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Restauro de Obras em Papel

(fotos, gravuras, aquarelas, etc.)

Características do papel:

Tipo de Fibra: É o componente principal para a fabricação do papel . O papel pode ser
fabricado com polpa de fibras de algodão, as quais são nobres e altamente duráveis por
serem fibras longas, provenientes do fruto de árvores ou com fibras de madeira, que são
fibras curtas provenientes do caule da árvore e que podem ser tratadas quimicamente
para aumentar sua durabilidade.

Colagem: É o componente principal para a fabricação do papel . O papel pode ser


fabricado com polpa de fibras de algodão, as quais são nobres e altamente duráveis por
serem fibras longas, provenientes do fruto de árvores ou com fibras de madeira, que são
fibras curtas provenientes do caule da árvore e que podem ser tratadas quimicamente
para aumentar sua durabilidade.

pH: É a medida de acidez ou alcalinidade de uma solução. O pH varia de 0 a 14, sendo pH=7:
neutro. A maioria dos papéis de uso é ácida, o que acelera seu amarelamento e
decomposição.

À medida que o ácido do ambiente interfere no papel, o pH do mesmo começa a cair para
menos de 7, tornando-se ácido e acelerando seu amarelamento.
Para papéis artísticos, o pH neutro é fundamental para prolongar a durabilidade da obra
de arte.

Umidade: É a quantidade de água contida no papel. Em estado natural, sem considerar


agregados de água casuais ou voluntários, todo papel contém certo grau de umidade.

Isso se deve pelo fato do papel sofrer interferências da umidade relativa do ambiente em
que está exposto, tendendo a se igualar ao mesmo.

Histórico sobre papel japonês


Os primeiros documentos que testemunham a utilização do papel no Japão
(introduzido, segundo a tradição, por dois monges budistas), remontam ao século VI.
Importado da china, onde já era conhecido desde há mais de quinhentos anos, o papel
japonês distingue-se do chinês pela sua maior qualidade, devido ao emprego de matérias-
primas muito apreciadas, sobretudo nos tipos de papel mais valiosos; o mais conhecido é
o Torino-ko, utilizado principalmente para documentos importantes.

Uma das características do papel japonês tem sido, desde sempre e ainda hoje a
riqueza da sua composição, sempre de fibras vegetais, mas elaborado com técnicas
diversificadas, transmitidas e aperfeiçoadas de geração em geração.

O papel japonês foi levado pela primeira vez à Europa, no século XVII e divulgou-se
a partir de fins do século XIX, quando do grande interesse pelas gravuras japonesas e,
mais recentemente, muito utilizado em restauros, justamente devido às suas
propriedades: ausência de ácidos, fibras longas e resistência à temperatura até aos 70 oC.

RESTAURO

As fotografias danificadas pelo tempo, rasgadas, apagadas ou riscadas, geralmente


são restauradas digitalmente, através de scanners profissionais, faz-se uma cópia que será
manipulada com a ajuda de um programa como o Fotoshop, ao final do procedimento são
disponibilizadas em material fotográfico de alta qualidade e durabilidade.

Em alguns casos é possível restaurar a própria foto original, para tanto é necessário
que se realizem previamente alguns testes, quanto à solubilidade e qualidade do material
a ser trabalhado.

No caso das gravuras, cujas tintas gráficas são bastante resistentes à imersão em
água, o restauro é muito mais seguro, porém há sempre necessidade de se fazer testes
em todos os casos.

As aquarelas são as mais frágeis, pois sua tinta aguada tende a desbotar com
facilidade, a lavagem nesses casos, é parcial, deve ser realizada do lado posterior e não
permitem muitos retoques, somente os pontuais.

Como em todos os objetos a serem restaurados, primeiramente devemos registrar


fotograficamente o material, frente e verso, para posterior realização de laudo técnico. Se
a obra estiver emoldurada, deverá ser desmontada e novas fotos serão tiradas, para
demonstrar o estado atual da mesma.

Limpeza mecânica:

 A primeira operação consiste em limpar o pó superficial (fotografia, gravura,


aquarela, etc,) com o auxílio de uma trincha de pelos macios, (de cabra, marta,
etc.) para eliminar a sujidade superficial;
 Para uma limpeza mais profunda procede-se ao “apagamento” utilizando uma
borracha muito macia para as partes mais resistentes e borracha em pó nos
pontos onde o papel é mais frágil ou com maior concentração de manchas;
 Antes de prosseguir fazer testes a fim de se certificar de que o papel pode suportar
a fase de lavagem, para tanto umedecer com água (deionizada, desmineralizada
ou destilada) em diversos pontos, depois, com a ajuda de um cotonete especial,
friccionar as regiões a serem testadas, se a coloração esbranquiçar, evitar a
lavagem total;
 Em seguida, mede-se a acidez do papel com um instrumento próprio para detectar
o pH. Deixa-se cair uma gota de cloro de potássio (perfeitamente neutro) e
sustem-se a extremidade do instrumento contra o papel, os indicadores
fornecerão os valores;
 Depois borrifar o papel com uma mistura de água e álcool (a 50%), (menos nas
aquarelas) isto fará com que as fibras do papel se dilatem, facilitando a dissolução
dos ácidos contidos no papel, durante a lavagem.

Lavagem

 Na fase de lavagem, o papel deve ser estendido em uma tela de rede, para facilitar
o manuseio, uma vez que o mesmo fica frágil quando molhado, é mergulhado em
um recipiente com água (desmineralizada, destilada ou deionizada), onde foi
previamente dissolvido um fungicida e óxido de cálcio, que tem a propriedade de
tornar a água alcalina. Durante a imersão (cerca de vinte minutos) passa-se o
pincel de pelo de cabra sobre as manchas para eliminar a sujidade mais resistente.
 Retira-se o papel do recipiente e deixa-se secar durante doze horas
aproximadamente.
 Seguidamente, branqueia-se o papel, com uma solução de hipoclorito de cálcio e
água, não é possível informar previamente uma concentração correta de
hipoclorito;
 Se houver necessidade, faz-se uma “laminação” ou fundo duplo, trata-se de aplicar
um novo fundo ao papel para reconstituir a unidade aos rasgões e, ao mesmo
tempo, facilitar as integrações pictóricas, reforçando os pontos frágeis atacados
pelo bolor;
 Sobre uma superfície plana e não porosa (fórmica ou vidro), coloca-se uma folha
de papel de arroz japonês (alguns centímetros maior do que o original) e borrifa-se
toda a superfície com água deionizada para que o papel se dilate.
 Alisa-se o papel com rolo de borracha e, para evitar que uma vez seco volte a
encolher, mantê-lo preso com uma fita de papel adesivo (fundo tirante), deixar
secar durante aproximadamente doze horas;
 O original deve ser colocado em uma folha de plástico transparente, que servirá
para transladar quando estiver molhado, espalhar uma camada de cola (CMC)
muito leve no reverso, efetuando sempre um movimento desde o centro até as
margens, fazer o mesmo procedimento no fundo tirante. Proceder à colagem
unindo os dois suportes.
 Antes de remover o plástico, alisar com uma escova grande para que as bolhas de
ar sejam eliminadas, retirar o plástico e deixar secar durante aproximadamente
uma semana para estabilizar;
 Efetuar os retoques e reintegrações pictóricas (manchas e bolor persistentes) com
cores a aquarela;
 Com o restauro terminado, retira-se o original do “fundo tirante” com o auxílio de
um estilete.

Enxertos

Muitas obras em papel sofrem perda de massa e podem ser reconstituídas através
de dois tipos de papel japonês: um para o anverso, que deverá ter uma gramatura,
espessura e cor semelhantes ao suporte e outro mais fino para o reverso (ex:- 60 gramas,
9 gramas, respectivamente).
 Trabalhando no reverso colocam-se os dois pedaços de papel na posição correta e
espalha-se cola de metilcelulose (por ser compatível com o papel);
 Depois de secar completamente, volta-se a folha e coloca-se sobre uma mesa
iluminada de modo que se possa ver em transparência o contorno do rasgão
situado debaixo do papel usado para o arranjo, procurando que os fiapos do papel
rasgado cubram ligeiramente a parte vazia, assegurando assim, uma fixação maior;
 Seguidamente, espalha-se, com muito cuidado, uma ligeira camada de cola para
que aqueles fiapos se colem. Com o auxílio do estilete, cortar as sobras para que o
remendo fique emparelhado.

Reintegração pictórica

Para este procedimento utilizar sempre cores a aquarela, mediante retoques leves
e pontuais com a obra na vertical. Para evitar tremores e conseqüentes borrões, fazer uso
de um bastão próprio (tento) que deve ser apoiado fora da obra.

Montagem
Para emoldurar corretamente uma obra em papel é aconselhável seguir algumas
regras. Além de uma proteção de vidro (que pode ser anti-reflexivo) na frente, devemos
colocar um cartão isento de ácido e com reserva de carga alcalina no verso (foamboard), a
fim de neutralizar a acidez que eventualmente apareça novamente. Se utilizar passe-
partout, este deve ser isento de ácido e com carga alcalina. Finalizar com tira de papel
craft gomado ao longo da esquadria, para evitar que entre pó.

Glossário
CMC: A carboximetilcelulose, normalmente apresentada na forma sódica (sal de sódio), como
carboximetilcelulose de sódio, é um polímero aniônico derivado da celulose, muito solúvel em
água, tanto a frio quanto a quente, na qual forma tanto soluções propriamente ditas quanto géis.
Tem a excelente propriedade para aplicações em farmacologia e como aditivo alimentar de ser
fisiologicamente inerte.

A CMC é aeróbica e anaerobicamente biodegradável por bactérias encontradas no meio


ambiente, produzindo pequenas quantidades de fragmentos de CMC e açúcares. Porém
sua biodegradabilidade varia de lenta a muito lenta [1].

A estrutura molecular da CMC é baseada sobre o polímero de celulose de β-(1->4)-D-


glucopiranose. Diferentes preparações podem ter diferentes graus de substituição. O dito
grau médio de substituição (GS) dos grupos hidroxila situa-se acima de 0,5 [2] e pode ir até
0,9.

As moléculas de CMC são normalmente mais curtas, na média, que as moléculas da


celulose original da qual é produzida, apresentando áreas de maior e menor substituição.
Esta substituição é predominantemente ligada em 2-O- e 6-O-, seguida por ordem de
importância por ligações em 2,6-di-O- e 3-O-, 3,6-di-O-, 2,3-di-O- e por último 2,3,6-tri-O-.
Isto aparentemente ocorre porque a substituição é levemente cooperativa (nos resíduos),
mais queum processo aleatório dando áreas insubstituídas e trisubstituídas em taxa
levemente mais alta. As moléculas de CMC são mais estendidas em ramificações a baixas
concentrações mas a mais altas concentrações as moléculas sobrepõe-se e ligam-se em
espiraladas, e então, à altas concentrações, enredam-se para formar um gel
termoreversível. Diminuindo a força iônica assim como reduzindo o pH, faz-se decrescer a
viscosidade e causa ao polímero a disposição ainda mais espiralada.

A produção resulta do tratamento da celulose, via reação de Williamson, à pressão


atmosférica (diferentemente dos outros ésteres da celulose), que se dá através de solução
de hidróxido de sódio (NaOH) e monocloroacetato de sódio (ClCH2-COONa), resultando na
substituição parcial de grupos hidroxilas da glicose pelo grupo –CH2-COOH, o que atribui à
tal celulose modificada qualidades de solubilidade e viscosidade em solução desejadas,
facilitando a hidratação da molécula.

As fontes da celulose adequada ao processo são as mais variadas, podendo incluir o


bagaço da cana-de-açúcar proveniente de usinas de produção de açúcar e álcool.

Características das soluções: Uma solução a 2% apresenta uma viscosidade que pode variar de
10 e 50.000 cps a 20°C, dependendo do peso molecular, regularidade da molécula e número de
substituições. A viscosidade é reversível com a temperatura e estável a pH entre 5 e 11.

Aplicações:

 Espessante.
 Doador de viscosidade para algumas formulações de detergentes.

 Ligante.

 Estabilizante.

 Agente de suspensão.

 Retenção de água.

 Formação de filmes resistentes a óleos, graxas e solventes orgânicos.

 Meio suporte para imobilização de enzimas e/ou microrganismos.

Fita Craft adesivada: manufaturada com papel Kraft natural de fibra longa, o que
aumenta a resistência à tração do produto. A gramatura do papel é de 80 g/m 2, em cima
do papel é colocada uma camada de 30g/m2 de cola vegetal de alta performance. O
resultado é uma fita com colagem rápida, facilitando o fechamento de caixas em sua linha
de produção. A fita pode ser lisa ou impressa com até 3 cores.

Fungicida: é um pesticida que destrói ou inibe a ação dos fungos que geralmente atacam
as plantas. A utilização de fungicidas sintéticos é muito comum na agricultura
convencional, e representa um sério risco ao homem e ao meio-ambiente, por se tratar de
um produto muito tóxico e perigoso. No caso da agricultura alternativa, mais conhecida
como agricultura orgânica, o controle dos fungos é realizado com produtos naturais e com
técnicas de manejo alternativas.

Litargírio: é o nome comercial ( CAS 1317-36-8 ) do óxido de chumbo ( PbO ) com grau de
pureza de 99,8%. É um sólido, na forma de pó, densidade de 9,53 g/cm3, insolúvel em
água, sem cheiro, e altamente tóxico. É usado principalmente na indústria para
refinamento de óleos, separação de ouro e prata na mineração, produção de tintas,
esmaltes, vernizes , vulcanização da borracha, e na fundição de vidros e cerâmicas.

Na natureza, o litargirio é um mineral secundário de PbO de estrutura cristalina tetragonal


proveniente da ustulação oxidante do PbS, em jazidas de galena:

2 PbS + 3 O2 ------> 2 PbO + 2 SO2

Foi descrito pela primeira vez como mineral em 1917 quando encontrado no Condado de
San Bernardino, Califórnia, USA.

(*) Historicamente o produto "letargirio" se refere ao nome "óxido de chumbo", sendo na


realidade o óxido de chumbo II ( óxido plumboso ou monóxido de chumbo).

Óxido: Um óxido é um composto químico binário formado por átomos de oxigênio com outros
elementos. Os óxidos constituem um grande grupo na química pois a maioria dos elementos
químicos formam óxidos. Alguns exemplos de óxidos com os quais convivemos são: ferrugem
(óxido de ferro III), gás carbônico (óxido de carbono IV ou dióxido de carbono), cal (óxido de
cálcio).

Nos óxidos, o elemento mais eletronegativo deve ser o oxigênio. Os compostos OF2 ou
O2F2 não são óxidos pois o flúor é mais eletronegativo que o oxigênio. Estes compostos
são chamados fluoretos de oxigênio.

Óxido de Cálcio: (conhecido como cal) é uma das substâncias mais importantes para a
indústria, sendo obtida por decomposição térmica de calcário (de 825[1] a 900 °C).
Também chamada de cal viva ou cal virgem, é um composto sólido branco.

Normalmente utilizada na indústria da construção civil para elaboração das argamassas


com que se erguem as paredes e muros e também na pintura, a cal também tem emprego
na indústria cerâmica, siderúrgicas (obtenção do ferro) e farmacêutica como agente
branqueador ou desodorizador. O óxido de cálcio é usado para produzir hidróxido de
cálcio, na agricultura para o controle de acidez dos solos, e na metalurgia extrativa para
produzir escória contendo as impurezas (especialmente areia) presentes nos minérios de
metais.
Peróxidos: São os óxidos formados por cátions das famílias dos metais alcalinos (1A) e
metais alcalinos terrosos (2A) e pelo oxigênio com nox igual a -1.

Um exemplo é o peróxido de hidrogênio (H2O2), componente da água oxigenada. Sua


aplicação se dá em cortes e feridas que correm o risco de infecção bacteriana. A
degradação do peróxido de hidrogênio pela enzima catalase libera oxigênio (O2) o que
causa a morte de bactérias anaeróbicas. Exemplos:

 Na2O2

 BaO2

Michelangelo

Pincéis
Formatos

Chato Redondo
A - Chato Longo (Stroke) J - Redondo Curto (Spotter)

B - Plano (Flat) K - Redondo (Round)

C - Quadrado (Bright) L - Redondo Longo (Liner)

D - Chato Curto (Short Bright) M - Ponta Chata (Showcard)

E - Língua de gato (Filbert) N - Chanfrado (Striper)

F - Chanfrado (Angular) O - Pituá (Mop)

G - Leque (Fan) P - Broxa / Batedor (Stencil)

H - Trincha (Paint Brush) Q - Garfo (Pipe)

I - Trincha Longa (Spalter)

R - Pelenesa (Gilder’s Tip)

Tipos de Pêlos
KOLINSKY (Kolinsky Sable)

São pelos de Marta Kolinsky, pequenos animais silvestres


encontrados em países de clima frio como a Sibéria e o Norte da
Manchúria. Os pelos são retirados de suas caudas e possuem pontas
longas, finíssimas, além de grande suavidade e resistência. O preço
destes pelos, por grama, costumam ser mais altos que os preços do
ouro, e variam de acordo com seu comprimento. Os pelos “curtos”
tem aproximadamente 25mm, e os pelos “longos” 50mm (que
chegam a custar até 6 vezes mais!). São considerados os pêlos mais
raros e valiosos do mundo! Portanto os melhores…
MARTA VERMELHA (Red Sable)

São também pequenos animais encontrados em regiões de clima


temperado. A mais comum e utilizada é a Marta Vermelha, mas há
variações de Marta, a Doninha (Weasel), a Coreana (Korean) e a
Chinesa (Chinese). De suas caudas são extraídos pêlos suaves de
cor avermelhada com pontas muito finas e de grande elasticidade
(porém são pelos mais curtos que os Kolinsky). São também pêlos
valiosos.

MARTA RUSSA (Fitch)

Outra variação de Marta, a Iltis. Este nome descreve qualidades de


pelos de Marta Russa, com uma capacidade de absorção de tinta
muito boa, permitindo agrupar os pelos com excelente alinhamento.
Normalmente usados na fabricação de pincéis artísticos e para
decoração.

IMITAÇÃO DE MARTA (Sabeline)


São pêlos de orelha de boi, selecionados e tratados, tingidos na cor
dos pelos de marta. São finos e resistentes.

TEXUGO (Badger)

Pelo bicolor (preto e cinza ou preto e bege) com formato cônico,


sendo fino na base próximo a virola e mais bojudo nas pontas. O
pelo de Texugo é mais usado em pincéis tipo “leque” ou pincéis
“suavizadores” para pinturas especiais.

MANGUSTO (Mongoose)

Os pêlos de Mangusto, um mamífero natural da Índia, oferecem as


condições fundamentais para a confecção de pincéis artísticos com
boa elasticidade e grande capacidade de retenção da tinta.

QUATI (Raccoon)

(sem detalhes)

ESQUILO (Squirrel ou Petit-Gris)

São pêlos extraídos das caudas de esquilo. A cor, o nome e a


qualidade dos pelos variam de acordo com o tipo de esquilo e quão
fria é a região em que vive: Kazan (ou Marrom), Saccamina (ou
Azul), Canadian (ou Dourado), Talahutky e o Cinza. Pêlos extra-
suaves com pontas muito finas. Ideais para Aquarela.

ORELHA DE BOI (Ox-ear)

Pêlos provenientes de diversas raças de boi. Finos e resistentes.

CAMELO (Camel)

É a denominação tradicional, utilizada pela indústria de pincéis no


mundo todo, para identificar os pelos suaves de Camelo (Camel).

PÔNEI (Pony)

Similar ao pelo de Camelo. São geralmente usados na fabricação de


pincéis “escolares”.

CABRA (Goat)

Os pelos de Cabra (pretos e brancos) são muito usados na


fabricação de pincéis mais baratos e pincéis para maquiagem.

CERDA DE PORCO (Hog Bristle)

As cerdas retiradas de porco são fortes, duráveis e flexíveis.


Indicadas para tintas espessas como óleo e acrílica. Somente as
cerdas de porco têm a terminação de cada fio subdividida em duas
ou três pontas, característica que facilita a retenção de tinta no
pincel.

CERDA CHINESA (Chinese White Bristle)

Idem às cerdas de porco acima, porém de animais provenientes da


China, onde as condições do clima e a idade do abate dos animais
fazem com que seus pelos sejam mais longos, sedosos e de melhor
qualidade que os de porco tradicional. Normalmente são fervidas por
duas horas e recebem um tratamento especial de branqueamento.

FILAMENTOS SINTÉTICO (Synthetic Filaments)

Geralmente são pelos fabricados a partir fibras sintéticas como o


Nylon, a Poliamida e o Poliéster com filamentos finíssimos (0,10mm
a 0,07mm). Eles existem em diversas cores e tonalidades (branco,
marrom escuro, marrom claro, dourado, laranja e preto) Possuem
características próprias podendo ser finos ou grossos,
completamente lisos ou um tanto ásperos. Com pontas cônicas,
elásticas e com maior resistência que os pelos de animais.

CRINA DE CAVALO (Horse)

Não são usados para fabricação de pincéis artísticos por serem muito
rústicos. São usados para confecção de escovas.

Virolas
A Virola é o elemento de ligação entre o pêlo e o cabo do
pincel. Em geral são feitas de alumínio polido, latão cromado,
niquelado ou cobreado.

Cabo

Dependendo da técnica a que se destina o pincel, o


comprimento do cabo varia, sendo curto ou longo. O equilíbrio
e a estabilidade de cada pincel é de vital importância assim
como a distancia entre o artista e a obra. Por essas razões
possuem cabos curtos para aquarela, guache e nanquim e
cabos longos para pintura em tela, a óleo ou acrílica.

Montagem

O processo de fabricação de um pincel é todo feito manualmente,


desde a seleção dos pelos até a montagem final.

Cuidados & Manutenção


Sempre lave o pincel imediatamente após o uso.

Mergulhe o pincel na água ou solvente próprio por um tempo


suficiente a fim de retirar todos os resíduos de tinta.

Nunca deixe a tinta secar no pincel.

Não deixe acumular tinta próxima a virola. O acumulo de tinta


neste ponto fará com que seu pincel se deforme, perdendo sua
forma original.

Pincéis artísticos devem ser guardados ou acondicionados na


posição vertical, de preferência dentro de um pote com os pelos
voltados para cima. Os pincéis se deformarão caso fiquem
apoiados sobre seus pelos.

Para guardar seus pincéis por um longo período, antes, lave-os,


enxágüe-os e depois os mergulhe numa solução de água com
5% de goma arábica. Retire o excesso da solução e modele os
pelos com os dedos para que tomem sua forma original. Após
secarem guarde-os na posição horizontal, lembrando sempre
de protege-los bem numa caixa fechada, evitando assim
insetos e traças. Quando for reutiliza-los, esfregue gentilmente
os pelos com os dedos para soltar a goma.

Seus pincéis não devem ser transportados soltos dentro de um


estojo, pois eles irão bater com as pontas dos pelos dentro da
caixa. Use uma esteira de bambu ou mesmo uma cartolina
rígida para enrolar seus pincéis prendendo-os com um elástico,
evitando assim que eles se estraguem.

Deve-se evitar o uso de pincéis de pelo natural com as tintas


acrílicas, pois elas tendem a desgastar mais rapidamente os
pelos deteriorando a forma original do pincel. Prefira os pincéis
de fios sintéticos que além de serem mais resistentes oferecem
maior fluidez para as tintas acrílicas. Um cuidado especial deve
ser tomado: Jamais deixe secar a tinta acrílica no pincel. (Caso
isto aconteça dificilmente o pincel poderá ser recuperado)

O uso do mesmo pincel com diversas tintas deve ser evitado.


Pincéis usados com tintas à base de água (aquarela, guache,
nanquim e acrílica) jamais devem ser usados com tintas a base
de óleo e vice-versa.

O uso excessivo de solventes fortes e removedores de tinta


arruínam os pincéis. Lave os pincéis logo após o uso, para não
ter que usar posteriormente os removedores de tinta.

Lavagem dos pincéis de acordo com a tinta utilizada:

Tintas a base de água – Use água fria e sabão neutro. Enxágüe


bem.

Tintas a base de óleo – Use terebentina ou aguarrás, em


seguida lave com água morna e sabão neutro. Enxágüe bem.

E-mail

Nova Irco Distribuidora de Materiais Artísticos e Técnicos Ltda.

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