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O que fazer se está perdendo líquido

amniótico
Drª. Sheila Sedicias
Ginecologista
Atualizado em Setembro 2019
Ficar com a calcinha molhada na gravidez pode indicar aumento da lubrificação
íntima, perda involuntária de urina ou perda de líquido amniótico, e para saber
como identificar cada uma dessas situações, deve-se observar a cor e o cheiro da
calcinha.
Quando se acha que se pode estar perdendo líquido amniótico no 1º ou no
2º trimestre é aconselhado ir imediatadamente ao pronto-socorro ou ao obstetra
pois, caso o líquido esteja saindo pode prejudicar o desenvolvimento e
crescimento do bebê, além de poder colocar a vida da mulher em risco, em alguns
casos.

Como saber se estou perdendo líquido


amniótico
Na maioria dos casos, a perda de líquido amniótico é apenas confundida com a
perda involuntária de urina que acontece devido ao peso do útero sobre a bexiga.
Uma boa forma para saber se é perda do líquido amniótico, perda de urina ou se é
apenas aumento da lubrificação da vagina é colocar um absorvente íntimo na
calcinha e observar as características do líquido. Normalmente, a urina é
amarelada e apresenta cheiro, enquanto o líquido amniótico é transparente e sem
cheiro e a lubrificação íntima é sem cheiro mas pode ter uma aparência de clara de
ovo, tal como acontece no período fértil.
Os principais sintomas e sinais de perda de líquido amniótico incluem:
 A calcinha fica molhada, mas o líquido não tem cheiro, nem cor;
 A calcinha fica molhada mais de 1 vez ao dia;
 Diminuição dos movimentos do bebê no útero, quando já houve uma perda
maior de líquido.
As grávidas com fatores de risco, como pressão alta, diabetes ou lúpus têm maior
probabilidade de apresentarem perda de líquido amniótico, mas isso pode
acontecer com qualquer gestante.
Saiba identificar a perda involuntária de urina na gravidez, e o que fazer para
controlar.
O que fazer se estiver perdendo líquido
amniótico
O tratamento para perda de líquido aminótico varia de acordo com a idade
gestacional:
No 1º e no 2º trimestre:
Deve-se buscar ajuda médica imediatamente mas o tratamento geralmente é feito
com consultas semanais no obstetra para avaliar a quantidade de líquido ao longo
da gestação. Quando o médico faz o ultrassom e descobre que o líquido está
muito baixo pode ser recomendado aumentar a ingestão de água e manter o
repouso para evitar a perda de mais líquido e evitar complicações para a mulher.
Caso não haja sinais de infecção ou sangramento associada à perda de líquido, o
acompanhamento da mulher pode ser feito periodicamente a nível ambulatorial,
em que a equipe de saúde verifica a temperatura corporal da mulher e realiza um
hemograma para verificar se há sinais de infecção ou de trabalho de parto. Além
disso, são feitos exames para avaliar se está tudo bem com o bebê, como ausculta
dos batimentos cardíacos do bebê e biometria fetal. Assim, é possível verificar se a
gestação está correndo bem, apesar da perda de líquido amniótico.
No 3º trimestre:
Quando a perda de líquido acontece no final da gravidez, isso geralmente não é
grave, mas se a mulher estiver perdendo muito líquido o médico pode optar, até
mesmo, por antecipar o parto. Se essa perda acontece após as 36 semanas,
normalmente, é sinal de rompimento das membranas e, por isso, deve-se ir para o
hospital pois pode estar chegando o momento do parto.
Veja o que fazer em caso de líquido amniótico reduzido.
O que pode causar perda de líquido amniótico
As causas de perda de líquido amniótico nem sempre são conhecidas. No entanto,
isso pode acontecer devido a quadros infecciosos genitais, sendo, por isso,
recomendado consultar o obstetra sempre que surgem sintomas como queimação
ao urinar, dor genital ou vermelhidão, por exemplo.
Outras causas que podem provocar perda de líquido amniótico ou levar à redução
da sua quantidade incluem:
 Ruptura parcial da bolsa, em que o líquido amniótico começa vazando por
haver um pequeno furo na bolsa. É mais frequente no final da gravidez e
normalmente a abertura fecha sozinha com repouso e boa hidratação;
 Problemas na placenta, em que a placenta pode não estar produzindo
sangue e nutrientes suficientes para o bebê e ele não produz tanta urina,
havendo menos líquido amniótico;
 Medicamentos para a hipertensão arterial, pois podem diminuir a
quantidade de líquido amniótico e afetar os rins do bebê;
 Anomalias do bebê: no início do segundo trimestre de gravidez, o bebê pode
começar a engolir o líquido amniótico e eliminá-lo pela urina. Quando há perda
de líquido amniótico, os rins do bebê podem não se desenvolver
corretamente;
 Síndrome de transfusão feto-fetal, que pode acontecer em caso de gêmeos
idênticos, em que um pode receber mais sangue e nutrientes que o outro,
fazendo com que um tenha menos líquido amniótico que o outro.
Além disso, alguns medicamentos, como o Ibuprofeno ou os remédios para a
pressão alta, também podem diminuir a produção de líquido amniótico e, por isso,
a grávida deve informar o obstetra antes de tomar qualquer medicamento.

Bibliografia

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