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Nutrição Funcional

Histórico e Introdução
 A importância do alimento e sua relação com a saúde humana é descrita desde a antiguidade.
 No decorrer dos séculos, foram descobertas várias doenças relacionadas a deficiências
nutricionais.
 DCNT’s
 Doenças agravadas por modificação no padrão dietético, redução de atividade física, stress e
distúrbios emocionais, interferindo no funcionamento dos sistemas orgânicos.
 Atualmente o cuidado no suporte nutricional, além de nutrir adequadamente, envolve o equilíbrio
de alguns fatores:
 Stress;
 Distúrbios emocionais;
 Exposição a poluentes, pesticidas e substâncias sintéticas;
 Fornecer nutrientes e compostos bioativos envolvidos na modulação dos sistemas
orgânicos de defesa e eliminação.
 Estes mecanismos manifestam-se por meio de sinais e sintomas, importantes de serem
observados na prática clínica.

Nutrição Funcional
 A nutrição funcional é uma área de conhecimento da nutrição baseada na perspectiva da
medicina funcional.
 O termo “funcional” aplica-se à manifestação de mudanças em processos fisiológicos básicos
que refletem sintomas de duração, intensidade e frequência aumentadas.
 Não se resume apenas a doenças de origem conhecida, mas a alterações precoces nas funções
orgânicas que podem evoluir para doenças crônicas ao longo da vida.
 A nutrição funcional, como uma ciência integrativa fundamentada em evidências científicas,
incorpora a interação entre os sistemas orgânicos.
 Na prática clínica, objetiva aplicar condutas personalizadas para equilibrar funcional e
nutricionalmente o organismo e modular respostas frente ao genótipo e a diferentes fatores que
predisponham desequilíbrios e doenças, promovendo a saúde como vitalidade positiva.

Princípios da Nutrição Funcional


 Individualidade bioquímica:
 Princípio base para a terapia nutricional funcional;
 Caracterizado por um conjunto de fatores genéticos, fisiológicos e bioquímicos funcionais
que orquestram o funcionamento do organismo e as necessidades nutricionais;
 Interagem com fatores ambientais (incluindo hábitos alimentares, toxinas, poluentes, stress
mental e atividade física).
 Cada indivíduo apresenta uma necessidade ou deficiência nutricional específica, que
podem ser determinadas pela avaliação de sinais e sintomas que o mesmo apresenta ou
pelo meio ambiente ao qual está exposto.
 Desequilíbrios orgânicos resultam da incapacidade de um indivíduo em manter a
homeostase fisiológica em resposta ao seu conjunto particular de experiências.
 Considera-se que os possíveis sinais e sintomas apresentados por determinado indivíduo
são específicos para aquele organismo, como resultado da complexa interação entre
genes, sistemas orgânicos e fatores ambientais.
 Tratamento centrado no paciente:
 O foco do tratamento nutricional funcional centrado no paciente e não na doença.
 O indivíduo é visualizado como um conjunto de sistemas que se comunicam entre si e que
são influenciados por fatores ambientais, emocionais, socioculturais, hábitos alimentares,
historia individual de patologias pregressas e uso de medicamentos, hábitos de vida e nível
de atividade física.
 Pode-se utilizar o sistema ATM’s (Antecedents, Triggers, and Mediators) para a
identificação de desequilíbrios nutricionais e funcionais e subsequentes obtenção do
diagnostico nutricional.
 Os antecedentes incluem o histórico de vida e familiar (genético) do paciente;
 Os gatilhos envolvem fatores e substâncias que podem ser originados durante processos
estressantes ao organismo (como estresse físico, mental e oxidativo, traumas e radiação);
 Os mediadores envolvem componentes que podem estar associados a disfunções do
organismo, que podem ser químicos (hormônios, neurotransmissores, moléculas
inflamatórias), cognitivos ou emocionais (ansiedade, medo), sociais e culturais (relações
interpessoais).
 Equilíbrio nutricional e biodisponibilidade de nutrientes:
 Considera-se a importância do fornecimento de nutrientes em quantidades e relações
equilibradas, para que possam exercer adequadamente suas ações em âmbito celular.
 A absorção e a ação dos nutrientes são dependentes não apenas da adequação da
ingestão, mas também da razão de equilíbrio entre estes componentes.
 Depende do sinergismo dentro do organismo, da origem do alimento e sua forma de
conservação e preparo, da forma química em suplementação, e da condição absortiva e/ou
patológica e da necessidade nutricional individual.
 No caso de suplementações magistrais, é importante que os nutrientes sejam fornecidos
em uma forma química que possa ser facilmente utilizada pelo organismo e que não exerça
nenhum efeito deletério e/ou competitivo com outros nutrientes.
 Saúde como vitalidade positiva:
 Definida como a expressão máxima do bem-estar físico, emocional e social, e não a mera
ausência de doenças.
 Segundo a OMS, saúde se refere ao perfeito estado de bem-estar físico, mental e social.
 O indivíduo deve ser avaliado como um organismo completo e tratado como objetivo de
modular os desequilíbrios existentes para restabelecer a relação positiva entre os sistemas,
atingindo a saúde de forma plena, ou seja, com vitalidade positiva.
 O profissional deve analisar os sinais e sintomas físicos, mentais e emocionais.
 Com base nessa avaliação, o paciente é estudado como um organismo completo e
receberá orientações que permitam realizar mudanças nos processos que determinarão os
resultados, tratando os problemas existentes, promovendo a saúde integral e reduzindo o
risco de doenças.
 Inter- relações pela Teia de interconexões metabólicas:
 Representa as inter-relações complexas entre todos os processos bioquímicos do organismo e
entre o sistema ATMs, possibilitando a identificação dos desequilíbrios orgânicos tanto na saúde
como na doença.
Teia de interconexões metabólicas
 Teia de interconexões metabólicas:
 Aplicação da teia das interconexões metabólicas e de uma anamnese com abordagem de
funcionamento orgânico associada a fatores endógenos e exógenos.
 ´ A nutrição funcional leva em consideração ferramentas para a avaliação da ingestão
alimentar (recordatório alimentar), disbiose, processo de detoxificação, hipersensibilidades
alimentares, equilíbrio ácido-base e infecções (fúngica), complementadas pela investigação
genética (doenças e polimorfismos) e de exames laboratoriais para corroborar os sinais e
sintomas.
 O plano alimentar do paciente pode englobar o “6Rs” (Remover, Recolocar, Reinocular,
Reparar, Reequilibrar e Reavaliar):
 Remoção de patógenos, alérgenos alimentares, xenobióticos, poluentes e fatores
estressantes;
 O suporte para recolocar, reorganizar o ácido clorídrico, as enzimas digestivas, os
fatores intrínsecos e as fibras;
 Reinocular probióticos e prebióticos;
 Reparação da mucosa gastrointestinal com dieta não irritativa e hipoalergênica
e com nutrientes envolvidos na restauração da função celular;
 Reequilíbrio de hábitos saudáveis, com suporte para restaurar a homeostase
do paciente;
 Reavaliação dos objetivos traçados e alcançados e das condutas nutricionais,
garantindo a manutenção de saúde plena.
 Quando necessário, são prescritas suplementações nutricionais para complementar o plano
alimentar, respeitando as necessidades individuais do paciente, a biodisponibilidade e
interação entre os nutrientes, a legislação vigente e os princípios da Dietary Reference
Intake (DRI).

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