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PATRIMÔNIO INTEGRAL

ABORDAGEM SOBRE OS BENS INTEGRADOS E


RELAÇÕES DA COMUNIDADE

Profa. Dra. Ida Hamoy


Patrimônio Integral
Conjunto que abrange as coleções de museus e seu entorno,
incluindo as manifestações imateriais da cultura. Este conceito
baseia-se numa visão holista de mundo - Glossário do IBRAM

“o meio ambiente sobre o qual nos questionamos hoje não é


mais (apenas?) o dos homens para o homem, mas o das coisas
tácitas, antes colocadas como entorno de nossas representações
ordinárias, tudo o que não interessava a ninguém”. Esta relação
singular com o meio ambiente, onde “as coisas da natureza
serão o patrimônio, vai oferecer (...) uma forma original de
socialização” (Davallon et al., 1992, p. 21).
Fato social total
[...] tudo se mistura, tudo o que constitui a vida propriamente
social das sociedades que precederam as nossas – até as da
proto-história. Nesses fenômenos sociais “totais”, como nos
propomos chamá-los, exprimem-se, ao mesmo tempo e de uma
só vez, toda espécie de instituições: religiosas, jurídicas e morais
– estas políticas e familiais ao mesmo tempo; econômicas –
supondo formas particulares de produção e de consumo, ou
antes, de prestação e de distribuição, sem contar os fenômenos
estéticos nos quais desembocam tais fatos e os fenômenos
morfológicos que manifestam estas instituições.
Marcel Mauss – Ensaio sobre a Dádiva
Dimensão Dimensão
histórica – sociológica –
aspectos aspectos
diacrônicos sincrônicos

Dimensão fisio-
psicológica

O fato social total


caráter tridimensional.
ADJETIVOS PARA O PATRIMÔNIO PRODUÇÃO CULTURAL

NATURAL CULTURAL CULTURA

TANGÍVEL INTANGÍVEL

MATERIAL IMATERIAL
SOCIEDADE NATUREZA

INTEGRAL
Interpretação
➢Esclarecimento
➢Pesquisa
➢Compartilhamento de conhecimentos
➢Transmissão de Valores

Conhecimento de quem?
Quem transmite?
Que são os intérpretes?
Comunidade local
1. Um grupo mutável de pessoas que compartilha um território conhecido –
um vilarejo, um prédio de apartamento, uma rua, etc...
2. Um padrão de uso do solo, determinados marcos, símbolos, nomes e
percepções que estabelecem uma geografia particular do lugar;
3. Um conjunto de opiniões compartilhadas – em geral parcialmente -
sobre como a área e sua população devem ser administradas;
4. Uma visão parcialmente explicitada e compartilhada sobre como a região
poderá vir a ser no futuro;
5. Uma convicção de que a maioria dos esforços físicos e financeiros
oriundos daquela região deveriam ser aí investidos em infra-estrutura e
serviços públicos;
6. Certa influência em aceitar gente de fora (visitantes ou imigrantes) e
mudanças (novas estradas ou empreendimentos) que impliquem em uma
modificação significativa no estilo de vida local.
Padrões de mudança
Nenhuma comunidade é estável: declínio populacional, decadência
econômica, prosperando, sendo abandonadas, descartadas,
remanejadas ou ainda se “modernizando”

PLANEJAMENTO LOCAL
Planejamento local
➢ Sistema representativo – regulamenta e administra
➢ Não é confortável
➢Precisa ter um foro representativo local aberto à comunidade
➢Necessita de um inventário – infra estrutura, recursos financeiros,
potencialidades, interesses, compromissos
Fatores Universais – Brian Goodey
➢Precisa haver algum representante local respeitado, não necessariamente
entre os mais antigos, mas alguém que leve a comunidade a uma visão da
potencialidade futura do lugar – Visão de futuro – integração daqueles que
não se vêem como parte integrante da tomada de decisões;
➢A visão de potencialidade futura do lugar deverá atrair também
investidores dispostos a participar com seus negócios e outros interesses,
independentemente das estruturas sociais existentes;
➢Um fórum de discussão deverá ser estabelecido a fim de estimular a
formação de um corpo de representantes da comunidade, eleitos ou
indicados;
➢Este fórum apresentará um programa preliminar para as metas serem
alcançadas, o que certamente encontrará alguma oposição por parte dos
interesses tradicionais e, possivelmente, governamentais;
➢Uma forma de compatibilização dos novos interesses com os interesses
tradicionais terá que ser desenvolvida e deverá incluir:
•Representação ampliada;
•Mapeamento e organização dos dados;
•Um programa da elaboração do plano, por etapas;
•A articulação das parcerias que fornecerão apoio técnico e
institucional;
•Ações ou eventos imediatos que marquem a presença de um
pensamento renovado na comunidade;
➢Essa fase de compatibilização pode ser longa, mas poderá significar a
oportunidade de agregação de novas informações e de novos conceitos a
serem desenvolvidos, testados e avaliados;
➢Visando mobilizar membros da comunidade que antes não participavam,
novos grupos poderão ser formados, como os de jovens, de idosos e os de
recém-chegados, os quais também levarão algum tempo para se estruturar;
➢Um cronograma claro da execução do plano é a coluna dorsal do esforço
local. Para tanto, é essencial definir datas especificando quando a
informação será reunida, quando as oportunidades serão avaliadas, quando
ocorrerão os eventos e quando as propostas deverão ser implementadas;
➢O plano propriamente dito não é um documento pronto e acabado. Embora
apoiado em um conjunto de metas claramente acordadas, ele possivelmente
se constituirá num programa dinâmico de políticas, instituições, atores e
eventos, que juntos vão colocar em prática as iniciativas propostas pela
comunidade;
➢As questões centrais do plano são:
•Qual é o propósito de um iniciativa ou decisão específica?
•Por que ela está sendo tomada?
•Quem a conduzirá?
•Como ela será financiada e implementada?
•Onde ela acontecerá e que impactos terá?
- Qual é o propósito de um iniciativa ou
decisão específica?

- Por que ela está sendo tomada?

- Quem a conduzirá?

- Como ela será financiada e


implementada?

- Onde ela acontecerá e que impactos


terá?
Desafios
➢ Organizar a equipe – Multidisciplinar
➢Gerenciar um projeto à distância
➢Manter os objetivos iniciais

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