cos(x) dx = 2 cos(x) dx = 2 sen(x) + C;
Z Z Z
(2) (3x − e ) dx = 3x dx − ex dx = x3 − ex + C.
2 x 2
xn+1
Z
xn dx = +C .
n+1
Exemplos:
x4
Z
(1) x3 dx = + C;
4
1 4 √
3
√ x 3 +1 3 x4
Z Z
3
1 x3
(2) x dx = x 3 dx = 1 +C = 4 +C = + C;
3
+ 1 3
4
Z 2 3
3x x
(3) (3x − x2 + 1) dx = − + x + C.
2 3
Z
[7] tg(x) dx = ln |sec(x)| + C.
Z
[8] cotg(x) dx = ln |sen(x)| + C.
Z
[9] sec(x) dx = ln |sec(x) + tg(x)| + C.
Z
[10] sec2 (x) dx = tg(x) + C.
Z
[11] sec(x) tg(x) dx = sec(x) + C.
Z
[12] cossec(x) dx = ln |cossec(x) − cotg(x)| + C.
Z
[13] cossec2 (x) dx = −cotg(x) + C.
Z
[14] cossec(x) cotg(x) dx = −cossec(x) + C.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
√
Z Z 2
1 5x + 7
(3) x x+ dx (4) √3
dx
x x4
√
Z Z
(5) (6x2 3 x) dx (6) x3 (2x2 − 3) dx
Z 2
x + 4x − 4
Z
2 3
(7) + + 5 dx (8) √ dx
x3 x2 x
√
Z Z
1
10x4 − 2 sec2 (x) dx
(9) 3
x+ √ dx (10)
3
x
Z Z
cos(x)
3 sec(x) tg(x) − 5 cossec2 (x) dx
(11) dx (12)
sen2 (x)
2 cotg(x) − 3 sen2 (x)
Z Z
tg2 (x) + cotg2 (x) + 4 dx
(13) dx (14)
sen(x)
3x2
(1) + 5x + C (2) x5 − 2x4 + 3x3 − x2 + 7x + C
2
√
2 x5 √ √
3 21
(3) +2 x+C (4) 3 x5 − √ +C
5 3
x
√3
9 x10 x6 3x4
(5) +C (6) − +C
5 3 4
√ √
1 3 2 x5 8 x3 √
(7) − 2 − + 5x + C (8) + −8 x+C
x x 5 3
√
3
√3
3 x4 3 x2
(9) + +C (10) 2x5 − 2 tg(x) + C
4 2
(11) −cossec(x) + C (12) 3 sec(x) + 5 cotg(x) + C
(13) −2 cossec(x) + 3 cos(x) + C (14) tg(x) − cotg(x) + 2x + C
TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
SUBSTITUIÇÃO SIMPLES
Z
f (g(x)) g 0 (x) dx = F (g(x)) + C .
Z
f (u) du = F (u) + C .
Z
Exemplo 1 : Determine (x + 2)5 dx.
Solução.
Z Z
5
Temos que (x + 2) dx = u5 du, onde u = x + 2 e du = dx. Logo,
u6 (x + 2)6
Z
(x + 2)5 dx = +C = + C.
6 6
Z
Exemplo 2 : Determine sen(4x) dx.
Solução.
Z Z
1
Temos que sen(4x) dx = sen(u) du, onde u = 4x e du = 4 dx. Logo,
4
−1 −1
Z
sen(4x) dx = cos(u) + C = cos(4x) + C.
4 4
Z
2 +1
Exemplo 3 : Determine x ex dx.
Solução.
Z Z
x2 +1 1
temos que xe dx = eu du, onde u = x2 + 1 e du = 2x dx. Logo,
2
Z
2 +1 1 1 2
x ex dx = eu + C = ex +1 + C.
2 2
Sejam f e g funções deriváveis no intervalo real I. Derivando o profuto f (x) g(x), obtemos:
(f (x) g(x))0 = f 0 (x) g(x) + f (x) g 0 (x) ⇒ f (x) g 0 (x) = (f (x) g(x))0 − f 0 (x) g(x).
Integrando ambos os lados, segue que:
Z Z
0
f (x) g (x) dx = f (x) g(x) − f 0 (x) g(x) dx .
Z Z
u dv = u v − v du .
Z
Exemplo 1 : Determine x e2x dx.
Solução.
Z Z
2x
Temos que x e dx = u dv, onde u = x e dv = e2x dx. Daı́, du = dx e
e2x
Z Z
v = dv = e2x dx = .
2
Logo,
x e2x 1 x e2x e2x e2x
Z Z Z
2x 1
x e dx = u v − v du = − e2x dx = − +C = x− + C.
2 2 2 4 2 2
Z
Exemplo 2 : Determine x cos(x) dx.
Solução.
Z Z
Temos que x cos(x) dx = u dv, onde u = x e dv = cos(x) dx. Daı́, du = dx e
Z Z
v = dv = cos(x) dx = sen(x).
Logo,
Z Z Z
x cos(x) dx = u v − v du = x sen(x) − sen(x) dx = x sen(x) + cos(x) + C.
Z
Exemplo 3 : Determine x ln(x) dx.
Solução.
Z Z
dx
Temos que x ln(x) dx = u dv, onde u = ln(x) e dv = x dx. Daı́, du = e
x
x2
Z Z
v = dv = x dx = .
2
Logo,
x2 ln(x) 1 x2 ln(x) x2 x2
Z Z Z
1
x ln(x) dx = u v − v du = − x dx = − +C = ln(x) − + C.
2 2 2 4 2 2
SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
x = a sen(θ)
,
dx = a cos(θ) dθ
−π π
onde ≤ θ ≤ . Então,
2 2
√
a2 − x2 = a cos(θ)
x .
θ = arcsen
a
Geometricamente, temos:
π −π
Figura 6: 0 ≤ θ ≤ Figura 7: ≤θ<0
2 2
√
Caso 2: O integrando contém a expressão a2 + x2 , onde a ∈ R, a > 0. Neste caso, introduzimos
uma nova variável θ tomando
x = a tg(θ)
,
dx = a sec2 (θ) dθ
−π π
onde < θ < . Então,
2 2
√
a2 + x2 = a sec(θ)
x .
θ = arctg
a
Geometricamente, temos:
π −π
Figura 8: 0 ≤ θ < Figura 9: <θ<0
2 2
√
Caso 3: O integrando contém a expressão x2 − a2 , onde a ∈ R, a > 0. Neste caso, introduzimos
uma nova variável θ tomando
x = a sec(θ)
,
dx = a sec(θ) tg(θ) dθ
π 3π
onde 0 ≤ θ < ou π ≤ θ < . Então,
2 2
√
x2 − a2 = a tg(θ)
x
θ = arcsec , se x ≥ a .
a
x
θ = 2π − arcsec , se x ≤ −a
a
Geometricamente, temos:
π 3π
Figura 10: 0 ≤ θ < Figura 11: π ≤ θ <
2 2
Z √
9 − x2
Exemplo 1 : Determine dx.
x2
Solução.
√
Tomando x = 3 sen(θ) e dx = 3 cos(θ) dθ, temos que 9 − x2 = 3 cos(θ). Logo,
Z √
9 − x2 cos2 (θ)
Z Z Z
3 cos(θ)
dx = 3 cos(θ) dθ = dθ = cotg2 (θ) dθ =
x2 9 sen2 (θ) sen2 (θ)
Z
= (cosec2 (θ) − 1) dθ = −cotg(θ) − θ + C.
√
x 9 − x2 x
Como sen(θ) = , cos(θ) = e θ = arcsen , segue que
3 3 3
Z √ √
9 − x2 − 9 − x2 x
dx = − arcsen + C.
x2 x 3
Z √
Exemplo 2 : Determine x2 + 5 dx.
Solução.
√ √ √ √
Tomando x = 5 tg(θ) e dx = 5 sec2 (θ) dθ, temos que x2 + 5 = 5 sec(θ). Logo,
Z √ Z h√ i√ Z
x2
+ 5 dx = 5 sec(θ) 5 sec (θ) dθ = 5 sec3 (θ) dθ =
2
1 1
=5 sec(θ) tg(θ) + ln |sec(θ) + tg(θ)| + C.
2 2
√
x x2 + 5
Como tg(θ) = √ e sec(θ) = √ , segue que
5 5
Z √ √
x x2 + 5 5 √
2
x + 5 dx = 2
+ ln x + x + 5 + C.
2 2
Z
dx
Exemplo 3 : Determine √ .
x2 − 25
Solução.
√
Tomando x = 5 sec(θ) e dx = 5 sec(θ) tg(θ) dθ, temos que x2 − 25 = 5 tg(θ). Logo,
Z Z Z
dx 5 sec(θ) tg(θ) dθ
√ = = sec(θ) dθ = ln |sec(θ) + tg(θ)| + C.
x2 − 25 5 tg(θ)
√
x2 − 25 x
Como tg(θ) = e sec(θ) = , segue que
5 5
Z
dx √
√ 2
= ln x + x − 25 + C.
2
x − 25
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
x3 √
Z p Z Z
(13) 5x 3 (9 − 4x2 )2 dx (14) dx (15) x x + 2 dx
(1 − 2x4 )5
Z Z √ Z
2 sen( x) p
(16) x cos(x ) dx (17) √ dx (18) sen(x) 1 − cos(x) dx
x
Z Z Z
2
(19) tg(x) sec (x) dx (20) 6x2 sen(x3 ) dx (21) sec2 (5x) dx
x2 + 2x ex
Z Z Z
cos(3x)
(22) p dx (23) √ dx (24) dx
1 − 2 sen(3x) x3 + 3x2 + 1 (1 − ex )2
ln2 (x) √
Z Z Z
(25) dx (26) x
e 1 − ex dx (27) etg(x) sec2 (x) dx
x
Z Z Z
(28) ecos(x) sen(x) dx (29) xe 2 1−x3
dx (30) ex sen(ex ) dx
Z Z Z
x
(1) e cos(x) dx (2) ln(x) dx (3) x sen(x) dx
Z Z Z
2 x x 2
(4) x e dx (5) e sen(x) dx (6) x3 ex dx
Z Z Z
3x
(7) arctg(x) dx (8) x e dx (9) x sec(x) tg(x) dx
Z Z Z
2
(10) ln (x) dx (11) x arctg(x) dx (12) sen(x) ln [cos(x)] dx
x ex x3
Z Z Z
(13) dx (14) √ dx (15) x cos(5x) dx
(x + 1)2 1 − x2
Z Z Z
2
(16) (x + 2x) cos(x) dx (17) arctg(4x) dx (18) x sec2 (2x) dx
x e2x
Z Z Z
2x 3 x
(19) e sen(3x) dx (20) x e dx (21) dx
(1 + 2x)2
Z Z Z
2 2
(22) x sen(x) dx (23) cos (x) dx (24) sen3 (x) dx
1.
p
(2x + 1)3 (2x3 + 1)8
(1) +C (2) +C
3 48
p
(x2 + 1)3 e5x
(3) +C (4) +C
3 5
√ p p p
− 1 − 4x2 (1 + x2 )7 2 (1 + x2 )5 (1 + x2 )3
(5) +C (6) − + +C
4 7 5 3
p
2 (3x + 4)3 (5 + 2x3 )9
(7) +C (8) +C
9 54
p
1 −3 3 (6 − 2x)4
(9) +C (10) +C
18(1 − 8x3 )3 8
p
(x2 − 9)3 (x3 − 1)11
(11) +C (12) +C
3 33
p
−3 3 (9 − 4x2 )5 1
(13) +C (14) +C
8 32(1 − 2x4 )4
p p
2 (x + 2)5 4 (x + 2)3 sen(x2 )
(15) − +C (16) +C
5 3 2
p
√ 2 (1 − cos(x))3
(17) −cos( x) + C (18) +C
3
tg2 (x)
(19) +C (20) −2 cos(x3 ) + C
2
p
tg(5x) − 1 − 2 sen(3x)
(21) +C (22) +C
5 3
√
2 x3 + 3x2 + 1 1
(23) +C (24) +C
3 1 − ex
p
ln3 (x) 2 (1 + ex )3
(25) +C (26) +C
3 3
(27) etg(x) + C (28) −ecos(x) + C
3
−e1−x
(29) +C (30) −cos(ex ) + C
3
2.
ex
(1) [sen(x) − cos(x)] + C (2) x [ln(x) − 1] + C
2
(3) −x cos(x) + sen(x) + C (4) ex (x − 1) + C
2
ex ex 2
(5) [sen(x) − cos(x)] + C (6) (x − 1) + C
2 2
ln(1 + x2 ) e3x 1
(7) x arctg(x) − +C (8) x− +C
2 3 3
(10) x ln2 (x) − 2 ln(x) + 2 + C
(9) x sec(x) − ln [sec(x) + tg(x)] + C
1
(11) [arctg(x3 + 1) − x] + C (12) cos(x) (1 − ln [cos(x)]) + C
2
p
ex 2
√ 2 (1 − x2 )3
(13) +C (14) −x 1 − x − 2 +C
x+1 3
1 1
(15) x sen(5x) + cos(5x) + C (16) (x2 + 2x)sen(x) + (2x + 2)cos(x) − 2 sen(x) + C
5 5
1 x tg(2x) ln |sec(2x)|
(17) x artg(4x) − ln(1 + 16x2 ) + C (18) − +C
8 2 4
e2x
(19) [2 sen(3x) − 3 cos(3x)] + C (20) ex (x3 − 3x2 + 6x − 6) + C
13
e2x
(21) +C (22) (2 − x2 )cos(x) + 2x sen(x) + C
4(2x + 1)
1 −cos(x)
(23) [x + sen(x) cos(x)] + C (24) [2 + sen2 (x)] + C
2 3
3.
1 x √ x2 − 9 x
(1) arcsec + +C (2) √ +C
54 3 18x2 6 6 − x2
√ √
− x2 + 4 − 4 − x2
(3) +C (4) +C
4x 4x
√ √
2
1 x + 4 − 2
1 5 − 25 − x2
(5) ln +C (6) ln +C
2 x 2 x
√ √
1 x4 + 25 − 5 x2 − 9
(7) ln +C (8) +C
5 x2 9x
(x2 − 18)√x2 + 9
√
(9) ln +C (10) ln( x2 + 16 + x) + C
3
√
x √ x2 − 9
1 1 + x2 − 1 √
(11) arcsec − +C (12) ln + 1 + x2 + C
6 3 2x2 x
INTEGRAL DEFINIDA
O TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO
Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua e seja g : [a, b] → R a função definida por
Z x
g(x) = f (t) dt.
a
Então,
(i) g é contı́nua em [a, b], derivável em (a, b) e g 0 (x) = f (x), para todo x ∈ [a, b];
Z b
(ii) f (x) dx = F (b) − F (a), onde F é qualquer primitiva de f em [a, b].
a
Exemplos:
Z 2 i2
(1) (3x2 − 2x + 1) dx = x3 − x2 + x = (23 − 22 + 2) − (03 − 02 + 0) = 6;
0 0
Z 3 i3
x x
(2) 2e dx = 2e = (2e3 ) − (2e1 ) = 2(e3 − e).
1 1
π
sen(2x) i π4 sen( π2 ) sen(0)
Z
4 1
(3) cos(2x) dx = = − = .
0 2 0 2 2 2
Z a
f (x) dx = 0
a
Z b Z a
.
f (x) dx = − f (x) dx
a b
(2) Se f : [a, b] → R é uma função constante definida por f (x) = c, então f é integrável em [a, b]
e
Z b
c dx = c (b − a) .
a
(3) Se f : [a, b] → R é integrável em [a, b] e c é uma constante real qualquer, então a função cf é
integrável em [a, b] e
Z b Z b
cf (x) dx = c f (x) dx .
a a
(4) Se f, g : [a, b] → R são funções integráveis em [a, b], então as funções f + g e f − g também
são integráveis em [a, b] e
Z b Z b Z b
[f (x) ± g(x)] dx = f (x) dx ± g(x) dx .
a a a
(5) Se a < c < b e f : [a, b] → R é integrável em [a, c] e [c, b], então então f é integrável em [a, b]
e
Z b Z c Z b
f (x) dx = f (x) dx + f (x) dx .
a a c
(6) Se f : [a, b] → R é integrável em [a, b] e f (x) ≥ 0, para todo x ∈ [a, b], então
Z b
f (x) dx ≥ 0 .
a
(7) Se f, g : [a, b] → R são funções integráveis em [a, b] e f (x) ≥ g(x), para todo x ∈ [a, b], então
Z b Z b
f (x) dx ≥ g(x) dx .
a a
(8) Se f : [a, b] → R é integrável em [a, b], então a função |f | também é integrável em [a, b] e
Z b Z b
f (x) dx≤ |f (x)| dx .
a a
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
π
Z 2
2
√ Z
2
3
Z 1
x dx
(10) 2x x3 + 1 dx (11) sen (x) cos(x) dx (12)
0 0 0 (x2 + 1)3
π
Z 10 √
Z 0 √ Z
2
(13) 5x − 1 dx (14) 3x 4 − x2 dx (15) sen(2x) dx
1 −2 0
π
Z 2
2
√ Z 1
x2 + 2x
Z
2
(16) x x3 + 1 dx (17) √
3
dx (18) cos3 (x) dx
1 0 x3 + 3x2 + 4 0
π 1
1 √ 2
Z Z Z
8
3 ex
(19) sen(3x) cos(5x) dx (20) 1 + 7x dx (21) dx
0 0 1 x2
π
Z 13 Z Z 2
dx 3
(22) p (23) sen(3x) cos(x) dx (24) x e2x dx
0
3
(1 + 2x)2 0 0
π
Z Z 3 Z 1
4 x
(25) e3x sen(4x) dx (26) x3 ln(x) dx (27) dx
0 1 0 e2x
Z 2 Z 2 3 Z 6
x dx dx
(28) x4 ln2 (x) dx (29) √ (30) √
1 0 16 − x2 4 x x2 − 4
√
(1) 32 (2) 10 (3) 4 5
(4) 15 (5) −21 (6) 66
679 6 37
(7) (8) (9)
64 7 2
104 1 3
(10) (11) (12)
9 4 16
134
(13) (14) −8 (15) 1
3
2 √ √
3 2
(16) (27 − 2 2) (17) 2 − 2 (18)
9 3
1 √ 45 √
(19) ( 2 − 1) (20) (21) e − e
8 48
9 1
(22) 3 (23) (24) (3e4 + 1)
16 4
4 3π 81 1 3
(25) (e 4 + 1) (26) ln(3) − 5 (27) − e−2
25 4 4 4
3 64 62 128 √ 1 1 π
(28) ln2 (2) − ln(2) + (29) − 24 3 (30) arcos −
2 25 125 3 2 3 6
Z b
A= |f (x) − g(x)| dx .
a
No caso f (x) ≥ g(x), para todo x ∈ [a, b], como na Figura 7 abaixo, temos
Observação:
(1) Se f (x) ≥ g(x), para todo x ∈ [a, b], então
Z b
A= [f (x) − g(x)] dx .
a
Z b
A=− f (x) dx .
a
√
Exemplo 1 : Esboce a região delimitada pelas curvas y = x2 e y = x e calcule a sua área.
Solução.
Z 1 2√x3 √ √
x3 i1 2 13 13 2 03 03 1
2
√
A= x−x dx = − = − − − = .
0 3 3 0 3 3 3 3 3
−x
Exemplo 2 : Esboce a região delimitada pelas curvas y = x + 6, y = x3 e y = e calcule a sua
2
área.
Solução.
Z 0
−x Z 2 Z 0 Z 2
3 3x
(−x3 + x + 6) dx =
A= x+6− dx + x + 6 − (x ) dx = + 6 dx +
−4 2 0 −4 2 0
Z d
A= |f (y) − g(y)| dy .
c
No caso f (y) ≥ g(y), para todo y ∈ [c, d], como na Figura 8 que segue, temos
Observação:
(1) Se f (y) ≥ g(y), para todo y ∈ [c, d], então
Z d
A= [f (y) − g(y)] dy .
c
Z d
A=− f (y) dy .
c
Z 2 Z 2 −y 3
2 i2 32
y − (2y 2 − 4) dy = (−y 2 + 4) dx =
A= + 4y = .
−2 −2 3 −2 3
Se giramos uma região plana em torno de uma reta, obtemos o que é chamado Sólido de Revolução.
A reta em torno da qual a região é girada é denominada Eixo de Revolução. Vamos considerar, por
exemplo, a região R do plano destacada na fugura abaixo:
Figura 15: Região R em torno do eixo x Figura 16: Região R em torno do eixo y
Teorema: Sejam f, g : [a, b] → R funções contı́nuas na variável x e tais que f (x) ≥ g(x) ≥ 0,
para todo x ∈ [a, b], e seja Rx = {(x, y); a ≤ x ≤ b e g(x) ≤ y ≤ f (x)}. Então, o volume do sólido
de revolução S obtido girando a região Rx em torno do eixo x é:
Z b
(f (x))2 − (g(x))2 dx
V (S) = π .
a
Observação:
(1) Se g(x) = 0 e f (x) ≥ 0, para todo x ∈ [a, b], então o volume do sólido de revolução S obtido
girando a região Rx = {(x, y); a ≤ x ≤ b e 0 ≤ y ≤ f (x)} em torno do eixo x (reta y = 0) é:
Z b
V (S) = π (f (x))2 dx .
a
(2) Se g(x) = 0 e f (x) ≥ 0, para todo x ∈ [a, b], então o volume do sólido de revolução S obtido
girando a região Rx = {(x, y); a ≤ x ≤ b e c ≤ y ≤ f (x)} em torno da reta y = c é:
Z b
V (S) = π (f (x) − c)2 dx .
a
x
Exemplo 1 : A região delimitada pela curva y = 2 + x2 e pelas retas y = + 1, x = 0 e x = 1 gira
2
em torno do eixo x. Determine o volume do sólido de revolução obtido.
Solução.
n x o
Temos que Rx = (x, y); 0 ≤ x ≤ 1 e + 1 ≤ y ≤ 2 + x2 . Daı́, o volume do sólido de revolução
2
S obtido ao girarmos Rx em torno do eixo x é:
Z 1 x 2 Z 1
2 2 4 15 2 79π ∼
V (S) = π (2 + x ) − +1 dx = π x + x − x + 3 dx = = 12, 4.
0 2 0 4 20
Teorema: Sejam f, g : [a, b] → R funções contı́nuas na variável y e tais que f (y) ≥ g(y) ≥ 0, para
todo y ∈ [c, d], e seja Ry = {(x, y); c ≤ y ≤ d e g(y) ≤ x ≤ f (y)}. Então, o volume do sólido de
revolução S obtido girando a região Ry em torno do eixo y é:
Z d
(f (y))2 − (g(y))2 dy
V (S) = π .
c
Observação:
(1) Se g(y) = 0 e f (y) ≥ 0, para todo y ∈ [c, d], então o volume do sólido de revolução S obtido
girando a região Ry = {(x, y); c ≤ y ≤ d e g(y) ≤ x ≤ f (y)} em torno do eixo y (reta x = 0) é:
Z d
V (S) = π (f (y))2 dy .
c
(2) Se g(y) = 0 e f (y) ≥ 0, para todo y ∈ [c, d], então o volume do sólido de revolução S obtido
girando a região Ry = {(x, y); c ≤ y ≤ d e a ≤ x ≤ f (y)} em torno da reta x = a é:
Z d
V (S) = π (f (y) − a)2 dy .
c
√
Temos que Ry = (x, y); 0 ≤ x ≤ 3 y e 1 ≤ y ≤ 8 . Daı́, o volume do sólido de revolução S obtido
ao girarmos Ry em torno do eixo y é:
Z 8
√ 93π ∼
V (S) = π ( 3 y)2 dy == = 58, 4.
1 5
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Esboce a região delimitada pelas curvas e pelas retas indicadas e calcule sua área:
√
(1) y = x x2 + 5, y = 0 e x = 2 (2) y = x2 − 4x, y = 0, x = 1 e x = 3
(3) y = x3 − 2x2 − 5x + 6, y = 0, x = −1 e x = 2 (4) y = 4 − x2 e y = 0
√
(5) y = 4x − x2 , y = 0, x = 1 e x = 3 (6) y = x + 1, y = 0, x = 0 e x = 8
(7) y = x2 + x − 12 e y = 0 (8) y = 2 − x2 e y = −x
(9) y = 2x3 − 3x2 − 9x e y = x3 − 2x2 − 3x (10) y = ex , y = x, x = 0 e x = 1
(11) y = x2 e y = 2x − x2 (12) y = ex , y = x2 − 1, x = −1 e x = 1
√ 1
(13) y = 12 − x2 e y = x2 − 6 (14) y = x + 2, y = ,x=0ex=2
x+1
(15) x = y 2 + 1 e x = 3 (16) x = y 2 − 2 e x = 6 − y 2
y2 − 6
(17) x = 1 + y e x = (18) x = 2y 2 e x = 4 + y 2
2
2
√
(19) y = x , y = x e x = 2 − y
3
2. Determine o volume do sólido de revolução obtido quando giramos R em torno da reta indicada,
onde R é a região delimitada pelas curvas e pelas retas dadas abaixo:
1.
Z 2 √ 1 √ Z 3
(1) A = x x2 + 5 dx = (27 − 5 5) (2) A = − (x2 − 4x) dx = 7, 3
0 3 1
Z 1 Z 2
3 2 157
(3) A = (x − 2x − 5x + 6) dx − (x3 − 2x2 − 5x + 6) dx =
−1 1 12
2 3 8 √
Z Z Z
322 2 22 52
(4) A = (4 − x ) dx = (5) A = (4x − x ) dx = (6) A = x + 1 dx =
−2 3 1 3 0 3
Z 3 Z 2
343
2
(2 − x2 ) − (−x) dx = 4, 5
(7) A = − (x + x − 12) dx = (8) A =
−4 6 −1
Z 0 3
Z 3
2 3 2
3
(x − 2x2 − 3x) − (2x3 − 3x2 − 9x) dx =
(9) A = (2x − 3x − 9x) − (x − 2x − 3x) dx+
−2 0
253
=
12
Z 1 Z 1
x 3 1
(2x − x2 ) − (x2 ) dx =
(10) A = (e − x) dx = e − (11) A =
0 2 0 3
1 3
e2 − 1 4
Z Z
x
(e ) − (x2 − 1) dx = (12 − x2 ) − (x2 − 6) dx = 72
(12) A = + (13) A =
−1 e 3 1
√ √
2 √ 2
Z 1 Z
8 2
dx ∼ 2
(14) A = ( x + 2) − = 2, 35 (15) A = √ (3) − (y + 1) dy =
0 x+1 − 2 3
Z 2 Z 4 y 2 − 6
(6 − y 2 ) − (y 2 − 2) dy ∼
(16) A = = 21, 3 (17) A = (1 + y) − dy = 18
−2 −2 2
Z 2
32
(4 + y 2 ) − (2y 2 ) dy =
(18) A =
−2 3
Z 0 Z 1 √
(2 − x) − (x2 ) dx + (2 − x) − ( 3 x) dx ∼
(19) A = = 4, 1
−2 0
2.
INTEGRAL IMPRÓPRIA
Definição:
(i) Se f : [a, +∞) → R é integrável em [a, +∞), então
Z +∞ Z b
f (x) dx = lim f (x) dx .
a b→+∞ a
Z b Z b
f (x) dx = lim f (x) dx .
−∞ a→−∞ a
Z +∞ Z 0 Z b
f (x) dx = lim f (x) dx + lim f (x) dx .
−∞ a→−∞ a b→+∞ 0
Tais integrais são ditas Integrais Impróprias. Quando existe o limite no cálculo de uma dada integral
imprópria, dizemos que a mesma converge e, no caso contrário, dizemos que a mesma diverge.
Z +∞
Exemplo 1 : Verifique se a integral imprópria e−x dx converge ou diverge.
0
Solução.
Z +∞ Z b
−x
Temos que e dx = lim e−x dx, onde
0 b→+∞ 0
Z b ib
e−x dx = −e−x = 1 − e−b .
0 0
Daı́,
Z b
lim e−x dx = lim 1 − e−b = 1
b→+∞ 0 b→+∞
Z +∞
Portanto, e−x dx = 1 e converge.
0
Z 2
dx
Exemplo 2 : Verifique se a integral imprópria converge ou diverge.
−∞ (4 − x)2
Solução.
Z 2 Z 2
dx dx
Temos que = lim , onde
−∞ (4 − x)2 a→−∞ a (4 − x)2
Z 2
dx 1 i2 1 1
2
= = − .
a (4 − x) 4−x a 2 4−a
Daı́,
Z 2
dx 1 1 1
lim = lim − =
a→−∞ a (4 − x)2 a→−∞ 2 4 − a 2
Z 2
dx 1
Portanto, 2
= e converge.
−∞ (4 − x) 2
Z +∞
Exemplo 3 : Verifique se a integral imprópria x dx converge ou diverge.
−∞
Solução.
Z +∞ Z 0 Z b
Temos que x dx = lim x dx + lim x dx, onde
−∞ a→−∞ a b→+∞ 0
0 x2 i0 b
−a2 x2 ib b2
Z Z
x dx = = e x dx = = .
a 2 a 2 0 2 0 2
Daı́,
0 b
−a2 b2
Z Z
lim x dx = lim = −∞ e lim x dx = lim = +∞
a→−∞ a a→−∞ 2 b→+∞ 0 b→+∞ 2
Z +∞
Portanto, x dx diverge.
−∞
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1) Petrobrás(2010) - Economista
Solução:
(B) FALSO. A área A de OAB, debaixo da curva da função, NÃO é igual a 1/3:
2
x3 i2 23 03
Z
2 8
A= x dx = = − = .
0 3 0 3 3 3
y = f (x) e x1 < x2 , com x1 e x2 no primeiro quadrante ⇒ f (x1 ) = x21 < x22 = f (x2 ).
As grandezas x e y são tais que x2 = 1000y. O gráfico que melhor representa a relação entre os
logaritmos decimais de x e de y é
Solução:
Temos que:
x2 = 100y ⇒ log x2 = log 100y ⇒ 2 log x = log 100 + log y ⇒ 2 log x = 2 + log y.
Logo,
A escala proposta por Charles Francis Richter (1900 - 1985) para medir a magnitude de terremotos
é definida por M = log10 A + 3 log10 (8 · t) − 2, 92
em que:
- M é a magnitude do terremoto na Escala Richter;
- A é a amplitude máxima registrada no papel do sismógrafo, em milı́metros;
- t é o tempo decorrido, em segundos, entre a chegada das ondas primárias ou de compressão (ondas
P ) e a chegada das ondas secundárias ou de cisalhamento (ondas S).
Certa vez, um sismógrafo registrou um abalo sı́smico cuja amplitude máxima no sismograma era de
12 milı́metros e cujo intervalo t foi de 24 segundos. Considerando-se log10 2 = 0, 30 e log10 3 = 0, 48,
a magnitude do abalo, na Escala Richter, foi
(A) 4,0 (B) 4,5 (C) 5,0 (D) 5,5 (E) 6,0
Solução:
Considere que f é uma função definida do conjunto D em R por f (x) = x2 − 4x + 8. Sendo Im(f )
a imagem de f , é correto afirmar que, se
(A) D = [−2, 0], então Im(f ) = R+
(B) D = [2, +∞], então Im(f ) = [0, 4]
(C) D = [2, +∞], então Im(f ) = R+
(D) D = [0, 2], então Im(f ) = [0, 8]
(E) D = [0, 2], então Im(f ) = [4, 8]
Solução:
∆ = b2 − 4ac = (−4)2 − 4(1)(8) = −16 < 0 ⇒ f (x) não possui raı́zes reais.
−b −(−4)
xv = = = 2 ⇒ yv = f (xv ) = f (2) = 4.
2a 2
Assim, o gráfico de f é:
Solução:
Temos que:
Como y = −x2 + 4x + 12 é uma parábola com concavidade para baixo e suas raı́zes são −2 e 6,
segue que
Solução:
log 2 0, 3
3x = 2 ⇒ log 3x = log 2 ⇒ x log 3 = log 2 ⇒ x = = = 0, 625.
log 3 0, 48
Seja f a função polinomial dada pela lei de formação f (x) = ax3 + bx2 + cx + d , cujo gráfico é
dado na figura a seguir.
Qual o valor de b?
(A) −3 (B) −2 (C) −1 (D) 1 (E) 3
Solução:
De acordo com a figura, os pontos (0, −3), (−1, 0) e (1, 0) são pontos do gráfico de f , ou seja,
f (0) = −3, f (−1) = 0 e f (1) = 0. Daı́,
0 = 0 + 0 = (−a + b − c − 3) + (a + b + c − 3) = 2b − 6 ⇒ b = 3.
|x| + |y| ≤ 1
formam um
(A) quadrado, cuja área é igual a 2 unidades de área.
(B) triângulo retângulo, cuja área é igual a 1 unidade de área.
√
(C) triângulo equilátero, cujos lados medem 2 unidades de comprimento.
(D) cı́rculo, cujo raio é igual a 1 unidade de comprimento.
(E) losango, cuja área é igual a 1 unidade de área.
Solução:
Portanto, os pontos (x, y) cujas coordenadas satisfazem a inequação |x| + |y| ≤ 1 formam um
quadrado, cuja área é igual a 2 unidades de área.
1 1
(E) < <y
2 2x
Solução:
1 1 1
0 < x < 1 ⇒ 0 < x2 < x ⇒ 0 < 2x2 < 2x ⇒ 0 > 2
> ⇒ y> .
2x 2x 2x
Ainda,
1 1
0 < x < 1 ⇒ 0 < 2x < 2 ⇒ 0 > > .
2x 2
1 1
Portanto, < < y.
2 2x
x2 − 3x − 4
O valor de lim é
x→−1 x2 + 3x + 2
(A) 0 (B) −1 (C) −3 (D) −4 (E) −5
Solução:
x2 − 3x − 4 2x − 3 −5
lim 2
= lim = = −5.
x→−1 x + 3x + 2 x→−1 2x + 3 1
f (2x) − f (0)
Dada a função f : R → R definida por f (x) = ln(3x + 1), o valor de lim é
x→0 x
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 6
Solução:
Temos que
ln(6x + 1) 6 6
lim = lim = = 6.
x→0 x x→0 6x + 1 1
Solução:
Temos que lim ex − e−x − 2 sen x = 0 e lim x − sen x = 0. Logo, podemos aplicar a Regra de
x→0 x→0
L’Hôpital:
Como lim ex + e−x − 2 cos x = 0 e lim 1 − cos x = 0, temos que aplicar a Regra de L’Hôpital
x→0 x→0
novamente:
ex + e−x − 2 cos x ex − e−x + 2 sen x
lim = lim .
x→0 1 − cos x x→0 sen x
Como lim ex − e−x + 2 sen x = 0 e lim sen x = 0, temos que aplicar a Regra de L’Hôpital mais uma
x→0 x→0
vez:
ex − e−x + 2 sen x ex + e−x + 2 cos x 4
lim = lim = = 4.
x→0 sen x x→0 cos x 1
Solução:
Temos que:
4x 1 1
lim = lim x x = lim x 3 x .
x
x→∞ 5 − 3 x x→∞ 5 − 3 x→∞ 5
−
4x 4 4
5 x 3 x 1
Como lim = +∞ e lim = 0, segue que lim x x = 0.
x→∞ 4 x→∞ 4 x→∞ 5 3
−
4 4
√ e 1
(A) e (B) e2 (C) 2e (D) (E)
2 2e
Solução:
1
Como este é um limite do tipo 1∞ , vamos escrever: (1 + 2x) x = eln(1+2x) x . Daı́,
1
1 1
lim (1 + 2x) x = eL , onde L = lim ln(1 + 2x) x .
x→0 x→0
Temos que:
1 ln(1 + 2x)
L = lim ln(1 + 2x) x = lim .
x→0 x→0 x
ln(1 + 2x) 2
L = lim = lim = 2.
x→0 x x→0 1 + 2x
1
Portanto, lim (1 + 2x) x = eL = e2 .
x→0
Solução:
2 x
= eln(1+ x ) . Daı́,
2 x
Como este é um limite do tipo 1∞ , vamos escrever: 1+
x
2 x 2 x
lim 1+ = eL , onde L = lim ln 1 + .
x→∞ x x→∞ x
Temos que:
2 x 2
L = lim ln 1 + = lim x ln 1 + .
x→∞ x x→∞ x
x + 2
2 ln
L = lim x ln 1 + = lim x , onde
x→∞ x x→∞ 1
x
x + 2 1
lim ln = ln(1) = 0 e lim = 0. Então, podemos aplicar a Regra de L’Hôpital:
x→∞ x x→∞ x
x + 2 x x − x − 2 −2
ln 2 2 2x2
L = lim x = lim x + 2 x = lim x + 2x = lim 2 .
x→∞ 1 x→∞ −1 x→∞ −1 x→∞ x + 2x
x x2 x2
Daı́, como lim 2x2 = ∞ e lim x2 + 2x = ∞, temos que aplicar a Regra de L’Hôpital novamente:
x→∞ x→∞
2x2 4x
L = lim 2
= lim .
x→∞ x + 2x x→∞ 2x + 2
Mais uma vez, como lim 4x = ∞ e lim 2x + 2 = ∞, temos que aplicar a Regra de L’Hôpital:
x→∞ x→∞
4x 4
L = lim = lim = 2.
x→∞ 2x + 2 x→∞ 2
2 x
Portanto, lim 1+ = eL = e2 .
x→∞ x
Solução:
Temos que
1 1
lim e−2x − 2 = lim 2x
− 2 = −2, já que lim 2x = 0.
x→∞ x→∞ e x→∞ e
x4 − 1
Seja f : A ⊂ R → R uma função dada por f (x) = .
x−1
Considere as afirmações abaixo sobre f .
x4 − 1 (x − 1)(x3 + x2 + x + 1)
I - f (x) = = = x3 + x2 + x + 1
x−1 (x − 1)
II - f 0 (1) = 3
Solução:
(E) f (b) = 0.
Solução:
Sejam f (x), g(x) e h(x) funções reais de variáveis reais, deriváveis em todo o conjunto dos números
reais e tais que h(x) = f (g(x)), para todo x real. Considere, ainda, a tabela de valores a seguir,
onde f 0 (x) e g 0 (x) são as derivadas das funções f (x) e g(x), respectivamente.
Solução:
Sendo f 0 (a) o valor da função derivada de f (x) para x = a, considere os números: f 0 (−2), f 0 (−1),
f 0 (1) e f 0 (2). O menor e o maior desses números são, respectivamente,
Solução:
Geometricamente, f 0 (a) é a inclinação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (a, f (a)). Como
a tangente com maior inclinação ocorre no ponto (−2, f (−2)) e a tangente com menor inclinação
ocorre no ponto (1, f (1)), segue que f 0 (−2) é o maior dos números e f 0 (1) é o menor dos números.
A figura abaixo representa o gráfico da derivada de uma função f no intervalo [1, 5].
Solução:
Temos que:
f 0 (x) < 0 ⇔ x < 3 e f 0 (x) > 0 ⇔ x > 3.
Logo,
f é decrescente em x < 3 e f é crescente em x > 3.
Portanto, o menor e o maior valor de f no intervalo [1, 5] são, respectivamente, f (3) e f (5).
Solução:
(A) FALSO. f (x) NÃO possui assı́ntotas verticais em x = 2 e x = −2: f (−2) = −8 e f (2) = 8.
(C) FALSO. f (x) NÃO é não negativa para todo x real: f (x) < 0, para todo x < 0.
(D) VERDADEIRO. Como f (x) é sempre crescente e possui tangente paralela ao eixo x em x = 0,
ou seja, f 0 (0) = 0, segue que f 0 (x) é não negativa para todo x real.
Dada uma função f : R → R diferenciável, a função g : R → R, definida por g(x) = |f (x)|, pode
não ser diferenciável em alguns pontos de seu domı́nio. Por exemplo, se considerarmos
1
f (x) = (x4 + x3 − 8x2 − 12x),
8
cujo gráfico é parcialmente representado na figura acima, então a função g(x) = |f (x)| NÃO será
diferenciável em, exatamente,
(A) 1 ponto (B) 2 pontos (C) 3 pontos (D) 4 pontos (E) 5 pontos
Solução:
1 4 3 2
Quando considerarmos a função g(x) = |f (x)| = (x + x − 8x − 12x), teremos exatamente
8
dois “bicos” em seu gráfico: um em x = 0 e outro em x = 3.
2 df
Seja f uma função de R em R tal que f (x) = ex . Qual o valor de (1)?
dx
Solução:
df 2 df
Temos que: (a) = 2a ea . Daı́, (1) = 2e.
dx dx
25) Petrobrás(2012) - Engenharia de Petróleo Júnior
x 2 df
Seja f uma função real de variável real, tal que f (x) = + 3 . Qual o valor de (4)?
4 dx
1
(A) (B) 2 (C) 4 (D) 8 (E) 10
2
Solução:
df a 1 1a df
Temos que: (a) = 2 +3 · = + 3 . Daı́, (4) = 2.
dx 4 4 2 4 dx
x2
Se f (x) = , a derivada f 0 (1) vale:
1+x
1 3
(A) 0 (B) (C) (D) 1 (E) 2
2 4
Solução:
df 2a(1 + a) − a2 a2 + 2a df 3
Temos que: (a) = 2
= 2
. Daı́, (1) = .
dx (1 + a) (1 + a) dx 4
Solução:
Como f é derivável em 1, temos que A = f+0 (1) = f−0 (1) = 2 · 1 = 2. Daı́, A = 2. Ainda, como f
é derivável em 1, f é contı́nua em 1, ou seja,
Temos que
lim f (x) = lim+ 2x + B = 2 + B = f (1);
x→1+ x→1
Temos que
Daı́, 1 + C = 3 e C = 2.
Portanto, A + B + C = 2 + (−1) + 2 = 3.
Solução:
2 18 − r2
Se A denota a área total da superfı́cie do tambor, então A = 36π = 2πr +2πrh. Daı́, h = .
r
Por outro lado, se V = V (r) denota o volume do tambor, então
18 − r2
2 2
V = V (r) = πr h = πr = (18r − r3 )π.
r
Daı́,
√
V 0 (r) = (18 − 3r2 )π = 0 ⇒ r = 6.
Ainda,
√ √
V 00 (r) = −6πr ⇒ V 00 ( 6) = −6 6 π < 0.
√ 12
Logo, o volume máximo que esse tambor pode ter é quando r = 6. Neste caso, h = √ e,
6
portanto,
√ √ 12 72π √
V = V ( 6) = π( 6)2 √ = √ = 12π 6.
6 6
Deseja-se cercar uma região retangular de um terreno. Com o mesmo material da cerca, deseja-se,
ainda, conduzir uma cerca interna paralelamente a um dos lados, de modo a dividir a área cercada
em duas, conforme indicado na figura acima. Se há material disponı́vel para construir 600 m de
cerca, qual é, em m2 , a maior área total possı́vel da região cercada?
(A) 12.000 (B) 14.400 (C) 15.000 (D) 22.500 (E) 36.000
Solução:
Denotando por y o tamanho das cercas horizontais e por x o tamanho das cercas verticais, temos
600 − 3x
que 600 = 3x + 2y, donde y = . Se A = A(x) denota a área desse terreno, então
2
600 − 3x 600x − 3x2
A = xy = x = .
2 2
Segue que
600 − 6x
A0 (x) = = 0 ⇔ x = 100.
2
Ainda,
Solução:
768
Se V denota o volume desse bloco, então V = 3x2 y = 2304, donde y = .
x
Como o fabricante deseja o menor gasto possı́vel de material, vamos considerar a área A total dos
seis retângulos que compõem o bloco:
12288
A00 (x) = 12 + ⇒ A00 (8) = 36 > 0.
x3
Logo, menor gasto possı́vel de material será quando x = 8. Neste caso, y = 12.
Solução:
Seja f (x) = 3x4 − 4x3 .Como essa f é contı́nua, visto que é polinomial, seus valores mı́nimo e
máximo ocorrem ou nos extremos do intervalo de definição da mesma ou nos pontos crı́ticos da
mesma. Para determinarmos os pontos crı́ticos de f , basta encontrarmos os pontos onde a derivada
de f é zero:
Daı́,
Comparando todos os valores, concluı́mos que os valores mı́nimo e máximo de f são 135 e −1.
Solução:
2
Temos que f 0 (x) = senh(x). Daı́, f 0 (x) = 0 ⇔ x = 0. Ainda,
3
2 2 2 2
f 00 (x) = cosh(x) ⇒ f 00 (0) = cosh(x) = · (1) = > 0.
3 3 3 3
Logo, f tem um mı́nimo em x = 0, ou seja, o valor mı́nimo de f é
2 2 8
f (0) = 2 + cosh(0) = 2 + · (1) = .
3 3 3
Solução:
Os valores extremos locais (máximos ou mı́nimos) da função f : R → R dada por f (x) = sen2 (x)
ocorrem quando
Solução:
Temos que f 0 (x) = 2 sen(x) cos(x) = sen(2x). Como os valores extremos locais (máximos ou
mı́nimos) de f ocorrem quando f 0 (x) = 0, segue que
f 0 (x) = 0 ⇔ sen(2x) = 0.
Solução:
Temos que:
O valor mı́nimo assumido pela função f : [1, 4] → R, definida por f (x) = −x2 + 4x + 5, é igual a
Solução:
Como essa f é contı́nua, visto que é polinomial, seus valores mı́nimo e máximo ocorrem ou nos
extremos do intervalo de definição da mesma ou nos pontos crı́ticos da mesma. Para determinarmos
os pontos crı́ticos de f , basta encontrarmos os pontos onde a derivada de f é zero:
f 0 (x) = −2x + 4 = 0 ⇒ x = 2
Daı́,
(A) 117 (B) 234 (C) 343 (D) 351 (E) 468
Solução:
√ √
Z
Primeiramente, vamos calcular a integral indefinida 2x + 1 dx. Tomando u = 2x + 1, temos
que du = 2dx. Daı́,
3
√ √ du √ 1 u2 1 √ 3 1 p
Z Z Z Z
1 1 1
2x + 1 dx = u = u du = u du =
2 = u = (2x + 1)3 .
2 2 2 2 32 3 3
Segue que
40 √
Z
1p i40 1 p 1p
2x + 1 dx = (2x + 1)3 = (2 · 40 + 1)3 − (2 · 4 + 1)3 = 243 − 9 = 234.
4 3 4 3 3
A área da região contida no primeiro quadrante e limitada pelo eixo x e pelas duas curvas citadas é
√
Z 2 p √
Z 6 √
(A) ( 6 − y 2 − y) dy (B) ( 6 − x2 − x2 ) dx
0 0
√ √
Z 3
2
Z 6 √ Z 3 p √
(C) x dx + √
6− x2 dx (D) ( 6 − y 2 + y) dy
0 3 0
√ √
Z 6 √ Z 2
(E) 6− x2 dx + x2 dx
0 0
Solução:
Queremos determinar a área da região Ry , que está no primeiro quadrante(onde x > 0):
2
√
Z p
( 6 − y 2 − y) dy.
0
Solução:
1
x3 i1 13 03
Z
2 1
x dx = = − = .
0 3 0 3 3 3
Solução:
Para determinarmos os pontos de interseção entre os dois gráficos, devemos resolver a equação
−x2 + 4 = 2x2 − 8. Daı́, x = −2 e x = 2. No intervalo [−2, 2], temos que −x2 + 4 ≥ 2x2 − 8.
Logo, pela definição de integral definida, a área da região compreendida entre os dois gráficos é
Z 2
(−x2 + 4) − (2x2 − 8) dx.
−2
Solução:
1
x3 x4 i1 13 14 03 04
Z
2 3 1
(x − x ) dx = − = − − − = .
0 3 4 0 3 4 3 4 12
Solução:
De acordo com a figura acima, temos que área do plano limitada pelos gráficos é dada pela integral
definida
Z 1 Z 1 3 √
√ 2 1
2 x2 x3 i1 2 x3 x3 i1
( x − x ) dx = (x 2 − x ) dx = 3 − = − =
0 0 2
3 0 3 3 0
2√13 13 2√03 03 1
= − − − = .
3 3 3 3 3
Qual a expressão da função posição x(t) desse móvel, sabendo-se que x(0) = 1?
Solução:
Como a velocidade v(t) é a derivada da posição x(t), segue da definição de integral indefinida que:
2t2
Z Z Z
0
x(t) = x (t) dt = v(t) dt = (2t − 1) dt = − t + C = t2 − t + C.
2
Como x(0) = 1, segue que C = 1. Daı́,
x(t) = t2 − t + 1.
Solução:
Para resolver tal integral, vamos utilizar a técnica de Integração por partes. Denotando u = x e
Z
dv = cos x dx, temos que du = dx e v = cos x dx = sen x. Logo,
Z Z Z
f (x) = u dv = u · v − v du = x · sen x − sen x dx = x · sen x + cos x + C.
π π
Como f (0) = 5, segue que C = 4. Daı́, f (x) = x · sen x + cos x + 4 e f = + 4.
2 2
Solução:
Solução:
Temos que:
Z 1
4 1
x 73 4
x 3 i1 3√
3
√
3
x7 3 x4 i1
(x 3 + x 3 ) dx = 7 + 4 = + =
−1 3 3
−1 7 4 −1
3√
3
17
√
3
p p
3 14 3 3 (−1)7 3 3 (−1)4 6
= + − + = .
7 4 7 4 7
Solução:
Solução:
r
x
A área entre o eixo X e o gráfico da função y = + 1 desde x = 0 até x = 9 é dada pela integral
3
definida:
9
Z r
x
+ 1 dx.
0 3
Z r
x x
Primeiramente, vamos calcular a integral indefinida + 1 dx. Tomando u = + 1, temos que
3 3
dx
du = . Daı́,
3
3
√
r
√
Z r Z Z
x 1 u2 x 3
+ 1 dx = 3 u du = 3 u du = 3
2
3 = 2 u3 = 2 +1 .
3 2
3
Segue que
Z 9
r r r r
x x 3 i9 9 3 0 3
+ 1 dx = 2 +1 =2 +1 −2 + 1 = 14.
0 3 3 0 3 3
Atenção! Essa questão foi anulada! Por isso, não inclui o gabarito (A ou D).
Solução:
h 1 2 1 2 i 504π
=π · 35 + · 33 + 9 · 3 − · (−3)5 + · (−3)3 + 9 · (−3) = .
45 3 45 3 5
Solução:
Z
x
Primeiramente, vamos calcular a integral indefinida dx. Tomando u = x2 + 1, temos que
x2 +1
du = 2x dx. Daı́,
Z Z
x 1 du 1 1
2
dx = = ln u = ln(x2 + 1).
x +1 2 u 2 2
Segue que
√
Z 3
x 1 i√3 1 √ 1 1 1 1
2
2
dx = ln(x +1) = ln(( 3)2 +1)− ln(02 +1)= ln 4 = ln 22 = ·2 ln 2 = ln 2.
0 x +1 2 0 2 2 2 2 2
(A) é divergente. (B) vale 0. (C) vale e−1 . (D) vale 1. (E) vale e.
Solução:
Z ∞ Z b
−x
Temos que x e dx = lim x e−x dx. Primeiramente, vamos calcular a integral indefinida
0 b→∞ 0
Z
x e−x dx. Para tal, vamos utilizar a técnica de Integração por partes. Denotando u = x e
Z
dv = e dx, temos que du = dx e v = e−x dx = −e−x . Daı́,
−x
Z Z Z Z
−x −x
xe dx = u dv = u · v − v du = x · (−e ) − −e−x dx = −x e−x − e−x .
Logo,
Z b ib
x e−x dx = −x e−x − e−x = (−b e−b − e−b ) − (0 e0 − e0 ) = −b e−b − e−b + 1.
0 0
Segue que
Z b
b 1
lim x e−x dx = lim (−b e−b − e−b + 1) = − lim b
− lim b + lim 1.
b→∞ 0 b→∞ b→∞ e b→∞ e b→∞
b
Como lim b = lim eb = ∞, temos que aplicar a Regra de L’Hôpital para calcular lim :
b→∞ b→∞ b→∞ eb
b 1
lim b
= lim b = 0.
b→∞ e b→∞ e
1
Ainda, lim = 0 e lim 1 = 1. Portanto,
b→∞ eb b→∞
Z ∞ Z b
−x
x e dx = lim x e−x dx = 1.
0 b→∞ 0
2 +4x 2 −4x
(D) y = e3x (E) y = e3x
Solução:
Temos que:
dy 3x − 2 1
= 3xy − 2y = (3x − 2)y = 1 ⇒ dy = 3x − 2 dx.
dx y
y
Daı́,
3x2
Z Z
1 3x2
dy = 3x − 2 dx ⇒ ln y = − 2x + C ⇒ y = e 2 −2x+C ,
y 2
3x2
−2x+1
y=e 2 .
Uma solução da equação diferencial y 0 = y + ex é tal que y(2) = 0. Então y(1) é igual a
Solução:
Temos que
Como y(2) = 0, segue que C = −2. Logo, y = xex − 2ex e, portanto, y(1) = −e.
Solução:
Temos que:
dy dx
y 2 dx − 3x dy = 0 ⇔ y 2 dx = 3x dy ⇔ 2
= .
y 3x
Daı́,
−1
Z Z
dy dx 1
= ⇒ = ln(x) + C 0 .
y2 3x y 3
C
Como C 0 é uma constante qualquer, podemos considerar C 0 = , onde C é uma constante qualquer.
3
Assim,
−1 1 1 C ln(x) + C −3
= ln(x) + C 0 = ln(x) + = ⇒ y= .
y 3 3 3 3 ln(x) + C
Como y(e) = 3, segue que
−3 −3
3= = ⇒ C = −2.
ln(e) + C 1+C
−3
Logo, y = .
ln(x) − 2
−3
Por outro lado, se tomarmos C = 2, temos que y = . Daı́,
ln(x) + 2
9 dy 3 dy
y2 = 2
e = 2
⇒ y 2 = 3x ⇒ y 2 dx − 3x dy = 0.
(ln(x) + 2) dx x(ln(x) + 2) dx
−3
Portanto, y = também é uma solução para a equação diferencial y 2 dx − 3x dy = 0.
ln(x) + 2
Uma curva y = y(x) é tal que a reta tangente em cada um de seus pontos passa pela origem. A
curva, então, satisfaz a equação diferencial
y −y x −x
(A) y 0 = (B) y 0 = (C) y 0 = (D) y 0 = (E) y 0 = y
x x y y
Solução:
Seja (x, y) um ponto dessa curva e seja r a reta tangente que passa por esse ponto. Como r
passa pela origem, temos que o ponto (0, 0) ∈ r. Se mr denota o coeficiente angular de r, então
y−0 y y
mr = = . Pela definição de derivada, mr = y 0 . Portanto, y 0 = .
x−0 x x
(−1)n
A sucessão de números racionais cujo n-ésimo termo, an , é dada pela expressão an = , sendo
n
n um numero inteiro e positivo, é
(A) sempre positiva (B) decrescente
(C) crescente (D) tal que lim an = 1
n→∞
(E) limitada
Solução:
1
Temos que lim |an | = lim = 0. Logo, lim an = 0 e an é uma sucessão convergente.
n→∞ n→∞ n n→∞
Solução:
√
Primeiramente, afirmamos que a sequência an é monótona crescente: a1 = 1 < 3 = a2 e, ∀ n ∈ N,
√ p
an < an+1 ⇒ 3 · an < 3 · an+1 ⇒ 3 · an < 3 · an+1 ⇒ an+1 < an+2 .
Ainda, a sequência an é limitada:
√
an < an+1 ⇒ an < 3 · an ⇒ a2n < 3 · an ⇒ a2n − 3 · an < 0 ⇒ 0 < an < 3.
Portanto, an é uma sequência convergente.
Seja L = lim an = lim an+1 . Então,
n→+∞ n→+∞
√ q √
lim an+1 = lim 3 · an = 3 · lim an ⇒ L = 3L ⇒ L = 0 ou L = 3.
n→+∞ n→+∞ n→+∞
Solução:
∂f ∂f
Um ponto (a, b) é um ponto crı́tico de f se (a, b) = (a, b) = 0. Temos que:
∂x ∂y
∂f ∂f
= −4x3 + 4y e = −4y 3 + 4x.
∂x ∂y
segue que (0, 0), (1, 1) e (−1, −1) são os pontos crı́ticos de f .
Para verificarmos se esses pontos são pontos de máximo relativo, mı́nimo relativo ou pontos de sela
(nem máximo, nem mı́nimo), devemos fazer o Teste da Derivada Segunda. Temos que
∂ 2f 2 ∂ 2f ∂ 2f
= −12x , = −12y 2 e = 4.
∂x2 ∂y 2 ∂y ∂x
Daı́,
∂ 2f ∂ 2f h ∂ 2f i2
D(0, 0) = (0, 0) · 2 (0, 0) − (0, 0) = −16 < 0;
∂x2 ∂y ∂y ∂x
∂ 2f ∂ 2f h ∂ 2f i2
D(1, 1) = (1, 1) · (1, 1) − (1, 1) = 128 > 0 ;
∂x2 ∂y 2 ∂y ∂x
∂ 2f ∂ 2f h ∂ 2f i2
D(−1, −1) = (−1, −1) · (−1, −1) − (−1, −1) = 128 > 0.
∂x2 ∂y 2 ∂y ∂x
∂ 2f ∂ 2f
Ainda, (1, 1) = −12 < 0 e (−1, −1) = −12 < 0.
∂x2 ∂x2
Portanto, pelo Teste da Derivada Segunda, concluı́mos que (0, 0) é um ponto de sela de f e (1, 1)
e (−1, −1) são pontos de máximos relativos de f .
x2 y2
Qual é o valor máximo atingido pela função f (x, y) = 2xy, quando restrita à elipse + = 1,
9 16
para x > 0 e y > 0?
(A) 4 (B) 7 (C) 12 (D) 14 (E) 24
Solução:
Para determinarmos tal valor máximo, vamos utilizar o Método dos Multiplicadores de Lagrange.
x2 y2
Assim, tomando g(x, y) = + , temos que encontrar os valores de x, y e λ que satisfaçam as
9 16
equações:
∂f ∂g 2x
(1) =λ ⇒ 2y = λ ⇒ 9y = λ x;
∂x ∂x 9
∂f ∂g 2y
(2) =λ ⇒ 2x = λ ⇒ 16x = λ y;
∂y ∂y 16
x2 y 2
(3) + = 1.
9 16
9y
Se λ = 0, então x = y = 0, o que contradiz a equação (3). Logo, λ 6= 0. Daı́, tomando x = na
λ
equação (1) e substituindo na equação (2), obtemos λ = ±12. Se λ = −12, então x < 0 ou y < 0,
9y 3y
o que contradiz o fato de x > 0 e y > 0. Logo, λ = 12 e x = = . Substituindo esse valor na
12 4 √
√ √ 3 2
equação (3), obtemos y = ±2 2. Como y > 0, segue que y = 2 2 e, daı́, x = . Portanto, a
√ 2
3 2 √
função f (x, y) = 2xy atinge seu valor máximo em f , 2 2 = 12.
2
Seja R a região do plano cartesiano limitada pela reta y = x, pelo eixo das ordenadas e pelas
circunferências x2 + y 2 = 4 e x2 + y 2 = 9 apresentada na figura acima. Qual é o valor da integral
Z Z
(x − y) dx dy ?
R
5 √ 5 √
(A) · (1 − 2) (B) · ( 2 − 1) (C) 0
2 2
19 √ 19 √
(D) · ( 2 − 1) (E) · (1 − 2)
3 3
Solução:
A região R considerada é dada por R = {(x, y); y ≥ x ≥ 0 e 4 ≤ x2 + y 2 ≤ 9}. Neste caso, utiliza-
remos as coordenadas polares:
π π
x = r cos(θ), y = r sen(θ) e r2 = x2 + y 2 , com ≤ θ ≤ .
4 2
n π π o
Assim, R = (r, θ); 2 ≤ r ≤ 3 e ≤ θ ≤ e
4 2
Z Z Z πZ 3
2
(x − y) dx dy = [r cos(θ) − r sen(θ)] r dr dθ.
π
R 4
2
Z 3
Primeiramente, vamos calcular [r cos(θ) − r sen(θ)] r dr:
2
3 3
r 3 i3
Z Z
2
[r cos(θ) − r sen(θ)] r dr = [cos(θ) − sen(θ)] r dr = [cos(θ) − sen(θ)] =
2 2 3 2
33 23 19
= [cos(θ) − sen(θ)] − = [cos(θ) − sen(θ)].
3 3 3
Segue que
Z πZ 3 Z π
i π2
2 2 19 19
[r cos(θ) − r sen(θ)] r dr dθ = [cos(θ) − sen(θ)] dθ = [sen(θ) + cos(θ)] π =
π
4
2 π
4
3 3 4
" √ √ #
19 h π π π π i 19 2 2 19 √
= sen + cos − sen − cos = 1+0− − = (1 − 2).
3 2 2 4 4 3 2 2 3