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UFCD CLC6B – Culturas de Urbanismo e Mobilidade

Aveiro, 24 maio 2019

Durante as sessões analisamos poemas que faziam a comparação entre a cidade


e o campo. A cidade destacava-se pelo seu ritmo frenético, ansioso, inquietante e
repleta de todo o timo de distrações, enquanto que, na aldeia é caracterizada pelo som
silêncio e o seu ritmo natural que nos abre as portas para nossa essência, levando-nos a
uma introspeção mais profunda, menos contaminada por distrações e influencias
externas.
Considero que, o ambiente do campo fornece-nos um ambiente ideal para que
nossa parte criativa se manifeste sem reservas. Nele, podemos expressar nosso estado
mais puro, sermos nós próprios, sem máscaras e condicionamentos impingimos quer
pela sociedade como por nossa mente. Sermos naturalmente naturais. No entanto, na
cidade, ao permanecermos conscientes do momento presente que experienciámos,
podemos superar desafios, tanto internos como externos, e com isso, abrirmos
janelas/portais que nos permitem ir mais além, desconstruindo limites desta realidade
que por vezes parece mais virtual do que real. Muitas vezes sinto vontade de tirar toda
esta armadura do conhecimento condicionado e entrar vulnerável no desconhecido,
completamente vazio, sem nenhuma posição ou imagem para defender. Sentir a leveza
do não saber, apenas ser. Ser como a natureza é. Não ser isto ou aquilo que acreditamos
que temos que ser. Crenças herdadas e adotadas como verdades, acionadas e ativadas
pelo botão do temor, pelo medo de não sermos aprovados ou bons o suficiente.
Existem pessoas que deixam seu pais de origem, insatisfeitas pela sua situação
atual, procuram uma situação mais favorável. Enalteço a atitude dessas pessoas, é
preciso ter coragem para despojar-se de tudo que até então conheciam, principalmente
a família, para ir ao encontro do desconhecido com a esperança para melhorar suas
condições de vida. Muitas vezes, iludidos por algo que não corresponde a realidade, com
promessas que não vão além de um quadro pintado pela imaginação de uma mente que
não olha para além do lucro. Coloco-me na pele dessas pessoas, de certa forma, todos
nós acabamos por ser enganados pelo que a sociedade faz-nos acreditar como sendo o
melhor para alcançarmos o sucesso e sermos felizes. O seu foco de atenção está sempre
virado para o exterior, para o fazer e não para o ser, com isso, acabamos por ser
programados/orientados e ficarmos dependentes de situações, fontes externas para
obtermos sucesso na nossa vida.
Além de toda a burocracia pela qual os imigrantes passam para permanecerem
de forma legal no pais que os acolhem, eles são ainda, olhados como se fossem um
incomodo ou ameaça. São colocados em bairros sociais, são vistos como algo que deve
ser despachado em vez de integrado. Considero que, na maior parte das situações, não
existe um interesse genuíno por essas pessoas, por tentar perceber suas dificuldades e
assim, explorar a melhor maneira de ajudá-los. Todos nós precisamos de sentir-nos bem
no ambiente em que estamos inseridos, só assim podemos viver como uma grande
família que somos.
Este módulo correu de forma fluida e eficaz. A formadora orientou as sessões
com clareza e abriu espaço para que as dúvidas fossem esclarecidas. Destaco seu
interesse genuíno por querer ajudar o formando. Gostava de sugerir, caso seja possível,
um exercício de expressão escrita criativa no próximo módulo. Agradeço pela partilha
do seu conhecimento.

Assinaturas:

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Formando: Carlos Santos Formadora: Ana Paula

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