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Ciampa salienta ainda que, o primeiro grupo social do qual fazemos parte é a
família, portanto se torna uma referência para a noção de identidade.
Deste modo, a ideia de identidade passa a ser construída pelos grupos dos
quais fazemos parte, e assim, faz-se necessário refletir sobre as relações
estabelecidas entre os membros entre si e com o meio, onde vivem. Logo,
podemos entender a construção da identidade pelo agir, pelo fazer que alguém se
torna algo. “Nós somos nossas ações, nós nos fazemos pela prática”. p. 64.
Outro aspecto ressaltado pelo autor considera a própria represetanção,
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como processo de produção, de tal forma que a identidade passe a ser entendida
como o próprio processo de identificação. p. 65. Ou seja, podemos estabelecer
uma distinção entre o objeto de nossa representação e sua representação
propriamente. Assim sendo, ambos se apresentam como fenômenos sociais, como
objetos sem características de permanência, não sendo independentes um do
outro.
Dessa forma, cada posição minha me determina, fazendo com que
minha existência concreta seja a unidade da multiplicidade, que se
realiza pelo desenvolvimento dessas determinações. Em cada
momento de minha existência, embora eu seja uma totalidade,
manifesta-se uma parte de mim como desdobramento das múltiplas
determinações a que estou sujeito.p. 67.
Deste modo percebe-se, segundo Ciampa que o “o ser ser o que é” implica
seu desenvolvimento concreto, uma vez que é a superação dialética da
contradição, fazendo do individuo o outro e do outro o individuo em si.