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SEMINÁRIO FILOSÓFICO INTERDIOCESANO SANTO AGOSTINHO MATOLA

Curso de Filosofia 2⁰ Ano

Trabalho para Exame

Cadeira de Ética II

Tema: Transplantação de Orgãos

DISCENTE DOCENTE

Colantino Fernando Saíde N⁰ 16 Pe. Inácio

Matola, Outubro de 2018


1.Transplantacao de orgaos

Transplante é a amputação ou ablação de órgão, com função própria, de um organismo para


ser instalado em outro e exercer as mesmas funções. É também denominado de enxerto vital,
como bem pondera Todoli. Enxerto, propriamente dito, é a secção de uma porção do
organismo, próprio ou alheio, para instalação no mesmo organismo ou no de outrem, com fins
estéticos e terapêuticos, sem exercício de função autônoma. É a inserção de um tecido em
outro local, para que seja parte integrante deste, caso em que se denomina enxerto plástico.
Esta transplantacao classifica-se em:

O autotransplante pela sua própria nomenclatura, pode-se afirmar que se trata do acto
cirúrgico que transfere um órgão ou tecido do organismo, e os envolvidos, são os mesmos. Nos
procedimentos de ponte de safena, há esta figura.

Isotransplante ou transplante isogênico, denominam-se os casos em que as pessoas submetidas


à cirurgia, possuem geneticamente as mesmas características. Situação que contempla o
envolvimento de gêmeos univitelinos.Por outro lado, no alotransplante ou homotransplante,
os participantes, doador (vivo ou morto) e o receptor do órgão e tecido têm características
genéticas diferentes. Quanto ao xenotransplante ou heterotransplante, é um modelo que difere
totalmente dos demais, pois utiliza órgãos provenientes de animal, e coloca no ser humano,
visando que o mesmo cumpra função idêntica, método ainda muito criticado pela medicina.

Ética e Magisterio da Igreja

A maioria absoluta das religiões defende a prática do transplante de órgãos como um ato de
doação e amor ao próximo, porém, em algumas delas só é aceito o transplante entre órgãos e
tecidos “limpos” ou seja, onde não haja troca de sangue. Em todas elas a doação é uma opção
individual e nos casos de doador falecido a família deve autorizar a doação. Quanto à questão
ética é também defendido que a doação de órgãos deve ser realmente uma doação e que devem
ser seguidos parâmetros claros baseados na necessidade do receptor e gravidade de sua situação
para determinar quem deve receber o órgão doado. Essas medidas são para evitar que haja o
comércio indiscriminado de órgãos e o favorecimento de algumas pessoas simplesmente por
questões financeiras, por exemplo. Além disso, do ponto de vista religioso, condena-se o
comércio de órgãos pelo fato dessa prática promover a banalização do corpo e sua
transformação em objeto. O que seria errado já que ele é o abrigo da alma e, portanto,
considerado sagrado pelos religiosos.

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