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CAPÍTULO 1.

DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–i

CAPITULO 1
DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO

Estudio de Impacto Ambiental


Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé
Ilustre Municipalidad de Castro
CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – ii

ÍNDICE DE CONTENIDOS

1.  DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO ...................................................................... 1 


1.1.  ANTECEDENTES GENERALES .............................................................................. 1 
1.1.1.  INTRODUCCIÓN ................................................................................................. 1 
1.1.2.  IDENTIFICACIÓN DEL PROPONENTE.............................................................. 1 
1.1.3.  IDENTIFICACIÓN SEGÚN TIPO DE PROYECTO ............................................. 1 
1.1.4.  JUSTIFICACIÓN Y OBJETIVOS DEL PROYECTO ............................................ 2 
1.1.5.  LOCALIZACIÓN DEL PROYECTO ..................................................................... 2 
1.1.6.  MONTO DE INVERSIÓN..................................................................................... 4 
1.1.7.  SUPERFICIE DE TERRENO A OCUPAR ........................................................... 4 
1.1.8.  ETAPAS DEL PROYECTO, CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES Y
VIDA UTIL DEL PROYECTO. ............................................................................. 5 
1.1.9.  CARACTERISTICAS DE LOS RESIDUOS A RECIBIR ...................................... 6 
1.1.10.  OCUPACIÓN Y EMPLEO.................................................................................... 7 
1.2.  DESCRIPCIÓN DEL CENTRO DE TRATAMIENTO INTEGRAL DE
RESIDUOS SOLIDOS CHILOÉ ................................................................................ 7 
1.2.1.  VIAS DE ACCESO AL AREA DEL PROYECTO ................................................. 8 
1.2.2.  INSUMOS Y MATERIALES ................................................................................. 9 
1.2.2.1  Agua ........................................................................................................... 9 
1.2.2.2  Electricidad ............................................................................................... 10 
1.2.2.3  Sistema de comunicación ........................................................................ 11 
1.2.3.  SISTEMA DE MANEJO AMBIENTAL................................................................ 11 
1.2.3.1  Manejo de lixiviados ................................................................................. 11 
1.2.3.2  Manejo de Aguas lluvias .......................................................................... 26 
1.2.3.3  Manejo de Biogás..................................................................................... 33 
1.2.3.4  Aguas servidas ......................................................................................... 49 
1.2.4.  INFRAESTRUCTURA ASOCIADA .................................................................... 49 
1.2.4.1  Infraestructura periférica .......................................................................... 50 
1.2.4.2  Infraestructura administrativa ................................................................... 50 
1.2.4.3  Infraestructura operacional....................................................................... 50 
1.2.4.4  Galpón de acopio de residuos comercializables ...................................... 51 
1.2.5.  EQUIPOS Y MAQUINARIAS ............................................................................. 52 
1.3.  CONDICIONES Y CARACTERISTICAS DE DISEÑO DE OBRAS Y
SISTEMAS............................................................................................................... 53 
1.3.1.  ESTIMACIÓN DE LA DEMANDA DE DISPOSICIÓN ....................................... 53 
1.3.1.1  Caracterización de los residuos sólidos domiciliarios .............................. 53 
1.3.1.2  Generación y proyección de residuos sólidos domiciliarios ..................... 53 
1.3.2.  ANTECEDENTES PARA EL DISEÑO GEOMETRICO DEL RELLENO
SANITARIO ....................................................................................................... 54 
1.3.2.1  Selección del método de relleno .............................................................. 55 
1.3.2.2  Características de la celda diaria de residuos.......................................... 56 
1.3.3.  GEOMETRÍA DEL RELLENO SANITARIO ....................................................... 58 
1.3.3.1  Área de emplazamiento del relleno sanitario ........................................... 58 
1.3.4.  CALCULO DE LA VIDA UTIL DEL PROYECTO ............................................... 63 
1.3.5.  PLAN DE CRECIMIENTO DEL RELLENO SANITARIO ................................... 65 

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – iii

1.3.5.1  Etapas de Habilitación.............................................................................. 65 


1.3.5.2  Secuencia y proyección de llenado .......................................................... 66 
1.3.6.  ANÁLISIS DE ESTABILIDAD CELDA DE RESIDUOS ..................................... 73 
1.3.6.1  Método de cálculo .................................................................................... 74 
1.3.6.2  Condiciones geométricas ......................................................................... 74 
1.3.6.3  Condición del nivel piezométrico y presión interna .................................. 75 
1.3.6.4  Condición sísmica .................................................................................... 76 
1.3.6.5  Parámetros resistentes ............................................................................ 76 
1.3.6.6  Resumen de variables consideradas ....................................................... 78 
1.3.6.7  Resultados ............................................................................................... 79 
1.3.6.8  Conclusiones ............................................................................................ 80 
1.3.7.  DISEÑO DEL SISTEMA BASAL E IMPERMEABILIZACIÓN ............................ 96 
1.3.7.1  Control de lixiviados en rellenos sanitarios .............................................. 96 
1.3.7.2  Regulaciones............................................................................................ 97 
1.3.7.3  Capas de drenaje de líquidos................................................................... 97 
1.3.7.4  Perfil de la capa de drenaje de lixiviados ................................................. 97 
1.3.7.5  Sistema de impermeabilización basal ...................................................... 99 
1.3.8.  DISEÑO DE SISTEMA DE MANEJO DE LIXIVIADOS ................................... 101 
1.3.8.1  Sistema de recolección de lixiviados...................................................... 101 
1.3.8.2  Graduación Sub – Basal ........................................................................ 103 
1.3.8.3  Trincheras de recolección de lixiviados.................................................. 103 
1.3.8.4  Diseño de sistemas de almacenamiento de lixiviados ........................... 103 
1.3.9.  DISEÑO DE SISTEMA DE DRENAJE Y TRATAMIENTO DE GASES
PASIVOS ......................................................................................................... 104 
1.3.9.1  Características de diseño ....................................................................... 105 
1.3.9.2  Separación horizontal de la salida de gas.............................................. 107 
1.3.10.  BALANCE DE TIERRAS ................................................................................. 109 
1.3.10.1  Material................................................................................................... 109 
1.3.10.2  Disponibilidad de material de cobertura ................................................. 109 
1.3.10.3  Coeficiente de permeabilidad del suelo ................................................. 110 
1.3.10.4  Grosor .................................................................................................... 110 
1.3.10.5  Balance general de tierras. .................................................................... 110 
1.4.  ETAPA DE CONSTRUCCIÓN .............................................................................. 111 
1.4.1.  CONSIDERACIONES GENERALES PARA LA HABILITACIÓN DEL
TERRENO ....................................................................................................... 111 
1.4.2.  INSTALACIÓN DE FAENAS ........................................................................... 112 
1.4.2.1  Saneamiento Básico .............................................................................. 112 
1.4.2.2  Orden y Aseo ......................................................................................... 113 
1.4.2.3  Almacenamiento de Materiales .............................................................. 113 
1.4.2.4  Señalización ........................................................................................... 114 
1.4.2.5  Control del Medio Ambiente ................................................................... 114 
1.4.3.  MOVIMIENTOS DE TIERRA ........................................................................... 115 
1.4.4.  EJECUCIÓN DEL SISTEMA DE IMPERMEABILIZACIÓN ............................. 116 
1.4.4.1  Preparación del terreno .......................................................................... 116 
1.4.4.2  Colocación de geosintéticos................................................................... 117 
1.4.4.3  Colocación de carpeta de tránsito. ......................................................... 118 
1.4.4.4  Protección de Taludes............................................................................ 118 

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – iv

1.4.5.  PISCINA DE LIXIVIADOS ............................................................................... 118 


1.4.6.  PLANTA DE TRATAMIENTO DE LIXIVIADOS ............................................... 119 
1.5.  ETAPA DE OPERACIÓN ...................................................................................... 119 
1.5.1.  OPERACIÓN DEL RELLENO SANITARIO ..................................................... 120 
1.5.1.1  Descripción de procesos importantes en la operación del relleno
sanitario .................................................................................................. 121 
1.5.1.2  Disposición de los residuos .................................................................... 122 
1.5.1.3  Conformación de la celda diaria ............................................................. 122 
1.5.2.  Control de vectores y cordón sanitario ............................................................ 123 
1.5.3.  PERSONAL Y MAQUINARIA .......................................................................... 124 
1.5.4.  Mantención de las instalaciones del relleno sanitario...................................... 124 
1.5.4.1  Mantención de la infraestructura periférica ............................................ 125 
1.5.4.2  Mantención de otras instalaciones ......................................................... 125 
1.5.4.3  Mantención de suministros básicos ....................................................... 125 
1.5.4.4  Mantención de caminos ......................................................................... 126 
1.5.4.5  Mantenimientos operacionales............................................................... 126 
1.5.4.6  Otros Mantenimientos y controles operacionales .................................. 127 
1.5.4.7  Mantención de instalaciones de riesgo .................................................. 127 
1.5.5.  PLAN DE ACCIÓN ANTE EMERGENCIAS .................................................... 127 
1.6.  ETAPA DE CIERRE Y ABANDONO..................................................................... 128 
1.6.1.  PLAN DE CIERRE Y ABANDONO DEL RELLENO SANITARIO.................... 128 
1.6.1.1  Capa de cierre y sellado......................................................................... 129 
1.7.  EMISIONES Y DESCARGAS AL AMBIENTE ...................................................... 131 
1.7.1.  emisiones y descargas del relleno sanitario .................................................... 131 
1.7.1.1  Emisiones a la atmósfera ....................................................................... 131 
1.7.1.2  Emisión de ruido..................................................................................... 133 
1.7.1.3  Evaluación de cumplimiento DS 146/97................................................. 138 
1.7.1.4  Residuos Líquidos .................................................................................. 139 
1.7.1.5  Residuos sólidos. ................................................................................... 139 
1.7.2.  EMISIONES Y DESCARGAS DE LA PLANTA DE TRATAMIENTO DE
LIXIVIADOS ..................................................................................................... 139 
1.7.2.1  Emisiones a la Atmósfera....................................................................... 139 
1.7.2.2  Emisión de ruido..................................................................................... 140 
1.7.2.3  Residuos Sólidos.................................................................................... 140 
1.7.2.4  Residuos Líquidos .................................................................................. 140 
1.7.2.5  Emisión a la atmósfera ........................................................................... 141 

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–v

INDICE DE TABLAS

Tabla 1.1.  Coordenadas UTM de vértice (Datum WGS 84 Huso 18-G) .............................. 4 
Tabla 1.2.  Superficie de los predios y del proyecto ............................................................. 4 
Tabla 1.3.  Número de Trabajadores por etapa.................................................................... 7 
Tabla 1.4.  Composición del lixiviado de un relleno sanitario ............................................. 12 
Tabla 1.5.  Medias mensuales utilizadas en la generación sintética de series diarias. ...... 15 
Tabla 1.6.  Propiedades de las capas utilizadas en los perfiles de la simulación. ............. 17 
Tabla 1.7.  Características de los perfiles utilizados en la simulación. ............................... 18 
Tabla 1.8.  Superficies y volúmenes considerados para la simulación de balance
hidrológico. ....................................................................................................... 19 
Tabla 1.9.  Resumen de resultados simulación del balance hidrológico ............................ 21 
Tabla 1.10.  Volumen anual y acumulado de lixiviados generados ...................................... 22 
Tabla 1.11.  Características morfológicas del área de aporte Canal Poniente..................... 28 
Tabla 1.12.  Características morfológicas del área de aporte Canal Oriente ....................... 28 
Tabla 1.13.  Bases de cálculo para determinación del coeficiente de escorrentía Canales
Poniente y Oriente ............................................................................................ 31 
Tabla 1.14.  Coeficientes de escorrentía para diferentes períodos de retorno Canales
Poniente y Oriente ............................................................................................ 31 
Tabla 1.15.  Tiempos de concentración áreas portantes canal Poniente ............................. 32 
Tabla 1.16.  Tiempos de concentración áreas portantes canal Oriente .............................. 32 
Tabla 1.17.  Parámetros de diseño del canal Poniente de aguas lluvias ............................. 33 
Tabla 1.18.  Parámetros de diseño del canal Oriente de aguas lluvias................................ 33 
Tabla 1.19.  Composición de residuos Utilizada................................................................... 35 
Tabla 1.20.  Composición en porcentaje de carbono, hidrogeno, oxigeno y nitrógeno de los
residuos sólidos. ............................................................................................... 36 
Tabla 1.21.  Composición en Kg de carbono, hidrógeno y nitrógeno de la muestra escogida.
.......................................................................................................................... 36 
Tabla 1.22.  Composición molar de los constituyentes rápidamente degradables de los
residuos sólidos. ............................................................................................... 37 
Tabla 1.23.  Composición molar de los constituyentes moderadamente degradables de los
residuos sólidos. ............................................................................................... 37 
Tabla 1.24.  Estimaciones del potencial de generación de biogás a partir de los
constituyentes orgánicos en los R.S.U ............................................................. 38 
Tabla 1.25.  Porcentaje y potencial de generación de biogás separado por componentes
principales de acuerdo al modelo estequiométrico........................................... 38 
Tabla 1.26.  Valores de entrada al modelo ........................................................................... 40 
Tabla 1.27.  Cantidad de Residuos en el Relleno Sanitario. ................................................ 40 
Tabla 1.28.  Resultados escenario normal (L0=91; k=0,05) ................................................. 40 
Tabla 1.29.  Resultados escenario superior (L0=101; k=0,06) ............................................. 42 
Tabla 1.30.  Resultados escenario inferior (L0=81; k=0,04) ................................................. 44 
Tabla 1.31.  Características de la celda diaria...................................................................... 58 
Tabla 1.32.  Antecedentes excavación del diseño del relleno sanitario ............................... 61 
Tabla 1.33.  Antecedentes de la piscina de lixiviados y plataforma instalaciones................ 61 
Tabla 1.34.  Datos de la manto proyectado para el diseño del relleno sanitario .................. 62 
Tabla 1.35.  Antecedentes de estimación de vida útil .......................................................... 64 
Tabla 1.36.  Condiciones de operación ................................................................................ 64 

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – vi

Tabla 1.37.  Determinación de la Vida útil ............................................................................ 64 


Tabla 1.38.  Descripción de Fases de Habilitación............................................................... 66 
Tabla 1.39.  Descripción de Fases de Habilitación............................................................... 67 
Tabla 1.40.  Parámetros de resistencia al corte recopilados de la literatura especializada. 77 
Tabla 1.41.  Análisis estadístico de los parámetros de resistencia al corte recopilados de la
literatura especializada ..................................................................................... 78 
Tabla 1.42.  Resumen de parámetros de entrada al modelo. .............................................. 79 
Tabla 1.43.  Resultados del análisis de estabilidad .............................................................. 79 
Tabla 1.47.  Datos del diseño de la piscina de lixiviados. .................................................. 104 
Tabla 1.48.  Composición típica de biogás en un relleno sanitario. ................................... 106 
Tabla 1.49.  Balance de Tierra ........................................................................................... 110 
Tabla 1.50.  Parámetros de diseño piscina de regulación de lixiviados ............................. 119 
Tabla 1.51.  Personal requerido para la operación del relleno sanitario. ........................... 124 
Tabla 1.52.  Equipos requeridos para la operación del relleno sanitario. ........................... 124 
Tabla 1.53.  Mantención de la infraestructura periférica..................................................... 125 
Tabla 1.54.  Mantención de otras instalaciones. ................................................................ 125 
Tabla 1.55.  Mantención de suministros básicos. ............................................................... 125 
Tabla 1.56.  Mantención de caminos. ................................................................................. 126 
Tabla 1.57.  Mantenimiento operacional............................................................................. 126 
Tabla 1.58.  Otros Mantenimientos y controles operacionales. .......................................... 127 
Tabla 1.59.  Emisiones totales del proyecto en etapa de construcción por actividad
contaminante. ................................................................................................. 132 
Tabla 1.60.  Emisiones totales del proyecto en etapa de operación por actividad
contaminante. ................................................................................................. 133 
Tabla 1.61.  Emisiones totales del proyecto en etapa de operación por actividad
contaminante. ................................................................................................. 133 
Tabla 1.62.  Actividades en la etapa de construcción y nivel de emisión ........................... 133 
Tabla 1.63.  Nivel de inmisión en el Punto Sensible más crítico (vivienda más cercana,
Punto 2) .......................................................................................................... 135 
Tabla 1.64.  Niveles Máximos Permisibles de Presión Sonora Corregidos en dBA Lento. 135 
Tabla 1.65.  Evaluación en la etapa de Construcción del proyecto sin medidas de
mitigación, de acuerdo a D.S. 146/97. Horario diurno. ................................... 136 
Tabla 1.66.  Fuentes de ruido en la operación y niveles de inmisión en cada punto sensible.
........................................................................................................................ 137 
Tabla 1.67.  Evaluación en la etapa de Operación del proyecto, de acuerdo a D.S.
146/97.Horario diurno (Con medidas de mitigación). ..................................... 138 
Tabla 1.68.  Niveles de inmisión en los Puntos Sensibles etapa de Cierre........................ 138 
Tabla 1.69.  Evaluación en la etapa de cierre y abandono del proyecto, de acuerdo a D.S.
146/97. Horario diurno. ................................................................................... 138 

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – vii

INDICE DE FIGURAS

Figura. 1.1.  Ubicación Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé .. 3 
Figura. 1.2.  Ubicación Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé .. 5 
Figura. 1.3.  Ubicación Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé .. 8 
Figura. 1.4.  Elementos del balance hidrológico del relleno sanitario. .................................. 13 
Figura. 1.5.  Perfiles de relleno simulados. ........................................................................... 16 
Figura. 1.6.  Caudales estimados de lixiviado, Promedio mensual y media móvil anual,
expresados en m3/mes y m3/día...................................................................... 20 
Figura. 1.7.  Diagrama de bloques de la Planta de Tratamiento de Lixiviados..................... 23 
Figura. 1.8.  Diagrama de Flujos de planta de tratamiento de lixiviados .............................. 25 
Figura. 1.9.  Ubicación de perfiles en levantamiento topográfico ......................................... 26 
Figura. 1.10.  Mapa de isoyetas. Estudio de precipitaciones máximas 1, 2 y 3 días. DGA
(1991) ............................................................................................................... 27 
Figura. 1.11.  Resultado de generación total de biogás, expresada en m3/año..................... 41 
Figura. 1.12.  Resultado de generación total de metano, expresadas en m3/año y en ton/año.
.......................................................................................................................... 41 
Figura. 1.13.  Resultado de la captación de metano, expresadas en tonCH4/año, y biogás en
m3/hora............................................................................................................. 42 
Figura. 1.14.  Galpón de acopio de residuos comercializables .............................................. 52 
Figura. 1.15.  Gráfico en peso de las componentes principales de los RSD en la Provincia de
Chiloé................................................................................................................ 53 
Figura. 1.16.  Proyección de generación de RSD para la Provincia de Chiloé....................... 54 
Figura. 1.17.  Cálculos para una celda unitaria, relleno sanitario, Provincia de Chiloé. ......... 57 
Figura. 1.18.  Coordenadas UTM, del emplazamiento de la celda de residuos sólidos ......... 59 
Figura. 1.19.  Diseño del fondo de excavaciones del relleno sanitario. .................................. 60 
Figura. 1.20.  Diseño de la superficie del manto del relleno sanitario. ................................... 62 
Figura. 1.21.  Vista en planta Etapas de habilitación, Nivel 0. ................................................ 65 
Figura. 1.22.  Vista esquemática de niveles de llenado.......................................................... 65 
Figura. 1.23.  Curva de crecimiento superficie y volumen habilitados. ................................... 68 
Figura. 1.24.  Plan de crecimiento relleno sanitario del centro de manejo, Provincia de
Chiloé................................................................................................................ 73 
Figura. 1.25.  Perfiles considerados para el análisis de estabilidad ....................................... 75 
Figura. 1.26.  Resumen gráfico de parámetros de resistencia al corte de residuos sólidos
presentados en varias publicaciones especializadas ....................................... 78 
Figura. 1.27.  Perfil 1 – 1’ Oeste en condiciones sísmicas ..................................................... 81 
Figura. 1.28.  Perfil 1 – 1’ Oeste en condiciones estáticas ..................................................... 82 
Figura. 1.29.  Perfil 1 – 1’ Este en condiciones sísmicas........................................................ 83 
Figura. 1.30.  Perfil 1 – 1’ Este en condiciones estáticas ....................................................... 84 
Figura. 1.31.  Perfil 2 – 2’ Oeste en condiciones sísmicas ..................................................... 85 
Figura. 1.32.  Perfil 2 – 2’ Oeste en condiciones estáticas ..................................................... 86 
Figura. 1.33.  Perfil 2 – 2’ Este en condiciones sísmicas........................................................ 87 
Figura. 1.34.  Perfil A – A’ Norte en condiciones sísmicas ..................................................... 89 
Figura. 1.35.  Perfil A – A’ Norte en condiciones estáticas ..................................................... 90 
Figura. 1.36.  Perfil A – A’ Sur en condiciones sísmicas ........................................................ 91 
Figura. 1.37.  Perfil A – A’ Sur en condiciones estáticas ........................................................ 92 
Figura. 1.38.  Perfil B – B’ Norte en condiciones sísmicas ..................................................... 93 

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – viii

Figura. 1.39.  Perfil B – B’ Norte en condiciones estáticas ..................................................... 94 


Figura. 1.40.  Perfil B – B’ Sur en condiciones sísmicas ........................................................ 95 
Figura. 1.41.  Perfil B – B’ Sur en condiciones estáticas ........................................................ 96 
Figura. 1.42.  Conformación del sello basal relleno sanitario Chiloé. ................................... 100 
Tabla 1.44.  Ubicación de cámaras de inspección de lixiviados en relleno sanitario. ........ 101 
Tabla 1.45.  Corte longitudinal del sistema de captación de lixiviados............................... 102 
Tabla 1.46.  Sistema de captación de lixiviados al pie de talud. ........................................ 102 
Figura. 1.43.  Detalle de chimenea de ventilación pasiva de biogás en operación. ............. 107 
Figura. 1.44.  Ubicaciones de ventilaciones o captaciones de biogás en un relleno sanitario.
........................................................................................................................ 108 
Figura. 1.45.  Distribución espacial de las chimeneas proyectadas. .................................... 109 
Figura. 1.46.  Imagen de corte tipo de la piscina de lixiviados. ............................................ 119 
Figura. 1.47.  Capa de cobertura final o capa de sellado ..................................................... 131 

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–1

1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO


1.1. ANTECEDENTES GENERALES
1.1.1. INTRODUCCIÓN

El Proyecto “Centro de Manejo y disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé” ha sido


desarrollado en el marco del Reglamento Sobre Condiciones Sanitarias y de Seguridad
Básicas en los Rellenos Sanitarios Nº 189 y que entró en vigencia el 3 de julio del 2008. El
presente proyecto se encuentra emplazado en la comuna de Castro y pretende dar solución a
la disposición final de residuos sólidos domiciliarios de la provincia de Chiloé, en un horizonte
de 20 años, cumpliendo la normativa ambiental vigente, de tal manera de no afectar al medio
ambiente.

1.1.2. IDENTIFICACIÓN DEL PROPONENTE

El proponente del Proyecto es la Ilustre Municipalidad de Castro, cuyos antecedentes se


presentan a continuación:

– Nombre del Titular: Ilustre Municipalidad de Castro


– RUT: 69.230.400 - 4
– Dirección: Blanco 273
– Comuna: Castro
– Región: De Los Lagos
– Teléfono: 065 - 538012
– Fax: 065 - 538019
– Correo Electrónico: ncarcamo@municastro.cl
– Representante legal: Nelson Hugo Águila Serpa
– RUT: 6.648.538 - 2

1.1.3. IDENTIFICACIÓN SEGÚN TIPO DE PROYECTO

Según el artículo 10 de la Ley 19.300 y el artículo 3 del Reglamento del Sistema de Evaluación
de Impacto Ambiental, el proyecto se enmarca en “Los proyectos o actividades susceptibles de
causar impacto ambiental, en cualesquiera de sus fases”.

Este proyecto se encuentra dentro de la Letra o) “Proyectos de saneamiento ambiental, tales


como sistemas de alcantarillado y agua potable, plantas de tratamiento de agua o de residuos
sólidos de origen domiciliario, rellenos sanitarios, emisarios submarinos, sistemas de
tratamiento y disposición de residuos industriales líquidos o sólidos”. Ingresando al SEIA por la
Letra o.5 “Plantas de tratamiento y/o disposición de residuos sólidos de origen domiciliario,
rellenos sanitarios y estaciones de transferencia que atiendan a una población igual o mayor a
cinco mil (5.000) habitantes”.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–2

1.1.4. JUSTIFICACIÓN Y OBJETIVOS DEL PROYECTO

Actualmente los residuos domiciliarios y asimilables de la Provincia de Chiloé, se disponen en


vertederos municipales, que en su mayoría no cuenta con acreditación por parte de la
Autoridad Sanitaria para su funcionamiento.

A pesar que la mayoría no dispone de autorización los recintos en su mayoría se encuentran


cercados, disponen de caseta de control, y portones de acceso, y en algunos casos hasta con
instalaciones sanitarias. Sin embargo, las mayores falencias en los sistemas ha sido la
operación de los vertederos que combina técnicas de zanjas y métodos sobre relleno, sin un
manejo de las superficies, desvío de las aguas lluvias, control de las emisiones de biogás,
control de los flujos de lixiviados y un programa de avance, lo que ha generado que cada
comuna disponga de una instalación que no cumple las reglamentaciones vigentes.

Considerando los antecedentes antes mencionados y la continua generación de residuos


sólidos por parte de los habitantes de la Provincia de Chiloé, y ante la necesidad de contar con
una instalación con estándares adecuados para la gestión de los residuos sólidos, es que el
presente proyecto busca dar solución a la problemática de la disposición final de los residuos
sólidos domiciliarios de la Provincia de Chiloé, de una manera técnica como económicamente
viable.

El proyecto no solo cumplirá la normativa ambiental vigente, sino que también presentará altos
estándares de control de operaciones, de tal manera de no afectar el medio ambiente.
Además, la puesta en marcha del proyecto permitirá materializar el cierre del actual vertedero,
el cual, como se mencionó anteriormente, no cumple con estándares mínimos para una
disposición segura y sustentable de los residuos sólidos domiciliarios.

1.1.5. LOCALIZACIÓN DEL PROYECTO

El futuro proyecto se emplazará en el sector de Puacura, a 14 kilómetros de la ciudad de


Castro, sobre un terreno municipal, y de actual emplazamiento del vertedero. La superficie total
de intervención del proyecto es de 31,2 Hectáreas.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–3

Figura. 1.1. Ubicación Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–4

Las coordenadas de los vértices del predio donde se emplazará el Centro de Manejo y
Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé se presenta en la Tabla 1.1.

Tabla 1.1. Coordenadas UTM de vértice (Datum WGS 84 Huso 18-G)


Vértice Norte Este
A 5.307.337 604.737
B 5.307.218 605.261
C 5.306.043 605.011
D 5.306.114 604.788
E 5.305.709 604.503
F 5.305.689 604.191
G 5.305.171 603.503
H 5.305.566 602.879
I 5.306.131 602.905
J 5.306.955 602.929

1.1.6. MONTO DE INVERSIÓN

El proyecto considera una inversión del orden de 5,5 millones de dólares, que incluyen todas
las obras físicas, equipos y maquinarias, contempladas en las instalaciones del Centro de
Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé.

1.1.7. SUPERFICIE DE TERRENO A OCUPAR

La Tabla 1.2 muestra la superficie de cada predio y su superficie total, donde se emplazará el
proyecto Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé. El proyecto
utilizará solo 31,2 Hectáreas.

Tabla 1.2. Superficie de los predios y del proyecto


Descripción Superficie m2
Área Relleno Sanitario 188.267
Instalaciones Administrativas y
4.346
Operacionales
Acopio de material 13.587
Plataforma Manejo Ambiental 49.540
Accesos y áreas de protección 56.500

En la Figura siguiente se muestra la distribución de instalaciones del proyecto y las


coordenadas del proyecto.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–5

Figura. 1.2. Ubicación Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos


Chiloé

1.1.8. ETAPAS DEL PROYECTO, CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES Y VIDA UTIL DEL


PROYECTO.

El proyecto comprende tres etapas a desarrollar las cuales son: construcción, operación y
cierre.

- Etapa de Construcción: comprende la habilitación de todas las obras


necesarias para la operación del proyecto, como edificios, plantas de
tratamientos, cierre perimetral, portón, obras viales, relleno sanitario, obras de
manejo de aguas lluvias, suministro e instalación de equipos y bascula de
pesaje, implementación de las edificaciones, suministro de agua potable y
electricidad, arborización de la faja de protección.

- Etapa de Operación: corresponde a la etapa donde se desarrollarán las


actividades propias del Relleno Sanitario como disposición final de residuos,
tratamiento de líquidos percolados, monitoreo de las variables ambientales y
mantenimiento de las obras.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–6

- Etapa de Cierre: contempla el cierre del Relleno Sanitario y todas las


actividades de recuperación del área intervenida.

La etapa de construcción tiene una duración de 8 meses y el inicio de actividades para las
labores de disposición de residuos sólidos en el proyecto será a partir del año del cierre del
Vertedero Municipal de Castro. El Proyecto tiene una vida útil de 20 años y la etapa de cierre
tiene una duración de 2 meses.

1.1.9. CARACTERISTICAS DE LOS RESIDUOS A RECIBIR

De acuerdo a la bibliografía se entiende por residuo sólido urbano, al desecho sólido generado
por cualquier actividad en los núcleos urbanos, incluyendo tanto los de carácter doméstico,
como los provenientes de cualquier otra actividad generadora de residuos en el ámbito urbano.
En esta categoría se distinguen las siguientes tipologías, según su procedencia y que podrán
ser depositados en el Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé:

ƒ residuos domiciliarios.
ƒ residuos provenientes de limpieza y barrido de calles.
ƒ residuos producidos por limpieza y mantenimiento de lugares de uso público.
ƒ residuos de restos de podas, mantenimiento y conservación de áreas verdes.
ƒ residuos provenientes de ferias, mercados, locales comerciales y oficinas.
ƒ residuos de mercados y mataderos.
ƒ residuos provenientes de construcciones y demoliciones.
ƒ residuos urbanos voluminosos de hogares (muebles, colchones, electrodomésticos, etc.).
ƒ residuos resultantes del abandono de vehículos (chatarra y neumáticos).

Dentro de una clasificación general de residuos sólidos urbanos, al menos se presentan los
siguientes tipos de residuos:
ƒ Residuos Sólidos Domiciliarios (RSD) Son todos aquellos generados por viviendas
urbanas y rurales, con un carácter eminentemente doméstico.
ƒ Residuos Sólidos Comerciales (RSC) Estos desechos son generados principalmente por
actividades comerciales de oficinas, mercados, talleres y otros. Generalmente son muy
asimilables a los RSD.
ƒ Residuos Especiales (RE) Los residuos especiales incluyen restos de escombros,
jardines y podas, artículos voluminosos en desuso. Estos desechos se manipulan en
conjunto con otros residuos domésticos y comerciales.
ƒ Residuos Sólidos Industriales (RSI) Son todos aquellos generados por industrias y que no
son ofensivos y/o peligrosos. Generalmente son inertes con un manejo similar a los RSU
y por tanto son considerados como residuos asimilables a urbanos.

Para efectos del proyecto, se entenderá por Residuos Sólidos Industriales No Peligrosos
(RSINP) todo aquel residuo industrial sólido o semi-sólido que no presenta peligrosidad
efectiva ni potencial para la salud de las personas, el medio ambiente ni el patrimonio público,
cuando es dispuesto adecuadamente. Dentro de los RSINP se destacan los siguientes:

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–7

ƒ Residuos Inertes (RI): Se considera por RI a aquellos residuos que no experimentan


transformaciones físicas, químicas o biológicas significativas, no se producen sinergias
negativas entre ellas y no son biodegradables. La lixiviabilidad y ecotoxicidad del lixiviado
son de carácter inofensivo para la salud de las personas y del medio ambiente. Algunos
residuos considerados RI son:
− Escombros de construcción
− Escombros de demolición (tuberías, ladrillos, metales, chatarra, escombros, etc.)
− Tierras
− Vidrio, lozas, tambores
− Otros.

ƒ Residuos Industriales Asimilables a Urbanos: Estos residuos son aquellos generados por
las industrias y que posee las mismas características de los RSU y cuyo manejo puede
hacerse de forma conjunta con ellos. Se encuentran dentro de esta clasificación:
− Restos de alimentos
− Papeles y cartones
− Plásticos
− Otros

1.1.10. OCUPACIÓN Y EMPLEO

La operación del Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé, generará
inicialmente, en la etapa de construcción alrededor de 40 empleos. Luego, para la etapa de
operación, se generarán aproximadamente 25 empleos nuevos permanentes.

Tabla 1.3. Número de Trabajadores por etapa


ETAPA Nº TRABAJADORES
Etapa de construcción 40
Etapa de Operación 25
Etapa de Cierre y Sellado 15

1.2. DESCRIPCIÓN DEL CENTRO DE TRATAMIENTO INTEGRAL DE


RESIDUOS SOLIDOS CHILOÉ
El Proyecto Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Comuna Chiloé,
contemplan planificación, diseño, construcción, operación, y cierre de un sistema de
recuperación y relleno sanitario, diseñado para el manejo de 190 ton/día y cuenta con una vida
útil de 20 años.

El área proyectada para el desarrollo del proyecto abarca 31,2 Hectáreas y comprende las
superficies indicadas para cada instalación, tal como se aprecia en la Figura. 1.3.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–8

Figura. 1.3. Ubicación Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos


Chiloé

Coordenadas U.T.M.
Terreno Municipal Comuna de Castro
Vértice Norte Este
A 5.306.491 603.427
B 5.307.029 603.791
C 5.306.540 605.031
D 5.306.043 605.011
E 5.306.123 604.800
F 5.305.709 604.503
G 5.306.011 603.888
H 5.306.249 603.469

1.2.1. VIAS DE ACCESO AL AREA DEL PROYECTO

Se accede al predio a través de un camino de servidumbre público el cual nace en la ruta 5


norte.

El Centro de Manejo Chiloé considera vías de acceso permanentes, que se mantendrán


expeditas para el tránsito de maquinaria y camiones que se utilizarán en la construcción y
operación del proyecto. Por esto se mejorará el camino de acceso al vertedero de la comuna

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1–9

de Castro y se acondicionará el camino de acceso al centro de manejo de Chiloé. Éste lo cual


permitirá el tránsito expedito de camiones y maquinarias. Los caminos serán mejorados con
estabilizadores naturales y mantenidos en forma periódica con motoniveladora.

En el camino por el cual se accede al proyecto se implementará señalización relativa a la


instalación (horarios, residuos admitidos, entre otros), restricciones e indicaciones viales,
aspectos de seguridad vial, etc., conforme a las reglamentaciones vigentes.

Los caminos internos del proyecto contarán con una estructura similar a lo descrito para el
camino de acceso, previéndose un ancho variable de acuerdo a las necesidades viales y de
maniobra, con una pendiente máxima del 8% para permitir la circulación cómoda de los
camiones a los diferentes módulos habilitados.

Por su parte, la construcción del camino operacional se realizará en la medida que se habiliten
nuevos frentes de trabajo, para lo cual será necesario rellenar, perfilar, nivelar y compactar el
perfil contemplado. El trazado, actividades de mantenimiento y esquema operativo del proyecto
se configurarán de tal manera de asegurar una permanente transitabilidad hasta los frentes de
descarga e instalaciones, y de esta forma no perjudicar el normal funcionamiento de los
mismos.

La sección del camino perimetral será de 7 m. La carpeta de rodado será base estabilizada de
20 cms de espesor compactada mecánicamente, colocada sobre terreno natural, no saturado y
previamente nivelado y compactado. El camino deberá mantenerse operativo durante todo el
año.

De acuerdo al área del proyecto, el camino operacional tiene una longitud de 3.000 m.

1.2.2. INSUMOS Y MATERIALES

1.2.2.1 Agua

El proyecto requiere agua potable tanto para las instalaciones administrativas y operacionales,
como para actividades relacionadas con el funcionamiento del Centro de Manejo y Disposición
Final de Residuos Sólidos.

Agua Potable para instalaciones y riego

El agua empleada será extraída de un pozo junto con un sistema de potabilización que
asegure el cumplimiento de la normativa NCh409/1.Of84 y NCh409/2.Of84.

Este sistema seguirá el siguiente flujo, el agua extraída es llevada al sistema de potabilización
para ser almacenada en un estanque enterrado de plástico reforzado de 3.000 litros de
capacidad, para luego ser distribuida por el mismo sistema a los diferentes artefactos,
cumpliendo con las presiones exigidas.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 10

Detalles de las memorias de cálculo y especificaciones relacionadas al proyecto de suministro


de agua para el proyecto, se adjuntan en Anexo PAS 91.
Agua para planta de lavado de camiones

El agua para realizar el lavado de camiones, provendrá de un sistema de recirculación que


será implementado.

Las cajas compactadoras de los camiones recolectores, serán lavadas después de cada
descarga de los residuos y al menos una vez por día. Para ello, se ocupará una hidrolavadora
la que, mediante la descarga de agua a presión permitirá remover el residuo remanente. Esta
operación se realizará en un espacio especialmente adaptado para la labor que dispone de
losa de hormigón y aislamiento del contorno para evitar la dispersión del agua del lavado. El
agua con el residuo removido (materia orgánica principalmente), cae a la losa y, a través de
una canaleta, es conducida a una cámara decantadora, donde se retiene una proporción
importante de sólidos orgánicos.

Posteriormente, el agua se traslada por gravedad a un estanque acumulador de 2.400 litros de


capacidad, desde el cual, mediante un sistema de bombeo y algunos filtros, se reincorpora al
estanque acumulador que surte de agua a la hidrolavadora.

Detalles del sistema de lavado de camiones, se adjunta en Anexo Planta de Lavado de


Camiones.

1.2.2.2 Electricidad

El abastecimiento de electricidad a las instalaciones consideradas en el proyecto, se


desarrollará en dos etapas:

ƒ Inicialmente se ocupará un generador de 35 KVA, que satisfaga las necesidades mínimas


para realizar las labores de construcción y suministren energía a las instalaciones
provisorias.
ƒ En la segunda etapa, se considera la habilitación del empalme eléctrico a SAESA, de
energía monofásica.

El sistema contempla: suministro y montaje de transformador, tendido de línea eléctrica hasta


el área de instalaciones; instalación de puesta a tierra; suministro y montaje de tablero de
distribución general de fuerza; suministro, montaje e instalación eléctrica de protecciones
trifásicas y monofásicas en tableros generales y secundarios; suministro e instalación de todos
los elementos que sean necesarios para la correcta y segura energización de todas las
dependencias, todo lo anterior de acuerdo a la normativa correspondiente para los distintos
tipos de instalaciones eléctricas.

Adicionalmente, la instalación contará con un suministro eléctrico alternativo a partir de equipo


electrógeno fijo que permita alimentar centros y consumos críticos de operación del Centro de
Manejo de Residuos Sólidos (Báscula, sala de reuniones, circuito de computación etc.). Es
importante señalar que lo indicado anteriormente deberá ser especificado a nivel de ingeniería
de detalle.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 11

1.2.2.3 Sistema de comunicación

Considerando la necesidad operacional de contar con comunicación permanente entre las


distintas instalaciones, a fin de mantener una rápida capacidad de acción y permanente
control, se contempla el uso de equipos de comunicación en radiofrecuencia móviles con una
central con antena que permita la radiotransmisión de señales a todo el Centro de Manejo. Se
contempla la instalación de la central del comando y antena en la caseta principal de vigilancia
y de distribución de equipos móviles entre los puestos de vigilancia, control, caseta de pesaje,
supervisor y jefe de terreno de instalaciones operativas.

1.2.3. SISTEMA DE MANEJO AMBIENTAL

1.2.3.1 Manejo de lixiviados

Para el control y eliminación de los líquidos lixiviados (percolados), que se producen por
diversos mecanismos en la masa de residuos sólidos, el proyecto contempla el desarrollo de
un sistema de colección extensiva de los líquidos percolados que se generarán en el relleno
sanitario.

El problema que presentan estos líquidos es su contenido en materia orgánica. También hay
presentes en él, contaminantes inorgánicos, tóxicos y material orgánico recalcitrante, los
cuales, a veces, requieren ser tratados específicamente.

1.2.3.1.1 Composición del lixiviado

Los líquidos percolados tienen una composición muy variable, lo cual es atribuido a una gama
de factores como la antigüedad del relleno sanitario, la cantidad de agua aplicada, humedad
del relleno, diseño y operación del relleno, y las interacciones del lixiviado con su ambiente.

La importancia de conocer la composición de los lixiviados y sus características a través del


tiempo, está asociada a la elección del método de tratamiento final. La variación de las
características de los líquidos lixiviados con la edad del relleno requiere de un seguimiento
permanente que permita ajustar el método de tratamiento a los objetivos.

Un seguimiento de las características de los lixiviados implica la realización de


caracterizaciones periódicas, con determinaciones de parámetros como pH, contenidos de
sólidos (totales, volátiles, suspendidos, etc.), DQO, DBO5, alcalinidad, cloruros, sulfatos,
nitrógeno amoniacal, fósforo, contenidos de carbono, entre otros.

La Tabla 1.6 representa una caracterización típica de líquidos lixiviados generados en rellenos
sanitarios.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 12

Tabla 1.4. Composición del lixiviado de un relleno sanitario


Parámetro Nomenclatura Valor
Bicarbonatos (mg/l) HCO3 23.241
Cadmio (mg/l) Cd <0.01
Calcio (mg/l) Ca 4.070
Carbonatos (mg/l) CaCO3 0
Cobre (mg/l) Cu 8.35
Coliformes fecales (mg/l) NMP/100 ml <2.0
Coliformes totales (mg/l) NMP/100 ml <2.0
Conductividad (mg/l) µ/cm a 25º 34.300
Cromo total (mg/l) Cr 0.36
DBO5 (mg/l) O 58.000
DQO (mg/l) O 83.477
Dureza total (mg/l) CaCO3 13.219
Hidróxido (mg/l) OH 0
Magnesio (mg/l) Mg 742.5
Nitratos (mg/l) N <0.01
Nitritos (mg/l) N <0.01
Nitrogeno amoniacal N 2.058
PH (mg/l) 5.83
Plomo (mg/l) Pb 0.02
Potasio (mg/l) K 2667.5
Sodio (mg/l) Na 3400.8
Sólidos Suspendidos Fijos (mg/l) 20
Sólidos Suspendidos Totales (mg/l) 360
Solidos Suspendidos Volátiles 340
Sólidos Totales (mg/l) 88.420
Sulfatos (mg/l) SO4 1.548
Turbiedad UNT 1.775
Nitrogeno Kjeldahl (mg/l) N 3.920
Fuente: Estudio de Impacto Ambiental Ampliación y Cierre Relleno Sanitario Lepanto,
EMERES 2000.

1.2.3.1.2 Producción de lixiviados

La cantidad de lixiviado producido variará a través del tiempo. Para dimensionar el sistema
requerido para el manejo de lixiviados se debe realizar un balance hídrico y una proyección de
la generación de lixiviados en el relleno sanitario.

A continuación, se desarrolla el balance hídrico para el “Centro de Manejo y Disposición Final


de Residuos Sólidos Chiloé”, con el objeto de establecer una proyección de la generación
futura de líquidos lixiviados y de los requerimientos del sistema de almacenamiento y
tratamiento de lixiviados.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 13

El período considerado en el análisis corresponde a 20 años de operación mas 2 años


posterior al cierre, en una superficie de relleno sanitario de 188.267 m2 (18,83 ha) y una
precipitación anual promedio de 2.056 mm.

Desarrollo

Para estimar la producción de lixiviados del proyecto se utilizó un método de balance


hidrológico de acuerdo al siguiente esquema:

EVAPOTRANSPIRACION

PRECIPITACIONES ESCORRENTIA
SUPERFICIAL LIMPIA

HUMEDAD
RESIDUOS
RELLENO SANITARIO
LIXIVIADO

Figura. 1.4. Elementos del balance hidrológico del relleno sanitario.

El balance hídrico del relleno sanitario considera los siguientes elementos:

ƒ Entradas
– Precipitaciones sobre el relleno sanitario.
– Humedad aportada por los residuos depositados.

ƒ Salidas
– Escorrentía superficial sobre el suelo de cobertura.
– Evapotranspiración del suelo y la vegetación de cobertura.
– Lixiviado extraído del relleno sanitario.

La diferencia entre las entradas y las salidas corresponde al aumento o disminución neto del
volumen de líquido acumulado dentro del relleno sanitario.

Los datos meteorológicos utilizados en la simulación corresponden a series diarias generadas


sintéticamente mediante el software HELP 3.07, utilizando como base los registros estadísticos
de precipitaciones y temperaturas medias mensuales. En el punto 1.2.3.1.2.1 más adelante se
detallan los datos meteorológicos utilizados.

El diseño del relleno sanitario, en su sistema de impermeabilización y sistema proyectado de


cobertura de sellado final, son detallados en el punto 1.2.3.1.2.2 más adelante. Los parámetros
de los materiales simulados en el programa fueron recopilados a partir de los materiales
comúnmente utilizados en la construcción de rellenos sanitarios, y de estudios e

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 14

investigaciones realizadas por el Grupo de Residuos Sólidos de la Pontificia Universidad


Católica de Valparaíso en el relleno sanitario Loma Los Colorados en la Región Metropolitana.

La simulación se realizó para un área de 18,83 hectáreas, divididas en 2 fases de construcción


o celdas, y para un período de 20 años de operación más 2 años posteriores al cierre,
tomando en consideración la tasa de recepción actual de residuos sólidos y una tasa de
crecimiento anual variable. Mas adelante, se detalla la proyección de tonelajes a recibir y el
plan de habilitación de fases y llenado considerados para esta simulación.

Para calcular la producción de lixiviados en el relleno de residuos se utilizó el modelo HELP


V3.07 complementado por un cálculo de lixiviado liberado por la compresión de los residuos.

El modelo H.E.L.P. (Hidrological Evaluation of Landfill Performance), en su versión de


programa para computador, es un modelo matemático bidimensional del movimiento del agua
a través de rellenos sanitarios. El modelo acepta datos del clima, del suelo, y de diseño, y
utiliza técnicas de solución que consideran el almacenamiento superficial, escorrentía,
infiltración, crecimiento de vegetación, evapotranspiración, capacidad de retención del suelo,
drenaje lateral sub-superficial, recirculación de lixiviados, drenaje vertical no saturado, y fugas
a través del suelo, geomembranas o sellos compuestos. El programa permite modelar rellenos
sanitarios incluyendo combinaciones de vegetación, suelos de cobertura, celdas de residuos,
capas de drenaje lateral, barreras impermeables de suelo y sellos de geomembranas
sintéticas.

1.2.3.1.2.1 Datos meteorológicos

La información meteorológica utilizada para la simulación corresponde a valores diarios de


Precipitaciones, Temperatura, y Radiación solar, la cual es generada en forma estocástica
para un período de 20 años, utilizando como base los promedios mensuales de precipitaciones
y temperaturas registradas en el período 1963 a 1982 en la estación meteorológica General
Gamboa, Ciudad de Castro, y utilizando los coeficientes estadísticos disponibles en el modelo
HELP (V3.07) para la estación meteorológica de Puerto Montt.

La tabla siguiente muestra las medias mensuales utilizadas para generar las series diarias de
precipitaciones y temperatura.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 15

Tabla 1.5. Medias mensuales utilizadas en la generación sintética de series


diarias.
Mes Precipitaciones (mm) Tempetatura (ºC)
Enero 75,1 14,5
Febrero 85,4 13,5
Marzo 91,8 12,6
Abril 164,5 10,3
Mayo 263,9 8,9
Junio 265,4 6,6
Julio 338,2 6,6
Agosto 283,4 7
Septiembre 164,2 8,2
Octubre 106,3 9,6
Noviembre 88 11,5
Diciembre 129,6 13,2
Total Anual 2055,9

Los datos referidos a radiación solar fueron generados sintéticamente según el modelo de
Thorntwhaite para una latitud de 42.39° Sur.

La evaporación del suelo sobre el relleno sanitario es calculada por el modelo HELP en base a
las series diarias de temperatura, radiación solar, y una velocidad promedio de viento de 14,5
km/h.

1.2.3.1.2.2 Perfil del relleno sanitario y del sistema de impermeabilización basal y de


sellado final.

En la simulación, el relleno sanitario fue representado por 4 perfiles tipo (Ver figura siguiente).

El primero, segundo y tercer perfil corresponde a las etapas de crecimiento del relleno sanitario
en su fase de operación y no cuentan con el sistema de cobertura de sellado final. El cuarto
perfil considerado corresponde a las áreas selladas mediante una capa de cobertura final
compuesta.

La simulación considera la construcción progresiva del sistema de sellado final, desde el año 6
del proyecto, hasta cubrir un 100% de la superficie del relleno sanitario una vez transcurridos 4
años después del cierre del relleno sanitario (año 24 del proyecto).

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PERFIL 0 PERFIL 1 PERFIL 2 PERFIL 3 PERFIL 4


Superficie 12 m 24 m 36 m 36 m
construida Año 1-6 Año 7 - 14 Año 15 - 20 Sellado
anualmente
Año 6 – 24
Vegetación
Cobertura Suelo soporte vegetal
GeoNet Capa de arena de drenaje
(Malla drenante 5 m m )
Capa de arcilla com pactada 0,5 m
Capa de nivelación
Geom embrana HDPE 0,2 m
(PEAD 1,5 m m ) 0,3 m

GCL 0,5 m 0,5 m


(Sello de Bentonita)

0,5 m

Capas de cobertura
Interm edia
0,5 m

Capas de 0,5 m
cobertura Diaria
0,3 m

Capas de
Residuos
5,7 m

Figura. 1.5. Perfiles de relleno simulados.

La tabla siguiente se muestran los parámetros hidrológicos de cada uno de los materiales
utilizados en la simulación.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 17

Tabla 1.6. Propiedades de las capas utilizadas en los perfiles de la simulación.


Conductividad Capacidad
Orden Espesor Porosidad
Nombre Tipo de Material Función capa Hidráulica de Campo
Descendente (cm) (vol/vol)
Saturada (cm/s) (vol/vol)
Percolación –
Arena Arcillosa
1* Soporte vegetal evapotranspiración - 50 cm 5,2 x 10-4 0,473 0,222
(SC(CL))
escorrentía
2* Arena de drenaje Arena (SP) Drenaje Lateral lluvias 20 cm 1,0 x 10-2 0,417 0,045
Arcilla arenosa
Arcilla
3* compactada Barrera hidráulica 30 cm 1,0 x 10-6 0,427 0,418
Compactada
(CS(CL))
Percolación –
Cobertura Arena Arcillosa
4 evapotranspiración - 50 cm 5,2 x 10-4 0,473 0,222
Intermedia (SC(CL))
escorrentía
Arena Arcillosa
5 ** Cobertura Diaria Percolación 30 cm 5,2 x 10-4 0,473 0,222
(SC(CL))
1,2 x 10-2
Capas de Residuos Sólidos Urbanos
6 ** Percolación 570 cm a 0,666 0,272
Residuos compactados
2,0 x 10-3
GeoMalla HDPE Drenaje Lateral
7 5 mm 10 0,85 0,01
Drenante Polietileno Alta Densidad Lixiviados

Geomembrana HDPE
8 Barrera hidráulica 1,5 mm 2 x 10-13 0 0
Impermeable Polietileno Alta Densidad
GCL
GCL
(Geosintético Compuesto:
9 (Geosynthetic Barrera Hidráulica 10 mm 3 x 10-9 0,75 0,747
Geotextil-Bentonita-
Clay Liner)
Geotextil)

* Estas capas aparecen en la simulación desde que se construye progresivamente la capa de


sellado final, desde el año 6 del proyecto hasta completar el 100% 4 años después del cierre
(año 24).
** Estas capas se repiten según la altura promedio de los perfiles considerados en la
simulación.

La siguiente tabla muestra las características de los perfiles utilizados en la simulación.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 18

Tabla 1.7. Características de los perfiles utilizados en la simulación.


Perfil 2
Perfil 1 Operación
Cierre
Superficie (ha) 18,83 (1)
Volumen de relleno (m3) 5.072.645
Espesor promedio (m) 27 (2)
Pendiente cobertura (%) 2%
Pendiente drenaje del relleno (%) 2%
Largo de drenaje/escorrentía (m) 60
Área de Escorrentía Limpia (%) (3) 80% 80%
(1) Corresponde a la superficie del relleno sanitario.
(2) Corresponde al espesor promedio del relleno sanitario.
(3) Corresponde a la fracción de área del perfil que permite la evacuación de la
escorrentía superficial fuera del sistema de residuos (escorrentía limpia). Frente de
trabajo y puntos de acumulación de escorrentía superficial no consideran el drenaje
limpio de esta y se consideran como aportes a la generación de lixiviado.
1.2.3.1.2.3 Plan de habilitación del relleno sanitario

El plan de habilitación del relleno sanitario, utilizado en esta simulación, divide el área de 18,83
ha en 20 fases, considerando la habilitación de cada una de ellas en forma anual.

Las superficies parciales de cada fase se tomaron del plan de crecimiento proyectado para la
celda.

Además se ha divido el crecimiento del relleno sanitario en 3 niveles: 0-12 m; 12-24 m; 24-36
m.

La siguiente tabla muestra las superficies y capacidades de cada fase y nivel de habilitación
del relleno sanitario.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 19

Tabla 1.8. Superficies y volúmenes considerados para la simulación de balance


hidrológico.

NIVEL 0 (LINER) NIVEL 1 (0-12m) NIVEL 2 (12-24m) NIVEL 3 (24-36m) TOTAL


Sup 2D Sup 3D Vol Acum Vol Parcial Vol Acum Vol Parcial Vol Acum Vol Parcial Vol Acum
Fase [m2] [m2] [m3] [m3] [m3] [m3] [m3] [m3] [m3]
A1 8.933,15 9.521,43 58.006 58.006
A2 9.483,46 9.728,98 151.100 93.093
A3 9.483,46 9.728,98 238.479 87.379
A4 9.369,84 9.801,69 326.411 87.933
B1 9.475,86 9.829,52 419.521 93.110
B2 9.479,98 9.481,16 549.484 129.963 149.365 149.365
B3 9.475,86 9.498,58 669.679 120.195 284.887 135.522 79.987 79.987
B4 9.475,86 9.721,28 788.150 118.471 478.801 193.914 139.561 59.575
C1 9.479,98 9.811,50 878.260 90.109
C2 9.475,86 9.498,58 999.304 121.045 612.965 134.164
C3 9.475,86 9.498,58 1.110.759 111.455 733.412 120.448 302.593 163.032
C4 9.479,98 9.703,45 1.220.199 109.440 901.425 168.013 451.878 149.284
D1 9.475,86 9.829,52 1.306.017 85.818
D2 9.475,86 9.498,58 1.417.728 111.711 1.046.146 144.721
D3 9.475,86 9.498,58 1.521.114 103.386 1.175.321 129.175 618.888 167.010
D4 9.475,86 9.721,28 1.620.927 99.812 1.351.303 175.981 759.412 140.524
E1 9.369,84 9.781,80 1.705.395 84.469
E2 9.487,59 9.711,14 1.816.172 110.777 1.553.003 201.701
E3 9.483,46 9.728,98 1.914.239 98.067 1.728.294 175.290 956.961 197.549
E4 8.933,15 9.260,38 2.008.797 94.558 1.948.180 219.886 1.115.668 158.707
TOTAL 188.267 192.854 2.008.797 1.948.180 1.115.668 5.072.645

1.2.3.1.2.4 Resultados

La Figura y tabla siguientes presentan los resultados de la proyección de lixiviados drenados


en la capa 7 (ver Tabla 1.6 más atrás) mensualmente por el relleno sanitario para un período
de 24 años, 20 años de operación más 4 años posterior al cierre.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 20

Generación de Lixiviados Mensual
22.500 750
Rango (año Seco/Húmedo)
18.750 625

Año Normal
15.000 500
Fin Llenado
m3/mes

m3/día
11.250 375

7.500 250

3.750 125

0 0
ene‐11 ene‐16 ene‐21 ene‐26 ene‐31 ene‐36

Figura. 1.6. Caudales estimados de lixiviado, Promedio mensual y media móvil anual,
expresados en m3/mes y m3/día.

En el figura anterior se observan las variaciones mensuales en la generación de lixiviados,


producto de las variaciones estacionales en los parámetros meteorológicos según los datos
sintéticos generados por el modelo HELP. La tendencia de largo plazo está representada por
las variaciones en los valores de caudales máximos y mínimos.

Los valores de caudal máximo se concentran en los meses de invierno-primavera y tienden a


disminuir en la medida que se construye progresivamente la capa de sellado final, desde el
año 6 del proyecto hasta completar el 100% 4 años después del cierre.

En cambio, los valores de caudal mínimo se presentan en verano y tienden a aumentar por
efecto del aporte de humedad de los residuos que ingresan al relleno y la expulsión de líquido
por efecto de la compresión de estos.

La siguiente tabla muestra un resumen de resultados donde se muestran los valores de caudal
de lixiviado promedio para periodos anual de años lluviosos, húmedos y secos.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 21

Tabla 1.9. Resumen de resultados simulación del balance hidrológico


Generación de Lixiviado (m3/año)
Sup. Utilizada Año Normal Año Húmedo Año Seco
Año Proyecto [m2] [P=2093mm] [P=2295 mm] [P=1891 mm]
1 15.000 11.147 13.449 8.846
2 32.720 24.316 29.336 19.295
3 49.484 36.774 44.367 29.181
4 65.292 48.522 58.540 38.503
5 80.145 59.560 71.857 47.262
6 (inicio sellado) 94.042 65.970 79.361 52.579
7 106.984 72.820 87.464 58.177
8 118.970 78.501 94.128 62.874
9 130.000 83.071 99.429 66.713
10 140.076 86.591 103.444 69.739
11 149.195 89.121 106.247 71.996
12 157.359 90.720 107.914 73.526
13 164.567 91.448 108.521 74.375
14 170.820 91.365 108.143 74.587
15 176.117 90.529 106.855 74.204
16 180.459 89.002 104.734 73.271
17 183.845 86.843 101.855 71.831
18 186.275 84.111 98.293 69.929
19 187.750 80.866 94.123 67.609
20 (Fin Llenado) 188.267 77.167 89.421 64.914
21 188.267 73.246 84.460 62.032
22 188.267 69.325 79.499 59.150
23 188.267 65.403 74.538 56.268
24 (Fin Sellado) 188.267 61.482 69.577 53.386

1.2.3.1.2.5 Requerimientos de almacenamiento y tratamiento

Los lixiviados generados se podrán almacenar en piscinas de regulación. La siguiente tabla


muestra el caudal acumulado para los primeros 5 años de operación.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 22

Tabla 1.10. Volumen anual y acumulado de lixiviados generados

Año Normal (P=250,0 mm) Año Lluvioso (P=472,9mm)


Año Proyecto Caudal Anual Caudal Acumulado Caudal Anual Caudal Acumulado
(m3) (m3) (m3) (m3)
1 11.147 11.147 13.449 13.449
2 24.316 35.463 29.336 42.785
3 36.774 72.237 44.367 87.152
4 48.522 120.759 58.540 145.692
5 59.560 180.319 71.857 217.550

De acuerdo a lo anterior se propone diseñar una piscina para almacenar 34.589 m3 de


lixiviados, esto es 1 a 2 años de generación de lixiviados desde el inicio de las operaciones
hasta la puesta en marcha de un sistema de tratamiento.

1.2.3.1.2.6 Conclusiones

Considerando la generación estimada en esta proyección, se plantean las siguientes etapas


para implantar la capacidad de tratamiento:
• 34.000 m3 capacidad de almacenamiento años 1 a 2.
• 240 m3/d para los años 3 a 10
• 300 m3/d para los años 11 en adelante.

1.2.3.1.3 Diseño del sistema de colección y conducción de percolados.

El sistema de colección de líquidos percolados está basado en la instalación de drenes


colectores y conductores de dichos líquidos hasta el sistema de almacenamiento y posterior
tratamiento, utilizando para ello sistemas de bombas hasta el sistema de regulación.

1.2.3.1.4 Descripción del sistema de tratamiento de líquidos lixiviados.

El sistema propuesto tendrá como objetivo ser eficiente para cumplir con los estándares
requeridos por las normas respectivas. Además debe ser un sistema sustentable
económicamente en cuanto a los costos de inversión, operación y mantenimiento.

Los parámetros claves para lograr reducir el efecto contaminante de este lixiviado son: materia
orgánica (DBO-DQO), nitrógeno total y amoniacal, además de cloruros.

La figura siguiente muestra el diagrama general del proceso necesario para realizar el
tratamiento de los lixiviados generados en el centro de manejo de residuos sólidos de Chiloé.
El diagrama considera varias etapas de tratamiento físico-químico, además de un proceso
biológico, enfocados a la eliminación de los principales contaminantes presentes en el efluente.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 23

Lixiviado relleno

Tratamiento Físico-Químico

Tratamiento Biológico Aerobio

Tratamiento físico
Tratamiento avanzado

Disposición lodo en Efluente depurado para


relleno Infiltración

Línea lodos
Línea agua
Figura. 1.7. Diagrama de bloques de la Planta de Tratamiento de Lixiviados.

Tratamiento Fisicoquímico

El tratamiento físico-químico está conformado por un decantador primario, el que contribuirá,


principalmente, a la eliminación de sólidos suspendidos y, por lo tanto, la DBO asociada a ese
material suspendido, además de la reducción de parte de los coliformes presentes en el
lixiviado. El sistema se diseño sin contar con la adición de coagulantes o floculantes, los que
podrían ser agregados si las necesidades del sistema lo requieren. Por lo que se considera
que el diseño se realiza para la peor condición de trabajo.

Tratamiento anaerobio

Posterior al sistema físico-químico se implementa un sistema de tratamiento biológico de tipo


lodos activados, el cual tendrá como función principal la eliminación del nitrógeno amoniacal
conjuntamente con eliminación de materia orgánica. Esto se llevara a cabo a través del
proceso de desnitrificación-nitrificación en el reactor tipo lodos activados.

El sistema de lodos activados corresponde a la mejor alternativa para los requerimientos del
sistema, pues las condiciones climatológicas del lugar no favorecen la implementación de
lagunas anaeróbias o facultativas. Además la baja temperatura del lugar de implementación de
la planta favorece la solubilidad del oxigeno en agua, lo que incrementa la eficiencia de un
sistema aerobio.

Un sistema de lodos activados basado en el proceso desnitrificación-nitrificación permitirá la


oxidación de nitrógeno amoniacal y su transformación en nitrógeno molecular (inocuo para el
medio ambiente), junto a la reducción de la materia orgánica presente. Además, debido al tipo

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 24

de población microbiana utilizada en el proceso dual de desnitrificación-nitrificación, la cantidad


de lodo generada es mucho menor a la observada en un sistema de lodos activados
convencional, fenómeno que favorece la disposición final de lodos.

La mayor desventaja relativa del sistema dual es que para llevar a cabo el proceso de
nitrificación se requiere una cierta cantidad de alcalinidad, por lo que si la alcalinidad propia del
lixiviado no es suficiente se deberá suplementar con bicarbonato de sodio o carbonato de
calcio, factor que supone un insumo del sistema.

Tratamiento físico

Con el fin de remover el remanente de ciertos contaminantes desde los procesos anteriores,
junto con bajar considerablemente la concentración de coliformes, se implementa un
tratamiento físico utilizado normalmente en la eliminación de contaminantes desde lixiviados, el
filtro de arena. Éste corresponde a una muy buena alternativa, pues es económico, práctico y
fácil de implementar (Wichern et al., 2008).

El sistema de filtración con arena debe ser limpiado periódicamente, para lo cual se realiza un
retro-lavado de los filtros, pues estos se colmatan con el material que en el transcurso del la
operación disminuyen la eficiencia de remoción del filtro. La solución resultante del retro-lavado
será enviada al concentrador (Espesador por Gravedad), para posteriormente ser deshidratado
y, por último, dispuesto como lodo estabilizado.

Tratamiento avanzado

Por las características del lixiviado y las exigencias de la normativa ambiental chilena es
necesario realizar un tratamiento avanzado de efluente, cuyo objetivo principal es la
disminución de la cantidad de cloruros presentes en el efluente. Si bien para realizar esta
actividad el equipo más adecuado es el de osmosis inversa, este ha presentado diversos
problemas al operar con lixiviados provenientes de los rellenos sanitarios, por lo cual se
propone implementar un sistema de filtración con carbón activado.

El carbón activado, gracias a su carga positiva, permitirá captar los cloruros y otros aniones
(intercambiador iónico), además de compuestos orgánicos no removidos en los tratamientos
previos. Información respaldada por estudios anteriores (Gupta and Singh, 2007; Rivas et al.,
2007).

Tratamiento de lodos

Los lodos generados en el sistema de tratamiento se originan desde los distintos equipos:
sedimentador primario, sedimentador secundario, filtro de arena y filtro de carbón activado,
registrándose las cantidades de lodo más elevadas en ambos sistemas de sedimentación.

Todas las corrientes de lodos son dirigidas hacia un sistema de tratamiento especial, creado
para cumplir con la normativa de disposición de lodos. Para esto se crea una secuencia de
operaciones con el objetivo de disminuir la humedad de la mezcla. Las operaciones implicadas
en el sistema consideran una etapa de espesado y una de deshidratado. El espesado se lleva

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 25

a cabo a través de un espesador por gravedad, mientras que el deshidratado se efectúa


utilizando un filtro de prensa. Las corrientes de descarte desde el espesador de gravedad y del
filtro prensa son recirculadas hasta la corriente de entrada al sistema de tratamiento de
lixiviados.

Se seleccionó el espesador de gravedad por su bajo costo comparativo, facilidad en la


operación y gran experiencia de utilización. Mientras que el filtro prensa fue seleccionado
principalmente por su alta eficiencia en la concentración de lodos.

Diseño final

La siguiente Figura muestra el diagrama de flujo final de la planta de tratamiento del Centro de
Manejo y Disposición final de Residuos Sólidos Chiloé.

Sedimentador
LIXIVIADO secundario
Lodos Activados Filtro carbón
Decantador Filtro arena activado

D N
EFLUENTE
A DISPONER

Concentrador

Deshidratador
(Filtro placas o
Continuo)

Estabilización final LODO ESTABILIZADO


(incinerador o con cal) O CENIZAS

Figura. 1.8. Diagrama de Flujos de planta de tratamiento de lixiviados

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 26

1.2.3.2 Manejo de Aguas lluvias

El diseño del proyecto de evacuación de aguas lluvias contempla la construcción de canales


en todo el perímetro del área de proyecto. El objetivo de estos canales, es que las aguas
precipitadas en la microcuenca, sean desviadas fuera del área de operación y no tengan
contacto con los residuos depositados. La red de canales se diseñará para que sea capaz de
evacuar el caudal máximo instantáneo, correspondiente a lluvias con un período de retorno de
100 años.

1.2.3.2.1 Antecedentes topográficos

Levantamiento topográfico. Para la realización del estudio se cuenta con un levantamiento


topográfico realizado por el Grupo de Residuos Sólidos de la Pontificia Universidad Católica de
Valparaíso, en el cual se destaca la zona de emplazamiento del proyecto.

Figura. 1.9. Ubicación de perfiles en levantamiento topográfico

En Anexo PAS 106, se adjuntan planos, los perfiles, tanto transversal como longitudinal de los
canales diseñados, los cuales sirvieron de base para la modelación hidráulica y diseño de los
canales

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 27

1.2.3.2.2 Antecedentes de precipitaciones

Estudio de Precipitaciones Máximas en 1, 2 y 3 días, DGA-MOP. 1991. A partir del estudio


de Precipitaciones Máximas en 1, 2 y 3 días, DGA-MOP. 1991, se determinó que la cuenca en
estudio se emplaza en la zona homogénea denominada I-1, la cual se ve representada en la
siguiente imagen.

Figura. 1.10. Mapa de isoyetas. Estudio de precipitaciones máximas 1, 2 y 3 días. DGA


(1991)

Del mapa de isoyetas de la región se extrae que la zona en estudio tiene una precipitación
máxima de 24 hrs. aproximada de 90 mm para un período de retorno de 10 años.

1.2.3.2.3 Coeficiente de rugosidad manning

Según lo establecido por el Manual de Carreteras Volumen 3 Tabla 3.705.1 A “Valores del
Coeficiente de Rugosidad o de Manning en Canales”, se utilizaron los siguientes valores para
los canales diseñados.

La siguiente tabla resume los valores de número de Manning empleados y las velocidades
máximas de escurrimientos permitidas, según las Tablas 3.703.301 B y 3.705.1 A.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 28

Coeficiente de Velocidad Máxima


Canal Tipo de Canal
Manning (m/seg)
Excavado en tierra sin
Poniente 0,025 2,0
vegetación
Excavado en tierra sin
Oriente 0,025 2,0
vegetación

1.2.3.2.4 Metodología de cálculo

Para evaluar la capacidad de los canales diseñados, se realizó un eje hidráulico con el
Programa H CANALES, elaborado por Máximo Villón Béjar. Se ingresaron los datos aportados
por los 2 perfiles longitudinales y los antecedentes aportados por la topografía del
levantamiento realizado.

Con el modelo hidráulico se observó el comportamiento de cada uno de los canales para
diferentes caudales asociados a los períodos de retorno 2 a 100 años. De esta forma fue
posible obtener los parámetros hidráulicos propios del curso de agua y de esta forma
establecer su diseño definitivo.

1.2.3.2.4.1 Características morfológicas de las áreas de aporte

A continuación, se presentan las características morfológicas de las áreas aportantes para


cada uno de los perfiles proyectados.

Tabla 1.11. Características morfológicas del área de aporte Canal Poniente

Parámetro Canal Poniente

Área de aporte (km²) 0,31


Longitud del cauce principal (km) 0,45
Elevación máxima (m) 100
Elevación mínima (m) 96
Desnivel (m) 4

Tabla 1.12. Características morfológicas del área de aporte Canal Oriente

Parámetro Canal Poniente

Área de aporte (km²) 0,31


Longitud del cauce principal (km) 0,45
Elevación máxima (m) 100
Elevación mínima (m) 96
Desnivel (m) 4

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 29

1.2.3.2.4.2 Cálculo del caudal instantáneo máximo

La determinación del caudal instantáneo máximo, se realizará mediante el Método Racional, el


cual corresponde a uno de los métodos recomendados por el Ministerio de Obras Públicas en
el “Volumen III del Manual de Carreteras”.

La expresión que permite determinar el caudal máximo del período de retorno T es:

C × I tcT × A
Q=
3,6
Donde:
Q : Caudal instantáneo máximo de período de retorno T, expresado en m³/s.
C : Coeficiente de escorrentía asociado al período de retorno T
ItcT : Intensidad de la lluvia asociada al período de retorno T y una duración igual al
tiempo de concentración de la cuenca pluvial, expresada en mm/hr.
A : Área pluvial expresada en Km².

La intensidad de la lluvia de diseño corresponde a la de duración igual al tiempo de


concentración del área y de frecuencia o período de retorno seleccionado.

Para su determinación se utiliza la siguiente fórmula:


PtcT
I tcT =
tc
Donde:
I tcT : Intensidad asociada al período de retorno T y de duración igual al Tc.(mm/hrs)
tc : Tiempo de concentración (hrs)
PtcT : Precipitación asociada al período de retorno T y de duración igual al Tc.(mm/hrs).

El tiempo de concentración del área se define como el tiempo necesario para que la partícula
de agua hidráulicamente más alejada, alcance la salida.

El tiempo de concentración tc se ha estimado mediante la fórmula propuesta por Giandotti para


cuencas pequeñas, recomendado en el volumen N°3 del Manual de Carreteras.

La expresión esta dado por:


1
4⋅ A 2
+ 1.5 ⋅ L
tc = 1
0.8 ⋅ H m 2

Donde:
A : Área de la cuenca en [km2]
Hm : desnivel entre la cota media de la cuenca y el punto de salida de ella

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 30

Si el método racional requiere de intensidades de lluvias menores a 1 hora, se recurre a la


expresión propuesta por Bell, que permite estimar las precipitaciones para duraciones entre 5
minutos y 2 hrs, asociadas a períodos de retorno comprendidos entre 2 años y 100 años.
(Manual de Carreteras, Vol. Nº 3)

La expresión de cálculo es:

( )
PtcT = 0.54 × tc 0.25 − 0.50 × (0.21× ln(T ) + 0.52) × P110
Donde:
P T : Precipitación asociada al período de retorno T y de duración igual al Tc.(mm/hrs)
tc
tc : Tiempo de concentración (hrs)
P 10 : Precipitación en mm con 10 años de período de retorno y duración de una hora.
1

El valor de P110 se obtiene mediante la siguiente expresión:

P110 = K × P2410 × CD110 × CF110

Donde:
P2410 : 90,0 - Precipitación asociada al período de retorno T (10 años) y de duración igual al 24 hrs.
Fuente: Estudio de precipitaciones máximas par 1,2,3, días .D.G.A.
K : 1,1 - Coeficiente de correlación. Manual de carreteras volumen III
CD110 : 0,18 - Coeficiente de duración. Tabla 3.702.403(A). Manual de carreteras, Vol. Nº 3.
CF110 0,65 - Coeficiente de frecuencia

Finalmente, el coeficiente de escorrentía depende de las características del terreno, uso y


manejo del suelo, condiciones de infiltración etc. Para su determinación se utilizaron los
factores de ponderación del Manual de Carreteras, Vol. N°3.

Utilizando las fórmulas propuestas se obtienen los siguientes parámetros de cálculo.

1.2.3.2.4.3 Coeficiente de escorrentía

El coeficiente de escorrentía depende de las características del terreno, uso y manejo del
suelo, condiciones de infiltración etc. Para su determinación se utilizaron los factores de
ponderación de la Tabla 3.702.503.B del Manual de Carreteras, Vol 3.

En la tabla siguiente se presentan las consideraciones adoptadas y el resultado de coeficiente


de escorrentía para un período de retorno de 10 años.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 31

Tabla 1.13. Bases de cálculo para determinación del coeficiente de escorrentía


Canales Poniente y Oriente

Factores Descripción Factor


Relieve del terreno Relativamente Plano con pendientes menores al 5% 0,11
Infiltración Normales, bien drenados, textura media, suelos arenosos 0,07
Cobertura Vegetal Buena a excelente, 90% del área con praderas, bosques 0,05
Almacenamiento superficial Baja, sistema de cauces superficiales bien definidos 0,07
Coeficiente escorrentía ( C ) para T=10 años 0,30

El método racional usado ampliamente para la determinación de caudales de diseño, por su


simplicidad y lógica. Sin embargo se deben tener presentes sus limitaciones e hipótesis
involucradas. El método supone que el coeficiente de escorrentía se mantiene constante para
distintas tormentas, lo cual es estrictamente válido para áreas impermeables, de allí la
necesidad de amplificar el valor de C para períodos de retornos altos. (Manual de carreteras,
Volumen Nº3).

De acuerdo a lo anterior se utilizarán los siguientes coeficientes de escorrentía.

Tabla 1.14. Coeficientes de escorrentía para diferentes períodos de retorno


Canales Poniente y Oriente
C escorrentía T=100 0,38

1.2.3.2.4.4 Tiempo de concentración

El tiempo de concentración del área se define como el tiempo necesario para que la partícula
de agua hidráulicamente más alejada, alcance la salida.

El tiempo de concentración tc puede estimarse a través de diferentes métodos, los cuales se


presentan a continuación.

U.S. Soil Conservation Service


0.385
⎛ L3 ⎞
t c = 0.95 ⋅ ⎜ ⎟
⎜ H max ⎟
⎝ ⎠
Donde:
tc : Tiempo de concentración [hr].
Distancia en kilómetros desde el punto de descarga de la cuenca al punto
L :
hidráulicamente más alejado, medido a lo largo del cauce principal [km].
Hmax : Desnivel entre el punto más alto de la cuenca y el punto de salida [m].

Giandotti

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 32

Para cuencas pequeñas con pendientes apreciables, tales como hoyas cordilleranas.
1
4⋅ A 2
+ 1.5 ⋅ L
tc = 1
0.8 ⋅ H m 2
Donde:
A : Area de la cuenca en [km2]
Hm : desnivel entre la cota media de la cuenca y el punto de salida de ella
El resto de las variables se definen igual que para la fórmula anterior.

Kirpich

Aplicable a pequeñas cuencas agrícolas.


L0.77
tc = 0.066
S 0.385
Donde:
L : Longitud de la cuenca [km]
S : Razón entre desnivel entre punto más alto y más bajo de la cuenca con la longitud L (o
aproximadamente la pendiente de la cuenca)

Tabla 1.15. Tiempos de concentración áreas portantes canal Poniente


Tiempo de concentración (hrs)
U.S. Soil
Área Tc
Conservation Giandotti Kirpich
Adoptado
Service
Área Nº 1 0,220 2,557 0,219 2,557

Tabla 1.16. Tiempos de concentración áreas portantes canal Oriente


Tiempo de concentración (hrs)
U.S. Soil
Área Tc
Conservation Giandotti Kirpich
Adoptado
Service
Área Nº 1 0,865 3,796 0,859 3,796

En la tabla siguiente se resumen las consideraciones de cálculo y parámetros de diseño del


canal Poniente y Oriente.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 33

Tabla 1.17. Parámetros de diseño del canal Poniente de aguas lluvias

Parámetros Canal Poniente


Superficie área aportante 0,31 km²
Pendiente longitudinal 0,014 m/m
Caudal por aporte cuenca 0,30 m³/s
Largo Canal 447,7 m
Base canal 0,50 m
Tirante Normal 0,31 m
Espejo de agua 0,81 m
Velocidad de diseño 1,50 m/s
Velocidad máx permisible (m/seg) 2,0

Tabla 1.18. Parámetros de diseño del canal Oriente de aguas lluvias

Parámetros Canal Oriente


Superficie área aportante 0,19 km²
Pendiente longitudinal 0,010 m/m
Caudal por aporte cuenca 0,14 m³/s
Largo Canal 1.329,7 m
Base canal 0,50 m
Tirante Normal 0,22 m
Espejo de agua 0,72 m
Velocidad de diseño 1,05 m/s
Velocidad máx permisible (m/seg) 2,0

1.2.3.3 Manejo de Biogás

La información utilizada para el desarrollo del presente informe, proporcionada por el


mandante, ha sido la siguiente:

ƒ Tasa de disposición proyectada de residuos en el relleno sanitario.

El trabajo desarrollado consistió en la estimación de la generación de biogás del relleno


sanitario, para un período de operación de 20 años, mediante una proyección teórica utilizando
el modelo Landgem 3.02 de la USEPA cuya modelación contempla un período superior a 40
años.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 34

1.2.3.3.1 Estimación Teórica de la Producción de Biogás del Relleno Sanitario

De acuerdo a la estructura de las metodologías existentes para este fin, y en función de los
antecedentes disponibles, se ha seleccionado el modelo estequiométrico para la determinación
del potencial de generación de biogás y el modelo LandGEM para el cálculo de la tasa de
producción de biogás y su evolución en el tiempo.

Es necesario aclarar que los resultados nos permiten abordar desde el punto de vista teórico la
generación de biogás y por lo tanto deben ser usados con cautela ya que la cantidad real de
biogás que se produce en una instalación de disposición final es sólo posible determinarla con
precisión a través de mediciones in situ durante tiempos prolongados de observación.

Modelo Estequiométrico

Este modelo se basa en la transformación química que se produce en los residuos durante la
degradación anaerobia, determinando el potencial máximo teórico de producción de biogás
proveniente de la fracción biodegradable de los residuos sólidos. Este método entrega valores
“techo” para los esperados en la producción de biogás.

Es necesario resaltar que aunque la cantidad total de gas que se produce a partir de residuos
sólidos se derive directamente de una reacción estequiométrica, las condiciones hidrológicas
locales afectan significativamente a la velocidad y al período de tiempo en el que tiene lugar la
producción de biogás.

La siguiente ecuación simplificada describe el modelo:

CaHbOcNd + ((4a-b-2c+3d)/4) x H2O -->∏ ((4a+b-2c-3d)/8/) x CH4+((4a-b+2c+3d)/8) x CO2 +


dNH3

Donde CaHbOcNd es la fórmula generalizada característica de los residuos orgánicos, en la


cual C,H,O,N representan el carbono, hidrógeno, oxígeno y nitrógeno y a, b, c, d son los
coeficientes estequiométricos que dependen de la composicion asumida para los residuos.

La ecuacion anterior fue desarrollada años atrás para la materia orgánica y usada para los
residuos sólidos por Frerotte et al 1982; Hoeks 1983; Ham and Barlaz 1987; Tchobanoglous
1994, y otros. (C.E.E. 1992).

En los siguientes puntos se presentan los pasos a seguir, para obtener la producción potencial
de biogás de las fracciones rápida y moderadamente biodegradables de los residuos sólidos
por el modelo estequiométrico.

Determinación de la fracción biodegradable de los RSU

Esta se ha realizado en base a la composición de los residuos de la Provincia de Chiloé. La


fracción biodegradable de los residuos ha sido determinada utilizando la ecuación propuesta
por Tchobanoglous, 1994.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 35

BF = 0.83 – 0.028 LC
Donde:

BF = fracción biodegradable expresada en base al contenido de sólidos volátiles


LC = contenido de lignina de los sólidos volátiles

Para este cálculo será utilizada la composición presentada en la Tabla 1.199.

Tabla 1.19. Composición de residuos Utilizada.

Peso Peso Fracción Peso Seco


Clasificación Composición Humedad
Componente Húmedo Seco Biodegradable Biodegradable
(1) (%) (%) (3)
(Kg) (2) (Kg) (%) (Kg)

Residuos de rd 41,82 418,17 80,00 83,63 98,00 81,96


comida
Desechos de md 0,71 7,13 40,00 4,28 72,00 3,08
jardines
Papel md 9,10 91,03 6,00 85,57 58,50 50,06
Cartón md 2,77 27,69 5,00 26,30 47,00 12,36
Madera md 12,13 121,34 20,00 97,07 22,00 21,36
Textil md 3,12 31,21 10,00 28,09 22,00 6,18
Cueros md 0,11 1,15 12,00 1,01 1,00 0,01
Plásticos nd 12,91 129,07 0,00 129,07 --- ---
Gomas nd 0,14 1,41 0,00 1,41
Vidrios nd 9,15 91,54 0,00 91,54 --- ---
Metales nd 2,65 26,51 0,00 26,51 --- ---
Otros nd 5,37 53,74 0,00 53,74 --- ---
(1) rd: rápida degradabilidad md: media degradabilidad nd: nula degradabilidad
(2) Se considera una muestra de 1000 kg.
(3) Las humedades de los distintos componentes de los residuos fueron tomadas de
(Tchobanoglous George, 1994)

De acuerdo a la tabla anterior, una muestra de 100 kg húmedos, contiene aproximadamente


17,5 kg de material biodegradable.

Determinación en peso de Carbono, Hidrógeno, Oxígeno y Nitrógeno presente en los


componentes de los residuos

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 36

La composición en porcentaje del peso seco, en que se encuentran el carbono, hidrógeno,


oxígeno, nitrógeno, en los componentes biodegradables de los residuos sólidos, se presenta
en la Tabla 1.200.
Tabla 1.20. Composición en porcentaje de carbono, hidrogeno, oxigeno y
nitrógeno de los residuos sólidos.
Componente de los Porcentaje del peso seco
residuos

C H O N
Residuos de comida 48,00 6,40 37,60 2,60
Desechos de jardín 48,00 6,00 38,00 3,40
Papel 43,50 6,00 44,00 0,30
Cartón 44,00 5,90 44,60 0,30
Textiles 55,00 6,60 31,20 4,60
Cuero 60,00 8,00 11,60 10,00
Madera 49,50 6,00 42,70 0,20
Fuente: Adaptado de Tchobanoglous George (1994).

Considerando los porcentajes de Carbono, Hidrógeno, Oxígeno y Nitrógeno y tomando como


base los valores en peso seco de los componentes de los R.S.U. se obtiene la composición en
kilogramos de cada componente para la muestra escogida (Tabla 1.211).

Tabla 1.21. Composición en Kg de carbono, hidrógeno y nitrógeno de la muestra


escogida.
Componente Composición (kg.)
De los residuos Peso seco
(kg.)
C H O N
Constituyentes orgánicos rápidamente descomponibles
ºResiduos de comida 81,96 39,34 5,25 30,82 2,13
Total 81,96 39,34 5,25 30,82 2,13

Constituyentes orgánicos moderadamente descomponibles


Desechos de jardín 3,08 1,48 0,18 1,17 0,10
Papel 50,06 21,78 3,00 22,03 0,15
Cartón 12,36 5,44 0,73 5,51 0,04
Textiles 6,18 3,40 0,41 1,93 0,28
Cuero 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00
Madera 21,36 10,57 1,28 9,12 0,04
Total 93,05 42,67 5,61 39,76 0,62

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 37

Determinación de la composición molar de los residuos

A partir de los valores totales encontrados para cada elemento (C, H, O, N), para los distintos
componentes de los residuos sólidos, se calcula la composición molar con la relación mol
nitrógeno = 1 de los constituyentes rápidamente y moderadamente degradables; tal como se
presenta en la Tabla 1.222 y Tabla 1.233 respectivamente.

Tabla 1.22. Composición molar de los constituyentes rápidamente degradables


de los residuos sólidos.
ELEMENTO
RESIDUOS RÁPIDAMENTE DEGRADABLE (RRD)
C H O N
Kg por ton Húmeda 39,34 5,25 30,82 2,13
Composición normalizada 41,59 5,55 32,58 2,25
g/mol 12,00 1,00 16,00 14,00
Moles 3,47 5,55 2,04 0,16
Composición normalizada con la relación mol nitrógeno 22 34 13 1,00
=1

Tabla 1.23. Composición molar de los constituyentes moderadamente


degradables de los residuos sólidos.
ELEMENTO
RESIDUOS MODERADAMENTE DEGRADABLES (RMD)
C H O N
Kg por ton Húmeda 42,67 5,61 39,76 0,62
Composición normalizada 44,78 5,89 41,73 0,65
g/mol 12,00 1,00 16,00 14,00
Moles 3,73 5,89 2,61 0,05
Composición normalizada con la relación mol nitrógeno = 1 80 127 56 1

Dado que la formula generalizada característica de los residuos sólidos es: Ca Hb Oc N, se


obtiene las fórmulas químicas de las fracciones de rápida y moderada degradación son:

ƒ Residuos rápidamente degradables : C 22 H34O 13 N


ƒ Residuos moderadamente degradables : C 97 H 155 O70 N

Estimación de la cantidad de gas que puede derivarse de los constituyentes orgánicos


en los residuos sólidos urbanos.

Utilizando la Ecuación:

CaHbOcNd + ((4a-b-2c+3d)/4) x H2O -->∏ ((4a+b-2c-3d)/8/) x CH4+((4a-b+2c+3d)/8) x CO2 +


dNH3

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 38

A partir de estas ecuaciones se obtienen los volúmenes de: metano, dióxido de carbono y
amoníaco de las fracciones rápidamente y moderadamente degradables, a una temperatura de
20ºC y presión de 1 atm.

Los valores encontrados representan el volumen de biogás que estaría generando 1 Kg. de
residuo biodegradable seco del tipo de rápida y moderada degradación y que corresponde a
1,06 m3/Kg y 0,98 m3/Kg respectivamente, durante todo el período de degradación.

De manera de conocer cuánto biogás se genera al depositar una tonelada de residuo tal cual
llega al relleno es necesario multiplicar los kilos presente de cada una de estos elementos por
su producción potencial.

Tabla 1.24. Estimaciones del potencial de generación de biogás a partir de los


constituyentes orgánicos en los R.S.U

Kg de MOD por m3 de CH4 por kg m3 de CO2 por m3 CH4 por m3 CO2 por m3 biogás por
Tipo de residuo ton RSU de MOD kg de MOD ton RSU ton RSU ton RSU
(kg/ton) (m3/kg) (m3/kg) (m3/ton) (m3/ton) (m3/ton)

RRD 81,96 0,54 0,47 44,61 38,66 83,27


RMD 93,05 0,50 0,46 46,42 43,24 89,67
91,03 81,90 172,93

Entonces haciendo uso de los valores entregados en la Tabla 1.245 respecto del porcentaje
en pesos seco de las fracciones de rápida y moderada degradabilidad, se tiene que una
tonelada de residuos húmedos de la región produciría.

La tabla siguiente muestra los porcentajes y potencial de generación correspondiente:

Tabla 1.25. Porcentaje y potencial de generación de biogás separado por


componentes principales de acuerdo al modelo estequiométrico.

Metano (CH4) 52,6% 91,0 m3/ton


Dióxido de Carbono (CO2) 47,4% 81,9 m3/ton

A efectos de conservar un resguardo por las incertezas propias de la estimación teórica, se ha


optado por utilizar un rango variable en los parámetros considerados para L0 de 91±10
m3CH/tonRSU.

1.2.3.3.2 Tasa de Generación del Biogás.

Una vez determinado el potencial teórico de generación de biogás por tonelada húmeda de
RSD, el siguiente paso es determinar la tasa de generación de este volumen y su evolución en
el tiempo.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 39

Modelo LandGEM

El modelo LandGEM (Landfill Gas Emissions Model) fue desarrollado por la Agencia de
Protección Ambiental de los Estados Unidos (U.S. EPA) y se basa en una ecuación de tasa de
descomposición de primer orden para cuantificar las emisiones producto de la descomposición
de los residuos dispuestos en un relleno sanitario de residuos sólidos domiciliarios. Este
modelo es el utilizado y exigido hoy en día por las autoridades de los Estados Unidos para la
evaluación de las potenciales tasas de emisión para un total de gases de un relleno sanitario,
metano, dióxido de carbono, compuestos orgánicos no metánicos y otros contaminantes del
aire que pueden generar los rellenos sanitarios, de acuerdo a lo estipulado en el Acta de Aire
Limpio (Clean Air Act- CAA).

Se considera al modelo como una herramienta de visualización, es decir, mejores entradas al


modelo, mejores estimaciones. Usualmente hay limitaciones con respecto a los datos
disponibles de cantidad y composición de los residuos, variaciones en el diseño y prácticas
operativas en el tiempo, y cambios que pueden ocurrir en el tiempo que tienen impacto en el
potencial de emisiones. Cambios en el relleno sanitario, como la operación bajo condiciones
húmedas mediante recirculación de líquidos lixiviados o adición de otro líquido, resultan en un
aumento en la generación de gas a una tasa mayor.

El modelo se genera en base a datos empíricos de diversos rellenos sanitarios convencionales


de los Estados Unidos, es decir, sin la adición de lixiviados u otro liquido.

El modelo LandGEM utiliza la siguiente ecuación de primer orden de tasa de descomposición


de residuos para estimar las emisiones anuales en un periodo de tiempo especificado por el
usuario.

n 1
⎛ M ⎞ − kt
QCH 4 = ∑ ∑ kL0 ⎜ i ⎟e ij
i =1 j = 0 ,1 ⎝ 10 ⎠

Donde

QCH4 = generación anual de metano en el año de cálculo (m3/año).


i = 1 año de incremento.
j = 0,1 año de incremento.
n = (año de cálculo)-(año inicial de recepción de residuos).
k = tasa de generación de metano (año-1).
L0 = capacidad potencial de generación de metano (m3/Mg).
Mi = masa de residuos aceptados el año i-ésimo (Mg).
tij = edad de la sección j-ésima de la masa de residuos Mi recepcionada el año i-ésimo.

Para el cálculo de emisiones de acuerdo a este modelo se utilizaron las constantes de


capacidad potencial de generación de metano (L0) calculadas mediante el modelo
estequiometrico, detallada anteriormente, la tasa constante de generación de metano (k), que
describe la velocidad la tasa de generación decrece una vez alcanzada la tasa máxima. Se
asume que la tasa de generación de metano alcanza su máximo una vez el cierre del relleno

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 40

sanitario o la disposición final de residuos en el lugar, manteniendo las mismas condiciones de


temperatura y humedad en el relleno y la variable de masa de residuos recibida (Mi)
proporcionada por el mandante.

Los parámetros constantes de entrada para el modelo son presentados en la Tabla 1.266 y
Tabla 1.277.
Tabla 1.26. Valores de entrada al modelo
Parámetro Valor Variación ± Unidad Descripción
Valor recomendado por EPA para rellenos
k 0,05 0,01 año-1 convencionales
Lo 91 10 m3CH4/tonRSU Valor calculado en base a la composición de los RSU

Tabla 1.27. Cantidad de Residuos en el Relleno Sanitario.


Año Ingreso Residuos Residuos Acumulados
Proyecto (ton/año) (Ton)
1 68.980 0
2 72.924 68.980
3 76.726 141.905
4 81.415 218.630
5 86.036 300.045
6 90.590 386.081
7 95.882 476.670
8 101.041 572.552
9 107.519 673.593
10 113.350 781.112
11 120.209 894.462
12 126.637 1.014.672
13 134.533 1.141.309
14 142.663 1.275.842
15 151.156 1.418.505
16 160.323 1.569.661
17 169.573 1.729.984
18 179.412 1.899.557
19 190.644 2.078.969
20 202.249 2.269.612
21 0 2.471.861

1.2.3.3.3 Resultados

La proyección de generación total de biogás calculada por el modelo fue la siguiente:

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 41

Generación de Biogás (CH4+CO2)

22.500.000
20.000.000
17.500.000
15.000.000
m3/año

12.500.000
10.000.000
7.500.000
5.000.000
2.500.000
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Total Biogas (m3/año) 20 (cierre) Variacion (+) Variacion (-)

Figura. 1.11. Resultado de generación total de biogás, expresada en m3/año.

Generación de Metano (CH4)

12.000.000

10.000.000 6.671

8.000.000 5.337
ton/año
m3/año

6.000.000 4.003

4.000.000 2.669

2.000.000 1.334

0 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Metano (m3/año) Variacion (+) Variacion (-)


Metano (ton/año) 20 (cierre)

Figura. 1.12. Resultado de generación total de metano, expresadas en m3/año y en


ton/año.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 42

1.2.3.3.4 Estimación de la captación y destrucción de metano

Para estimar una proyección del biogás posible de captar y destruir mediante un sistema activo
de ventilación del biogás (extracción forzada) y quema del biogás en una antorcha, se
consideraron los siguientes supuestos básicos:
ƒ Eficiencia en la captación: 50% (metano captado/metano generado).
ƒ Eficiencia en la operación del quemador: 355 días por año; 23 horas por día.
ƒ Porcentaje de metano en el biogás captado: 50%.
Los resultados de la modelación se muestran en la siguiente gráfica, expresando el volumen
captado tanto en m3 de biogás por hora, a efectos de visualizar la capacidad requerida para el
equipo de quema, como en toneladas de metano (CH4) captado, a efectos de visualizar la
magnitud de los ingresos a percibir mediante una eventual certificación de las emisiones
reducidas (CER’s).

Captura de Biogas y Metano


1.400 3.813

1.200 3.268

1.000 2.724
Biogas (m3/hora)

CH4 (ton/año)
800 2.179

600 1.634

400 1.089

200 545

0 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Variacion (+) Variacion (-)


Total Biogas Capturado (m3/hora) Metano Captado (Ton/año)
20 (cierre)

Figura. 1.13. Resultado de la captación de metano, expresadas en tonCH4/año, y


biogás en m3/hora.

1.2.3.3.5 Conclusiones y Recomendaciones

Dado la mediana certeza de los antecedentes disponibles acerca de las condiciones futuras de
operación del relleno sanitario y de los residuos ahí depositados, se han escogidos parámetros
ligeramente conservadores para las estimaciones de generación y captación de biogás.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 43

Los resultados obtenidos permitirán evaluar las posibilidades de explotación del biogás del
vertedero mediante la implementación de un esquema típico de extracción y quema del biogás
para la certificación de emisiones reducidas de gases de efecto invernadero.

A continuación, se describen algunos factores importantes de considerar para una optimización


de la generación y captura del biogás.

Humedad óptima

La humedad optima para la generación de biogás en un relleno sanitario debe ser la más alta
posible sin alcanzar la saturación, es decir mantener los residuos en su humedad de campo o
capacidad de campo.

Lo anterior se puede lograr en la práctica mediante i) eficientes sistemas de extracción de


lixiviados y ii) eficientes sistemas de recirculación y distribución de los mismos en la masa de
residuos. Una recirculación no controlada puede acarrear la elevación de los niveles
piezométricos y de saturación de la masa, inhibiendo la generación de biogás y reduciendo la
eficiencia de captación de los pozos verticales de extracción del mismo.

Circulación de microorganismos y nutrientes

La circulación de microorganismos y nutrientes favorece las condiciones de biodegradación.


Esto se puede lograr practicando una recirculación controlada de los lixiviados generados y
eventualmente agregando nutrientes en el líquido recirculado, como puede ser la recirculación
de los lodos generados en el proceso de depuración de los lixiviados y lodos provenientes de
otras plantas depuradores de aguas residuales urbanas.

Temperatura optima

La temperatura es un factor fundamental en las condiciones de biodegradación. Un


enfriamiento de la masa puede inhibir la generación de biogás. Lo anterior se debe manejar
cuidadosamente manteniendo la integridad de la cobertura superior de suelo o eventualmente
cubriendo el relleno sanitario con un sello sintético (geomembrana) lo cual adicionalmente
elevará sustancialmente la eficiencia de captación del biogás.

Por otra parte se debe controlar la temperatura del líquido recirculado a efectos de no influir la
temperatura interna de la masa.

En síntesis, una recirculación poco controlada no implica necesariamente una mejora en las
condiciones de biodegradación (k alto), sino que deben reunirse una serie de factores para
lograr este objetivo.

Estudio de Impacto Ambiental


Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé
Ilustre Municipalidad de Castro
CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 40

Tabla 1.28. Resultados escenario normal (L0=91; k=0,05)

Total Biogás Metano Dióxido de Carbono

Total Biogas Total Biogas


Ingreso Residuos RSU Acumulado Capturado Capturado Metano Captado
Año (ton/año) (Ton) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (m3/año) (m3/hora) (Ton/año)
2011 68.980 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2012 72.924 68.980 767 613.818 205 306.909 562 306.909 286.063 35 95
2013 76.726 141.905 1.540 1.232.796 411 616.398 1.128 616.398 574.531 70 192
2014 81.415 218.630 2.317 1.855.412 619 927.706 1.698 927.706 864.694 106 288
2015 86.036 300.045 3.109 2.489.386 830 1.244.693 2.278 1.244.693 1.160.150 142 387
2016 90.590 386.081 3.913 3.133.562 1.045 1.566.781 2.868 1.566.781 1.460.362 179 487
2017 95.882 476.670 4.729 3.786.845 1.263 1.893.423 3.466 1.893.423 1.764.817 216 589
2018 101.041 572.552 5.564 4.455.356 1.486 2.227.678 4.078 2.227.678 2.076.369 254 693
2019 107.519 673.593 6.415 5.137.177 1.714 2.568.589 4.702 2.568.589 2.394.124 293 799
2020 113.350 781.112 7.297 5.843.388 1.949 2.921.694 5.348 2.921.694 2.723.245 334 908
2021 120.209 894.462 8.201 6.567.043 2.191 3.283.522 6.010 3.283.522 3.060.497 375 1.021
2022 126.637 1.014.672 9.137 7.316.443 2.441 3.658.221 6.696 3.658.221 3.409.746 418 1.137
2023 134.533 1.141.309 10.099 8.086.490 2.697 4.043.245 7.401 4.043.245 3.768.618 462 1.257
2024 142.663 1.275.842 11.101 8.889.245 2.965 4.444.623 8.136 4.444.623 4.142.733 507 1.382
2025 151.156 1.418.505 12.145 9.725.191 3.244 4.862.596 8.901 4.862.596 4.532.317 555 1.512
2026 160.323 1.569.661 13.232 10.595.943 3.535 5.297.972 9.698 5.297.972 4.938.121 605 1.647
2027 169.573 1.729.984 14.369 11.505.798 3.838 5.752.899 10.531 5.752.899 5.362.148 657 1.789
2028 179.412 1.899.557 15.552 12.453.591 4.154 6.226.796 11.398 6.226.796 5.803.857 711 1.936
2029 190.644 2.078.969 16.788 13.442.709 4.484 6.721.354 12.303 6.721.354 6.264.824 767 2.090
2030 (cierre) 202.249 2.269.612 18.087 14.483.535 4.831 7.241.767 13.256 7.241.767 6.749.889 827 2.252
2031 0 2.471.861 19.453 15.576.867 5.196 7.788.434 14.257 7.788.434 7.259.425 889 2.422
2032 0 2.471.861 18.504 14.817.175 4.943 7.408.587 13.561 7.408.587 6.905.378 846 2.303
2033 0 2.471.861 17.602 14.094.532 4.702 7.047.266 12.900 7.047.266 6.568.599 804 2.191
2034 0 2.471.861 16.743 13.407.134 4.472 6.703.567 12.271 6.703.567 6.248.245 765 2.084
2035 0 2.471.861 15.927 12.753.260 4.254 6.376.630 11.672 6.376.630 5.943.514 728 1.983
2036 0 2.471.861 15.150 12.131.277 4.047 6.065.638 11.103 6.065.638 5.653.646 692 1.886

Estudio de Impacto Ambiental


Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé
Ilustre Municipalidad de Castro
CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 41

Total Biogás Metano Dióxido de Carbono

Total Biogas Total Biogas


Ingreso Residuos RSU Acumulado Capturado Capturado Metano Captado
Año (ton/año) (Ton) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (m3/año) (m3/hora) (Ton/año)
2037 0 2.471.861 14.411 11.539.627 3.849 5.769.814 10.562 5.769.814 5.377.914 659 1.794
2038 0 2.471.861 13.708 10.976.833 3.662 5.488.416 10.047 5.488.416 5.115.630 627 1.706
2039 0 2.471.861 13.040 10.441.486 3.483 5.220.743 9.557 5.220.743 4.866.138 596 1.623
2040 0 2.471.861 12.404 9.932.249 3.313 4.966.125 9.090 4.966.125 4.628.814 567 1.544
2041 0 2.471.861 11.799 9.447.848 3.152 4.723.924 8.647 4.723.924 4.403.064 539 1.469
2042 0 2.471.861 11.223 8.987.071 2.998 4.493.535 8.225 4.493.535 4.188.324 513 1.397
2043 0 2.471.861 10.676 8.548.766 2.852 4.274.383 7.824 4.274.383 3.984.057 488 1.329
2044 0 2.471.861 10.155 8.131.838 2.713 4.065.919 7.443 4.065.919 3.789.752 464 1.264
2045 0 2.471.861 9.660 7.735.243 2.580 3.867.622 7.080 3.867.622 3.604.924 442 1.203
2046 0 2.471.861 9.189 7.357.991 2.454 3.678.996 6.734 3.678.996 3.429.109 420 1.144
2047 0 2.471.861 8.741 6.999.138 2.335 3.499.569 6.406 3.499.569 3.261.870 399 1.088
2048 0 2.471.861 8.314 6.657.786 2.221 3.328.893 6.094 3.328.893 3.102.787 380 1.035
2049 0 2.471.861 7.909 6.333.082 2.113 3.166.541 5.796 3.166.541 2.951.462 361 985
2050 0 2.471.861 7.523 6.024.214 2.010 3.012.107 5.514 3.012.107 2.807.517 344 937
2051 0 2.471.861 7.156 5.730.409 1.912 2.865.205 5.245 2.865.205 2.670.593 327 891

Estudio de Impacto Ambiental


Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé
Ilustre Municipalidad de Castro
CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 42

Tabla 1.29. Resultados escenario superior (L0=101; k=0,06)

Total Biogás Metano Dióxido de Carbono

RSU Total Biogás Total Biogás


Ingreso Residuos Acumulado Captado Captado Metano Captado
Año (ton/año) (Ton) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (m3/año) (m3/hora) (Ton/año)
2011 68980 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2012 72924 68.980 1.016 813.890 271 406.945 745 406.945 379.304 46 127
2013 76726 141.905 2.032 1.626.920 543 813.460 1.489 813.460 758.208 93 253
2014 81415 218.630 3.044 2.437.454 813 1.218.727 2.231 1.218.727 1.135.948 139 379
2015 86036 300.045 4.066 3.256.109 1.086 1.628.054 2.980 1.628.054 1.517.473 186 506
2016 90590 386.081 5.097 4.081.615 1.362 2.040.807 3.736 2.040.807 1.902.191 233 635
2017 95882 476.670 6.135 4.912.778 1.639 2.456.389 4.496 2.456.389 2.289.545 280 764
2018 101041 572.552 7.191 5.757.976 1.921 2.878.988 5.270 2.878.988 2.683.440 329 895
2019 107519 673.593 8.261 6.614.832 2.207 3.307.416 6.054 3.307.416 3.082.769 378 1.028
2020 113350 781.112 9.364 7.498.221 2.501 3.749.110 6.863 3.749.110 3.494.462 428 1.166
2021 120209 894.462 10.489 8.398.964 2.802 4.199.482 7.687 4.199.482 3.914.243 479 1.306
2022 126637 1.014.672 11.649 9.328.184 3.112 4.664.092 8.538 4.664.092 4.347.296 532 1.450
2023 134533 1.141.309 12.837 10.279.130 3.429 5.139.565 9.408 5.139.565 4.790.474 587 1.598
2024 142663 1.275.842 14.072 11.267.864 3.759 5.633.932 10.313 5.633.932 5.251.262 643 1.752
2025 151156 1.418.505 15.354 12.294.938 4.101 6.147.469 11.253 6.147.469 5.729.919 702 1.911
2026 160323 1.569.661 16.687 13.362.411 4.457 6.681.206 12.230 6.681.206 6.227.402 763 2.077
2027 169573 1.729.984 18.078 14.475.876 4.829 7.237.938 13.249 7.237.938 6.746.320 826 2.250
2028 179412 1.899.557 19.524 15.633.640 5.215 7.816.820 14.309 7.816.820 7.285.883 892 2.430
2029 190644 2.078.969 21.030 16.840.066 5.617 8.420.033 15.413 8.420.033 7.848.124 961 2.618
2030 202249 2.269.612 22.615 18.108.761 6.041 9.054.381 16.574 9.054.381 8.439.386 1.034 2.815
2031 0 2.471.861 24.278 19.440.502 6.485 9.720.251 17.793 9.720.251 9.060.029 1.110 3.022
2032 0 2.471.861 22.864 18.308.376 6.107 9.154.188 16.757 9.154.188 8.532.414 1.045 2.846
2033 0 2.471.861 21.532 17.242.179 5.752 8.621.089 15.781 8.621.089 8.035.525 984 2.680
2034 0 2.471.861 20.278 16.238.073 5.417 8.119.036 14.862 8.119.036 7.567.572 927 2.524
2035 0 2.471.861 19.098 15.292.441 5.101 7.646.220 13.996 7.646.220 7.126.871 873 2.377
2036 0 2.471.861 17.985 14.401.878 4.804 7.200.939 13.181 7.200.939 6.711.834 822 2.239

Estudio de Impacto Ambiental


Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé
Ilustre Municipalidad de Castro
CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 43

Total Biogás Metano Dióxido de Carbono

RSU Total Biogás Total Biogás


Ingreso Residuos Acumulado Captado Captado Metano Captado
Año (ton/año) (Ton) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (m3/año) (m3/hora) (Ton/año)
2037 0 2.471.861 16.938 13.563.178 4.524 6.781.589 12.414 6.781.589 6.320.968 774 2.109
2038 0 2.471.861 15.952 12.773.320 4.261 6.386.660 11.691 6.386.660 5.952.863 729 1.986
2039 0 2.471.861 15.023 12.029.460 4.013 6.014.730 11.010 6.014.730 5.606.195 687 1.870
2040 0 2.471.861 14.148 11.328.919 3.779 5.664.459 10.369 5.664.459 5.279.716 647 1.761
2041 0 2.471.861 13.324 10.669.174 3.559 5.334.587 9.765 5.334.587 4.972.249 609 1.659
2042 0 2.471.861 12.548 10.047.850 3.352 5.023.925 9.196 5.023.925 4.682.688 574 1.562
2043 0 2.471.861 11.817 9.462.708 3.157 4.731.354 8.661 4.731.354 4.409.989 540 1.471
2044 0 2.471.861 11.129 8.911.643 2.973 4.455.822 8.156 4.455.822 4.153.172 509 1.385
2045 0 2.471.861 10.481 8.392.669 2.800 4.196.335 7.681 4.196.335 3.911.310 479 1.305
2046 0 2.471.861 9.871 7.903.918 2.637 3.951.959 7.234 3.951.959 3.683.533 451 1.229
2047 0 2.471.861 9.296 7.443.630 2.483 3.721.815 6.813 3.721.815 3.469.021 425 1.157
2048 0 2.471.861 8.754 7.010.147 2.338 3.505.073 6.416 3.505.073 3.267.000 400 1.090
2049 0 2.471.861 8.245 6.601.908 2.202 3.300.954 6.042 3.300.954 3.076.745 377 1.026
2050 0 2.471.861 7.764 6.217.442 2.074 3.108.721 5.691 3.108.721 2.897.569 355 967
2051 0 2.471.861 7.312 5.855.367 1.953 2.927.683 5.359 2.927.683 2.728.828 334 910

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 44

Tabla 1.30. Resultados escenario inferior (L0=81; k=0,04)

Total Biogás Metano Dióxido de Carbono

Total Biogás Total Biogás


Ingreso Residuos RSU Acumulado Captado Captado Metano Captado
Año (ton/año) (Ton) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (m3/año) (m3/hora) (Ton/año)
2011 68.980 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2012 72.924 68.980 548 439.047 146 219.524 402 219.524 204.613 25 68
2013 76.726 141.905 1.106 885.983 296 442.991 811 442.991 412.902 51 138
2014 81.415 218.630 1.673 1.339.589 447 669.794 1.226 669.794 624.300 76 208
2015 86.036 300.045 2.254 1.805.252 602 902.626 1.652 902.626 841.317 103 281
2016 90.590 386.081 2.850 2.282.069 761 1.141.035 2.089 1.141.035 1.063.533 130 355
2017 95.882 476.670 3.458 2.769.176 924 1.384.588 2.534 1.384.588 1.290.543 158 430
2018 101.041 572.552 4.085 3.270.864 1.091 1.635.432 2.994 1.635.432 1.524.350 187 508
2019 107.519 673.593 4.728 3.785.721 1.263 1.892.861 3.465 1.892.861 1.764.293 216 589
2020 113.350 781.112 5.397 4.321.621 1.442 2.160.811 3.955 2.160.811 2.014.043 247 672
2021 120.209 894.462 6.086 4.873.621 1.626 2.436.811 4.461 2.436.811 2.271.297 278 758
2022 126.637 1.014.672 6.803 5.447.636 1.817 2.723.818 4.986 2.723.818 2.538.810 311 847
2023 134.533 1.141.309 7.543 6.040.054 2.015 3.020.027 5.528 3.020.027 2.814.900 345 939
2024 142.663 1.275.842 8.317 6.659.501 2.221 3.329.750 6.095 3.329.750 3.103.586 380 1.035
2025 151.156 1.418.505 9.124 7.306.402 2.437 3.653.201 6.687 3.653.201 3.405.067 417 1.136
2026 160.323 1.569.661 9.968 7.981.996 2.663 3.990.998 7.306 3.990.998 3.719.920 456 1.241
2027 169.573 1.729.984 10.852 8.689.443 2.899 4.344.722 7.953 4.344.722 4.049.618 496 1.351
2028 179.412 1.899.557 11.774 9.428.028 3.145 4.714.014 8.629 4.714.014 4.393.827 538 1.466
2029 190.644 2.078.969 12.738 10.200.273 3.403 5.100.137 9.336 5.100.137 4.753.723 582 1.586
2030 202.249 2.269.612 13.754 11.013.728 3.674 5.506.864 10.080 5.506.864 5.132.825 629 1.712
2031 0 2.471.861 14.822 11.869.153 3.959 5.934.576 10.863 5.934.576 5.531.486 677 1.845
2032 0 2.471.861 14.241 11.403.757 3.804 5.701.878 10.437 5.701.878 5.314.593 651 1.773
2033 0 2.471.861 13.683 10.956.609 3.655 5.478.305 10.028 5.478.305 5.106.205 625 1.703
2034 0 2.471.861 13.146 10.526.994 3.512 5.263.497 9.635 5.263.497 4.905.988 601 1.637
2035 0 2.471.861 12.631 10.114.225 3.374 5.057.112 9.257 5.057.112 4.713.621 577 1.572
2036 0 2.471.861 12.136 9.717.640 3.242 4.858.820 8.894 4.858.820 4.528.798 555 1.511

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 45

Total Biogás Metano Dióxido de Carbono

Total Biogás Total Biogás


Ingreso Residuos RSU Acumulado Captado Captado Metano Captado
Año (ton/año) (Ton) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (ton/año) (m3/año) (m3/año) (m3/hora) (Ton/año)
2037 0 2.471.861 11.660 9.336.606 3.114 4.668.303 8.545 4.668.303 4.351.221 533 1.451
2038 0 2.471.861 11.203 8.970.513 2.992 4.485.256 8.210 4.485.256 4.180.607 512 1.395
2039 0 2.471.861 10.763 8.618.774 2.875 4.309.387 7.888 4.309.387 4.016.683 492 1.340
2040 0 2.471.861 10.341 8.280.827 2.762 4.140.413 7.579 4.140.413 3.859.187 473 1.287
2041 0 2.471.861 9.936 7.956.131 2.654 3.978.066 7.282 3.978.066 3.707.866 454 1.237
2042 0 2.471.861 9.546 7.644.167 2.550 3.822.083 6.996 3.822.083 3.562.478 436 1.188
2043 0 2.471.861 9.172 7.344.435 2.450 3.672.217 6.722 3.672.217 3.422.792 419 1.142
2044 0 2.471.861 8.812 7.056.455 2.354 3.528.228 6.458 3.528.228 3.288.582 403 1.097
2045 0 2.471.861 8.467 6.779.768 2.262 3.389.884 6.205 3.389.884 3.159.635 387 1.054
2046 0 2.471.861 8.135 6.513.929 2.173 3.256.965 5.962 3.256.965 3.035.744 372 1.013
2047 0 2.471.861 7.816 6.258.514 2.088 3.129.257 5.728 3.129.257 2.916.711 357 973
2048 0 2.471.861 7.509 6.013.115 2.006 3.006.557 5.503 3.006.557 2.802.345 343 935
2049 0 2.471.861 7.215 5.777.337 1.927 2.888.668 5.288 2.888.668 2.692.463 330 898
2050 0 2.471.861 6.932 5.550.804 1.852 2.775.402 5.080 2.775.402 2.586.890 317 863
2051 0 2.471.861 6.660 5.333.154 1.779 2.666.577 4.881 2.666.577 2.485.457 304 829

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 49

1.2.3.4 Aguas servidas

Se construirá una red de alcantarillado particular para la evacuación de las aguas servidas
desde las dependencias hacia un sistema de tratamiento, el que eliminará los residuos
generados en las actividades domesticas del relleno sanitario.

El proyecto de Alcantarillado Particular tiene por objeto definir la evacuación de las aguas
servidas de los baños y comedor de los operarios, como las instalaciones administrativas, todo
complementado con cámaras desgrasadoras, cámaras de inspección, cámara cortadora de
jabón, fosas séptica y un pozo de infiltración al final del sistema.

El sistema de evacuación de las aguas servidas proveniente de las oficinas administrativas y


de las instalaciones del personal, está compuesto por:

• Desagüe desde oficinas e instalaciones: Red de tuberías.


• Cámara Desgrasadora: Cámara que recibe las aguas provenientes del desagüe del
artefacto lavatorio, evitando el paso de las grasas a las tuberías.
• Cámara de Inspección: Cámara que recibe aguas provenientes de la cámara
desgrasadora y del inodoro para juntarse y salir a la fosa séptica.
• Fosa Séptica: Fosa de hormigón donde se produce la decantación de los sólidos, que
consiste en la sedimentación de las materias orgánicas pesadas, y la digestión de los
lodos, referida a la fermentación bacteriana anaeróbica.
• Pozo de infiltración: Corresponde a una excavación en el terreno, al cual escurren las
aguas negras provenientes de la fosa séptica.

1.2.4. INFRAESTRUCTURA ASOCIADA

El “Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé” contempla la


construcción y habilitación de instalaciones que permitan el desarrollo adecuado y eficiente de
todas las labores de operación del proyecto.

En términos generales, se ha dividido la infraestructura del Centro de manejo en:


infraestructura periférica, instalaciones de administración (oficinas, casino, sala de reuniones,
estacionamiento, etc.) e instalaciones de faenas.

Por otro parte, el proyecto Centro de manejo contempla la habilitación y mantenimiento


periódico de un camino de acceso principal, caminos interiores, y habilitación de un patio de
recepción de vehículos de transporte y deposito de contenedores.

El diseño de todas las instalaciones se ha considerado normativa general de instalaciones


sanitarias y el D.S. 594 sobre Condicione Sanitarias y Ambientales Básicas en los lugares de
Trabajo.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 50

1.2.4.1 Infraestructura periférica

Son las instalaciones que se encuentran en el sector de acceso o perimetral del terreno.

a) Control de acceso

El Centro de manejo considera la construcción de una instalación que permita llevar un control
sobre las personas y/o vehículos que ingresen a las instalaciones. Su ubicación será en el
acceso principal (ver Lámina 1.1 del Anexo de Planos). El control de acceso estará equipado
con un sistema de radio transmisión móvil, lo que permitirá mantener contacto con el resto de
las instalaciones.

b) Cierre perimetral.

El cierre perimetral compuesto por un marco de malla y ángulos de acero 30 x 30 x 2 mm. Este
marco tendrá una superficie de 1,8 x 3 metros que se fijará a pilares de perfil tubular cuadrado
de acero de 50 x 50 x 2 mm cada tres metros aproximadamente, según lo permita el
desarrollo. Los pilares irán empotrados a dados de hormigón de dosificación 170 kg cm/m3. En
el extremo superior irán dos filas de alambre de púas desarrollando una altura final del cerco
de 2,6 metros aproximadamente.

Estas 2 instalaciones han sido diseñadas para tener un control estricto sobre el ingreso de
personas, vehículos y/o animales a alguna de las dependencias del Centro de Manejo.

Además, se construirá una barrera cortafuego de franjas de dos metros de ancho libres de
cubierta vegetal, que impida la propagación en caso de incendios en el Centro de Manejo.
Estas franjas se ubicarán en las zonas de deslindes del predio y de deslindes de las etapas de
disposición de residuos sólidos.

1.2.4.2 Infraestructura administrativa

Las instalaciones administrativas se construirán con sistema de contenedores modulares.


Estarán diseñadas para albergar a toda la planta administrativa del CTI, esto es; jefe de
relleno, jefe de operación y mantención, secretaria, entre otros.

Además, se contará con servicios higiénicos para el personal de planta y visitas. Las
instalaciones también consideran el mobiliario necesario para la ejecución de cada uno de los
roles del personal, esto incluye sistemas de comunicación, y sistemas computacionales.

1.2.4.3 Infraestructura operacional

Corresponde a las instalaciones para el personal que trabaja directamente en el manejo de los
residuos sólidos, y las que estén directamente relacionadas con los requerimientos
operacionales exclusivos de la disposición de residuos en el Centro de Manejo (sistemas de
tratamiento de lixiviados, oficina de supervisores, vestidores, galpón de maquinarias, talleres,
etc.).

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 51

Las instalaciones consideradas para las labores de operaciones diarias del relleno sanitario
están diseñadas para albergar a todo el personal operativo.

− Vestidores para personal. Para el aseo del personal de faenas se ha considerado


una capacidad de servicio de 25 personas, que incluye servicios higiénicos, sector de
duchas y vestidores con lockers para todo el personal de faenas.

− Bodega de materiales y fungibles. Estará equipada con estantes metálicos


modulares para los equipos y herramientas, y con el mobiliario necesario para el
control de la entrada y salida de materiales.

− Oficinas de supervisores. Estarán diseñadas para albergar a los supervisores de


cada una de las faenas dentro de la operación del Centro de manejo.

− Galpón de maquinaria. Se construirá con pavimento tipo hormigón de cemento


vibrado y estructura metálica de una altura suficiente para el libre desplazamiento de
la maquinaria pesada en su interior, con una zona de pozo para la mantención de las
maquinarias. Contará además, con suministro de energía eléctrica con capacidad
para el uso simultáneo de los distintos equipos (trifásica).

− Depósito de combustible. Para el suministro de combustible de la maquinaria y


vehículos se contempla la instalación de un estanque superficial, sobre fundación de
hormigón, con piscina de retención, guarnición metálica, e instalaciones de seguridad
de acuerdo a la norma BS 2594 “Estanques de almacenamientos de acero de
carbono soldado, cilíndricos horizontales” de la Superintendencia de Electricidad y
combustibles (SEC). El estanque para almacenamiento de petróleo, con capacidad
para 15 m3, estará ubicado en el sector de instalaciones del Centro de manejo, y
tendrá un sistema de contención de derrames con capacidad para recibir 15 m3 en
caso de contingencia. Habrá además un estanque de gas licuado para abastecer las
instalaciones.

− Planta de Lavado. Incluye una zona pavimentada, con pendientes y borde en


hormigón armado, rejilla metálica en el sector más bajo para drenar los líquidos,
cámara decantadora, sedimentador, estanque de acumulación y sistema de bombeo
para recirculación de líquidos. El sistema contará con la autorización de la SISS. Las
aguas que se utilizarán para el lavado de camiones corresponderán en una etapa
inicial a agua proveniente del sistema de abastecimiento de agua particular y en una
segunda etapa a los efluentes de la recirculación de esta planta. El lavado de
camiones se realizará con una máquina hidrolavadora. Los camiones se lavarán una
vez al día.

1.2.4.4 Galpón de acopio de residuos comercializables

El galpón diseñado para el acopio de residuos comercializables cuenta con una superficie de
216 m2, con un frente de 18,0 m, ancho 12,0 m y altura de hombro de 4,0 m.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 52

Se proyecta su construcción en estructura metálica, techada toda la superficie, cuenta con un


portón de una hoja corredera de 6,0 m de largo y 4, 0 m de alto.

Cabe señalar, que en este recinto se almacenarán transitoriamente aquellos materiales


reciclables, recuperables o reutilizables (papel, cartón, plásticos y latas) seleccionados en
origen hasta su comercialización.

Figura. 1.14. Galpón de acopio de residuos comercializables

1.2.5. EQUIPOS Y MAQUINARIAS

Existe maquinaria directamente relacionada con el volumen de residuos a manejar en el


relleno y otra asociada a la preparación del terreno en cada caso.

Para la ejecución de las actividades constructivas y operativas del proyecto, se prevé el


siguiente tipo de maquinarias: Bulldozer, Excavadora, Cargador Frontal, Motoniveladora,
Rodillo Vibrador, Camión Tolva, Camión Aljibe, cargador frontal, entre otros.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 53

1.3. CONDICIONES Y CARACTERISTICAS DE DISEÑO DE OBRAS Y


SISTEMAS
1.3.1. ESTIMACIÓN DE LA DEMANDA DE DISPOSICIÓN

1.3.1.1 Caracterización de los residuos sólidos domiciliarios

A continuación en la siguiente tabla se muestra la composición de los residuos domiciliarios


separadas correspondientes a la Provincia de Chiloé realizados para todas las comunas que la
conforman en el mes de octubre y noviembre del 2007. Es importante mencionar que el
desglose por comuna se encuentra disponible en el informe de Etapa 1 “Diagnóstico de la
Gestión de Residuos Sólidos Provincia de Chiloé y Palena”.

Composición RSD Provincia de Chiloé


Conchas 4,54%
0,29%
Otros 0,50%
0,04%
Cuescos 0,04%
1,23%
Pilas 0,14%
3,35%
Textiles 3,12%
0,65%
Metales 2,52%
4,57%
Cueros 0,11%
0,14%
Pañales y celulosas 11,45%
0,93%
Plásticos 12,91%
2,77%
Papel 8,17%
0,71%
Residuos alimentos 41,82%
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00%

Composición RSD Provincia de Chiloé

Figura. 1.15. Gráfico en peso de las componentes principales de los RSD en la


Provincia de Chiloé

1.3.1.2 Generación y proyección de residuos sólidos domiciliarios

Para estimar la generación actual de residuos domiciliarios (RSD) y su proyección a nivel


provincial, se determinaron las siguientes variables y parámetros:

a. Tasa de crecimiento de la población.


b. Población actual.
c. Determinación de la población asociada a la actividad turística.
d. Determinación de la población asociada a la actividad productiva.
e. Distribución por nivel socioeconómico de la comuna en estudio.
f. Producción per cápita de los residuos asociada al nivel socioeconómico.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 54

A continuación, se presenta la proyección de los residuos sólidos domiciliarios para la provincia


de Chiloé en el horizonte de evaluación de veinte años, teniendo en cuenta para su realización
la Metodología MIDEPLAN, la cual es presentada en el informe de Etapa 1 “Diagnóstico de la
Gestión de Residuos Sólidos Provincia de Chiloé y Palena”.

Proyección de Residuos Provincia de Chiloé


250.000

202.249
190.644
179.412
169.573
160.323
200.000

151.156
142.663
134.533
126.637
120.209
113.350
107.519
150.000

101.041
95.882
90.590
86.036
81.415
76.726
72.924
68.980

100.000

50.000

Proyección de Residuos Provincia de Chiloé

Figura. 1.16. Proyección de generación de RSD para la Provincia de Chiloé

1.3.2. ANTECEDENTES PARA EL DISEÑO GEOMETRICO DEL RELLENO SANITARIO

Un proyecto de relleno sanitario de residuos debe satisfacer las tres condiciones siguientes:

ƒ Solucionar la eliminación de residuos para un horizonte de años predeterminado.


ƒ Asegurar una adecuada protección del medio ambiente sometido a la influencia del
relleno sanitario.
ƒ Conseguir la más apropiada recuperación del paisaje para los fines previstos por la
comunidad.

Para la elaboración del proyecto “Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos
Chiloé”, se consideraron todos los antecedentes y proyecciones de generación de residuos en
los escenarios previstos. Durante el desarrollo del proyecto se recopiló importante información
a través de las visitas a terreno y del plano topográfico con curvas de nivel cada 0,5 metros
realizado para el desarrollo del proyecto.

Con esta información, además de los antecedentes bibliográficos con que cuenta la consultora,
se ha caracterizado el área de estudio. En base a los antecedentes descritos, se ha estimado

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 55

conveniente plantear el proyecto de ingeniería básica del futuro relleno sanitario del Centro de
manejo en etapas sucesivas que son parte del plan de crecimiento propuesto.

En el presente capítulo se detallan las características en torno al diseño propuesto.

1.3.2.1 Selección del método de relleno

La selección del método más apropiado se realizó en función de las características del
emplazamiento, la profundidad de la roca, de la napa y la disponibilidad de material de
cobertura. Se considera apropiada la implementación de un método mixto combinando entre
zanja y área. Sin embargo las zanjas no estarán configuradas como habitualmente se
desarrolla esta práctica, ya que las excavaciones que se realicen servirán para extraer el
material de cobertura necesario para las obras de construcción y operación del relleno, por otro
lado las excavaciones permitirán alcanzar las pendientes requeridas para el manejo de los
líquidos lixiviados en el fondo del relleno. Con este método, los costos de acarreo del material
de cobertura se minimizan, evitando utilizar material de empréstito.

Sin embargo la mayor parte de la operación del relleno sanitario se realizará por el método
área, utilizando una berma perimetral, de manera de asegurar la estabilización de la masa sin
necesidad de mantenciones mayores en la etapa de cierre del relleno.

Esta metodología permite además evitar la erosión natural del terreno, puesto que el escarpe
de la zona utilizada se debe ir realizando a medida que el relleno avanza y es aconsejable
entonces, tener habilitados los sistemas de drenaje en la periferia del terreno.

Para construir las celdas de residuos sólidos, se deberá esparcir el residuo con la maquinaria
pesada en capas sucesivamente superpuestas de 20 cm a 30 cm, de manera que sea
despedazada y compactada con relativa uniformidad hasta alcanzar la altura de celda prevista.

La colocación de las capas en pendiente de 1:3 (vertical:horizontal), proporciona mayor


compactación, mejor drenaje superficial, menor consumo de tierra, mejor contención y mayor
estabilidad del relleno, no obstante aumenta el consumo de la máquina. El mejor resultado se
obtiene cuando se empuja la basura de abajo hacia arriba, debido a la suma de los efectos de
tracción y peso de la máquina, que se concentran en su parte posterior y se transmiten a los
residuos sólidos.

El relleno se comenzará desde el punto más bajo, para alcanzar una conformación final con
una superficie que permita el escurrimiento natural de las aguas y recibir una cobertura final
que permita el desarrollo de vegetación que facilite la reinserción del área afectada al medio
natural.

Con todas estas consideraciones el diseño del relleno sanitario es ambientalmente seguro y
económicamente adecuado, especialmente pensando en las generaciones futuras.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 56

1.3.2.2 Características de la celda diaria de residuos

Las celdas que contienen los desechos en los rellenos sanitarios son, en esencia, las unidades
básicas constructivas de la obra. Los valores que nos permitirán definir la celda tipo son: el
frente de trabajo, la altura de la celda, el espesor de recubrimiento y el avance diario.

Para el análisis siguiente se han considerado un tonelaje base de 484 ton/día, como volumen
de diseño.

El ancho de la celda se adoptó en base al criterio de permitir la descarga simultánea de varios


vehículos de tipo recolectores, con el fin de evitar atochamientos en las horas de mayor
afluencia. Por consiguiente, el frente de trabajo tendrá una extensión máxima de 15 m.

La altura de la celda dice relación con la estabilidad mecánica del relleno y la cantidad de
material de recubrimiento. En efecto, mientras menor sea la altura, mejor será la estabilidad
mecánica del relleno y mientras ésta sea mayor, se utilizará menor cantidad de material de
cobertura. Teniendo en cuenta esta característica se definió una altura de celda de 4,0 m.

Para construir las celdas de residuos sólidos, se deberá esparcir el residuo con la maquinaria
pesada en capas sucesivamente superpuestas de 20 cm a 30 cm, de manera que sea
despedazada y compactada con relativa uniformidad hasta alcanzar la altura de celda prevista.

El espesor de cobertura queda definido por un espesor mínimo que evita la emergencia de la
larva de la mosca, que para el caso de un material compuesto por limo, arcilla y arena es de 10
cm. Para tener un grado de seguridad, se exige a nivel internacional, un espesor mínimo de
15 a 20 cm. El avance diario, se calcula sobre la base de las dimensiones antes definidas y a
la cantidad de residuos que llegan diariamente. El espesor de la capa de cobertura diaria será
igual a 30 cm compactado.

El talud del frente de avance de las capas tendrá una proporción de 1 m de altura por 3 m de
base, con lo que se logra taludes estables y se facilita el trabajo de la maquinaria pesada. El
material de cobertura es el elemento destinado a aislar la masa de residuos del medio
ambiente evitando olores, el vuelo de elementos ligeros por la acción del viento, la proliferación
de insectos y roedores y otros vectores sanitarios mecánicos y además es el elemento
esencial para la prevención de incendios en la masa de residuos.

Una deficiencia en cualquiera de estos aspectos producirá grandes asentamientos no


controlados con la correspondiente formación de grietas, las que a su vez darán lugar a que se
produzcan algunos de los problemas señalados anteriormente.

El espesor de la capa de cobertura diaria será igual a 30 cms. compactados, en los cuadros
siguientes se detallan los cálculos realizados para el tonelaje señalado. Este cálculo
corresponde al material ya instalado, es decir, con compactación.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 57

CALCULO DEL VOLUMEN DE UNA CELDA DIARIA


484 ton / día
Esquemas
TALUD 1:3, V:H

15
12,6

4,0

3,0 15
5

Volumen de los taludes


Frente de Ancho Volumen Volumen
Lado Altura
Trabajo Superior 1 lado ( m3 ) Total
b a c h bh ( 2a + c ) / 6 ( m3 )
12 15 15 4 360 720
Volumen del alma
Volumen
Lado Avance Altura
Total ( m3 )
a b h abh
15 3 4 180

Capacidad de Celda (m3) 900


Total material de cobertura (m3) 180
Volumen total de residuos (m3) 720
Densidad Compactación (ton/m3) 0,7
Toneladas por celda (ton) 504
Figura. 1.17. Cálculos para una celda unitaria, relleno sanitario, Provincia de Chiloé.

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Tabla 1.31. Características de la celda diaria.

Ingreso RSU Diaria ton/día 484


Ancho Frente m 15,0
Espesor Celda m 4,0
Densidad Inicial ton/m3 0,7
Volumen RSU Diario m3/dia 691
Largo Frente m 12,0
Avance diario m 15,0
Pendiente talud Frente (V:H) 1:3,0
Largo Talud Frontal m 12,6
Total Superficie cobertura m2 181
Espesor Cobertura m 0,2
Req Diario m3 36,27
Porcentaje Cobertura % 30

1.3.3. GEOMETRÍA DEL RELLENO SANITARIO

1.3.3.1 Área de emplazamiento del relleno sanitario

La zona destinada para habilitar el relleno sanitario ha quedado emplazada en un área de


lomas suaves, presentando una forma alargada en el sentido oeste - este, con un largo
aproximado de 500 metros y un ancho medio de 400 metros.

El emplazamiento propuesto para la construcción de la celda del relleno sanitario alcanza una
superficie de 18,8 há, la cual se encuentra delimitada por los siguientes vértices que
corresponden a las coordenadas UTM que se listan a continuación:

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Vértice Este Norte


A 603.955 5.306.300
B 604.200 5.306.624
C 604.655 5.306.447 C
D 604.421 5.306.120

Figura. 1.18. Coordenadas UTM, del emplazamiento de la celda de residuos sólidos

El proyecto nace a partir de la cota 91 m.s.n.m y sube longitudinalmente hasta alcanzar la


cota de coronamiento de 128 m.s.n.m.

La superficie de intervención exclusivamente del depósito del relleno sanitario es de 21,7 há.

El diseño considera la creación de un nivel, apoyado en una berma perimetral diseñada, que
contendrá la celda de residuos.

Se ha proyectado la preparación del fondo del depósito mediante la realización de una


excavación de profundidad variable según el avance correspondiente y que permite la creación
de unidades de fundación en la cota de fondo de dicha excavación. El perfilamiento del fondo
de las excavaciones considera una contra-pendiente que converge finalmente en el eje
hidráulico de fondo, desde donde se instalará el sistema de evacuación de los líquidos
lixiviados.

Para iniciar el relleno se proyecta la creación de una excavación que permitirá fundar el relleno
en su parte más baja utilizando una berma perimetral que contenga los residuos sólidos
depositados. Esta fundación estará definida mediante la creación de una berma apoyada sobre
la cota del terreno natural cuyo objetivo es crear un sistema de apoyo en el suelo de fundación
que por una parte permite aumentar el coeficiente de fricción entre la masa de residuos y el
sistema de fondo, y por otra parte permite utilizar el terreno natural como un gran dique de
contención en su parte más baja.

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Para asegurar la estabilidad y resistencia de esta berma perimetral, luego de analizar las
fuerzas de inestabilidad actuantes (empuje sobre la base de este muro) y las fuerzas
resistentes (peso propio, rozamiento suelo - muro, cohesión existente), se decidió adoptar el
diseño con un talud interior 1: 2 y exterior de 1: 3 (Vertical:Horizontal). Este diseño permite
asegurar una buena estabilidad a corto y largo plazo, frente a posibles deslizamientos, ya que
se obtiene una adecuada resultante de fuerzas y se hace participar en la distribución de
tensiones a estratos más profundos, lo que origina una capacidad resistente mayor.

Por otro lado, para evitar grandes empujes hidrostáticos y efectos erosivos del agua sobre el
pie de talud, producto a que en el interior de la masa de residuos del relleno, se pueden originar
planos de rotura activos que alcanzan un desplazamiento progresivo, se contempla un sistema
de drenajes. Los deslizamientos en este tipo de rellenos, generan fisuraciones y agrietamientos
externos que dejan los residuos descubiertos y facilitan la introducción de aguas superficiales que
generan un incremento del desplazamiento, disminuyendo progresivamente la estabilidad.

El diseño geométrico del relleno considera la creación de celdas de residuos formando un nivel
de 26,94 metros de altura promedio con taludes 1:3. Las superficies horizontales de cada una
de los niveles aterrazados tendrán pendientes de 1,6%, para permitir el fácil escurrimiento de
las aguas de precipitación que caen sobre la zona del depósito.

A continuación, se detallan los aspectos constructivos de los elementos del diseño proyectado.

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Piscina lixiviados

Celda Relleno
Sanitario

Figura. 1.19. Diseño del fondo de excavaciones del relleno sanitario.

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Tabla 1.32. Antecedentes excavación del diseño del relleno sanitario


Excavación Celda Residuos Sólidos
Superficie 217.901 m2
Volumen de Corte 1.553.602 m3
Volumen de Relleno (Berma perimetral) 47.643 m3
Profundidad Máxima de excavación 12,84 m

Tabla 1.33. Antecedentes de la piscina de lixiviados y plataforma instalaciones


Excavación - Piscina Lixiviados
Capacidad 34.589 m3
Volumen de corte 19.186 m3
Volumen de Relleno (Berma Perimetral) 6.637 m3
Profundidad Máxima de excavación 7,17 m
Elevación Máxima 89,0 m

Conformación Plataforma Instalaciones


Superficie 49.540 m2
Elevación Media 93,50 m
Volumen de corte 67.411 m3
Volumen de Relleno 5.958 m3

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Piscina lixiviados

Plataforma Relleno
Sanitario

Figura. 1.20. Diseño de la superficie del manto del relleno sanitario.

Tabla 1.34. Datos de la manto proyectado para el diseño del relleno sanitario
Diseño Relleno
Capacidad (m3) 5.072.645
Superficie de intervención (m2) 217.901
Cotas
Cota Máxima (m.s.n.m.) 128,0
Nº de niveles máximo 2,0
Taludes
Talud de terraplen (V:H) 1:3
Talud medio manto ppal (V:H) 1:3
Plataforma
Superficie (m2) 68.205
Pendiente (%) 1,6%
Sentido de la pendiente SO – NE

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 63

Retranqueos
Ancho (m) 5,0
Pendiente Longitudinal (m) Variable
Pendiente Transversal (m) 2%

1.3.4. CALCULO DE LA VIDA UTIL DEL PROYECTO

El proyecto del relleno sanitario ocupa una superficie de 188.267 m2, con una capacidad
volumétrica de 5.072.645 m³.

Para la estimación de la capacidad y vida útil del depósito se han tomado las siguientes
consideraciones:

ƒ Densidad de los residuos de 0,8 ton/m³ una vez compactados.

ƒ Se espera que por los asentamientos que experimenten los residuos sólidos en el
tiempo, se pueda incrementar la vida útil de un relleno sanitario, debido a la pérdida
de masa por descomposición de los residuos, al arrastre del material fino por efecto
del agua, de las cargas mecánicas transmitidas y al peso propio del relleno. Los
asentamientos afectan al relleno desde el inicio de su explotación, hasta mucho
tiempo después del cierre del depósito.

Una de las formas aplicadas en diferentes investigaciones para determinar la


deformabilidad del suelo, ha sido la realización de ensayos de penetración (dinámica
y estática), y ensayos de placa de carga, que han permitido determinar valores
medios de deformación para rellenos sanitarios, que son del orden de 30% de la
altura para un período de 10 años.

El 90% del asentamiento total de un vertido tiene lugar entre los primeros 2 a 5 años
y el 10% restante puede producirse durante un período tan largo que no influye en
forma directa para efectos de estimar la capacidad volumétrica final del relleno. El
porcentaje de asentamiento tiende a decrecer con el tiempo, no pudiendo asegurarse
el período final de dicho asentamiento, pues este dependerá de la humedad que
permita hidrolizar el contenido orgánico hasta su estabilización.

Considerando la proyección de los residuos y el volumen disponible para la disposición se ha


determinado la vida útil del proyecto en 20 años, considerando los volúmenes anuales
necesarios incluyendo el material de cobertura en función del tonelaje ingresado y los posibles
asentamientos de la masa de residuos.

A continuación, se presenta la capacidad de recepción de residuos y estimación de cobertura


requerida para una tasa de disposición de 484 ton/día.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 64

Tabla 1.35. Antecedentes de estimación de vida útil


Capacidad de Diseño 5.072.645 m3
Generación residuos 484 ton/día

Tabla 1.36. Condiciones de operación


Densidad compactación 0,8 ton/m³
Porcentaje de Cobertura 30%
Asentamientos estimados 10%

Tabla 1.37. Determinación de la Vida útil


Producción de Residuos anual
Volumen Anual(m³) Capacidad de
(ton/año)
Volumen vertido
Residuos
Año dispuesto requerido
Residuos Cobertura Capacidad Compactados
operación acumulado disponible al
Parcial Acumulado Compactados Compactada Requerida Total incl
(m³) final del
(m³) (m³) (m3) asentamientos
año(m³)
(m³)
2013 68.980 68.980 86.225 30.179 116.404 104.764 104.764 4.967.881
2014 72.924 141.905 91.155 31.904 123.060 110.754 215.518 4.857.127
2015 76.726 218.630 95.907 33.568 129.475 116.527 332.045 4.740.600
2016 81.415 300.045 101.768 35.619 137.387 123.648 455.693 4.616.952
2017 86.036 386.081 107.545 37.641 145.185 130.667 586.360 4.486.285
2018 90.590 476.670 113.237 39.633 152.870 137.583 723.943 4.348.702
2019 95.882 572.552 119.852 41.948 161.800 145.620 869.563 4.203.082
2020 101.041 673.593 126.302 44.206 170.507 153.456 1.023.020 4.049.625
2021 107.519 781.112 134.399 47.040 181.438 163.295 1.186.314 3.886.331
2022 113.350 894.462 141.688 49.591 191.278 172.150 1.358.465 3.714.180
2023 120.209 1.014.672 150.262 52.592 202.853 182.568 1.541.033 3.531.612
2024 126.637 1.141.309 158.296 55.404 213.700 192.330 1.733.363 3.339.282
2025 134.533 1.275.842 168.167 58.858 227.025 204.322 1.937.685 3.134.960
2026 142.663 1.418.505 178.329 62.415 240.744 216.669 2.154.355 2.918.290
2027 151.156 1.569.661 188.945 66.131 255.076 229.568 2.383.923 2.688.722
2028 160.323 1.729.984 200.403 70.141 270.545 243.490 2.627.413 2.445.232
2029 169.573 1.899.557 211.966 74.188 286.154 257.539 2.884.952 2.187.693
2030 179.412 2.078.969 224.265 78.493 302.757 272.481 3.157.434 1.915.211
2031 190.644 2.269.612 238.305 83.407 321.711 289.540 3.446.974 1.625.671
2032 202.249 2.471.861 252.811 88.484 341.295 307.166 3.754.140 1.318.505

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Finalmente, a partir de la capacidad volumétrica establecida para el relleno sanitario y tomando


en consideración los elementos como son porcentaje de material de cobertura y de
asentamientos, al año 2032, el sitio de disposición final de los residuos sólidos emplazado en
de la comuna de Castro cuenta con una capacidad de vertido de 1.318.505 m3.

1.3.5. PLAN DE CRECIMIENTO DEL RELLENO SANITARIO

1.3.5.1 Etapas de Habilitación

La siguiente figura muestra la subdivisión de la superficie de la celda impermeabilizada del


relleno sanitario. La celda completa del relleno sanitario comprende una superficie de 18,83 Ha
con dimensiones de 500 m x 400 m. La subdivisión de esta superficie consiste en celdas de 1
ha aproximadamente, de dimensiones 100 m x 100 m.

Figura. 1.21. Vista en planta Etapas de habilitación, Nivel 0.

A su vez, el relleno sanitario se divide en 3 niveles de 12 m de espesor cada uno, los que
totalizan un espesor total de relleno de 36 m. La siguiente figura muestra esta división.

Figura. 1.22. Vista esquemática de niveles de llenado.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 66

La siguiente tabla muestra la subdivisión de etapas para la habilitación de fases de llenado por
cada nivel. Se indican las superficies de cada etapa, con su respectivo volumen habilitado para
el llenado con residuos. También se muestran las correspondientes superficies de
impermeabilización cubicadas en 3D.

Tabla 1.38. Descripción de Fases de Habilitación.

NIVEL 0 (LINER) NIVEL 1 (0-12m) NIVEL 2 (12-24m) NIVEL 3 (24-36m) TOTAL


Vol.
Sup.2D Sup.3D Vol. Acum. Vol. Parcial Vol. Acum. Vol. Parcial Vol. Acum. Vol. Parcial Acum.
Fase [m2] [m2] [m3] [m3] [m3] [m3] [m3] [m3] [m3]
A1 8.933,15 9.521,43 58.006 58.006
A2 9.483,46 9.728,98 151.100 93.093
A3 9.483,46 9.728,98 238.479 87.379
A4 9.369,84 9.801,69 326.411 87.933
B1 9.475,86 9.829,52 419.521 93.110
B2 9.479,98 9.481,16 549.484 129.963 149.365 149.365
B3 9.475,86 9.498,58 669.679 120.195 284.887 135.522 79.987 79.987
B4 9.475,86 9.721,28 788.150 118.471 478.801 193.914 139.561 59.575
C1 9.479,98 9.811,50 878.260 90.109
C2 9.475,86 9.498,58 999.304 121.045 612.965 134.164
C3 9.475,86 9.498,58 1.110.759 111.455 733.412 120.448 302.593 163.032
C4 9.479,98 9.703,45 1.220.199 109.440 901.425 168.013 451.878 149.284
D1 9.475,86 9.829,52 1.306.017 85.818
D2 9.475,86 9.498,58 1.417.728 111.711 1.046.146 144.721
D3 9.475,86 9.498,58 1.521.114 103.386 1.175.321 129.175 618.888 167.010
D4 9.475,86 9.721,28 1.620.927 99.812 1.351.303 175.981 759.412 140.524
E1 9.369,84 9.781,80 1.705.395 84.469
E2 9.487,59 9.711,14 1.816.172 110.777 1.553.003 201.701
E3 9.483,46 9.728,98 1.914.239 98.067 1.728.294 175.290 956.961 197.549
E4 8.933,15 9.260,38 2.008.797 94.558 1.948.180 219.886 1.115.668 158.707
TOTAL 188.267 192.854 2.008.797 1.948.180 1.115.668 5.072.645

1.3.5.2 Secuencia y proyección de llenado

La siguiente tabla muestra la secuencia de habilitación y llenado de cada una de las fases en
cada nivel del relleno sanitario.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 67

Tabla 1.39. Descripción de Fases de Habilitación.


Superficie Habilitada Capacidad Habilitada
Ingreso RSU Fases a Habilitar por Año
Año [m2] [Ton]
[Ton/año]
Fase Nivel Fase Nivel Fase Nivel Parcial Acumulada Parcial Acumulada
1 68.980 A1 N1 A2 N1 18.417 18.417 75.550 75.550
2 72.924 B1 N1 B2 N1 18.956 37.372 111.536 187.086
3 76.726 C1 N1 9.480 46.852 45.055 232.141
4 81.415 C2 N1 A3 N1 18.959 65.812 104.212 336.353
5 86.036 B3 N1 9.476 75.288 60.097 396.450
6 90.590 C3 N1 B2 N2 9.476 84.763 130.410 526.860
7 95.882 B3 N2 0 84.763 67.761 594.621
8 101.041 C2 N2 C3 N2 0 84.763 127.306 721.927
9 107.519 D1 N1 D2 N1 18.952 103.715 98.764 820.691
10 113.350 D3 N1 D2 N2 9.476 113.191 124.054 944.745
11 120.209 D3 N2 A4 N1 9.370 122.561 108.554 1.053.299
12 126.637 B4 N1 C4 N1 18.956 141.517 113.956 1.167.255
13 134.533 D4 N1 B4 N2 9.476 150.993 146.863 1.314.118
14 142.663 C4 N2 D4 N2 0 150.993 171.997 1.486.115
15 151.156 B3 N3 C3 N3 0 150.993 121.509 1.607.624
16 160.323 E1 N1 E2 N1 E3 N1 28.341 179.333 146.656 1.754.280
17 169.573 E4 N1 E2 N2 8.933 188.267 148.129 1.902.410
18 179.412 E3 N2 E4 N2 0 188.267 197.588 2.099.998
19 190.644 D3 N3 B4 N3 C4 N3 0 188.267 187.935 2.287.932
20 202.249 D4 N3 E3 N3 E4 N3 0 188.267 248.390 2.536.323

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 68

Plan de Habilitación de Fases
3.000.000 200.000

180.000
2.500.000
160.000
Capacidad Habilitada Acumulada (ton)

Superficie Habilitada Acumulada (m2)


140.000
2.000.000
120.000
[Ton]

[m2]
1.500.000 100.000

80.000
1.000.000
60.000

Capacidad Habilitada Acum. [Ton] 40.000
500.000
Ingreso Acumulado RSU [Ton]
20.000
Superficie Habilitada Acum. [m2]
0 0
0 5 10 15 20 25
Año Proyecto

Figura. 1.23. Curva de crecimiento superficie y volumen habilitados.

Vista Perspectiva Situación previa al llenado. Fase 00 Vista perspectiva Fase A1 N1

Vista perspectiva Fase A2 N1 Vista perspectiva Fase B1 N1

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 69

Vista perspectiva Fase B2N1 Vista perspectiva Fase C1N1

Vista perspectiva Fase C2N1 Vista perspectiva Fase A3N1

Vista perspectiva Fase B3N1 Vista perspectiva Fase C3N1

Vista perspectiva Fase B2N2 Vista perspectiva Fase B3N2

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 70

Vista perspectiva Fase C2N2 Vista perspectiva Fase C3N2

Vista perspectiva Fase D1N1 Vista perspectiva Fase D2N1

Vista perspectiva Fase D3N1 Vista perspectiva Fase D2N2

Vista perspectiva Fase D3N2 Vista perspectiva Fase A4N1

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 71

Vista perspectiva Fase B4N1 Vista perspectiva Fase C4N1

Vista perspectiva Fase D4N1 Vista perspectiva Fase B4N2

Vista perspectiva Fase C4N2 Vista perspectiva Fase D4N2

Vista perspectiva Fase B3N3 Vista perspectiva Fase C3N3

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 72

Vista perspectiva Fase E1N1 Vista perspectiva Fase E2N2

Vista perspectiva Fase E3N1 Vista perspectiva Fase E4N1

Vista perspectiva Fase E2N2 Vista perspectiva Fase E3N2

Vista perspectiva Fase E4N2 Vista perspectiva Fase D3N3

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 73

Vista perspectiva Fase B4N3 Vista perspectiva Fase C4N3

Vista perspectiva Fase D4N3 Vista perspectiva Fase E3N3

Vista perspectiva Fase E4N3


Figura. 1.24. Plan de crecimiento relleno sanitario del centro de manejo, Provincia de
Chiloé.

1.3.6. ANÁLISIS DE ESTABILIDAD CELDA DE RESIDUOS

El análisis que a continuación se presenta tiene por objetivo verificar las condiciones de
estabilidad de taludes del diseño geométrico propuesto para la celda de residuos sólidos del
centro de manejo de éstos.

El análisis considera parámetros geotécnicos recogidos de publicaciones en literatura


especializada, sobre experiencias en rellenos sanitarios de varios países.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 74

La selección de los parámetros se realizó mediante un análisis estadístico de varios datos


seleccionados de publicaciones especializadas, considerando resultados provenientes de
ensayos in-situ a gran escala, y resultados de análisis de comportamientos de taludes estables
frente a eventos sísmicos. Se excluyeron algunos resultados de ensayos a escala de
laboratorio por considerarse muestras pequeñas poco representativas de la naturaleza
heterogénea en composición de los residuos sólidos urbanos.

El análisis de estabilidad se realizó aplicando el cálculo en 4 perfiles topográficos a lo largo de


las cuatro laderas del relleno sanitario.

1.3.6.1 Método de cálculo

La estabilidad de taludes se ha calculado mediante un análisis del tipo equilibrio límite,


utilizando el modelo computacional SLOPE/W. Este software realiza análisis del tipo
pseudoestático bidimensional, permitiendo calcular el factor de seguridad resultante mediante
los métodos de Bishop Modificado, Spencer, entre otros.

El análisis considera, en primer lugar, que el relleno de residuos sólidos e comporta como un
suelo y que tiene características similares. También se asume que el comportamiento del
material obedece al criterio de Mohr-Coulomb.

No se ha considerado la ubicación de las capas de cobertura intermedias, asumiendo que el


material del relleno es homogéneo en todo su perfil y sus propiedades no varían con la
profundidad.

El modelo SLOPE/W utiliza la teoría de equilibrio límite de fuerzas y momentos para calcular el
factor de seguridad del talud. El factor de seguridad se define como el factor por el cual la
resistencia al corte del suelo debe ser reducida para llevar a la masa del suelo a un estado de
equilibrio límite a lo largo de una superficie de deslizamiento específica.

El análisis de estabilidad consiste en delinear una superficie de deslizamiento sobre el perfil del
talud, y dividirla en secciones o rebanadas verticales, para luego calcular las fuerzas y
momentos que actúan sobre cada sección, computando posteriormente el factor de seguridad
mediante la integración de todas estas secciones.

1.3.6.2 Condiciones geométricas

La siguiente figura muestra la situación proyectada de la celda de relleno sanitario al término


de su vida útil y los perfiles considerados en el cálculo.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 75

Figura. 1.25. Perfiles considerados para el análisis de estabilidad

El relleno de residuos sólidos cubre una superficie de 18,83 ha, con un volumen calculado en
5,07 millones de m3. Lo anterior arroja un espesor promedio de 26,9 mt. Por otra parte, el
espesor máximo del relleno alcanza los 36,0 mt bajo el área de la plataforma superior.

Los taludes del relleno sanitario se han diseñado con pendientes de entre 1:3 a 1:4 (V:H) en
las 4 laderas del relleno sanitario.

Los taludes a su vez tienen bermas intermedias de 5 metros, diseñadas con contra-pendiente
de 2% descendiendo hacia el interior del relleno.

La densidad total estimada para el relleno sanitario considerando el suelo de cobertura es de


1,2 ton/m3.

1.3.6.3 Condición del nivel piezométrico y presión interna

Se ha delineado, para efectos de este análisis, una superficie indicadora del nivel piezométrico
al interior del relleno sanitario.

Respecto de la presión ejercida por la generación de biogás, esta no ha sido considerada en


este caso. Esta consideración se supone conservadora pues el relleno sanitario contará, a la
fecha de término de su vida útil, con un sistema de extracción forzada del biogás, el cual
inducirá una presión negativa al interior de la masa lo que a su vez ejerce un efecto positivo en

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 76

cuanto a la resistencia al corte del material pues reduce la presión de poros, favoreciendo la
estabilidad de los taludes.

1.3.6.4 Condición sísmica

El análisis considera los casos estático y sísmico. El caso estático permite evaluar las
condiciones actuales de estabilidad, mientras el caso sísmico considera para el cálculo un
coeficiente de aceleración sísmica para simular el efecto de un terremoto.

Para el análisis sísmico el modelo utiliza el método pseudo-estático, el cual asume un


coeficiente sísmico a modo de sobrecarga horizontal.

La determinación del coeficiente sísmico, de acuerdo a criterios comúnmente aceptados, y


utilizados en otros similares, corresponde la recomendación del Comité Técnico TC5 de la
Sociedad Internacional de Mecánicas de Suelos e Ingeniería Geotécnica (ISSMGE), la cual
recomienda utilizar un coeficiente sísmico de 0,2 para el diseño de rellenos sanitarios.

De acuerdo a lo anterior, se ha optado por emplear un coeficiente sísmico de diseño de 0,2.

1.3.6.5 Parámetros resistentes

Se ha realizado un análisis de la literatura especializada en cuanto a las propiedades


geotécnicas de los rellenos de residuos sólidos urbanos.

De la literatura revisada, se distinguen básicamente tres tipos de fuentes de información:


ensayos de corte directo en laboratorio, ensayos de corte directo a gran escala, retro-análisis a
ensayos de placa de carga, y retro-análisis a taludes existentes que han permanecido estables
ante un sismo.

Cabe señalar que no se dispone de información similar para casos de rellenos sanitarios en
Chile, por lo que se ha enfocado el interés especialmente en experiencias con ensayos
directos para la determinación de parámetros de resistencia al corte de los residuos, con miras
a establecer un valor razonable que permita diseñar las etapas futuras del relleno sanitario.

También se han tomado en cuenta las experiencias obtenidas por Reinhart, et al. (2005), en
investigaciones sobre las propiedades geotécnicas de rellenos con co-disposición de lodos y
biosólidos. En esta investigación se determinaron parámetros de resistencia al corte en base a
ensayos de penetración In-Situ, CPT.

La siguiente tabla muestra el resumen de la información recopilada.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 77

Tabla 1.40. Parámetros de resistencia al corte recopilados de la literatura


especializada.
Tipo de análisis Phi (°) C (kPa) Fuente
Retro-análisis de ensayos placa de carga y del comportamiento de 10,4 83,1 Singh & Murphy (1990)
taludes 13,3 42,4
14,0 35,9
19,7 29,4
20,0 22,4
19,9 19,6
25,3 4,2
27,1 4,3
Retro análisis de falla de talud 22,0 24,5 Vertedero Doña Juana
Retro-análisis de ensayos placa de carga 22,0 29,0 Pagotto & Rimoldi (1987)
Retro análisis de taludes existentes 25,0 5,0 Kavazanjian et al.,1995.
30,0 5,0
Ensayo de corte directo gran escala In-Situ 18,0 10,0 Richardson & Reinolds (1991)
43,0 10,0
Retro-análisis a ensayos placa de carga y al comportamiento de Kavazanjian et al.,1995.
taludes verticales, combinado con ensayos de corte directo de gran 33,0 24,0
escala y de laboratorio.
Ensayo de corte directo en laboratorio. 18,7 63,1 Singh & Murphy (1990)
20,0 69,5
24,8 19,5
31,1 19,8
35,2 18,8
33,2 1,0
35,3 1,0
38,6 1,0
Ensayo de corte directo en laboratorio. 24,0 22,0 Landva & Clark (1990)
39,0 19,0
Ensayos CPT 29,0 0,0 Reinhart, et al.(2005)

La gráfica siguiente muestra el ajuste de una curva polinómica de segundo orden a los datos
presentados en la tabla anterior.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 78

Fitted Line Plot


C (kPa) = 132,7 - 7,408 Phi (°)
+ 0,1094 Phi (°)**2
120 Regression
95% CI
100 95% PI

S 16,0525
80
R-Sq 51,7%
R-Sq(adj) 47,3%
60
C (kPa)

40

20

-20

-40
10 15 20 25 30 35 40 45
Phi (°)

Figura. 1.26. Resumen gráfico de parámetros de resistencia al corte de residuos


sólidos presentados en varias publicaciones especializadas

Un análisis estadístico de los datos presentados en la tabla anterior indica lo siguiente:

Tabla 1.41. Análisis estadístico de los parámetros de resistencia al corte


recopilados de la literatura especializada

Variable N Rango Mediana Media Desv. Estándar


Phi (°) 25 10,4 - 43 24,8 25,7 8,6
C (kPa) 25 0 – 83,1 19,5 22,4 22,1

Del análisis anterior, se han escogido los siguientes parámetros para el cálculo de la
estabilidad:

• Angulo de rozamiento del relleno de residuos sólidos φ = 25º ,


• Cohesión del relleno de residuos sólidos c = 22 kPa (2,2 ton/m2)

1.3.6.6 Resumen de variables consideradas

La siguiente tabla resume los valores considerados para las variables de entrada al modelo:

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 79

Tabla 1.42. Resumen de parámetros de entrada al modelo.


Variable Unidad Valor Desviación Fuente
estimada
(±)
Angulo de fricción del material de ° 25,0 3,6 Promedio valores citados
relleno (Phi) en la literatura.
Cohesión del material de relleno (c) kPa 22,0 9,1
Densidad del material de relleno (γ) Ton/m3 1,2 0,1 PUCV (2006)
Coeficiente sísmico (C.S.) adimensional 0,2 0 PUCV (2006)
Nivel piezométrico (N.P.) mt 9,3 m sobre la base 4 Considera mantener un
de drenaje constante de los
impermeabilización lixiviados

1.3.6.7 Resultados

La siguiente tabla resume los resultados del análisis. Se muestra para cada perfil y talud
analizado, el resultado del factor de seguridad y la probabilidad de acierto, calculada por el
modelo, según la desviación estimada para los datos de entrada.

Tabla 1.43. Resultados del análisis de estabilidad


Perfil Talud Caso Sísmico Caso Estático
Factor de Prob. Acierto Factor de Prob. Acierto
seguridad (%) seguridad (%)

1-1’ Oeste 1,483 97,58 2,576 99,98


Este 1,508 96,80 2,655 99,99
2-2’ Oeste 1,468 97,36 2,543 99,99
Este 1,496 97,61 2,583 99,99
A-A’ Norte 1,523 96,91 2,679 99,98
Sur 1,499 96,82 2,626 99,98
B-B’ Norte 1,484 98,10 2,589 99,99
Sur 1,449 97,42 2,524 99,99

Los detalles del análisis de cada caso se muestran a continuación

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 80

1.3.6.8 Conclusiones
• A partir de los análisis realizados se puede concluir que existe factibilidad técnica
para realizar el llenado de la celda del relleno sanitario hasta el nivel propuesto en el
diseño geométrico.
• Los factores de seguridad obtenidos del cálculo de estabilidad superan el rango
aceptable para el escenario sísmico (1,2) y estático (1,5).
• El nivel de líquido al interior de la masa, interpretado como un nivel piezométrico
homogéneo desde la base del relleno, es un factor gravitante en el resultado de los
cálculos de estabilidad, por lo que debe mantenerse un control de drenaje del mismo.
• Se estima que los niveles de líquido al interior de la masa deberán disminuir
progresivamente por efectos de la operación del sistema de extracción de biogás, lo
cual mejoraría las condiciones de estabilidad.
• Cualquier medida destinada a recircular líquido para mejorar la producción de biogás
debe estar obligadamente ligada al control de:
− los niveles piezométricos al interior del relleno
− el volumen de líquido inyectado
− el volumen de líquido drenado,
− la disipación de presiones en caso de recircular líquidos mediante inyección a
presión.

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Figura. 1.27. Perfil 1 – 1’ Oeste en condiciones sísmicas

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Figura. 1.28. Perfil 1 – 1’ Oeste en condiciones estáticas

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Figura. 1.29. Perfil 1 – 1’ Este en condiciones sísmicas

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Figura. 1.30. Perfil 1 – 1’ Este en condiciones estáticas

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Figura. 1.31. Perfil 2 – 2’ Oeste en condiciones sísmicas

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Figura. 1.32. Perfil 2 – 2’ Oeste en condiciones estáticas

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Figura. 1.33. Perfil 2 – 2’ Este en condiciones sísmicas

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Perfil 2 – 2’ Este en condiciones estáticas

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Figura. 1.34. Perfil A – A’ Norte en condiciones sísmicas

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 90

Figura. 1.35. Perfil A – A’ Norte en condiciones estáticas

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Figura. 1.36. Perfil A – A’ Sur en condiciones sísmicas

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Figura. 1.37. Perfil A – A’ Sur en condiciones estáticas

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Figura. 1.38. Perfil B – B’ Norte en condiciones sísmicas

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 94

Figura. 1.39. Perfil B – B’ Norte en condiciones estáticas

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 95

Figura. 1.40. Perfil B – B’ Sur en condiciones sísmicas

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 96

Figura. 1.41. Perfil B – B’ Sur en condiciones estáticas

1.3.7. DISEÑO DEL SISTEMA BASAL E IMPERMEABILIZACIÓN

1.3.7.1 Control de lixiviados en rellenos sanitarios

Por los procesos internos de los rellenos sanitarios y propios de la masa de residuos se genera
humedad, que al condensarse genera un líquido que percola por la masa de basura y
finalmente llega a la base del relleno sanitario.

El lixiviado contiene diversas concentraciones de elementos que no controlados constituyen un


riesgo para el suelo y los cuerpos de agua. Por el riesgo potencial que implica el permitir que
se filtre el lixiviado hasta el agua subterránea (que pueda existir bajo o en cercanías al relleno
sanitario), la mejor practica es la contención o eliminación. Se utilizan actualmente materiales

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 97

aislantes de rellenos sanitarios para eliminar el movimiento del lixiviado y de los gases fuera de
la zona de disposición final.

1.3.7.2 Regulaciones

De acuerdo al Reglamento Nº 189 del 18 de agosto del 2005, sobre Condiciones Sanitarias y
de Seguridad Básicas en los Rellenos Sanitarios, se indica el Titulo III, Articulo 20, letra a): “Si
la población servida es superior a 100.000 habitantes el sistema de impermeabilización deberá
consistir en al menos una membrana sintética con un espesor mínimo de 0,75 mm o salvo en
el caso de polietileno de alta densidad, en que dicho espesor no deberá ser inferior a 1,52 mm,
colocada sobre una capa de arcilla de 60 cm de espesor y coeficiente de conductividad
hidráulica máxima de 10-7 cm/s o en su defecto un sistema de impermeabilización de doble
capa que garantice condiciones iguales o superiores de impermeabilidad. La distancia desde el
fondo hasta el nivel freático más alto no deberá ser inferior a 3 metros, debiendo existir una
capa de suelo con un coeficiente de conductividad hidráulica equivalente no superior a 10-5
cm/s.”

Por otro lado utilizando como referencia la norma de la agencia de protección ambiental de los
Estados Unidos de América (US-EPA), al respecto señala que la impermeabilización basal de
un relleno sanitario de residuos sólidos municipal debe contar con a lo menos dos
componentes desde el fondo hacia arriba:

ƒ A lo menos 60 cm. de suelo compactado con una conductividad hidráulica


de no mas de 10-7cm/s (o su equivalente en geosintéticos como el GCL).
ƒ Liner de membrana sintético, que en el caso del Polietileno de alta
densidad (HDPE) debe tener un espesor de a lo menos 1,5 mm.

1.3.7.3 Capas de drenaje de líquidos

Todos los rellenos sanitarios deben tener en su base una capa de drenaje de lixiviados que
consiste de suelos naturales (arenas o gravas) y/o materiales drenantes geosintéticos. En los
rellenos sanitarios, la primera capa drenante cumple la función de recolección de los lixiviados
(capa primaria). El requisito más esencial para una capa de drenaje de lixiviados es que tenga
la capacidad de soportar el flujo máximo de lixiviados que se produce durante la operación del
relleno. La acumulación de líquidos lixiviados sobre la capa basal no puede superar los 30 cm.
de altura de acuerdo con regulaciones federales de los Estados Unidos de América.

1.3.7.4 Perfil de la capa de drenaje de lixiviados

Un sistema de capa consiste en una combinación de una o más capas de drenaje y barreras
de baja permeabilidad, los liners y las capas drenantes que se complementan mutuamente. El
liner impide la migración del lixiviado y gas fuera del relleno sanitario e incrementa el
desempeño de cualquier capa drenante asociada a él. La capa drenante limita la generación
de una acumulación de líquidos en la capa bajo esta y converge los líquidos que percolan a
través de la capa de drenaje hacia una red de tubería perforada de recolección de lixiviados.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 98

En el caso de de las coberturas de un relleno sanitario, capas drenantes sobre los liners
cumplen funciones similares mientras que capas drenantes bajo un sistema de liners limita la
generación de bolsones de gas y una presión bajo los liners y conduce al gas a los sistemas
de ventilación.

Las capas de drenaje, desde la capa superior a la inferior, están formadas por los siguientes
componentes:

ƒ Capa protectora: Consiste en arena, grava u otro material permeable. Su


función es prevenir que los residuos sólidos dañen la capa de drenaje
inferior, sin embargo no debe impedir el flujo vertical del lixiviado.
ƒ Capa drenante primaria: Consiste en suelo permeable (arena o grava) o un
material drenante geosintetico (geotextil adosado por uno o ambos lados
de una geomalla). Su función es limitar la acumulación de lixiviados en el
liner principal, y de recolectar y conducir el lixiviado desde la masa de
residuos hacia la tubería de recolección.
ƒ Liner compuesto: Consiste en una geomembrana inmediatamente sobre un
suelo de baja permeabilidad. El suelo de baja permeabilidad puede ser
construido de arcilla compactada o un liner de arcilla geosintetica (GCL). La
geomembrana y los componentes de suelo de un liner compuesto están
diseñados para mantener un contacto “intimo” el uno con el otro.
ƒ Liner compuesto secundario: Consiste en un suelo de baja permeabilidad.
El suelo de baja permeabilidad puede ser construido de arcilla natural y/o
liner de arcilla geosintetica (GCL). El sistema siempre debe considerarse
como un conjunto y no como capas por separado.

Antiguamente, la arena u otro material granular se utilizaba usualmente para la capa de


drenaje de lixiviados. Una capa de 60 cm de grosor era utilizada como capa primaria drenante
y una capa de 30 cm de grosor era utilizada como capa drenante secundaria. La conductividad
hidráulica de la arena u otro material granular que se utilizaba como capa drenante debía ser
mayor a 10-2 cm/s.

Para prevenir que las partículas de arcilla del liner primario se extiendan hacia la capa
drenante secundaria, y por consiguiente reduciendo la conductividad hidráulica de la arena o
grava, una capa de geotextil puede ser instalado entre la capa de arcilla y la capa drenante de
arena o grava.

Últimamente, los geotextiles y geonets están siendo utilizados como materiales de drenaje de
los rellenos sanitarios. La conductividad hidráulica de una geonet es mucho mayor a la de la
arena. Debido al grosor muy pequeño de las geonets, una pequeña capa de geomalla puede
ser utilizadas en reemplazo de decímetros de arena u otro material drenante, y de ese modo
minimizar el espacio total utilizado por el sistema de impermeabilización y por ende un
incremento en el volumen disponible para la disposición de residuos. Cuando se utiliza, ya sea
un geotextil o una geomalla como capa primaria de drenaje, una capa de arena debe ser
colocada sobre el geocompuesto como capa protectora. La conductividad de la capa de arena
debe ser mayor a 10-4 cm/s.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 99

Resulta de suma importancia en el diseño de un relleno sanitario el prevenir el deslizamiento


del sistema de liners cuando es instalada en zonas de fuertes pendientes. La interfase de
ángulos de fricción entre las geomembranas y los geonets son muy bajos, lo cual puede ser un
problema cuando se utiliza un geonet como sistema de drenaje en pendientes fuertes. Para
incrementar la interface de ángulos de fricción entre una geomembrana y una geomalla, un
geocompuesto drenante es utilizado generalmente. Un geocompuesto drenante consiste de
una geomalla de HDPE colocada entre una o dos (una por cada lado) capas de geotextil no
tejido. El geotextil es adherido a la geomalla de fábrica. Un geocompuesto tiene casi las
mismas propiedades hidráulicas que una geomalla, pero la interfase de ángulos de fricción
entre la geomembrana y el geocompuesto es superior al de la geomembrana con un geomalla.
Esto aumenta considerablemente las condiciones estabilidad del sistema de liners instalado en
zonas de pendientes. Particularmente resulta notorio cuando la geomembrana es texturizada
en la superficie que tiene contacto con el geotextil. Esto produce un llamado “Efecto Velcro”
con un comportamiento de fricción muy alto.

1.3.7.5 Sistema de impermeabilización basal

De acuerdo a los antecedentes de diseño del relleno sanitario del Centro de Manejo Chiloé,
las condiciones del suelo de fundación y características del suelo, se deberá adoptar el
siguiente sistema de impermeabilización:

ƒ Suelo natural compactado: Consiste en suelo natural compactado y


nivelado.
ƒ Liner de Arcilla Sintética (GCL): Actúa como barrera secundaria de
estanqueidad. Esta capa facilita la colocación de la geomembrana primaria.
El coeficiente de permeabilidad es de k = 10-9 cm/s.
ƒ Geomembrana Primaria: Consiste en un polietileno de alta densidad
(HDPE) de 1,5 mm. de espesor. Esta lámina se utilizará como contención
primaria instalada directamente sobre la superficie del GCL. La
geomembrana posee un coeficiente de permeabilidad de máximo k = 10-12
cm/s y será la encargada de contener los líquidos lixiviados. Sobre esta
lamina se incorporará un sistema de drenaje el que descargará, mediante
una tubería perforada y por gradiente, a una cámara de recolección de
lixiviados ubicada en el punto más bajo del relleno sanitario. No se
contempla perforar el sistema basal de impermeabilización para la
conducción del lixiviado por diferencias de altura hacia el exterior del
relleno sanitario, dado que no se puede garantizar la estanqueidad de un
sistema perforado y nuevamente sellado. La extracción del líquido se hará
desde el sumidero hacia el exterior mediante una bomba hidráulica.
ƒ Geomalla polimérica de drenaje: Sobre la geomembrana primaria se
instalará una geomalla de HDPE de 5 mm. de espesor, que tiene una alta
conductividad hidráulica (del orden de los k = 10-3 cm/s) lo cuál permitirá
drenar el lixiviado y de ese modo asegurar que no se generarán
acumulación ni un nivel estático del líquido por sobre los 30 cm.
Adicionalmente la geomalla ira cubierta con un geotextil en el lado que irá
en contacto con la geomembrana con la finalidad de aumentar el ángulo de

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 100

roce entre dichos componentes y aumentar la estabilidad del sistema den


taludes.
ƒ Geotextil antipunzonamiento: Consiste en un geotextil no tejido punzonado
de 400 gr/m2 que servirá de colchón, absorberá y distribuirá la carga sobre
el sistema de impermeabilización inferior generado por la operación y por la
masa de residuos.

No obstante a lo anterior, y para asegurar la integridad del sistema basal de


impermeabilización, se utilizará una carpeta operativa, sobre la cual irán depositados los
residuos. Esta carpeta operativa está constituida por:

ƒ Capa drenante: Capa de material granular de 30 cm., que permitirá que los
lixiviados infiltren rápidamente al sistema de recolección.
ƒ Capa Operativa: Es una capa con un espesor de 40 cm. que permitirá el
flujo de lixiviados hacia la capa drenante y facilitar el movimiento de
maquinarias y equipos en la faena de disposición final de los residuos.

El HDPE será texturizado para aumentar el coeficiente de fricción entre el HDPE y el GCL en
su parte inferior, y el HDPE y la geomalla en su parte superior. Lo anterior permitirá mejorar
considerablemente la estabilidad del sistema, especialmente en taludes. Considerando las
características de permeabilidad y seguridad del sistema de impermeabilización propuesto, se
puede establecer que cumple con creces las disposiciones legales, tanto nacionales como las
internacionales (US-EPA).

Figura. 1.42. Conformación del sello basal relleno sanitario Chiloé.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 101

1.3.8. DISEÑO DE SISTEMA DE MANEJO DE LIXIVIADOS

1.3.8.1 Sistema de recolección de lixiviados

Un sistema de recolección de lixiviados está diseñado y construido para recolectar el lixiviado y


evacuar el líquido fuera del relleno sanitario para su tratamiento o reinyección dependiendo de
la estrategia de manejo de lixiviados. La mayoría de las regulaciones internacionales
occidentales (USA y Europa) estipulan que el sistema debe asegurar que menos de 30 cm. De
lixiviados se encuentre acumulado sobre el sistema de impermeabilización, de forma tal de
minimizar la infiltración a través del liner y minimizar, de esa forma, una posible contaminación
en el subsuelo y posibles napas subterráneas. La recolección del lixiviados y su remoción
consiste en un filtro de lixiviado y una capa drenante, una red de tuberías perforadas,
colectores, bocatomas, puertos de limpieza, bombas hidráulicas y tanques de almacenamiento,
que en este caso se trata de una piscina.

Los componentes descritos son diseñados de modo tal de asegurar el buen manejo del flujo de
lixiviados que se genera con el inicio de la operación y soportar problemas que pudiesen
perjudicar la capacidad de conducción del flujo en el largo plazo.

Tabla 1.44. Ubicación de cámaras de inspección de lixiviados en relleno


sanitario.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 102

Tabla 1.45. Corte longitudinal del sistema de captación de lixiviados.

Tabla 1.46. Sistema de captación de lixiviados al pie de talud.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 103

1.3.8.2 Graduación Sub – Basal

Para evitar la acumulación de lixiviados en el fondo del relleno sanitario, la base generalmente
no es plana sino se encuentra con una pendiente determinada. Cabe señalar que diferentes
opciones al respecto. El perfil y la configuración de la base del relleno sanitario debe ser tal,
que asegure el flujo gravitacional hacia el punto más bajo. Este requisito debe cumplirse para
cualquier sistema de impermeabilización. Por consiguiente, la precisa nivelación de la base del
relleno (y de cada celda dentro de él) resulta de suma importancia. La consecuencia de un
diseño inadecuado, puntos bajos localizados, un pobre control de calidad, etc., es la
acumulación del lixiviado por sobre las geomembranas y la generación de lixiviación por sobre
la anticipada, en vez de ser oportunamente extraída y tratada.

Basado en regulaciones federales de los Estados Unidos sobre Rellenos Sanitarios, la base de
un relleno sanitario debe tener una pendiente de mínimo 2% en direcciones perpendiculares al
sistema de tubería de recolección para, de ese modo, promover el drenaje y evitar la
acumulación sobre el liner. El sistema de tuberías para la recolección y conducción de
lixiviados debe tener una pendiente de mínimo un 1% o más en dirección de intercepción el
flujo del líquido. El punto más bajo del sistema de recolección de lixiviados termina en un
colector con una bocatoma que conecta la superficie (a través de la masa de residuos). Los
antiguos sistemas, en donde se penetraba la impermeabilización con la tubería de recolección
de modo de continuar con el flujo gravitacional hacia el exterior del relleno sanitario, no es
recomendable. La dificultad de generar conexiones libres de fugas en el punto más bajo de
todo el relleno sanitario ha sido el origen de fugas en experiencias pasadas.

1.3.8.3 Trincheras de recolección de lixiviados

La tubería de recolección puede ser instalada en trincheras rellenas con grava o gravilla. Estas
trincheras (no la tubería) debe ser cubierta con un filtro o geotextil para minimizar el ingreso de
material particulado fino desde la capa superior a la trinchera, y eventualmente también a la
tubería de recolección. La grava utilizada en la trinchera debe ser colocada de forma tal que
sea capaz de distribuir la carga que implica la masa de residuos sobre ella y el paso de
maquinaria pesada y con eso proteger la tubería contra agolpamientos. El geotextil, que actúa
como filtro, debe ser colocado sobre la grava o geomalla.

1.3.8.4 Diseño de sistemas de almacenamiento de lixiviados

Como se ha señalado, para garantizar el control de los lixiviados y poder caracterizar durante
el periodo de implementación del sistema de tratamiento definitivo, se ha diseñado una piscina
de acumulación y regulación de líquidos percolados generados por el relleno sanitario de la
Provincia de Chiloé, cuyas características se indican en la tabla siguiente.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 104

Tabla 1.47. Datos del diseño de la piscina de lixiviados.


PISCINA
Capacidad 34.589 m3
Elevación mínima 89,00 m3
Volumen de corte 19.189 m3
Volumen de relleno (Berma perimetral) 6.637 m3
Profundidad máxima de excavación 7,17 m

En el fondo de la piscina se construirá una doble capa de impermeabilización, que permita


detectar a tiempo fugas producto de un posible rompimiento de la geomembrana. Primero en
las paredes y fondo de la piscina se hará una cama de apoyo con suelo compactado y la
segunda capa se pondrá otra lámina de HDPE.

1.3.9. DISEÑO DE SISTEMA DE DRENAJE Y TRATAMIENTO DE GASES PASIVOS

En el presente proyecto no se contempla el diseño de la planta de quema de biogás o


tratamiento final del biogás en esta etapa, sólo como sistema de ventilación pasiva del relleno.

La descomposición de los residuos sólidos da origen a la producción de diversos gases. La


cantidad y calidad de éstos depende de la composición de los residuos sólidos y las
características del relleno sanitario. La composición de los gases producidos en el relleno
depende de la etapa en que se encuentre el proceso de descomposición. En todo caso, los
gases más comunes son el dióxido de carbono (CO2) y el metano (CH4). También se pueden
encontrar pequeñas trazas de otros gases, tales como el monóxido de carbono (CO), el
oxígeno (O2), el hidrógeno (H2), el dióxido de azufre (SO2) y el ácido sulfhídrico (H2S).

Los efectos ambientales del biogás pueden ser considerados en términos globales como
potenciador del efecto de calentamiento global debido a la alta concentración de gases de
efecto invernadero como el metano (CH4) y el dióxido de carbono (CO2). En términos locales
su efecto puede ser adverso debido a la generación de olores, la afectación y muerte de
vegetación, y el peligro de explosiones debido a la inflamabilidad de los gases.

Debido a lo anterior, el proyecto contará con una infraestructura necesaria para ventilar y
manejar adecuadamente los gases que se generan producto de la descomposición de los
desechos.

La opción considerada, está acorde a lo establecido en la reglamentación y se efectuarán


análisis relacionadas con la calidad del gas y mediciones que permitan estimar flujos y su
regularidad. Los resultados que se obtengan, aportarán antecedentes suficientes para definir
eventuales usos (propios o para terceros) y de esa manera, no condenar el recurso energético
generado a su quema permanente sin sacarle ningún provecho.

El D.S. N°189/2005 de MINSAL, Reglamento sobre Condiciones Sanitarias y de Seguridad


Básicas en los Rellenos Sanitarios, establece que en primer lugar se debe contemplar la
utilización del biogás y en caso de no ser factible, debe justificar del por que se adopta
finalmente la solución que se somete a evaluación.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 105

Para este relleno se ha efectuado, (al igual que todos lo rellenos diseñados en Chile y en el
extranjero, con la salvedad, de aquellos rellenos, que sean diseñados como birreactores, para
la obtención de la máxima generación de biogás), una primera etapa que corresponde a un
sistema de ventilación pasiva. Esta debe cumplirse, para asegurar no se formen bolsas de
gases que impliquen un alto riesgo para el relleno.

El cálculo realizado utilizando el modelo LandGEM (Landfill Gas Emissions Model)


desarrollado por la Agencia de Protección Ambiental de los Estados Unidos (U.S. EPA) entre
otros modelos disponibles, basado en una ecuación de tasa de descomposición de primer
orden permite cuantificar las emisiones producto de la descomposición de los residuos
dispuestos en un relleno sanitario de residuos sólidos domiciliarios. Este modelo es el utilizado
y exigido hoy en día por las autoridades de los Estados Unidos para la evaluación de las
potenciales tasas de emisión para un total de gases de un relleno sanitario, metano, dióxido de
carbono, compuestos orgánicos no metánicos y otros contaminantes del aire que pueden
generar los rellenos sanitarios, de acuerdo a lo estipulado en el Acta de Aire Limpio (Clean Air
Act- CAA).

Efectuado este cálculo, que permite la estimación teórica de la generación de biogás, con un
modelo, que es considerado como una herramienta de visualización, es decir, mejores
entradas al modelo, mejores estimaciones. Las limitaciones, para asegurar un dato de
generación, no existe y así es demostrado por las múltiples investigaciones disponibles. Los
datos disponibles de cantidad y composición de los residuos, variaciones en el diseño y
prácticas operativas en el tiempo, y cambios que pueden ocurrir en el tiempo, como la
operación bajo condiciones de humedad, altura de cobertura, densidad de la masa entre otros,
lleva a determinar, el diseño de una ventilación pasiva. Sin embargo toma importancia los
monitoreos que permiten determinar en forma más exacta el comportamiento. Es solo en este
momento en que la empresa debe evaluar la factibilidad de un aprovechamiento de este
recurso escaso.

1.3.9.1 Características de diseño

La técnica del relleno sanitario se define, en términos sencillos, como el aislamiento y


cubrimiento de los residuos sólidos domiciliarios en un vaso de vertido perfectamente
impermeabilizado. De ahí en adelante, esta disposición sencilla, se transforma
paradójicamente en un complejo reactor biológico en permanente evolución, donde ocurren
reacciones físico químicas, químicas y biológicas que son las responsables de la solubilización
de ciertas materias contaminantes y la degradación de la materia orgánica por la vía
anaeróbica generado finalmente, una mezcla de gases y de líquidos lixiviados.

Particularmente para el biogás la secuencia de reacciones culmina con la formación de una


mezcla de gases que contienen principalmente metano y dióxido de carbono más ciertas
trazas de gases azufrados que comunican mal olor a la mezcla gaseosa. La tabla siguiente
presenta los constituyentes principales y la respectiva composición típica en el biogás.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 106

Tabla 1.48. Composición típica de biogás en un relleno sanitario.


CONSTITUYENTE % VOLUMEN
Metano CH4 0-85
Dióxido de carbono CO2 0-88
Monóxido de carbono CO 0-3
Hidrógeno H2 0-3.6
Oxígeno O2 0-31
Nitrógeno N2 0-82,5
Amonio NH3 0-0.,35 vol. ppm
Sulfhídrico H2S 0-70 vol. ppm
Fuente: Landfill gas. From environment to energy, Comission of the European Communities,
1992.

Esta mezcla de gases comienza a generarse alrededor de los 5 a 8 meses después de


depositados de los residuos sólidos y puede prolongarse hasta un período de 20 años después
del término de la operación final del relleno sanitario. Por esto, se realizará a lo largo de toda la
operación del relleno y durante la totalidad del período de recuperación del área, el control y
supervisión rigurosa del biogás evitando en todo momento la acumulación de gas al interior del
relleno, con el consecuente aumento de la presión interna, la generación de mezclas
explosivas por infiltración incontrolada de aire y la generación de malos olores.

Las chimeneas se construirán con tambores metálicos de 200 lts. perforados en todo su
manto. El interior del tambor metálico será rellenado con bolones seleccionados de diámetro
mayor a 4” que servirá de filtro para el gas antes de introducirse en la tubería perforada y
además impedirá la obstrucción de las ranuras con los desperdicios próximos a ella.
Dependiendo de la profundidad del pozo de drenaje construido será necesario que las tuberías
se acoplen mediante uniones flexibles, para absorber las deformaciones verticales del relleno.

Para el sellado de los pozos que han alcanzado su cota de cierre se sellarán en el extremo
superior en una superficie aproximada de 25 m2 con un sello compuesto por una
geomembrana y una capa de 0,3 mts de material de baja permeabilidad compactado (material
arcilloso, bentonítico o similar) que evite la salida descontrolada del biogás y/o la entrada de
agua hacia el interior del pozo, siendo este último aspecto desfavorable para la adecuada
ventilación del gas. En la siguiente figura se muestra el detalle para el pozo de drenaje
propuesto.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 107

Figura. 1.43. Detalle de chimenea de ventilación pasiva de biogás en operación.

1.3.9.2 Separación horizontal de la salida de gas

La distribución de los puntos de ventilación o captación de biogás es de uso frecuente hacerla


utilizando una distribución de triángulos equiláteros (C.E.E 1992) en los cuales el punto de
ventilación o captación se ubica en los vértices del triángulo tal como se muestra en la figura
siguiente, los que quedarán a una distancia determinada por su radio de influencia (R).

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 108

Figura. 1.44. Ubicaciones de ventilaciones o captaciones de biogás en un relleno


sanitario.
Fuente: Landfill Gas From Energy Recovery. C.E.E. 1992

De la figura se puede obtener la siguiente relación:

b
= R × cos 30º ⇒ b = 2 × R × cos 30º
2
Donde R es el radio de influencia y b es el distanciamiento entre las chimeneas.

En la distribución anterior se usa como criterio, el que no existan zonas fuera del área de
influencia, usando traslapos de al menos un 10% del área de influencia.

En el caso de ventilación pasiva el radio de influencia se define, como la distancia “R” dentro
de la cual todo el gas es evacuado naturalmente por gradientes de presiones hacia el punto de
ventilación y en la que el gradiente de presión es prácticamente cero. El radio de influencia en
la ventilación pasiva varía entre los 20 y 30 m, para el proyecto de relleno sanitario se
considera un radio de 50 m y un total de 36 chimeneas de ventilación pasiva.

Puesto que la zona de influencia de la chimenea es esencialmente una esfera, su extensión


dependerá también de la profundidad del relleno y del diseño de cobertura final adoptado. Para
el proyecto, se ha considerado una separación entre chimeneas de 78 metros, que
corresponde al rango de radio de influencia para un sistema de extracción pasiva, según la
expresión anterior. En la imagen siguiente se observa la distribución espacial de las chimeneas
proyectadas.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 109

PISCINA LIXIVIADOS

PLATAFORMA
RELLENO

Figura. 1.45. Distribución espacial de las chimeneas proyectadas.

1.3.10. BALANCE DE TIERRAS

Se define como cobertura de residuos a cualquier tipo de suelo u otro material alternativo que
se utilice para aislar del medio ambiente circundante todos los residuos sólidos vertidos y
compactados en el relleno sanitario, evitando con esto la propagación de vectores sanitarios, la
manipulación de terceros en el frente de trabajo, y el ingreso de aguas lluvias a la masa de
residuos. Por otra parte, este sello garantiza las condiciones anaeróbicas necesarias para la
degradación de los residuos y contribuye a mantener la estética del entorno.

1.3.10.1 Material

El sitio donde se emplazará el relleno sanitario existen depósitos de suelos de variadas


composiciones destacándose la presencia de mantos de gravas con arenas arcillosas y
limosas, de espesor y distribución variable, que de acuerdo al análisis realizado constituyen,
previo acondicionamiento, un buen material para ser empleado como cobertura.

1.3.10.2 Disponibilidad de material de cobertura

Para la operación del relleno sanitario, es de vital importancia poseer una disponibilidad y
cantidad de material de cobertura para los niveles intermedios y para el sellado final del sitio de
disposición final. Sin embargo, de acuerdo al trabajo de campo y a la topografía realizada, se
puede asegurar que el predio cuenta con los volúmenes suficientes para cubrir estas
necesidades. Este material será proporcionado producto de las excavaciones y
acondicionamientos del terreno cuando se comience a construir el relleno sanitario.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 110

Posteriormente, conocidas las características de los suelos, estratigrafía, permeabilidad y


granulometría, se mezclará o se usará en su estado natural en las distintas faenas..

1.3.10.3 Coeficiente de permeabilidad del suelo

El material a emplear en la cobertura diaria de las celdas de basura deberá ser homogéneo y
tendrá un coeficiente de permeabilidad no superior a k = 1 x 10-4 cm/seg, debiendo ser
debidamente compactado, para obtener en terreno una permeabilidad real lo más cercano
posible a la óptima del material empleado.

Dicho material deberá estar libre de bolones, ladrillos, escombros y basura, aceptándose hasta
un 10% de partículas mayores de 3”, siempre que ninguna exceda de 4”. Este material
corresponderá al material seleccionado de los suelos resultante de las excavaciones
efectuadas para al preparación de la base del relleno sanitario.

1.3.10.4 Grosor

El material de cobertura se instala una vez finalizadas diariamente las obras de disposición y
compactación de la totalidad de los residuos sólidos domiciliarios con maquinaria pesada
apropiada, del tipo bulldozer u otro. La capa de material que se distribuye garantiza el
asilamiento total y absoluto de la masa de residuos y en ningún caso será menor a 30 cm de
material compactado, tanto en las superficies como en los taludes. Este espesor además de
constituir una barrera entre el medio externo y las basuras, tiene como función evitar que gran
parte de las aguas lluvias infiltren a la masa de residuos.

Tanto por exigencia del organismo regulador, como por una operación adecuada en el relleno,
al término de cada jornada diaria, la totalidad de los residuos dispuestos en una celda
quedarán cubiertos según lo señalado anteriormente, en lo que respecta a los espesores
mínimos y pendientes superiores.

1.3.10.5 Balance general de tierras.

De acuerdo a las áreas de excavaciones y zonas de acondicionamiento del terreno, se cuentas


con los volúmenes de material que a continuación se detallan en la siguiente tabla:

Tabla 1.49. Balance de Tierra

Requerimientos Cantidad
Muros perimetrales 47.643
Nivelación Plataforma 5.958
Berma Perimetral Piscina 6.638
Cobertura Intermedia 1.081.439
Cobertura Final 225.920
Obras de Mantención 50.000
Total Requerimientos 1.417.598

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Volúmenes Excavación Cantidad


Excavación relleno sanitario 1.553.602
Excavación Plataforma 67.411
Excavación Piscina 19.186
Volumen disponible excavaciones 1.640.199
Material de Rechazo (8%) 131.216
Total Volumen Disponible 1.508.983
Superavit 91.385

De acuerdo al balance de tierra realizado y considerando un 8% de material de rechazo, se


estima que existe un excedente de 91.385 m3 de material. Por lo que no se requerirá extraer
material de empréstito de otras canteras.

1.4. ETAPA DE CONSTRUCCIÓN


1.4.1. CONSIDERACIONES GENERALES PARA LA HABILITACIÓN DEL TERRENO

Para la habilitación y construcción del relleno sanitario, se debe realizar el replanteo de la zona
a intervenir, estacando los límites para iniciar el despeje de terreno y retiro de la capa de
cobertura vegetal. Se requiere e la construcción de un muro de contención (berma perimetral)
que delimite la zona de vertido. Como se proyecta excavar el fondo del relleno, esto permitirá
fundar el depósito a una cota menor que el pie de la berma, logrando un sistema de apoyo
natural que por una parte aumentará el coeficiente de fricción entre la masa de residuos y el
sistema de fondo.

Antes de iniciar la operación del relleno sanitario, es necesario contemplar la planificación de


las siguientes faenas de terreno:

ƒ Limpieza y desmonte.
ƒ Habilitación del terreno.
ƒ Habilitación de las vías de acceso internas.
ƒ Construcción del muro de contención (berma perimetral) del relleno
sanitario para la contención de residuos.
ƒ Construcción del drenaje principal de aguas lluvias (Aguas arriba y fondo
quebrada).
ƒ Ejecutar los cortes proyectados.
ƒ Preparación y acopio del material de cobertura.
ƒ Preparación del suelo de soporte e impermeabilización.
ƒ Construcción de drenajes internos, sistema de drenaje de líquidos
lixiviados.
ƒ Preparación de los sistemas de regulación y almacenamiento de líquidos
lixiviados.
ƒ Construcción del sistema de tratamiento de líquidos lixiviados.
ƒ Preparación de chimeneas de ventilación.

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ƒ Construcción de infraestructuras necesaria para el personal: oficinas


administrativas, casino, sala de reuniones, estacionamientos, vestidores,
galpón de maquinarias, etc.
ƒ Construcción de accesos y controles a la celda proyectada.
ƒ Preparación de la señalización interna.
ƒ Preparación de los sistemas de emergencia.

1.4.2. INSTALACIÓN DE FAENAS

Los trabajos de la construcción se realizarán con personal contratado de los alrededores. Para
la construcción se habilitara una instalación de faenas del tipo desmontable y con sus
respectivas instalaciones.

Se incluirá en él lugares especiales para almacenamiento de equipos de construcción, oficinas,


cocina, almacenamiento de combustible diesel, baños, duchas, como se describe a
continuación.

1.4.2.1 Saneamiento Básico

Se realizará en cumplimiento al reglamento Sobre Condiciones Sanitarias y Ambientales


Básicas en los Lugares de Trabajo, del Ministerio de Salud, como se detalla a continuación.

ƒ Dotación de agua potable. Será a través de camión aljibe y almacenada en


estanques provisorios mientras se construya el sistema de extracción de aguas,
por medio de un pozo. Una vez construido el sistema, se utilizará el agua
proveniente de él para continuar con la construcción de las instalaciones.
ƒ Lugar de Colación de los Funcionarios. Se habilitará un lugar exclusivo para la
alimentación de los trabajadores que contará con mesas y sillas de material
lavable y piso de material sólido y de fácil limpieza. Este lugar será utilizado sólo
como lugar de colación, quedando absolutamente prohibido darle otros usos, o
almacenar elementos propios de la construcción en él. Estará prohibido que el
trabajador consuma sus alimentos en su puesto de trabajo o al mismo tiempo que
ejecuta las labores propias de su trabajo.
ƒ Guardarropías. Se proporcionará a los trabajadores un recinto destinado a
vestidor, el cual se mantendrá limpio y protegido de condiciones climáticas
externas. Además existirá dentro del vestidor casilleros en número total o igual a
los trabajadores ocupados en la faena.
ƒ Servicios Higiénicos. Se tendrá una provisión de servicios higiénicos (baños
químicos) acorde con la dotación de trabajadores según el D.S. 594 sobre
Condiciones Sanitarias y Ambientales Básicas en los Lugares de Trabajo. Una
vez finalizada la faena se reacondicionará sanitariamente el lugar que ocupaba el
baño químico, evitando la proliferación de vectores, los malos olores, la
contaminación ambiental y la ocurrencia de accidentes. Los servicios higiénicos o
baños químicos estarán instalados a menos de 75 metros de distancia del área de
trabajo.

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1.4.2.2 Orden y Aseo

Se implementará en terreno un procedimiento diario que asegure el orden y el aseo en la


instalación de faenas de la empresa, a través de la designación de personal permanente que
se encargue de realizar el aseo de las instalaciones. La o las personas designadas, serán
individualizadas informando sus antecedentes a la Supervisión de Riesgos.

Este procedimiento diario abordará los siguientes puntos:

ƒ Los pisos deberán mantenerse limpios de substancias deslizantes,


procediendo a limpiar en forma inmediata cualquier substancia aceitosa
que se derrame sobre el piso.
ƒ Instruir a los trabajadores en la mantención limpia y ordenada de la
superficie en donde se desarrolla su trabajo.
ƒ Se dispondrá de un número adecuado de contenedores tipo tambor, con
tapas y debidamente rotulados, los cuales se distribuirán en diferentes
puntos de la obra para la disposición por parte del personal de los residuos
orgánicos.
ƒ En los puntos de acopio de materiales para la construcción y en los frentes
de trabajo, los materiales y equipos se mantendrán ordenados, evitando
que se dispersen y constituyan un obstáculo para el libre desplazamiento
en la obra. Se entregará información clara y precisa a los trabajadores en
materia de orden y aseo en la obra, tanto como medida de prevención
higiénica como de accidentes.

1.4.2.3 Almacenamiento de Materiales

El almacenamiento de materiales en faena se realizará bajo las siguientes condiciones:

ƒ Los materiales y substancias a almacenar serán clasificados en líquidos,


sólidos, peligrosos y/o inertes.
ƒ En caso de substancias peligrosas estas se reclasificarán según sus
características particulares: (tóxica, inflamable explosiva, corrosiva, etc.)
ƒ Las substancias peligrosas se encontrarán rotuladas y señalizadas de
acuerdo a la normativa vigente.
ƒ El recinto en donde se almacenen substancia peligrosas, pinturas o
solventes contará con buena ventilación.
ƒ En caso de existir substancias peligrosas, el encargado de bodega contará
con la hoja de seguridad de cada una, con el objeto de tener conocimiento
del manejo de la substancia en caso de derrame.

En general, los materiales se guardarán en repisas sólidas de tamaño acorde no los materiales
que en ellas se almacenarán. Las estancias no superarán los 1.8 metros de altura.

ƒ Se evitará que los materiales sobresalgan de las repisas.


ƒ Se delimitarán las zonas de tránsito.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 114

ƒ Se mantendrá iluminación de bodega superior a los 150 lux.


ƒ Se instalarán extintores multipropósito en las bodegas, los cuales se
encontrarán en lugares de fácil acceso y debidamente señalizados.

1.4.2.4 Señalización

Se señalizará y protegerá todo sector que revista un peligro o arriesgue la integridad física del
personal en la obra.

Se instalarán carteles prohibiendo el paso a la obra y obligando al uso del casco y demás
medidas personales de protección. También en las vías destinadas a la circulación de
camiones y vehículos se implementarán señalizaciones indicando límites de velocidad de
circulación.

Se instalará toda la señalética que sea necesaria para prevenir accidentes de terceros y de sus
trabajadores, mediante la siguiente forma:

ƒ Instalación de carteles de advertencia de que se están realizando trabajos.


ƒ Instalación de carteles prohibiendo el paso a la obra.
ƒ Instalación de carteles que recuerden y obliguen al uso del casco, zapatos
de seguridad,
ƒ guantes y demás medidas personales de protección.
ƒ Instalación de carteles que indiquen que se están realizando obras que
conllevan un peligro intrínseco, en el cual se señale el peligro.

Además se realizará identificación complementaria a la señalización, identificando los riesgos


de los materiales que se están utilizando en la obra, en función de la clasificación señalada en
la norma NCh 1411/78: Riesgo para la salud, inflamable, reactivo o inestable.

1.4.2.5 Control del Medio Ambiente

Residuos Sólidos

La eliminación de residuos del tipo domésticos se abordará de la siguiente manera: Se


instalarán recipientes para disposición transitoria de basura doméstica, y recipientes para
residuos especiales, debidamente señalizados y provistos de tapa, a ser dispuestos en
sectores estratégicamente ubicados en la faena. Los residuos domésticos serán recolectados
cada tres días como mínimo, y dispuestos en sitios autorizados, contra entrega de los
comprobantes correspondientes.

Al finalizar la obra se recogerá y llevará todos los materiales sobrantes y escombros


producidos a un lugar autorizado, así como todos los equipos y medios auxiliares utilizados,
dejando la zona de instalaciones de faena limpia de todo residuo, barro o polvo acumulado por
la actividad de retiro.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 115

Emisión de Ruido

No habrá camiones estacionados fuera de la obra o estacionados con el motor enmarca,


tampoco se usarán sirenas en las faenas y se exigirá la carpa en lona impermeable en los
camiones. Las maquinarias que cumplan con la normativa vigente.

Trabajos en horario diurno.

Higiene en la Obra

Para abordar el tema de Sanitario en las Instalaciones de faenas se:

ƒ Pondrán baños químicos, la eliminación de los residuos se efectuará por


medio de sistemas o plantas particulares en conformidad a los reglamentos
específicos vigentes.
ƒ Se mantendrá en la faena copia de la factura de la limpieza y disposición
de residuos de los baños químicos.

Emisiones Atmosféricas

Todos los vehículos que se utilicen en las obras cumplirán con la normativa vigente, para lo
cual se exigirá:

ƒ Para el control de gases: Certificados emitidos por un organismo


reconocido por la autoridad (Ministerio de Transporte y
telecomunicaciones) de la maquinaria a utilizar en la obra. Catálogo del
fabricante de cada maquinaria.
ƒ Las áreas que presenten posibles focos de contaminación se mantendrán
en forma periódicas humectadas (siempre que las condiciones
atmosféricas lo ameriten), tales como: Instalaciones de faenas, acopios de
material, y toda aquella que pudiera ser fuente de emisiones de material
particulado a la atmósfera.

Almacenamiento de Materiales

El almacenamiento de materiales se efectuará conforme la normativa vigente y las reglas del


buen arte, en sitios acondicionados a cada efecto, y controlados, de manera de evitar
potenciales riesgos a la salud o el medio ambiente. Para el caso de elementos de peligrosidad,
se confeccionarán Hojas de Seguridad de los Materiales, las que indicarán la caracterización
del material, factores de peligrosidad, restricciones para su almacenamiento y manipulación,
entre otros datos a ser suministrados por los proveedores o fabricantes de dichos materiales.

1.4.3. MOVIMIENTOS DE TIERRA

Los movimientos de tierra que considera el proyecto en su etapa de construcción incluyen


excavaciones para la formación de la primera unidad de fundación del área de vertido, para la
piscina de lixiviados, así como las fundaciones de las instalaciones administrativas y

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 116

operacionales. Se ejecutarán cortes y movimientos de tierra necesarios que permitan un


adecuado emplazamiento de los sistemas de impermeabilización y sistemas de drenaje de
líquidos percolados, tal como se describió.

1.4.4. EJECUCIÓN DEL SISTEMA DE IMPERMEABILIZACIÓN

La construcción del sistema de impermeabilización será realizada conforme avance la


construcción del relleno sanitario. Con relación a los responsables de la ejecución de las
diferentes obras involucradas, se ha planificado la siguiente secuencia constructiva.

1.4.4.1 Preparación del terreno

Se realizarán los movimientos de tierra necesarios para perfilar el fondo de acuerdo al diseño
planteado. Se deberá verificar que las superficies se ajusten a lo especificado en el proyecto y
que ellas sean adecuadamente preparadas.

Se realizará un replanteo y estacado de la ubicación de las obras en terreno, sectores de


relleno y trazado de los caminos a construir, de acuerdo a información aportada en los planos
del proyecto de ingeniería de detalles.

Se retirará toda la vegetación y escarpe del terreno donde se emplazarán las instalaciones y
caminos. El escarpe se realizará a un espesor mínimo de 0,3 m, correspondiente a la tierra
vegetal conteniendo semillas, etc.

Las tareas de nivelación implican actividades extractivas a distintas profundidades, para la


construcción de cada una de las unidades en fundación, con las pendientes señaladas en el
proyecto. Dicha nivelación involucra un perfilamiento de las pendientes naturales del área de
proyecto creando franjas de contra-pendientes del orden del 2%. Ello generará materiales
constructivos y de infraestructura, como suelos que serán acopiados adecuadamente para su
ulterior uso en infraestructura, cobertura, etc.

Los movimientos de tierra serán tal que permitan escarpar el área para tener una base de
fundación completamente despejada y nivelada a las pendientes requeridas por proyecto. Se
extraerán todos los materiales que constituyan una irregularidad en la base del emplazamiento,
tales como rocas, troncos y raíces.

En el caso del sector del relleno sanitario en las zonas donde confluyan paños adyacentes de
pendiente convergente se excavarán zanjas para albergar los drenes de colección y
conducción de líquidos. Los bordes de estas zanjas, al igual que los bordes superiores de la
zanja basal y bordes de las terrazas excavadas en las paredes del cerro serán perfilados con
curvas suaves, de modo de no provocar punzonamiento en la geomembrana.

El fondo del depósito será compactado con varias pasadas de maquinaria pesada para evitar
su posterior deformación ante la aplicación de cargas.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 117

1.4.4.2 Colocación de geosintéticos

La instalación de geosintéticos se realizará siguiendo estrictamente las recomendaciones del


fabricante respecto a forma de instalación, ejecución de uniones, traslapos, etc.

En las uniones de HDPE se tomarán muestras del material y se harán pruebas destructivas,
cuyos resultados serán informados a la autoridad sanitaria. Así mismo, se efectuará control de
calidad de la instalación, el que será informado a la Autoridad Sanitaria.

Algunos de los aspectos más relevantes a cumplir durante la instalación corresponden a:

ƒ Los diferentes geosintéticos deben ser anclados en la berma de ancho


variable, dependiendo del diseño construida en las laderas de los cerros y
en el coronamiento del dique. La trinchera de anclaje tendrá una
profundidad de 70 cm y un ancho de 50 cm, y se ubicará a 2 m del borde
del talud.
ƒ El GCL se unirá por traslapes de 2’’ mínimo de ancho y sellado con
bentonita.

Las geomembranas de HDPE serán instaladas respetando las consideraciones siguientes:

ƒ Las uniones o empalmes serán examinados y probados visualmente para


evitar imperfecciones. Las soldaduras se probarán de conformidad con las
recomendaciones del fabricante y se realizarán con soldadura térmica de
doble cordón, dejando una franja vacía de 2’’ de ancho máximo entre los
cordones para realizar las pruebas de estanqueidad. Cada soldadura debe
tener un ancho mínimo de ½’’.
ƒ Las geomembranas deben estar limpias y secas en los puntos de unión y
se debe garantizar un traslape de 0,20 m o el recomendado por el
fabricante. Su integridad se verificará mediante inyecciones de aire a
presión entre los cordones.
ƒ Se asegurará la integridad de la soldadura y de la geomembrana
localizando huecos y porosidad utilizando el Vacuum Testing Method (no
destructivo). Además, se buscará que el fabricante o representante
inspeccionen el trabajo inicial para tener sus observaciones para efectos de
la garantía.
ƒ Las arrugas o burbujas se removerán hasta que desaparezcan, una vez
que se efectúe la unión del traslape, éste se revisará visualmente para
luego aplicar un cordón de seguridad en el borde del mismo.
ƒ No se permitirá realizar soldaduras horizontales en los taludes, en todo el
desarrollo del talud desde el anclaje en el hombro del talud, hasta 5 m en la
zona plana a contar del inicio del talud, el instalador debe utilizar un panel
integro de geomembrana.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 118

1.4.4.3 Colocación de carpeta de tránsito.

No se transitarán sobre la geomembrana instalada con ningún tipo de vehículos, sino hasta
haberse instalada la carpeta de tránsito.

Dicha carpeta de tránsito estará conformada por una capa de suelo seleccionado, de 40 cm de
espesor, la cual será descargada desde camiones tolva partiendo por un extremo del sector
impermeabilizado, siendo extendida con el empleo de un bulldozer. Sobre el material ya
extendido, los camiones podrán ir ingresando paulatinamente para aumentar la superficie
cubierta, hasta completar toda la superficie impermeabilizada. Solo entonces se permitirá el
ingreso y tránsito de maquinaria pesada.

La carpeta de tránsito anterior llegará hasta los bordes de las zanjas que albergarán las
tuberías ranuradas para la conducción del lixiviado, de modo de permitir el ingreso y descarga
de camiones cargados con la tubería y con la grava para rellenar las zanjas. Instaladas estas
tuberías y una vez rellenas las zanjas, se procederá a finalizar la colocación de la carpeta de
tránsito en estas zonas.

Se verificará que se cumpla con el espesor mínimo de esta carpeta de tránsito para no dañar
los geosintéticos.

1.4.4.4 Protección de Taludes.

Se adoptará especial cuidado en las faenas de disposición en los sectores adyacentes a


taludes.

1.4.5. PISCINA DE LIXIVIADOS

Para la piscina de lixiviados, la carga estática que deberá soportar el sistema de


impermeabilización considera una densidad de 1 ton/m3 y una profundidad máxima de 5 m,
será de 0,4 Kg/cm2.

En el fondo de la piscina se construirá una doble capa de impermeabilización, que permita


detectar a tiempo fugas producto de un posible rompimiento de la geomembrana.

Primero en las paredes y fondo de la piscina se hará una cama de apoyo con suelo
compactado, luego se instalará la primer capa de seguridad correspondiente al GCL. Sobre
esta capa se colocará una geomembrana de HDPE de 1,5 mm de espesor de permeabilidad K
= 10-12 cm/seg, que corresponde a la barrera de impermeabilización de la segunda capa, o
barrera de seguridad.

En el fondo sobre la segunda capa se pondrá otra lámina de HDPE, que será la capa primaria
de impermeabilización. Entre ambas, para permitir el potencial flujo de lixiviado producto de
una rotura en la capa primaria, se instalará un geonet de 5 mm y sobre él una capa de geotextil
de 400 gr/m2, que evite la obstrucción del sistema de drenaje con el lodo que decanta hasta el
fondo del depósito.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 119

Figura. 1.46. Imagen de corte tipo de la piscina de lixiviados.

Tabla 1.50. Parámetros de diseño piscina de regulación de lixiviados


PISCINA
Capacidad 34.589 m3
Elevación mínima 89,00 m3
Volumen de corte 19.189 m3
Volumen de relleno (Berma perimetral) 6.637 m3
Profundidad máxima de excavación 7,17 m

1.4.6. PLANTA DE TRATAMIENTO DE LIXIVIADOS

La planta se comenzará a construir una vez obtenida las autorizaciones respectivas y se


espera que dicha construcción comience una vez que la plataforma para el manejo ambiental
se encuentre habilitada y finalice una vez que entre en operación el recinto.

La construcción de la planta no requerirá instalación de faenas, pero se considera instalar un


baño químico para el personal contratista y el suministro del agua potable necesaria.

1.5. ETAPA DE OPERACIÓN


La construcción y operación del sitio de disposición final de Chiloé están estrechamente
relacionadas, ya que la operación de un relleno sanitario se va desarrollando a medida que se
va construyendo, con lo que el área de disposición va siendo progresivamente habilitada al
tiempo que se va construyendo el manto del relleno con sus instalaciones de manejo de
lixiviados, biogás y aguas lluvias dentro de la mismo.

Por lo anteriormente expuesto, la operación asociada a la construcción del relleno sanitario


propiamente tal ha sido descrita en el punto 1.4, procediéndose aquí a la descripción de la
forma en que serán manejados los residuos sólidos domiciliarios.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 120

1.5.1. OPERACIÓN DEL RELLENO SANITARIO

El programa de operación del relleno sanitario considera todos los procesos y etapas
involucradas en el desarrollo global del proyecto, esto es el cumplimiento de la siguiente
normativa de control de operaciones:

ƒ Los camiones provenientes de la comunas que depositen en el relleno,


ingresarán y serán registrados.
ƒ Los sistemas de transporte de residuos identificados como particulares
tendrán la obligación de presentar la declaración al personal designado al
control y verificación de las cargas respecto de los residuos que
depositaran. En caso de identificarse declaraciones fraudulentas o residuos
fuera de lo permitido, los mismos no serán aceptados en el Centro de
Manejo Chiloé, accionándose los procedimientos administrativos
pertinentes.
ƒ Cuando se ha controlado el peso y tipo de residuo (según corresponda) y
se ha autorizado su ingreso, los sistemas de transportes serán dirigidos
hacia el frente de trabajo mediante el seguimiento de las instrucciones que
aparecerán en las señalizaciones del relleno.
ƒ Antes de ingresar a la zona de tratamiento y/o disposición será obligación
de los peonetas quedarse provisoriamente en el lugar de detención
especialmente habilitado. Solo se permitirá el ingreso al frente de trabajo e
instalaciones del relleno al conductor del sistema de transporte y un
peoneta.
ƒ Todo sistema de transporte de residuos debe pasar al sector de báscula
para dejar un registro del peso de residuos que está ingresando.
ƒ Los sistemas de transporte que no cuenten con un registro previo de su
tara pasarán por segunda vez a la báscula de pesaje (antes de retirarse del
recinto) para determinar el peso real de residuos ingresados.
ƒ En el frente de trabajo los residuos serán depositados a los pies de la
celda, mediante el volteo mecánico de los sistemas de transporte. Se
tendrá especial cuidado de dirigir hacia el centro de las celdas a aquellos
contenedores o camiones que transporten residuos sólidos con alto
contenido de humedad (procedentes por ejemplo de ferias), esto con el fin
de impedir afloramiento de líquidos percolados hacia los taludes.
ƒ Una vez producida la descarga de los residuos, los vehículos de transporte
de residuos se retirarán de la zona de disposición por las vías de
evacuación claramente señalizadas.
ƒ En el frente de trabajo los residuos descargados serán empujados y
compactados con maquinaria adecuada, en capas definidas para obtener
una alta densidad y consecuente mayor estabilidad.
ƒ Conforme avancen las operaciones, se irán instalando los sistemas de
drenaje, bermas, drenes de lixiviados y sistemas colectores de biogás de
acuerdo a lo estipulado por proyecto.
ƒ Paralelo a las faenas de descarga, compactación y cobertura de residuos
se construirán los drenes de colección y drenaje de biogás.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 121

ƒ Se realizarán inspecciones diarias sobre presencia de afloramiento de


líquidos percolados en taludes, si se verifica se procederá a su evacuación.
ƒ Para evitar el vuelo de la fracción liviana contenida en los residuos se
instalarán pantallas móviles construidas con rollizos y mallas u otro sistema
alternativo, que permita su detención.
ƒ Al término del día de operación se emparejarán las superficies mediante el
empleo de maquinaria pesada, las que permitirán dar las terminaciones de
la celda dejando pendientes regulares en los taludes y en las superficies,
hasta la cota de diseño de cada nivel.
ƒ Se prepararán caminos en la zona de disposición, sobre las celdas,
reforzando el trazado con estabilizado. Los caminos se mantendrán
transitables de manera permanente.
ƒ Dentro de la operación del relleno, se considera además el control de
acceso de personas y vehículos al recinto, el control y mantenimiento del
cierre perimetral, control y mantenimiento de los sistemas de manejo
ambiental.

1.5.1.1 Descripción de procesos importantes en la operación del relleno sanitario

1.5.1.1.1 Recepción de residuos

Se designará un funcionario debidamente capacitado para efectuar una inspección visual y


reconocimiento de los residuos de particulares. Se verificarán las características de los
residuos ingresados, el posible lugar de procedencia y el responsable del transporte.

1.5.1.1.1.1 Descarga de residuos.

La descarga de residuos será afectada en el frente de descarga, conforme las indicaciones del
personal del sitio. Los camiones se posicionarán y descargarán los residuos según sus propios
medios de descarga, ya sea por gravedad, placas expulsoras, piso caminante, etc.

1.5.1.1.1.2 Acopio de residuos seleccionados en origen comercializables

Al interior del Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos sólidos Chiloé, se ha


considerado un galpón para el acopio de residuos reciclables.

Cabe señalar que en este recinto se almacenarán transitoriamente aquellos materiales


reciclables, recuperables o reutilizables (papel, cartón, plásticos y latas) seleccionados en
origen. Este sector será solamente un acopio intermedio hasta su comercialización.

En el caso del acopio de residuos reciclables, los camiones acceden que ingresen deberán ser
revisados y autorizados por el personal de guardia, corroborando que la carga corresponda a
residuos segregados en origen. Posteriormente cada camión deberá acceder a la báscula de
pesaje para finalmente descargar los residuos al interior del galpón de acopio. Al retirarse el
camión, los residuos serán conducidos a una enfardadora mediante el uso de un minicargador
acondicionado con una grúa horquilla, para finalmente acopiar los fardos a la espera de su
comercialización.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 122

El retiro del material seleccionado y recuperado (material reciclado) será realizado por
terceros en contenedores apropiados.

1.5.1.2 Disposición de los residuos

Para la elección del método de operación, se contempló las características del sitio donde se
emplazará el proyecto, profundidad de la napa, existente de rocas y disponibilidad de material
de cobertura. Con respecto a este último punto, se realizarán excavaciones que servirán para
extraer material de cobertura para las obras de construcción y para la operación del relleno
sanitario. Además, permitirán alcanzar las pendientes requeridas para el manejo del lixiviado
en el fondo del relleno. De esta manera se evita asumir un costo de acarreo de material
producto de la adquisición de material de empréstito.

Para construir las celdas de residuos sólidos, se deberá esparcir el residuo con la maquinaria
pesada en capas sucesivamente superpuestas de 20 cm a 30 cm, de manera que sea
despedazada y compactada con relativa uniformidad hasta alcanzar la altura de celda prevista.

La colocación de las capas en pendiente de hasta 1:3 (vertical: horizontal), proporciona mayor
compactación, mejor drenaje superficial, menor consumo de tierra, mejor contención y mayor
estabilidad del relleno, no obstante aumenta el consumo de la máquina.

El relleno se comenzará desde el punto más bajo, definido por el proyecto de ingeniería, para
alcanzar una conformación final con una cobertura que permita el escurrimiento natural de las
aguas y recibir una cobertura final que permita el desarrollo de vegetación que facilite la
reinserción del área afectada al medio natural.

1.5.1.3 Conformación de la celda diaria

Las celdas que conforman el relleno sanitario, son las unidades más básicas de la
construcción. Los antecedentes que permiten definir la celda diaria, son el frente de trabajo,
espesor de recubrimiento, la altura de la celda, y el avance diario.

Para evitar potenciales afectaciones al medio ambiente, proliferación de vectores, olores, etc.,
se efectuará la cobertura diaria de los residuos mediante una capa uniforme de suelos de 30
cm de material compactado, o bien por metodologías tendientes a reducir la explotación de
suelos (liner), optimizando la capacidad de recepción del relleno sanitario, en caso de ser
aceptadas por la autoridad competente.

La ejecución de la cobertura consiste en el traslado de este material desde la zona de acopio


de suelos del lugar, hasta la parte superior de la celda de trabajo diario. Desde aquí será
uniformemente distribuida sobre toda la superficie expuesta con los residuos ya compactados.
Una vez cubierta esta superficie se procederá a compactar nuevamente esta zona con
bulldozer consiguiendo un adecuado aislamiento con el medio y una superficie apta para un
asentamiento posterior uniforme.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 123

El objetivo básico de la cobertura de la celda es aislar los residuos sólidos del ambiente
exterior de modo de crear, en el menor tiempo posible, condiciones anaeróbicas para la
estabilización microbiológica de los residuos, impedir la propagación de vectores
contaminantes que pudiera producirse al estar los residuos en contacto con el medio ambiente
por tiempos prolongados y a la vez impedir la infiltración del agua de precipitación que caiga
sobre el relleno, la cual aumenta el volumen de líquidos percolados generados.

En términos generales, la basura depositada en el relleno sanitario será cubierta en su


totalidad al final de cada jornada y al término de la vida útil con la instalación de la cobertura de
sello final. Para asegurar lo anterior, se considera un completo y estricto plan de
mantenimiento de la cobertura mediante inspecciones y controles diarios.

1.5.2. CONTROL DE VECTORES Y CORDÓN SANITARIO

Uno de los aspectos importantes a considerar en la operación sanitaria segura del relleno
sanitario es el control de todos aquellos agentes que puedan constituir un vehículo de
transporte de elementos patógenos contenidos en los residuos fuera de la zona del relleno,
poniendo en riesgo la salud de las personas. Estos vehículos son denominados “vectores
sanitarios”.

Para evitar la potencial afección sanitaria de personas, se realizará un estricto control del
ingreso de personas no autorizadas al frente de trabajo. Este control se hará mediante puestos
de vigilancia que impedirán el ingreso de recuperadores de especies desde la basura para su
posterior comercialización. Esta medida se complementará con la construcción del cierre
perimetral del relleno, lo cual evitará el ingreso de personal ajeno a la obra.

Por otra parte, se considera a los animales, aves e insectos, como los principales vectores
sanitarios dentro de un relleno sanitario, por lo tanto se pondrá en práctica un plan que permita
su control, este considera fundamentalmente lo siguiente:

ƒ El control de los insectos se hará mediante una adecuada ejecución de la


cobertura diaria de los residuos, tal como se describió anteriormente y se
complementará con un proceso periódico de preventivo control de
vectores.

ƒ El cuanto al control de perros y en general de animales mayores, éste se


logrará mediante la adecuada mantención del cierre perimetral y del aseo
del relleno, puesto que el objetivo de estos animales normalmente es la
búsqueda de alimento.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 124

1.5.3. PERSONAL Y MAQUINARIA

Tabla 1.51. Personal requerido para la operación del relleno sanitario.


Cargos Puestos
Administración
Director General 1
Jefe de relleno 1
Secretaria 1
M.O. Operacionales
Operarios en relleno
Jefe de Operaciones 1
Jefe de Mantenciones 1
Operador maquinaria pesada - Excavadora 1
Operador maquinaria pesada - Bulldozer 1
Conductor Camión Tolva 1
Operador Báscula 3
Operarios frente de trabajo y recirculación 3
Servicios varios
Ayudante de mecánico 2
Soldador 1
Ayudante de soldador 1
Operario 5
Prevensionista 1
Topógrafo 1

Tabla 1.52. Equipos requeridos para la operación del relleno sanitario.


EQUIPOS UNIDADES
Excavadora 1
Cargador frontal 1
Camión Tolva 1
Bulldozer 1
Motoniveladora 1

1.5.4. MANTENCIÓN DE LAS INSTALACIONES DEL RELLENO SANITARIO

En las siguientes tablas se detallan las mantenciones que se deberán realizar a las
instalaciones del Centro de Manejo Chiloé, con la frecuencia requerida en cada caso.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 125

1.5.4.1 Mantención de la infraestructura periférica

Tabla 1.53. Mantención de la infraestructura periférica.


ITEM TIPO DE MANTENCION FRECUENCIA
Cierre perimetral Reparaciones De acuerdo a aparición de fallas
Señalizaciones Revisión Semestral
Señalizaciones Reposición En caso de destrucción
Barreras corta fuego Reparaciones De acuerdo a aparición de fallas
Estival: trimestral
Canales de manejo Limpieza
Invernal :Quincenal
de Aguas lluvias
Reparación De acuerdo a aparición de fallas
Retiro de especies secas,
poda, fertilización, reposición,
Áreas verdes corte, introducción de nuevas Mensual y de acuerdo a la época
especies, siembras de
pastos.

1.5.4.2 Mantención de otras instalaciones

Tabla 1.54. Mantención de otras instalaciones.


ITEM TIPO DE MANTENCIÓN FRECUENCIA
Limpieza Diario
Instalaciones Reparaciones De acuerdo a aparición de fallas
Mantenimiento general Anual
Entorno y acceso a Limpieza Diario
instalaciones Orden Permanente
Sanitización y desinsectación
Cordón sanitario Mensual
dependencias
Control de vectores Diario

1.5.4.3 Mantención de suministros básicos

Tabla 1.55. Mantención de suministros básicos.


ITEM TIPO DE MANTENCIÓN FRECUENCIA
Agua Potable Verificación calidad de agua Trimestral
Red agua potable Inspecciones Mensual
Reparaciones De acuerdo a aparición de fallas
Alcantarillado Inspecciones Mensual
Reparaciones De acuerdo a aparición de fallas
Verificación estado de la red Mensual
Red eléctrica
Retemplado de líneas, extensión de
De acuerdo a requerimientos
la red

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Cambio y reposición iluminación De acuerdo a requerimientos


Equipos de
Corrección preventiva Trimestral
iluminación
Equipos de
Corrección preventiva Mensual
comunicación

1.5.4.4 Mantención de caminos

Tabla 1.56. Mantención de caminos.


ITEM TIPO DE MANTENCIÓN FRECUENCIA
Limpieza diario
Caminos de Accesos
Reparación De acuerdo a la aparición de fallas
Caminos internos zona de Limpieza y Riego Diario
deposito Perfilamiento De acuerdo al avance del proyecto

1.5.4.5 Mantenimientos operacionales

Tabla 1.57. Mantenimiento operacional.


ITEM TIPO DE MANTENCIÓN FRECUENCIA
Control de tonelaje de ingreso Diario
Residuos
Inspección tipo de residuo y origen Diario
Compactación De acuerdo a operación
Control de espesores Diario
Inspección tapado de residuos Diario
Cobertura
Sello de grietas De acuerdo a aparición de fallas
Recuperación pendientes de diseño Mensual
Retiro de malezas Semanal o según aparición
Recuperación de pendientes Mensual
Celdas Corrección de asentamientos Mensual
Mantenimiento caminos sobre celdas Semanal
Limpieza Diario
Frente de Trabajo
Riego Diario
Reparación Semanal
Barreras Móviles
Reposición Anual
Líquidos Percolados Control de Afloramientos Diario
Construcción Diario
Drenaje de Biogás
Control de Ubicación De acuerdo a avance

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1.5.4.6 Otros Mantenimientos y controles operacionales

Tabla 1.58. Otros Mantenimientos y controles operacionales.


ITEM TIPO DE MANTENCIÓN FRECUENCIA
Monitoreo de migración Mediciones de presencia de metano en Trimestral
biogás puntos de monitoreo
Monitoreos y análisis aguas Trimestral y/o de acuerdo
superficiales a necesidades
Monitoreo de Aguas
Monitoreo y análisis aguas Cada 4 meses
subterráneas
Control y exámenes Exámenes de salud al personal con Anual
ocupacionales preventivos seguimiento de morbilidad
Control de ingreso al recinto y área de 24 horas del día
Personas
disposición

1.5.4.7 Mantención de instalaciones de riesgo

En la operación normal del “Centro de Manejo y Disposición de Residuos Sólidos Provincia de


Chiloé”, existen algunas zonas o faenas que revisten mayor riesgo que otras. Por ello, no
obstante el programa de mantención de las instalaciones enfocado desde un punto de vista
operacional, se implementará un plan complementario de mantención, enfocado desde el
punto de vista de la seguridad, tanto de las personas como del medio ambiente.

Las instalaciones afectadas a este plan serán:

ƒ Depósito de combustible.
ƒ Instalaciones de manejo y control de biogás.
ƒ Instalación de manejo y control de lixiviados.
Este plan será elaborado en detalle por el experto en seguridad en conjunto con los
especialistas de cada área comprometida.

1.5.5. PLAN DE ACCIÓN ANTE EMERGENCIAS

El plan de emergencia será elaborado en coordinación con los distintos entes involucrados:
representante de las distintas secciones del área de operaciones y organismos externos tales
como bomberos, carabineros e instituciones de salud. La coordinación estará a cargo del
experto en seguridad.

El plan de acción ante emergencias deberá comprender los siguientes aspectos básicos:

a) Determinación de puntos críticos.

La rápida extinción de incendios está asociada al conocimiento que exista de los


puntos de suministro de agua y a los puntos donde intervenir el suministro eléctrico.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 128

Por ello, se establecerá un plano donde se identifiquen los puntos críticos del relleno,
es decir, la red húmeda para apagar incendios, los puntos donde es factible cortar o
sectorizar el suministro eléctrico, y el flujo de biogás o lixiviado.

Asimismo, existirá un programa permanente de mantención de cortafuegos en las


orillas de las instalaciones y en los sectores desde donde exista riesgo de inicio de
focos y su propagación.

b) Coordinación con instituciones externas.

De acuerdo a las distintas emergencias que se puedan plantear, se coordinará un


plan de acción con instituciones externas relacionadas, tales como CONAF,
bomberos, carabineros y hospitales, de modo que existan procedimientos y
antecedentes actualizados del Centro de Manejo Chiloé para operar en caso de una
emergencia.

1.6. ETAPA DE CIERRE Y ABANDONO

1.6.1. PLAN DE CIERRE Y ABANDONO DEL RELLENO SANITARIO

El presente plan de cierre y sellado señala todas las características del lugar e identifica al
operador como responsable para implantar la clausura de las instalaciones. Normalmente, los
planes de cierre y sellado desarrollados cuando se diseña un relleno sanitario, deben sufrir
modificaciones durante el tiempo de explotación, ante eventualidades o contingencias que
sufra el relleno sanitario en su período de realización. Por lo tanto, es importante poner al día
cada cierto tiempo el plan de cierre y sellado. En estas etapas, que a continuación se detallan,
corresponderá al operador del relleno sanitario, la ejecución de las tareas y a la Autoridad
Sanitaria respectiva ejercer la función fiscalizadora correspondiente.

En un plan de cierre y sellado se deben considerar como principales los siguientes puntos:

− Diseño de la capa de sellado.


− Sistemas de control de las aguas superficiales y de drenaje
− Control de los gases de relleno sanitario
− Control y tratamiento de los lixiviados
− Monitoreo ambiental

Los procesos biológicos naturales que se producen en el relleno sanitario causarán finalmente
la estabilización del depósito y podrá llegar a ser utilizable para otros fines.

En el plan de cierre y sellado se ha tenido presente, los usos potenciales del relleno sanitario.

El objetivo de recuperación del área es reinsertar el área al entorno natural cuando se llega a
la fase de término de disposición de los residuos. Para tal efecto, al tratarse de un sitio que
está emplazado en una zona donde el paisaje es rural, una alternativa es devolver las

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 129

características geomorfológicas y vegetacionales en perfecta armonía con el entorno


permitiendo recuperar la calidad visual original del paisaje, y en la medida de lo posible,
también restablecer los hábitats originales.

El lineamiento general es restablecer condiciones ecológicas de flora y fauna similares al


entorno. Se considera la instalación de una mezcla de especies vegetales ya que de este
modo se estará favoreciendo la probabilidad de crear microclimas adecuados para el
desarrollo sostenido de ellas. Especial preocupación tendrá la identificación de especies
denominadas pioneras, las que además de desarrollarse rápidamente brindan condiciones
favorables para el crecimiento de especies más lentas, y permiten acelerar el retorno a un
equilibrio biológico de la zona.

Para el éxito en la creación de áreas verdes es necesario realizar un programa de control y


selección de especies que presenten buenas características de adaptabilidad frente a las
condiciones especiales del relleno sanitario. Este programa considera al menos los siguientes
puntos:

ƒ Evaluación del número de árboles por especies que se adaptan a las condiciones de
la cobertura final de sellado. Se refiere a inspecciones periódicas de las especies de
modo de determinar la sobrevivencia de las mismas, y según ello determinar las que
más se adecuan a las condiciones físicas, químicas y morfológicas del perfil de la
cobertura final de sellado.
ƒ Evaluación del crecimiento de las especies. Se trata de determinar cuáles especies
presentan un mejor desarrollo, evaluando mediante el largo y el número de brotes
que presenta.

Respecto al manejo y acondicionamiento de los taludes se contempla la instalación de


especies vegetales, cuyas características permitan una sustentación adecuada y además,
ayuden a evitar la erosión de las laderas de los distintos niveles del relleno sanitario.

1.6.1.1 Capa de cierre y sellado.

La capa de sellado propuesta, corresponde a la capa que se dispone sobre la superficie del
relleno sanitario, después que éste ha finalizado su etapa de operación. El diseño de la
cobertura es una parte integral del plan de desarrollo del lugar y permite satisfacer dos
funciones principales:

− Asegurar la integridad post-clausura a largo plazo del relleno sanitario con respecto a
cualquier emisión ambiental
− Soportar los posibles usos posteriores que se dé al área.

Los parámetros de diseño considerados para la capa de sellado han considerado:

− Configuración del relieve,


− Permeabilidad final,
− Pendiente superficial,
− Medidas correctoras ante asentamientos en el Relleno Sanitario,

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 130

− Estabilidad de los taludes.

Las soluciones constructivas que se aplican para sellar un relleno sanitario, son actualmente
de variadas formas. Sin embargo, se ha considerado lo que en experiencia de esta consultora,
en sus investigaciones y que hoy coincide con la propuesta en la bibliografía especializada.
Esta técnica es la recomendada como el sistema típico de cobertura final en países
desarrollados.

El diseño de cobertura final, tiene en cuenta, el cumplimiento de satisfacer requisitos de


higiene y seguridad, estética y utilización del emplazamiento tras la clausura, junto con los
requisitos de ingeniería de permeabilidad, compresibilidad y resistencia. Esto último,
principalmente para proporcionar un soporte estructural a la cubierta vegetal y soportar al
menos, las cargas impuestas por el tráfico del lugar.

Para asegurar que los principios anteriores, sean cautelados, durante la operación del área de
reinserción, el proyecto considera, los siguientes aspectos relacionados con el control de la
operación:

− Control del agua introducida al relleno sanitario así como de la escorrentía


superficial, para minimizar la generación de lixiviados y biogás.
− Protección de la población de los peligros del contacto directo con algún tipo de
residuo.
− Control del movimiento de gases para introducir medidas correctoras.
− Asegurar la estabilidad de la cobertura e introducir medidas correctoras
principalmente cuando se producen movimientos del terreno.
− Minimización de olores.

El sistema propuesto de cobertura final, para el Centro de manejo, está compuesto


básicamente por:

− Una capa superior, capa de soporte vegetal, de un espesor de 20 cm. que consiste
en suelo franco-arcilloso orgánico utilizado como soporte de la vegetación. Esta
última cumplirá adicionalmente las funciones de estética, las de reducir la erosión, la
infiltración de la precipitación y favorecer la evaporación.

− La capa inferior en el sistema de cobertura final de un relleno sanitario es la capa


sub-base que adapta las superficies irregulares e inestables. Esta capa también
ayuda a la construcción de una cubierta con las curvas de nivel necesarias para
favorecer el drenaje lateral y minimizar la carga hidráulica. El espesor será de 60 cm
de arcilla compactada.

Los movimientos de tierra que se ejecuten para construir el sistema de cobertura final,
deberían mantener la integridad de las chimeneas que constituyen el sistema de ventilación del
relleno. Sobre este particular, es recomendable que se realice en paralelo con los
movimientos de tierra, los trabajos destinados a destapar, limpiar y habilitar la salida de las
chimeneas que se dejarán como parte integrante del sistema de drenaje de gases pasivo.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 131

La cobertura se aplicará a taludes libres y planos horizontales definitivos y será de dos tipos,
conforme las siguientes características:

Capa compactada. Capa de material de cobertura de 40 cm (limpio, sin sobretamaño,


homogéneo, inerte), compactado con al menos 3 a 4 pasadas de un equipo de movimiento de
tierras que proporcione una energía de compactación para lograr una densificación
homogénea. El requerimiento de suelos para la extensión de esta capa de sellado corresponde
a 77.142 m³.

Capa suelo vegetal. Capa de 20 cm de cobertura vegetal, para permitir sustentar futura
vegetación en el área. El requerimiento de suelos para la extensión de esta capa vegetal
corresponde a 38.571 m³.

Por lo tanto, el estrato final de sellado estará conformado por un espesor mínimo de 60 cms,
que permitirá reponer el paisaje natural, proporcionará una excelente cobertura contra las
erosiones por lluvia, control de olores, vectores y migración difusa de biogás.

En la siguiente figura se muestra la disposición sucesiva de cada capa que conforma la


cobertura final.

Figura. 1.47. Capa de cobertura final o capa de sellado


Fuente: Elaboración propia

1.7. EMISIONES Y DESCARGAS AL AMBIENTE

1.7.1. EMISIONES Y DESCARGAS DEL RELLENO SANITARIO

1.7.1.1 Emisiones a la atmósfera

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 132

Durante la etapa de construcción del proyecto, las emisiones corresponderán principalmente a


material particulado (PM), monóxido de carbono (CO), y dióxido de nitrógeno (NO2), los cuales
serán generados en actividades relacionadas con la preparación del terreno de acuerdo con
los procesos la construcción del nuevo camino. Las actividades corresponden a escarpe,
extracción de material, carga y descarga de material, tránsito de camiones por caminos no
pavimentados y combustión interna de camiones y maquinaria. El detalle de la metodología de
cálculo de las emisiones atmosféricas del proyecto se presentan en el Anexo Estudio de
Impacto Atmosférico.

1.7.1.1.1 Etapa de construcción

Durante la etapa de construcción del proyecto, las emisiones corresponderán principalmente a


material particulado (PM), monóxido de carbono (CO), y dióxido de nitrógeno (NO2), los cuales
serán generados en actividades relacionadas con la preparación del terreno de acuerdo con
los procesos la construcción del nuevo camino. Las actividades corresponden a escarpe,
extracción de material, carga y descarga de material, tránsito de camiones por caminos no
pavimentados y combustión interna de camiones y maquinaria.

La siguiente Tabla muestra las emisiones totales según tipo de actividad para cada
contaminante en la etapa de construcción.
Tabla 1.59. Emisiones totales del proyecto en etapa de construcción por
actividad contaminante.
ACTIVIDAD PM10 NO2 CO
(TON/AÑO) (TON/AÑO) (TON/AÑO)
Escarpe 0,17 - -
Extracción de material 1,61
Carga y descarga de material 0,038 - -
Tránsito de camiones por caminos no
pavimentados 2,029 - -
Combustión interna de camiones 0,0045 0,0143 0,0198
Combustión interna de maquinarias 0,00197 0,0229 0,00602
TOTAL 3,85 0,0372 0,0258

1.7.1.1.2 Etapa de operación

Durante la etapa de operación del proyecto, las emisiones corresponderán principalmente a


material particulado (PM), monóxido de carbono (CO), y dióxido de nitrógeno (NO2), los cuales
serán generados en actividades relacionadas con la disposición de los residuos y el tránsito de
vehículos. Las actividades corresponden a escarpe, extracción de material, carga y descarga
de material, tránsito de camiones por caminos no pavimentados y combustión interna de
camiones y maquinaria.

La siguiente Tabla muestra las emisiones totales según la actividad para cada contaminante en
la etapa de operación.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 133

Tabla 1.60. Emisiones totales del proyecto en etapa de operación por actividad
contaminante.
ACTIVIDAD PM10 NO2 CO
(TON/AÑO) (TON/AÑO) (TON/AÑO)
Escarpe 0,0126 - -
Extracción de material 2,582
Carga y descarga de material 0,07 - -
Tránsito de camiones por caminos no
pavimentados 1,846 - -
Combustión interna de camiones 0,004 0,013 0,018
Combustión interna de maquinarias 0,00197 0,0229 0,00602
TOTAL 4,516 0,0359 0,0240

1.7.1.1.3 Etapa de Cierre

La siguiente Tabla muestra las emisiones totales según la actividad para cada contaminante en
la etapa de operación.

Tabla 1.61. Emisiones totales del proyecto en etapa de operación por actividad
contaminante.
Actividad PM10 NO2 CO
(ton/año) (ton/año) (ton/año)
Extracción de material 0,218
Carga y descarga de material 0,088 - -
Tránsito de camiones por caminos no
pavimentados 2,308 - -
Combustión interna de camiones 0,005 0,016 0,023
Combustión interna de maquinarias 0,0039 0,0458 0,012
TOTAL 2,619 0,0618 0,035

1.7.1.2 Emisión de ruido

1.7.1.2.1 Etapa de construcción

Los emisiones sonoras en esta se realizaron para las siguientes actividades:

Tabla 1.62. Actividades en la etapa de construcción y nivel de emisión


ACTIVIDAD MAQUINARIA Y NIVEL DE EMISIÓN A 15,2 M [dBA]
HERRAMIENTAS
ACTIVIDAD I: Cargador Frontal 74
Camión 73
ACTIVIDAD II: Camión Aljibe 73
Motoniveladora 76

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 134

Rodillo Compactador 75

Excavadora 75
ACTIVIDAD III: Rodillo Compactador 75
Camión Tolva 74
Camión Aljibe 73

Para predecir el nivel total de presión sonora de inmisión en el punto sensible se utiliza la suma
energética de las fuentes de ruido y la atenuación por distancia.

Se determina el nivel de inmisión sonora en el punto sensible se debe aplicar corrección por
divergencia, calculando la siguiente expresión, ecuación (1):

NPS i = NPS REF − 20 log⎛⎜ d ⎞dBA


⎟ (1)
⎝ d REF ⎠
Donde,

NPS i : Nivel de Presión Sonora Equivalente en dBA lento, esperado en el punto sensible.
NPS REF : Nivel de Presión Sonora Equivalente en dBA lento calculado para cada fuente
emisora de ruido usada en la obra.
d : Distancia entre el frente de construcción más cercano y los puntos sensibles. Se considera
330 metros como el peor caso para este estudio.
d REF : Distancia entre la fuente de ruido y la ubicación del sonómetro (15,2 metros).

Hacemos la estimación del nivel de presión sonora total para cada Actividad, en el punto
sensible utilizando la ecuación (2), que no es más que la suma energética de nivel de presión
sonora de las fuentes de ruido.

NPSeqi
NPSTOTAL = 10 Log ∑10 10
dBA (2)

Donde,
NPS TOTAL : es el nivel de presión sonora continuo equivalente resultante de ponderación A.
NPSeqi : es el nivel de presión sonora continuo equivalente individual de ponderación A,
para cada maquinaria o actividad.

En la Tabla siguiente se muestran los niveles de inmisión en los puntos sensibles más críticos,
es decir, los que tienen menor distancia a la fuente. Además se observa que los niveles de
inmisión sonora mayores se alcanzan en la Actividad III con 43,9 dBA.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 135

Tabla 1.63. Nivel de inmisión en el Punto Sensible más crítico (vivienda más
cercana, Punto 2)
ACTIVIDAD NPSEQ TOTAL CORREGIDO DE INMISIÓN
PEOR CONDICIÓN EN [dBA]

Actividad I 40,5
Actividad II 43,6
Actividad III 43,9
Fuente: Elaboración propia.

Evaluación de cumplimiento DS 146/97

Para evaluar los posibles efectos en la etapa de construcción del proyecto se empleará como
parámetro técnico, el D. S. 146/97 del MINSEGPRES, ya que es la única normativa que regula
los niveles máximos permitidos para las fuentes fijas de ruido.

Según los requerimientos del D.S. 146/97 del MINSEGPRES, los niveles de ruido máximos
permitidos para actividades de fuentes fijas se resumen como muestra la Tabla siguiente,
siendo Zona Rural la correspondiente para este proyecto.

Tabla 1.64. Niveles Máximos Permisibles de Presión Sonora Corregidos en dBA


Lento.
ZONIFICACIÓN LÍMITE DIURNO [dBA] LÍMITE NOCTURNO [dBA]
Zona I 55 45
Zona II 60 50
Zona III 65 55
Zona IV 70 70
Zona Rural Ruido de Fondo + 10
Fuente: D.S. 146/97 MINSEGPRES

A partir de las tablas anteriores podemos evaluar los niveles de presión sonora de inmisión en
los puntos sensibles, con respecto a los niveles máximos permitidos en la correspondiente
zona, Zona Rural. Esta evaluación se presenta para cada punto de medición en la Tabla
siguiente.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 136

Tabla 1.65. Evaluación en la etapa de Construcción del proyecto sin medidas de


mitigación, de acuerdo a D.S. 146/97. Horario diurno.
PUNTO ACTIVIDAD NPSEQ TOTAL NIVEL MÁXIMO CUMPLIMIENTO
SENSIBLE CORREGIDO DE PERMISIBLE D.S. 146/97
INMISIÓN [dBA] [dBA]

Actividad I 39,1 49,2 Cumple


1
Actividad II 42,1 49,2 Cumple
Actividad III 42,9 49,2 Cumple
Actividad I 40,5 44,7 Cumple
2 Actividad II 43,6 44,7 Cumple
Actividad III 43,9 44,7 Cumple
Actividad I 37,7 45,4 Cumple
3
Actividad II 40,8 45,4 Cumple
Actividad III 41,5 45,4 Cumple
Actividad I 38,4 60,7 Cumple
4
Actividad II 41,4 60,7 Cumple
Actividad III 42,2 60,7 Cumple
Fuente: Elaboración Propia

De acuerdo a los resultados obtenidos, la inmisión sonora generada durante la etapa de


construcción del proyecto “Centro de Manejo y Disposición Final de Residuos Sólidos Chiloé”,
es inferior a los niveles normados en el D.S.146/97 del MINSEGPRES, por lo tanto, se da
cumplimiento a la exigencia de este Decreto Supremo.

1.7.1.2.2 Etapa de operación

Para la estimación del efecto de atenuación sonora, en el punto de inmisión, utilizamos la


norma ISO 9613-2: “Acoustics - Attenuation of sound during propagation outdoors - Part 2:
General method of calculation”.

Las características principales del modelo elegido consisten en que se consideran las fuentes
como puntuales, aplicando propagación esférica, además de las correcciones de atenuación
por efecto del suelo, absorción del aire y apantallamiento.

El nivel de presión sonora continuo equivalente por bandas de octava, LfT (DW), debe ser
calculado para cada fuente puntual y sus fuentes imagen, y por cada banda de octava con la
frecuencia central nominal desde 63 Hz y hasta 8kHz a partir de la ecuación:

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 137

El término de atenuación A está dado por la ecuación:

A = Adiv + Aatm + Agr +Abar + Amisc (4)

Donde:
Adiv atenuación debido a la divergencia geométrica;
Aatm atenuación debido a la absorción atmosférica;
Agr atenuación por efecto del suelo;
Abar atenuación por efecto de barreras;
Amisc atenuación por otros efectos.

A continuación, se muestran los resultados de las proyecciones para la etapa de operación del
proyecto.

Tabla 1.66. Fuentes de ruido en la operación y niveles de inmisión en cada punto


sensible.
PUNTO SENSIBLE NPSEQ TOTAL EN dBA,
NIVEL DE INMISIÓN
1 44,4
2 45,4
3 43
4 43,7
Fuente: Elaboración propia.

Evaluación de Cumplimiento DS 146/97

En la Tabla siguiente se presenta la evaluación de la etapa de construcción con respecto al


D.S. 146/97 del MINSEGPRES.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 138

Tabla 1.67. Evaluación en la etapa de Operación del proyecto, de acuerdo a D.S.


146/97.Horario diurno (Con medidas de mitigación).

PUNTO NPSEQ TOTAL EN dBA, NIVEL MÁXIMO PERMISIBLE CUMPLIMIENTO D.S.


SENSIBLE NIVEL DE INMISIÓN FINAL ZONA RURAL [dBA] 146/97 MINSEGPRES
1 44,4 49,2 Cumple
2 38,6 44,7 Cumple
3 43 45,4 Cumple
4 43,7 60,7 Cumple

Fuente: Elaboración propia.

1.7.1.2.3 Etapa de operación

Para predecir el nivel total de presión sonora de inmisión en el punto sensible se utiliza lo
descrito para la etapa de construcción del proyecto explicada anteriormente. Los resultados
son:

Tabla 1.68. Niveles de inmisión en los Puntos Sensibles etapa de Cierre.


PUNTO NPSEQ TOTAL CORREGIDO DE INMISIÓN [dBA]
1 42,9
2 43,9
3 41,5
4 42,2
Fuente: Elaboración propia.

1.7.1.3 Evaluación de cumplimiento DS 146/97

Para evaluar los posibles efectos en la etapa de cierre y abandono del proyecto se empleará
como parámetro técnico, el D. S. 146/97 del MINSEGPRES, ya que es la única normativa que
regula los niveles máximos permitidos para las fuentes fijas de ruido. Esta evaluación se
presenta para cada punto de medición en la siguiente Tabla.

Tabla 1.69. Evaluación en la etapa de cierre y abandono del proyecto, de acuerdo


a D.S. 146/97. Horario diurno.
PUNTO NPSEQ TOTAL NIVEL MÁXIMO CUMPLIMIENTO
SENSIBLE CORREGIDO DE PERMISIBLE [dBA] D.S. 146/97
INMISIÓN [dBA]

1 42,9 49,2 Cumple


2 43,9 44,7 Cumple
3 41,5 45,4 Cumple
4 42,2 60,7 Cumple
Fuente: Elaboración Propia

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 139

De acuerdo a la tabla anterior, la inmisión sonora generada durante la etapa de cierre y


abandono del proyecto, es inferior a los niveles normados en el D.S.146/97 del
MINSEGPRES, por lo tanto, se da cumplimiento a la exigencia de este Decreto Supremo.

1.7.1.4 Residuos Líquidos

Etapa de Construcción

Durante la etapa de construcción no habrá descargas de residuos líquidos al ambiente debido


que se utilizarán baños químicos. No habrá otro tipo de residuos líquidos.

Etapa de Operación

Durante la etapa de operación se tratarán los residuos líquidos domésticos serán conducidos a
una fosa séptica, el residuo liquido de esta será infiltrado cumpliendo el DS 46/2002. El
lixiviado producido por el relleno sanitario será conducido a una planta de tratamiento. Los
residuos líquidos industriales como aceites, serán retirados y llevados a un lugar autorizado
para dichos residuos.

1.7.1.5 Residuos sólidos.

Etapa de Construcción

Los residuos de origen domiciliario del Centro de Manejo de residuos, que se generen en la
etapa de construcción serán llevados a un relleno sanitario autorizado, y los que se generen
durante la etapa de operación se depositarán en el propio relleno sanitario.

Etapa de Operación

Los residuos generados durante la etapa de operación se depositarán en el propio relleno


sanitario.

1.7.2. EMISIONES Y DESCARGAS DE LA PLANTA DE TRATAMIENTO DE LIXIVIADOS

1.7.2.1 Emisiones a la Atmósfera

Etapa de construcción

Se generara material particulado por la construcción de esta. Para minimizar la emisión de


material particulado durante la construcción los terrenos a excavar serán continuamente
humectados.

Etapa de operación

No emitirá material particulado

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 140

1.7.2.2 Emisión de ruido

Etapa de construcción

Se generarán ruidos propios de la etapa de construcción, cabe destacar que en la zona de


construcción de la planta, no existen receptores cercanos que puedan verse afectadas por la
generación de ruidos. En la etapa de construcción, el transporte de materiales, movimiento de
maquinaria, producirá ruido, éste será discontinuo y esporádico. Cabe mencionar que una
importante parte de la planta son equipos que se compran “llave en mano” por lo tanto el ruido
que se generará será solo por la instalación.

Etapa de operación

Durante la etapa de operación no existirán emisiones sonoras molestas, ya que los equipos
considerados no generan presiones sonoras elevadas.

La planta de tratamiento, contiene en sí, equipos que son motobombas de impulsión, bombas
dosificadoras de productos químicos y sopladores. Estos equipos, que funcionan de manera
temporal, no generarán ruidos sobre los 60 dB, pero en caso de constatar mediciones altas se
proveerá de sorderas al personal.

1.7.2.3 Residuos Sólidos

Etapa de construcción

En la etapa de construcción se generarán los residuos propios de la construcción de la planta,


tales como embalajes de equipos propios del transporte, embalaje de unidades, embalaje de
instrumentos y equipos motobombas, restos de PVC por instalación de tuberías.

Los residuos asimilables a domiciliarios serán depositados en el relleno sanitario, y aquellos


residuos no clasificables en la categoría anterior, si los hubiera, serán traslados a un sitio de
disposición final que cuente con las autorizaciones necesarias para su recepción.

1.7.2.4 Residuos Líquidos

Etapa de construcción

Durante la etapa de construcción de la planta de tratamiento, se proveerá para el personal


destinado a la construcción de un baño químico, el cual será evacuado de acuerdo a las
necesidades que se establezcan.

Etapa de operación

Los residuos líquidos generados, serán dispuestos según se describe anteriormente en


regadío, los caudales remanentes serán utilizadas para las demandas de agua establecidas
para la Planta de Lavado, Humectación de Caminos, Humectación de Adecuaciones y
Humectación de de taludes definitivos.

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CAPÍTULO 1. DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO 1 – 141

1.7.2.5 Emisión a la atmósfera

Etapa de construcción

Para minimizar la emisión de material particulado durante la construcción los terrenos a


excavar serán continuamente humectados.

Etapa de operación

Durante la operación de la planta podrían generarse gases propios de las operaciones


realizadas. La principal etapa donde pueden producirse gases es en el ecualizador por lo que
se exigirá a la empresa dueña del relleno sanitario que tome las medidas pertinentes para
evitar situaciones que de generación de olores.

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ANEXO PLANOS DE GEOLOGIA E HIDROGEOLOGIA

ANEXO
PLANOS DE GEOLOGIA E HIDROGEOLOGIA

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