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Intervalos
Intervalo é o espaço entre notas. Ou distância sonora entre as notas. O violão é um instrumento
visual onde cada casa representa ½ tom de intervalo. A cada 2 casas temos 1 tom. (na mesma
corda)
C - 1 - D - 1 - E - ½ - F - 1 - G - 1- A - 1 - B - ½ - C
Intervalos: 1 1 ½ 1 1 1 ½.
Importante: Na escala de C todas as notas são naturais, não há acidentes (Sustenido ou Bemol).
C# = Dó sustenido
Cb = Dó bemol
Entre o C e o D na escala do violão seria a 2ª corda na 2ª casa. Podemos representar essa nota
por C# ou por Db. Estamos falando aqui de notas puras, não acordes (conjunto de notas).
Considere agora a escala de D. Teríamos que ter a mesma estrutura de intervalos, ou seja:
1 1 ½ 1 1 1 ½.
D E F G A B C D
Olhando as distâncias entre as notas, observando a escala no desenho do violão acima, temos:
Entre D e E 1 1
Entre E e F ½ 1
Entre F e G 1 ½
Entre G e A 1 1
Entre A e B 1 1
Entre B e C ½ 1
Entre C e D 1 ½
Observe que esse intervalo precisa de um ajuste para respeitar a regra básica de intervalos
baseados em C. Então temos que introduzir acidentes para que a escala fique natural.
Entre D e E 1 1
Entre E e F# 1 1
Entre F# e G ½ ½
Entre G e A 1 1
Entre A e B 1 1
Entre B e C# 1 1
Entre C# e D ½ ½
A escala correta de D então seria:
D E F# G A B C# D
Achar os acidentes necessários para ajustar o tom é uma questão de matemática simples.
Dica: As únicas escalas onde o F não tem acidentes são as escalas de C e F. Todas as outras
terão o F#
Acordes
Acordes são um conjunto de notas tocados juntos. Não vou demonstrar como esses acordes são
formatos numa escala. Apenas considere que o acorde básico da escala harmônica para
qualquer tom seria representado pela cifra abaixo:
Estes acordes são acordes perfeitos, ou seja, formados por ao menos 4 notas. No violão é
normal encontrar cifras com acordes formados por tríades, o seja, 3 notas. Tipo C = Dó.
Também é comum tratar um acorde menor com sétima apenas por menor. Exemplo: Am7 = Am
Imagine uma música em tom de D. Ela tem que respeitar as regras de intervalo e formatos de
acordes. Semelhante ao exemplo ilustrado na parte de intervalos, teremos para a escala de D os
acidentes F# e C#. Então:
A maior questão de todas para todo iniciante músico é descobrir o tom de uma música.
Geralmente a primeira nota da música pode dar uma pista do tom dela, mas isso não é sempre
verdade. Para complicar, muitas músicas não respeitam exatamente a escala natural e colocam
acordes dissonantes no meio, ou mesmo trocam o tom em determinado trecho. Mas o tom
predominante pode ser observado utilizando uma comparação por padrão na formação básica
harmônica.
Existem alguns macetes para facilitar sua vida. Observe na formação que só há um acorde com
sétima (X7). Esse é a 5ª nota da sequencia harmônica. Por exemplo, no tom de C7M, a 5ª é G7.
Portanto, se você bater um olho numa música que tenha uma nota com sétima, conte 4 notas
para trás (ou 3 notas à frente, o que é mais fácil) que você encontrará o tom dela.
Exemplo: uma música que tenha D7 em algum lugar. Conte 3 notas à frente: E F G. O tom da
música deve estar em G7M ou apenas G. Então essa música deve ter as seguintes notas, caso
esteja dentro de um campo harmônico perfeito: G7M - Am7 - Bm7 - C7M - D7 - Em7 - F#⌀. As
notas devem estar em qualquer ordem dentro da música, mas se você sabe o tom dela, vai ficar
bem mais fácil de você tocá-la de ouvido.
Existem muitas variáveis e muitas sutilezas que serão observadas à medida que você for ficando
mais experiente.
Outra dica: Se uma música está em tom menor, tipo Am, Bm, considere o tom relativo maior dela.
Para achar o tom relativo maior, ande um tom e meio na escala. 1 + ½. Exemplo, se você ler que
uma música está em Am, um tom e meio acima será a nota C. Então considere que essa música
está em C. Se estiver em Bm = D.
Esse resumo omite uma série de regras importantes, mas tornaria o texto muito longo.