Вы находитесь на странице: 1из 19

A MÚSICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA

CRUZ, Romário Milhomem da1

RESUMO

Esta pesquisa foi construída com o objetivo de analisar como a educação musical
como material manipulável dinâmico, aplicada como recurso didático, influência o
ensino da matemática no Ensino Fundamental da Educação Básica. A mesma foi
construída visando apontar elementos acerca da metodologia do ensino da
matemática com música na educação, examinar o contexto da pesquisa e a aplicação
da música como material concreto para o ensino da matemática e suas possibilidades
como prática pedagógica, e; identificar como a música reflete no processo de ensino
e aprendizagem da matemática. No desenvolvimento da constituição conceitual e
teórica, destacaram-se as obras de Eves (2011), Grout e Palisca (2007), Nascimento
e Silva (2016). A metodologia desta pesquisa se deu pela pesquisa fenomenológica,
tendo sua natureza aplicada, com objetivos explicativos, procedimentos bibliográficos,
experimental e de campo, e uma abordagem qualitativa. Dentre os resultados obtidos
durante a aplicação da metodologia proposta, observou-se que as temáticas levadas
para a sala de aula, se tornaram mais atrativa ao se utilizar elementos musicais no
processo de sensibilização da turma, chegando de forma única e singular em cada
aluno. Por meio dos conceitos e questões levantadas, os alunos passaram do produzir
significados mais consciente do que foi desenvolvido nas aulas de matemática.
Observou-se que os alunos potencializaram a capacidade no trabalho com o
pensamento matemático.

Palavras-chave: Música. Matemática. Ensino.

1. INTRODUÇAO

Este trabalho é o resultado de indagações levantadas no estudo das disciplinas


de Metodologia do Ensino da Matemática e Materiais Concretos para o Ensino da
Matemática, que, consorciado com a experiência com a docência musical de alunos
inserido nos anos finais do ensino fundamental, geraram a necessidade de verificar
como a música poderia ser aplicada como material manipulável dinâmico que favorece
o ensino da matemática.

1
Acadêmico do curso de segunda licenciatura em Matemática do Centro Universitário Internacional –
UNINTER. romariocruz-adm@outlook.com.
Assim, este trabalho foi aplicado em uma escola da rede privada de educação
do município de São João do Paraíso, estado do Maranhão, tendo como público 37
alunos do 7º ano do ensino fundamental, com idade de 12 a 13 anos. Esta pesquisa
tem como objetivo geral a realização de uma de análise de como a educação musical
como material manipulável dinâmico, aplicada como recurso didático, influência o
ensino da matemática no Ensino Fundamental da Educação Básica.

Tal proposta se justifica que pela demanda histórica de mudanças no ensino


da matemática, e proporcionando o desenvolvimento de laboratórios de ensino da
matemática como “um espaço de ensinar e aprender em que alunos e professores
podem lançar questões ou ir em busca de respostas por meio da experiência e busca
de potencialidades referentes ao seu desenvolvimento” (MARTINELLI; MARTINELLI,
2016, p. 154), ou seja, por meio da música, produzir um conhecimento matemático
significativo e contextualizado.

Para isso, este trabalho adotou uma metodologia de pesquisa que se


fundamentou no trabalho fenomenológico, tendo sua natureza aplicada, com objetivos
explicativos, procedimentos bibliográficos, experimental, e uma abordagem
qualitativa.

2. REFLEXÕES ACERCA DA RELAÇÃO MÚSICA E MATEMÁTICA

Ao realizarmos a proposta do ensino da matemática com música, muitas


possibilidades pedagógicas e estratégicas são levantadas, já que ambos os
conteúdos possuem diversos elementos que se entrelaçam e se igualam dentro dos
seus campos de estudo, por exemplo, o uso de sistema lógico, geometria, e cálculos
para resolver necessidades práticas. Entretanto, não podemos construir uma
estratégia pedagógica recorrendo à música para a prática do ensino da matemática
sem um contato mínimo com o desenvolvimento dessas ciências.

A matemática teve suas primeiras manifestações a partir das necessidades


humanas que foram surgindo, principalmente no que tangem as relações da vida em
coletividade. A contagem de elementos, a troca e comercialização de produtos são
algumas das ações que estimulou o desenvolvimento do uso prático da matemática,
contribuindo também com o desenvolvimento das sociedades.

Segundo Eves (2011, p.57) “pode-se dizer que a matemática primitiva se


originou em certas áreas do Oriente Antigo primordialmente como uma ciência prática
para assistir a atividades ligadas à agricultura e à engenharia”. É nas antigas
civilizações que podemos encontrar os primeiros usos da matemática registrados, na
qual podemos destacar o antigo Egito, Babilônia e na Grécia antiga. Esses povos
mostraram grande domínio na aplicação da matemática na resolução de seus
problemas específicos, como a delimitação e registro de propriedades, aplicação de
tecnologias agrícolas (irrigação e técnica de plantio).

Dentre esses povos, destacamos a civilização grega, que fora a primeira a


sistematizar o conhecimento matemático. A civilização grega é conhecida como a
civilização considerada como o berço do pensamento ocidental, por nos ter dado o
conhecimento filosófico, consequentemente, a base para todas as ciências, noções,
conhecimentos e elementos que estão presentes em nosso cotidiano, na qual
podemos dar como exemplo a democracia, o pensamento científico, artes e a música.

O pensamento grego influenciou a construção das bases da civilização


ocidental, e consequentemente, a sua música e a sua matemática também modelou
em grande aprofundamento o nosso pensamento musical e matemático.

A Grécia Antiga foi o berço da filosofia ocidental e criadora de grande parte


de nossa estrutura de conhecimento, a partir da valorização da matemática,
da lógica, da retórica, da criação do conceito de política e das bases para
nossa noção moderna de ciência (NASCIMENTO; SILVA, 2016, p. 20).

Dentro de nossa reflexão, para iniciar o pensamento da música no ensino da


matemática, evidenciaremos um dos principais e mais expoentes pensador grego,
Pitágoras. Segundo Nascimento e Silva (2016, p. 23) “seus estudos encaminhavam
para a compreensão da harmonia do universo. Compreendia que a natureza, bem
como os astros vibravam e eram regidos por uma harmonia numérica”.

Em Pitágoras, já podemos observar um dos primeiros estudos que relacionam


a música no campo da matemática, algo que este filosofo percebeu a partir da
observação da natureza, que levou a perceber uma harmonia entre os fenômenos que
a compõem. Ainda em base com os estudos de Nascimento e Silva (2016, p. 23)
“Pitágoras acreditava que o universo, o cosmo, o mundo e os seres humanos eram
regidos por essa harmonia matemática”.

Percebemos que, sua perspectiva sobre a harmonia se vinculava acerca da


compreensão de que as proporções e poderiam ser observadas e explicados por meio
do pensamento matemático, expondo as causas dos fenômenos por traz do “equilíbrio
harmônico do universo” (ABBAGNANO, 2007, p. 764). O que vemos é, assim como o
universo, a música também era orientada pelas relações numéricas, como por
exemplo, a questão da propriedade do som regida por tamanhos, proporção e
duração.

O filosofo experimentou essa sua teoria de forma prática, conforme


mencionado abaixo:

Ele dividiu as suas cordas em várias partes iguais, definindo, assim, as


relações intervalares entre uma nota e outra. Desse modo compreendia que
“música e aritmética não eram disciplinas separadas” (GROUT; PALISCA,
2007, p. 19).

Assim, se observa que Pitágoras, em suas experiências matemática-musical,


já exporia elementos que se tornam fundamentais para o desenvolvimento do
processo de desenvolvimento cognitivo e educacional, como o raciocínio lógico, a
inteligência espacial e a sensibilidade. Além disso, a música representou e participou
de muitas estruturas sociais.

Como o Gregos acreditavam que diversos fenômenos da natureza poderiam


ser explicados a partir de relações numéricas, observamos também outros filosofo
surgirem com o intuito de aplicar esta essência por meio da música, na qual podemos
citar Platão. Segundo Grout e Palisca (2007), Platão tinha a crença que a música era
um componente fundamental na educação do cidadão da polis (a cidade grega), junto
à ginástica, sugerindo que a proporções que definiam certas harmonias, o que hoje
entendemos como as escalas modais, poderiam estimular determinadas atitudes
entre os sujeitos.
Citamos também a figura de Aristóteles. Conforme os estudos de Nascimento
e Silva (2016, p. 27), Aristóteles acreditava que a alma de cada homem era distinta e,
por isso, as relações numéricas de uma mesma música poderiam influenciar de
maneira diferente os diferentes indivíduos. Também se percebe que o autor pregava
que qualquer modo poderia ser utilizado, sendo o resultado um fenômeno que
dependeria do modo de sua utilização.

A Idade Média foi um período que a matemática não teve tanto espaços, pois
os estudos davam mais ênfase aos conteúdos que atendiam o interesse da igreja,
entretanto, por sua vez, a música adquiriu um papel central, devido as emoções que
desperta nos sujeitos e em sua atratividade.

É importante ressaltar que um dos contrates entre o período da Grécia antiga


e a Idade Média está no fato de que:

Assim como para os filósofos gregos a música era fundamental para a


formação do cidadão, agora, no início da igreja, a música era vista como
fundamental para a educação e a elevação da alma do novo cristão
(NASCIMENTO; SILVA, 2016, p. 32).

Ou seja, fora explorado a questão lúdica e os efeitos que a música provoca nos
sentidos para intenções diferentes, mas não podemos deixar de evidenciar que em
ambas as situações, a música contribuiu com um processo cognitivo estimulado por
modelos diferentes de educação, seja intencional ou não.

Porém, observamos as reflexões de alguns pensadores que influenciaram


muito o pensamento medieval, realizando uma nova análise da música e da
matemática na busca de um pensamento ideal. Santo Agostinho de Hipóna, escreve
em seu livro Confissões como a música foi determinante para a sua conversão, e
como os seus elementos poderiam ser utilizados para o acesso à Deus.

Santo Agostinho traz a música como um conhecimento do equilíbrio, devido a


seus elementos matemáticos e da influência que este pensador tinha dos filósofos
gregos.
Ele escreveu, também, o Tratado de Música, composto por seis livros, nos
quais expõe a tese de que a música é a “ciência do bem medir”, apresentando
influências do pensamento pitagórico-platônico que relaciona ciência, com
proeminência à matemática, ao belo e à religião (TOMÁS, 2005 apud
NASCIMENTO; SILVA, 2016, p. 33).

A percepção do filosofo traz a música como a ‘ciência do bem medir’, ou seja,


capaz de proporcionar um equilíbrio e a noção de proporções que tem raiz na
inteligência matemática e no raciocínio lógico-espacial. Esse pensamento surgiu pela
forte influência do pensamento platônico no pensamento agostiniano.

Com a entrada da burguesia na história, o estouro da Reforma Protestante, e o


surgimento do Renascimento, muitas concepções são reformuladas, dando espaço
para novas formas de perceber o conhecimento matemático-musical. O pensamento
teocêntrico vai dando espaço para um pensamento antropocêntrico, com isso, a
ciência passa a atuar em prol da resolução de problemas de cunho humano e da
natureza.

A partir deste ponto da história, novos pensadores da matemática e da música


adquirem espaço no cenário educacional e novas tendências são lançadas. Segundo
Tressino e Malaquias (2014, p. 04) afirma que um conjunto de elementos foram fatores
que corroboraram para o relevante desenvolvimento do pensamento matemático, na
qual destacou:

A utilização dos antigos textos gregos, já influenciados pelo ocidente, pelos


europeus, a invenção da imprensa, facilitando a comercialização de livros,
textos sobre matemática impressos na língua mãe e não somente em latim,
desenvolvimento de conceitos de álgebra, aritmética e trigonometria, além do
interesse da população pela educação.

É interessante observar que o Renascimento, e todos os outros acontecimentos


que marcaram este período da história, contribuíram para o resgate de muitos
elementos da sabedoria de povos que marcaram o ocidente, além da construção de
uma nova percepção de mundo, o que influenciou diretamente no pensamento
científico, educacional, artístico e mental.
A música deste período também passou por diversas transformações, algo que
pode ter sido favorecido pela evolução da notação e escrita musical, onde elementos
numéricos-matemáticos, gráficos e proporções passaram a ganhar mais atenção dos
estudos, o que promoveu um acentuado avanço na forma de se conceber a música
ocidental.

A música adquiriu elementos teóricos da linguagem matemática e da mecânica,


como distâncias métricas, intervalos proporcionais, altura, intensidade, graus e divisão
rítmica (tempo). A polifonia se tornou um exemplo de prática musical que explora de
forma analítica e constante. Cientificamente, a física musical passou a ser explicada
por formulas e conceitos matemáticos.

3. ENSINO DA MATEMÁTICA COM MÚSICA

Este trabalho se desenvolveu buscando elementos que favoreçam a


compreensão do ensino da matemática consorciado a educação musical, e como esta
prática se relaciona com o desenvolvimento de um processo de ensino e
aprendizagem estratégico e contextualizado, pensando no desenvolvimento dos
sujeitos perante as demandas que a vida em sociedade apresentam.

Foi que diante a problemática abordada por esta pesquisa, houve o empenho
em se realizar um estudo que teve como objeto de pesquisa a turma do 7º ano do
Ensino Fundamental do Centro Educacional Vitória Cardoso, localizada no município
de São João do Paraíso, interior do estado do Maranhão, na qual, após a verificação
da problemática na séries finais desta etapa da Educação Básica, por meio do
levantamento bibliográfico, se aplicou de forma experimental o uso dos métodos ativos
da educação musical no conteúdo da disciplina de matemática.

Baseado no percurso proporcionado por este trabalho, dando ênfase aos


objetivos da pesquisa, observou-se que a metodologia adotada atendeu as
abordagens propostas, favorecendo a compreensão dos elementos que compõe os
fenômenos trabalhados no ensino da matemática, além das ações e percepções dos
sujeitos participantes, evidenciando as habilidades trabalhadas, como a criatividade e
a reflexão consciente dos objetos envolvidos no processo. Desta forma, por meio da
experiência com a turma, buscou-se construir uma análise panorâmica da influência
da educação musical como material manipulável dentro do conteúdo do ensino da
matemática.

Esta pesquisa partiu de uma análise acerca da aplicação de recursos para o


ensino e aprendizagem da matemática, o que nos permite dá ênfase aos materiais
manipuláveis dinâmicos, que segundo Góes e Góes (2015, p. 26) “podem ser
classificados como experimentais [...] ou informativos”, na qual incluímos a música, na
qual, conforme o autor, “em uma abordagem interdisciplinar, os estudantes podem
buscar mais informações [...], estudo sobre perspectiva, composição [...] e outros (p.
35).

Por meio de estudos bibliográficos e da análise do objeto de aplicação do


experimento, visando a construção de respostas e bases científicas para a
investigação, buscou-se trabalhar com uma abordagem aplicando o método indutivo.
Para Lakatos e Marconi (2007, p. 86):

Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados


particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou
universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objetivo dos
argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo
do que o das premissas nas quais se basearam.

Assim, este estudo partiu da observação dos fatos e fenômenos envolvendo a


problemática do ensino da matemática utilizando a elementos musicais, e as causas
na qual se pretendia conhecer, utilizando bases lógicas da investigação do método
fenomenológico já que este “limita-se aos aspectos essenciais e intrínsecos do
fenômeno” (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 36). Posteriormente, realizou-se a
comparação dos elementos observados para a realização da análise de possíveis
relações existentes, para enfim, proceder com uma compreensão geral da questão
com base na relação identificada desses fenômenos.

Sob a ótica de sua natureza, esta pesquisa é classificada como ‘aplicada’, pelo
fato de que este trabalho foi construído para produzir um conhecimento prático para o
ensino da matemática nas séries finais do Ensino Fundamental por meio da Educação
Musical, visando solucionar as dificuldades de ordem pedagógica e contribuir com
práticas que favoreça o fomento do pensar matemático dos alunos.

Sob a ótica de seus objetivos, este foi um trabalho ‘explicativo’, pois, se norteou
por ações como o registro, análise, classificação, interpretação dos fenômenos
trabalhados. Aprofundando o saber acerca da realidade estudada, pois o método
experimental está presente em quase todas as pesquisas explicativas no trabalho de
manipulação e dos controles das variáveis. Gil (2010, p. 28) afirma que este tipo de
pesquisa “aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê
das coisas”.

No campo do ponto de vista dos procedimentos técnicos, esta pesquisa se


caracteriza como bibliográfica e experimental, porque foi construída a partir de
produções já publicadas, como livros, artigos, dissertações e teses sobre assuntos ou
elementos que colaboram com o tema abordado, e, porque o pesquisador buscou
propiciar as condições para o fato estudado, fomentando as ferramentas para
observá-lo e estabelecer os controles necessários. Além disso, trabalhou-se com
instrumentos que se facilita uma inferência precisa para expor as causas do fenômeno
e seus efeitos.

Sob o ponto de vista da forma de abordagem do problema, esta foi uma


pesquisa qualitativa, porque foram evidenciados os elementos singulares desses
agentes, visando compreender o processo que ocorre na aplicação da música como
um material manipulável dinâmico, e como instrumento pedagógico do ensino da
matemática na turma participante desta pesquisa.

Esta pesquisa surgiu a partir de um estudo bibliográfica sobre o trabalho com o


ensino da matemática para crianças e o uso de materiais concretos para o ensino da
matemática nos anos finais do ensino fundamental, ganhando forma a partir da
indagação de como tal proposta se desenvolveria com a aplicação de elementos da
Educação Musical. Assim, com o desenvolvimento do curso de segunda licenciatura
em matemática do Centro Universitário Internacional - UNINTER, e por meio da
proposta acima apresentada, é que este trabalho nasce com a proposta de realizar
um estudo que proporcione um conhecimento de ordem prática para o ensino da
matemática para o ensino fundamental.
Para melhor compreensão dos elementos que envolve tal questão, fora
realizado um estudo bibliográfico aprofundado das referências indicadas no curso, e,
uma pesquisa de trabalhos acadêmicos no banco de teses e dissertações da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Durante
esta pesquisa, foram delimitadas periódicos que atendessem o objetivo desta
pesquisa, por meio do refinamento do filtro para trabalhos realizados nos últimos cinco
(05) anos, tendo como foco manter a pesquisa atual e contextualizada com a
educação contemporânea.

Além disso, artigos e livros considerados essenciais a este estudo foram


revisados, visando fortalecer a fundamentação teórica desta pesquisa. Todo o
material lido foi fichado e catalogado conforme a abordagem tratada no planejamento
deste trabalho. Outras fontes, como a legislação e os indicadores estatísticos
disponíveis sobre o tema também foram consultados, visando fomentar mais
ferramentas de precisão da análise das variáveis.

Com os conhecimentos teóricos acerca da problemática levantados por meio


de pesquisa bibliográfica, procurou-se contato com Centro Educacional ‘Vitória
Cardoso’ – CEVIC para a realização da experiência de campo. Esta ação ocorreu
concomitante com o período de realização do estágio do Ensino Fundamental
realizado pelo aluno/pesquisador, ocorrido de forma ativa na sala de aula.

Com as informações coletadas e registradas na agenda de campo, as mesmas


foram analisadas de forma criteriosa e cautelosa, já que há a presença de fatos
subjetivos que devem ser observados de modo especial, para que não ocorra a má
interpretação ou erros. Por fim, fora realizada a análise e desenvolvimento do texto
científico, buscando evidenciar os elementos que apresentam o perfil atual, inovador
e relevante desta pesquisa.

4. DESENVOLVENDO O ENSINO DA MATEMÁTICA COM MÚSICA

Pensando na proposta do curso de segunda licenciatura em matemática, que


é a ampliação das possibilidades educacionais dos professores da educação básica,
e dos caminhos que compõem o seu repertório profissional, observamos que os
indivíduos percebem a metodologia de ensino como um fator primordial para a
solidificação de uma prática docente pautada num trabalho sério e dinâmico.

Como fora abordado nos estudos que deram base a este trabalho, se ousarmos
analisar tal prática a partir de uma postura investigativa, percebemos a sua
capacidade de fomentar experiências e oportunidades para aplicar e observar,
acompanhar e verificar todas as informações e aprendizagens acumuladas durante o
processo de formação dos professores de matemática.

Desta forma, a prática de desenvolvimento de metodologias estratégicas no


ensino da matemática, torna-se um instrumento que favorece a construção de
significados para o desenvolvimento dos sujeitos e das singularidades que o exercício
da docência carrega, proporcionando um refazer pedagógico e matemático constante.

4.1. Descrição do contexto

Esta pesquisa é o resultado de um trabalho realizado visando a conclusão do


curso de segunda licenciatura em matemática do Centro Universitário Internacional –
UNINTER. O curso funciona no Polo de Apoio, localizado no município de Estreito,
estado do Maranhão, e atende acadêmicos de toda a região sul maranhense e
tocantina.

Como um dos objetivos de um trabalho de conclusão de curso é o


desenvolvimento de competências e habilidades no campo prático do que foi
acumulado ao longo do estudo teórico, esta pesquisa se deu no Centro Educacional
Vitória Cardoso – CEVIC, escola que atende alunos da educação infantil e ensino
fundamental, e tem a oferta da disciplina de matemática no seu currículo. A escola se
localiza no município de São João do Paraíso, interior do estado do Maranhão,
município com população estimada de 11.162 habitantes (BRASIL, 2019). A escola
atende 270 alunos, apresenta um quadro de 21 docentes e 10 turmas de ensino
fundamental.
Observando as características da instituição escolar, percebeu-se que o prédio
apresenta uma estrutura favorável ao ensino ofertado, de forma a proporcionar
condições positivas ao atendimento das demandas de seu público alvo, dotada de
rampas e louças adaptadas, visando atender os alunos menores e com alguma
necessidade especial. Toda a escola é coberta, sendo as salas refrigeradas
artificialmente, a mesma também tem um pátio/quadra coberto e uma área de lazer
com um miniparque. Com frequência, a escola passa por reformas e
investimentos/adaptações em sua estrutura. A escola possui uma biblioteca, e
instrumentos musicais que são utilizados nos desfiles cívicos.

O corpo técnico-administrativo é composto pela direção, supervisão, dois


agentes administrativos, um vigia, uma merendeira e duas agentes de serviço geral,
na qual atuam tendo como base um trabalho sério, dinâmico, coletivo e colaborativo.
A gestão da escola, em convenio com a rede municipal de educação, buscou formar
uma equipe de professores que apresentem formação específica para as disciplinas
das turmas na qual os mesmos foram direcionados. Desta forma, observamos que a
professora da disciplina de matemática é licenciada na área, e uma profissional de
carreira com uma longa experiência. Esta professora estabeleceu uma relação
harmoniosa com os alunos, por meio de um trabalho dinâmico e respeitoso,
envolvendo a criatividade expressa durante as aulas e projetos
transversais/multidisciplinar, e na produção de recursos didáticos.

Para o desenvolvimento da pesquisa, fora escolhida a turma do 7º ano, uma


turma de 37 alunos, com faixa etária de 12 a 13 anos, na qual apresentam um nível
socioeconômico considerado como médio/baixa renda, em sua maioria com as
condições básicas para o favorecimento do processo de ensino/aprendizagem, e
famílias participativas. A rotina da escola é caracterizada por aulas que estão
organizadas pelo horário planejado pela equipe, tendo a previsão de 05 aulas diárias
com um intervalo de 15 minutos. As aulas são orientadas para serem iniciadas com a
frequência, seguindo das exposições e aplicação do conteúdo previsto.

O espaço físico é estruturado de modo a proporcionar diversas possibilidades


pedagógicas, como a disposição do cantinho da leitura, as carteiras organizadas em
fileiras dentro de um espaço central da sala, contando com refrigeração por meio de
ar-condicionado, materiais didático-pedagógicos distribuídos e expostos na sala de
modo a facilitar a estratégias pedagógicas. Há também materiais multimídias como
TV, caixa-amplificada, projetor multimídia que ficam à disposição dos professores para
as atividades educacionais.

A criatividade tem sido uma das peças chaves na maneira na qual a instituição
vem buscado desenvolver uma educação contextualizada, onde, os professores são
constantemente estimulados a desenvolverem alternativas ao ensino formal,
principalmente, visando superar as limitações físicas e humanas da instituição, como
a interação entre conteúdos e com a comunidade escolar, novas possibilidades
didáticas, estratégias metodológicas e projetos que envolvem toda a comunidade
escolar, por exemplo: a semana da alimentação, semana patriótica, projeto trânsito na
escola, entre outros.

4.2. Descrição das atividades desenvolvidas

Para iniciar esta pesquisa, durante o processo de planejamento, fora


estabelecido três etapas para o desenvolvimento das atividades que forneceria as
informações necessárias a esta investigação. A primeira etapa desta pesquisa foi o
período nomeado como observação. Esta etapa que antecede a parte prática, foi de
suma relevância para o êxito desta pesquisa, pois proporcionou um contato inicial com
a equipe administrativa, equipe docente e com os discentes que compõem a
comunidade desta escola, fomentando subsídios e elementos favoráveis à execução
deste estudo. Buscou-se identificar o perfil dos alunos e identificar as características
que estes carregam que possam favorecer o contato com os pensamentos e reflexões
umas das outras é essencial para bem conduzir o processo.

Umas das primeiras ações realizadas neste período de observação foi a análise
do Projeto Político Pedagógico – PPP da escola CEVIC (2019), na qual identificou-se
que a escola tem como proposta um trabalho sério e dinâmico, favorecendo uma
prática pedagógica que busca a valorização da vida e da dignidade dos sujeitos,
assumindo o compromisso com o desenvolvimento dos indivíduos perante as
demandas da sociedade, fomentando a formação de cidadãos e cidadãs que se
inserem e colaborem para um projeto de sociedade equitativa, pautada no respeito e
no compartilhamento de valores coletivos, sempre buscando um ato educacional
responsável e sustentável.

O PPP, expõem claramente o papel de cada agente no desenvolvimento do


seu projeto de escola, além de situar a família como um membro efetivo do processo
de ensino e aprendizagem, colocando em um espaço de destaque nas atividades
educacionais e na vida escolar dos alunos. Também busca favorecer um perfil
participativo dos seus sujeitos, sempre pensando no modelo de formação social,
humana e intelectual de forma integrada com todas as dimensões da vida, valorizando
elementos como: respeito, honestidade, responsabilidade, organização,
sustentabilidade, coletividade, solidariedade, equidade, unidade e consciência de
sociedade. Além disso, o mesmo busca construir laços entre as dimensões higiênicas,
ambientais, culturais, tecnológicas, sociopolíticas e as relações pautadas pelos
Direitos Humanos. Desta forma, apresenta as diretrizes acerca da utilização e
conservação do seu patrimônio visando uma consciência sustentável por todos os
seus membros.

A direção e a supervisão/proprietária da escola desenvolvem um trabalho de


conscientização entre a equipe e a comunidade em prol de uma atuação pautada em
responsabilidades compartilhadas visando a promoção de uma educação estratégica
e comprometida com o exercício da cidadania. Desta forma, conforme o exposto neste
documento e no que fora observado na rotina escolar, percebe-se que há dentro da
proposta pedagógica da escola, perspectivas que dialogam com as metas 06 do Plano
Nacional de Educação (PNE 2014-2024), que diz:

As perspectivas de Educação Integral [...] reafirmam a ideia de que a


educação desempenha um papel significativo e imprescindível na formação
humana, que não se esgota no espaço físico da escola, tampouco no tempo
diário de quatro horas. Reconhece que os estudantes são sujeitos de
vivências que, embora relacionadas às idades de formação específicas e que
requerem atenção também específica, dependem de processos educacionais
intencionais abrangentes e da abertura do espaço escolar (BRASIL, 2009, p.
49).

Como a proposta desta pesquisa é aplicar o uso da música ao ensino da


matemática, alguns cuidados foram tomados, a começar pela escolha de uma faixa
etária que apresentassem um desenvolvimento da aprendizagem condizente com os
materiais escolhidos. Como os alunos do 7º ano desta instituição de ensino
apresentam faixa etária de 12 e 13 anos, ou sejam, se enquadram na fase que Jean
Piaget nomeia como operatório-formal, na qual a “principal aquisição do indivíduo diz
respeito à construção do pensamento hipotético-dedutivo, científico-indutivo e a
abstração reflexiva”, e que são desenvolvidas as “operações proposicionais ou
combinatórias e os esquemas operacionais formais” (QUEIROZ et al., 2009). A música
agiu como ferramenta de sensibilização para o desenvolvimento dos conteúdos e das
atividades investigativas.

Na primeira aula foi abordado a “História da Música na Matemática”, onde a


professora desenvolveu uma proposta investigativa, na qual se buscou levantar a
compreensão histórica da relação que a música estabelece com a disciplinas de
Matemática. Tal estudo favoreceu o desenvolvimento de competências como a
capacidade de situar a Música e a Matemática no desenvolvimento das sociedades e
como dimensões da forma de compreender e transformar o homem e o mundo. A
proposta da aula fomentou a valorização da matemática e do raciocínio lógico,
construindo um ambiente favorável para a utilização da música como instrumento
didático no ensino da matemática.

Na segunda aula, fora abordada o estudo das “Reflexões teóricas acerca da


Música na Matemática”, na qual a professora desenvolveu uma atividade que
abordava questões como as proporções presentes na música que poderiam ser
descritas matematicamente, desenvolvendo assim, conceitos teóricos sobre a
temática, como por exemplo, a relação entre música e matemática que levou à
definição do ethos na música pelos pitagóricos. Vale frisar que nesta turma a
participação foi mais assídua, acredita-se que seja pela atratividade que a temática
gera entre os alunos. Tal prática pedagógica favoreceu o desenvolvimento a
capacidade de situar a Música como uma das dimensões da forma de compreender
as relações matemáticas presentes no dia a dia e transformar o homem e o mundo.

Na terceira aula, a professora e o estagiário iniciaram um trabalho voltado para


o ensino das frações por meio da música. As noções prévias e a afinidade que os
estudantes possuem com a música, foram os fatores que possibilitaram que o ensino
da matemática tornasse uma prática agradável e interessante para os educandos. Por
meio das proporções das figuras musicais, fora realizado um estudo introdutório das
frações e de suas aplicações no dia a dia.

Na última aula, como prática docente, realizei a exemplificação e aplicação de


exercícios voltados ao uso das figuras e proporções musicais no desenvolvimento de
operações com frações evidenciando como os tipos de frações estão presentes na
música, por meio da simplificação, soma, subtração, multiplicação e divisão de frações
com formulas de compasso.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O fio condutor deste trabalho foi a ideia de proporcionar uma pesquisa que
beneficiasse a valorização do ensino da matemática como importante instrumento na
formação dos sujeitos, superando estereótipos e práticas que empobrece-se a
disciplina dentro da formação dos sujeitos, e para isso, recorreu ao potencial que a
educação musical proporciona as demais áreas do currículo escolar, contribuindo para
que os alunos adquiram habilidades que os auxiliem a classificar, definir, distinguir e
fazer conexões com as coisas e o seu pensamento, além de ajudar no ato de avaliar
de forma objetiva e critica sua aprendizagem, em uma postura criteriosa em relação
ao trabalho desenvolvido.

Esta pesquisa foi inaugurada com o propósito de analisar como a educação


musical sendo um material manipulável dinâmico, aplicada como recurso didático,
influência o ensino da matemática no Ensino Fundamental. Para isso, buscou apontar
elementos acerca do pensamento matemático e da música, examinando o contexto
da pesquisa e a aplicação da música como instrumento da educação matemática e
suas possibilidades como prática pedagógica.

Dentre os resultados obtidos durante a aplicação da metodologia proposta,


observou-se que as temáticas levadas para a sala de aula, se tornaram mais atrativa
ao se utilizar elementos musicais no processo de sensibilização da turma, chegando
de forma única e singular em cada aluno. Por meio dos conceitos e questões
levantadas, os alunos passaram do produzir significados mais consciente do que foi
desenvolvido nas aulas de matemática. Observou-se que os alunos potencializaram
a capacidade de assimilar e absolver o conteúdo apresentado.

No primeiro momento, observou-se certo desconforto por parte dos alunos


quanto à proposta, o que foi rapidamente superada com as primeiras participações
dos mesmos na dinâmica da metodologia. Com o decorrer da pesquisa, observou-se
que os alunos desenvolveram uma prática mais próxima da matemática, superando
resistência construídas anteriormente pelas vivências socioeducativas. Com a música,
identificou-se a manifestação de atitudes e posturas dos alunos que demonstram um
interesse quase que apetitoso, perante os conteúdos matemáticos, que, devido a
metodologia estratégica e a dinâmica prática fomentou a produção de significado para
estes.

A música potencializou o processo de ensino e aprendizagem e da aquisição


das habilidades além de que, pelo seu caráter lúdico, passou a ser um instrumento
estratégico na sensibilização dos alunos para o pensamento matemático. Porém,
percebeu-se que a proposta requer a superação das dificuldades ligadas ao contexto
escolar e as construções sociais, além da limitação de caráter institucional e formativo.
Diante das atividades desenvolvidas e das vivências adquiridas durante esta
pesquisa, alguns aspectos foram observados e podem contribuir com propostas para
a elaboração de novas políticas educacionais em nível de currículo e proposta
pedagógica.

Do ponto de vista acadêmico, o processo pesquisa deveria ser pensado não


somente para a disciplina de matemática de forma mais estratégica, mas recomenda-
se que o acadêmico esteja preparado para trabalhar os eixos e conteúdos
matemáticos de forma transversal e interdisciplinar, ou de forma integrada aos
diferentes níveis de aprendizagem.

No campo da atuação da comunidade escolar, recomenda-se manter e ampliar


os projetos educacionais que são desenvolvidos, visando à integração de toda a
comunidade escolar no trabalho de projetos como este, que fortalecem as bases para
um desenvolvimento digno e equitativo dos sujeitos. Também, recomenda-se que os
trabalhos já realizados sejam divulgados em forma de produção científica, fomentando
o desenvolvimento de bibliografia que favoreça a amplificação desta prática.
Para o pesquisador, recomendam-se o aprofundamento de estudos vinculados
ao uso da música no campo da docência em matemática, fortalecendo seu repertório
estratégico para a atuação profissional como futuro professor. Que o mesmo adote
uma postura de classe em relação à profissão para fortalecer os movimentos em prol
da efetivação das políticas públicas que buscam solidificar a matemática e a música
como disciplinas aliadas no currículo da educação básica.

Referência:

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. Tradução de Alfredo Bosi. 5. ed. São


Paulo: Martins Fontes, 2007.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (Org.). IBGE Cidades:


São João do Paraíso - Estado do Maranhão. Disponível em:
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/sao-joao-do-paraiso/panorama>. Acesso em:
16 jul. 2019.

________. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.


Plano Nacional de Educação PNE 2014-2024. Brasília, DF: Inep, 2009. 404 p.: il.

CEVIC, Centro Educacional Vitória Cardoso - Secretaria Municipal de Educação


(Org.). Projeto Político Pedagógico. São João do Paraíso: CEVIC, 2019.

EVES, Howard. Introdução à história da matemática. Tradução Hygino H.


Domingues. 5ª ed. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010.

GÓES, Anderson Roges Teixeira; GÓES, Heliza Colaço. Ensino da Matemática:


Concepções, metodologias, tendências e organização do trabalho pedagógico.
Curitiba: Editora Intersaberes, 2015. 198 p.

GROUT, Donald J.; PALISCA, Claude V. História da música ocidental. Tradução de


Ana Luísa Faria. 5. ed. Lisboa: Gradiva, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 6. ed. 5. reimp. São Paulo: Atlas, 2007.

MARTINELLI, Liliam Maria Born; MARTINELLI, Paulo. Materiais concretos para o


ensino de Matemática nos anos finais do ensino fundamental. Curitiba: Editora
Intersaberes, 2016. 200 p.

NASCIMENTO, João Paulo Costa do; SILVA, Mariana Galon da. História e crítica
musical: da Antiguidade ao Barroco. Batatais, SP: Claretiano, 2016. 215 p.

PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do trabalho


científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo
Hamburgo: Feevale, 2013.

QUEIROZ, Luis Ricardo Silva. A música como fenômeno sociocultural:


perspectivas para uma educação musical abrangente. In: MARINHO, V. M.;
QUEIROZ, L. R. S. (Orgs.). Contexturas: o ensino das artes em diferentes espaços.
João Pessoa: Editora da UFPB, 2005. p. 49-65.

TRESSINO, Chirley Inês Fraporti; MALAQUIAS, Angelo Miguel. Música e matemática


no ensino de frações. Cadernos PDE, Paraná, v. 1, p.2-15, 2014.

Вам также может понравиться