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INSTITUTO BÍBLICO ESTRELA DE DAVI – IBED

CURSO AVANÇADO EM TEOLOGIA


DISCIPLINA: PSICOLOGIA GERAL

PROF: ROSANGELA ADELL

ENTENDENDO O VÍCIO
(Livro: Jesus o maior psicólogo que já existiu- Mark W. Baker (cap.
6))

SUMÁRIO

1. Entendendo o vício .................................................... 1

2. O vício e a idolatria................................................... 2

3. O problema com as drogas........................................... 3

4. As drogas não podem nos ajudar a crescer ....................... 4

5. O vício religioso ........................................................ 5

6. A terapia pode ser um vício? ....................................... 7

7. Ter necessidades não faz de nós pessoas carentes .............. 8

8. Como encontrar a serenidade ....................................... 9

9. A cura é o amor......................................................10

10. Por que Deus odeia a idolatria ................................. 11

1. Entendendo o vício

O vício prejudica e escravizam o homem.


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O autor define o vício como uma idolatria, ou seja, o vício é um ídolo.

Acredita que as pessoas que tem dificuldade de relacionamento com


Deus e com o próximo, vai precisar se ligar a alguma “coisa”, ou seja,
colocar a “coisa” no lugar do relacionamento.

Quando seus relacionamento são frustrados, ameaçados ou perdidos eles


substituem por “coisas”, se apegando a elas para compensar a necessidade
de amor insatisfeito. Essa satisfação nunca será duradoura, porque a
“coisa” é apenas um substituto do amor que trocamos nos
relacionamentos.

Então a pessoa irá precisar retornar repedidas vezes a “coisa” para


afastar dos sentimentos de vazio e insatisfação. Pessoas que não se
sentiarem amadas voltarão ao vício.

De acordo com o autor apenas uma coisa é capaz de curar o vício


humano e expulsar a idolatria: é o amor genuíno.

2. O vício e a idolatria

Analisando o capítulo de Lucas 18.18-25, Jesus ao argumentar com o


homem, sabia que ele precisava renunciar a sua veneração pela riqueza,
para poder abrir espaço no coração para um relacionamento com Deus.

Jesus desejava que o homem percebesse que suas “coisas” ocupavam o


centro do seu interesse, ele tinha substituído um relacionamento genuíno
com Deus por “coisas”.

O homem da parábola, foi embora, escolheu continuar com sua


idolatria, com o seu vício.
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Jesus não tinha uma palavra para o vício, mas ele compreendia que,
quando criamos “deuses” que exigem a nossa atenção a ponto de
destruirmos os nossos relacionamentos com as outras pessoas, certamente
estamos com grandes problemas.

Se alguém ama uma “coisa” acima de Deus está praticando idolatria, se


alguma “coisa” toma o lugar de Deus em nossos corações é idolatria, se
substituímos qualquer “coisa” por Deus é idolatria.

Quem já não ouviu alguém falar: “Sem a minha cervejinha eu morro”.


Nesse caso a cervejinha se torna um ídolo para a pessoa.

A bebida passa a ocupar um lugar tão importante em sua vida que


psicologicamente se torna um vício e espiritualmente se transforma no seu
deus.

Quando fazemos este tipo de escolha, escolhendo “coisas” nos


submetemos a deuses que nos escravizam em vez de nos libertar.

De acordo com a palavra de Deus em 1 co 10.14 “Portanto, meus


amados, fugi das idolatria”.

Princípio Espiritual: Nenhum substituto do amor perdura.

3. O problema com as drogas

“É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um


rico entrar no reino de Deus.” Lucas 18.25

Analisando o capítulo de Lucas 18.25 “ É mais fácil um camelo passar


pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”.

Ao afirmar isto Jesus sabia que, passamos a nos apoiar em coisas


materiais para nos sentirmos seguros.
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Foi isto que Jesus quis transmitir, por saber ser difícil de desistir das
“coisas”, quando ele disse “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de
uma agulha do que um rico entrar no reino de deus. Ele está falando a
respeito da idolatria e não de dinheiro. Porque Jesus sabia o quanto é
fácil viciarmos em “coisas” e acreditar que elas podem substituir as nossas
necessidades emocionais.

As drogas fazem o indivíduo se sentir melhor temporariamente, por


isso, pessoas não conseguem abandonar seus vícios.

As drogas causam uma espécie de euforia, conforto, alívio, sensação de


segurança.

O vício é chamado de doença progressiva. Pois a droga que funcionava


antes, agora não funciona mais, e o indivíduo vai em busca de substâncias
mais fortes, afim de resolver o adiamento temporário de sua dor, que
jamais será resolvido por drogas e sim serão resolvidos com os
relacionamentos.

Princípio Espiritual: O problema das drogas é o que elas nos fazem


sentir melhor – apenas temporariamente.

4. As drogas não podem nos ajudar a crescer

“Esforçai-vos não pelo alimento que se estraga e sim pelo alimento que
permanece até à vida eterna.” João 6.27

Jesus estava sempre ensinando as pessoas para se voltarem para as


coisas eternas, e não para as coisas passageiras, as coisas efêmeras desse
mundo.
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Ele nos conhece e sabe que a atração do ser humano pela gratificação
instantânea, vai resultar em uma satisfação temporária, mas logo uma
insatisfação crônica.

Jesus não desejava que o indivíduo apenas se sentisse melhor, mas


queria que as pessoas melhorassem.

As drogas, o vício, a idolatria ajuda o indivíduo fugir dos seus


problemas, a não encara-los. E o crescimento só se dará quando
enfrentamos, encaramos os problemas, as circunstâncias adversas.

As drogas podem momentaneamente dar um alívio a dor, mas impede o


crescimento, e quando criamos ídolos, não nos ajudará a sermos pessoas
melhores, pois, os ídolos serão apenas um paliativo para a dor, o
sofrimento será neutralizado temporariamente, mas não acontecerá a
cura, não terá crescimento.

Princípio Espiritual: Os vícios veneram um Deus egoísta.

5. O vício religioso

“Se a vossa justiça não for maior do que a dos escribas e fariseus, não
entrareis no reino dos céus” . Mateus 5.20

O escritor do exemplo de Rayn, um homem religioso que gosta de


discutir sobre religião, citar a bíblia para provar suas razões e tentar
manipular as pessoas ao seu entendimento, porém quando isso não ocorre
causa conflitos, pois Rayn gosta de ser controlador e só a sua verdade é
correta. Na realidade a personalidade religiosa de Rayn não é de se
relacionar com as pessoas, mas sim fazer discípulos que : pensem, andem
e tenha as mesmas convicções que ele.

O viciado em religião acha que só a sua verdade é correta.


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Com essa característica controladora o religioso gosta de que só os seus


pensamentos e forma de viver eleva a Deus, tendo em vista que a
religiosidade mata e nos afasta de Deus. Por que o tempo em que
perdem tentando provar a forma mais adequada de agradar a Deus com
seus costumes e dogmas, perdem a grande oportunidade de conhecer a
Cristo em sua essência.

Acha que tem o controle da situação

Com essa característica controladora o religioso acha que o certo é


fazer discípulos e não ter um relacionamento saudável com as pessoas, e
precisa que os outros confirmem suas convicções religiosas aceitando-as
incondicionalmente. Quando na realidade Jesus não agia assim. O religioso
não quer fazer com que as pessoas sigam e conheçam a Cristo e sim que
elas os sigam. Esse é o grande problema da religiosidade pois criam-se
dogmas e costumes que atrapalham as pessoas de verdadeiramente
seguirem a Cristo.

O problema do vício religioso

As pessoas passam a não querer se relacionar e fazem desse vício uma


idolatria.

O fanatismo torna-se tão grande que essa classe passa a não se


relacionar com os outros, porque seus ideais são opostos e vivem como
verdade absoluta, sendo que na realidade essa forma de ver as coisas é
uma forma de não querer aceitar a realidade, daí criasse dogmas para que
elas se encaixem na melhor forma de viver para elas, ou seja, querem seu
bem estar , pois ser confrontados nesse caso é um choque de realidade.

O escritor dá um exemplo de que um amigo de Rayn consulte um


terapeuta para que o ajude a resolver algumas questões pessoais ,
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obviamente Rayn não aceita, pois desconfia da psicologia, acredita que a


fé resolve tudo, na realidade Rayn não quer ser confrontado com as
verdades que iriam abrir seus olhos, porém acha que ele tem o controle
de tudo.

Na realidade essa forma de viver e pensar torna-se uma forma de


idolatria, pois esta sendo usada para encobrir sentimentos dolorosos em
vez de leva-los a Deus e aos outros. Torna-se uma droga viciante e
incontrolável, pois a sensação do poder é maior do que Deus.

Essa nunca foi a intenção de Jesus

Para Jesus a religião e a idolatria eram absolutamente diferentes.


Temos o exemplo dos escribas e fariseus que eram extremamente
religiosos e não se consideravam idolatras, por que só adoravam a Deus,
mas Jesus os adverte de que não devemos usar a religião para parecer
íntegros . O escritor diz que aquilo que Jesus descrevia como idolatria
ele vê em seu consultório como vício. Para Jesus o propósito da religião
era favorecer o relacionamento com Deus e com os outros e não
substituí-los.

Princípio Espiritual: A religião é um caminho e não um destino.

6. A terapia pode ser um vício?

“Confiai em Deus”. João 14.1

Quando a terapia é usada de forma equivocada.

• A tentativa de evitar sentimentos difíceis conduz ao vicio.


• A terapia torna-se uma forma de camuflar a dor .
• Acha que a terapia apenas ajuda a se comportar nas situações
difíceis, e não que necessite de uma mudança de atitudes.
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Nem todo mundo que procura terapia realmente deseja lidar com seus
verdadeiros sentimentos. Algumas pessoas querem que seus problemas
desapareçam sem de fato procurar entende-los.

O escritor da exemplo de Julia uma mulher que fora criada em uma


cidade conservadora, onde aprendeu uma boa ética de trabalho e valores
religiosos. Julia em sua vida teve sérios problemas em se relacionar com
seus pais e esposo, porém recusa admitir suas falhas e poe a culpa de
tudo em si mesma.

Essa forma de ver as coisas e lidar com as situações em sua volta


torna Julia uma pessoa extremamente culpada de tudo e medo de encarar
essa dor para resolve-la. Quando procura a terapia, vai em busca de ajuda
para uma mudança de comportamento e não como uma forma de
entender seus sentimentos, porém Julia precisa mais do que isso. Julia
precisava se conhecer melhor. Julia queria tentar manipular a terapia
como forma de camuflar as dores e não resolve-las. A terapia é útil para
as pesoas chegarem a conclusão de que não tem respostas para seus
problemas e desejam entende-los.

• Quando a terapia é extremamente útil para as pessoas entenderem


que não te resposta pra tudo.
• Algumas pessoas religiosas acham que a terapia os afasta de Deus.

Princípio espiritual: A terapia é um processo de dependencia saudável.

7. Ter necessidades não faz de nós pessoas carentes

“Confiai também em mim”. João 14.1

• Trabalhar a auto-estima.
• Inseguro na presença das pessoas.
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• Víciada em relacionamentos.
• Extremamente carente.
• Jesus encorajava as pessoas a confiarem nele.
• Não via essa dependência como um problema.
• Jesus compreendia que os seres humanos precisam um dos outros.
• O escritor da exemplo de Grace que o procura com o objetivo de
trabalhar sua auto-estima. Grace fazia terapia pois acreditava na
progressão da mesma, porém se sentia mal a respeito de si mesma e
queria tentar melhorar esse sentimento. Era insegura e viciada em
relacionamentos , pois achava que essa era a forma de não parecer
carente, era uma necessidade extrema de ter uma pessoa como
amuleto, exemplo disso é que começou a usar seu terapeuta como
amuleto em todas as questões. Porém nesse momento embora não
reconheça transforma seu terapeuta em um ídolo. Essa situação a
incomodava e causava uma ansiedade tremenda. Até que um
momento Grace entende e para de se sentir excessivamente carente
e entende que precisar do terapeuta seria parte normal do processo
da terapia. Precisamos um do outro para sermos completos. Grace
entendeu que Jesus pedia que confiássemos nele, não por que
fossemos fracos e carentes, mas por que esta é a única maneira pela
qual podemos crescer plenamente. Jesus encorajava as pessoas a
confiarem e contarem com ele. Jesus compreendia que os seres
humanos precisavam depender de Deus e dos outros para sobreviver.

Principio espiritual: ter necessidades não nos torna carentes

8. Como encontrar a serenidade

“Comigo está o Pai que me enviou.” João 8.16


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Atingimos a verdadeira serenidade quando sabemos que podemos contar


com alguém que nos faz sentir seguros.

Desenvolvemos a capacidade de nos acalmar ao sermos tranquilizados


por aqueles que se preocupam conosco. Podem ser os outros, mas
podemos ser nós mesmos quando nos fortalecemos emocionalmente.

O motivo pelo qual muitas pessoas se voltam para os vícios é o fato de


nunca terem tido no passado alguém que as ajudasse a sentir-se seguras,
desenvolvendo assim a capacidade de serenar a si mesmas. Elas usam o
vício para se acalmar artificialmente ou para evitar o medo. Jesus sabia
como encontrar a serenidade: permanecendo ao lado de Deus.

Todos estamos em busca de segurança e só podemos encontrá-la se nos


sentirmos protegidos dos perigos existentes na vida. Onde no universo
poderíamos encontrar um lugar mais seguro do que ao lado do nosso
Criador? Jesus acreditava que só então poderíamos encontrar a paz de
espírito. Para ele, aqueles que encontram a verdadeira serenidade nunca
estão sozinhos.

Princípio Espiritual: As pessoas verdadeiramente serenas nunca estão


sozinhas.

9. A cura é o amor

“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. João 15.12

Os viciados amam os ídolos, mas não podem retribuir o amor. O vício


impede o amor de amadurecer. Quando as pessoas escolhem um objeto
como substituto do amor, o amadurecimento delas é interrompido.

Quando os viciados conseguem renunciar ao seu apego aos ídolos e


descobrem a alegria de se relacionar com pessoas capazes de ama-las ficam
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maravilhados. Jesus ensinou que devemos amar e ser amados para


amadurecer espiritualmente e que a idolatria do vício impede que isso
ocorra.

Jesus acreditava que o amor é a força mais poderosa do universo. Ele


ensinou que Deus é amor e que o amor é a força criativa que supera
todos os problemas do mundo. O amor é o ponto central dos
ensinamentos de Jesus e é o elemento essencial para a cura do coração
humano .

Princípio Espiritual: O amor cura.

10. Por que Deus odeia a idolatria

“Não acumuleis riquezas na terra, onde a traça e a ferrugem as


corroem”. Mateus 6.19

Jesus conhecia o ensinamento do AT.: “Não farás para ti ídolos com a


forma de qualquer coisa que exista em cima, nos céus...”(Êxodo 20:4).
Ele falou do ciúme de Deus. Não no sentido da insegurança por medo de
de perder o seu valor para outra pessoa. Deus quer proteger o mundo do
jeito como o criou e fica indignado diante das tentativas de alterar a
ordem do universo.

Jesus ensinou que a imagem visível de Deus na Terra não é uma coisa
ou um objeto e sim a capacidade criativa de se relacionar. Deus fica
indignado com a idolatria porque ela é uma tentativa de substituir a
capacidade divina amorosa dentro de nós por uma “coisa”. Ele nos
conferiu a capacidade essencial de nos relacionarmos uns com os outros e
com ele. Por conseguinte, a imagem de Deus na Terra não é um objeto
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que um dia degenerará e será destruído, mas a capacidade eterna de se


relacionar que transcende o tempo.

Princípio Espiritual: Amar os outros é a expressão visivel de Deus.

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