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Neste trabalho iremos abordar a questão ligada aos territórios sob colonização alemã.
Estes territórios que mais tarde, quando na primeira guerra mundial, Alemanha perde
todas as suas possessões e que mais tarde estariam sob tutelas dos outros países como
Inglaterra, França, Bélgica e bem como sob tutela da África do sul.
Também, muito antes da perca dos territórios neste trabalhamos também iremos abordar
das políticas de ocupação ou de controlo total destes territórios que os alemães haviam
ocupado tendo em conta um pequeno grupo de companhias alemães que se dedicava ao
comércio e controlo dos territórios muito antes do governo alemão ter implementado
políticas de ocupação e desenvolvimento bem como das várias revoltas provocando um
grande número de vítimas.
CAMARÕES
Beti-Pahuin
Os Beti-Pahuin são uma comunidade étnica Bantu que ocupa as regiões de florestas
tropicais do sul dos Camarões. O Beti-Pahuin compartilha uma origem comum com os
Fang, Njem, Bulu e Baka entre outros. O Beti-Pahuin serviu como intermediários
durante o comércio europeu. Os alemães os exploraram para o trabalho escravo, a
construção de estradas e como prisioneiros sexuais levando a uma série de conflitos.
Kirdi
Ocupam o noroeste dos Camarões. O nome Kirdi significa pagão e foi usado para se
referir a um grupo de pessoas que se recusaram a aderir à fé islâmica. O grupo compõe
18% da população total. Entre os membros de Kirdi estão Bata, Fata, Mada, Mara e
Toupori. Os Kirdi falam línguas chadicas e adamawa.
Fulani
Os Fulani são muçulmanos que falam a língua Popular. Os Fulani tinham um domínio
religioso e cultural sobre a população local, forçando a maioria deles a se converter ao
islamismo, enquanto outros fugiam de suas casas. Sua cultura é altamente influenciada
pelas práticas islâmicas
TOGO
Sukuma
Os Sukuma são grupos étnicos bantu. Sukuma significa norte, e o Sukuma significa
povo do norte. Eles habitam a parte noroeste da Tanzânia e concentram-se perto ou na
margem sul do Lago Vitória. Historicamente, o povo Sukuma foi organizado em chefes
autónomos. Foi durante a colonização que esses chefes se uniram para formar uma
unidade. Eles falam predominantemente a língua sukuma, que é uma língua bantu da
família nigero-congolesa.
Nyamwezi
O povo Nyamwezi migrou para a Tanzânia durante a migração bantu da região dos
Grandes Lagos na África Central. Eles ocupam as províncias de Tabora e Shinyanga,
coletivamente referidas como a região de Unyamwezi e falam a língua Kinyamwezi.
Chagga
O povo Chagga habita as encostas do sul do Monte Kilimanjaro. O povo Chagga
migrou para as encostas do Monte Kilimanjaro durante a migração Bantu e foi
organizado em chefias. Eles falam a língua bantu de Kichagga e observam as regras
patrilineares em herança e ancestralidade.
Maasai
Os Maasai são um grupo étnico nilótico nativo da Tanzânia e do vizinho Quênia. Os
Maasai são principalmente pastores, embora a agricultura também seja praticada. A
cultura dos Maasai permaneceu praticamente inalterada e envolve uma rica variedade de
literatura oral e canções
Herero
O grupo herero que historicamente habita a parte central do país conhecida por sua vasta
pastagem.
OBS: Os imigrantes brancos tomaram terras dos Herero e Nama e controlaram a
maioria no início do 1900 Isto, no entanto, não apaziguou os alemães, e eles tinham
planos de deslocar as tribos para terras de reserva para obter mais terras e gado. Os dois
grupos tribais trabalharam juntos para formar uma rebelião que durou três anos e quase
destruiu as populações de Herero e Nama. Estimativas acreditam que aproximadamente
80% de cada tribo pereceu durante o genocídio. Aqueles que permaneceram foram
empurrados para terras desertas e forçados a viver em campos de concentração ao longo
da costa e trabalhar como escravos construindo ferrovias e minerando diamantes.
Ovambo
Cerca de metade da população é composta pelo povo Ovambo (também conhecido
como Ambo) que habita principalmente a parte norte do país.Tradicionalmente, esse
grupo étnico vive sob a orientação de um chefe que atribuiu lotes de terra a cada
família. Quando o inquilino morre, o chefe designa a terra para uma nova pessoa. Hoje,
as pessoas sobrevivem colhendo milheto (um tipo de grão) e criando gado. A religião
mais comum é a fé luterana, embora seja misturada com crenças tradicionais em bons e
maus espíritos.
Damara
vivem na parte noroeste do país. Sua língua nativa é Khoekhoe, embora pouco se saiba
sobre o grupo. Eles não têm relação com outras tribos e acredita-se que descendem de
uma tribo de caçadores-coletores.
Grupos minoritários
Outras tribos e etnias vivem na Namíbia, embora constituam uma pequena porcentagem
da população. Estes incluem: Capriviano (4%), Busmen (3%), Tswana (1%) e outros
grupos que compõem menos de 1% cada.
Inicialmente Otto Von Bismarck não tinha como prioridade a política de conquista de
territórios na África, O chanceler não queria utilizar dinheiros públicos na fundação de
colónias, tanto mais que o Parlamento (Reichstag) também tinha relutância em autorizar
despesas para expedições longínquas. Sem o apoio popular e receando a conflitualidade
internacional, dada a fraqueza naval da Alemanha, Bismarck pretendia desenvolver uma
política colonial alemã discreta, nos planos externo(welpolitik) e interno. Mas outras
forças políticas e económicas (diversas reivindicações de forças políticas conservadoras
representadas no parlamento alemão e a burguesia mercantil germânica) defendiam a
política colonial em nome do alargamento do espaço vital. Por isso, os empresários
com êxitos comerciais no ultramar deveriam participar no desenvolvimento
colonial, apesar das reconhecidas dificuldades individuais, o que suscitava a
necessidade de se agremiarem em companhias.
Para a África Ocidental, em 1885, foi fundada a Sociedade Alemã da África Ocidental
(Deutsch Westafrikanische Gesechschaft), com responsabilidades de exploração nos
protetorados alemães do Togo e dos Camarões, mas que não chegou a governá-los,
tendo, após alguns anos de pouco lucro, sido absorvida pelo Império Alemão, em 1903.
-Bélgica: recebeu pequenos reinos da África oriental alemã que depois foram chamados
de Ruanda-Urundi
Relativamente a esta partilha, aos vencedores não lhes foi permitido tornararem-se
senhores absolutos destes territórios, durante os acordos pós-guerra primeira guerra
mundial, aos conquistadores dos territórios alemães em África, só eram autorizados a
administrar as suas conquistas sob Mandato da Sociedade das Nações.
Apresentam um caráter esporádico e rural, fraca amplitude dos movimentos, acções mas
frequentemente isoladas do que concertadas, grau limitado de consciência e objectivos a
curto prazo.
Esses movimentos eram recorrentes nas zonas protegidas, como as florestas de (África
Central e nas florestas da África Ocidental e etc.), onde a administração se mostrava
mais exigente em territórios franceses, belgas e portugueses. É o caso dos Awandjis que
são caracterizados por se instalarem-se em plena floresta equatorial, no curso superior
do Ogoouí (Gabão). Os Awandjis escaparam aos efeitos da colonização em geral, e ao
imposto em particular até a guerra de 1914-1918. Recorrendo a toda as astúcias da
resistência passiva quando o perigo se aproximava. Acabaram de serem vencidos em
1929, dizimados por sangrenta repressão mas nem a região se submeteu totalmente e à
autoridade colonial.
-Resistências por meio da religião: Não possuindo quadro político ou ideológico em que
se exprimir, conceitualizar e enriquecer a recusa da colonização, os africanos usaram
uma das antigas vias do pensamento, a religião. Dentre os quais temos: o islão, o
cristianismo e as próprias religiões africanas.
Os motivos das revoltas eram múltiplos como por exemplo: a cobrança avultada
de impostos, trabalho forçado, as culturas obrigatórias, etc.
O levante maji maji foi o primeiro movimento de grande escala da África Oriental. foi a
derradeira tentativa das antigas sociedades do Tanganica de destruir a ordem colonial
pela força . Tratava-se efetivamente de um movimento camponês de massa contra a
exploração colonial.
O regime alemão no Tanganica ficou abalado, e sua reação não se limitou a Esmagar o
movimento, a política comunitária de cultura do algodão foi abandonada.
A EMERGÊNCIA DAS ELITES: estes são alguns africanos que souberam distinguir-se
das massas e construíram uma nova elite começando no séc. XIX, mas no séc. XX.
ERAM EDUCADOS À moda ocidental e constituíram o grupo de intelectuais negros e
tiveram um grande papel na luta contra o colonialismo.
O DESPERTAR POLÍTICO
A marcha para a independência dos estados africanos negros foi um dos fenômenos
políticos mais espetaculares da segunda metade do séc XX. O movimento, iniciado na
África ocidental Britanica vai-se estender muito rapidamente aos estados francófonos e
depois à África belga e aos territórios britânicos da África oriental e central pra depois
então espalhar-se aos outros territórios.
Togo
Governou o país com rigor de contabilista e pulso muito firme. Surgiram com Gana
problemas de fronteiras. A juventude do C.U.T. (Juvento) censurava Olympio por
manter laços demasiado estreitos com a França. Olympio acentuou a sua influência e
Camarões
Mas a A.U.P.C. reclamavam ainda das eleições gerais isso é antes da independência e
forte opositor Mayi Matip. Após a independência em 1 de Janeiro de 1960, Ahidjo
tornou-se presidente da República. A parte sul dos antigos camarões Britânicos optou
pela junção a Yaundé e dai a República federal dos Camarões.
Em 1971 unem-se as três principais centrais sindicais para formarem a secção sindical
da U.N.C. e em Maio de 1972, a nova Constituição, aprovada quase por unanimidade,
consagrava o estatuto unitário da República.
Tanganhica
Em outros territórios como é caso de Tanganhica, que mais tarde passou para a
Tanzânia, tendo em conta o Tanganhica como antigo território sob tutela Britânica, bem
como Uganda à Rodésia do sul aqui a marcha para a independência será cada vez mais
difícil tendo em conta os interesses económicos dos Britânicos que consistiam em unir o
Tanganhica, Quênia e Uganda. Uma proposta que foi retomada mais tarde em 1948 logo
após a sua paralisação.
Ora em 1956 o conselho legislativo do Tanganhica ainda não tinha nenhum membro
eleito e o conselho executivo não tinha nenhum africano. Em 1957 ocorre a primeira
eleição, e a lei eleitoral permitia uma representação de três grandes grupos raciais do
país.
As eleições de 1958 puseram grande relevo a personalidade de Julius k. Nyerere.
Formado na universidade de Makerere (Uganda) e mais tarde na universidade de
Edimburgo, em 1949 foi professor primário e mais tarde professor de História.
Fundou um movimento designado associação africana de Tanganhica que mais tarde
transformou-a numa organização de intelectuais com programa nacionalista intitulado
(T.A.N.U.) Tanganyka African National Union.
Após várias intervenções nas políticas britânicas, Julius Nyerere tornou-se pesadelo
para administração Britânica. Conseguindo obter bons resultados nas eleições de 1958-
1959. Dos 71 lugares conseguiu 70 para T.A.N.U. e mais tarde passou a ser o ministro-
chefe de um governo de maioria africana e posterior primeiro-ministro nos anos
seguintes.
Julius Nyerere foi sempre a favor da independência e unidade o que lhe foi confiado,
em 8 de Dezembro de 1961, o país alcançava a soberania nacional, no mesmo instante
NAMÍBIA
No caso da Namíbia depois de estar sob tutela dos sul-africanos por muito tempo, em
Junho de 1971 o tribunal internacional de Justiça, solicitado pelo conselho de
segurança, lembrava ao Estados membros da O.N.U a ilegalidade da presença sul-
africana na Namíbia. O reconhecimento político foi atribuído ao SWAPO (South West
Africa People´s Organization) e foi reconhecido também uma das figuras mais
importantes daquele território foi atribuído ao Sam Nujoma. A O.N.U designou para tal
o comissário Sean Mac Bride para obrigar a retirada imediata da África do sul as terras
da Namíbia.
A Alemanha perdeu os seus territórios logo após a primeira guerra mundial e que mais
tarde estes territórios passaram sob tutela ou controlo desses territórios como é caso da
Inglaterra, França Bélgica e a África do sul que ficou sob tutela do Sudoeste Africano
(actual Namíbia). Mais tarde ficou expressamente proibido o confisco de terras aos
africanos e recrutamento forçado de mão de obra, devendo novos governos enviar
anualmente relatórios sobre a sua administração a uma comissão de mandatos criada
pela SDN.
História geral da África, VI: África do século XIX à década de 1880 /UNESCO,
2010.
Ajayi, J. F. Ade II. UNESCO III.
Joseph Ki-Zerbo História da África Negra volume II
ÁFRICA NEGRA Elikia Mbokoló volume II