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BOLETIM
DO

GRANDE OR.'. UNIDO DO BRASIL,


DA

MACONARIA BRASILEIRA
PUBLICAÇÃO MENSAL

Redactor em chefe.—Dr. A. F. do Amaral.


i . r.-*.° mi®.
*^**J>T& >?>í'

i UNHO

OR/. DO RIO DE JANEIRO


DOGR..J9K UNIDO DO BRASIL
• *> nPOGttAPHIA
1872 (E.\ V.'.)
BOLETIM
1)0

GRANDE OR.'. UNIDO DO BRASIL,


JORNAL OFFICIAL DA MAÇ/. BRASILEIRA.

Num. 1. JUNHO, 1872. 1° Anno

SÍCCÂO BOGMATICA

© Gr.\ Or.\ liiit i© filie


Eis finalmente terminada a dissidência entre os dous
Corpos maçonicos do Brazil 1 A familia maç.*. convencida
da necessidade de não quebrantar as forças em dissenções
prejudiciaes ao futuro da 0rd.\ e da urgência da frater-
nidade indissolúvel para empregar todos os seus esforços
contra o inimigo commum em prol da civilisação e da
liberdade, unida em uma só vontade, firmou a tão alme-
jada juncção em sólidos alicerces a 20 de Maio, data me-
moravel, em que os ardentes votos dos Maçons sinceros e
amantes da Inst.-. se-converteram em feliz realidade.
A Arte Real obteve no Império do Cruzeiro o mais glo-
rioso triumpho, prenuncio de uma epocha, em que lhe-é
dado o dever de não descansar no porfiado combate contra
o erro e a ignorância. Esse acontecimento honra a todos
os caracteres nobres de um e outro Circulo, cujo enthu-
siasmo pela consolidação da grande obra não esmoreceu
um só momento diante de qualquer susceptibilidade que o
despeito ou descontentamento podessem produzir.

¦:>:
224

iníatlgaveis de idéias nobres e StwjUojg.


Trabalhadores Inst. .,
rpsnpitadores dos íastos gloriosos da paladinos
vltude, os verdades Maçons
Sant" & e da a Weranei , al.ber
souberam mostrar á sociedade que
e a igualdade (oram consa
dade, a fraternidade no ^f™momento de
gradas pelos obreiros do progresso, que
os direitos mais sagrados do homem o
verem desprezados ~™*
actual opressores da
o porvir da" geração pelos oto-
e sectários da intolerância e do fanatismo, juraam
do facto memorável e em mdmveis
diencia á consummação o Supremo
transportes de alegria protestaram perante
reservada aos que toe am des-
Creador snjeitar-se á sorte ainda
interessadamente contra a reacção tenebrosa, que
nrocura arroxear os pulsos do povo. tornaram-se
Si os membros do Circulo dos Benedictinos
mais encomios por sua abnegação o des-
dignos dos justos
interesse, pela renuncia de todos os direitos garantidos o Corpo
por
seu pacto social para se-apresentarem perante
Mac»'. Unido desembaraçados de ônus e compromissos-,
cavalheiros souberam considerar como sua a
si tão nobres membros
causa do Circulo do Lavradio; por seu lado os
a tantas de consideração e apreço,
deste, gratos provas de-
aquilataram o mérito e a virtude e apressaram a sua
reconhecimento única prova que üe
monstração de pela
a
mais valia podiam dar-, o abraço sincero e fraternal;
livre de toda e qualquer condição. Foram estas
juncção,
as verdadeiras bases do Grande Oriente Unido, cimentadas
bem depressa por uma estreita união, de que tem dado
exbuberantes provas os Maçons genuínos, que se-alistaram
sob uma só bandeira para organisar o novo Poder ma-
çonico.
Que Deus proteja esta união e que a expansão de tantos
sentimentos nobres, que não têm podido ser suffocados em
peitos maçonicos, se-traduza em breve por factos, pelos
quaes a sociedade aufira os fructos do trabalho, da in-
tèliigencia e da perseverança, desenvolvidos com o fim
de debellar os prejuízos fanáticos e as calumnias com que
intencionalmente os apaniguados do poder jesuitico tentam
supplantar a Maç.\
Toda a dissidência que transponha os umbraes do
— 225 -

Templo para excitar a inveja, a intriga e as susceptibilidades,


que produzem a desharmonia e a desordem, si é sempre
pecaminosa, na actualidade deve arrastar a vergonha e o
opprobrio para os discolos-, e si os houver, o que não cremos,
procurem na obscuridade a satisfação do seu despeito, antes
do que angariar proselytos para adquirirem a fama de uma
desprezível celebridade. Que gloria para nossos adversários, si
aMaç.\ brazileira, não se-apresentasse unida e forte para
resistir á astucia e audácia por elles desenvolvidas ! A falta de
unidade de acção, o tempo perdido em discussões mesquinhas e
estéreis, a disseminação de forças, seriam elementos poderosos
para assegurarem a victoria aos propugnadores das doutrinas
que estabelecem o predomínio clerical fanático em contraposi-
po á independência da razão e á liberdade de consciência.
Privar a sociedade dos benefícios que a nossa intelligencia
e razão lhe-podem prestar, seria collocar-nos ao mesmo
nível dos insensatos, que lançam sobre nós o anathema,
porque tentam tolher a marcha ascendente do progresso e
da civilisação, especulando sobre a ignorância e esforçando-se
por construir para si um pedestal dourado com as misérias
do próximo.
O egoismo, um dos maiores flagellos das sociedades
modernas, vicio que sustenta os que vivem da intriga e da
traição e produz a discórdia e as perturbações, não deve ser
imitado no interior dos Templos maçonicos, onde existe
a igualdade e se-estabelece como preceito que as summi-
dades sociaes nada valem, quando não possuem a virtude;
porque só ella tem legitimo mérito.
A Maç.\ brazileira tem pois a cumprir no presente e no
futuro uma missão elevada: a sustentação da lucta, tão
brilhantemente encetada, contra oarchanjo das trevas e a diffu-
são entre as camadas sociaes da instrucção, da liberdade e
da philantropia.
O novo Corpo, designado pelo titulo que estabeleceu a
autonomia e a igualdade dos dous, donde proveiu, deve,
na lei que ha de regel-o interinamente, sem modificar de
chofre os hábitos inveterados de ambos os Orientes, esta-
belecer os meios mais próprios e conducentes ao grandioso
fim que tem em mira.
O único crime da Maç.\ brazileira, que tem dado ori-
226

de falsidades, atiradas contra nós no


gem a toda a casta os crimes inaudito nos
aquelles que nos-attribúem todos exce^os
fa tos humanos, tornando-nos responsas peto
mio elies oroprios commcttem, consistiu em desejai que
fosse considerado cidadão, do^do-o.a^m
Z sadoS
do mais bello titulo, que pôde f'»»^0».^ o-piendem a
e os deveres que
que conhece seus direitos
communhão geral. .iiinlmiol, r0na\^n •
A Maç.-. nunca se-pronunciou contra Pal^Ar^gf do altai,
í
e
p si seus membros são accusados de inimigos
da Ord.-. não querem comparar as
po ôue os detoctores e conclu.r pela
suas leis com as da religião do Calvário
identidade que entra ellas existe. .
e
Os filhos espúrios do ehristianismo, disciplinados
dispondo dos estabelecimentos^ de ras-
cheios de recursos, como
truccão, do púlpito e do confissionano, estabelecem
o progresso consiste em retroceder, preten-
principio que dogma do Vaticano, que
dendo implantar entre nós esse
tantas tempestades tem provocado na Allemanna, Ilespa-
nha e Republicas sul-americanas. cohorte
A pátria dos Andradas vai sendo minada por essa
baldos de escrúpulos, que perseguem ora os
de homens
partidos políticos, ora provocam a indignação publica pela
intemperanca de linguagem com que deshonram o púlpito,
ora agrühôam o espirito da mocidade nas crenças supersti-
ciosas, ora investem finalmente suas iras contra a associa-a
só ella a tolerância, a paz e
ção maçonica, porque prega
f rfttprnidciclG.
A lucta empenhada contra tantos elementos contrários é
difficilima e exige de todos os associados a maior abne-
pois a Maç.-. do
gaçãoe a mais estreita fraternidade para que
Brazil possa destruir as tramas dos seus adversários a fim
de defender os seus direitos, os da nação e da humanidade.
A tolerância e a liberdade, qualquer que seja o proveito
que deltas resultem para a humanidade, embora dahi pro-
venham o exalçamento da fé e o progresso do ehristianismo,
são cousas monstruosas aos olhos dos fanáticos, que pensam
ainda poder resurgir os tribunaes, em cujas abobadas resôa-
vam os gritos dos atormentados pelos instrumentos de tor-
tura; tristes conseqüências dos erros commettidos por
— 227 -

aquelles que abriam campo a todo o gênero de immorali-


dades, calumniando a religião de Christo e desobedecendo
aos preceitos da caridade evangélica.
Propagar ou reanimar as luzes da philosophia no espirito
dos homens, que não as-possúem, as-desconhecem ou des-
prezam ; inspirar a todas as classes de cidadãos os verda-
deiros princípios da liberdade, que não pactua, da liber-
dade legal, porque não conhecemos outra; recordar sempre
aos poderosos as leis da igualdade natural, consagradas
também pelas leis civis: eis doutrinas maçonicas que de-
vem continuar a ser desenvolvidas pelos membros do Cir-
culo do Gr.-. Or.*. Unido, sem ingerir-se em discussões de
nacionalidades, de crenças religiosas ou políticas.
A instrucção, que deve ser concedida a todos e nas me-
lhores condições possíveis, é um dos meios mais profícuos
de fazer penetrar a civilisação nos logares affastados, de
tornar os homens mais justos e tolerantes e de conquistar o
triumpho da saneta causa da liberdade, trahida e insultada
pelo charlatanismo e a hypocrisia.
Fiel ao poder donde dimana, o ensino jesuitico é inimi-
go implacável da luz e da verdade. Todo o pensamento de
independência é rigorosamente banido, a historia é desnatu-
rada em proveito da seita e os principaes conhecimentos
adquiridos pela mocidade consistem nos milagres absurdos,
que conduzem ao fanatismo.
Façamos .votos ardentes para que a pátria progrida na
senda das nações civilisadas, tornando obrigatória a ins-
trucção primaria e livre o ensino, sem a dependência das t
congregações denominadas religiosas.
O estado de ignorância que nos-opprime reclama a ne-
cessidade da obrigação do ensino, como único remédio effi-
caz ao desfallecimento moral em que jaz a sociedade ; e não
devendo tal principio ser considerado como bandeira de
partido político e sim como idéa de illustração e progresso do
século actual, a Maç/. brazileira, continuando a pugnar
pela libertação dos captivos, deve erguer-se também para
libertar da ignorância o espirito dos homens, impossibilitan-
do assim o predomínio dos que só podem celebrisar-se á
custa da cegueira da intelligencia, em depreciamento da
perfeição e desenvolvimento da razão.
r- 228 —

rw * imprensa o livro, o jornal, as conferênciasde popula- homens


entregues á direcção
J as escS lemenWes o amor da
1 -n, nuc mundos de sejam
Z;f seu diploma, possuam
Ta* sSade: por parte dos Maçons os me.os
realisar a sua missão huma-
532rosos emSados
emprep paia d
poderosos sociedade brazileira do
dotorism , da devoção boçal e dos des
S£ er£t
«tTSÈSTfSStí^ m^ conscien-
motivo tde religião e
ri» aue n nZm seja perseguido por seja hei o
rêsoeHe-se â liberdade de consciência, para que
o culto para o qual se-diri-
rSauer indivíduo professar
desta fôrma se-engrandeça a religião
sersuTtendencias,e novas; seismas
de Christo e não se-reproduzam Or. . união
incumbe ao G . .
E' essa a grande tarefa que vasto, sem duvida,
™ sua esphera de acçâo: programma as forcas da intelli-
mas que cumpre executal-o com todas
tendo em mira o amor a Deu e aop£
genciaqe do coração,
;'V

aos inimigos e o respeito a lei e a aueto-


limo, o perdão
ridfnova
redacção do Boletim Ommj^^^ contoime
o mesmo programma da antenoi,
v Tinido seguindo animada pelo acolhi-
as resoluções do Poder legislativo, nos; prime.ro
mento benigno que mereceu esta publicação
existência, envidara todos os esloiços
seis mezes de sua as ideas e as
interpretar com firmeza e lealdade puras
pára
aspirações generosas da laç.'. brazileira.
10 de Junho. L
| % A_
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>,»*
229

SECGAO OPFÍGIAL

lotos do Sap.-. Gr.\ II.*. Giw Com.-.

11 de Maio.—Sancoiona a elevação ao gr.-. 33.-. dos IIll. •. lír.-. Antônio


José da Silva Sarmento Júnior, Padre José Luiz de Almeida Martins, Francisco
José Barbosa Velho, Francisco José de Campos, Bento José Rodrigues Vianna e
Manoel Antônio Moreira de Araújo.

Actos.-. «Io ftaj». . Gr.\ Presid.*. do Gr.-. Or.*. Unido

G de Junho. — Faz as seguintes nomeações interinas, segundo as attribui-


çoes conferidas pelos A rt. *. 1G° e 18° do Decr. •. n. 2, do Gr. ¦ ."Or. *. Unido :
Gr. •. Thés.#. — Domingos Gonçalves Boiiçàs, < 8. ¦.
Com.-, de Red.*, do Boletim Official. — Dr. Alexandrino Freire do Amaral,
33.*; (como Gr.'. Secr.r.), Dr. Antônio Achilles de Miranda Varejão, 33.*.
Dr. Epiphanio Cândido de Souza Pitanga, 30. •., Dr. Luiz Corrêa de Azevedo 30. •.,
«r*
Dr. Anastácio Luiz do Bomsuccesso, 30.*. e Francisco Ramos Paz, 30.*.
Com.'. Central. — José Rufino Rodrigues de Vasconcellos, 30.-., Josó Pe-
reira Ribeiro Guimarães Sobrinho, 30.'. e Joaquim Oviclio Saraiva de Car-
vaiho, 80. •
Com. •. de Finanças. — Antônio Maria Navarro de Andrade, 33.'., João
Francisco Rebello, 30.*. e Manoel Victorino da Silva Guimarães, 18.-.
Com.-, de Beneficência. — Henrique Remon Moncada, 30.*., Júlio Har~
twig, 31. •., e Francisco de Paiva Loureiro, 18. •.
Com.-, do Rit.-. Escos.-. —João Dlllion e Silva, 33.-., João Antônio
Gonçalves Liberal, 33. •., Antônio Ernesto Rangel da Costa, 33. -., Francisco
Josécle Lima Barros, 33.-., José Maria Pereira, (2o) 33.-., Manoel Joaquim de
Oliveira, 33. • e José Augusto da Silva Freitas, 33.;.
Com. •. do Rit. *. Mod. • .—José Manoel de Menezes, Joaquim Pedro da Silva
Júnior, José Antônio de sampaio, Eduardo Cândido Pereira de Carvalho, José
Antônio da Silva Carvalho, Antônio dos Santos Soares e Ângelo Bittancourt.
Com.*, do Rit.-. Adonh.'. — Joaquim José da Cunha Guimarães, Antônio
Ferreira Campos, Rodrigo de Lemos Pinheiro, Francisco'da Martins Pinheiro,
Carlos Adolpho Borges Corrêa de Sá, Bellarmino Ferreira Silva e Pedro An-
tonio Gomes Júnior.

2
230

LEGISLAÇÃO

A,' G.-. do GL-. A.-, do U/.

Jo Brasil
Dec.-. K.«. Sanctioua asbasesDaFumlaçào «oGp.-.Op. .Uniílo

Nós Conselheiro Dr. Antônio Felix Martins,Sob.-. Gr.-. Insp.'. Ger.-. 33. v.
•. Or. •. Unido do Brazil.
Gr. •. Presid. •. do Gr. •. da obediência que o Gu. •. Or. •. Unido em
Fazemos saber a todas as OOff.
sessão dé 29 de Maio de 1872. E.-.•. Y.-„ sanccionoti a seguinte proposta,em que MO
serviu de base á fundação do Gr. Or.-. Unido do Brazil e foi adoptada
•. do Brazil, ao Vaile do Lavradio e ao Valle dos Be-
de Maio pelos GGr. •. OOr.
nedictinos *.
Art. l.°" Os dous Corpos denominados Gr.*. Or.-. do Brazil, ao Valle do
Lavradio e Gr.'. Or.'. ão Brazil, ao Valle dos llenediçtinos, formarão de hoje
•. para o Império, com o titulo de Gr\\ Or.'.
em diante uma sôPot.-. Maç.
Unido do Brazil. ,-,..-, . i •i
°
Art. 2 Ficam revogados todos os actos relativos a dissidência havida.
Art. 3.° Todos os actos praticados por ambos os Corpos relativamente ao esta-
belecimento de OOff. *. subordinadas,*. distineçoes, graus conferidos e finanças,
serão validos e confirmados pelo Gr. Or. •. Unido.
Art. 4.° O Gr.-.•. Or.-. •.,Unido se-comporá de todos os membros effectivos dos
dous actuaes GGr. OOr. ficando a elle incumbido :
§ 1 ° Resolver todas as questões administrativas.
§ 2.° Regular o modo pelo qual deve ser regido provisoriamente até que seja
constituida a administração.
§ 3.° Adoptar uma Coust.-. provisória.
Art. 5.° A primeira sessão do Gr. -. Or.-. Unido do Brazil será presidida
pelo decano presente.
Art. 6.° Esta primeira sessão se-veriíicará no corrente mez, e para isso as duas
GGr.-. SSecr.-. actuaes -. farão os devidos convites por pranchas e pelos jornaes.
Art. 7.° O Gr. •. Or. Unido fará as suas sessões no edifício do Lavradio.
Art. 8.° Desde que se-retinir o Gr. •. Or. -. Unido cessará o exercício das actuaes
GGr.*. DDig.-., GGr.-. DDignit.-. e OOff. •. de ambos os Corpos, regulando
aquelle como melhor lhe-parecer todos os negócios maçonicos.
— 231 —
Art. 0.°—O Gr.*. Or/. Unido só pôde trabalhar achando-se presente a
maioria dos dous actuaes GGr. •. OOr.".
íràç.V. aos 20 dias do mez de Maio de 1872, E.-. V.- (Assignados) Consc-
lheiro Joaquim Saldanha Marinho, 33.'.*. —Dr. Alexandrino Freire do Amaral,
ttb. •. — Dr. João Vizarro Gabizo, 18. — dr. Èfopfianio Cândido de Souza Pi-
tanga, 30. ¦. — Dr. Luiz Corrèz de Azevedo, 30.'.
O nosso Oar.v. e 111.-. Ir.-. Sob.-. Gr.*. Insp/; Ger. .33.*. Dr. Alexan-
drino Freire do Amaral, Gr.-. Secret. *. do Gr. •, Or. •. Unido do Brazil, lit.a eu-
carregado da nõtiflcaçSo e publicação das presentes resoluções.
Dado e traçado no Gr. ¦. Or. *. Unido do BraziL no Rio de Jaueiro, aos 29 de
Maio tio 1872. E.-. V.-.

O Gr.\ Pjresid.*.
Conselheiro Dr. Antônio Felix Martins, 33.*.
O Gn.\ Secrt.%
Or. AiexaiMh*ino Freire do Amaral-, ttíí.*.

Ileci*.*.».° £.—Promulga a lei de orgauisaçáo do Gr.'. Or.*.


Uni (Ho do Brazil.

Nós, Conselheiro Dr. Antônio Felix Martins, Sob.-. Gr.'. Insp.-.


Ger.'. 33 •., Gr Mest.-. Àdj.\ honorário e Gr. •.' Presid.-. do GR.-. OR.-.
UNIDO DO BRAZIL:
Fazemos saber a todas as OOff.'. da obediência que o GK.\ OR.-.
UNIDO DO BRAZIL adoptou a seguinte lei nas sessões de 29 de Maio e
4 de Junho de 1372 (E.-. V.-.).
Art.l.0 Todas asLL.-. actuálmeiite sob a obediência do Gr.*. Or.'.
do Brazil, ao Vali-, do Lavradio, o do Gr.-. Or.-. do Brazil, ao Vai.*, dos
Benedictinos, constituirão d'òra avante, com as que para o futuro se-lhe-venham
reunir, a família maçonica do Brazil, sob o titulo de LjR^. OR.-.
UNIDO DO BRAZIL.
Atr. 2.° O Corpo Mac. Unido designará uma Com.-, do sete membros
para formular uma Const.-., a qual depois de approvada regerá proviso-
riamente o Ciro.-.
Art. 3.° A Com.-, estudará as CConst.-. existentes, e si julgar que uma
das que regiam qualquer dos dous OOr.*., modificada por um acto addi-
eionai. pôde ser adoptada, a-proporá dentro de um mez, fundamentando o
seu parecer e communicando immediatamente a quem de direito a terminação
dos seus trabalhos, para que seja convocada uma sessão extraordinária do
Gr. -. Or.'. Unido. fl

Art. 4.° Esta Cünst. .ficará em vigor até á promulgação da Const.'. cieti-
nitiva do Gr. ¦. Or. •. Unido.
§ Único. Para realisar esta reforma virão munidos dos competentes poderes
os Representantes ao Gr.*. Or.-. que forem eleitos para o próximo futuro
annomaç.-. de 5873,
Art. 5.° O Gr. •. Or. •. será dirigido até á adopção da Const. -. provisória por
uma Administração composta de um Gr.-. Presid.-., um Gr.-. Vice—Presid. •-.
eum Gr.\ Secr.-., cuja eleição será feita na primeira sessão preparatória do
Gr.-. Or.-. Unido.
§ Único. O Gr.-. Presid.-. designará os OOffic.-. que devam servir nas
sessões preparatórias do Gr.'. Or.-. Unido.
Art. 6.° Logo que a Const.-. provisória seja definitivamente approvada
deverá proceder-se á nova eleição das DDígv. da Orei.-, e do Gr -. Or.-., segundo
a lei adoptada, sendo os votantes os mesmos que na qualidade de membros eíte-
ctivos constituíam para o corrente anno maç.*. os dous extinetos GGr.*. OOr.-.
segundo as CConst.*. que os-regiam.
— 232 —

« TTnico Os PPresid ¦. dasLL.-. e G0ap,\, seus Deputados o Represeiítantes


ainãá m èmposmdos, cujas eleições tenham sido ou forem approvàdas, prestarão
mãtT° por espaço de oito
S^a°a^Í ts^Ses, será ella affixadadeliberar sobre qual-
(liaí no' fui dos quaes se-reuniráo Gr.-. Or.-. Unido paraelTcctnar as eleições
S1 rflcíftmftcâo e mircar o dia cm que se-deverão Gr.- Or •. unido
Av 8 o TsÇ Alta. OOm Chefes dos Ritos reconhecidos pelo
segundo as disposições
farão as suas eleições posteriormente ás do Gr.-.Or.--,
da Const.\ qne for adoptada. ftvâT,niftm,-ft-hq
caigos
Art 9.» Todos os OObiv. que em qualquer dos dons Ggr/.^OOr^erciam
e OOlnc/., licaraocomo titulo de GGr. . DDigmd. . nono-
de GGr.\ DDignid.-.
rarias e OOílic.-. de Honra. , ..,
honorários os membros compreliendidos
§ l.o Igualmente ficarão considerados
%Í!^?M qtf üveremAVos7tltulos de GGr,-. Or.-. DDignid.-. honorárias,
OOlnc'-. de Honra o Membros lionorarios do Gr.-. deverão tirar as
respectivas Patentes, satisfazendo ao Gr.-. Cofre sogundoa tabeliã.
Art. 10.° A gerencia dos fundos cios dous Cofres continua a cargo dos dons
actuaes GGr.-. TThes.-. até á eleição. _
Art. 11.° Os dous GGr.-. HHosp.*. continuarão a pagar as pensões que
concediam os dous Corpos.
Art 12.° As LL.\ subordinadas de cada Corpo que tiverem idêntica deno-
minaçáo, íerão plena liberdade de fundir-se ou de trabahar separadamente,
sendo-lhes neste ultimo caso facultado o direito de mudar o soa titulo
distinetivo ou de sujeitar-se no Gr.-. Oiv.á sorte que as-distinga numericamente.
Art. 13 ° O Gr.4. Or.-. Unido organisirá •. a tabeliã ¦. pela qual sc-deverao rè-
as LL. ao Or. do Poder Central.
°nular, para os dias de seus trabalhos,
Art. 14.° O Gr.*. Or.-. Unido officiará por intermédio da Gr.-. Secret.\. a
Directoria da Sociedade Gloria do Lavradio, convidando-a a emittir acções afim
de levantar no edilicio outro andar, no qual se-construam novos Templos e uma
Cr v ' Secret.'
Art. 15.° Ficam mutuamente garantidos todos os cargos dos empregados esti-
pendiados dos dous GG.-. OOr.*. ¦. ¦. ,
continuara,
t segundo
Art. 1.6.° A publicação mensal do Gr. Or. do Lavradio
o programma por elle adoptado, com o titulo de •.Boletirii O/ficial do Gr.'. Or.'.
ser nomeada Gr. Presid. •. a Com. •. de Redac-
Unido do Brazil, devendo •. pelo •. em Cliet. •.
ção, da qual fará parte o Gr. Secr.'., como Red.
Art. 17.° O Gr.-. Or.-. Unido exercerá, até á promulgação -. da Oonst.-. pfo-
visoria, todos os actos que pelas leis dos dous Corpos MMaç. pertenciam aos
Poderes que regiam os differentes Ritos.
Art. 18.° & Administração provisória nomeará CCom.-. especiaes para os
differentes assumptos que tenham de ser resolvidos o regulará as Delegacias das
Provincial
Art. 19.° Será considerado de gala maç. •. o dia 20 de Maio, em que se-veri-
ficou a juneção.
O nosso Carv. e 111.-. Ir.'. Sob.-. Gr.-. Insp.-. Ger. •. 33.-. Dr. Ale-
xandrino Freire do Amaral, Gr.-. Ofíic.-. de Honra e Gr.-. Secr.*. do Gr.-.
Or.-. Unido do Brazil, é encarregado da notificação e publicação da presente lei.
Dado e traçado no Gr. *. Or.*. Unido do Brazil, no Rio de Janeiro, no 4o dia
do mez de Junho de 1872 (E. •. V. *.)

O Ge. -. Presid. •.

Conselheiro Dr. Antônio Felix Martins, 33. -.

O Gr. -. Secr. *.

Br. Alexandrino Freire do Amaral, 33. .


— 233 —

Extracto das sessões do Grande Oriente.


Sessão extraordinária nu «88 do 20 Maio <Ie 187».

PRESIDÊNCIA DO POD.\ IR.\ Io GR,\ VIG.\ ANTÔNIO CARLOS.

Estando presentes 120 membros, foi aberta a sessão, lida e approvada a acta
da sessão antecedente,
Expediente.—Ficou o Gr.\ Or.-. inteirado das communicações dirigidas pelo
Gr.*. Or.'. e Sup.-. Gons.\ do Uruguuy ; pelo Gr.-. Seciv. do Sup.-. Cons.\ do
Peru, agradecendo a protecçío prodigalisada pelo Gr.-. Or.-. ao Ir.'. N...e en-
viando o diploma do Gr.*. Rep.\ para o Pod.\ Ir.*. Antônio Carlos César de
Mello Andrada, que como tal é reconhecido e proclamado ; e pela L.\ Cap.-.
Trionfo Ligure, ao Or.-. de Gênova, remettendo uma circular em que sollicita
um auxilio para erigir um monumento ao IU.-. Ir.-. Giuseppe Mazzini.
Oruem do dia.—Objectòs adiados.—Concedida a palavra ao R.*. Ir.*.
Dr. Bizarro Gabizo para negocio urgente, communicou esse Ir.-, ao Gr.-. Or.*.
o modo porque havia desempenhado a missão de que foi incumbido juncto ao
Gire. dos Benedictinos, como Orad.*. da Com.*, nomeada para agradecer ao
tfap.-. Gr.-.M.-. de^te Corpo aparte activa que elle tomou na questão
maç.*. actualmente agitada, ficando extremamente penhorado pela maneira
foram recebidos os membros da Com. *. e do Gire*, do Lavradio na
porque
assembléa gerai do povo maç. -. ali celebrada a 27 de xVbril. Estando ha muito
adiada a questão da união dos dous Círculos do Brazil, entende que é esta a
oceasião azada de realisar um facto de grande alcance para o futuro da Maç.*.
e por is?o sujeita á consideração do Gr.*. Or. \. a proposta que confeccionou de
accordo com os Ilr.*. nella •¦. assignados.
*. (Dec.-. n. 1.)
Desejando saber o Pod. Ir. Alvares Coruja si o Sap. •. Gr. *. M. *. Vis-
conde do Rio Branco estava inteirado do motivo da presente sessão, declarou o
Ir.-. Gr.-. Sec*. Ger.*. da Ord.*. que lhe-havia em tempo communicado
ofíicialmente. O R.*. Ir.-. Dr. Costa Brancante usando da palavra em favor da
proposta, asseverou que força maior obrigava o Sap.*. a não comparecer, mas
estava auctorisaclo por elle a communicar ao Gr. *. Or.'. a sua inteira adhesão
á união da família maç. *. do Brazil.
Encerrada a discussão, foi aproposta unanimemente approvada, nomeando em
seguida o Sap. -., a requerimento do R. *. Ir. *. Dr. Gabizo, uma Com. *. para
transmittir as resoluções approvadas ao conhecimento do Gr.*. Or.*. dos Be-
nedictinos, que funecionava nessa mesma noite para fim idêntico. Cobrindo a
Com.*, o Templo para desempenhar a sua missão, foi suspensa a sessão até a
sua volta.
Meia hora depois, annunciada a volta da *.Com. *., o Sap. •. deu *. força e*. vigor
aos ttrab. •. e franqueou o ingresso á Com. composta dos RR. IIr. Pe-
reira Coruja, José Maria Pereira (Io), Silva Nazareth, Carreira de Seixas, Al-
meida, Pires Camargo e Drs. Brancante, Raposo, Pitanga, Corrêa de Azevedo
e Gabizo.
O R.-. Ir.- Dr. Gabizo, na qualidade de relator, communicou que achando
reunido o Gr.-. Or.-. do Brazil, ao Vai.-, dos Benedictinos, fora recebida a
Com.-, com o maior enthusiasmo, que acabava ali de ser adoptada idêntica
-. e linha, cheio de orgulho, a immensa
proposta para a juneção dos dous CCirc.
satisfação da annunciar que a Com.-, merecera a honra de ser acompanhada
em seu regresso por todos os membros presentes daquelle Pod. *. Maç. *., os quaes
vinham dar ao Circ*. do Lavradio uma prova inequivoca de amizade, conside-
ração e fraternidade.
O Sap.-. agradecendo a Com.*, em nome do Gr.*. Or.*. declarou recebida
essa feliz nova com o mais especial agrado e contentamento, e em seguida
abrindo o Gr. •. Or. •. em assembléa geral do po-o maç. •. deu entrada no Tem-
pio a todos os Ilr. -. que se-achavam no vestibulo, recebendo em companhia do
Gr.-. Orad.'., Gr.-. Secr.-. e da Com.-, entre çolumnas as três primeiras
DDignid.-. do Circ. dos Benedictinos.
234

de e entliusiasmo foi o Templo fran-


No meio de vivas demonstrações prazer
nueado a todos os Maçons.
qU . , ~ . . rv . i0 r;r • Vi^.*..
Tornou a presidência da ™^^^
WWi Mannno $&£*
<geuj uma bln^Ml*
o Sap.-. Ir.;. Gonseheiro

qTrTc;arnm di^rsos^'t^ls^a poe«U. inspirai. linda


P^S^ • Dr. Acliilles Varejão foi considerado de gala e
lé^^et^'S^^l- de erguidosenthusiasticosjivas ao Gr.-.
a niuao maç. •.
de obediência
Òr.*?SSiL^I|?íl o^amentí

Grande Oriente Unido do Brazil.


Primeira scssào preparatória de 8» rte Maio «le 1872. *

'. IR."' • 33.'. MARECHAL SILVA BÍTTANC0TJRT.


PRESIDÊNCIA DO SAP.

aberta a sessão Sap. •. Ir. • .Maré'


Estando presentes 310 membros, foi pelo
chal José Maria da Silva Bittancourt, Gr.-. M.-. Hon.-. do Gire.-, do Lavra-
dio c decano presente. „ . _ _. _ «- . , ,.,
k requerimento do Pod.-. Ir.-. Conselheiro Saldanha bases adoptadas lulas Marinho, foram
e unanimemente sanecionada* pelo Gr.-. Or.-. Unido as pelos
•.
dous GGr. ¦. OOr. ¦. a 20 de Maio. (Dec. n. 1.) . _
Expediente—Ficou o Gr.'. Or.-. inteirado dás seguintes communicaçoes : •
do Sap ¦ Ir.-. Visconde do Rio Branco áceusando o recebimento das ceol.-.
Gr.-. Secr.-. Ger.-. da Ord. -.,datadas de 21 e 24 de Maio, mo-
ggravf-. do Ir.*. *. brazi-
tivanclo a sua falta á presente sessão e fazendo votos para que a Maç.
força e ; do Pod. •. Ir.;. 33. •.
Mira adquira por meio da união mais prosperidade
Carlos Honorio de Figueiredo no mesmo sentido ; e da k\xgr. •.L> •¦;; rranes-
Hyramites felicitando o Gr. *. Or, •.•. pela confraternização da Orei.
Ordem do dia. — O R.*. Ir. Dr. Pizarro Gabizo apresentou a consi-
deração do Gr.-. Or.-. uma proposta assignada por elle e pelo E.*. Ir.;. •.
Dr. Corrêa de Azevedo, formulando algumas bases para a organisação do Gr.
Or.-. Unido do Brazil (Dec. n. 2,)
A requerimento do Pod.- . Ir.-. Saldanha Marinho, entrou em discussão o
Art. 5o, apresentando o Pod.-. Ir.-. José Maria Pereira (Io.) uma emenda, e depois
de algumas observações do mesmo e do R. *. Ir. •. Dr. Gabizo, foi o Art. appro-
vado por considerável maioria e rejeitada a emenda, que propunha que o iogar
de Gr. •. Secr. -. fosse preenchido por nomeação do Gr. Presid. •. ¦.
O Sap.-. Gr.*. M.-., pasmando a executar o referido Art. procedeu á eleição
com todas as formalidades do estylo. Sendo recebidas 225 cédulas para os três
cargos, deu a apuração o seguinte resultado :
Gr. •. Presid. • /— Conselheiro Dr. Antônio Felix Martins... 247 votos.
Gr. •. Vice-Presid.-. —Antônio Carlos César de Mello Andrada. 220 »
•. •.
Gr. Secr. — Dr. Alexandrino Freire do Amaral 230> »
Sendo devidamente proclamei dose empossados, o Sap.-. Ir.-. Marechal Bittan-
court entregou a presidência ao Sap. ¦ . Ir. -. Conselheiro Felix Martins.
A requerimento do Pod. •. Ir. -. Conselheiro Saldanha Marinho, foi resolvido
•. •. Presid. •. nomeasse uma Com. •. de sete membros
que o Sap . Gr. •. •. -. para for-
mular um projecto de Const. prov. para o Gr. \. • Or. •., Unido, nomeação que
seria submettida na próxima sessão á saneção do Gr. i Or. visto não haver ria
oceasião numero legal.
— 235 —
Foram nomeados membros da referida Com.*, os Illi. •. Ilr.-. Dr. Duque-
Estrada, Silva Nazarcth. Dr. Freire do Amaral, Padre Almeida Martins, Rodri-
gues do Vasconcellos e Ramos Paz.
Nada mais havendo a tratar, o Sap. •. encerrou os trabalhos, declarando que
brevemente convocaria a segunda sessão preparatória do Gr.*. Or.*. Unido.

•<

Scguuda scssilo preparatória de 4 de Junho de 1872.

PRESIDÊNCIA DO SAP. * . IR. * . CONSELHEIRO DR. FELIX MARTINS

Presentes 183 membros, foi aberta a sessão, lida e approvada a acta da sessão
anterior.
Expediente. Io Corresp. -. estr.'. — DoPod.-. Ir.*. Albert Goodall, en-
viando o diplomado Gr. ¦. fleo. *. da Gr. •. L. *. do Mississipi pira o Respm0.'.
Ir. •. 83. ¦. Bartholomeu Hayden; dos Muito RR. ¦. Ilr. •. Samuel Todd e James
Batchelor. Gr.-. M.-.e Gr.-. Seor.*. da Gr.-. li.*, da Luisiana; John
Hervey, Gr. •. Secret. •. da Gr. •. L. •. da Inglaterra; Hubert, Red. *. da Chaím
cVUnion, e Volkers, G. •. Secr. •. da Gr. •. li. ¦. de Hamburgo.
2S Corresp. *. int.*. •. —Pranchas de diversas OOff. *. das Provincias. adherindo
á nctual causa maç. contra o uítramontanismo e outras sobre difíèrerítéâ as-
sumptos, que ficaram adiados para ser resolvidos em occasiào opportuna. — Uma
col.-. grav.-. do Respmo. Ir.:. Marques Lameiras, sollicitando a sua demissão
do cargo de Gr.-. Thes.-. int.-. por ter de retirar-se brevemente para a Europa
e enviando o balanço do Gr.#. Cofre durante a sua gerencia.—O Sap.-. agra-
decen os serviços prestados á Ord. •. por tão prestimoso Ir. ¦. -.
Ordem do d<a.— Stibmettida á saneção do Gr. •. Or. •. a nomeação da Com.
de Const.*. a que se-proeedera nasessão antecedente, foi unanimemente approvada.
Entrando em discussão, artigo por artigo, a proposta dos RR.-. Ilr.*. Drs.
Gabizo e Azevedo, foi com algumas modificações approvada para ser convertida
em lei. (Deciv. n. 2.)
O Gr.-.Oiv. resolveu poder funecionar com cem membros, devendo os ausentes
ser considerados solidários das resoluções adoptadas pela maioria presente,segundo
o numero estabelecido.

Extracto das Sessões das Altas Oficinas


GR.«. L.\ CENTRAL
Sessão n. 211 de 1S de Maio de 1872

PRESIDÊNCIA DO POD. ' . IR. * . 33. v. MANOEL TIIOMAZ JOSÉ DOS SANTOS

Presentes 40 membros, foi aberta a sessão, lida e approvada a acta da sessão


anterior.
Foram approvadas as eleições dos COap. •. Confrat. •. Maç. -. Sancta *e,
Oommercio e Amp.-. da Virt. -., e a de Dep.-. do Gap.-. •.
Est.-. do Norte.
•. -. •.
A Gr. •. L. •. sanecionou varias elevações ao gr. de G. R. O.
Foram juramentados e tomaram assento, como membros da G.-. L.f., di-
•.
versos'RR. •. Ilr. •. VVen. •., DDep. •. e RRep. • • de LL.•. EEse.
— 236 —

Do Pod.'. Ir/. 3«J.\ Albert I*ike, Sob/. Or.-.


Com/, do Sup/. Cons/. de! Charleston.

Pod.'. e III.'. Ir,'. 33/. Dr. A. F. do Amaral, Gr.\ Secr.'.


do St0. Imp.-.—Accuso o recebimento da vossa carta de 23 de
Janeiro ultimo e agradeço-vos a remessa do Boletim Oficial.,
sendo-me sempre grato receber qualquer outra publicação de
vosso Corpo.
No nosso Boletim n°. i encontrarcis alguns tópicos que se-re-
ferem ao Sup/. Cons/. do Brazil.
Nada consta-nos a respeito do Sup/. Cons/. do Paraguay
e nenhuma decisão tomaremos, sem que primeiro resolvais em
tal matéria.
Quanto ao Sup/. Cons/. de Nova Granada, não podemos
continuar a travar relações com esse Corpo, por haver ultima-
mente reconhecido o Sup/. Cons/. de Costa Uica, na America
Central, segundo nos-informa o seu Registro Oficial.
Reconhecemos depois de minucioso exame o Sup/. Cons/.
do México, resolução esta que inclusa vos-remetto.
Nada sabemos dos SSup/. CCons/. do ürugay e da Repu-
blica Argentina, com os quaes não nos corresponderemos, sem
que sejam-nos fornecidas algumas informações, porque até hoje
não aceusaram o recebimento de uma só communicacão. o

Washington, 27 de Fevereiro de 1872. — Vosso afiv. Ir/.'


Assignado) Albert P/Tce, 33.-. Sob/. Gr/. Com.-.

Do Sup/. Cons/. de Charle st ou.

Considerando que differentes SSup.-. CCons/., convencidos


da regularidade e legitimidade do Sup/. Cons/. do 33.-
gr.-.
do Rito Esc/, para a Republica do México, o-tem reconhecido
como Corpo justo e legal, e com elle entabolado relações de
amizade e correspondência-, nós exercendo o mesmo direito
independente de juizo e decisão, talvez mal informados
hesitamos algum tempo em reconheeer sua legitimidade e regu-
landade e ate o presente declinamos travar com elle relações.
- 237 -

Considerando, que assim procedemos por ter sido o referido


Poder installado por um Ir/, que não possuia auctoridade,
quer para conferir graus do Rit/. Esc/., quer para installar
Corpo algum, onde quer que fosse, por não estar legalmente
investido do grau 33/., acerescendo o facto de já existir no
México c America Central, ao Or/. de Vera-Cruz, um Sup/.
Cons/.; considerando que desse Cons/, regular e legitimo,
composto de oito SSob/. GGtv. Ilnsp/. GGer.v (incluindo o
Sob/. Gr/. Com/.) uniram-se ao mencionado Sup/. Cons/.,
ao Vai/. da Cidade do México, em 28 de abril de 1862,resignando
seus cargos, o Sob/. Gr/. Com/, do Sup/. de Vera-Cruz/.
e todos os DDignit/. e OOííic/. do Sup/.Cons/. da Cidade do
México; e sendo eleitos pelos Ilr/. Unidos novos DDignit/. e
OOffic/.; duvidamos que tivesse havido um tratado, pacto
ou accordo com o Sup/. Cons/. de Vera-Cruz, visto ignorarmos
que os quatro Ilr/. membros do mesmo, que não estiveram
presentes á celebração da união, tivessem nessa oceasião ou em
epocha posterior a ella adherido, tornando-se desta forma
membros do Sup/. Cons/. ao Vai/, do México e deixando de
existir o Sup.*. Cons/. de Vera-Cruz.
Considerando que os 1111/. Ilr/. que foram os primeiros
membros do Sup/. Cons/. da Cidade do México, tinham ra-
zões fundadas para crer que o installador do mesmo era um
Sob/. Gr/. Insp/. Ger/., Membro Honorário dosSSup/.
CCons/. das jurisdicções do Norte e Sul dos Estados Unidos e
Gr/. Rep.*. do Sup/. Cons/. de Colon, de cujo Corpo dizia
ter recebido o grán 33/. e estar munido de plenos poderes
Dará com sua auetorisação estabelecer um Sup/. Cons/. no
México, ignorando elles portanto que haviam sido illudidos.
Considerando que cada um dos quatro Ilr.*. membros do
Sup/. Cons/. de Vera-Cruz, que não estiveram presentes á
celebração da união, depois a ella acquiesceram, tornando-se
por esse facto membros do Sup/, Cons/. da Cidade do México,
ratificando assim a juneção e extinguindo-se totalmente o Sup/.
Cons/. de Vera Cruz ; considerando que em face da lei, si um
acto formal daquelle Sup/. Cons/. e sua acção reunida eram
necessários para a união, tal acto e acção devem presumir-se,
e o concurso de todos os seus membros reputar-se uma de-
liberação formal do Corpo a que pertenciam ; rasão porque os
1111/. Ilr.-. do Sup/. Cons/. do México foram regularisados e
3
— 238 —

o Cons/. Unido deve ser considerado regular e legitimo desde


a data da União.
Nós movidos por todas estas razões, agora e a ora avante
concordando com diversos SSup/. CCons/. também reco-
-.
nhecemos o Sup/. Cons/. do gr/. 33 para a Republica do
México eo Gr/. Or/. da Cidade do México, do qual ó muito
Pod/. Sob/. Gr/. Com/, o 111/. Ir/. 33/. James C Loiise,
Lug.\ Ten/. Com/, o 111/. Ir/. Estevão Zenteno, Gr/.
Minist/. d'Est.\ o 111/. Ir/. Alfredo Chaveno e Gr.-. Secr/.
Ger.\ doSt0. Imp/. o 111/. Ir/. José Gonzales de Gonzales
por ser um Corpo perfeito, verdadeiro, legal, regular e le-
gitimo desde 28 de abril de 1868 E/. V/.
Desejamos por isso travar com elle relações de amizade e
correspondência, designando e commissionando o 111/. Ir/.
33/. General Francisco Zerega, seu Gr/. Chanc/. G/. S/.. para
• nosso Gr/. Rep/.
promettendo receber e acolher aquelle que
fôr designado e commissonado na qualidade de seu Gr/.
Rep/. juncto anos.
Em fé do queé esta assignada pelo nosso Sob/. Gr/.Com/.,
sellada com o sello de suas armas, referendada pelo nosso
Secr/. Ger/. do St0. Imp/. e sellada com o grande sello do
nosso Sup/. Cons/. (Assignados) Albert Píke 33/., Sob/.
Gr/. Com/.—Albert G. Mackey, 33/. Gr/. Secr/. Ger/.
do St0. Imp/.

DoPod,'. e 111/. Ir.'. Samuel M. Todd, Gr/.


M.\ da Or.'. L.'. da I^uisiana

Cor.', elll.'. Ir.'. Dr. A. F. do Amaral, Gr.'. Rep.'..—


Recebi vossa estimada carta de 1S de setembro do anno findo
e fico sciente das resoluções adoptadas pelo Gr/. Or/. do
Brasil, ao Vai/, do Lavradio, em referencia ao acto illegal e
anti-maçonico praticado pelo Gr/. Or/. de França.
O procedimento do vosso Gr. •. Corpo summamente nos-pe-
nhorou e demostra a fraternidade que nelle actuou em tal
assumpto.
Sinto infinitamente que o Gr/. Or/. de França tenha ces-
sado de professar as praticas maçonicas e que o acto de sus-
*V>;-i

tentar um Corpo espúrio e clandestino, o que foi por elle pro-


prio reputado, e de ingerir-se nos direitos jurisdiccionaes de
uma Gr.*. L.\, tenha consistido em menoscabar sua própria
dignidade e acarretar sobre si a condemnação de todos os
GGr.*. Corpos Maçonicos do mundo. O procedimento do Cr.*.
Or.*. do Brasil é digno dos maiores encomios e elle deu
o exemplo que deve ser seguido por todos os Corpos MMaç.*.,
de qualquer parte que sejam. Transmitti ao Gr.*. Corpo
juncto ao qual sois acreditado a alta consideração em que é
tido pela Gr.*. L.\ da Luisiana pela sua decisão na nossa
controvérsia com o Gr.*. Or.*. de França.
A nossa Gr.*. L.*. encerrou sua assembléa annuae o nosso
Gr.*. Secr.-. em breve communicar-vos-ha o relatório dos
ttrab.'. da mesma. New-Orleans, 11 de março de 1872.—Yosso
aff.*. Ir.*. (Assignado), Samuel M. Todd. Gr.*. M.\.

Officio do Gr,. M.\ da 4»r.\ L*. da Luisiana


Ao Resp.'. Ir.\ José Maria da Silva Paranhos, Gr.'. M.\
do Gr.-.Or.-.do Brazil—Tenho a distinctahonra de remetter-vos
inclusa a circular relativa á resolução tomada pela Gr.*. L.*.
do Estado da Luisiana na sua presente sessão annua sobre
suas relações com os Corpos MMaç.* estrangeiros. A matéria
é de interesse geral para todos os MMaç.*., e de sua adopção
resultarão a paz e a harmonia para a nossa sempre veneranda
Instituição. Tende a bondade de tomal-a na devida consi-
deração e envidai vossos esforços para que com brevidade seja
ella sujeita á apreciação do Gr.*. Or.*.. New-Orleans, 15 de
Março de 1872. Vosso aff.*. Ir.*. (Assignado) Samuel M. Todd.
Gr/. M.\

Circular da Gr,' L*. da Euisiana

Resp.'. Ir.\ L M. da Silva Paranhos.—-Na sessão da Gr.*.


L.\ celebrada nesta cidade a it de fevereiro, o reconheci-
mento da Gr.*. L.\ de Quebec e o trecho abaixo transcrtpto
da mensagem do Gr.*. M.\ foram sujeitos a apreciação da
HM!iMM*M

240
,de Leg/.
Tlir;onr . Mip • ¦< ag,s
a aual em 14 do mesmo
Com.-, e W* e junct0 vos

«•^íTazi T2oíva a respeito. New-


1872. (issigttado) J«Es C. B.rc,,xo,t.
£^3de *&fl
Gr.-. Secr/.

Resp. . Gr. • M.\


Extracto do discur s o d o
'„
i Deve causar-vos profunda sorpreza a Gr.
que flÇjjP^
. L. . aa Lmsiana e

T identificada em interesse com
direitos nao tenha
L;l â kivaslo de seus juridiccionaes,
esta vital
3a adootado uma resolução fixa sobre questão
São tenho duvida, porém em acreditar, que
uarafÔ LL.-. nossas to-
emtempo competente as Gfir.;, ço-,rmans
Nossa causa e a causa de
maio as devidas providencias. deste vasto continente
todose através da longitude e latitude
uma forte barreira contra a interferência
dovemoslevantar de nossas gg. . ll. .
e
pstraiwira nos direitos prerogativas
americanas. Nesta conformidade teno o
Ss doutrinas o Gr/ Or. . do Brazil, ao
prazer• de communicar-vos que todas as relações com o
Vai do Lavradio, resolveu suspender
Gr./Or.'. de França, visto ter elle invadido os d.«um-
Conselho da jurisdicçao do Sul dos Es-
diccionaesdoSup.-. da Luisiana.
tados-Unidos e os da Gr.-. L.\ do Estado
Este é o procodimento que esperamos seja seguido por todos
os verdadeiros MMaç/., tanto nacionaes, como estrangeiros.
E' mister para tornar inalteráveis as amigáveis relações
estrangeiras, que façamos causa commum e lhes-sollicitemos
não se-interponham com as jurisdicções reconhecidas das
que
GGr- LL.-. americanas e lhes-declaremos que tal ingerência os
lhes-é negada e considerada como anti-maç.\ por todos ha
GGr Corpos com quem temos relações de amizade. Tendo
annos passados a Gr.-. L.'\ de Hamburgo violado ajurisdicção
da Gr. \ L.\ de New -York e continuado até hoje na usurpação
anti-maç.-. de seus direitos, estabeleceu ultimamente uma L.\
na cidade Hoboken, sita no Estado de New-Jersey. A maior
241

parte, senão todas as GGr/. LL.\ dos Estados-Unidos sus-


penderam as relações com a Gr/. L.\ de Hamburgo e suas
subordinadas; porém parece-me que deveríamos sollicitar de
nossos Ilr. •. europeus que denunciassem como injustificável
essa interferência nos negócios das GGr/. LL.-v. deste paiz. »

Relatório da Com,.

(Não- podendo por sua extensão apresentar aos leitores as


razões em que sc-baseia a Com/., apenas transcreveremos as
conclusões do parecer.)

Resoluções.

a A questão da usurpação dos direitos jurisdiecionaes das


GGr •. LL.\ americanas não pôde por mais tempo ser adiada,
e como seus protestos não tem obtido resultado algum perante
a Gr/. L/. de Hamburgo e o Gr/. Or/. de França; a Gr/.
L • da Luisiana cooperará com suas co-irmans em suspender
as relações com todas as PPot.\ MMaç/. que consultadas *
tal respeito deixarem de reconhecer a doutrina americana de
exclusiva e absoluta das GGr/. LL.\ e cortar
jurisdicção
todas as relações amigáveis cornos que a-tem violado.
a O nosso Resp/. Gr/. M/. será oficialmente convidadoa
acommunicar a todos os PPod/. MMaç/. com os quaes
Gr L • • está em correspondência, estas resoluções; e espe-
cialmente áquelles que até o presente tem deixado de reco-
nhecer a doutrina americana de jurisdicção absoluta e exclusiva
das GGr/. LL.\ e conservão relações com os PPod/. MMaç/.
infringido, para que resolvam a tal respeito e de-
que as-tem
cidam si são contra ou a nosso favor nesta questão.
a A Com *. de Cor/. Est/. estudará nos Estatutos de
todos os GGr/' Corpos EEstrang/. nossos alliados e naquelles si elles
que desejarem ser por esta Gr/. L/. reconhecidos,
adoptam'e sustentam a doutrina americana de exclusiva
GGr/. LL/.,fazendo de tudo relatório especial.
jurisdicção das
\ 1

242

Ir. . 33. . Albert O. Goodall.


I>o Pod.v
d a . * m - •
ir Dr A. F. do Amaral. —Accuso o recebi-
cartas de 23 de Janeiro e 19 de Fe-
jf nj0 só de vossas o Sup,.
S ' como tambémd,s Bo««,e QuadroGeral para
Bélgica, o qual enviarei pelo primeiro paquete.
Con r da approvado o tratado
Nãoé exacto ter o nosso Sup.-. Cons.-.
de Napo.es e Turim. B^ .certo,
celeorado^ Corpos . em assemmtd uu
esse tratado e o-apresentei ao Sup. .tons.
anno findo ; nessa occasiao sendo
mez de Setembro do porém
resolvemos
enérgico do Corpo de Florenea,
Udo um protesto certos de todo
não reconhecer Corpo
"ste algum Italiano, que por
uma união em Roma. O retendo tra-
anTse-eítectuará relatório, o qual
tado será publicado junctamente com o meu
.
loso que esteia impresso vol-o remetterei. conterá
r ,
a des-
Terei grande prazer em receber o Boletim que
vosso Gr.'. Corpo celebrou em % de
cripcão da festa que concorrera para
Março, e estou convencido de que ella muito
o desenvolvimento das idéas liberaes. officiaes e os di-
Inclusos encontrareis os reconhecimentos
de mais três GGr.\ L.\, a^ saber¦:
plomas de Representantes do seu Gr.. Secret. .
Gr.'.L.'. d'Alabama, por intermédio
Daniel Sayre, designando o 111.'. Ir.', ledro
o 111.-. Ir.'.
Antônio Gomes como seu Rep.\ e recommendando para
vosso Rep.'. o R.\ Ir/. Lewis E. Parsons. Gr .

Gr L de '. New-Hampshire, por intermédio do seu
Secr- o 111.-. Ir.-. Abel Hutchins, designando o Pod.\
Ir.-. Antônio Fernando da Costa para seu Gr.'. Rep/. ereconv
mendandopara vosso Rep.'. o R.\ Ir.'. Alexandre M. Wmn.
Gr.' Loj.\ de Nebraska, por intermédio do seu Gr.*.
Secr ' o 111.'. Ir.'. Robert W.Furnas, designando como seu
Rep.-. o Ilt.'\ Ir.-. Dr. Epiphanio Cândido de Souza Pitanga e
recommendando para vosso Rep.'. o mencionado Ir.-. Furnas.
Peço-vos que pelo primeiro paquete remettais os diplomas
de vossos RRep.\ para os citados IIr.\
Muitas outras GGr.\ LL. . tem-me escripto, affirmando que
em breve reconhecerão vosso Gr.'. Corpo e para isso aguardam
as suas reuniões annuaes.
New-York, ^2 de Março de 1872.—Vosso aff.\ Ir.-. (As
signado,) Albert G. Goodall 33.'., Rep.'. Extraord.-.
— 243 —

Do Pod.-. e 111.'. Ir -. 33/. Antônio do Souza


Ferreira. Sob/. Gr.-. Com/, cio Sup. . cio
I*erú.
Ao III.'. e Digno Ir.'. 33/. Dr. A. F. do Amaral.—Grande
foi a satisfação que tive, quando cheguei a Lima do regresso de
minha viagem á Europa, ao encontrar na Gr/. Secret/. Ger.-.
deste Sup/. Cons/. a communicação que vos-dignastes diri-
em data de 18 de Setembro ultimo. Ella foi para mim
gir-me
tanto mais satisfactoria, quanto desvaneceu a perplexidade em
me-achava sobre o verdadeiro estado da Fraternidade no
que a res-
Império do Brazil; e inteirado do seu conteúdo, passo
ponder-vos. Cons/. e seu
E' certo que como Gr/. Rep/. desse Sup/.
tenho omittido dirigir-me a essa Gr/. Se-
membro honorário

cret por algum tempo, mas esta omissão ha nascido de minha
ausência de Lima varias vezes, como também da falta de
por
conhecimento do estado da Maçonaria nesse Vai.-., dividida nao
em dous Corpos, sem saber qual delles era legal; e como
á ultima correspondência que dirigi por inter-
se-me-respondeu esta ín-
médio do nosso Rep/. o finado Ir.-. Marechal Lisboa,
mais mas hoje, que vejo, por vossa
certeza me-tinha perplexo; nesse
communicação despertar o enthusiasmo legal maçonico
ao diante não soflrera inter-
Or/., a nossa correspondência
m direi que
Para cobrir mais a minha falta de correspondência
tive noticia de nenhuma classe de ües^
dessa Secret/. Ger/. não me deu
ordem que tinha havido na Maç/. desse Or.;.; quem
o Visconde de Ia Jonquiere, Gr/, becr. .
conhecimento delia foi
Ger/. do Sup/. Cons/. de França. inti-
Sobre o novo Corpo, ao Vai/, do General Câmara que
não terá cá cabida. O Sup/. <*ons.. m
tula-se maçonico, por
nao admitte
Peru, do qual tenho a honra de ser Commendador,
dissidências, por mais razoáveis que sejam. de estabe-
Aqui também tem havido Maçons discolos a ponto
separadas; mas immediatamen e se-dirigir^m
leceremOOff/. de nossa
nela Secret/. Ger/. Circulares aos nove Conselhos
Cespondeuoia eás GGr.•. LL.•. do-. Rito de York, P*™ isolados, W°
sejam admittidos como dissidentes vendo-se assim
morrem por debilidade.
— 244 -

A Mac * legal não deve reconhecer dissidência, por justa que


dessas
hoje não ha tradição de que uma desordem
pareça-, até ser de outro
fosse acolhida por um Corpo legal e nem pode
a Fraternidade se-tornaria um chãos com a repç-
modo porque
ticão de desordens, achando apoio. Para evitar cm grande parte
alguns discolos, creio muito acertada a propo-
os caprichos de reconheça
sicão do Sup.'. Cons.\ deCharleston para que se não
de nm novo Cons.\ sem approvação de todos
o estabelecimento ter
os Conselhos legalmente constituídos, cuja circular deveis
recebido. ,
AcceitaUll/. eDig.\ I.-., minhas felicitações por vossa eleva-
Secr.-. Ger.\ da Ord.\ e vos-agradeço os quadros
çãoá Gr.-. o
o
que mostram pessoal da nova Administração para presente
periodo. ' , .
A nomeação doRep.'. deste Cons.\ juncto ao vosso deveis
recebel-a com esta communicação,
Aproveito o ensejo para manifestar-vos o affecto e -Vosso distincto
apreço que vos-consagro. Lima, 25 de Março de L872. lòò.\ Sob.*.
Ir.*. (Assignado). Antônio de Souza Ferreira,
Gr.-. Com.-.

Do Resp. . e 111. . Ir 33.'. Ricardo H.


Hartley, Gr.. Secr. . do Sup. dons*, do
Peru.

Al Ilustre Hermano Dr. A. F. do Amaral—En debido tiempo


fueran recebidas en nesta Secretaria General vuestras comuni-
caciones dei 18 de Sitiembro y dei 21 de Noviemhro dei ano
de 1871, asi mismo Ias dei 2 y 23 dei Enero dei corrente ano.
En la primera os dignais communicar la eleccion de la
nueva administracion para ei presente periodo mas.-, y remetis
uma lista triplice para que este Concejo elija sua Representante
cerca dei vuestro.
En la segunda acusais recibo de mis Balaustres de 15 de
Marzo de 1871, y me manifestais cuantes esfuerzos empleó la
Masoneria para conseguir la Ley sobre ventres libres. Esta
grande obra humanitária y de civilizacion será siempre recor-
dada en la historia de la Masoneria dei Emperio, con su M.\
P.\ S.\ Gran Comendador ei Visconde do Rio Branco.
Con Ia terciera recebi ei primer numero dei Boletin dei Gr.-.
Or.-. que os dignasteis remitirmc, cujo documento he presèn-
tado ai Supremo Concejo, ei que Io ha recibido con satisfaccion
y me ordena daros Ias gracias.
Con Ia cuarta os serveis dirijirme el segundo numero dei
Boletin Oficial, el cual de Ia misma manera ha sido presentado
á Autoridade Suprema.
Las Credenciales que ya ha expedido el Sob.*. Gr/. Comen-
dador dei Concejo a favor dei Ilustre Hermano Antônio Carlos
César de Mello Andrada gr.'. 33.-. para que represente este
Concejo Supremo cerca dei Vuestro ira por el vapor entrante.
Recibi, querido y Ilus.\ II.\, los sentimentos de fraternal
amistad con que os saludo.
Lima, tO de Março de 1872, E.\ V.\ (Assignado) Ricardo
H. Evrtley, 33.'., Gr.-. Secr.-. Gen.\ S.\ Y.\

Do 111. \ Ir.'. Jolin Hervey, Gr.\ Secr.'. da


Gr.'. L.\ da Inglaterra.

///,.*. Ir.'. Dr. A.F.do Amaral. — Primeiro que tudo peço-


vos desculpa por não ter respondido á vossa carta de 3 de No-
vembro de 1871, o que foi devido a ter eu confundido o Gr.*.
Or.'. doLavradio com o dos Benedictinos, ao qual tinha ante-
riormente escripto. Accuso agora o recebimento de vossa carta
de 18 de Março ultimo, dando-vos a mesma resposta, que dei
aos Renedictinos.
E' ha muito tempo praxe seguida pela Gr.\ L.\ da Ingla-
terra não reconhecer Corpo algum nos paizes onde ha confhctos
de jurisdicção, pelo que sente bastante o nosso Gr. M.\,oM.ar-
de Bipon, não poder acceder á troca de Representantes
quez
com o vosso Gr.*. Corpo, o que de bom grado faria, si tal não
tlOlTVGSSG
Cesse o conflieto de jurisdicção, eaGiv.L.-. dalnglaterra
não terá duvida alguma em corresponder aos vossos desejos.
Presentemente vossa posição é idêntica a de Paris edeNew-York,
onde pelas razões apresentadas não temos RRep.-.
De novo vos-declaro, que é com grande pezar, que minha
246
¦-¦ ¦

• a consideração em que tem o vosso


Gr L/., não obstante
Corno não pode actualmentc trocar RKep/. de= dou
Tspmudo em breve ver eflectuada a união
Corpos, sou com toda aestima-Vosso aíf. . [/.(Assignado)JonN
. •
Hervey, Gr.-. Secr/.
rr „ P*> Qnnr

Londres, 10 de Maio de 1872.

Do IPocl. . Ir.'. 33.-. Hubert, Red.-, da


«Oiaine d'Union».

. |u . }7r • — Je fus fort sensible à Ia pi/, dont


T BuUetins
vousnVavez hoiioré età 1'envoi de vos importants
me felicite beaucoup des rapports fraternels
Crovez que je Ia Mac/.
entre nous, ei dont ne peutque profiter
qiú s'ouvrent '
elle-même. .'"¦. dans . \;¦':/.
Te continuerai, je vous assure, à puiser largement votre
fort intéressant et utile Bulletin- comme je ferai part de toutes
autres Communications que vous pourriez me faire.
Je serai bien heureux et bien flatté, 111/. Fiv. de recevoir
une des médailles commémoratives de Ia loi du 28 Septembre,
conserverais préciettsement dans mon médailler deBijoux,
que je
Médailles, etc, maçonniques. , , ., . ,
Dans labonne esperance d'une repouse favorable, jaila
hautefaveur, 111/. Fr/.,de vous offrir Vexpression des mes
meilleurs sentiments maçonniques. — Or/. de Paris, le % Mat
1872 (E/. V.'.) (Assignado) Hubert, 33.-.

.a mmktj-^-% • ¦ •*-'¦- —«).».—srxi*¦¦' mtmimãunaimuvÊmu*m*% mmm» -».»


247

ISULLET1N POUlt L'ftTMNGER

La famille maç.1. brésilienne, dont Ia jonction était sur le


de sefaire, comme nous avons dejà annoncée au sixieme
point
numero du Bulletin, s'est enlin rassemblée sous une seule ban-
nière le 20 Mai, jour glorieux, qui marque Ia création du Gr.-.
Or.* Uni/. duBrésil. Lesmembresdes deuxGGr,-. OOty. ont
approuvé les bases de Ia fusion, et après Ia ratification recipro-
ils se sont réünis le même jour en assemblée generale du
que donner 1'accolacle
peuple maç.-. àrédifice du Lavradio pour se
fraternelle, pleins dejoie et d'enthousiasme, qui siegeaient dans
tons Ips cobuis
Depuis le 29 Mai jusqu'à 1'époque ou nous écrivons"(10
Jura) leGr • Or -.Uni.-, a célebre deux séancespreparatoires,
Ia première desquelles a été présidee par le doyenGr.-. present,
M.'.
1'IU.-. etPuiss.-. Fr.*. 33e, marechal Silva Bittencourt,
Hon * du Gr.'. Or.'. du Lavradio. de 1 or-
Les travaux ont été consacrés à 1'adoption des bases
nouveau Corps, à 1'election des_ charges de
ganisation du dun Gr.-. lrcsiU. .,. ui
FAdministration '. ad Ínterim, composee
• et un Gr.-. Secr.'. Une Com.-, fui aussi
Gr Vice-Présid ne
nommée pour préparer un projet de Const.-,, laquelle: peut
ctre qu'une loi de transition pour rapprocher autan que.po*¦
deux La loi d'orgamsation, mw e dl pose que
sible les groupes. Ia discussion d une
1'année maç.-. de 5873 soi eonsacree a
Const.-. deflnitive, les RReprês.-. ^^v^-Jgl Lajlus
voirde leursFF.-. les pouvoirs neçessaires. partate
ces travaux et les Irerês choisis appaite
loyauté a régné dans <$%*$$£
naient à l'un et à 1'autre des deux Corps qm
tion. LePuiss.-. • Fr/,33' Conse.Uerflr á*moW»M«««,
• • • dos Benedichnos, aete eiu w.. .
Gr. . M
Cv M. . AQj. Adi . uu Gr . Or.-.
du ixi. yi. ^e
1'unammite ; le Pmss . J11. . ** AUmo
Présid.-. presque a du Sup. . £Cons
Carlos César de Mello Andrada, membre actif
nt nrpmipr Gr • Surv *duGr.\ Or.\ du Lavradio, Gt. . nct
33- Br.M^m fnm
pS! efer.- Secrét. leFr,.
do Amaral, Gr.'. Secrét.-. du Corps du Lavradio.
— 248 —

I/election des Hautes Dignités de l'Ord.\ et des Corps Su-


est ajournéc à peu près pour le móis de Juület, apres
périeurs
lapromulgatíon de laConst.. Prov.\ .. .; .
Nos efforts ont été couronnés du succes le plus bnllant,
les apôtres devoués de 1'union sont enfin vénus à
parce que
bout de rendre effectifs l'accord entre lesdeux Corps Maçonni-
quês et 1'oubli des anciennes rivalités. Ia de- t
Que Ia tolérance et Ia fratcrnité soient à tout jamais
vise du sublime monument érigó par Ia Maç.-. Brés.\ Que
cette heureuse jonction soit toujours solide pour rafíermir entre
les FFiv. les liens de Ia plus inébranlable amitié et pour
accomplir Ia grande mission humanitaire et sociale, qui est
réservée à notre Ord.'. dans Ia patrie universelle, travaillée et
minée par des erreurs millénaires.
Loin de nous Vidée de craindre Vanéantissement de 1'esprit
humain par Vintolérance et le fanatisme: notre intelligence,
notre raison, tout nous dit que nous marchons vers Ia perfecti-
bilité et que Ia principale question c'est de régler cette marche
ascendante de Ia manière Ia plus súre. Que faut-il pour arri-
ver à ce but là? Bien comprendre Ia société, étudier ses éle-
ments et les ressorts qui Ia font mouvoir.
En attendant 1'avenir de Ia sagesse et de Ia modération, nous
devons travailler pour assurer le triomphe de Ia loi et de Ia
liberte, et pour sauver Ia génération nouvelle du mensonge, de
1'imposture et de l'hypocrisie. Ce qu'il y a de plus important,
c'est que nous connaissons parfaitement les machinations de
nos ennemis, qui ne manquent pas d'entretenir Tespirit d'in-
certitude et d'abrutissement que leur conviennent pour le
peuple, dont le bonheur leur semble consister à ne point pen-
ser. Cachês derrière le rideau des croyances soi-disant réligieu-
ses, les hommes noirs propagent à Venvi le principe fatal
d'ignorance obligée por asseoir à perpétuité leur autorité sacer-
dotale. Ils ont trop dlntérêt à concentrer leur toute-puissante
influence, et pour cela ils ont besoin d'aveugler le peuple, au
lieu de Teclairer.
La presse, les écoles. les conférences publiques instruiront
chaque jour le peuple de ses devoirs et de ses droits pour qu'il
conçoive le désir de connaitre 1'origine et le prix du bonheur
que lui prepare Ia reaction cléricale. Alors il rougira de Ia
position indigne de 1'ignorance et s'arrachera le bandeau du
— 249 —

servilismo que lui donnent les oppresseurs de Ia conscience


humaine. L'instruction s'y rcpandantde plusen plus, en dépit
de 1'immense cohorte des robes noires, Ia société n'ajoutera
plus foi à des superstitions, laréligion será Ia règle des cons-
ciences et les avantages de Ia civilisation moderne succederont
aux routines séculaires.
Que ces idées soient un beau rôve ou non, on iíoubliera pas
cependant que les Franc-Maç/. doivent tous être d'accord
pour réaliser les príncipes de 1'association et pour arriver à
des amelioations qui influeraient de Ia manière Ia plus
eíficace surle sort de Fhumanité.
—Le premier article de ce numero du Bulletin se rapporte,
parmi cTautres questions, ala mission que Ia Maç.\ Brési-
lienne est appellée àremplir.Uinstructionprimaireobligatoire,
Ia liberte de conscience et Ia philantropie y sont jugées comme
des questions qui doivent préoccuper 1'attention du nouveau
Corps Maç/. du Brésil, rajeuni dorénavant par une vie
nouvelle.
—La section ofíicielle contient les deux premiers décrets du
Gr/. Or/. Uni/, du Brésil sur son organisation.
—Nous analysons dans Ia Revue étrangére les causes du dis-
sentiment existant entre le Gr/. Or/. de France et Ia Maç/.
des Etats-Unis. Cette question três serieuse occupera bientôt
l'attention du Gr/. Or.*. dans le but de chercher peut-être les
moyens de présenter ses offices pour ramener les rapports
fraternels entre les Maçons Américains et Français.
—I/honorable Fr.\ 33e Antônio Fernando da Costa, membre
effectif du Sup/. Cons/. et Gr... Représ/. de Ia Gr/, t/.
de New-Hampshire près du Gr.\Or.\ du Lavradio, est décédé
le 12 Mai. II fut vivement regretté par les Corps Supérieurs
de rOrd/. et sa mémoire será pour toujours respectée par les
MMaç/. BBrés/ .
—La L.\ Franç/.Frawcs-ífyrarmíes celebra le 2 Juin une
pompe fúnebre, en 1'honneur de troisde ses membres décédés
à laquelle assistèrent leurs familles, ce qui rendit lacéré-
monie plus touchante. L'afíluence des Visiteurs fut considérable
et le plus grand nombre deLL.\ se flt représenter par des
commissions.
•—Nous avous reçu les diplomes de Représ. .pour le Puiss/.
Fr.\ Antônio Carlos, du Sup/. Cons/. du Perou et pour
---; 250 -
»

Hayden, de Ia Gr.-. L.\ de TEtat de


VIU.1. Fr.\ Bartholomeu
MÍSSÍN^us VUnion, n. 6;tbe Mackeys Na-
avons reçu Ia Chaine
Nov. Dee. 1871; Jan Wfc
tiiJS%¦ JJjJJe
Gr..L.\ of Iowa\ the mcec
ÚT W the Comtimtions ofthe
Arte»» ei; iWhwa 71), M^«
of lm! (44-68), ««.
bien tous nos FFi. .
14 (9 et 27 Febr. 72). Nous remercions
de ces envois.
10 Juin.
A.'. F.\ A.
251

SECCÃO NOTICIOSA

Revista estrangeira

França.—As
*e causas da dissidência entre o Gr.-. Or/. de
França as PPot/. dos Estados-Unidos tem sido ultimamente
melhor estudadas pelos Ilr/. francezes, que lamentando o
conflicto provocado pelo acto precipitado do Gr/. Or/. pare-
cem propender a adoptar os princípios de justiça e tolerância
em suas relações com os Corpos Maçonicos do Universo.
Sobre o decreto do Gr/. Or/. de França promulgado em
Julho de 1869, bem como sobre o protesto dos dous SSup/.
CCons/. dos Estados-Unidos teve o Gr/. Or/. do Lavradio de
pronunciar o seu juizo, e com toda a lealdade adheriu ao pen-o
samento dos Corpos Americanos; mas possuindo actualmente
Gr/. Or/. Unido em seu seio o Circ/. que travava relações
com o Gr/. Or/. de França, cumpre esclarecer a natureza e
causas da divergência para que o novo Corpo Maç/. do Brasil
resolva com pleno conhecimento da matéria e de modo a não
offender as susceptibilidades das Potências, com as quaes tem
de continuar as relações de amizade que os dous mantinham.
Si fosse possível ao Gr/. Or/. Unido preparar uma solução,
conciliando todos os interesses, dissipasse as malquerenças
que
de uma e outra parte, talvez provenientes de falsa interpretação
dos factos, executaria uma nobre missão, apresentando-se como
medianeiro para restabelecer a paz e concórdia entre os MMaç/.
americanos e francezes; nem parece-nos que ha melhor alvitre
a seguir, porquanto tem o Gr/. Or/. Unido de interpor o seu
sobre a moção adoptada pela Gr/. L.\ da Luisiana,_a
parecer Corpos da União
qual, exprimindo o pensamento de todos os
Americana, reclama das PPot/. alliadas uma adhesão prompta
e cabal a seus princípios, si desejarem continuar a entreter com
ella relações.
A L/. Clemente Amitié, ao Or.'. de Paris, segundo refere a
Chaine d'Union, celebrou em quatro de Abril uma sessão, na
foram discutidas as causas desse lamentável conflicto.
qual
252

conhecimento dos leitores alguns tópicos do


Traduziremos para • •
discurso ahi pronunciado pelo Ven. da L. Smcériie
eloqüente o
n 363 aoOr.\ de New-York, o 1\.\ Ir.'. Rouhaud, qual
os terríveis effeitos da pena de ostracismo
depois'de descrever francezes,
a que estão condemnados na America os Maçons
deste modo a origem e importância dos ressen-
passa a analysar
timentos da Maç.'. Americana:
doutrinas pro-
ÍSSS SáSÃrWrt oÇGr.amOrÍCand?e França reconhecido
obediência da Gr. •. L. •.
da
fessadas SSSPÜ? daVuiSana, constituida fòrS

^r» i;òviumpntp auresentados. Para os Americanos nao se-trata,os acied tai-me, da


5?iírní ouSfliSniS? Elleá comprehendem e professam princípios
de raças, são os primeiros a reconhecer que o
ÍSSdi^uaSKSws os preconceitos do que a
uS^èttfnguirmais aepressa e com melhor resultado .
antes de tudo do procedimento do Gr. .Oi.
Í3s(c5o 3os homens. Trata-se auctoridade á
SSvale asubstitúir-fôra de um paiz de sua jurisdicção-sua
• • reconhecido não só elle como ainda por todas as
oTuTcovernoma por • •. nesta circumstancia
rVt . f L • dos Estados-Unidos. O decreto do Gr. .Or.
nossos ILv. daAmenca que viram
ofendeu^I^tomMtoínSíptlbilidadeBde
Se f^to o rompimento da cadeia de união,uma proclamada eadmittida pelaunyer- uma
e consideram como interferência inqualificável
salfdaae dos Maçons ostra-
?ní?3íí rZ-al do seu território; razão porque recorreram em resposta ao
ei se-contente E actuWente o que elles desejam?Desejam que
cismo cujob
S^uSsmáosSSSeL com a amizade franca e leal que
dSsesião pronto! a offerecer-lhe com acondição emde seu se-abster V^ojntmode
ou demonstração de soberania território, em conflicto
ioda a ingerência
C™ a suppressão, momentânea
viZZTouivtkcto bem recente: a abolição ou
qpm duvida do GranvMestrado em França. explicadas
86 ü^i™
os Esta^
Em todos os tempos, a crer nas tradições que m_e-foram
• confiado, nao ao ^ffi'1^^
Unidos sentiram vèr o Gr.-, Mest. a virtude é aJJiça sowre
altamente collocado: é a posição social sobrepujando adoptacioou
nuiando o direito, dizem elles. Essa direcçao maç.-. que havieis
onsentido que voslfosse imposta tinha sido no entanto ^ff^f^SfflSf
continha, ainda que em estado latente, o germen dos grandesarepiesentaçao princípiosjWgW»;
extiaoi-
Eis porém que de repente passais de um extremo a outro; . mest. .1...
dinaria substituis... o que? Pronunciemos a phrase: supprimis o br. fundamentaes
Meus Ir .essa 'Assim innovação está em contradirão com os princípios
da Ord.- ao menos se-comprehende na America, onde dizem que, sio
supprimis a base, supprimis o edifício, que transformais a Inst.-. ose ine-tirais
caracter próprio no qual tem sido conhecida e praticada em todosno mundo, paizes; que
nao
constituis uma'nova Inst.-., que,•. embora adquira proselytos
poderá ser reconhecida pela Maç. Anír . e Acc . nem capaci-
Não irei mais longe; seria discutir, e para isso não tenho direito o estado mais
dade. Basta, meus IIr.\, ter chamado a vossa attenção para duas nações tao
lamentável de cousas que é possível presenciar em Maç.-. entre
grandes tão nobres, tão illustradas, tão bem constituídas para compreliender-se.
Vossa iniciativa pessoal fará o resto; porque não deixareis, estou certo, de concorrer
oara li<*ar as duas extremidades da cadeia fraternal! Três cabos transatlânticos
unem em prol de seus interesses a Europa e a America, e não consentireismuito que
fique para sempre rompido este laço mysterioso e sagrado que \os-unia
mais estreitamente a esta mesma America l
- 253 -

, A discussão que sc-seguiu entre diversos oradores, concor-


rendo para o esclarecimento da questão ventilada por um Maç.*.
francez pertencente á jurisdicção americana, contribuiria talvez
para arrefecer os espíritos, qne apreciarão com mais critério as
causas da dissidência, sobretudo depois das explicações ulte-
riores fornecidas pelo R.\ Ir. v.Rouhaud a respeito da iniciação
nas LL.\ americanas dos homens de cor. Com cíTeito aG.*. L.*.
de New-York deseja de coração que as LL.\ americanas
admittam á iniciação qualquer homem de côr que preencha as
condições de todo o profano que venha bater á porta de seus
Templos : ser livre e de bons costumes.
O III.*. Ir.'.Hubert a propósito do rompimento doG.*. Or.*.
do Brazil, publica alguns dos considerandos do decreto de 16 de
Setembro de 1871, restabelecendo as linhas que um sentimento
de condescendência e fraternidade mar.\ Ihe-tinham feito suppri-
mir na reproducção na. Chaine d*Umon n. í do Bulletin pour
Vétranger da nossa publicação de Dezembro, para fazer sobre-
sair, em sua opinião, a clareza do pensamento e do espirito
que dictou o decreto do Gr.*. Or.*. do Brasil.
O illustre collega parece attribuir esse facto a ressentimento
produzido pela ameaça doGiv.Oiv. de França aosdous Corpos
do Brazil em relação á abolição da escravidão; mas, além de
não haver obtido asaneção do Gr.*. M.\ essa moção adoptada
pelo Gr.-. Or.*. de França, as razões do procedimento do Circ.*.
ao Lavradio se-acham desenvolvidas no relatório da Com.*, de
Cor.-.Est.*. e são quasi idênticas ás que expendeu o R. \n'° ir.'.
Hubert na discussão travada na L.\ Clemente Amitié. Com
effeito, o 111.*. Ir.*, censura o Concelho da Ordem por ter consi-
derado somente um lado daquestão e resolvido com precipitação,
sem abrir um inquérito serio juneto ás GG.\ LL.\ e SSup.\
CCons.*. dos Estados-Unidos.
Estando inteiramente de accôrdo nesse ponto com o 111.*.
Red.-, da Chaine d'Union, adiaremos ainda a questão da suppres-
são do Gr.*. Mest •". até que elle nos-convença de sua utilidade.
—O Conselho daOrdem inaugurou a t de Abril as suas sessões
publicas, sobre as quaes tanto descontentamento manifesta o
Resp.*. Ir.*. Hubert, empregando a respeito da organisaçao
governamental do Gr.*. Or.*. de França pouco mais ou
menos as expressões de que já nos-servimos em tal assumpto
e por elle transcriptas.
- 254 -

gere à Ia Maç/.
o independente collega patrocine a nossa
FoMmos que entre na
opinião e trabalhe pava pe oGr.-.Or.'. de França
norma lhe-é traçada pela coherencia e pelos
verdadeira que
adoptados pela Maç.-. universal, que nao podem
princípios congresso. A msti-
ser transgredidos sem as resoluções de um
tuição do mm da Ordem começa portanto a demonstrar
a nova organisação do Gr.-. Or.-. contei e
praticamente que nao traduz
attribuições importantes a um Poder limitado que
e humanitárias das OOli. \ que ani nao
as idéias progressivas
são representadas. LL.
. ., ao
Julgando sobre um litígio oceorndo entre duas
• Consélhú da Ordem pronunciou a sua sen-
Or le Marseule,o como
tença mais como um tribunal de justiça profana do que
corporação animada, como devia ser, do sentimento de
uma
fraternidade para com os membros da família maçonica.
A respeito das dissidências entre o Gr.-, Or.-. e os Corpos
' da Ordem, segundo o IUV. ir.', liubert,
americanos o Conselho
trangredír a lei. que não lbe-confere attribuições
pretendeu teve o bom, senso, apezar da
para resolver essa questão; mas
opinião do relator e de alguns de seus membros, de adiar para
aproxima Assembléa Geral do Gr.-. Or.-. a resolução deli-
nitiva sobre o conflicto a que nos-referimos.
—Por iniciativa da L.\ Avenir verificou-se a % de Abril no
meio de um publico sympathico e numeroso a inauguração da
Eschola leiga de Meninas da rua Jean-Lantier. O 111./. Ir.'.
Trébois, en.-.daL.-.e Presidente da Administração desta
Eschola, abriu a sessão expondo o fim da nova instituição;
seguindo-se a Directora na apresentação do programma de
ensino, que foi geralmente applaudido.
— Corre-nos o dever de agradecer ainda uma vez as benevolas
expressões dirigidas áRed.\ do Boletim Ofílcial do Gr.'. Or.'.
do Brazil pelo RmV. Ir.-. Hubert, que faz preceder a
transcripção no n. 6 do seu jornal da parte estrangeira dos
Boletins 3 e l, destas considerações.
Avec une feuille établie dans les conditions heureuses acloptées par sa reda- et
ction, notre tache en est bien simpliíiée. Le Buüetiu ócrit en langue française
qui presente le résumé du corpsdu de journal noüs offre Ia facilite de J douner d une
manière plus complete les travaux Ia Maçormerie brésilienne.
— 255 —

A mesma folha dá noticia das GGr.*, DDignid.'. e GGr.\


OOffic.'., do Gr.*. Or.'. do Brazil, ao Vai.*, dos Benedictinos,
eleitos c reconhecidos na Assembléa Geral de 23 de De-
zernbro ultimo.
Inglaterra.—Á 2;i de Abril celebrou a G.\ L.\ Unida da In-
glaterra a sessão solemne da instai 1 ação do seu (ir.-, i*. o Mar-
quczdc llipone fiGr.*. OOfíic.-., áqual seguiu-se um banquete
e concerto, cm que tomaram parte grande numero de senhoras.
Trabalham sob a obediência desta importante Pot.\ Maç.\
1365 LL.'., das quaes 4L0 possuem CCap.\ do Real Arco,
sujeitos a um Gr.-. Cap.\ Geral.
— A 3 de Maio do corrente anno realisou-se a festa annual da
distribuição dos prêmios da Instituição Maç.\ Real de Meninas
com grande conctirrcncia de espectadores, que tiveram oceasião
de apreciar o progresso das educandas em diversos ramos de
instruecão, musica, dansa e gymnaslica. Os prêmios foram
numerosos c alguns de valor, como medalhas de ouro e prata.
Foi celebrado a 8 do mesmo mez o 84.° anniversario deste
(estabelecimento maç.\ com um banquete e concerto, a que
assistiram perto de" duzentos Ilr.'.. Já em 18 de Abril uma
ecremonia imponente, com procissão e orações ao Sr. A.-, do
Un.1. nas quaes tanto se-distingum os nossos Ilr.*. Inglezes c
Americanos, havia sido executada para lançar-se a pedra an-
de uma Enfermaria destacada do resto do edifício e
guiar
destinada ás pupillas doentes e convalescentes da Instituição,
de que são Pro.teet.ores o Príncipe de Gaites e Conde de
Zetland e Protectora a Princeza de Galles.
Ainda a 8 do mez pretérito foi inaugurado e consagrado o
novo Templo do Rit\ Esc. {IYÒ Golden Square) dedicado ao
Deus de infinita. Beneficência e Amor e á Causa da Humanidade.
Esta solemnidade celebrada segundo o ritual, dirigindo o
Rew. Ir.-. Gr.-. Cap.\ preces ao Deus Supremo em hymnos,
acompanhados ao som do órgão, seria bem recommendavel e
edificante para a alma daquelles que consideram os MMaç.\
como atheus e negam o amor que elles professam ao cnns-
ticinisipo
OPooV.Iiv. 33.-. General Clerk, Gr.-. Chanc.-. mostrou
em um breve relatório o progresso do Sup.'. Cons.'. desde
c2i36 membros de
1868. Este Corpo Sup.-. possúe actualmente
todos os graus, um Consist.-. do gr.'. 31\ em Canada com
2oo

7 membros do como Deputados Grandes Inspectorcs,


gr/.33.'.
CCons/. de Kad/. 30/. em Manchcster, Livorpool e nas
índias, e 40 CCap/. de Rosa Cruz, dos quaes 22 funccionam
na Inglaterra e 70 nas Colônias e dependências.
--No numero cie 13 de Janeiro do London Freemason acha-se
inseria a traducção de um artigo publicado cm um jornal das
Ilhas Canárias, assignado por vários Maçons que protestam
contra o supersticioso c anti-christao do Bispo
procedimento mcz o
das Ilhas exercido em prejuizo da Ord /..Havia um que
Prelado, sabendo que dous cadáveres ultimamente enterrados
no cemitério da Grande Canária eram de Maçons, para alu
dirigiu-se em pessoa afim de mandar exhumar os corpos;
um de Ilr/., tendo prévio conhecimento do fado
porém grupo
resolveu oppôr-se no legar ás intenções barbaras do Bispo e do
seu partido. 0 saneto homem, vendo frustrados os seus de-
signios, deliberou consagrar de novo o cemitério.
--Uma outra manifestação do implacável preconceito da igreja
catholica contra a Maç/. deu-se no dia de Natal na Irlanda,
segundo refere o Freemason, de Boston (Fevereiro), que extrae
as particularidades da oceurrencia de um jornal de Limerick.
0 saneto dia do nascimento do Redemptor da humanidade,
trazendo sempre alegres noticias, paz e benevolência para
todos os homens, influiu sobre o espirito dos Maçons de
Limerick, que dirigiram a sua attenção para a condição deplo-
ravel dos pobres da cidade. Nesse dia as ruas se-enchem de
pobres desgraçados e semi-nús que pedem soecorro. Com uma
liberalidade digna de louvor alguns membros da Ordem
annunciam sua intenção de celebrar uma conferência publica
no Templo Maç/. e convidam cordialmente aos homens de
todos os credos religiosos, sendo o principal fim soecorrer os
pobres da cidade, da qual três quartas partes pertencem á
religião catholica romana- No mesmo dia um documento foi
lido em todas as igrejas catholicas romanas (exceptò uma) pro-
hibindo por ordem do Bispo da diocese aos seculares de prote-
gerem com sua presença ou apoio a reunião convocada pelos
Maçons para soecorro dos pobres de Limerick, porquanto o
objecto da conferência, apezar de recommendavel, não era
mais do que uma armadilha para attraír os incautos! Não
obstante a ameaça da excommunhão muitos cavalheiros e
senhoras assistiram a esta reunião.
- 257 —
—Uma L.'.Màç.\procede ástiainstallaçãocmBagdad (leso-
potaraia), primeira habitação supposta da raça humana, onde
já. existem grande numero de Maçons, entre os quaes Musul-
manos Persas. O primeiro ministro do Shah da Pérsia, com-
mandante em chefe do exercito, pertence á Ord.\. Julga-se
que em Teheran, capital da Pérsia, se-fundará uma L.\, si é
não existe. Uma L.\ (ingleza) está prestes a formar-se
que já
em Jerusalém, a antiga cidade dos reis Davicl e Salomão, por
iniciativa do cônsul dos Estados-Unidos da America. Alem de
ahi residirem muitos II.\, Jerusalém é ainda visitada annual-
mente por grande quantidade de viajantes de todas as crenças
c nacionalidades, que são Franc-Maçons. Assim a Ord.\ que
representa a fraternidade universal, fazendo o gyro do mundo,
de sua crcaçâo -London Freemason—
volta á fonte primitiva
(3 de Março de &H). i . + .
—Em Novembro de 1808, J. J. Hammond, antigamente Gr/.
M • Provincial de Jerscy, em Inglaterra, dirigiu uma carta
aos membros de uma Associação Christan, prevenindo para
clinstaos,
usarmos de suas expressões, «todos os mancebos
á Sociedade de Maçons, porque cila era
que não pertencessem ás doutrinas do novo
antagor.ista do cristianismo, opposta
Testamento, livro sagrado que não era permitttdo em suas
reuniões, e destruidora do corpo e alma.» eomiinto a seguinte
Em 18 de Maio do anno pretérito, elle publicou
retractação:

Eu abaixo atoado *«!*—fj^SS mouu, v*w
^¦tZJtSt^Xl&S f
carta acima, luetava com grande desinquietaçao
afíectado de saúde e espirito.
Sinto que
commcttl na,
de dar
erma e cie
na circular acima pieim « a^^^^ i^r*^~ de T?r.^n
aar plenr Mnronq
Jjranc-iviaçons.
Vivamente ' da Sociedade ;\nt.\ e Acc.\
vidual e coíleoüvãmente, ^^^^m^m^m^n^mÍMáo
do Ohmtiamsmo, quando eíla aao con-
elfa
Afiirniei queía Maç., era
.ca Maò anta-onisla P/í^ém n fina hn.se estão í
cid ciiu^y
ti
men
facto esse que excede a minha fmm^^(m^Mo
hoi s de tiaLilü<¦¦ d
sempre aberto no pedestal durante as
alma na alssann,J0 verám>
e
Quanto â destruição do corpo contido? nnquelle saneioTlivro =âo sempre
g
e
visto como as doutrinas preceitos neophyto como o ma i i
claramente rccommendados a cada

(de Washington)
I),na»u««.-0 Príncipe herdeiro âa-eorôa de^inamarca
no mez de Janeno, em
irmão da Princexa de Galles, foi
— 258 —

possado em Copenhague no cargo de Gr.-. M.\ da Maç.-.


Dinamarqucza.
Hollanba.—Por occasião do casamento da princeza Maria,
filha do Gr.-. M.\ Nacional, com o príncipe zü Wied ceie-
brado em 18 de Julho de 1871, o Gr.-. Or.-. dos Paizes-
Baixos endereçou ao Príncipe uma prancha do felicitação.
O numero de membros das diferentesLL.'. estabecidas nos
Paizes-Baixos sobe ao algarismo de 2185.
Existem seis LL.-. nas índias Orientaes, c dezanove no
Cabo da Boa Esperança e paizes adjacentes. Tendo sido esta-
belecída a primeira L.\ no «o em 1772, os Maçons ten-
cionam celebrar no corrente anno o jubileu centenário deste
acontecimento.
Itália.—O mundo deve muito aos Ilr.*. da Itália pelo que res-
peita ao progresso e liberdade de pensamento. A Maç.-. con-
tribuiu poderosamente para melhorar a severidade dos princi-
pois absolutos e despoticos; deu o primeiro impulso em favor
da educação geral na Itália, assentou as bases da revolução
moral que quebrou para sempre as cadeias da superstição
ignorante, e espalhou a luz e a sciencia entre aquelles que
outr'ora desviavam-se nas trevas. Debaixo da jurisdiecão do
Gr.-. Or.-. em Roma trabalham actualmente 150 LL.-., todas
do Rit.\ Esc,-.. Este Gr.-. Or.-. que tinha a sua sede primiti-
va em Elorença está agora estabelecido na Cidade Eterna,
donde dimanam os seus decretos e donde ha bem pouco tempo
partiam anathemas e excommunhões contra a Ord.-.. Segura-
mente o mundo move-se e uma das grandes alavancas da nu-
manidade e do progresso é a Maç.-., cujas idéias e preceitos
se-espalham por toda a Europa. Masonic Mirror.
Allemainha. ¦¦- Na celebração do centenário da Gr.-. L.\ da
Allemanha em Berlim, o Príncipe Imperial pronunciou um
discurso, notável pelo caracter dos sentimentos que ellc manifes-
ta e pela devoção que consagra á natureza da Inst.\ Maç.-..
Esta Gr.'. L.\ é considerada como Corpo conservador, isto é,oppos-
taatudo que é relativo ao progresso epublicidade. (Mackey). O dis-
curso do Príncipe produziu por esse motivo grande efeito no
animo dos ouvintes, porque attaeou muitos preceitos enraizados
e mostrou a necessidade de firmar a unidade da Maç.*., de pu-
blicar-se a historia, origem e desenvolvimento da Gr.-. L.\ e
da revisão dos rituaes. Emfim esse discurso é, segundo a opi-
nião auctorisada do Pod/. Ir/. Albert Mackcy, redactor do
National Freemason (de Washington), a mais instructiva peça
de architectura real que tem sido pronunciada.
— O Keystoiic, jornal publicado em Philadelphia, menciona
non. 35 o seguinte extracto do Vaterland, de Muiiich, órgão
do partidoInfallibilista Ultramontano deBaviera, relativamente
ao fallecimcnto no dia 5 de Janeiro, em Sloma, do Conselheiro
Donniges.
Temos necessidade de dizer que Donniges era um Chefe entro os Maçons.
Como acreditamos na ju4iça Divina e que nada impuro, principalrpente Franc-
Maçon algum, ou qualquer cousa desta, espécie, pôde entrar no Céu, somos de
opinião que o dito Donniges foi indubitavelmente violentado pelo Demônio,
etc, etc.
Hespanha.--Existem actualmente quatro Corpos Maçonicos
neste paiz : o Gr/. Or/. e Supr/. Cons/. do Gr/. 33/., o
Gr/. Cap,'. do Real Arco, o Gr/. Cap/. de RR/, tf/.; e
uma Gr/. L/. para os graus symbolicos, com 72 LL/. regu-
lares espalhadas por toda a Hespanha. O 11/. Ir/. Manuel de
Zorrilla, eminente estadista, é o Gr/. M.\ da Gr/. L.\
O Sup/. Cons/. convocou para o dia 6 do próximo mez de
Julho, em Madrid, um congresso de todos os Corpos da Hespa-
nha para serem lidas e promulgadas, caso approvaclas, as
CConst.-. que devem reger os MMaç/. hespanhóes sob uma só
auetoridade.
Portucal.—« Roma, 13 de Abril.— A Você delia Verità diz
que o Papa recebeu hoje pouco mais ou menos quatrocentos
estrangeiros de diversos paizes. Em resposta á mensagem que
lhe-foi endereçada, o Papa respondeu : Poisque pedis minha
benção para todos os catholicos, invocarei antes de tudo a
benção do céu para Portugal, porque a população deste paiz
éboa. Supplicamos particularmente por esse reino, qmgem
sob o jugo da mais feroz tyranina da )1aç.". »
Eis os commentarios que faz zCMiie dyUnwn sobre estas phra-
ses publicadas em todos os jornaes dos paizes clvilisados e que
não tardarão a ser applicadas à boa população brasileira :
« E' na realidade lamentável que phrases tão imprudentes e
arriscadas tenham sido por uma boca tao ele-
pronunciadas
vada. Não ha paiz em a Franc/. Mac.'- conte em seu
que
seio, como em Portugal, tantos personagens distmctos e emi-
nentes, as primeiras notabilidades do Estado. Ficamos na ver.
260

de considerações tão mfekes e calumn.a-


dade confusos diante
toas como as que registramos com dor, P^JS^*™* as rei ass m
a mais viva indignação. Respeito a religião, giões
opinião, mas temos o dl cito de os-
deve ser e é esta a nossa Inst. .que nao tem
perar e de reclamar o mesmo paraa "™™^™^ uma
outro fim senão ensinar o homem causar
a sem semelhantes. Aquelles que na Maç.'.
e seriam fossem
delia repudiados! »
outros resultados não sâo Maçons
Chaine d'Union. n .„monl
membros da Igreja Romana formam
Estados-Unidos.-Os a defeza da
actualmente neste paiz sociedades catholicas para
Summo Pontífice, promettendo aos as-
Igreia e protecçâo do o
sociados que subscreverem e pagarem um dollar, privilegio
distinctos pregadores, três solemnes mis-
de ouvir duas praticas por olma dos
sas celebradas para os membros e um solemne requiem por
e dos defensms da Igreja. Em uma recente reunião con-
falhados foram
vocada para esse fim em New-York, os internacionaes
como inimigos da religião e da ordem e maus
denunciados da nota
senão pmres do que eües, os Franc-Maçons. E' a clave
canção desejam reviver no meio
para uma antiga que parece
deste povo. Fnemasoris Magazine, n. 3. (de Boston.) Dau-
EdYPTO —Foi installada em Alexandria pelo 111.'. I.'.
Fevereiro uma L.- intitulada Sócrates, sob
phin a 29 de grega
os auspícios do Sup. \Cons.\ de França. Depois do cererno-
nial. o Ir.-. Dauphin, Presid.-. da Com.'. Installadora, dis-
correu sobre a missão da Maç.". moderna no Egypto. 0
Ir.-.Leveau tratou dos deveres dos Maçons e dos OOífic/.
DÍHgnit/. das LL.\ O Yen/, da L.\ Sócrates exprimiu em
língua grega a felicidade de pertencer a L.\ á uma jurisdicçao
franceza e a sua esperança de trabalhar pela emancipação da
nação, curvada aos preconceitos e ao domínio turco.
Outra L.\ abriu em 18 de Março conferências maçonicas,
ás quaes são admittidos profanos apresentados por um Maç.-.

A. F. A
261

TOLERÂNCIA

Do <xL.oiu.loiv Freemason»

Para os que estudam a historia da Maç. •., a hostilidade áctuâl


• dos sectários da igreja romana contra a Ord/. causa de certo
modo admiração, porquanto os constructores do Templo mys-
tico se-associaram secretamente ria idade média aos ecclcsias-
ticos para erguerem o magnífico edifício que permanece até
hoje como monumento de sabedoria, força e bellezá. Conside-
ravel importância tem sido dada a este assutnpto, em conse-
qiiencia da recente publicação de certos manuscriptos antigos,
que provam que nossos Ilr..da idade média juravam fidelidade
a Deus e á Sancta Igreja; e esta questão foi suficientemente tra-
tada no relatório de uma Com/, designada pela Gr/. L.\ de
Mâssachussets para investigar a origem de certas allüsões no
ritual da Ord.*. que foram consideradas pertencentes a uma
seita por alguns 11/. Hebreus. À Coiti/. achou que ás allnsões
referidas eram evidentemente de caracter Christão, e suas in-
vestigações estabeleceram o facto do uso desde tempo imme-
moravel de symboios christãos nasLL/. MM/. Sobre este as-
sumpto a Com/, faz as seguintes observações que nos-parecem
muito acertadas.
A Maç.*. nos tempos modernos não tem sido praticada neste paiz, ou na In-
glaterra, sem um ritual de caracter religioso, em reverencia ao Gr.*. Arch.-. do
Univ.-. E' nossa opinião que devemos prestar adhesão áquillo que recebemos e
conservar a fé transmittida por nossos pais; e ó isso o que desejam saber os peti-
cjtônarios. Tia, porém, um corpo considerável de Francezes e outros escriptores qtie
tfiáistem que toda a aliusão ao ÕllVistianismo deveria ser excluída. O campo dá
Ifgumentaçâo inclue ambos os partidos. E' evidente, a não deixar duvida ál-
que ú Mac*, depois de 1777 continuou a adoptar muitos symboios e usos
Cristãos; e nenhuma razão plausível possuímos para debilitarmos a fé devida á
flma,
iiós^as tradições Isto posto, devemos marcar com não maçonicos alguns usos
êliristãos é excluií-os ? Essa düviiH foi proposta subtilmente por um Ir.-. Israé-
pa, que entende que devemos riscal-o< por serem offensivos á sua pes$oa. Si fossei
üzão valiosa, o que aconteceria à nossa sociedade? Um Christão pediria, a sup-
fíessão da alluéao ao Rei Salomão por ter sido Judeu. Outro julgaria ^ue qtijffi
Per aliusão a Hiram deveria desapparecer, porque i elle era Pagão. O Tnni-
ferio exigiria que o Gr.-. Arch.-. do Ürí.v. fosse invocado somente em seu caracter
tfíno. Aresurreíção estaria no mesmo caso. Cada partícula de nòssò ritual e;
¦^mbolos religiosos seria abatida pela mesma fouce, e a; Maç.-. que recebemos
^mpleíaménte se-extingüiriá.
Nós temos apenas necessidade de accrescehlar queconcor-
làmos inteiramente com os nossos Ilr/. Americanos .em 6 sustè

i
— 262 -

conclusões, porque o principio de ®*^^glff nolenludu dasLL .


ser impellido para o absurdo Emquanto
religiosas ou políticas, nao ha mao ptraque qual
as discussões
nnpr homem se-offenda por uma allusao ou symoolo que possa
ejr, con-
^TlSiSU 1"» não esteja inteiramente
theologicas:; e nao podemos ver
cordancia com suas convicções Ord . tousoi
em que seja arriscada a mmrsahdad* da pela.
do credo Judaico ou Cl iisl».
vação de phrases, nascidas advogados dcrbvre
K na verdade singular que, emquanto os
Corpo desejam abolir a. allusoes ao
pensamento em nosso da Igreja Catholic.Romana de-
Christianismo, os diguitarios sei con
nunciem a sociedade como anti-cbnstan, nao podendo
as usadas em nossas c~uas
testado o facto de que palavras os saceidotes
foram-nos communicadas desde o tempo em que
influencia nas LL/. e usaram a verdadeira
sustentaram sua os lados
linguagem que elles agora declaram lastimar, Ambos
tem alguma cousa a aprender, e as lições que recommendaria-
são applicaveis nesta feliz estação do anno
mos especialmente
-seja a christãos ou a não christãos-.-trabalhemos todos para
reforçar as da tolerância e o exercicto de um espirito
praticas nossos compa-
mais comprehensivo de caridade para com os
nheiros.

NDTICIAIUO INTEHNO

Mais uma triste perda soffreu a Maç/. do Brazil pelo


passamento do Pod/. Ir/. 33/. Antônio Fernando da
Costa. Este Maç/. probo e virtuoso, estimado por todos
os seus Ilr/., falleceu a 12 do,mez pretérito. Membro
effectivo do Sup/. Cons/., elle exerceu muitas vezes o
cargo de Ven/. em algumas LL/. e relevantes serviços
prestou á Ord/. em diversas commissões. Poucos dias
antes do seu fallecimento, recebeu o diploma de Rep/.
da Gr/. L.\ deNew-Hampshire.

.j**r

,*.....,,.,
— 263 —

L.\ Amor á Virtude.—A 27 de Abril foram inaugurados os


ttrab/. desta OIT/, no novo Templo construído no edifício de
sua propriedade. Àpczar da perseguição acintosa que move aos
lYlaçons da Franca o vigário dessa localidade, elles continuam
unidos a executarem os sublimes preceitos da nossa Ord.-.À festa
abi celebrada foi abrilhantada com a concessão de três cartas
de liberdade, facto que recommcnda á veneração publica a nossa
associação, que deste modo responde cabalmente á injusta
guerra feita pelos ultramontanos ambiciosos e fanáticos.
£..*. Amparo da Virtude.— Na noite de 17 de Maio solemni-
sou esta L.\ com brilhantismo a posse de suas DDignid/. em
presença de grande numero de Ilr/. dos dous Círculos. Sendo
introduzidas com todas as formalidades as três primeiras DDig-
nid. •. do Gire/. dos Benedictinos, o Pod/. Ir. •. 33/. José Maria
Pereira (1°) que presidia a OIT/, entregou o malhet3 para a di-
recção dostrab/. ao Sap/. Gr/. M/. Conselheiro Saldanha
Marinho.
Prestaram o juramento de membros honorários do quadro,
sendo nessa qualidade proclamados, o Pod/. Ir/. 33/. Padre
Almeida Martins eo R.\ Ir/. C/. R/. f.\ José Rabello.
Em seguida foram empossados em seus cargos as DDignid. \
e OOffic/. da L.\ Depois de executada uma symphonia em
homenagem á posse da Administração, uma Com/.offereceu ao
Sap/. Gr.-. M.\ do Circulo dos Benedictinos um exemplar do
opusculo —¦ Maçonaria e o Bispo pela Pedra Bruta do Amparo
da Virtude, encadernado em velludo, o Quadro da Off.*. da
mesma fôrma encadernado, acompanhado do discurso-do Ven. •.,
o Pod/. Ir/. 33/. Thomaz Deschamps de Montmorency,
membro effectivo doSup/. Cons.v, e do relatório do 111/.
Ir/. Sec/. Miguel Calmon Menezes de Macedo, gr/. 31.-.,
e tudo acompanhado de um lindo ramo de júbilo.
O Sap.-. Gr/. M \ pronunciou um eloqüente discurso, em
que demonstrando as vantagens da existência de um só Corpo
Maç.'. deixou entrever afeliz oceasião em que os dous CCirc/.
outr'ora dissidentes, se-estreitariam em amplexo fraternal para
realisarem a juneção por elle sempre almejada. Tendo con-
cluido no meio de enthusiasticos applausos, foram levantados
frenéticos vivas á missão dos dous CCir/. da Maç/. do Brazil.
¦é Usaram da palavra os RR/, e 1111/. Ilr/. Drs. Corrêa de
Azevedo, Brancante, Bomsüccesso, Joaquim Pedro, Miguel Ta-
264

e Gabizo, Padre Almeida Martins, Braça-


vares Pinto Júnior e outros Oradores
Telmos, Santos Neves
S; ToTa, Soares,
de diversas LL.\ co-irmãs. de uma viuva
.des-
Correu o tronco de benelicencia em favor
maç.-. foram encerrados os tob.^
valida e cantado o hymno solcmnc de sua nova
L.-. CoiMiiiiao.-i-sta Off. . deu nosso
dos liencd.ctmos na no.te dei* de
Administração, ao Vai.-, *«*« »¦
Maio. Grande münén de senhoras oo«orjWmm
ate adiantada,\ma, com
imponente esta festa, que se-prolongou com oeon-
dos Ilr.-. presentes, satisfeitos
pleno contentamento vozes, a obsequiosidade os mm-
certo de bellas e harmoniosas augura o
bros da L.-. e o enthusiasmo que reinava e que
dia da união maçonica Foi com efeito «
próximo Virtude e Comme -
cm que funecionaram as El;-. Amparo da. mcmmob
cio que se-estabeleceu a confraternisação completa dos
de modo a tornar impcrscriptivel e ur-
dos dous GGr/. OOr.., os corações
do facto pelo qual aspiravam
gente a consolidação
verdadeiramente maçonicos. o
Sendo recebidos com as honras inherentes aos seus graus
os membros do Circ. do Lavradio tomou a presi-
qualidades o Pod.;. Ir/. M.-.
dencia, a convite do Pod/. Ir.'. Ven/.,
José Maria Pereira (i°), qual o regeu os ttrab/. ate ser annun-
ciada a presença do Sap/. Gr/. Mest/., que presidiu o resto
da sessão. v
Prestou juramento e foi empossado no togar de >en/.o
Pod \ Ir/. 3V. Ernesto Rangel da Costa, seguindo-se as de-
mais LLuz/. e OOffic/. da L.\
Para commernorar esse dia, o 111/. Yen/, concedeu a liber-
dade a um seu pequeno escravo, sendo applaudido com grande
enthusiasmo esse acto, bem como as esmolas concedidas pela
Off/. a onze nm,..^^
O Sap/. Gr/. M.\ Conselheiro Saldanha Marinho pronun-
ciou uma brilhante peça de architoctura(em que dirigindo-se ao
bello sexo, o-preveniu dos embustes armados á sua credulidade
pelos ultramontanos, representados nesta cidade pelos moder-
nos jesuítas, que sob diversas denominações pretendiam fana-
tisar o espirito da nova geração para sobre ela dominarem em
proveito de sua seita, propugnadora da ignorância e ambiciosa
do mando "' e poderio.
Depojs dos discursos dos Ilr/. Yen/, e Orad/., foi conce-
a aos Uli,. elUV.Ur,. .tose Mana Pereira (1),
dida palavra Mumz Barreto Gato,
Conselheiro Mathias de Carvalho, Drs.
de Azevedo, Padre Almada Martins e
Bomsiccesso e Corrêa
Taoaíh: ministro de Portugal, fe-
Ir.'. Mathias de Carvalho,
Gr/. Or.-. Luzitano Unido a Maç/. brazi
licitou em nome do a
e honrosa altitude e fez votos para que
èira nela sua digna assegurar
un 5o dos dous Círculos se-convertesse em facto para
digna aOrd,. no Império de Sancta
Xumpho ôe que era
&l)epois encerrou os tra-
de cantado o hymno maç.-., o Sap.•
união dos Maçons do Brazil e ao futuro
balhos erguendo vivas a
Gr.'. Òr.-. Unido, •. , ., . .
Esta Off doRit Acionn .
L-. Asylo da Prudência.- na noite de 22 de
solemnisou lambem com todo o esplendor
o corrente anno
Mato a ^osse dos seus funccionarios para
maAherH Demosthenes José Maria
a sessão pelo Pod.'. Ir.'. (
daLoj,., foram por elle juramen-
Perdm 1") •FTandPC^^Livre •., recebido com as honras
tada" as LL e OOffic. sendo depois
Ir.'. 33,. Conselheiro Saldanha Mannho.
do tty o o Sáp.-. auditório o HL - Ir.-
Occuparam depois a attenção do
-. de Araújo Souza Braga) Cav. No-
Yen Aristóteles (João das OOff. .
Ich- oR- Ir/. Orad.-.e diversos membros
L. . Asylo da Prudenua pela sua
co-irmãs que felicitaram a do to-
MosSade Duas jovens, Ülhas de membros quadro,
deharmoniae circularam o tronco
13m> Piano lindas peças liberdade.
de beneficência em favor de uma --Estas
TT Esperança de Nitheroy e Commercio e Artes
duasOÓff • do Bit.-.Mod.-.celebraram asessaosolemne.de.sna
atíe »«8^ »»de »,
nôv Administração, a primeira tos os IL1. .
exercendo o lugar de Wen,. para que forametói
Ilr,. Queiroz de Magalhães e Carreira de Seu»- .
L.-. Caridade e Umao do Kit .
L.-. Caridade e União.~A sessão solemM na
Mod,., deu posse á sua Administração o Sap. . Ir. . tonse em
noite de 27 de Maio. Presidiu a sessão
Wro Saldanha Marnk», uu
o.fiOffiíí • e aos PPnd.*. Ilr.'; f^ffnSTw?ii
Antônio Carlos, Dr. ireirt
Martins, como membros honorários
?£%:M> Almeida,
— 266 -

Depois dos discursos do Ven.\, o J1L\ Ir.*. C.\ R.\ f.%


Joaquim Ovidio Saraiva de Carvalho, do R.\ Ir.*. Orad.\, e
da leitura do Relatório dos ttrab/. da OfT.*. no armo (indo
pelo IÜ.\ Ir.*. ex-Secr.-., foi concedida a palavra a diversos
Oradores dasCCom/. das LL.\ que compareceram, sendo os
intervallos preenchidos por peças de harmonia.
A OíT.\ abrilhantou a sua festa pelo acto philantropico da
concessão de trezcartas de liberdade, que o Sap.*. Ir.*. Sal-
danha Marinho, penetrado de indizivel commoção, entregou ás
respectivas libertas.
L.\ Silencio.— Foi com toda a pompa celebrada a sessão
solemne da installação da Off.\ Silencio, do Rit.\ Esc., na
noite de 8 do corrente, ao Vai. \ dos Benedictinos, em presença
de um numeroso e luzido concurso de visitantes. O bello sexo
também prestou o seu valioso contingente a esta festa, to-
mando parte no brilhante concerto que se-realisou nos inter-
vallos dos discursos pronunciados pelo Ven.\ e Orad.*. da
L.\ e por muitos outros dintinctos Oradores, commissionados
por diversas OOff.\ do Gr.-. Or.-. Unido.
Presidida a sessão pelo Sap.\ Ir.-. Presid.*. Conselheiro
Dr. Felix Martins, tomou posse do cargo de Ven.\ o 111.*.
Ir.-. Cav.-. Kad.-. Albino de Freitas Castro, seguindo-se as
demais DDig \ e OOffic \ da L.\
Com as solemnidades do estylo inaugurou-se na sala dos
Passos Perdidos o retrato a óleo do fallecido Ir.-., de saudosa
memória, João Severino da Silva; pronunciando nessa occasião
discursos allusivos ao acto os PPod.\ IIr.\ 33.-. Joaquim José
Bernardes e João Mllion e Silva.
Foi também conferido o baptismo maç.\ a três filhos do
R.\ Ir.-. Joaquim Ernesto Pereira Vianna, sendo executada
essa cerimonia com as formalidades lithurgicas.
Sendo distribuídos a todos os Maçons presentes ricos e
lindos ramos de júbilo, foi cantado o hymno maç.\ e encer-
rada a sessão á meia noite, passando-se depois á sala dos ban-
quetes, onde foi servida uma refeição.
A Família Universal.—E' esse o titulo de um novo órgão
da Maç.\ brazileira, cujos primeiros números deviam ter saido
a luz no corrente mezao Or.-. do Recife, em Pernambuco.
O seu fim, segundo o prospecto que recebemos, é inspirar
- 267 -

aos homens os sentimentos de benevolência e fraternidade


universaes, sem distincção de paiz, de costumes e de religião.
Fazemos votos para que A Familia Universal caminhe na
brilhante senda do progresso e da civilisação, propagando no
seio da sociedade os princípios de nossa associação, e mereça
as bênçãos da pátria, da familia e da humanidade.
Publica-se uma vez por semana em formato grande; sendo
o preço da assignatura de (4000 por semestre. Subscreve-se
no Recife, á rua do Torres n. 10 ou Imperatriz n. t% t. andar.
A Verdade. — Com esta donominação tratavam em Pernam-
buco as LL.\ Regeneração, Philotimia, e União e Rene-
ficencia de crear outro jornal tendente a moralisar a população
e combater o fanatismo.

ULTIMAS NOTICIAS
ÍJjnPJpssIsWMflBflHffW IIIIMs^ yj

Por mais uma dolorosa provação acaba de passar o


Gr • Or -. Unido do Brazil no dia li do corrente mez pela
do Pod.\ Ir.-. 33.-. Domingos Gonsalves Roucas,
perda
membro honorário doSup.*. Cons.\ e Gr.\Thes.\ int.\
do Gr.-. Or.*.
O numero considerável de amigos e IIr.\ que o-acom-
ao seu ultimo jazigo demonstra, mais do que
panharam ihe-dedi-
poderiam dizer elogios, a estima e respeito que
cavam. , - „ „
As LL.\ Dezoito de Julho e Igualdade e Beneficência
sentem profundamente passamento o de um de seus mais
amados membros, cujo zelo, probidade e amor aos pnn-
cipios da Inst.\ nunca foram desmentidos.
EMHs«Hsls«HssH.«slsMsMlA
DECLARAÇÃO DFFICIAL

Em 18 do eorrente mez, foi nomeado pelo Sap.'. Gr.;.


Presid.-., Gr.-. Thes.-. int.'. o Pod.'. Ir.-. 33.-. Frederico
Carlos Theodoro Lohrs.
268

MMãmsM pasH«wA3B5S

Paginas Linhas Erros Emendas


m 1-4 novas novos
233 9 do de
47 da de
40 225 255
235 3 Dr. Corrêa de Azevedo
236 1 Seccão de Correspondência
238 17 commissonado commissionado
243 3 Sup.\ do Peru Sup.\ Cons.\ do Peru
249 10 melioations améliorations
253 25 ao do
25i 18 profana profano
258 G do de

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