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O documento compara a cidade e o campo, notando que a cidade é frenética e inquietante enquanto o campo é silencioso e nos leva a uma introspeção. Também discute como os imigrantes enfrentam burocracia e são vistos como um incômodo ao invés de serem integrados.
O documento compara a cidade e o campo, notando que a cidade é frenética e inquietante enquanto o campo é silencioso e nos leva a uma introspeção. Também discute como os imigrantes enfrentam burocracia e são vistos como um incômodo ao invés de serem integrados.
O documento compara a cidade e o campo, notando que a cidade é frenética e inquietante enquanto o campo é silencioso e nos leva a uma introspeção. Também discute como os imigrantes enfrentam burocracia e são vistos como um incômodo ao invés de serem integrados.
Durante as sessões analisamos poemas que faziam a comparação entre a cidade
e o campo. A cidade destacava-se pelo seu ritmo frenético, ansioso, inquietante e repleta de todo o timo de distrações, enquanto que, na aldeia é caracterizada pelo som silêncio e o seu ritmo natural que nos abre as portas para nossa essência, levando-nos a uma introspeção mais profunda, menos contaminada por distrações e influencias externas. Considero que, o ambiente do campo fornece-nos um ambiente ideal para que nossa parte criativa se manifeste sem reservas. Nele, podemos expressar nosso estado mais puro, sermos nós próprios, sem máscaras e condicionamentos impingimos quer pela sociedade como por nossa mente. Sermos naturalmente naturais. No entanto, na cidade, ao permanecermos conscientes do momento presente que experienciámos, podemos superar desafios, tanto internos como externos, e com isso, abrirmos janelas/portais que nos permitem ir mais além, desconstruindo limites desta realidade que por vezes parece mais virtual do que real. Muitas vezes sinto vontade de tirar toda esta armadura do conhecimento condicionado e entrar vulnerável no desconhecido, completamente vazio, sem nenhuma posição ou imagem para defender. Sentir a leveza do não saber, apenas ser. Ser como a natureza é. Não ser isto ou aquilo que acreditamos que temos que ser. Crenças herdadas e adotadas como verdades, acionadas e ativadas pelo botão do temor, pelo medo de não sermos aprovados ou bons o suficiente. Existem pessoas que deixam seu pais de origem, insatisfeitas pela sua situação atual, procuram uma situação mais favorável. Enalteço a atitude dessas pessoas, é preciso ter coragem para despojar-se de tudo que até então conheciam, principalmente a família, para ir ao encontro do desconhecido com a esperança para melhorar suas condições de vida. Muitas vezes, iludidos por algo que não corresponde a realidade, com promessas que não vão além de um quadro pintado pela imaginação de uma mente que não olha para além do lucro. Coloco-me na pele dessas pessoas, de certa forma, todos nós acabamos por ser enganados pelo que a sociedade faz-nos acreditar como sendo o melhor para alcançarmos o sucesso e sermos felizes. O seu foco de atenção está sempre virado para o exterior, para o fazer e não para o ser, com isso, acabamos por ser programados/orientados e ficarmos dependentes de situações, fontes externas para obtermos sucesso na nossa vida. Além de toda a burocracia pela qual os imigrantes passam para permanecerem de forma legal no pais que os acolhem, eles são ainda, olhados como se fossem um incomodo ou ameaça. São colocados em bairros sociais, são vistos como algo que deve ser despachado em vez de integrado. Considero que, na maior parte das situações, não existe um interesse genuíno por essas pessoas, por tentar perceber suas dificuldades e assim, explorar a melhor maneira de ajudá-los. Todos nós precisamos de sentir-nos bem no ambiente em que estamos inseridos, só assim podemos viver como uma grande família que somos. Este módulo correu de forma fluida e eficaz. A formadora orientou as sessões com clareza e abriu espaço para que as dúvidas fossem esclarecidas. Destaco seu interesse genuíno por querer ajudar o formando. Gostava de sugerir, caso seja possível, um exercício de expressão escrita criativa no próximo módulo. Agradeço pela partilha do seu conhecimento.
Assinaturas:
_______________________ ____________________ Formando: Carlos Santos Formadora: Ana Paula