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Cadeira de Ética II
DISCENTE DOCENTE
O autotransplante pela sua própria nomenclatura, pode-se afirmar que se trata do acto
cirúrgico que transfere um órgão ou tecido do organismo, e os envolvidos, são os mesmos. Nos
procedimentos de ponte de safena, há esta figura.
A maioria absoluta das religiões defende a prática do transplante de órgãos como um ato de
doação e amor ao próximo, porém, em algumas delas só é aceito o transplante entre órgãos e
tecidos “limpos” ou seja, onde não haja troca de sangue. Em todas elas a doação é uma opção
individual e nos casos de doador falecido a família deve autorizar a doação. Quanto à questão
ética é também defendido que a doação de órgãos deve ser realmente uma doação e que devem
ser seguidos parâmetros claros baseados na necessidade do receptor e gravidade de sua situação
para determinar quem deve receber o órgão doado. Essas medidas são para evitar que haja o
comércio indiscriminado de órgãos e o favorecimento de algumas pessoas simplesmente por
questões financeiras, por exemplo. Além disso, do ponto de vista religioso, condena-se o
comércio de órgãos pelo fato dessa prática promover a banalização do corpo e sua
transformação em objeto. O que seria errado já que ele é o abrigo da alma e, portanto,
considerado sagrado pelos religiosos.