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CAPÍTULO V
Sumário
5. ESPÍRITO, MATÉRIA, FLUÍDO E PERISPÍRITO .................................................................................................................. 3
5.1. ESPÍRITO........................................................................................................................................................................... 3
5.2. MATÉRIA .......................................................................................................................................................................... 6
5.3. CORPOS ESPIRITUAIS........................................................................................................................................................... 9
5.4. PERISPÍRITO .................................................................................................................................................................... 12
Visão do Perispírito Antes do Espiritismo ............................................................................................................ 12
A Visão Espírita do Perispírito ............................................................................................................................. 12
Características Gerais do Perispírito.................................................................................................................... 16
Propriedades e Funções do Perispírito ................................................................................................................ 19
O Perispírito e as Comunicações Mediúnicas ...................................................................................................... 22
5.5. EXPANSÃO DO PERÍSPIRITO ................................................................................................................................................ 23
5.6. DUPLO ETÉRICO ............................................................................................................................................................... 24
5.7. CORDÃO DE PRATA (OU FIO DE PRATA, CORDÃO FLUÍDICO, CORDÃO ASTRAL) ............................................................................. 26
5.8. TELA BÚDICA OU TELA ETÉRICA ........................................................................................................................................... 27
5.9. A AURA .......................................................................................................................................................................... 30
5.10. FLUIDOS ....................................................................................................................................................................... 31
5.11. FLUIDOTERAPIA.............................................................................................................................................................. 34
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Apostila dos conceitos básicos do espiritismo – Capítulo V
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imperfeitas ou por um esforço da imaginação (Os Espíritos revestidos de perispírito são o objeto
desta referência. Sem o períspirito nada têm de material, como vemos na resposta ao item 79)
L.E. questão 83. Os Espíritos terão fim? Compreende-se que o princípio de que eles emanam seja
eterno, mas o que perguntamos é se a sua individualidade terá um termo, e se, num dado tempo,
mais ou menos longo, o elemento de que são formados não se desagregará e não retornará à
massa de que saiu, como acontece com os corpos materiais. É difícil compreender que uma coisa
que teve começo não tenha fim.
Há muitas coisas que não compreendeis porque a vossa inteligência é limitada; mas isso não
é razão para as repelirdes. O filho não compreende tudo o que o pai compreende, nem o
ignorante, tudo o que o sábio compreende. Nós te dizemos que a existência dos Espíritos não
tem fim; é tudo quanto podemos dize por enquanto.
L.E. questão 88. Os Espíritos têm uma forma determinada, limitada e constante?
Aos vossos olhos, não; aos nossos, sim. Eles são, se o quiserdes, uma flama, um clarão ou
uma centelha etérea.
a) Esta flama ou centelha tem alguma cor?
Para vós, ela varia do escuro ao brilho do rubi, de acordo com a menor ou maior pureza do
Espírito.
Comentário de Kardec: Representam-se ordinariamente os gênios com uma flama ou uma
estrela na fronte. É essa uma alegoria, que lembra a natureza essencial dos Espíritos.
Colocam-na no alto da cabeça, por ser ali que se encontra a sede da inteligência.
Todo Espírito tem uma forma definida, com coloração e brilho específicos, conforme o seu grau
evolutivo.
L.E. questão 91. A matéria oferece obstáculos aos Espíritos?
Não; eles penetram tudo; o ar, a terra, as águas, o próprio fogo lhes são igualmente acessíveis.
L.E. questão 92. Os Espíritos têm o dom da ubiquidade (estar presente ao mesmo tempo em
qualquer lugar), ou, em outras palavras, o mesmo Espírito pode dividir-se ou estar ao mesmo tempo
em vários pontos?
Não pode haver divisão de um. Espírito; mas cada um deles é um centro que irradia para
diferentes lados, e é por isso que parecem estar em muitos lugares ao mesmo tempo. Vês o
sol, que não é mais do que um, e, não obstante, irradia por toda parte e envia os seus raios
até muito longe. Apesar disso, ele não se divide.
a) Todos os Espíritos irradiam com o mesmo poder?
Bem longe disso; o poder de irradiação depende do grau de pureza de cada um.
Comentário de Kardec: Cada Espírito é uma unidade indivisível; mas cada um deles pode
estender o seu pensamento em diversas direções, sem por isso se dividir É somente nesse
sentido que se deve entender o dom de ubiquidade atribuído aos Espíritos. Como uma fagulha
que projeta ao longe a sua claridade e pode ser percebida de todos os pontos do horizonte.
Como, ainda, um homem que, sem mudar de lugar e sem se dividir, pode transmitir ordens,
sinais e produzir movimentos em diferentes lugares.
Os Espíritos não estão todos num mesmo plano evolutivo, pertencem a diferentes ordens, conforme
o grau de perfeição que tenham alcançado.
Sabe-se que o princípio espiritual é criado simples e ignorante, sem complexidade, de forma que
estagiará milhões de anos nos reinos inferiores da criação (mineral, vegetal e animal), onde
desenvolverá funções mais complexas e conquistará a individualidade, habilitando-se para o
despertar da inteligência e do senso mora
(http://www.oconsolador.com.br/ano5/236/alessandro_vieira.html).
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Emmanuel, na obra “O Consolador”, diz que: “A escala do progresso é sublime e infinita. No quadro
exíguo dos vossos conhecimentos, busquemos uma figura que nos convoque ao sentimento de
solidariedade e de amor que deve imperar em todos os departamentos da natureza visível e
invisível. O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O anjo
é divindade”.
É oportuno recordar que o Espírito, antes de atingir o estado de humanização, com pensamento
contínuo, individualidade dotada de razão, transitou pelos reinos da natureza onde, sob a forma de
princípio espiritual (ou Mônada), desenvolveu o aprendizado, lento e necessário, para cumprir a sua
destinação. A evolução, nos dois planos da vida, ocorreu ao longo dos milênios, permitindo que o
princípio inteligente pudesse transitar, livremente, nos reinos da natureza e se transformar em
individualidade espiritual, dotada de razão.
(...) Nosso ponto de partida, será o livro "A Gênese", de Allan Kardec, que faz uma divisão bastante
significativa. No capítulo X, nos fala sobre a "Gênese Orgânica". E no capítulo XI, nos fala sobre a
"Gênese Espiritual".
Na Gênese Orgânica, teríamos a evolução, se assim pudermos dizer, da matéria. Consideremos
então, tão somente a matéria, nesta primeira análise. Temos o reino mineral, o reino vegetal, o reino
animal, e o reino hominal.
No reino mineral, apenas a matéria inerte, nos demais reinos, compostos desta matéria inerte,
somada a vitalidade.
Na Gênese Espiritual, teríamos a "Mônada Espiritual", o "Princípio Espiritual", "o Princípio
Inteligente" e o "Espírito". No Livro "A evolução do princípio inteligente", de Durval Ciamponi,
encontramos o seguinte, no capítulo III, "No protoplasma e no Reino Mineral": "Estudiosos há que,
interpretando Kardec, Leon Denis, André Luiz e outras fontes, principalmente de origem orientalista,
afirmam que o começo da evolução está no reino mineral (inorgânico ). Baseiam-se na questão do
L.E. 540 onde se afirma que o "arcanjo começou pelo átomo" ou nas palavras ditas de Léon Denis,
segundo o qual a "alma dorme na pedra". O autor não concorda com estes estudiosos, onde mais
adiante diz: "Nós particularmente, baseados nos autores citados e na Codificação Espírita,
admitimos que o início da evolução da alma, na Terra, se deu no protoplasma primitivo (matéria
orgânica que continha fluido vital) .
Eis o texto de Emmanuel:
Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se
observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra. Estavam dados os
primeiros passos no caminho da vida organizada. Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe
o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros
homens. (A Caminho da Luz, cap. I.)
Dizíamos que uma camada de matéria gelatinosa envolvera o orbe terreno em seus mais
íntimos contornos. Essa matéria, amorfa e viscosa, era o celeiro sagrado das sementes da
vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa
matéria, sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação
da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras manifestações dos
seres vivos. (A Caminho da Luz, cap. II.)
Há no texto referência a um fato inquestionável: o papel do protoplasma como embrião de
todas as organizações do globo. Ressalte-se que o termo “embrião” usado por Emmanuel
significa causa, começo, origem, princípio.
Conforme dissemos no início, não temos conhecimento para "fechar a questão", embora neste
momento eu compreenda o início da evolução do "princípio espiritual" a que chamamos "Mônada
Espiritual" no reino mineral. Confuso? Vamos tentar desembaralhar.
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Comentário de Kardec: De acordo com isto, pode-se dizer que a matéria é o agente, o
intermediário com a ajuda do qual e sobre o qual o espírito atua.
L.E. questão 25. O espírito é independente da matéria, ou não é mais do que uma propriedade
desta, como as cores são propriedades da luz e o som uma propriedade do ar?
São distintos, mas é necessária a união do espírito e da matéria para dar inteligência a esta.
a) Esta união é igualmente necessária para a manifestação do espírito. (Por espírito entendemos
aqui o princípio da inteligência, abstração feita das individualidades designadas por esse nome.)
É necessária para vós porque não estais organizados para perceber o espírito sem a matéria;
vossos sentidos não foram feitos para isso.
L.E. questão 26. Pode-se conhecer o espírito sem a matéria e a matéria sem o espírito?
Pode-se, sem dúvida, pelo pensamento.
L.E. questão 27. Haveria, assim, dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito?
Sim e acima de ambos, Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Essas três coisas são o
princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material é necessário
ajuntara fluido universal, que exerce o papel de intermediário entre o espírito e a matéria
propriamente dita, demasiado grosseira para que o espírito possa exercer alguma ação sobre
ela Embora, de certo ponto de vista, se pudesse considerá-lo como elemento material, ele se
distingue por propriedades especiais. Se fosse simplesmente matéria não haveria razão para
que o espírito não o fosse também. Ele esta colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como
a matéria e matéria; suscetível em suas inumeráveis combinações com esta, e sob a ação do
espírito de produzir infinita variedade de coisas, das quais não conheceis mais do que uma ínfima
parte. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se
serve, é o princípio sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersão, e não
adquiriria Jamais as propriedades que a gravidade lhe dá.
a) Seria esse fluido o que designamos por eletricidade?
Dissemos que ele é suscetível de inumeráveis combinações. O que chamais fluido elétrico, fluido
magnético, são modificações do fluido universal, que é, propriamente falando, uma matéria mais
perfeita, mais sutil, que se pode considerar como independente.
L.E. questão 28. Sendo o espírito, em si mesmo, alguma coisa, não seria mais exato, e menos
sujeito a confusões, designar esses dois elementos gerais pelas expressões: matéria inerte e
matéria inteligente?
As palavras pouco nos importam. Cabe a vós formular a vossa linguagem, de maneira a vos
entenderdes. Vossas disputas provêm, quase sempre, de não vos entenderdes sobre as
palavras. Porque a vossa linguagem é incompleta para as cosias que não vos tocam os sentidos.
Comentário de Kardec: Um fato patente domina todas as hipóteses: vemos matéria sem
inteligência e um princípio inteligente independente da matéria. A origem e a conexão dessas
duas coisas nos são desconhecidas. Que elas tenham ou não uma fonte comum e os pontos de
contato necessários; que a inteligência tenha existência própria, ou que seja uma propriedade,
um efeito; que seja, mesmo, segundo a opinião de alguns, uma emanação da Divindade, — é o
que ignoramos. Elas nos aparecem distintas, e é por isso que a consideramos formando dois
princípios constituintes do Universo. Vemos, acima de tudo isso, uma inteligência que domina
todas as outras, que as governa, que delas se distingue por atributos essenciais: é a esta
inteligência suprema que chamamos Deus.
Observa-se, portanto, que o conceito espírita de matéria transcende à definição da física oficial
(tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço). Se retirarmos do Universo os Espíritos e Deus,
tudo o que restar é matéria.
Reconhecem-se três tipos de matéria:
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Matéria Ponderável: é a matéria do mundo físico, que preenche o mundo dos encarnados e
dá origem aos corpos físicos;
Matéria Imponderável: é a matéria do mundo espiritual, num tônus vibratório mais elevado
que não nos é dado perceber. Forma o perispírito, as construções do mundo espiritual e os
fluidos espirituais.
Fluido Cósmico Universal (FCU): é a matéria elementar primitiva, dispersa por todo o
Universo. Uma matéria extremamente sutil, cujas modificações e transformações vão
constituir a inumerável variedade dos corpos da natureza. É nesse elemento primordial para
a vida, que vibram e vivem todos os seres e todas as coisas: constelações e sóis, mundos e
almas, como peixes no oceano. A manipulação desse fluido pelos Espíritos através de seus
pensamentos e sentimentos vai dar origem aos fluidos espirituais.
O Espírito para atuar, para agir, precisa de matéria, mesmo que seja sob a forma de energia. Matéria
é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo
tempo, exerce sua ação. Desse ponto de vista, pode-se dizer que a matéria é o agente, o
intermediário com o auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito.
Este conceito precisa ser devidamente entendido, porque a concepção que temos de matéria está
fortemente relacionada com aquilo que os nossos sentidos corporais captam. No entanto, os
Espíritos desencarnados, a despeito de não possuírem corpo físico, estão rodeados por matéria e
atuam sobre ela. Trata-se de uma matéria cujas moléculas vibram em outra dimensão.
Mesmo no mundo físico observamos que há grande dessemelhança, sob os aspectos da solidez,
da compressibilidade, do peso e das múltiplas propriedades dos corpos, entre os gases
atmosféricos e um filete de ouro, entre a molécula aquosa da nuvem e a do mineral que forma a
carcaça óssea do globo! Que diversidades entre o tecido químico das variadas plantas que adornam
o reino vegetal e o dos representantes não menos numerosos da animalidade na Terra! Entretanto,
podemos estabelecer como princípio absoluto que todas as substâncias, conhecidas e
desconhecidas, por mais dessemelhantes que pareçam, quer do ponto de vista da constituição
íntima, quer pelo prisma de suas ações recíprocas, são, de fato, apenas modos diversos sob que a
matéria se apresenta; variedades em que ela se transforma sob a direção das forças inumeráveis
que a governam.
A Doutrina Espírita nos esclarece que toda criação tem origem no fluido cósmico, que podemos
entender como sendo o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. A partir
das modificações ocorridas no fluido cósmico é que surgem os corpos, substâncias e outras
matérias existentes, tendo como origem uma matéria primitiva, também chamada de éter, cosmos,
matéria cósmica ou matéria cósmica primitiva.
Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas
a Ele agregadas, em processo de comunhão indescritível [...], extraindo desse hálito espiritual os
celeiros da energia com que constroem os sistemas da Imensidade, em serviço de Cocriação em
plano maior, de conformidade com os desígnios do Todo-Misericordioso, que faz deles agentes
orientadores da Criação Excelsa.
Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de
múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis
predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e
se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou cocriar, mas só Deus é o
Criador de Toda a Eternidade.
Em análogo alicerce, as Inteligências humanas que ombreiam conosco utilizam o mesmo fluido
cósmico, em permanente circulação no Universo, para a Cocriação em plano menor, assimilando
os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo
fisiopsicossomático em que se exprimem ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a
Humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada. Dentro das mesmas bases, plasmam
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também os lugares entenebrecidos pela purgação infernal, gerados pelas mentes desequilibradas
ou criminosas nos círculos inferiores e abismais, e que valem por aglutinações de duração breve,
no microcosmo em que estagiam, sob o mesmo princípio de comando mental com que as
Inteligências Maiores modelam as edificações macrocósmicas, que desafiam a passagem dos
milênios.
5.3. Corpos Espirituais
São vários os corpos que nos acompanham em uma vida, que efetivamente é uma jornada de
aprendizado. Cada corpo esta sintonizado em uma faixa vibratória possuindo assim uma frequência
específica.
Para que se tenha uma ideia vamos comparar esses corpos à difusão de diferentes ondas de rádio
num mesmo quarto, ou, como mensagens de telefones fluindo ao longo de uma única fibra ótica
sem que ela se misture.
Da mesma maneira que uma onda de rádio é “inaudível” a um rádio que não está sintonizado
naquela determinada estação, ao morrermos, passamos a existir de forma muito mais sutil e
vibramos numa frequência tão rápida que nosso novo corpo torna-se invisível à maioria das pessoas
não clarividentes.
Porque o Espírito precisa de Corpos? Para que o espírito possa atuar em uma dimensão mais densa
se reveste de corpos que diminuem sua potência energética.
Este processo é denominado descenso energético.
Classificação dos Corpos: Corpo Físico, Corpo Etérico ou Duplo Etérico, Corpo Astral ou
Perispírito, Corpo Mental Inferior, Corpo Mental Superior, Corpo Búdico, Corpo Átmico ou Espírito.
Quadro Comparativo
Espiritismo Espiritismo
Espiritualismo
(André Luiz) (Jorge Andréa)
Corpo Divino Atmico Espírito Inconsciente Puro ou Espírito
Corpo Búdico Búdico Inconsciente Passado ou Arcaico
Mental Superior
Corpo Nirvânico Inconsciente Atual
Corpo Causal
Mental Inferior
Corpo Mental Corpo Mental Corpo Mental
Corpo Mental
Psicossoma Psicossoma ou Peirspírito
Corpo Astral Astral
ou Peirspírito / Corpo Espiritual
Duplo Etérico
Duplo Etérico Duplo Etérico Duplo Etérico
ou biossoma
Corpo Físico Físico Corpo Físico ou Soma Físico
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7. Corpo Físico
Suporte material do espírito encarnado para ajuda-lo em sua evolução.
Meio de que ele dispõe para atuar na matéria.
Nele somatizam-se os impulsos positivos ou negativos oriundos dos demais corpos, em
forma de vitalidade ou doenças, desajustes ou desarmonias.
Nele também somatizam-se as impressões oriundas das personalizadas que vivemos
encarnações anteriores, que hoje se encontram latentes mas existentes em nosso
animismo.
É o envelope do princípio pensante, que vemos nascer, crescer e morrer. É o suporte
material de quem o espírito se utiliza quando encarnado para ajudá-lo em sua evolução.
O evoluir do Homem consiste em vivenciar em todos os níveis da criação, desde o Físico até o
Espiritual, para, desta experiência, recolher conhecimento e percepções que propiciam o
desenvolvimento harmonioso de seu intelecto e sensibilidade de maneira a tornarem-no sábio
e feliz.
Ao longo de sua jornada evolutiva a criatura humana sofre sucessivas "mortes" e vai perdendo
seus corpos, sem perder os "valores" inerentes a cada um deles. É como a flor que na sua
expressão de beleza pura, contém a essência do vegetal por inteiro.
Fonte de consulta: http://andreluizpf.com.br/nossos-corpos-espirituais-2/
5.4. Perispírito
Visão do Perispírito Antes do Espiritismo
Através das épocas mais remotas, as religiões e as filosofias procuraram um elemento fluídico
ou semimaterial que pudesse servir de traço de união entre o corpo físico (material), e o Espírito
(quintessenciado – não se conhecia, muito diversa - e sutil), donde resultou, para o perispírito,
uma variada e complexa sinonímia.
No Egito, a mais antiga crença, a dos “começos” (5.000 A.C.) já acreditava na existência de um
corpo para o Espírito, denominado "kha", que quer dizer “o duplo”. Na Índia, o livro sagrado dos
Vedas (escrituras sagradas mais antigas da história) refere em seus cânticos ao "Linga
Sharira". Na China, Confúcio falava sobre "corpo aeriforme". Para os antigos hebreus era o
"Nephesch", que levava no seu íntimo o sopro Divino. Na Grécia, os filósofos adotavam variada
nomenclatura para designarem o envoltório do Espírito; Pitágoras - "carne sutil da alma";
Aristóteles - "corpo sutil ou corpo etéreo"; Hipócrates - "Eidolon".
Para Celso, precursor da Química moderna, deu-lhe o nome de "corpo astral", baseado na sua
cor prateada e luminosidade própria. Para os pensadores da Escola de Alexandria, era
denominado, "Astroidê", "corpo aéreo" e "veículo da alma".
Paulo em uma epístola [I Coríntios – cap. 15 v.42,44] refere-se ao "corpo espiritual" ou "corpo
incorruptível". Tertuliano chama-lhe de "corpo vital da alma". Santo Agostinho, São Bernardo,
Santo Hilário e São Basílio, identificaram-no como invólucro da alma, "Pneuma".
A Visão Espírita do Perispírito
O períspirito não foi descoberto por Kardec, porém criou o nome períspirito, omitindo detalhes
sobre sua anatomia e filosofia, limitando-se a defini-lo como corpo constituído de substância
vaporosa, retirado do fluido universal, capaz de existir aos rigores da morte física (livro o
perispírito e suas modelações de Luiz Gonzaga Pinheiro, capt. 32).
"Envolvendo o gérmen do fruto, há o perisperma; do mesmo modo, uma substância que, por
comparação, se pode chamar de perispírito, serve de envoltório ao Espírito" [L.E. – qt. 93]
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É Allan Kardec que explica ser o perispírito laço de união entre a alma e o corpo físico, laço
este semimaterial, ou seja, de natureza intermediária entre o Espírito e o corpo físico.
Assim, podemos dizer que o homem é formado de três partes essenciais:
O corpo físico, ou seja, corpo material, análogo ao dos animais;
A alma, o Espírito encarnado, que tem no corpo sua habitação, o princípio inteligente,
em que reside o pensamento, a vontade e o senso moral;
O perispírito, substância semimaterial que serve de envoltório ao Espírito, ligando a
alma ao corpo físico.
A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro, o Espírito conserva o segundo, que lhe
constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode tornar-se visível
e mesmo tangível, como sucede nos fenômenos das aparições.
O Dr. Encause, escritor neo-espiritualista, que foi médico e professor da Escola de Paris,
sugere em [Alma Humana] uma engenhosa comparação, própria para a sua época, mas muito
explicativa: o homem encarnado é comparado a uma carroça puxada por um animal. O carro
da carroça, que por sua natureza grosseiramente material e por sua inércia, corresponde bem
ao nosso corpo físico. O cavalo seria nosso perispírito, que unido por tirantes ao carro e por
rédeas ao cocheiro, move todo o sistema, sem participar da resolução da direção. O cocheiro
é o Espírito, que dirige e orienta a direção e a velocidade. O Espírito quer, o perispírito
transmite, e o corpo físico executa a ordem na matéria.
O perispírito, ou corpo fluídico do Espírito, é um dos mais importantes produtos do Fluido
Cósmico Universal; é uma "condensação" desse fluido em torno de um foco inteligente.
Sabemos que o corpo físico tem o seu princípio de origem nesse mesmo fluido, condensado e
transformado em matéria tangível. No perispírito, a "transformação molecular" se opera
diferentemente, porquanto, o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades
etéreas. O corpo perispiritual e o corpo carnal tem, pois, origem no mesmo elemento primitivo
- ambos são matéria - ainda que em dois estados diferentes.
Do “meio” onde se encontra, é que o Espírito extrai do Fluido Cósmico Universal o seu
perispírito, dos fluidos do ambiente. Resulta daí que os elementos constitutivos do perispírito,
naturalmente variam conforme o mundo.
A natureza do envoltório fluídico está em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito:
nos Espíritos puros será belo e etéreo; nos Espíritos infelizes será materializado e grosseiro. O
Espírito forma o seu perispírito das partes mais puras ou mais grosseiras do Fluido Cósmico
Universal peculiar ao mundo onde vive. Daí deduzirmos que a constituição íntima do perispírito
não é a mesma em todos os Espíritos encarnados ou desencarnados que formam a
humanidade terrestre. Como afirma Allan Kardec:
"O perispírito passa por transformações sucessivas, tornando-se cada mais etéreo, até a
depuração completa, que é a condição dos Espíritos puros."
Os Espíritos inferiores não podem mudar seu perispírito à sua vontade, e, por conseguinte não
podem se transportar à vontade de um mundo para outro. É o caso em que o envoltório fluídico,
se bem que etéreo e imponderável em relação à matéria tangível, ainda é muito pesado, se
assim se pode exprimir, em relação ao mundo espiritual, para lhes permitir saírem de seu
ambiente. Será preciso classificar nesta categoria aqueles cujo perispírito é bastante grosseiro
para que eles o confundam com o corpo carnal, e que, por esta razão, acreditam estar sempre
vivos. Estes Espíritos, cujo número é grande, permanecem na superfície da Terra, tal como os
encarnados, acreditando sempre ocupar-se com o que estão habituados; outros, um pouco
mais desmaterializados, entretanto, não o são o suficiente para se elevar acima das regiões
terrestres.
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Os Espíritos superiores, ao contrário podem vir aos mundos inferiores e mesmo aí se encarnar.
Dos elementos constitutivos do mundo em que entram, eles extraem os materiais do envoltório
fluídico ou carnal apropriado ao ambiente onde se encontram. (...)
O perispírito não está absolutamente preso ao corpo do encarnado, irradia mais ou menos fora
dele, segundo a sua pureza, com diâmetros variáveis de indivíduo para indivíduo, em cores e
aspectos diferentes, constituindo a "aura do homem encarnado".
Toda a sensação que abala a massa nervosa do corpo físico desprende uma energia, uma
vibração, à qual se deu muitos nomes: fluido nervoso, fluido magnético, força psíquica, etc.
Esta energia age sobre o perispírito, para comunicar-lhe o movimento vibratório particular,
segundo o território cerebral excitado, de maneira que a atenção da alma seja acordada e que
se produza o fenômeno de percepção; o Espírito emite então a ordem da resposta, que, através
do perispírito atinge o corpo e efetuará a manifestação material da resposta.
A vibração causada no perispírito pelo fluido nervoso ficará armazenada durante algum tempo
a nível consciente, para posteriormente passar a nível inconsciente. Temos assim, no
perispírito, um arquivo de todas as experiências do corpo físico, desde o momento da
concepção até a desencarnação.
Durante o processo reencarnatório, à medida que o novo corpo vai se formando, a união com
o perispírito ocorre molécula a molécula, célula a célula. Assim, o perispírito vai moldando o
corpo físico que se forma, funcionando, segundo Emmanuel, como o
"Mantenedor de união molecular que organiza as configurações típicas de cada
espécie."
Outra função importante do perispírito é na mediunidade. Um Espírito só consegue se
manifestar em nosso meio, através da combinação de seus fluidos perispirituais com os fluidos
perispirituais do médium, que passam a formar uma espécie de "atmosfera fluídico espiritual"
comum às suas individualidades, atmosfera esta que torna possível os fenômenos mediúnicos
nos seus diferentes tipos.
Resumindo, as principais funções do perispírito são:
Servir de veículo de união do corpo físico com o Espírito;
Arquivar nas suas camadas sutis e permanentes, os conhecimentos adquiridos através de
nossa evolução individual;
Irradiar-se em volta do corpo físico, interpenetrando-o, constituindo um dos componentes
da aura humana;
Servir de molde para a formação do corpo físico;
Permitir a ocorrência dos fenômenos mediúnicos.
"Tão arrojada é a tentativa de transmitir informes sobre a questão aos companheiros
encarnados, quão difícil se faria esclarecer à lagarta com respeito ao que será ela depois
de vencer a inércia da crisálida colocado no chão, arrastando-se pesadamente, o inseto
não desconfia que transporta consigo os germes das próprias asas." (Emmanuel)
No L.E. (questão 187) diz: "Ao passar de um mundo para outro mundo, o Espírito se reveste
de matéria própria de cada um, com mais rapidez que o relâmpago”; combinado com L.E.
(questão 94), onde se afirma que “O espírito retira seu invólucro semimaterial do fluido
universal de cada globo. Passando de um mundo para outro, o Espírito muda de envoltório,
como mudais de roupa".
CONCEITO DE PERISPÍRITO: A conceituação de perispírito é um tanto abrangente e dá
origem a interpretações mais ou menos elásticas, razão por que o seu conceito, o de duplo
etéreo e a localização dos centros de forças, no conjunto, deixam margem a dúvidas para os
iniciantes nos estudos da Doutrina Espírita. "O perispírito é o liame que une o Espírito à matéria
do corpo;" é tomado do meio ambiente, do fluido universal; contém ao mesmo tempo
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eletricidade, fluido magnético e, até certo ponto, a própria matéria inerte. Poderíamos dizer
que é a quintessenciada matéria. É o "princípio da vida orgânica", mas não o "da vida
intelectual", porque esta pertence ao Espírito (L.E., 257) (...)
Em resumo de tudo o que foi dito, temos:
a) A matéria absorve e assimila o fluido vital, dando origem à vida orgânica, ou matéria
animalizada (L.E., 63).
b) Desta associação temos a emanação de eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio
entre a alma e o corpo.
c) A união do perispírito e da matéria carnal realiza-se sob a influência do princípio vital
do gérmen.
d) A esta camada dos eflúvios vitais decorrentes das emanações neuropsíquicas do
campo fisiológico, densificando o perispírito na região, denomina-se duplo etéreo.
e) O homem é formado por três partes essenciais: corpo físico, alma e períspirito.
f) Durante a vida o Espírito transmite o movimento aos órgãos por meio do fluido
intermediário (perispírito).
g) O corpo orgânico pode existir sem a alma, mas ela somente o abandona (rompimento
dos liames que a prendem a ele), quando o corpo deixa de absorver e assimilar o fluido
vital.
h) Não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo, mas a morte do corpo que
causa a partida do Espírito.
i) Após a morte do corpo carnal, a matéria decompõe-se, "retornando ao pó", e o fluido
vital retorna à massa.
j) Se um corpo pode existir sem a alma, uma alma, no entanto, não pode habitar um
corpo sem vida orgânica.
Com esta sequência de informações, podemos compreender melhor o que é perispírito e sua
fundamental importância para o entendimento do conceito de vida na Doutrina Espírita, tanto
para encarnados como para desencarnados.
Revestido o campo energético plasmador da forma por fluídos mais ou menos sutis, em
consonância com o progresso alcançado pelo Espírito que dele se utiliza, o perispírito, nas suas
atuações mais variadas, no terreno da vida, é portador de características próprias que o deixam
melhor compreensível, em face de tudo quanto nele se observa. Estruturado ao largo dos
milênios, desde os remotíssimos tempos do princípio anímico, acumulando experiências ao
longo das eras, o perispírito vem refletindo a evolução lograda pelo Ser Inteligente, degrau a
degrau.
Nessa longa marcha milenária, com o aprimoramento e a complexidade da natureza material,
em virtude de ser subproduto do fluído cósmico, princípio material que tudo penetra, e da
natureza espiritual pela quintessência, pela imponderabilidade que o assinala, demonstra umas
tantas propriedades, importantíssimas, responsáveis por enorme gama de fenômenos de
profundidade, inexplicados muitos, por causa da ignorância em torno delas. O perispírito
apresenta-se como um corpo PENETRÁVEL e penetrante, ELÁSTICO, EMISSOR por
excelência, PLÁSTICO, ABSORVENTE.
Sem embargo, é pela característica da penetrabilidade que esse envoltório do Espírito não
encontra barreiras materiais que não possa ultrapassar, adentrando, assim, ambientes
hermeticamente vedados, e, pela mesma razão, é atravessado sem dificuldades quaisquer em
sua estrutura, pelos corpos materiais. No aspecto da sua capacidade elástica, concebemos o
porquê de estando o corpo em certo lugar, possa o Espírito deslocar-se, desprender-se, munido
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do seu corpo sutil, viajando para toda parte, por mais distante, quando, então, se caracterizam
os fenômenos de desdobramentos, desprendimentos, conscientes ou não, dos indivíduos.
Na área da irradiação, energias emitidas pela alma sempre ativa, expandem-se em
determinada região que a circunscreve, sofrendo a sua natural influência, mais ou menos
ampla, de conformidade com o nível de desenvolvimento intelectual e moral dessa Inteligência.
É graças à sua plasticidade, entretanto, que o corpo perispiritual logra ter modificadas as suas
formas externas, consoante à ação do psiquismo da Entidade Espiritual.
Convertem-se em figuras dantescas, mesmo irracionais, na hipantropia (doença mental em que
o doente se julga transformado em cavalo), na licantropia (doença mental em que o paciente
se julga transformado em lobo), ou noutra qualquer expressão zoantrópica (fenômeno pelo qual
espíritos desencarnados devotados ao mal se tornam visíveis em formas de animais), dentro
dos estados da mente enferma e culpada, grotesca, liberada do corpo somático.
É, sem dúvida, em razão dessa peculiaridade que os Espíritos Nobres, que possuem méritos
reconhecidos, podem mostrar-se no Além com formas joviais ou anciãs, externando aspectos
variados de reencarnações próximas ou distanciadas, metamorfoseando-se de acordo com
suas necessidades de trabalho ou dos desejos lúcidos. Através da capacidade absorsiva, o
perispírito consegue assimilar essências materiais finas, fluídicas, encharcando-se com elas,
ou penetrando-se de fluidos espirituais os mais diferenciados, que oferecem ao Espírito,
temporariamente, certas sensações como se estivesse encarnado.
Não é por outra causa que Entidades desencarnadas, ainda em estágios grosseiros de
evolução, exigem, dos que se põem em suas faixas vibratórias, comidas e bebidas para a sua
satisfação pessoal, como recompensa ou pagamento pelas ajudas que prometem prestar.
Outros irmãos do Além ordenam que se executem sacrifícios de animais, pedem flores e frutos
frescos, ocasiões em que podem absorver dos alimentos e do plasma sanguíneo o fluido vital
que, durante algum tempo, dão à Entidade desencarnada um tipo de nutrição que a faz sentir-
se humanizada, gente outra vez... Isso lhe faculta mais fácil acesso às suas presas, aos
obsessos, e àqueles mesmos que lhes fazem tais ofertas e atendem a essas exigências.
Necessário é que ninguém ignore que todos os que compartilham desses caprichos perniciosos
de desencarnados exploradores, patrocinando-lhes esses "alimentos", são co-responsáveis
pelos efeitos infelizes que daí advenham, respondendo cada um por seus atos, na relação
direta da compreensão que tenham da vida e da virulência com que se hajam mancomunado
a esses irmãos desditosos do Invisível.
Os Espíritos não comem, nem bebem, conforme o entendimento humano comum, por faltar-
lhes a aparelhagem orgânica para isso. Não obstante, absorvem as essências finas que
entretém a vitalidade e gozam os prazeres mais estranhos por meio dessas propriedades
valiosas que, por enquanto, não sabem valorizar.
Esse corpo perispirítico, do qual tão pouco ainda se conhece no mundo, guarda em sua
estrutura, curiosas, importantes e graves virtudes, graças às quais, um dia, o Espírito, livre e
luminoso, alçará voos a mais vastos e altos céus, transformando-o em "veste nupcial" gloriosa,
nos tempos felizes, quando o Espírito melhor identificar-se com o Cristo que, por agora, dormita
em sua intimidade, despertando, gradualmente, para a definitiva comunhão com o pensamento
do Criador.
Características Gerais do Perispírito
O perispírito e o corpo físico originam-se no fluido cósmico universal.
O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos (encarnados ou desencarnados), [...] é um dos
mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de
um foco de inteligência ou alma [...]. O corpo carnal tem seu princípio de origem nesse
mesmo fluido condensado e transformado em matéria tangível.
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[...] Nessa categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles
o confundem com o corpo carnal, razão por que continuam a crerem-se vivos
[encarnados].
[...] Os Espíritos superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até,
encarnar neles tiram, dos elementos constitutivos do mundo onde entram os materiais
para a formação do envoltório fluídico ou carnal apropriado ao meio onde se encontram.
Conforme seja mais ou menos depurado o Espírito, o seu perispírito se formará das
partes mais puras ou das mais grosseiras do fluido peculiar ao mundo onde ele encarna
[...].
Resulta disso este fato capital: a constituição íntima do perispírito não é idêntica em
todos os Espíritos encarnados ou desencarnados que povoam a Terra ou o espaço que
a circunda. O mesmo já não se dá com o corpo carnal, que [...] se forma dos mesmos
elementos, qualquer que seja a superioridade ou a inferioridade do Espírito. [...]
Também resulta que: o envoltório perispirítico de um Espírito se modifica com o
progresso moral que este realiza em cada encarnação, embora ele encarne no mesmo
meio [...].
Os elementos formadores do perispírito participam ao mesmo tempo da eletricidade, do
fluido magnético e, até certo ponto, da matéria inerte. Podemos dizer que é a quintessência
da matéria. É o princípio da vida orgânica, porém não o da vida intelectual, que reside no
Espírito. É, além disso, o agente das sensações exteriores.
No corpo, os órgãos, servindo-lhes de condutos, localizam essas sensações. Destruído o
corpo, elas se tornam gerais. Durante a vida, o corpo recebe impressões exteriores e as
transmite ao Espírito por intermédio do perispírito, que constitui, provavelmente, o que se
chama fluido nervoso. Uma vez morto, o corpo nada mais sente, por já não haver nele
Espírito, nem perispírito. Este, desprendido do corpo, experimenta a sensação, porém,
como já não lhe chega por um conduto limitado, ela se torna geral. Assim, o perispírito
desempenha importante papel em todos os fenômenos psicológicos e, até certo ponto, nos
fenômenos fisiológicos e patológicos.
O perispírito e o fluido vital.
Há, na matéria orgânica, um princípio especial, inapreensível e que ainda não pode ser
definido: o princípio vital. Ativo no ser vivente, esse princípio se acha extinto no ser morto.
Será o princípio vital alguma coisa particular, que tenha existência própria? Ou, integrado
no sistema da unidade do elemento gerador, apenas será um estado especial, uma das
modificações do fluido cósmico, pela qual este se torne o princípio da vida, como se torna
luz, fogo, calor, eletricidade?
A atividade do princípio vital é alimentada durante a vida pela ação do funcionamento dos
órgãos, do mesmo modo que o calor, pelo movimento de rotação de uma roda. Cessada
aquela ação, por motivo da morte, o princípio vital se extingue, como o calor, quando a roda
deixa de girar. Mas, o efeito produzido por esse princípio sobre o estado molecular do corpo
subsiste mesmo depois dele extinto, como a carbonização da madeira subsiste à extinção
do calor.
Tomamos para termo de comparação o calor que se desenvolve pelo movimento de uma
roda, por ser um efeito vulgar, que todo mundo conhece, e mais fácil de compreender-se.
Mais exato, no entanto, houvéramos sido, dizendo que, na combinação dos elementos para
formarem os corpos orgânicos, desenvolve-se eletricidade. Os corpos orgânicos seriam,
então, verdadeiras pilhas elétricas, que funcionam enquanto os elementos dessas pilhas se
acham em condições de produzir eletricidade: é a vida; que deixam de funcionar, quando
tais condições desaparecem: é a morte. Segundo essa maneira de ver, o princípio vital não
seria mais do que uma espécie particular de eletricidade, denominada eletricidade animal,
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que durante a vida se desprende pela ação dos órgãos e cuja produção cessa, quando da
morte, por se extinguir tal ação.
No plano espiritual, o homem desencarnado vai lidar, mais diretamente, com um fluido vivo
[vital] e multiforme, estuante (ardente, na plenitude) e inestancável a nascer-lhe da própria
alma, de vez que podemos defini-lo, até certo ponto, por subproduto do fluido cósmico,
absorvido pela mente humana, em processo vitalista semelhante à respiração, pelo qual a
criatura assimila a força emanante do Criador, esparsa em todo o Cosmo,
transubstanciando-a, sob a própria responsabilidade, para influenciar na Criação, a partir
de si mesma. Esse fluido é o seu próprio pensamento contínuo, gerando potenciais
energéticos com que não havia sonhado.
Propriedades e Funções do Perispírito
As principais propriedades do perispírito podem ser resumidas nas seguintes:
Plasticidade — refere-se às alterações morfológicas que ocorrem em função dos contínuos
comandos mentais do Espírito. Em decorrência desta propriedade, o perispírito é capaz de
expandir e exteriorizar-se nos fenômenos de desdobramento e doações fluídicas.
Densidade — é a propriedade que trata das medidas de peso (ponderabilidade) e de
luminosidade (frequência vibratória mental), ambas relacionadas à evolução do Espírito.
Penetrabilidade — trata-se da capacidade de atravessar barreiras físicas, se presentes as
necessárias condições mentais.
Visibilidade — o perispírito é normalmente invisível nos Espíritos encarnados; os
desencarnados menos evoluídos percebem apenas o períspirito dos seus pares e dos
Espíritos que lhe são inferiores. A visibilidade é, porém, comum, nos Espíritos Superiores.
Sensibilidade — é a propriedade de perceber sensações, sentimentos e emoções. Estas
percepções não são captadas por meio de órgãos específicos, mas por todo o corpo
perispiritual.
Corporeidade: o períspirito é o corpo sútil do Espírito e serve de instrumento para moldar o
corpo físico (apresentação a outros espíritos, materialização).
Bicorporeidade ou desdobramento — representa a propriedade em que o Espírito faz-se
em dois, isto é, o corpo físico é visto em um local (geralmente dormindo em um leito) e o
perispírito é visualizado em outro local.
Unicidade — significa dizer que cada pessoa traz no próprio períspirito a soma das suas
conquistas evolutivas. Não há, portanto, dois períspiritos iguais.
Mutabilidade — é a propriedade que permite mudanças no períspirito em decorrência do
processo evolutivo. A mutabilidade ocorre no que se refere à substância, à forma e à
estrutura perispirituais.
Tangibilidade: propriedade que permite ao períspirito tornar-se materialmente tangível no
todo ou em parte (materialização).
Expansibilidade: O períspirito pode expandir-se ampliando a sensibilidade e a percepção.
Exteriorização da sensibilidade. Emancipação da alma – desdobramento.
Perenidade: Não há Espírito sem períspirito.
Mutabilidade: Suscetível de mudança com relação a sua estrutura e forma.
As funções do perispírito podem ser sintetizadas em quatro: individualizadora, instrumental,
organizadora e sustentadora.
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Por todos os seus atributos, pelas ligações célula a célula, conduzindo para a carne os
impulsos internos da alma e para esta as reações nervosas do corpo físico, o perispírito
presta-se como veículo imprescindível para ajudar na exteriorização da mediunidade, nos
parâmetros da Terra. É pela intermediação do perispírito, que os mais vários fenômenos da
mediunidade se mostram, empolgantes uns, intrigantes outros, importantes todos...
Formados por substâncias que vibram ao influxo do campo eletromagnético, sobre o qual se
ajustam, os fluidos perispirituais revestem a mediunidade de características sui generis.
Ao aproximar-se do médium, com intenção de com ele estabelecer contato, a Entidade
desencarnada, automaticamente, envolve-o nos fluidos que emite vivificado por suas
intenções, externalizando as imagens que correspondem a essas mesmas intenções.
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Bibliografia
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) A Gênese - Allan Kardec
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Apostila dos conceitos básicos do espiritismo – Capítulo V
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/elferr/perispirito.html
5.6. Duplo Etérico
Etérico => éter=estado intermediário entre a energia e a matéria.
É chamado de Duplo Etérico porque é confeccionado de dois éteres. O éter do espaço do
meio físico onde vivemos, acasalado ao éter que desce dos planos superiores, onde termina
o mundo físico e começa o espiritual, ou simplesmente é chamado de Corpo Etérico.
Também é chamado de Corpo Vital porque funciona como um centro de absorvência e
transmissão do “energismo-vital” do meio ambiente, própria para a preservação da vida,
alimentando o Corpo Físico concomitante ao Corpo Astral.
Todos os pensamentos, desejos ou sentimentos que o espírito envia para o Corpo astral, é
deste transmitido para o Corpo Físico. No sentido inverso, tudo que sucede no Corpo Físico
e que deve ser analisado, corrigido e gravado pelo espírito é transportado do Corpo Físico ao
Corpo Astral pelo Duplo Etérico.
Os corpos Astral e Físico operam perfeitamente interpenetrados num só conjunto, numa
incessante circulação de energias, proporcionando o ensejo do espírito imortal, poder atuar na
matéria sem decair na sua vibração original.
O espírito pensa pelo Corpo Mental, sente pelo Corpo Astral, e através dos Centros de
Forças existentes no Corpo Astral, ligam-se e agem através do Duplo Etérico, acionando o
organismo físico por intermédio dos “chacras” que se aglutinam e se situam nos plexos
nervosos carnais.
Os chacras (centros de força) nas relações entre o perispírito e o corpo carnal, regulam a
passagem das cargas do mundo oculto para o físico, e sob a mesma função no sentido inverso.
Esses centros de recepção de mensagens onduladas dos centros de forças do corpo astral
são os medianeiros plásticos entre os mundos físico e espiritual.
O corpo etérico não tem consciência própria, pois não pensa nem age voluntariamente. Nasce
com o homem modelando-se num corpo energético, porém adquire condicionamentos
instintivos desenvolvidos na sua função hipersensível de medianeiro dos pensamentos e
sentimentos humanos. Após a morte física, desintegra-se mais cedo ou mais tarde, tanto
quanto for á contextura espiritual do sepultado.
É considerado o cerne da eletricidade biológica humana, por ter função de absorver energias
vitais do ambiente distribuindo-as equitativamente, envolvendo órgãos e sistemas em eflúvios
próprios, permitindo, inclusive, o diagnóstico precoce de males que futuramente venham a
acometer o indivíduo. Nos suicidas, o duplo ainda pleno de energias vitais, permanece ligado
ao perispírito e ao cadáver fazendo com que o Espírito sinta uma espécie de repercussão
daquilo que está a ocorrer na matéria, ou seja, a decomposição provocada pelos vermos na
terra. Tudo indica, a propósito, que a carga de energia vital contida no duplo condiciona,
basicamente, a maior ou menor longevidade do ser humano. Entende-se então, que os
medianeiros curadores, em geral, e os aptos à produção de fenômenos ectoplásmicos
particularmente ostensivos, já trazem, em seu duplo etérico, reserva maior de energia vital.
Existe uma relação muito estreita do duplo etérico e o corpo físico, uma deficiência
energética de um, repercute no outro com nítida queda de vitalidade.
O fenômeno da insensibilização poderá ser lembrado aqui, pois, a insensibilidade resultaria
de um bloqueio induzido fisicamente, parcial ou não, localizado ou não, na passagem da
energia do duplo etérico para o corpo, com a possibilidade inclusive, de um afrouxamento
dos próprios liames perispirituais, que, no caso de anestesia geral, poderia até favorecer o
seu desprendimento.
Nos casos de materialização completa, outro efeito se verifica nessa circunstância quando
por qualquer agressão ao corpo materializado repercute imediatamente no corpo denso do
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Tela búdica: Tela búdica é uma malha capa de átomos sub atômicos (malha atômica) entre o
limiar do duplo etérico e o corpo astral que serve como uma proteção, impedindo a livre
comunicação consciente entre o plano físico e o astral. Isto é, impede a comunicação direta
com o plano espiritual. Essa tela pode se romper em situações extremas (IRA, intoxicação
alcoólica, uso de drogas, chás alucinógenos, etc).
Médium é todo aquele que possui “rombos” na tela búdica, por efeito de carma acumulado em
vidas passadas. O médium de efeitos físicos possui a tela búdica muito fina.
As pessoas que possuem mediunidade, ou seja, uma maior capacidade de intercâmbio de
energias com a dimensão astral, conseguem isso devido à maior permeabilidade de sua tela
etérica, em função de karma acumulado, geralmente devido à magia negra em vidas passadas.
Significa que a mediunidade não é um dom (pelo menos em 99,9% dos médiuns) e sim o
resultado de rasgos ou rombos na tela etérica do indivíduo, isto é, a mediunidade é um efeito
kármico.
Fica claro que quanto mais facilidade com a mediunidade, mais o médium tem que concertar a
tela, resgatar seus carmas e melhorar sua conduta.
Essa tela é muito sensível e pode ser danificada pelo uso de substâncias tóxicas como álcool,
fumo, drogas, chás alucinógenos, remédios para depressão, etc., assassinatos, crises
emocionais muito fortes (ataques de ira, pânico, traumas, etc.). O uso de drogas faz com que
essa tela ou malha se rompa, criando rasgos, furos, rombos, por onde a pessoa passa a
perceber, sentir, as energias do mundo espiritual, sem no entanto ter consciência ou controle
sobre isso.
As alucinações e sensações que os drogados sentem são fruto desses estragos na tela etérica
que acabam provocando um tipo de mediunidade na pessoa que com o tempo de uso vai além
dos momentos em que a droga é utilizada.
Esses rombos na tela etérica às vezes conseguimos fechar, mas no local fica uma película mais
fina e permeável do que no restante e por onde ainda vai passar mais energia do que o normal.
Em alguns casos, dificilmente vai ser possível uma regeneração da tela etérica. Em sua
próxima encarnação ele poderá ter vários problemas de saúde devido à exposição que seu
organismo está sofrendo de vibrações deletérias e também provavelmente vai nascer com uma
mediunidade bem ostensiva.
Considerações Práticas:
Quando pensamos em alguém, enviamos automaticamente um “tiro” para a pessoa. "Se
pensarmos algo bom… damos um “tiro” bom, se pensarmos algo ruim… damos um “tiro” ruim!!
E esse pensamento não precisa ser mentalizado demoradamente. O simples fato de eu estar
aqui, no micro digitando (e logo, lembrar de alguém, já me faz atirar em um alvo, que é a
pessoa).
Por isso às vezes estamos bem e de repente começamos a sentir aquela dorzinha no pescoço,
uma raiva, um cansaço ou somos tomados de uma violenta energia negativa ou POSITIVA. Já,
CADA PENSAMENTO POSITIVO ENVIADO e se ainda mentalizado, atinge uma frequência de
3.200MHz de energia e isso, é capaz de curar alguém e ampliar seus caminhos. Cada coisa
que enviarmos, retorna para nós na mesma frequência; se estas forem baixas, retornam em
vibrações baixas, se forem altas, retornam em altas freq. É a Lei da ação e reação, Lei da
“frequência que você frequenta”.
Mas, se você é do mal, saiba que não é tão fácil sabotar uma pessoa só assim, com seu “tiro”
ao alvo NEGATIVO, as pessoas possuem “PROTETORES essenciais em sua Tela Búdica” –
um pensamento negativo enviado é capaz de causar uma sensação de incômodo ao alvo em
questão, mas não capaz de adoecê-lo.
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Pois é, não há como ficar de bem com a vida, sendo uma pessoa que só calunia, fala e pensa
mal dos outros. Ou se ainda assim, não faz nada disso, mas vive em baixas escalas vibratórias
(por opção), estará também em escalas inferiores de MHz de energia.
Obviamente, quem é obrigado a conviver com baixas VIBES no emprego por exemplo, pode e
DEVE elevar seus pensamentos sempre.
E assim seguimos nós, no acúmulo de munição para dar e receber “TIROS” todos os dias.
Fontes de Consulta:
http://acasadoespiritismo.com.br/reflexoes/reflexoes2011/desenvolvimento%20energetico.htm
http://andreluizpf.com.br/tela-budica/
http://apometriauniversalista.blogspot.com.br/2011/04/tela-eterica.html
5.9. A Aura
A aura é o resultado da difusão dos fluidos espirituais para além da organização perispiritual. Forma
em torno do Espírito um envoltório fluídico, de cerca de 20 a 25 cm a partir da superfície do corpo,
segundo Hernani Guimarães de Andrade, e vai se constituir no retrato de nosso mundo íntimo. O
que somos, o que pensamos e o que sentimos será fielmente retratado em nosso campo áurico.
Todos os elementos da natureza possuem a sua aura típica, mas será no homem, devido aos seus
diversos estados de sensibilidade e afetividade, que as irradiações áuricas irão sofrer as mais
profundas modificações.
No ano de 1939, o técnico em Eletricidade Semyon Kirlian, coadjuvado por sua esposa Valentina,
na Rússia, construiu uma câmara elétrica de alta frequência na qual se pode obter fotografias das
auras. Denomina-se Kirliangrafia a técnica que hoje estuda e interpreta a aura humana.
Nos dias atuais, existem muitos trabalhos de registro dessas irradiações áuricas, mostrando,
muitos deles, as mudanças do campo áurico relacionadas aos diversos estados emocionais, como
também as mudanças relacionadas às condições de saúde e enfermidade.
Acredita-se que, no futuro, o estudo da aura, através da fotografia Kirlian, venha a ser de grande
utilidade na Medicina, na Psicologia e em muitas outras áreas da Ciência oficial, no entanto, no
presente momento, apesar "De inúmeras observações ainda não se chegou a conclusões precisas
de como interpretar as modificações desses campos e seus respectivos reflexos na zona física,
principalmente em suas posições patológicas”. (Jorge Andréa)
A nossa aura, quando equilibrada, saudável, brilhante, se constitui num escudo que poderá nos
defender das irradiações inferiores, como, por exemplo, pensamentos de inveja, ciúme, vingança,
ódio, etc. que estão contidos no espaço que nos circunda, em forma de ondas mentais, já
projetadas pelas irradiações de outros, prontas a alimentarem poderosamente o nosso campo
energético, se sintonizarmos com elas.
É ainda André Luiz que nos diz, em Seu Livro Evolução em Dois Mundos, pág 129 - " A aura é,
portanto a nossa plataforma onipresente em toda comunicação com as rotas alheias, antecâmara
do espírito, em todas as nossas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da
qual somos vistos e examinados pelas inteligências Superiores, sentidos e reconhecidos pelos
nossos afins, e temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em
posição inferior à nossa. Isso porque exteriorizamos, de maneira invariável, o reflexo de nós
mesmos, nos contatos de pensamentos a pensamentos, sem necessidade das palavras para as
simpatias ou repulsões fundamentais".
Poderemos verificar acima que, refletimos o que sentimos e pensamos em nós mesmos e é essa
aura que nos apresenta como verdadeiramente somos. Principalmente refortificando um ditado - a
raiva é um veneno que tomamos e esperamos que outros morram, ou seja, esta mesma raiva ficará
impregnada em nós transparecendo aquilo que sentimos e afetando principalmente o nosso próprio
tônus vibratório.
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Apostila dos conceitos básicos do espiritismo – Capítulo V
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Apostila dos conceitos básicos do espiritismo – Capítulo V
Fluido Vital ou Princípio Vital - para encarnar, os seres como já dissemos buscam do FCU (fluido
cósmico universal), o fluido vital, que animaliza a matéria dando forma, movimento e atividade,
distinguindo-a da matéria inerte. Este Princípio Vital mantém-se enquanto o espírito está ligado à
matéria, tem a função no organismo pela ação dos órgãos físicos. Ao desencarnarmos, o ser
devolve este ao Fluido Cósmico Universal.
No corpo físico o fluido vital circula nas veias misturadas ao sangue, influindo na Organização
humana. Além do fluido vital, o homem possui o fluido nervoso e o fluido espiritual. O fluido
nervoso serve para imprimir elasticidade aos músculos, nervos e articulações; o fluido espiritual
serve para o desenvolvimento da inteligência; ele envolve a matéria cerebral, sendo o cérebro a
sede de impulsão e direção dos fluidos espiritual, nervoso e vital. Em todas as células agitam-se
interruptores e condutores, elementos de emissão e recepção, sendo a mente a orientadora desse
universo. A célula nervosa é entidade de natureza elétrica, mas que diariamente se nutre dos
fluidos. Desse modo, a mente é a orientadora desse universo, em que bilhões de fluidos e energias
múltiplas se consagram a seu serviço. Portanto, se a nossa mente vai mal, todo o cosmo celular
se desequilibra. Acontece com o suicida que tem a mente perturbada, razão pela qual, ele mesmo
desencarnado encontra dificuldade em se equilibrar.
Fontes de Consulta
1) A Gênese - Allan Kardec
2) No Invisível - Léon Denis
3) Evolução em Dois Mundos - André Luiz / Chico Xavier
Apostila de Estudos sobre Mediunidade – IDE-JF
Apostila Mediunidade da FEB
http://www.espiritismoempauta.com.br/pagina/fluidos
5.11. Fluidoterapia
Tratamento pelo fluido; tratamento através do fluido via passes e água fluidificada. Os Espíritos
superiores explicam através da codificação kardecista, que as mãos servem como instrumento
para a transmissão do magnetismo humano que, com as energias distribuídas pelos Espíritos,
constituem o passe espírita.
Esboçava Kardec em 1869 uma nova obra, desta vez sobre as relações entre magnetismo e
Espiritismo quando, vitimado pela ruptura de aneurisma, veio a desencarnar..
Mas desde o início da codificação, tratou em suas obras do magnetismo, magnetizador que fora.
Aprendemos então que Magnetismo é fluido.
Daí a propriedade que as pessoas tem de irradiar um fluido ou uma energia que pode influenciar
pessoas, animais, vegetais e o meio circundante.
No passado, dois nomes se destacaram no estudo e prática do magnetismo:
Paracelso (1490-1541) - alquimista, médico que se projetou na Idade Média, chegando a
ser afastado do cargo de professor pelas suas ideias renovadoras.
Mesmer (1733-1815) - médico alemão que, na Era Moderna, despertou importantes
movimentos de apoio, curiosidade e adesão pelo tratamento das doenças através do fluído.
É importante atentarmos para o fato de que magnetismo e Espiritismo são duas Ciências que se
relacionam. Diferenciam-se, porém, nas seguintes características básicas:
Magnetismo
Trabalha-se pela cura através de técnicas.
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O indivíduo se habilita pelo conhecimento técnico e pelo preparo físico e mental para
atuar no paciente.
Espiritismo
Trabalha-se pela elevação moral da criatura.
A criatura se moraliza e procura passar para os que a cercam virtudes de que seja
portadora, com o concurso dos Espíritos.
Sabemos hoje que realmente existe um tipo de fluido suscetível, passível de receber impressões,
modificações ou qualidades, capazes de serem transferidos de um indivíduo para o outro - o que
vem explicar o mecanismo do passe.
Experiências importantes nesse campo vêm demonstrando que, de fato, o homem pode, a partir
da sua vontade e do propósito, beneficiar ao outro, transmitir-lhe recursos energéticos que vão
contribuir para suprirem certas deficiências vitais ou promoverem o equilíbrio energético do corpo
físico e perispiritual do doente.
O Passe
No meio espírita o passe não se restringe ao magnetismo ordinário, material, ao magnetismo
propriamente dito, uma vez que sabemos que os Espíritos promovem recursos de grande valia nos
processos de cura ou de alívio dos pacientes.
O passe, pois, é um ato de amor na sua expressão mais sublimada. É uma doação ao paciente
daquilo que o médium tem de melhor, enriquecido com os fluidos que o seu guia espiritual traz, e
ambos — médium e Benfeitor espiritual — formando uma única vontade e expressando o mesmo
sentimento de amor.
O passe, por isso, traz benefício imediato, o doente, sentindo-se aliviado, mesmo por alguns
momentos, terá condições de lutar por sua vez na parte que lhe compete no tratamento.
A constância da aplicação da fluidoterapia, aos poucos, propiciará ao enfermo as energias de que
carece e o alivio que tanto busca.
Para que se realize a conjugação dos fluidos do plano espiritual com os do médium, ressaltamos
não ser necessário que este receba o Espírito que vem cooperar. A associação de energias se
verifica sem que isto seja preciso, à simples aproximação de um Amigo do plano extrafísico, que
atende assim ao apelo do médium passista feito através da prece e estando este receptivo e
preparado para a doação fluídica.
O sucesso representa a soma de muitos fatores, inclusive (é bom não nos esquecermos) o mérito
do enfermo, razão pela qual o médium jamais deve envaidecer-se com isto. Mesmo porque, caso
haja vaidade, a produção e o rendimento do médium passista sofrem uma queda subitânea.
O passe espírita resulta, principalmente, das faculdades da alma, o corpo é instrumento da ação.
Água Fluida
Temos na água fluidificada outro elemento de valor. É utilizada no meio espírita como complemento
do passe, tornando-se portadora de recursos medicamentosos. Há todo um manejo de fluidos
modificando a água através da química mental.
"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia. "Emmanuel
/ Chico Xavier
Irradiação
Na irradiação, os fluidos também têm importância real. Léon Denis [No Invisível - cap I] observa:
"A força magnética por certos homens projetada pode de perto ou de longe fazer sentir sua
influência, aliviar, curar."
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Passe à Distância
É uma modalidade da irradiação quando a sintonia é condição básica. [Nos Domínios da
Mediunidade - cap 17]:
"O passe pode ser aplicado a distância?
“Sim, desde que haja sintonia entre o que recebe e o que administra."
Fontes de consulta:
O Livro dos Médiuns - Allan Kardec
Obras Póstumas - Allan Kardec
A Gênese - Allan Kardec
Passe e Passistas - Roque Jacinto
Obsessão - o Passe - a Doutrinação - J. Herculano Pires
Nos Domínios da Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier
Missionários da Luz - André Luiz / Chico Xavier
Mecanismos da Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier
Estudando a Mediunidade - Martins Peralva
Apostila de estudos sobre mediunidade do IDE-JF
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