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EXISTENSIA.

DRAMARTUGIA FENOMENOLÓGICO
EXISTENSIAL DA AÇÃO

Afonso Fonseca, psicólogo.

Nietzsche, definitivamente, desancou a metafísica, ao declarar


que a essência era muito importante; e na aparência é que se es-
condia a essência.
A coisa mais profunda do mundo é a espuma dos mares... (Ho-
ffmansthal).
Com isto, libertou a aparência para a sua efetividade, e para
sua ouriversaria, no engendramento da existência, no engendramen-
to da ação.
Para isto, para que ela precisaria da essência?

Assim, ele nos legou, para sempre, a existência como deixa,


como provocação, teatral; como um tu, sempre à espera de um inter-
locução que nos constitui, como eu, na intensão do possível.

É muito interessante entender que o episódio existencial, o epi-


sódio da ação, é dramatúrgico.
Não só dramático, mas uma dramartugia.
Os termos do título são específicos, estão corretos, e não são
metafóricos, ou exagerados...

Uma vez que a ação, eminentemente fenomenológica, e exis-


tencial; eminente, a existência, e a fenomenologia; a ação; são dra-
máticas, são drama.
Ou, mais especificamente, a ação -- que é o evento da existên-
cia – é, propriamente, dramatúrgica.

No sentido de que somos um canal, por onde se operacionali-


zam, se atualizam as forças da ação.
As possibilidades.

Mas estas são, igualmente, extrínsecas.


Não vêm de nós. Não as criamos.
Ainda que as operemos.

Buber diria:
As possibilidades acontecem conosco.
Não somos nós que as produzimos. Mas, sem nós, elas não
acontecem... (Eu e tu).

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Buber capta, assim, o paradoxo da estética da interpretação da
possibilidade – a característica de sua específica dramartugia. Que
não deixa de sermos nós, e que é radicalmente alteritária, radical-
mente outra; em sendo nós mesmos, em sendo tu.

Quem sabe o que aconteceu, entre Dionisio e Ariadne, na ilhota


de Dia – depois da encrenca, motivada por que Ariane ajudou o Mi-
notauro a libertar-se do Labirinto.

... Ninguém pôde, até hoje, afirmar...


O certo é que, depois, muito depois,
apareceu a estrela do mar...

Era do Céu, a estrela...


Uma constelação...
Ah, esses gregos, parceiros de Dionisio...
E do vinho...
Era o manto de Ariane...

DR

O certo é que floresceu esta vontade de achar caminhos,


esta vontade de que dê certo.

Diálogo.

A interpretação da existensia, assim, é dramaturgia, é dramaé


dramatúrgica. Teatral...
E, portanto, a interpretação da existensia é diálogo.
O acompanhamento sensível de um tu alteritário, na relação
com o qual nos constituímos como eu.
Pois a ação, a dramaturgia, a dramática da existência, é a in-
terpretação com o nosso ser, com o nosso devir, de forças alteritá-
rias. Tu.
Que têm uma intensidade, um ritmo, próprios...

Outros...

E, que não aconteceriam sem nós...

Assim é a dramaturgia.
Somos os cavalos da inspiração...

E -- na medida em que é a relação, a interação, com a alterida-


de absoluta de um tu – é desconhecida, é ignota, intuitiva; improvi-
sativa, sensível...

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Um momento que exige, para a interpretação sensível, a dispo-
sição para o erro, a disposição para a vivência de uma errância, para
a vivência de uma fenomenologia do erro.
De modo que a fenomenologia da interpretação da ação, da in-
terpretação da existensia, é uma fenomenologia do erro, a disposição
para a vivencia de uma fenomenologia de uma errância, que acom-
panhe os fluxos da interação com as intensidades do tu, como força,
como possibilidade pontualmente iterativa.

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