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Rev. Direito e Práx., Rio de Janeiro, Vol. 08, N.3, 2017, p. 2377-2404.
Silvio Luiz de Almeida e Camilo Onoda Luiz Caldas
DOI: 10.1590/2179-8966/2017/30068| ISSN: 2179-8966
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Resumo
O presente artigo procura destacar as novas perspectivas para compreensão
do Estado e do direito abertas pela Revolução Russa. A Revolução Russa, ao
constituir um “lúcido intervalo” na ascensão do capitalismo, expôs o problema
das formas sociais – político-jurídicas – inerentes a este modo de produção e
os dilemas do processo de transição socialista. Ao mesmo tempo, a Revolução
Russa apresentou a relação entre as formas sociais e a especificidade das
formações econômico-sociais, sintetizadas na questão do nacionalismo.
Palavras-chave: Direito; Estado; Revolução russa.
Abstract
This article aims to highlight that the Russian Revolution opened new
perspectives for understanding the State and the law with consequences that
unfold until the present time. The Russian Revolution, when constituting a
"lucid interval" in the rise of capitalism, exposed the problem of the social
forms – political-juridical – inherent in this mode of production and the
dilemmas of the socialist transition process. At the same time, the Russian
Revolution put us before the relationship between social forms and the
specificity of socio-economic formations, synthesized in the question of
nationalism.
Keywords: Law; State; Russian revolution.
Rev. Direito e Práx., Rio de Janeiro, Vol. 08, N.3, 2017, p. 2377-2404.
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Introdução
Com a Revolução Russa, pela primeira vez na história uma insurreição popular,
orientada pelas concepções teóricas de Karl Marx e Friedrich Engels, criava a
oportunidade de um governo autenticamente organizado por trabalhadores.
Sepultava-se na Rússia o czarismo e as tendências de constituição de um
governo socialdemocrata a partir dos moldes existentes em outros países da
Europa.
A Revolução, contudo, não se limitou ao campo político-econômico,
mas também ocorreu no nível científico, sendo esse o aspecto de interesse
neste artigo. Portanto, o argumento central deste artigo é que a Revolução
Russa, ao desafiar a perenidade da sociedade capitalista, permitiu o
surgimento das condições históricas para o desenvolvimento de uma teoria
marxista do Estado e do direito1, que resulta na investigação sobre a
reprodução das formas sociais capitalistas – no caso a forma política e a forma
jurídica -, mas também na análise de como o político e o jurídico manifestam-
se de modo específico nas diferentes formações econômico-sociais.
Os bolcheviques se viram dentro de uma circunstância histórica
excepcional, sobretudo, no início da década de 1920, pois sequer eram
herdeiros da antiga realidade econômica existente antes da Revolução, uma
vez que a estrutura anteriormente existente havia sido esfacelada por diversos
conflitos armados (guerra civil, intervenções externas contra revolucionárias e
Primeira Guerra Mundial)2 nos anos seguintes à revolução de 1917. Assim, esse
grupo tinha a necessidade de pensar as questões econômicas, políticas e
sociais a partir de uma realidade muito peculiar, inclusive tendo de lidar com a
questão da identidade nacional e de outros elementos superestruturais
(preconceitos étnicos, religiosos e etc.) até então comumente negligenciados
pelos teóricos socialistas dentro ou fora do espectro marxista.
1
Vide MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 448 et
seq.
2
Vide RODRIGUES, L. M., and FIORE, O. D. “Lenin e a economia soviética”. In: Lenin: capitalismo
de estado
e burocracia. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisa Social, 2010, pp. 4-20. ISBN 978-
85-7982-021-2. Disponível em SciELO Books: <http://books.scielo.org>.Acesso em 10 ago 2017.
Rev. Direito e Práx., Rio de Janeiro, Vol. 08, N.3, 2017, p. 2377-2404.
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5
LENIN, Vladmir I. O Estado e a revolução. Disponível em:
<https://www.marxists.org/portugues/lenin/1917/08/estadoerevolucao/prefacios.htm>. Acesso
em 05 ago. 2017.
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6
Vide. CALDAS, Camilo Onoda. A teoria da derivação do Estado e do Direito. São Paulo: Outras
Expressões / Dobra Universitário. 2015 e HOLLOWAY, John; PICCIOTTO, Sol. Capital. State and
Capital: A Marxist Debate. Londres: Edward Arnold, 1978.
7
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Trad. L. Konder.
14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
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8
Cf. CERRONI, Umberto. Introducción a la ciencia de la sociedad. Trad. Domènec Bergadà.
Barcelona: Critica, 1977, p. 145.
9
Vide a obra de ALTHUSSER, Louiset al. A polêmica sobre o humanismo. Tradução de Carlos
Braga. Lisboa: Presença, s/d. e Lire le Capital. Paris: François Maspero, 1965.
10
MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 554 et seq.
11
Vide NAVES, Márcio Bilharinho. A questão do direito em Marx. São Paulo: Outras Expressões /
Dobra Universitário, 2014.
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12
CERRONI, Umberto, Teoria política e socialismo. Mira Sintra – Mem Martins: Publicações
Europa-América, 1976, p. 127.
13
“[...] os obstáculos que haviam bloqueado a pesquisa científica de Stutchka e de Pachukanis
foram essencialmente dois: a aceitação acrítica das formulações engelsianas do “Estado-
instrumento”, “invenção” das classes dominantes, e a conseqüente recondução de toda a teoria
política e do direito (reduzida a mera esfera da vontade) dentro de uma teoria geral ahistórica,
na qual Estado e direito figuravam como meros fatos de “consciência” (das classes), deduzida de
pressupostas leis gerais de desenvolvimento da sociedade ao invés de induzida da concreta
análise histórica dos diferentes tipos sociais.” Il pensiero giuridico sovietico. Roma: Riuniti, 1969,
p. 117, Tradução nossa, Destaque nosso. Em português: O pensamento jurídico soviético. Póvoa
de Varzim: Publicações Europa-América, 1976, p. 123-124.
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14
LENIN, Vladmir I. O Estado e a revolução. Disponível em:
<https://www.marxists.org/portugues/lenin/1917/08/estadoerevolucao/prefacios.htm>. Acesso
em 05 ago. 2017.
15
Idem, Ibidem.
16
Cf. CERRONI, Umberto. Teoria política e socialismo. Mira Sintra – Mem Martins: Publicações
Europa-América, 1976, p. 95 et seq.
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17
LENIN, V. I. Obras escolhidas em três tomos. Lisboa/Moscou: Avante!/Progresso, 1973 (Tomo
3), p. 581 et seq.
18
Umberto Cerrori, criticando a indistinção – presente no pensamento leninista e engelsiano –
acerca da forma estatal e jurídica no capitalismo em relação a modos de produção anteriores
afirma que Lenin “[...] tal como Engels, não concebe que existam tipos de organização política
em que o poder coactivo não esteja separado do poder econômico (da propriedade), nem que a
separação moderna diga respeito não só aos “setores especiais” de homens armados, mas
também a todo corpo político e, portanto, ao Estado representativo, que, precisamente por
intermédio da representação política (as delegações mediante a eleição), se separa e se une ao
mundo das atividades produtoras”. CERRONI, Umberto. Teoria política e socialismo. Mira Sintra
– Mem Martins: Publicações Europa-América, 1976, p.131.
19
Cf. PAULO NETTO, João. Apresentação. In: Lenin e revolução de outubro: textos no calor da
hora (1917-1923). São Paulo: Expressão Popular, 2017.
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27
PACHUKANIS, op. cit., p. 144-146.
28
Vide MASCARO, Alysson Leandro. Estado e Forma Política. São Paulo: Boitempo, 2013, p. 18.
29
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I: o processo de produção do capital.
Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013, p. 113 et seq.
30
Vide CALDAS, Camilo Onoda. A teoria da derivação do Estado e do Direito. São Paulo: Outras
Expressões / Dobra Universitário. 2015, p. 113-114.
31
PACHUKANIS, op. cit., p. 71.
32
CERRONI, Umberto. Introdução. In: STUCKA, Petr Ivanovic. La funzione rivoluzionaria del
diritto e dello stato: e altri scritti. Trad. de Umberto Cerroni. Torino: Einaudi, 1967, p. XXV.
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36
Vide CALDAS, Camilo Onoda. Pachukanis. Enciclopédia jurídica da PUC-SP, op. cit..
37
CALDAS, Camilo Onoda. A teoria da derivação do Estado e do Direito. São Paulo: Outras
Expressões / Dobra Universitário. 2015, p. 116 et seq..
38
A título de exemplo, leia-se o artigo: MIÉVILLE, China. Coerção e forma jurídica: política,
direito (internacional) e o Estado. Trad. Pedro Davoglio. Disponível em:
<https://lavrapalavra.com/2016/11/04/coercao-e-forma-juridica-politica-direito-internacional-
e-o-estado/>. Acesso em 09 ago. 2017.
39
LÊNIN, V. I. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia: o processo de formação do mercado
interno para a grande indústria. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
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e dissolução das formas sociais que constituem o capitalismo. Com isso, pensar
nas possibilidades da revolução passa, necessariamente, pela avaliação das
especificidades históricas em que as formas sociais do capitalismo se
converteram em Estados, ordenamentos jurídicos e economias nacionais.
Como se viu anteriormente, o desenvolvimento e as condições de
reprodução da sociedade capitalista não prescindem do Estado como fator de
integração política. No nível ideológico, a unidade política representada pelo
Estado se vincula ao nacionalismo. Tratar o nacionalismo como ideologia tem
aqui o sentido de considerá-lo como componente das práticas materiais, das
relações sociais concretas que, portanto, só podem ser entendidas quando
elevadas além do nível cultural, no interior da economia e da política. Isso
demonstra que a reprodução da sociabilidade capitalista depende de
condições extra-econômicas para se reproduzir, dentre às quais a adaptação
de valores, tradições e costumes às práticas específicas de cada estágio da
acumulação capitalista. Nesse processo, conflitos de raça, gênero e
sexualidade, mesmo que não originários do capitalismo, tornar-se-ão
dispositivos que funcionam no interior de Estados e sob a égide das relações
econômicas travadas nos mais diferentes contextos, determinando a divisão
social do trabalho e “naturalizando”, segundo um imaginário socialmente
construído, as relações de poder existentes.
A esse “imaginário” social que fornece um sentido intelectual às
práticas sociais dá-se o nome de ideologia. A ideologia, longe de ser uma
produção automática ou algo que deriva da “troca espontânea” de ideias, é
uma prática material que constitui as subjetividades, independentemente da
vontade dos indivíduos. Assim é que em uma sociedade estruturalmente
cindida, marcada por um processo permanente de divisão de indivíduos,
destes em classes, e estas classes em grupos (raciais, sexuais, religiosos,
nacionais etc.), o Estado aparece como o único elemento capaz de integrar – e
reproduzir – estas inúmeras contradições. Sob a forma de um Estado
impessoal e exterior à sociedade, o processo de individualização e a separação
de classes será estabilizado, o que significa que, embora conflitos e
antagonismo sejam componentes do capitalismo, devem ser controlados por
algum modo de intervenção estatal. Dentre outros meios, a atividade
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As novas identidades históricas produzidas sobre a ideia de raça foram associadas à natureza
dos papéis e lugares na nova estrutura global de controle do trabalho. Assim, ambos os
elementos, raça e divisão do trabalho, foram estruturalmente associados e reforçando-se
mutuamente, apesar de que nenhum dos dois era necessariamente dependente do outro para
existir ou para transformar-se. Desse modo, impôs-se uma sistemática divisão racial do trabalho.
Na área hispânica, a Coroa de Castela logo decidiu pelo fim da escravidão dos índios, para
impedir seu total extermínio. Assim, foram confinados na estrutura da servidão. Aos que viviam
em suas comunidades, foi-lhes permitida a prática de sua antiga reciprocidade –isto é, o
intercâmbio de força de trabalho e de trabalho sem mercado– como uma forma de reproduzir
sua força de trabalho como servos. Em alguns casos, a nobreza indígena, uma reduzida minoria,
foi eximida da servidão e recebeu um tratamento especial, devido a seus papéis como
intermediária com a raça dominante, e lhe foi também permitido participar de alguns dos ofícios
nos quais eram empregados os espanhóis que não pertenciam à nobreza. Por outro lado, os
negros foram reduzidos à escravidão. QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e
América Latina. Disponível em <http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-
sur/20100624103322/12_Quijano.pdf>. Acessado em 12 de Agosto de 2017.
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LÊNIN, V. I. Sobre o direito das nações à autodeterminação. Disponível em
https://www.marxists.org/portugues/lenin/1914/auto/cap01.htm. Acessado em 12 de agosto
de 2017.
42
Idem, Ibidem.
43
Idem, Ibidem.
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47
Idem, ibidem.
48
LÊNIN, V. I. Discurso sobre a questão nacional. Disponível em
https://www.marxists.org/portugues/lenin/1917/05/12-01.htm. Acessado em 12 de agosto de
2017.
49
Não pode ser livre um povo que oprime outros povos”, assim diziam os maiores
representantes da democracia consequente do século XIX, Marx e Engels, que se tornaram os
mestres do proletariado revolucionário. E nós, operários grão-russos, penetrados pelo
sentimento de orgulho nacional, queremos, aconteça o que acontecer, uma Grã-Rússia livre e
independente, autónoma, democrática, republicana e orgulhosa, que assente as suas relações
com os vizinhos no princípio humano da igualdade, e não no princípio feudal do privilégio, que
humilha uma grande nação. E precisamente porque a queremos assim, dizemos: não se pode, no
século XX, na Europa (ainda que seja na Europa extremo-oriental), “defender a pátria” de outra
forma que não seja lutando com todos os meios revolucionários contra a monarquia, os
latifundiários e os capitalistas da própria pátria, isto é, contra os piores inimigos da nossa pátria;
os grão-russos não podem «defender a pátria» de outra forma que não seja desejando em
qualquer guerra a derrota do czarismo, como o mal menor para 9/10 da população da Grã-
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Rússia, pois o czarismo não só oprime económica e politicamente estes 9/10 da população como
também a desmoraliza, humilha, desonra, prostitui, habituando-a a oprimir outros povos,
habituando-a a encobrir a sua vergonha com frases hipócritas, pretensamente patrióticas. Idem,
Ibidem.
50
LÊNIN, V. I. Acerca do orgulho nacional dos grão-russos. Disponível em.
https://www.marxists.org/portugues/lenin/1914/12/12.htm . Acessado em 12 de agosto de
2017.
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