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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INTERATIVA

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP)

POSTAGEM 1

ATIVIDADE 1 - TEXTO DISSERTATIVO

MARINALVA BONOMO RA 1759958

SÃO MATEUS
2019
PRODUÇÃO TEXTUAL
O cotidiano escolar é marcado por inúmeros desafios e, ao mesmo tempo em que a sociedade
considera a Escola uma instituição social capaz de promover mudanças sociais, temos
também dentro desse espaço um cenário desolador de violência contra os professores.
Violência não apenas no sentido físico, mas também o desrespeito e agressões verbais. Trata-
se de um fenômeno complexo, mas não podemos mascarar sua existência, e sim combatê-la.

A realidade de muitas escolas brasileiras tem sido marcada pela violência contra os
professores e pela indisciplina dos alunos. Isso tem impactado aos docentes uma série de
transtornos, inclusive prejudicando sua saúde mental. Aliás, muitas são as notícias veiculadas
pela mídia sobre o afastamento de professores das salas de aula motivadas por estresse,
ameaças, além de transtornos a qual tem sofrido diante do cotidiano de violência nas escolas.

A partir da leitura do texto intitulado “O professor sob ameaça: como enfrentar a violência”
deparamos com uma situação em que o educador ao entrar em conflito com o discente foi
desrespeitado. O professor de História, citado no caso, sofreu ameaças de seu aluno, que o
expôs a intimidação, ao desrespeito, desconsiderando toda tentativa do professor de apaziguar
a situação. Cabe destacar que o mau comportamento do aluno Carlos não era exclusivo nas
aulas de História. A partir das falas dos demais professores e da gestora escolar, verifica-se
que o discente era extremamente violento e agressivo, apresentando todo um histórico de
indisciplina e também de agressões verbais contra os demais docentes.

Nesse sentido, ao refletir sobre as realidades reais de muitas Escolas, deparamo-nos com um
contexto de tamanha violência que muitos educadores, gestores, enfim, toda a comunidade
pedagógica se encontra amedrontados, ameaçados e desrespeitados. Dessa maneira, muitas
escolas têm aprovado muitos alunos que apresentam tal comportamento com o objetivo de se
livrar dessas situações problemáticas. Avançar muitos alunos, muitas vezes sem dominar
conteúdos essenciais, tem sido a saída de muitas escolas. Reter o aluno seria mais problema
segundo a visão de muitos educadores em relação à escola devido o seu tempo de
permanência nas unidades de ensino.

Na situação descrita no texto, uma professora mencionava que a Escola em que o estudante
Carlos estudava tinha um histórico de aprovar os alunos bastante indisciplinados. Tendo em
vista tal exemplo, e pensando a realidade escolar brasileira, portanto, temos exemplos de tais
práticas sim em muitas escolas, diante dos inúmeros casos de violência e indisciplina escolar.
Por outro lado, essa forma de se “livrar dos problemas” não seria ideal, uma vez que tal
desafio deve ser superado através de uma ação conjunta, que envolva toda a comunidade
escolar, famílias, e também das secretarias de Educação para que promovam ações para o
enfrentamento da violência na escola.. Cabe destacar que a Escola é um lugar de autoridade e
não de autoritarismo. Se o aluno desconsidera tais valores, ele não compreende seu papel
social, seu compromisso com a sociedade, desconsidera ser um cidadão consciente e
responsável.

A sensação que temos ao observar tal realidade em muitas escolas é que a violência tem sido
tão rotineiras e muitos educadores têm apaziguado tais situações constrangedoras por medo
de sofrer represálias. O sonho de ensinar têm se tornado um pesadelo. Sendo assim, o medo
tem sido a realidade de muitos professores, e que muitas vezes tem hesitado de notificar casos
de violência para as autoridades competentes com a insegurança de sofrerem mais agressões.
Nos noticiários frequentemente assistimos pasmos os casos de violência contra professores.

No que se refere ao papel do ECA (Estatuto da criança e do adolescente) têm se atribuído


erroneamente que tal legislação tem protegido os adolescentes, quando praticam atos ilegais,
como violência, consumo de drogas entre outros atos infracionais. Na realidade, essa
legislação pauta os direitos dos menores, mas também de seus deveres. Acredito que tal
legislação que versa sobre tais direitos pode ajudar no enfrentamento e combate à violência
quando interpretado que a Educação é um direito e que o lugar de nossas crianças e jovens é
na Escola.. Nesses termos, o primeiro passo é compreender as finalidades do ECA, e a partir
disso muitas Escolas juntamente com as secretarias de Educação desenvolver projetos com o
intuito de conscientizar tal problema na escola. Não é simples, pois trata-se de um fenômeno
complexo, e exige qualificação do professorado em cursos com essa temática, espaços de
discussões sobre a violência escolar, enfim, requer aprendizagens significativas e a
construção de conhecimentos no combate à violência e as drogas, e também no respeito aos
professores.

Em linhas gerais, a violência têm sido um cenário lamentável em muitas escolas do nosso
país. É um fenômeno complexo e necessita-se muito debate acerca do tema, mas que exige de
nós, professores, alunos, equipe pedagógica das unidades de ensino a devida atenção e
preocupação. Não há fórmula mágica para o combate à violência, mas requer esforço e
conscientização em nossa sociedade. Esse deve ser um compromisso da sociedade com a
Escola.

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