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Colégio Naval 2000

Colégio Naval 2000 - Matemática

PROVA DE MATEMÁTICA

Esta resolução utiliza a numeração da prova AZUL

1) Numa prova de vinte questões, valendo meio ponto cada uma, três questões erradas anulam
uma certa. Qual é a nota de um aluno que errou nove questões em toda essa prova?

A) Quatro. B) Quatro e meio. C) Cinco. D) Cinco e meio. E) Seis e meio.

Alternativa A

Nove questões erradas anulam três questões certas.


Número de questões válidas = 20 – 9 – 3 = 8 questões.
Nota = ( 8 questões )( 0,5 ponto por questão ) = 4 pontos.

2) A, B, C e D são vértices consecutivos de um quadrado e PAB é um triângulo eqüilátero,


sendo P interno ao quadrado ABCD. Qual é a medida do ângulo PCB?

A) 30o B) 45o C) 60o D) 75o E) 90o

Alternativa D
 O ângulo ABˆ C é reto, pois é um dos ângulos internos do
A B quadrado ABCD. O ângulo AB ˆ P , por ser ângulo interno
60o 60o do triângulo eqüilátero PAB, mede 60o. Então:
30o
o o
m( PBˆ C ) = m( AB
ˆ C ) - m( AB
ˆ P ) = 90 - 60 =
  30o
 

Os segmentos BC e BP são congruentes, pois o lado do


60o
triângulo eqüilátero tem a mesma medida do lado do
75o
75o quadrado. Logo, o triângulo PBC é isósceles e os ângulos da
P base são iguais:
D  C m( BPˆ C ) = m( PCˆ B )

A soma dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180o :

m( BPˆ C ) + m( PCˆ B ) + m( PBˆ C ) = 180o

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2[ m( PCˆ B )] + 30o = 180o

180 o  30 o
m( PCˆ B ) =  m( PCˆ B ) = 75o
2

3) Dois sinais luminosos fecham juntos num determinado instante. Um deles permanece 10
segundos fechado e 50 segundos aberto, enquanto o outro permanece 10 segundos fechado e
40 segundos aberto. O número mínimo de segundos necessários, a partir daquele instante,
para que os dois sinais voltem a fechar juntos outra vez é de:

A) 110 B) 120 C) 150 D) 200 E) 300

Alternativa E

O primeiro sinal volta a fechar em 60 segundos ( 10 + 50 ) e o segundo sinal volta a fechar em


50 segundos ( 10 + 40 ). O intervalo de tempo necessário para que os dois voltem a fechar
juntos novamente é dado pelo mínimo múltiplo comum desses dois intervalos de tempo:

mmc (60,50)  2 2  3  5 2  300 segundos

4) Considere as afirmativas abaixo:

(I) 2 68  10 68  2 68  (2 x5) 68  2 68  2 68 x5 68  4 68 x5 68  20 68
( II ) 2 68  10 68  2 68  (2 x5) 68  2 68  2 68 x5 68  2136 x5 68
( III ) 617  10 23  ( 2 x3)17  ( 2 x5) 23  217 x317  2 23 x5 23  ( 217 x 2 23 )  (317 x5 23 )

Pode-se afirmar que:


A) apenas a afirmativa I é verdadeira.
B) apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
C) apenas a afirmativa II é verdadeira.
D) apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.
E) as afirmativas I, II e III são falsas.

Alternativa E

A afirmativa I é falsa, pois: 2 68  2 68 x5 68  4 68 x5 68

A afirmativa II é falsa, pois: 2 68  2 68 x5 68  2136 x5 68

A afirmativa III é falsa, pois: 217 x317  2 23 x5 23  (217 x 2 23 )  (317 x5 23 )

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5) Um bebedouro que usa garrafão de água tem 2,5 metros de serpentina por onde a água
passa para gelar. Sabe-se que tal serpentina gasta 12 segundos para ficar totalmente gelada.
Colocando-se um garrafão de 10 litros e ligando-se o bebedouro, leva-se 5 minutos para que
toda a água saia gelada. Se nas mesmas condições, fosse colocado um garrafão de 20 litros no
lugar do de 10 litros, o tempo gasto para que toda a água saísse gelada seria de:

A) 9 minutos e 36 segundos.
B) 9 minutos e 48 segundos.
C) 10 minutos.
D) 10 minutos e 12 segundos.
E) 11 minutos.

Alternativa B

O tempo necessário para que toda a água do garrafão de 10 litros saia gelada, após gelar a
serpentina, é dado por:
( 5 min ) – ( 12 s ) = ( 560 s ) – ( 12 s ) = 288 s

A razão entre o volume do garrafão e o tempo necessário para que toda a água saia gelada é
constante e vale:
10 20

288s t

Essa proporção fornece t  576s . Somando o tempo necessário para gelar a serpentina,
resulta o tempo total:
T  576s  12s  588s  (9  60  48) s

T  9 min 48s

6) Para se demarcar o estacionamento de todo o lado direito de uma rua reta, foram pintados
20 retângulos de 4,5 metros de comprimento e 2,5 metros de largura. Sabendo-se que os
carros estacionam no sentido do comprimento dos retângulos e da rua, e à frente e atrás de
cada um dos retângulos tem 50 centímetros de folga, qual é o comprimento, em metros, da
rua?

A) 90 B) 90,5 C) 95 D) 100 E) 100,5

Alternativa E

Existem 20 retângulos e 21 “folgas”. Cada retângulo tem 4,5 m de comprimento e cada


“folga” tem 50 cm, ou 0,5 m de comprimento. Portanto, o comprimento da rua será:

Comprimento da rua = 20  4,5  21  0,5  100,5m

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4 2 1 2 4 1
7) O valor de (a 2  a 3  b 3 ) 2  (b 2  a 3  b 3 ) 2 é:

2 3 2 3 2 3
A) (a 3  b 2 ) 3 D) (a 2  b 3 ) 2
2 3 3 2 2 3
B) (a 3  b 2 ) 2 E) (a 3  b 3 ) 2
3 2 2
C) (a 2  b 3 ) 3

Alternativa E

Chamando o valor procurado de x, sendo que x  0 no domínio dos números reais:


4 2 1 2 4 1
x  (a 2  a 3  b 3 ) 2  (b 2  a 3  b 3 ) 2

Elevando os dois lados da equação ao quadrado:


2
 4 2 1 2 4 1

x 2  (a 2  a 3  b 3 ) 2  (b 2  a 3  b 3 ) 2 
 

Desenvolvendo o produto notável correspondente ao quadrado da soma de dois termos:


2 2
 4 2 1
 4 2 1 2 4 1
 2 4 1

x 2  (a 2  a 3  b 3 ) 2   2  (a 2  a 3  b 3 ) 2  (b 2  a 3  b 3 ) 2  (b 2  a 3  b 3 ) 2 
   
1
4 2
 4 2 2 4
2 2 4
x 2  ( a 2  a 3  b 3 )  2  ( a 2  a 3  b 3 )(b 2  a 3  b 3 )   (b 2  a 3  b 3 )
 

A expressão entre colchetes na equação acima é desenvolvida à parte:


4 2 2 4

y  (a 2  a 3  b 3 )(b 2  a 3  b 3 )

Aplicando a distributiva:
 2 4 4 2  4 2 2 4
 2   2       
y  a 2b 2  a  3
 b 3  a 3  b 3 
 a 3 3
 b 3 3

8 4 4 8

y  a 2b 2  a 3  b 3  a 3  b 3  a 2  b 2

Reagrupando os termos:
2 2
 4 2
  2 4

y   a 3  b 3   2  a2 b2  a 3  b 3
 


   

Rearranjando os expoentes:
24 2 2 4 2
 4 2
        2 4

y   a 3  b 3   2  a 3 3   b 3 3    a 3  b 3
 


   

Obtém-se a expressão equivalente ao produto notável do quadrado da soma de dois termos:


2
 43 2 2 4

y
a b  a b
3 3 3 

 

Voltando à equação em x e substituindo a expressão obtida em y:

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1
4 2  4 2 2 4

2
2 2 4

x 2
 (a  a
2 3
 b )  2  
3
 a3 b3  a3 b3 

  (b 2  a 3  b 3 )
  
 
4 2 4 2 2 4 2 4
x 2  (a 2  a 3  b 3 )  2  (a 3  b 3  a 3  b 3 )  (b 2  a 3  b 3 )
4 2 4 2 2 4 2 4

x2  a2  a 3  b 3  2  a 3  b 3  2  a 3  b 3  b2  a 3  b 3
4 2 2 4

x2  a2  3 a 3  b 3  3  a 3  b 3  b2

Rearranjando os expoentes:
3 22 2 2 22 3
2 2
x a2 3
 3 a 3
b  3 a b
3 3 3
b 3

2 2 2 2 2 2

x  (a )  3  (a )  b  3  a  (b )  (b )
2 3 3 3 2 3 3 3 2 3 3

Obtém-se a expressão do produto notável correspondente ao cubo da soma de dois termos:


2 2
x 2  (a 3  b 3 ) 3

Lembrando das condições iniciais ( x  R, x  0 ), resulta:


2 2 3
x  (a 3  b 3 ) 2

8) Uma massa fermentada, ao ser colocada para descansar, ocupou uma área circular S de raio
r. Após um certo tempo t, ela passou a ocupar uma área 21% maior que S. Qual o valor de r,
em centímetros, para que a massa não transborde, quando colocada para descansar durante o
tempo t, em um tabuleiro circular de raio 22 centímetros?
2
A) 17,38 B) 18 C) 20 D) 20,38 E) 21
11

Alternativa C

Área circular inicial: S  r 2

21
Área circular final: S '  S  21%  S  (1  ) S  1,21  S  1,21r 2
100

Área do tabuleiro: S tabuleiro    22 2  (484 )cm 2

Para que a massa não transborde, a área final deve ser igual à área do tabuleiro:

1,21r 2  484
484
r2   400
1,21
r  20cm

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9) Um aluno calculou a média aritmética entre os cem primeiros números inteiros positivos,
1
encontrando 50 . Retirando um desses números, encontrou como nova média aritmética
2
27
50 . O número retirado está entre:
99

A) 30 e 40 B) 40 e 50 C) 50 e 60 D) 60 e 70 E) 70 e 80

Dado: A média aritmética de n números é igual à soma desses n números dividida por n.

Alternativa E

Seja S a soma dos 100 primeiros números inteiros positivos: S  1  2  3  ...  99  100

S
A média aritmética correspondente é:
100

De acordo com o enunciado do problema:

S 1
 50   S  5050
100 2

Sx
Retirando-se um dos termos da seqüência, a nova média aritmética será: , em que x
100  1
é o termo retirado. Utilizando o valor encontrado para S e seguindo o enunciado, essa média
é:

5050  x 27
 50 
100  1 99

5050  x  50  99  27

x  73

10) Os pontos X, O e Y são vértices de um polígono regular de n lados. Se o ângulo XOY


mede 22 30’, considere as afirmativas:

( I ) n pode ser igual a 8.


( II ) n pode ser igual a 12.
( III ) n pode ser igual a 24.

Podemos afirmar que:


A) apenas I e II são verdadeiras.
B) apenas I e III são verdadeiras.
C) apenas II e III são verdadeiras.
D) apenas uma delas é verdadeira.

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E) I, II e III são verdadeiras.

Alternativa B

O ângulo interno de um polígono regular de n lados é dado por:


(n  2)  180 o
Ai 
n

Para n = 8 lados  (8  2)  180 o


Ai   135 o
8
Na figura, o ângulo OXˆY é ângulo interno do octógono
e, portanto, mede 135o. Como o polígono é regular, os
ângulos XO ˆ Y e XYˆO são congruentes. Lembrando que a
O soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é
igual a 180o e considerando o triângulo OXY, então:
180 o  135 o
m( XOˆ Y )   22 o 30 '
2
X

Y Portanto, n pode ser igual a 8 e a afirmativa I é verdadeira.

Como 24 é múltiplo de 8 ( 24 = 3x8), então cada um dos vértices do octógono regular (n =


8) coincide com um vértice do dodecágono regular (n = 12), para uma mesma medida do raio
ˆ Y no dodecágono
da circunferência circunscrita. Assim, é possível definir um ângulo XO
regular tal que:
ˆ Y )  22 o 30 '
m( XO

Portanto, n pode ser igual a 24 e a afirmativa III é verdadeira.

(12  2)  180 o
Para n = 12 lados  Ai   150 o
12

m(OXˆY )  150 o 
180 o  150 o
m( XOˆ Y )   15 o  22 o 30 '
O 2

Os ângulos XO ˆ Y ' e YYˆ ' O são congruentes e a soma


X dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360o.

Y Considerando o quadrilátero OXYY’, resulta:


Y’
2  m( XOˆ Y ' )  150 o  150 o  360 o  m( XOˆ Y ' )  30 o  22 o 30 '

ˆ Y são maiores do que 22o30’


Todos as outras medidas possíveis para o ângulo XO

Portanto, n não pode ser igual a 12 e a afirmativa II é falsa.

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11) Um comerciante comprou k objetos idênticos por t reais, onde t é um número inteiro
positivo. Ele contribuiu para um bazar de caridade, vendendo dois objetos pela metade do
preço de custo. Os objetos restantes foram vendidos com um lucro de seis reais por unidade.
Se o seu lucro total foi de setenta e dois reais, o menor valor possível para k é:

A) 11 B) 12 C) 15 D) 16 E) 18

Alternativa C

Seja x o preço unitário de custo dos objetos comprados, sendo que x é um número inteiro,
então:
kx t

O comerciante vendeu (k-2) objetos com lucro de 6 reais cada um. Isso lhe dá um lucro
parcial de 6(k-2) reais. Contudo, houve um “prejuízo” representado pelos dois objetos
 x
vendidos pela metade do preço de custo, ou seja, 2    reais. O lucro total é dado por:
2

 x
6  (k  2)  2     72
2
84  x
k
6

Para que k seja um número inteiro e estritamente positivo, (84+x) deve ser um múltiplo
positivo de 6. Observa-se que 84 é múltiplo de 6. Dessa forma, o menor valor de x, também
inteiro e estritamente positivo, que satisfaz essa condição é 6, e esse valor fornece o menor
valor possível para k:
84  6
k  k  15
6

12) Suponha que 1 (um ) naval (símbolo n ) seja a medida de um ângulo convexo, menor que
um ângulo reto, inscrito em um círculo de raio r. Assim sendo, a soma das medidas dos
ângulos internos de um triângulo é igual a :

 
A) n B) n C) n D) 2n E) 4n
4 2

Alternativa D

Pelo Teorema do Ângulo Inscrito, a medida do arco central de


comprimento r será igual a 2n, ou seja, o dobro da medida do
n
ângulo inscrito correspondente.

r
r 2n Página 8 de 14

r
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A soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180o. Como o comprimento da
circunferência completa é C = 2r, o comprimento do arco de 180o será a metade, ou seja, r.
Assim, monta-se a proporção:

180 o 2n
  180 o  2n
r r
2
13) Dividindo-se o cubo de um número pelos do seu quadrado, acha-se 18 para o
3
quociente. A raiz quadrada da terça parte desse número é:

A) 2 B) 3 C) 4 D) 5 E) 6

Alternativa A

Seja x o número mencionado. Então:

x3 2
 18  x  18   x  12
2 2 3
x
3

A raiz quadrada da terça parte de x será:

x 12
  4 2
3 3

25
3
 2  2
14) O valor da expressão  3  16  16   0,333...  1   3
   é:
 27 9  4 
 

1 2
A) 3  B) 3 C) 0 D) 1 E) -1
3 3

Alternativa C
5 11
3
 2 2  1
 2

 3  16  16   0,333...  1    3     16 16  3
2
3 
   
= 

27

9
  0,333...  1   
 4


 
 =
27 9  4   
   
11 11 11
 16 16  1  (3)
2
6  16 16 4 9 1  6   16  64 16  6
       1  2
       1      
 27 9 3  (4)   27 9 3 16   27 9 
11 11
 48 16  6  48  48  6
     0
 27 9   27 

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15) Sejam os conjuntos A {x Z x  6n  3, n  Z} B {x Z x  3n, n  Z}


 e  . Então A  B é igual a:

A) {x Z  x é par e múltiplo de 3}

B) {x Z  x é ímpar e múltiplo de 3}

C) {x Z  x é múltiplo de 3}

D) {x Z  x é múltiplo de 6}

E) {x Z  x é ímpar}

Alternativa B

Para n  Z :
A = { ..., -21, -15, -9, -3, 3, 9, 15, 21, 27, ...}
B = { ..., -21, -18, -15, -12, -9, -6, -3, 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, ...}
AB = { ..., -21, -15, -9, -3, 3, 9, 15, 21, 27, ...} = A
A é o conjunto dos números inteiros ímpares que são múltiplos de 3.

16) A ligação entre as cidades A e B pode ser feita por dois caminhos: C1 e C2 . O caminho C1
é mais curto, porém com mais tráfego, e o caminho C2 é 14% mais longo do que C1 mas
possui tráfego menor, o que permite um aumento na velocidade de 20%. De quantos
porcentos diminuirá o tempo de viagem para ir de A até B usando o caminho C2 ?

A) 5 B) 6 C) 7 D) 8 E) 9

Dado: Considere as velocidades sempre constantes e as maiores possíveis.

Alternativa A

C2 = C1 + 14%C1 = (1+14/100)C1 = 1,14C1


v2 = v1 + 20%v1 = (1+20/100)v1 = 1,20v1

A A velocidade no primeiro caminho é dada por:


C1, v1

C2, v2
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C1 C
v1   t1  1
t1 v1

E a velocidade no segundo caminho é:

C2 C 1,14C1 1,14 C1
v2   t2  2     0,95  t1  t 2  95%  t1
t2 v 2 1,20v1 1,20 v1

O tempo de viagem diminuirá de 5%.

17) Seja ABCD um quadrilátero qualquer onde os lados opostos NÃO são paralelos. Se as
medidas dos lados opostos AB e DC são, respectivamente, iguais a 12 e 16, um valor possível
para o segmento de extremos M(ponto médio do lado AD) e N(ponto médio da lado BC) é:

A) 12,5 B) 14 C) 14,5 D) 16 E) 17

Alternativa A
Se o quadrilátero em questão fosse um trapézio, o segmento MN
B representaria a mediana, e sua medida seria:
12
c AB' DC ' 12  16
A m12 B’ MN '    14 , para AB ' // DC '
c 2 2
m

N Porém, uma vez que os lados opostos não são paralelos, existirá
M N’
um ângulo relativo entre AB e DC. Então, a mediana passa a
apresentar uma medida menor do que 14 e pode assumir qualquer
valor no intervalo aberto:
D 16 C’ 12 < MN < 14
16 Um valor possível, portanto, seria 12,5, que está contido neste
C intervalo.

18) Num gibi, um ser de outro planeta capturou em uma de suas viagens três tipos de animais.
O primeiro tinha 4 patas e 2 chifres, o segundo 2 patas e nenhum chifre e o terceiro 4 patas e 1
chifre. Quantos animais do terceiro tipo ele capturou, sabendo que existiam 227 cabeças, 782
patas e 303 chifres?

A) 24 B) 25 C) 26 D) 27 E) 30

Alternativa B

Seja: x: número de animais do primeiro tipo


y: número de animais do segundo tipo
z: número de animais do terceiro tipo

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Assim, monta-se o seguinte sistema de três equações a três incógnitas:


x + y + z = 227 (I) Número de cabeças (cada animal tem uma cabeça)
4x + 2y + 4z = 782 ( II ) Número de patas
2x + 0y + z = 303 ( III ) Número de chifres

303  z
Isolando a incógnita x na equação ( III ), fica: x 
2

 303  z 
Substituindo na equação ( II ): 4   2 y  4 z  782  y + z = 88
 2 

303  z
Substituindo esses dois resultados na equação ( I ), resulta:  88  227
2

Portanto, o resultado é z = 25 animais do terceiro tipo.

19) Seja N = xyzzyx um número natural escrito na base dez, onde x, y e z são algarismos
distintos. Se N1 e N2 são os dois maiores números divisíveis por 3 e 25, obtidos a partir de N
pela substituição de x, y e z, então N1 + N2 é igual a:

A) 1008800 B) 1108800 C) 1106650 D) 1157000 E) 1209800

Alternativa B (Com ressalvas, vide comentário abaixo)

Para que um número natural seja divisível por 3, a soma de seus algarismos deve ser um
múltiplo de 3. Portanto:
x  y  z  z  y  x  3n , com n  N ( I )

Para que este número seja também divisível por 25, deve terminar em 75, 50, 25 ou 00, ou
seja, x pode assumir exclusivamente os valores 5 ou 0, e y pode assumir exclusivamente os
valores 7 ou 5.

Mas, para que os números sejam os maiores, deve-se ter x = 5, ou seja, eles devem começar e
terminar com o algarismo 5.
O maior número terá também y = 7, para que o segundo algarismo seja o maior possível.
O algarismo z, por sua vez, deve ser o maior valor que satisfaça a equação ( I ). Este valor é 9.
Dessa forma, o maior número é:
N1 = 579975

O segundo maior número é obtido com o segundo maior valor de z tal que todas as condições
anteriores sejam satisfeitas. Este valor é 7 e o número fica:

N2 = 576675
Somando-se os dois números:

N1 + N2 = 579975 + 576675 = 1156650

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Esta é a resposta correta, que não consta em nenhuma das alternativas propostas.

Para fins de verificação, considere o terceiro maior número possível:

N3 = 574475  N1 + N3 = 579975 + 574475 = 1154450

Esta resposta também não consta em nenhuma das alternativas.

O mesmo acontece com o quarto e quinto maiores números possíveis:

N4 = 573375  N1 + N4 = 579975 + 573375 = 1153350


N5 = 570075  N1 + N5 = 579975 + 570075 = 1150050

A soma do primeiro e sexto maiores números possíveis é a que finalmente aparece como uma
das alternativas:

N6 = 528825  N1 + N3 = 579975 + 528825 = 1108800 (Alternativa B)

Porém, como este não é o resultado que foi pedido pelo enunciado do problema, deve-se
anular a questão, para não prejudicar os candidatos que chegaram à solução correta e não a
encontraram em nenhuma das alternativas.

20) Considere três quadrados de bases AB, CD e EF, respectivamente. Unindo-se o vértice A
com F, B com C e D com E, observa-se que fica formado um triângulo retângulo. Pode-se
afirmar que:

I – O perímetro do quadrado de maior lado é igual à soma dos perímetros dos outros dois
quadrados.

II – A área do quadrado de maior lado é igual à soma das áreas dos outros dois quadrados.

III – A diagonal do quadrado maior é igual à soma das diagonais dos outros dois quadrados.

Logo, apenas:

A) A afirmativa I é verdadeira.
B) A afirmativa II é verdadeira.
C) A afirmativa III é verdadeira.
D) As afirmativas I e II são verdadeiras.
E) As afirmativas II e III são verdadeiras.

Alternativa B

Lembrando que, para um quadrado:


B (Perímetro)
C P  4

A D
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S  2 (Área)
d 2  (Diagonal)

A afirmativa I é falsa, pois:


( AB )  (CD)  ( EF )  4  ( AB )  4  (CD )  4  ( EF )

A afirmativa II é verdadeira, pois:


( AB ) 2  (CD ) 2  ( EF ) 2 corresponde ao próprio enunciado do Teorema de Pitágoras.

A afirmativa III é falsa, pois:


( AB)  (CD)  ( EF )  2  ( AB)  2  (CD )  2  ( EF )

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