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ROTEIRO TÉCNICO DOS TRABALHOS DE PESQUISA EM ÁREAS

LOCALIZADAS NO MAR TERRITORIAL, PLATAFORMA CONTINENTAL


E ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

FORMATO E CONTEÚDO MÍNIMO DO RELATÓRIO FINAL DE


PESQUISA PARA DEPÓSITOS MINERAIS

SUMÁRIO

1. DADOS GERAIS

1.1 – Identificação do processo

1.2 – Localização da área

1.3 – Identificação do titular

1.4 – Memorial descritivo da área autorizada e, se for o caso, a proposta do


novo memorial referente à área reduzida aos limites da jazida

1.5 – Infraestrutura

2. INFORMAÇÕES OCEANOGRÁFICAS

3. INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS

4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PRELIMINAR

5. TRABALHOS DE PESQUISA

5.1 - Levantamento bibliográfico

5.2 - Situação da área no contexto da geologia regional

5.3 - Levantamento batimétrico da área de pesquisa – Escala 1: 50.000 ou


de maior detalhe

5.4 - Mapeamento geológico para definição do(s) alvo(s) – Escala 1: 50.000


ou de maior detalhe

5.5 - Seleção do(s) alvo(s) para detalhamento

5.6 - Levantamento batimétrico do(s) alvo(s) selecionado(s) – Escala 1:


10.000 ou de maior detalhe

5.7 - Mapeamento geológico do(s) alvo(s) selecionado(s) – Escala 1: 10.000


ou de maior detalhe

5.8 – Métodos/técnicas de pesquisa

5.8.1 – Métodos geofísicos

5.8.2 - Amostragem de fundo

5.8.3 - Sondagens

5.8.4 – Análises texturais e composicionais

5.8.5 – Filmagens submarinas


5.9 - Caracterização tecnológica

5.10 - Cálculo de reserva

5.10.1 - Método utilizado

5.10.2 – Quantificação

5.11 - Exeqüibilidade técnico-econômica da lavra

6. CONCLUSÕES

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

CONTEÚDO DOS TÓPICOS

1 - DADOS GERAIS. Deve incluir os itens “Identificação do Processo”,


“Localização da Área”, “Identificação do Titular e Responsáveis pela Pesquisa”,
“Memorial Descritivo da Área Autorizada e, se for o caso, Proposta de Memorial
Descritivo da Área Reduzida” e “Infraestrutura”.

1.1 - Identificação do processo. Devem constar: o número do Processo DNPM; o


número do Alvará de Pesquisa Outorgado com sua data de publicação no DOU, ou
ainda, se for o caso, a retificação ou prorrogação do citado Alvará; a substância
requerida e a efetivamente pesquisada; a Cessão de Direitos se houver, bem como
número(s) da(s) Guia(s) de Utilização caso tenha(m) havido.
1.2 - Localização da área. Informar a denominação do local da área de pesquisa,
o Município e Unidade da Federação aos quais pertence; a superfície da área
autorizada em hectares; o nome da Carta Náutica em que se situa a área
autorizada, identificada através do respectivo Código e escala numérica.
1.3 – Identificação do titular e técnicos da pesquisa. Apresentar: o nome do
titular, destacando se pessoa física ou jurídica e, nesse caso, salientando os
representantes legais e a que Grupo Empresarial pertence, complementando com
dados de endereço para fins postais, telefone, e-mail. Além desses dados, informar
também os nomes dos técnicos que participaram efetivamente dos trabalhos de
pesquisa, ressaltando o do responsável técnico principal para o qual deve constar
número de registro no CREA e respectiva Região, bem como apresentar a Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART).
1.4 - Memorial descritivo da área autorizada e proposta do novo memorial
referente à área reduzida aos limites da jazida. Informar o memorial descritivo
da área autorizada para pesquisa e, no caso, de redução de área apresentar a
proposta do novo memorial e planta de situação referente à área reduzida aos
limites da jazida.
1.5 – Infraestrutura. Apresentar de forma resumida, e no máximo em 2 (duas)
folhas, os aspectos relativos à infra-estrutura básica regional e local disponível:
localização da Área do Alvará de Pesquisa; logística de acesso, cuja descrição
deverá ser feita de maneira que possibilite chegar-se à área sem dificuldades; rede
de comunicação; mão-de-obra e serviços de apoio às atividades de pesquisa
mineral.

2 – INFORMAÇÕES OCEANOGRÁFICAS. Enfocar, em no máximo 2 (duas)


folhas, os temas “correntes”, “morfologia”, “material em suspensão” e “marés”,
relacionando-os com o contexto do local da área de pesquisa.
3 – INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS. Enfocar, em no máximo 2 (duas)
folhas, os temas “ventos”, “temperatura”, umidade relativa do ar” e “precipitação”,
relacionando-os com o contexto do local da área de pesquisa.

4 - DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PRELIMINAR. Ressaltar de forma


resumida, no máximo ocupando 2 (duas) folhas, a situação da área de pesquisa
em relação às Unidades de Conservação Ambiental das proximidades,
identificando-as e locando-as em mapas. Destacar, também, o levantamento dos
prováveis impactos (positivos e negativos) que serão causados pela implantação de
um futuro empreendimento mineiro na área e potencial de recuperação da área
afetada. Também deverão ser abordadas as possíveis interferências com outras
utilizações do mar.

5 - TRABALHOS DE PESQUISA:

5.1 Levantamento bibliográfico. Informar resumidamente, em no máximo 1


(uma) folha, as fontes referenciais utilizadas no trabalho de escritório, a saber:
mapas, cartas náuticas, trabalhos / estudos técnicos disponíveis, que foram
efetivamente objeto de consulta, análise e interpretação para seleção da área
objeto da pesquisa.

5.2 - Situação da área no contexto da geologia regional. Descrever, de forma


resumida, ocupando no máximo 2(duas) folhas, incluindo esboço geológico, a
situação da área objeto da pesquisa no contexto da geologia regional, ressaltando a
qual(is) ambiente(s) geológico/geotectônico(s) e unidade(s) litoestratigráfica(s)
está associada.

5.3 – Levantamento batimétrico. No levantamento batimétrico básico da área


de pesquisa devem ser contemplados: a locação da área e os mapas gerados, em
escala nunca inferior a 1:50.000. Também deverá conter uma descrição resumida
da metodologia e equipamentos utilizados para execução do levantamento
batimétrico.

5.4 - Mapeamento geológico para definição do(s) alvo(s). Tendo como base o
mapa batimétrico, será realizado o mapeamento geológico da área de pesquisa,
resultando em um mapa morfossedimentar na mesma escala, no qual serão
ressaltadas todas as unidades faciológicas diferenciadas, representáveis na escala
de trabalho, bem como serão definidos os alvos prioritários para a investigação
detalhada e sobre eles indicados os locais para concentração dos trabalhos de
pesquisa. Tal mapa deve refletir o resultado dos trabalhos de: amostragem
superficial com malha de 500 x 500 metros ou de maior detalhe; levantamento
sonográfico; Análises granulométricas e de teor de CaCO 3, para definição das fácies
sedimentares e dependendo da substância pesquisada deverão ser feitas análises
específicas para definição dos alvos.

5.5 – Seleção do(s) alvo(s) para detalhamento. Além da existência de


mineralização, na definição do(s) alvo(s) deverão ser consideradas algumas
restrições, ou seja, a delimitação de áreas de exclusão para extração mineral
quando houver as situações citadas a seguir.

- Presença de fundos consolidados – Estes fundos tendem a apresentar alta


biodiversidade e devem ser consideradas como áreas de exclusão. Essa exclusão
visa proteger áreas com bancos de algas calcárias e corais. Área de exclusão de, no
mínimo, 500 m no entorno.
- Presença de instalações submersas (cabos, gasodutos e oleodutos submarinos,
etc.) – a área de exclusão necessária deverá ser obtida pelo titular junto ao
responsável pela instalação.
- Presença de “pesqueiros” – Os principais pesqueiros deverão ser cadastrados e
georreferenciados, de modo a minimizar a interferência do empreendimento com
esses usos. Área de exclusão de, no mínimo, 500 m no entorno.
- Destroços de naufrágios – A ocorrência de naufrágios deve ser mapeada, com
indicação de seu valor histórico. Área de exclusão de, no mínimo, 500 m no
entorno.

As áreas de entorno constantes neste tópico poderão ser reduzidas desde que
devidamente justificadas.

5.6 –Levantamento batimétrico do(s) alvo(s) selecionado(s). Levantamento


batimétrico, escala 1:10.000 ou de maior detalhe, com intervalo entre as curvas de
nível de, no máximo, 1 metro, devendo ser apresentada a planilha de dados do
levantamento. A batimetria de detalhe será importante para o levantamento
geológico, para a cubagem da jazida e, no futuro, para o desenvolvimento e
planejamento da lavra. Os mapas apresentados devem ter dimensões e elementos
compatíveis com a escala, no mínimo, em padrão A3.

5.7 - Mapeamento geológico do(s) alvo(s) selecionado(s). Tendo como base


o mapa batimétrico, será realizado o mapeamento geológico, resultando em um
mapa morfossedimentar na mesma escala (1:10.000 ou de maior detalhe), com a
distribuição espacial e caracterização dos sedimentos, devendo conter informações
específicas (teores, granulometria e outras) para cada tipo de substância
pesquisada. A malha de amostragem superficial deverá ser 100 x 100 m, ou de maior
detalhe, podendo ser modificada em função do comportamento do corpo de minério,
devidamente justificada. Indicar no mapa a locação dos trabalhos de pesquisa
realizados nos alvos selecionados.
5.8 – Métodos/técnicas de pesquisa

5.8.1 – Métodos geofísicos. Os levantamentos geofísicos mapeiam de forma


sistemática a cobertura sedimentar. Os métodos comumente utilizados são a
sonografia e a sísmica. A sonografia deverá ser realizada para fornecer informações
sobre a extensão lateral dos depósitos e as características morfológicas e
sedimentológicas da distribuição, sendo os registros sonográficos capazes de
mostrar também a presença de qualquer objeto sobre o fundo do mar, como navios
naufragados e outras estruturas. A sísmica de alta resolução deverá ser realizada
para fornecer dados sobre a disposição estrutural das camadas sedimentares
abaixo do fundo marinho, avaliando parâmetros como espessura da camada,
geometria dos depósitos, além da morfologia e natureza do substrato rochoso
subjacente.

5.8.2 – Amostragem superficial do fundo. Deverão ser realizadas campanhas


de amostragem superficial nas fases de mapeamento geológico, tanto para
definição dos alvos quanto para detalhamento dos mesmos. São consideradas
superficiais as amostragens que não passam de 30 cm de profundidade e são
classificadas como pontuais e não pontuais. A amostragem realizada deverá ser
pontual, com uso de equipamento tipo busca-fundo, que é a mais indicada porque
fornece dados mais precisos, com a indicação do ponto exato da coleta.

5.8.3 – Sondagens. Nos alvos selecionados deverão ser programadas sondagens


para confirmar os resultados obtidos nos estudos sísmicos e cálculo das reservas. A
escolha do método de amostragem sub-superficial depende do tipo de material a
ser penetrado, da profundidade, do objetivo e da lâmina d'água.
5.8.4 – Análises texturais e composicionais. Para definição das fácies
sedimentares deverão ser realizadas análises granulométricas e determinação dos
teores de CaCO3. Dependendo da substância pesquisada será necessária a
realização de análises específicas para definição dos alvos.

5.8.5 – Filmagens submarinas. Devem ser realizadas para complementar as


informações já obtidas e visualizar as condições do fundo marinho, em que serão
executados os trabalhos de lavra.

5.9 - Caracterização do minério pesquisado. Dependendo da substância


pesquisada, nos alvos selecionados deverão ser realizadas análises texturais,
química total, composição biótica e composição mineralógica. Também deverão ser
realizados os ensaios tecnológicos necessários para caracterizar a substância
mineral em função de sua utilização, de acordo com as normas técnicas vigentes.

5.10 - Cálculo de reserva. Para efeito da cubagem da reserva somente serão


considerados os alvos selecionados, nos quais tenham sido realizadas as pesquisas
descritas acima.

5.10.1 - Método utilizado. Descrição e justificativa sucinta do método escolhido,


dentre os tradicionais ou qualquer outro a especificar; grau de confiabilidade do
cálculo das reservas incluindo, quando couber, o software utilizado para a
avaliação.

5.10.2 – Quantificação. Dimensionamento das reservas medida, indicada e


inferida, de acordo com o Regulamento do Código de Mineração. As reservas dizem
respeito aos alvos, detalhados e selecionados no mapeamento geológico de
detalhe. Para efeito do cálculo da reserva medida, será considerada uma área de
influência máxima de 1km2 para cada furo. A reserva indicada será definida em
função dos trabalhos de pesquisa efetuados para cubagem da reserva medida,
devendo ser considerado na sua delimitação, em profundidade, os resultados dos
trabalhos geofísicos executados durante a pesquisa, para delimitação da espessura
e da geometria do corpo. A reserva inferida será dimensionada a partir dos limites
da reserva indicada, extrapolando-se, lateralmente, por no máximo, 1 km desta.

5.11 - Exeqüibilidade técnico-econômica da lavra. A exeqüibilidade do


aproveitamento econômico resultará da análise preliminar dos custos da produção,
dos fretes e do mercado. Para efeito de avaliação da viabilidade econômica
financeira do empreendimento, devem ser observadas as capacidades de produção
da futura mina e de absorção do mercado, avaliando-se inclusive a existência de
outros materiais similares no mercado consumidor.

6. CONCLUSÕES

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

● Mapa de situação da área pesquisada, incluindo vias de acesso (cartas náuticas


da série 100 da DHN ou de maior detalhe).

● Mapas batimétricos: a) mapa na escala 1: 50.000 ou de maior detalhe; b) mapa


de detalhe dos alvos na escala 1: 10.000 ou de maior detalhe.

● Mapa geológico de definição dos alvos: compatível com o mapa batimétrico


(escala 1:50.000 ou de maior detalhe).
● Mapa geológico de detalhe dos alvos (escala 1: 10.000 ou de maior detalhe).

● Trabalhos de geofísica (resultados, mapas e perfis interpretados).

● Serviços de sondagem (mapa de localização e fichas de descrição dos intervalos


amostrados),

● Amostragem (mapa de localização dos pontos de amostragem)

 Análises texturais, composicionais e ensaios de caracterização tecnológica


(boletins de ensaios; fichas, tabelas e boletins de análise)
● Quantificação das reservas: memória de cálculo, mapa de cubagem

● Documentação fotográfica.

● Filmagem.

Obs.:

1. Este roteiro também se aplica aos trabalhos de pesquisa em depósitos


subsuperficiais, no que for compatível a critério do DNPM. Neste caso, é
imprescindível a execução de modelagem geofísica com base em planta
batimétrica georreferenciada, com dados geofísicos obtidos através de sísmica
3-D de alta resolução para seleção de alvos, visando à locação das sondagens.

2. Todos os documentos técnicos e boletins apresentados deverão estar


assinados por profissional habilitado.

3. Todos os mapas, perfis e demais elementos cartográficos deverão ser


georreferenciados ao datum SAD-69, ou outro que o DNPM venha a
especificar.

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