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C)
Por: Juberto Santos
Era a Igreja formada pelos primeiros cristãos em áreas urbanas (forma organizada
das cidades romanas), onde as transformaram (At 17,4). Eram as primeiras
comunidades cristãs. Elas viviam escondidas, mas em união total. Todos
continuavam firmes no ensino dos apóstolos, viviam em amizade uns com os
outros, e se reuniam para as refeições e as orações. Os cristãos desta época tinham
um sentimento de irmandade, caridade e fé, inegavelmente muito maior que o
cristão de hoje. O melhor documento histórico para entendermos bem o período é o
livro dos Atos dos Apóstolos, escrito por São Lucas Evangelista, onde vemos como
essas comunidades se desenvolverem, suas dificuldades nos arredores da Palestina
e parte da Ásia menor.
No século IV, o Cristianismo começou a ser tolerado pelo Império, para alcançar
depois um estatuto de liberdade e converter-se finalmente, no tempo do imperador
Teodósio (379-395), em religião oficial do Estado (380). O imperador romano, por
esta época, convocou as grandes assembléias dos bispos, a saber, os concílios e a
Igreja puderam então dar início à organização de suas estruturas territoriais.
Tem como marco inicial o ano de 476 d.C (com o fim do Império Romano no
Ocidente – tomada de Roma, pelo imperador germânico Odoacro) e tem seu
término no ano de 1453 d.C (com o fim do Império Romano no Oriente - Tomada
de Constantinopla pelos Turcos Otomanos). Suas características, entretanto, nunca
foram às mesmas no tempo ou no espaço, pois não havia unidade nesse período. É
preciso dizer o contexto específico.
O período está dividido em: Alta Idade Média (séc. VI - X), Idade Média Central
(séc. XI - XIII) e Baixa Idade Média (séc. XIV e XV). Há até hoje um forte
preconceito sobre este período, tomado como “Idade das Trevas”, “Escuridão”, de
“Pestes e Guerras”, não havia “cidades, nem comércio”, dentre outros adjetivos.
Contudo, deve ser levado em consideração que num período de mil anos, não
houve apenas pestes, guerras... Temos que ter um olhar consciente: Nesse período
houve a criação das Universidades, da letra minúscula, do parlamento, Hospitais,
Tribunal com Júri, aperfeiçoamento da Matemática, geografia, escrita...
Os Padres da Igreja
Os tempos de ouro da Patrística foram os séculos IV e V, embora possa se entender
que se estenda até o século VII a chamada "idade dos Padres". Os principais Pais
do Oriente foram: Eusébio de Cesaréia, Santo Atanásio, Basílio de Cesaréia,
Gregório de Nisa, Gregório Nazianzo, São João Crisóstomo e São Cirilo de
Alexandria. Os principais Padres do Ocidente são: Santo Agostinho, autor das
"Confissões", obra prima da literatura universal e Santo Ambrósio; Eusébio
Jerônimo, dálmata, conhecido como São Jerônimo que traduziu a Bíblia diretamente
do hebraico, aramaico e grego para o latim. Esta versão é a célebre Vulgata, cuja
autenticidade foi declara pelo Concílio de Trento. Outros pais que se destacaram
foram São Leão Magno e Gregório Magno, este um romano com vistas para a Idade
Média, as suas obras "os Morais e os Diálogos" serão lidas pelos intelectuais da
Idade Média, e o canto "gregoriano" permanece vivo até os dias de hoje. Santo
Isidoro de Sevilha, falecido em 636, é considerado o último dos grandes padres
ocidentais.
A Cristandade Medieval
A Cristandade medieval ocidental é, em certa medida, a continuadora da
Cristandade antiga, a do “Império Cristão” dos séculos IV e V. No contexto
medieval, acentuaram-se muito mais a situação de unanimidade e conformismo,
obtida por um consenso social homogeneizador e normatizador, consenso este
favorecido pela constituição progressiva de uma vasta rede paroquial e clerical. As
instituições todas tendiam, pois, a apresentar um caráter sacral e oficialmente
cristão. Sabemos que nela predominou, em geral, a tutela do clero. Não, todavia
durante os séculos IX e X, quando a tutela dos leigos sobre as instituições eclesiais
a levou à sua feudalização, o que provocou a partir do século XI, o grito dos
reformadores, sobretudo eclesiásticos: libertas Ecclesiae. Ocorreu então a reforma
“gregoriana”, no século XI, que operou a síntese de uma reforma na e da Igreja, de
uma reforma “na cabeça e nos membros”.
- As Heresias
Define-se como negação ou dúvida pertinaz de uma verdade que se deve crer com
fé divina e católica, por quem recebeu o batismo. Ao longo da história da Igreja
vemos: O Gnosticismo (séc. II); Maniqueísmo (séc. III); Arianismo (séc. IV);
Pelagianismo (séc. V); Iconoclastas (séc. VIII); Cátara e valdense (séc. XII-XIII);
Protestantismo e Anglicanismo (séc. XVI); Jansenismo (séc. XVII); Modernismo
(séc. XIX). O relativismo doutrinal e moral são tidos como a grande heresia atual. O
rigor da Igreja no combate às heresias e cismas variou ao longo dos tempos, com
períodos de grande repressão, sobretudo quando tais desvios eram cominados com
penas graves pelo poder político.
- Os Mosteiros
Vemos com São Bento de Nursia (529), uma retomada e revigoramento dos
mosteiros. Os ermitões (Ermo – significa desertos) atuavam sozinhos e passam a
se organizar em pequenos grupos. São Bento traça uma regra, dando uma forma a
vida monástica, a qual passa a ser copiada em outros mosteiros. O dia do monge é
dividido em 7 momentos de oração, mais o trabalho manual (penitência), produz
seu alimento. “Ora et Labora”. Não é necessário buscar mosteiros distantes, mas se
santificar com aqueles que convive. Deu forma ao monasticismo medieval. Ao
longo da Idade Média vemos que os mosteiros preservam as escrituras sagradas,
tornam-se refúgio, guardam as obras de arte e cultura...
- As Cruzadas
- Os Templários
Ordem fundada em França (1119) para lutar contra os infiéis. O nome veio-lhes da
casa que tiveram em Jerusalém sobre as ruínas de uma mesquita (cavaleiros da
Ordem doTemplo). Fazem votos dados pelo patriarca de Jerusalém. Em 1129, vê-se
a implantação militar. Prestaram notáveis serviços na Terra Santa e no Sul da
Europa, chegando a ter 5 províncias e 4000 membros. É oficializada em 1199. As
benesses recebidas de reis e papas deram-lhes grande poder financeiro, o que
levou Filipe o Belo, rei de França, a acusá-los, com a conivência da Inquisição, de
crimes graves, obrigando o Papa (Clemente V) a suprimi-los. Muitos foram mortos.
Os seus bens, em França, foram confiscados pelo rei; em Portugal, passaram para
a Ordem de Cristo, fundada por D. Dinis.
No séc. XI apareceu uma heresia fanática e revolucionária, como não houvera até
então: o Catarismo (do grego katharós, puro) ou o movimento dos Albigenses (de
Albi, cidade da França meridional, onde os hereges tinham seu foco principal). Em
geral, a Inquisição quando condenava um herege entregava-o ao braço secular,
para lhe aplicar o castigo previsto nas respectivas leis e costumes, incluindo a
morte na fogueira. A Igreja aplicava a condenação espiritual, “no outro mundo”. O
seu funcionamento dependia muito dos inquisidores, que eram normalmente
dominicanos, alguns deles elevados às honras dos altares (como S. Pedro de
Verona, morto às mãos dos Cátaros). Devem reconhecer-se, além da crueza
própria dos costumes de então, verdadeiros abusos e injustiças (como a
condenação dos Templários e de Sta. Joana de Arc). Ficou também célebre a
condenação (sem execução) de Galileu.
“Em nossos tempos, o Papa João Paulo II pediu perdão repetidamente por falhas
dos filhos da Igreja. É de notar que não mencionou ‘falhas da igreja’, mas ‘falhas
dos filhos da Igreja’. Implicitamente retomou a distinção entre pessoa e pessoal da
Igreja: pessoa seria a Igreja Esposa de Cristo, que o Senhor vivifica e à qual
garante a fidelidade ao Evangelho; pessoal seriam os fiéis, que nem sempre
obedece às normas da Santa Mãe Igreja. O pecado está na Igreja, mas não é da
Igreja; é resquício da velha criatura dentro da novidade da criatura oriunda do
Batismo e da inserção em Cristo.” (in: BETTENCOURT, E. in: Na História da Igreja
luzes e sombras)
A Reforma Protestante
Por: Juberto Santos
A REFORMA LUTERANA
Em Junho de 1518 foi aberto o processo contra Lutero, com base na publicação das
suas 95 Teses. Alegava-se que este incorria em heresia, a ser examinado pelo
processo. Nas aulas que dava na Universidade de Wittenberg, espiões registram os
comentários negativos de Lutero sobre a excomunhão. Depois disso, em agosto de
1518, o processo é alterado para heresia notória. Lutero é convidado para ir a
Roma, onde desmentiria sua doutrina. Lutero recusa-se a fazê-lo, alegando razões
de saúde e pretende uma audiência em território alemão. O seu pedido foi aceito,
ele foi convidado para uma audiência com o cardeal Caetano de Vio (Tomás
Caetano), durante a reunião das cortes (Reichstag) imperiais de Augsburg. Entre
12 e 14 de Outubro de 1518, Lutero fala a Caetano. Este pede-lhe que revogue a
sua doutrina. Lutero recusa-se a fazê-lo.
Ele queima publicamente a carta do papa (Bula papal), traduz a Bíblia para o
Alemão e fica abrigado na Saxônia. Em abril de 1523, Lutero ajudou 12 freiras a
escapar do cativeiro do convento de Nimbschen. Entre essas freiras encontrava-se
Catarina von Bora, com quem se casou em 13 de junho de 1525. Dessa união
saíram seis filhos: Johannes, Elisabeth, Magdalena, Martin, Paul e Margaretha. Em
1546, no dia 18 de fevereiro, aos 62 anos, Martinho Lutero faleceu.
Substituição do Latim pelo idioma alemão nos cultos religiosos; Questiona a grande
quantidade de sacramentos (Preserva dois sacramentos: batismo e eucaristia);
Livre interpretação da Bíblia; Contra o Celibato; Rejeita a Hierarquia Religiosa da
Igreja de Roma; pregava a Salvação pela fé; Negava a Transubstanciação –
afirmava a Consubstanciação (misturados); Pecado Original: Marca do gênero
Humano (nem Cristo, nem o Batismo o retiram);
João Calvino (1509-1564) era francês, que inicia sua ruptura em Genebra, Suíça,
por volta de 1536. Lá começa a publicar estudos sistemáticos sobre a nova religião.
Funda uma nova doutrina que expande a Reforma. A burguesia dessa cidade havia
adotado os princípios da reforma para lutar contra seu governante, o católico
Duque de Savóia, o que favoreceu a atuação do reformador. Ele divergia de Lutero
em alguns pontos, principalmente na questão da Salvação. Diferente de Lutero
(salvação pela fé), ele defendia a idéia de que a fé não era suficiente, uma vez que
o homem já nasce predestinado, ou seja, escolhido por Deus para a vida eterna ou
para a sua condenação. Calvino tornou-se todo-poderoso, conseguindo impor sua
doutrina, interferir nos costumes, nas crenças e na própria organização político-
administrativa da cidade. O Calvinismo propagou-se rapidamente atingindo a
França, a Holanda, a Inglaterra e a Escócia.
- A riqueza material era um sinal da graça divina sobre o indivíduo. Essa teoria é
assimilada pela burguesia local, que justificava não só seu comércio, como também
as atividades financeiras e o lucro a elas associado. Ele justifica as atividades
econômicas até então condenadas pela Igreja romana.
- Grande rigidez na moral
- Questiona a Liturgia da Missa (simplifica com o Sermão, a oração e a leitura da
Bíblia).
- Questiona o uso das Imagens (houve quebra-quebra nas paróquias locais)
- Acaba com os jogos, dança ida ao teatro...
- “O homem que não quer trabalhar, não merece comer.” afirma.
- Livre Interpretação da Bíblia;
- Nega o culto aos santos e a Virgem;
- Questiona a autoridade do Papa;
- Defende a separação entre a Igreja e o Estado;
- Questiona o Celibato do clero;
- Questiona a Transubstanciação (propõe uma presença material, o Cristo está
presente, mas não materialmente).
- Ele cria um conselho para reger a vida religiosa em Genebra de “12 anciãos”. Eles
julgavam, ditavam regras. Consistório de Genebra.
- A doutrina afirma que não há certeza da salvação;
A REFORMA ANGLICANA
Liderou uma revolta em 1524 com camponeses da região do Reno. Além de atacar
a Igreja pela cobrança de dízimos, passam a reivindicar a reforma agrária e a
abolição dos privilégios feudais. Ele afirmava ser Luterano. O movimento se
espalhou por várias regiões alemãs com assaltos a castelos, queima dos mosteiros
e roubo de colheitas. A essas manifestações, seguiu-se uma repressão violenta,
apoiada por Lutero em prol da Nobreza alemã. Müntzer foi preso e decapitado e
houve o massacre de milhares de camponeses. Ele foi um dos grandes pregadores
do ANABATISMO (os convertidos são batizados na idade adulta, mesmo já sendo
batizados quando criança).
A CONTRA-REFORMA
"A situação da igreja católica, em meados do século XVI, era bastante difícil: ela
perdera metade da Alemanha, toda a Inglaterra e os países escandinavos; estava
em recuo na França, nos Países Baixos, na Áustria, na Boêmia e na Hungria. A
Contra-Reforma, ou Reforma católica, foi uma barreira colocada pela Igreja contra
a crescente onda do protestantismo.”
Em 1536 foi nomeado cardeal-bispo de Palestrina pelo Papa Paulo III, a quem
serviu em importantes legações; ele foi o primeiro a presidir ao Concílio de Trento,
abrindo a primeira sessão em Trento, em 13 de Dezembro de 1545, com uma breve
oração. Durante o concílio, foi o líder do partido papal contra o imperador Carlos V,
com quem entrou em conflito por variadas vezes, especialmente quando, em 26 de
Março de 1547, transferiu o Concílio para Bolonha. Foi sucedido pelo papa Marcelo
II (9 de abril de 1555 - 1 de maio de 1555), que faleceu provavelmente por causa
de sua constituição débil e pela fadiga acumulada ao fim de 21 dias de pontificado.
Essa nova eleição papal atrasou as reformas. Foi eleito para seu lugar o papa Paulo
IV (1555-1559). Foi nomeado cardeal em 1536 e após o curtíssimo pontificado de
Marcelo II, foi eleito papa em 23 de maio de 1555, apesar da decidida oposição dos
cardeais do partido ligado ao imperador Carlos V. Mesmo com idade avançada, o
papa, que assumiu o nome de Paulo IV, dedicou seus anos de governo, sobretudo à
organização da Inquisição romana, fundada por Paulo III graças à sua sugestão, e
à reconstrução administrativa e moral das altas hierarquias católicas.
3º Período (1562-63) — Convocado pelo Papa Pio IV, foi presidido pelos legados
cardeais Ercole Gonzaga, Seripando, Osio, Simonetta e Sittico. Estiveram ainda no
concílio os cardeais Cristoforo Madruzzo, bispo de Trento e Carlos Guise. O Papa
enviou os núncios Commendone e Delfino aos príncipes protestantes do império
reunidos em Naumburgo, e Martinengo à Inglaterra para convidar os protestantes a
virem ao concílio. Neste período realizaram-se 9 sessões, em que se promulgaram
importantes decretos doutrinais, mas sobretudo decretos eficazes para a reforma
da Igreja. Assinaram as suas actas 217 padres oriundos de 15 nações.
Os Papas da Contra-Reforma
- Esclarece a Doutrina;
- Conserva os sete Sacramentos e confirma os Dogmas;
- Afirma a presença real de Cristo na Eucaristia, a Transubstanciação;
- Inicia a redação de um Catecismo;
- Criação de Seminários para a formação de sacerdotes;
- Reafirma o Celibato, a veneração aos Santos e a Virgem;
- Aprova os Estatutos da Companhia de Jesus, criada antes do Concílio por Inácio
de Loyola;
- Mantém o Latim como língua do Culto e tradução oficial das Sagradas Escrituras;
- Organizou a disciplina do clero: os padres deveriam estudar e formar-se em
seminários. Não poderiam ser padres antes dos 25 anos, nem bispos antes dos 30
anos;
- Reafirmava a infalibilidade do papa e o dogma da Transubstanciação;
- Confirma como texto autêntico, a tradução de São Jerônimo, no século IV;
- Fortalece a Hierarquia e, portanto a unidade da Igreja Católica, ao afirmar a
supremacia do Papa como “Pastor Universal de toda a Igreja”
- Revê a prática das Indulgências, condenando os abusos.
- Revê a Simonia
- Reorganizou o tribunal da Inquisição ou Santo Ofício, que fica encarregado de
combater a Reforma;
- Criação do “Índex” (índice), encarregada da censura de obras impressas, lista de
livros cuja leitura era proibida aos fiéis;
ATENÇÃO
Os séculos se passam...
A Igreja na Atualidade
Por: Juberto Santos
Iniciado em 11 de outubro de 1962, ele perdura até 8 de dezembro de 1965. Ele foi
o XXI Concílio Ecumênico da Igreja Católica Apostólica Romana. Ele foi criado
visando discutir as ações da Igreja nos tempos atuais. Na Homilia (sermão
proferido durante as Missas) de abertura do CVII aos padres conciliares, o Papa da
época expõe sua intenção: “Procuremos apresentar aos homens de nosso tempo,
íntegra e pura, a verdade de Deus de tal maneira que eles a possam compreender
e a ela espontaneamente assentir. Pois somos Pastores...” (João XXIII, 1962).
Dentre as grandes decisões vistas nesse concilio, podemos citar: O culto em língua
nacional (a Missa em Latim deixa de ser executada obrigatoriamente); à utilização
dos meios de comunicação social (cinema, televisão, rádio, jornais...); liberdade de
consciência; a criação das Pastorais; reformas litúrgicas; a ampliação dos leigos na
vida da Igreja; nova codificação do Direito Canônico; a definição de uma igreja
democrática e ecumênica. O papa Paulo VI assume após a morte de João XXIII
após a Primeira cessão do Concílio.
Com a morte do “papa peregrino”, vimos o mundo com muitas dúvidas a respeito
da Doutrina Católica e os rumos do Cristianismo com o novo Pontífice. Questões
foram levantadas, propostas novas e muitas críticas. Antes de o Conclave (termo
que significa reunião fechada, onde todos estão fechados “com chave”) iniciar, os
meios de comunicação diziam: “O novo papa terá que fazer isso...” ou “Ele terá que
aceitar aquilo...” e, muitas das vezes, tais propostas e críticas não caberiam a ele
decidir. Seria a modernidade do Catolicismo, com os grupos progressistas. Eis
alguns exemplos: Aceitar o casamento Homossexual; Aceitar o aborto; Aceitar o
fim da indissolubilidade do casamento; Aceitar a ordenação de mulheres; Aceitar o
uso da camisinha e demais métodos anticoncepcionais; Aceitar pesquisas com
embriões humanos em futuras pesquisas; Aceitar o fim do Celibato. O resultado
dessas intensas pressões mostraria que o Papa jamais poderá ir de encontro à
Bíblia, pois é a base da fé católica. Logo, as únicas coisas (das citadas a cima), que
ele poderia alterar seria: a questão da ordenação feminina e o celibato, pois estão
vinculadas as tradições da Igreja e não nas Escrituras. Vemos ainda o grupo
“regressista”, considerado mais conservador dentro da igreja. Outro ponto é a
perda de fiéis perante os grupos neopentecostais e doutrinas protestantes.
Sua vinda ao Brasil também foi uma forma de animar os fiéis brasileiros, pois é
visto que, a cada ano, cerca de 1% dos católicos deixam a religião, desde 1992. O
país mais católico do mundo estaria passando por um momento de turbulência,
dizem alguns especialistas.