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Aula 11
1.! Matrizes...................................................................................................................... 3!
1.1! Classificação das matrizes ................................................................................................... 5!
1.2! Igualdade de matrizes.......................................................................................................... 9!
1.3! Adição de matrizes ............................................................................................................. 10!
1.3.1! Matriz oposta.................................................................................................................. 11!
1.4! Multiplicação de um número real por uma matriz ............................................................ 12!
1.5! Multiplicação de matrizes .................................................................................................. 13!
1.5.1! Propriedades da multiplicação de matrizes .................................................................... 22!
1.6! Potenciação de matrizes .................................................................................................... 23!
1.7! Matriz transposta .............................. ...................................................................... 23!
1.8! Matriz inversa .................................................................................................................... 25!
1.8.1! Propriedades da matriz inversa ...................................................................................... 27!
1.9! Traço de uma matriz .......................................................................................................... 28!
2.! Determinantes .......................................................................................................... 30!
1.1! Menor complementar ........................................................................................................ 33!
1.2! Cofator ............................................................................................................................... 34!
1.3! Teorema de Laplace ........................................................................................................... 38!
1.4! Propriedades dos determinantes ....................................................................................... 40!
1.5! Adição de determinantes ................................................................................................... 45!
1.6! Teorema de Binet ............................................................................................................... 47!
1.6.1! Corolário do Teorema de Binet ....................................................................................... 47!
1.7! Teorema de Jacobi ............................................................................................................. 49!
1.8! Matriz Inversa .................................................................................................................... 51!
1.8.1! Matriz dos cofatores ....................................................................................................... 52!
1.8.2! Matriz Adjunta ................................................................................................................ 53!
1.8.3! Cálculo da inversa de uma matriz quadrada .................................................................. 54!
3.! Equações e sistemas linerares ................................................................................... 55!
1.1! Solução de um sistema linear ............................................................................................ 56!
1.2! Classificação dos sistemas lineaeres .................................................................................. 57!
1.3! Sistema Linear Homogêneo ............................................................................................... 61!
1.4! Matrizes de um sistema linear ........................................................................................... 62!
Oi, pessoal.
Aqui quem vos fala é o professor Guilherme Neves outra vez!!
Vamos começar a nossa aula sobre Matrizes?
1. MATRIZES
A ideia de matriz do tipo � × � é a de uma tabela retangular formada por números reais
distribuídos em � linhas e � colunas.
Adotamos a convenção que linha é horizontal, coluna é vertical e fila se refere à linha ou coluna
(horizontal ou vertical).
1 −4
∃7 √3 − é ��� ������ �� ���� 3 × 2 (3 ���ℎ�� � 2 �������)
0 2
1 0
D Ε é ��� ������ �� ���� 2 × 2 (2 ���ℎ�� � 2 �������)
0 1
1
Φ 2 Η é ��� ������ �� ���� 4 × 1 (4 ���ℎ�� � 1 ������)
0
−5
Em uma matriz qualquer, cada elemento é indicado por �Ιϑ . Este elemento �Ιϑ é o cruzamento da
linha i com a coluna j. Por exemplo, o elemento �ΚΛ é elemento que fica no cruzamento da
segunda linha com a terceira coluna.
Convencionamos que as linhas são numeradas de cima para baixo e as colunas da esquerda para a
direita. Além disso, podemos utilizar colchetes, parênteses ou barras duplas para representar
matrizes. Por exemplo:
Uma matriz M do tipo m x n (m linhas e n colunas) pode ser indicada por � = (��� )�� .
Resolução
Tem-se uma matriz quadrada de terceira ordem. A matriz tem a seguinte representação:
Portanto,
3 5 7
�=Ο6 8 10Π
11 13 15
1 −4
∃7 √3 −
0 2
matriz quadrada é formada por � linhas e � colunas dizemos que ela é uma matriz quadrada de
ii) Matriz Quadrada é aquela cujo número de linhas é igual ao número de colunas. Quando uma
ordem �.
5 3
D Ε é ��� ������ �������� �� ����� 2 �� �� 2ª �����
0 2
1 3 5
Ο7 4 −2Π é ��� ������ �������� �� ����� 3 �� �� 3ª �����
6 2 1
A soma dos elementos da diagonal principal de uma matriz quadrada é o traço da matriz.
[1 0 −2]
1
Φ2Η
0
−5
v) Matriz diagonal é a matriz quadrada cujos elementos que não pertencem à diagonal principal
são iguais a 0.
1 0 0
∃0 5 0−
0 0 √�
Perceba as condições para que uma matriz seja denominada de identidade: deve ser uma matriz
quadrada, todos os elementos fora da diagonal principal devem ser iguais a 0 e todos os elementos
da diagonal principal são iguais a 1.
1 0 0
�Λ = ∃0 1 0−
0 0 1
1 0
�Κ = β χ
0 1
1 0 0 0
�δ = Φ0 1 0 0Η
0 0 1 0
0 0 0 1
vii) Matriz escalar é a matriz diagonal em que todos os elementos da diagonal principal são
iguais.
Exemplo:
−3 0 0 0
Φ0 −3 0 0Η
0 0 −3 0
0 0 0 −3
0 0 0
β χ
0 0 0
ix) Matriz simétrica é uma matriz quadrada de ordem n tal que ��� = ��� para todo i e para todo
j.
A diagonal principal atua com o um “eixo de simetria”. Observe o seguinte exemplo de matriz
simétrica:
2 3 �
∃3 5 −√2−
� −√2 4
Observe que não há restrição aos elementos da diagonal principal. Entretanto, perceba a simetria
em relação à diagonal principal.
Perceba também que a primeira linha é igual à primeira coluna, a segunda linha é igual à segunda
coluna, e assim por diante.
x) Matriz antissimétrica é a matriz quadrada tal que ��� = −��� para todo i e para todo j.
matriz antissimétrica são todos iguais a zero. Por exemplo, o elemento �ΚΚ pertence à diagonal
Observe que esta definição implica no fato de que os elementos da diagonal principal de uma
principal e, portanto:
�ΚΚ = −�ΚΚ
�ΚΚ + �ΚΚ = 0
2 ∙ �ΚΚ = 0
�ΚΚ = 0
Além disso, os elementos que estão em posições simétricas em relação à diagonal principal são
simétricos.
0 −3 �
∃ 3 0 −√2−
−� √2 0
Esta matriz é antissimétrica porque ela é quadrada e �Ιϑ = −�ϑΙ para todo i e para todo j.
Observe que a diagonal principal é formada por zeros e os elementos que estão em posições
simétricas em relação à diagonal principal são simétricos.
Exemplo:
2 −1 � √7
η
γ0 5 � 20 ι
0 0 7 4
0 0 0 8
Exemplo:
1 0 0 0
Φ6 2 0 0Η
4 0 3 0
3 6 7 4
Duas matrizes � = (��� )�×� e � = (��� )�×� são iguais quando todos os ��� forem iguais aos ���
para todo i e para todo j.
Ou seja, para que duas matrizes sejam iguais, elas devem ser do mesmo tipo (ter o mesmo
número linhas e o mesmo número de colunas) e todos os elementos correspondentes (com
mesmo índice) devem ser iguais.
Exemplo:
1 √4 −(−3) 1 2 3
ν ο=β χ
0 4Κ √25 0 16 5
1 0 0
1 0
β χ ≠ Ο0 1 0Π
0 1
0 0 1
1 −2 1 2
β χ≠β χ
3 4 3 4
Só podemos somar matrizes do mesmo tipo, ou seja, para que seja possível somar matrizes, elas
devem ter o mesmo número de linhas e o mesmo número de colunas. Esta é a condição de
existência da soma de duas ou mais matrizes.
Sejam � = (�Ιϑ )θ×ρ e � = (�Ιϑ )θ×ρ , chama-se soma � + � a matriz C do tipo m x n tal que �Ιϑ =
�Ιϑ + �Ιϑ .
O resultado (a soma) será uma matriz do mesmo tipo das matrizes originais.
Exemplos:
3 −2 −3 2 0 0
∃−4 1 −+∃ 4 −1− = ∃0 0−
5 6 −5 −6 0 0
Observe que, assim como os números reais, a adição entre matrizes também é associativa e
comutativa. Isto quer dizer que, se A,B e C são matrizes do mesmo tipo, então:
(� + � ) + � = � + (� + �)
�+� =�+�
3 −2 −3 2 0 0
∃−4 1 −+∃ 4 −1− = ∃0 0−
5 6 −5 −6 0 0
3 −2 −3 2 −3 2
A matriz ∃−4 1 − é a matriz oposta da matriz ∃ 4 −1− e reciprocamente, a matriz ∃ 4 −1−
5 6 −5 −6 −5 −6
3 −2
é a matriz oposta da matriz ∃−4 1 − porque a soma das duas matrizes é uma matriz nula, ou
5 6
seja, com todos os elementos iguais a 0.
Se é dada a matriz A, para determinar a sua oposta deve-se multiplicar todos os elementos por −1,
ou seja, trocar os sinais de todos os elementos.
−5 0 5 0
Desta forma, a matriz oposta da matriz � = D Ε é a matriz −� = D Ε.
1 2 −1 −2
� − � = � + (−�)
Para multiplicar uma matriz � por um número real � basta multiplicar todos os elementos de A
por �.
Exemplos:
1 −2 4 3 −6 12
� ∙ ∃5 3 8− = ∃15 9 24−
0 2 6 0 6 18
−5 4 1 10 −8 −2
−� ∙ D Ε=D Ε
0 −3 2 0 6 −4
Para que exista o produto de uma matriz A por uma matriz B é necessário e suficiente que o
número de colunas de A seja igual ao número de linhas de B.
Desta maneira, se a primeira matriz do produto é do tipo m x n, então a segunda matriz deve ser
do tipo n x p.
Pois bem, considere então uma matriz �θ×ρ e uma matriz �ρ×| . Ao efetuar o produto da matriz A
pela matriz B, o resultado será uma matriz do tipo m x p, ou seja, o produto é uma matriz que tem
o número de linhas de A e o número de colunas de B.
Para verificar se é possível multiplicar duas matrizes, coloque o tipo da primeira matriz à
esquerda e o tipo da segunda matriz à direita. O produto existirá se os “números do
meio” coincidirem e o resultado será uma matriz do tipo m x p, onde m e p são os
números das extremidades.
Por exemplo, será que é possível multiplicar uma matriz do tipo 2 x 4 por uma matriz 4 x 1?
1º ���� − 2º ����
2 × 4 4 × 1
Então o produto existe. E o resultado é uma matriz de que tipo? Basta olhar os números das
extremidades: será uma matriz do tipo 2 x 1.
Vejamos outro exemplo: será que é possível multiplicar uma matriz 4 x 1 por uma matriz 2 x 4?
1º ���� − 2º ����
4 × 1 2 × 4
Observe que existe o produto de uma matriz do tipo 2 x 4 por uma matriz 4 x 1, mas não existe o
produto de uma matriz do tipo 4 x 1 por uma matriz do tipo 2 x 4.
Já sabemos verificar se podemos ou não multiplicar duas matrizes e já sabemos identificar o tipo
da matriz produto.
Existe um processo muito fácil para multiplicar matrizes. Comecemos desenhando uma cruz bem
grande.
É óbvio que você só vai desenhar esta cruz depois de verificar se é possível multiplicar as matrizes,
pois se não for possível, nem perca o seu tempo.
E o que fazer com esta cruz? No “terceiro quadrante” (lembra dos quadrantes do plano
cartesiano?) você escreverá a primeira matriz e o no primeiro quadrante você escreverá a segunda
matriz.
1 2 3
matrizes, quando o produto existe.
1 3 −2 5χ e � = ∼0 5 6 •.
Tomemos como exemplo as matrizes � = β
4 2 −1 0 3 −3 −4
4 1 2
1º ���� − 2º ����
2 × 4 4 × 3
Os números do meio coincidem. É possível multiplicar. O resultado será uma matriz do tipo 2 × 3.
1º ���� − 2º ����
4 × 3 2 × 4
Vamos agora calcular a matriz � ∙ � que já sabemos ser do tipo 2 x 3.Vamos desenhar a cruz e
colocar a matriz A no terceiro quadrante e a matriz B no primeiro quadrante.
Sabemos que o resultado é uma matriz do tipo 2 x 3, ou seja, terá 2 linhas e três colunas.
Vejamos por exemplo o elemento que está na primeira linha e segunda coluna (a bolinha vermelha
abaixo).
Observe que esta bolinha vermelha é fruto do “cruzamento” entre a primeira linha da matriz da
esquerda com a segunda coluna da matriz de cima.
Assim:
1 × 2 = 2.
O primeiro elemento fila da esquerda é 1 e o primeiro elemento da fila de cima é 2. Multiplicamos
Multiplicamos 3 × 5 = 15.
O segundo elemento da fila da esquerda é 3 e o segundo elemento da fila de cima é 5.
5 × 1 = 5.
O quarto elemento da fila da esquerda é 5 e o quarto elemento da fila de cima é 1. Multiplicamos
Vamos descobrir agora o elemento que está na primeira linha e na primeira coluna.
1 × 1 + 3 × 0 + (−2) × 3 + 5 × 4 = 1 + 0 − 6 + 20 = 15
Vamos calcular o elemento da primeira linha e terceira coluna. Vamos então multiplicar a fila da
esquerda pela fila de cima. Lembre-se: multiplicamos os elementos correspondentes (primeiro
com primeiro, segundo com segundo, ...) e somamos os resultados.
1 × 3 + 3 × 6 + (−2) × (−4) + 5 × 2 = 3 + 18 + 8 + 10 = 39
Vamos agora determinar o elemento que está na segunda linha e na primeira coluna. Efetue o
mesmo processo. Multiplicamos os elementos correspondentes das duas filas e somamos os
resultados.
4 × 1 + 2 × 0 + (−1) × 3 + 0 × 4 = 4 + 0 − 3 + 0 = 1
Vamos calcular o número que está na segunda linha e na segunda coluna (bolinha vermelha).
Multiplicando a fila da esquerda pela fila de cima, elemento a elemento.
4 × 2 + 2 × 5 + (−1) × (−3) + 0 × 1 = 8 + 10 + 3 + 0 = 21
Vamos calcular o número que está na segunda linha e terceira coluna (bolinha azul). Multiplicamos
a fila da esquerda pela fila de cima, elemento a elemento.
4 × 3 + 2 × 6 + (−1) × (−4) + 0 × 2 = 12 + 12 + 4 + 0 = 28
Terminamos.
O resultado é o seguinte:
1 2 3
1 3 −2 5χ pela � = ∼0 5 6 • é a matriz � =
Desta forma, o produto da matriz � = β
4 2 −1 0 3 −3 −4
4 1 2
15 28 39
β χ.
1 21 28
Este mecanismo é bom porque faz com que você não confunda quais as linhas e quais as colunas
que devem ser multiplicadas.
Note também que, se estivermos trabalhando com números reais, é sempre verdade que se � ∙
� = �, ���ã� � = � �� � = �. Isto não é verdade quando estivermos trabalhando com matrizes.
Ou seja, é possível encontrar matrizes não nulas cujo produto é a matriz nula.
� � � �
Experimente multiplicar, por exemplo, a matriz β χ pela matriz β χ e verifique que o
� � � �
� �
resultado é a matriz β χ.
� �
e � (� + � ) = �� + ��.
�� = ‹ŒŒ•ŒŒŽ
� ∙ � ∙ …∙ �
� �������
Particularmente, definimos �’ = � � �Μ = �.
Chama-se transposta da matriz A a matriz �� do tipo n x m que se obtém trocando as linhas pelas
colunas. Ou seja, as colunas da transposta são ordenadamente iguais às linhas de da matriz
original.
� �
Exemplos:
� � �
�=β χ ⇒ � = Ο�
•
�Π
� � �
� �
� � � � � �
� = Ο� � �Π ⇒ �• = Ο� � �Π
� � � � � �
Propriedades
i) (�� )� = �
� � � � � � � � �
� = Ο� � �Π ⇒ � = Ο�
•
� �Π ⇒ (� ) = Ο�
� � � �Π
� � � � � � � � �
à Multiplicar uma matriz por um número real e depois calcular a transposta do resultado.
iv) Se A e B são matrizes que podem ser multiplicadas, então �� e �� também podem ser
multiplicadas e (��)� = �� ��
v) Podemos definir uma matriz simétrica como uma matriz quadrada A tal que �� = �.
vi) Podemos definir uma matriz antissimétrica como uma matriz quadrada tal que �� = −�.
É possível demonstrar que se A é inversível, então existe uma e apenas uma matriz B tal que � ∙
� = � ∙ � = �� .
A matriz B, inversa de A, é representada por �™Μ . Estudaremos a condição para que uma matriz
seja inversível no capítulo sobre determinantes.
5 6 5 −6 5 6
Exemplo: A inversa da matriz � = D Ε é a matriz �™Μ = D Ε porque D Ε∙
4 5 −4 5 4 5
5 −6 1 0
D Ε=D Ε.
−4 5 0 1
� = 5 ∙ 5 + 6 ∙ (−4) = 25 − 24 = 1
� = 5 ∙ (−6) + 6 ∙ 5 = −30 + 30 = 0
� = 4 ∙ 5 + 5 ∙ (−4) = 20 − 20 = 0
� = 4 ∙ (−6) + 5 ∙ 5 = −24 + 25 = 1
Portanto,
5 6 5 −6 1 0
D Ε∙D Ε=D Ε
4 5 −4 5 0 1
i) (�™� )™� = �
Observação: Quando a inversa de uma matriz é igual à sua transposta, dizemos que a matriz é
ortogonal.
Vimos que o traço de uma matriz quadrada é a soma dos elementos da sua diagonal principal.
Indicamos o traço de uma matriz A por tr(A).
��(��) = ��(��)
��(�) = ��(�� )
��(��) = � ∙ ��(�), � ∈ ℝ
1 −1 2 2 0 4
Considere as matrizes � = Ο3 4 1Π e � = Ο 3 1 2Π. Assim, temos:
5 2 6 −1 0 6
��(�) = 1 + 4 + 6 = 11
��(�) = 2 + 1 + 6 = 9
3 −1 6
Ο
�+� = 6 5 3 Π → ��(� + � ) = 3 + 5 + 12 = 20
4 2 12
��(Œ•Œ
Portanto, ‹Œ �) = ��
� +ŒŽ ‹•Ž(�) + ��(�)
‹•Ž .
�� �� �
−3 −1 14
�� = Ο 17 4 26Π → ��(�� ) = −3 + 4 + 60 = 61
10 2 60
22 6 28
�� = Ο16 5 19Π → ��(��) = 22 + 5 + 34 = 61
29 13 34
1 3 5
�Ÿ = Ο−1 4 2Π → ��(�Ÿ ) = 1 + 4 + 6 = 11
2 1 6
4 −4 8
4� = Ο12 16 4 Π → ��(4�) = 4 + 16 + 24 = 44
20 8 24
2. DETERMINANTES
Para começar, devemos frisar que apenas matrizes quadradas admitem o cálculo de
determinantes. O determinante da matriz A é denotado por:
��� �.
det � = 2
� � � �
�=D Ε ⇒ det � = ♣ ♣ = �� − ��
� � � �
Observe que indicamos o determinante de uma matriz A com barras verticais ao lado dos
elementos da matriz.
2 −3
Exemplo: Calcule o determinante da matriz � = D Ε.
5 4
Resolução
2 −3
♣ ♣ = 2 ∙ 4 − (−3) ∙ 5 = 8 + 15 = 23
5 4
Vejamos um exemplo:
−2 1 0
Calcule o determinante da matriz � = ∃ 5 2 3 −.
1 4 −1
Resolução
−2 1 0
det � = ♦ 5 2 3♦
1 4 −1
−2 1 0 −2 1
det � = ♦ 5 2 3♦ 5 2
1 4 −1 1 4
−2 ∙ 2 ∙ (−1) + 1 ∙ 3 ∙ 1 + 0 ∙ 5 ∙ 4 = 7
det � = 7 + 29 = 36
��� , e indicamos por ��� , o determinante da matriz que se obtém suprimindo a linha i e a coluna j
Considere uma matriz M de ordem maior que 1. Definimos o menor complementar do elemento
da matriz M.
1 4 −1
Exemplo: Calcule o menor complementar do elemento �ΜΛ da matriz � = ∃ 0 3 2 −.
−2 2 �
O elemento �ΜΛ está localizado na primeira linha e terceira coluna. Vamos suprimir, portanto, a
primeira linha e a terceira coluna.
0 3
�ΜΛ = ♣ ♣ = 0 × 2 − 3 × (−2) = 6
−2 2
2 3 2
Exemplo: Calcule o menor complementar do elemento �ΚΜ da matriz � = ∃−1 4 −3−.
3 0 7
O elemento �ΚΜ está localizado na segunda linha e primeira coluna. Vamos suprimir, portanto, a
segunda linha e a primeira coluna.
3 2
�ΚΜ = ♣ ♣ = 3 × 7 − 2 × 0 = 21
0 7
1.2 COFATOR
do elemento ��� o número ��� definido como o produto do menor complementar pelo número
Considere uma matriz M de ordem maior que 1. Definimos cofator (ou complemento algébrico)
(−�)�↔� .
Observe o elemento �ΜΜ . A soma dos seus índices é 1 + 1 = 2, que é par. Neste caso, (−1)Ι↔ϑ =
(−1)Κ = +1.
+ �ΜΚ �ΜΛ
Ο�ΚΜ �ΚΚ �ΚΛ Π
�ΛΜ �ΛΚ �ΛΛ
Partindo do elemento �ΜΜ , se você caminha para a direita ou para baixo, você encontrará números
tais que a soma dos índices é um número ímpar. Portanto, (−1)Ι↔ϑ = −1.
+ − �ΜΛ
Ο− �ΚΚ �ΚΛ Π
�ΛΜ �ΛΚ �ΛΛ
+ − +
Ο− + −Π
+ − +
(−1)Ι↔ϑ .
Essa tabela de sinais é apenas para facilitar e você não precisar ficar se preocupando com o fator
+ − + −
∼−
+
+
−
−
+
+•
−
− + − +
1 0 −3
Exemplo: Calcular o cofator do elemento �ΚΛ da matriz � = Ο 4 2 1 Π.
−2 3 1
O elemento �ΚΛ está localizado na segunda linha e terceira coluna. Vamos suprimir, portanto, a
segunda linha e a terceira coluna.
1 0
�ΚΛ = ♣ ♣ = 1 × 3 − (−2) × 0 = 3
−2 3
Para calcular o cofator, devemos multiplicar �ΚΛ por (−1)Ι↔ϑ = (−1)Κ↔Λ = (−1)← = −1.
�ΚΛ = −1 ∙ 3 = −3
Para saber se vamos multiplicar o menor complementar por 1 ou -1, poderíamos construir a matriz
de sinais.
+ − +
Ο− + −Π
+ − +
O determinante de uma matriz M de ordem maior que 1 é a soma dos produtos dos elementos
de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos seus respectivos cofatores.
O teorema de Laplace é um caminho para calcular determinantes de matrizes de ordem maior que
3.
Entretanto, não se preocupe muito com isso, pois é muito raro precisar calcular o determinante de
uma matriz de ordem maior que 3.
2 1 −1 1
Exemplo: Calcular o determinante da matriz � = ∼1 4 0 3 •.
0 2 0 2
3 1 2 0
Observe o passo a passo do teorema de Laplace.
i) Escolher uma fila qualquer (linha ou coluna).
ii) Calcular os cofatores dos elementos desta linha.
iii) Multiplicar cada elemento pelo seu cofator
iv) Somar os resultados.
Como vamos multiplicar cada elemento pelo seu cofator, então vamos escolher a fila que tiver
mais zeros.
Observe que a terceira coluna possui 2 zeros. A terceira linha também possui 2 zeros. Assim, tanto
faz a sua escolha.
2 1 −� 1
det � = ↑1 4 � 3↑
0 2 � 2
3 1 � 0
+ − + −
∼−
+
+
−
−
+
+•
−
− + − +
Para calcular �ΜΛ , devemos suprimir a primeira linha e a terceira coluna. Devemos também colocar
o sinal + ao lado do determinante.
1 4 3
�ΜΛ = + ♦0 2 2♦ = 4
3 1 0
Para calcular �δΛ , devemos suprimir a quarta linha e a terceira coluna. Devemos também colocar o
sinal (-) ao lado do determinante.
2 1 1
�δΛ = − ♦1 4 3♦ = −4
0 2 2
Portanto,
i) Se os elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) de uma matriz M de ordem n forem
todos nulos, então det M = 0.
Exemplo.
2 √37 2�
�=Φ 0 0 0Η
cos 57″ −1,37 15
O determinante da matriz M é igual a 0, pois a matriz possui uma fila composta por zeros.
ii) Se uma Matriz M tem duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por
elementos respectivamente iguais, então det M = 0.
Exemplo:
2� √37 2�
�=Φ1 2 1Η
15 −1,37 15
Como a primeira coluna é igual à terceira coluna, então o determinante da matriz é igual a 0.
iii) Se uma matriz M tem duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por
elementos respectivamente proporcionais, então det M = 0.
Exemplo:
4 √37 12
� = Φ3 2 9Η
1 −1,37 3
iv) Se uma matriz quadrada M tem uma linha (ou coluna) que é combinação linear de outras
linhas (ou colunas), então det M = 0.
Vamos falar em uma linguagem bem coloquial para explicar o que é combinação linear.
2 5
� = ∃3 2 −
1 7
Você construiu a primeira coluna e a segunda coluna. E você resolveu ser um pouco mais criativo
para construir a última coluna. O que você fez? Você multiplicou a primeira coluna por 2 e
multiplicou a segunda coluna por 3 e somou os dois resultados.
2 5 2∙2+5∙3 2 5 19
� = ∃3 2 3 ∙ 2 + 2 ∙ 3− = ∃3 2 12−
1 7 1∙2+7∙3 1 7 23
Pronto. A terceira coluna é uma combinação linear das duas primeiras colunas.
Você deve multiplicar uma fila por um certo número A e outra fila por qualquer outro
número B.
Somando os dois resultados, você obtém uma combinação linear das duas filas.
Pense bem: uma coisa é criar a matriz e saber que uma fila é combinação linear das outras duas;
outra coisa é olhar uma matriz e perceber que uma fila é combinação linear de outras duas.
2 5 19
� = ∃3 2 12−
1 7 23
Obviamente a pessoa que criou a questão sabe que a terceira coluna é combinação linear das
outras duas e, portanto, o determinante é zero.
A dificuldade é “perceber” na hora da prova isso. Não será você o criador das questões. Assim, se
você não percebe rapidamente, não perca tempo e calcule o determinante utilizando a regra de
Sarrus.
16 3 2
� = ∃24 2 4−
15 5 1
você poderá concluir que o determinante é zero. Caso contrário, terás que usar a regra de Sarrus
(O que é bem provável que aconteça. Não perca seu tempo tentando achar alguma regra. Faça as
contas para ganhar tempo.)
vi) Se multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz A de ordem n por um número real �, o
determinante da nova matriz será o produto do determinante de A pelo número �.
−2 1 0
Exemplo: Já vimos que o determinante da matriz � = ∃ 5 2 3 − é igual a 36. Vamos
1 4 −1
multiplicar uma fila qualquer por −2, digamos a segunda coluna.
−2 −2 0
�Μ = ∃ 5 −4 3−
1 −8 −1
Isto porque multiplicar uma matriz de ordem n por uma constante k é o mesmo que multiplicar as
n linhas por k (ou as n colunas).
Então,
det(� ∙ �) = �
‹ŒŒŒ•ŒŒŒŽ
∙ � ∙ � ∙ ⋯ ∙ � ∙ det � = � ρ ∙ det �
ρ ×∝•″∂•÷
viii) Considere uma matriz quadrada de ordem maior ou igual a 2. Se trocarmos a posição de
duas filas paralelas (ou duas linhas ou duas colunas), então o determinante da matriz troca de
sinal.
−2 1 0
Exemplo: Já vimos que o determinante da matriz � = ∃ 5 2 3 − é igual a 36. Se trocarmos a
1 4 −1
posição da primeira linha com a terceira linha, o determinante da matriz troca de sinal.
1 4 −1
�Κ = ∃ 5 2 3−
−2 1 0
� 0 0
♦0 � 0♦ = ���
0 0 �
� � �
♦0 � � ♦ = ���
0 0 �
� 0 0
♦� � 0♦ = ���
� � �
Se uma fila (linha ou coluna) pode ser decomposta em uma soma, então podemos decompor o
determinante em uma soma de determinantes.
� �+� �
Exemplo: Decomponha o determinante ♦� �+� ℎ♦ em uma soma de determinantes.
� �+� �
Portanto,
� �+� � � � � � � �
♦� �+� ℎ♦ = ♦� � ℎ ♦ + ♦� � ℎ♦
� �+� � � � � � � �
1 2 −3
Exemplo: Decomponha o determinante ♦2 + � 3+� 4 + �♦ em uma soma de determinantes.
4 5 1
1 2 −3 1 2 −3 1 2 −3
♦� + � �+� � + � ♦ = ♦� � � ♦ + ♦� � � ♦
4 5 1 4 5 1 4 5 1
Sabemos que a inversa de uma matriz � é a matriz �™Μ tal que � ∙ �™Μ = �ρ .
Este fato é muito importante. Se for dado o determinante de uma matriz, podemos
automaticamente calcular o determinante da sua inversa e reciprocamente.
�
��� �™� =
��� �
Podemos também dizer que uma matriz é singular (não admite inversa) se e somente se ��� � =
�.
5 2
Por exemplo, a matriz D Ε é uma matriz singular, isto é, não admite inversa. Isto pode ser
10 4
verificado calculando o seu determinante.
5 2
♣ ♣ = 5 ∙ 4 − 2 ∙ 10 = 20 − 20 = 0
10 4
5 6 5 −6 5 6
Exemplo: A inversa da matriz � = D Ε é a matriz �™Μ = D Ε porque D Ε∙
4 5 −4 5 4 5
5 −6 1 0
D Ε=D Ε. Verifique que det � ∙ det � = 1.
™Μ
−4 5 0 1
5 −6 5 6
Primeiro vamos verificar que realmente D Ε é a inversa da matriz D Ε.
−4 5 4 5
� = 5 ∙ 5 + 6 ∙ (−4) = 25 − 24 = 1
� = 5 ∙ (−6) + 6 ∙ 5 = −30 + 30 = 0
� = 4 ∙ 5 + 5 ∙ (−4) = 20 − 20 = 0
� = 4 ∙ (−6) + 5 ∙ 5 = −24 + 25 = 1
5 6
det � = ♣ ♣=5×5−6×4=1
4 5
5 −6
det �™Μ = ♣ ♣ = 5 × 5 − (−6) × (−4) = 1
−4 5
Adicionar a uma fila de uma matriz quadrada M uma outra fila paralela, previamente
multiplicada por uma constante, não altera o valor do determinante.
1 −2 3
Tomemos como exemplo a matriz � = Ο2 1 4Π.
3 −1 3
Você já deve ter percebido que os determinantes são mais facilmente calculados quando há mais
zeros nas matrizes. Podemos utilizar o teorema de Jacobi para introduzir zeros nas matrizes sem
alterar o valor do determinante.
Observe, por exemplo, a primeira linha. Se multiplicarmos a primeira coluna por 2 e adicionarmos
à segunda coluna, teremos:
1 −2 3 1 2×1−2 3 1 0 3
♦2 1 4 ♦ = ♦2 2×2+1 4♦ = ♦2 5 4♦
3 −1 3 3 2×3−1 3 3 5 3
Podemos introduzir mais zeros. Vamos multiplicar a primeira coluna por -3 e somar à terceira
coluna.
1 0 3 1 0 (−3) × 1 + 3 1 0 0
♦2 5 4♦ = ↑2 5 (−3) × 2 + 4↑ = ♦2 5 −2♦
3 5 3 3 5 (−3) × 3 + 3 3 5 −6
1 −2 3
para conferir, o determinante da matriz � = Ο2 1 4Π e o determinante da matriz
3 −1 3
Calcule,
1 0 0
Ο2 5 −2Π e perceba que os dois resultados são iguais a -20.
3 5 −6
Dificilmente você precisará calcular a matriz inversa de uma matriz em uma prova.
Vamos mostrar algumas maneiras de como calcular a inversa de uma matriz mais a título de
curiosidade.
� �
�=D Ε
� �
1 � −�
�™Μ = ∙D Ε
det � −� �
4 6
Exemplo: Determine, se existir, a inversa da matriz � = D Ε.
5 8
Resolução
det � = 4 ∙ 8 − 5 ∙ 6 = 2
Vamos trocar a posição dos elementos da diagonal principal e trocar o sinal dos elementos da
diagonal secundária.
8 −6
D Ε
−5 4
O próximo passo é dividir todos os elementos pelo determinante da matriz original que é igual a 2.
4 −3
�™Μ = ℵ
−5/2 2
Vamos aprender dois conceitos antes de aprendermos o procedimento para o cálculo da inversa
de matrizes de ordem superior a 2.
Chamamos de matriz dos cofatores de A a matriz �′ que se obtém ao substituir cada elemento de
A pelo seu respectivo cofator.
0 1 4
Tomemos como exemplo a matriz � = ∃5 6 0−.
2 4 6
+ − +
Ο− + −Π
+ − +
Para calcular �ΜΜ , vamos calcular o determinante da matriz que obtemos ao suprimir a primeira
linha e a primeira coluna.
6 0 5 0 5 6
�ΜΜ = + ♣ ♣ = 36 �ΜΚ = − ♣ ♣ = −30 �ΜΛ = + ♣ ♣=8
4 6 2 6 2 4
1 4 0 4 0 1
�ΚΜ = − ♣ ♣ = 10 �ΚΚ = + ♣ ♣ = −8 �ΚΛ = − ♣ ♣=2
4 6 2 6 2 4
1 4 0 4 0 1
�ΛΜ = + ♣ ♣ = −24 �ΛΚ = − ♣ ♣ = 20 �ΛΛ = + ♣ ♣ = −5
6 0 5 0 5 6
36 −30 8
�′ = ∃ 10 −8 2−
−24 20 −5
0 1 4
Assim, a matriz adjunta da matriz � = ∃5 6 0− do exemplo anterior é:
2 4 6
36 10 −24
(�′ )Ÿ = ∃−30 −8 20 −
8 2 −5
�
�™� = ∙ (�′)�
��� �
0 1 4
� = ∃5 6 0−
2 4 6
0 1 4 0 1
det � = ♦5 6 0♦ 5 6
2 4 6 2 4
det � = 0 + 0 + 80 − 30 − 0 − 48 = 2
1
�™Μ = ∙ (�′)Ÿ
det �
1 36 10 −24 18 5 −12
� ™Μ
= ∙ ∃−30 −8 20 − = ∃−15 −4 10 −
2 4 1 −5/2
8 2 −5
18 5 −12
�™Μ
= ∃−15 −4 10 −
4 1 −5/2
Existem outros métodos para obter a inversa de uma matriz, mas ficam além dos nossos objetivos.
�� + �� + �� + ⋯ = �.
É importante notar que os expoentes das incógnitas devem ser todos iguais a 1 para que a
equação seja considerada linear.
2� + 3� = −5
−4� + 6� + 7� = 0
2� Λ − 5� Κ = 8
√� + 6� = 0
2� + 3�� = 7
É importante também notar que não é permitido o produto de duas incógnitas em algum dos
termos da equação para que a equação seja classificada como equação linear.
Uma sentença do tipo 3� + 2� = 12 não é uma proposição lógica. Isto porque não podemos
determinar o seu valor lógico (verdadeiro ou falso) sem que sejam fornecidos os valores das
incógnitas.
Já definimos o que são equações lineares. E o que vem a ser um sistema linear?
Por exemplo:
2� + 5� = 9
℘
� − 3� = −1
Aqui, dizemos que uma sequência de números é uma solução do sistema linear, se a sequência for
solução de todas as equações lineares que compõem o sistema.
2∙2+5∙1=9
⊗
2 − 3 ∙ 1 = −1
Se um sistema linear admitir pelo menos uma solução, diremos que o sistema é possível (o
sistema é compatível). Se o sistema não admitir soluções, ou seja, não existir uma sequência que
satisfaça todas as equações do sistema, diremos que o sistema é impossível ou incompatível.
Se o sistema é possível, ainda podemos fazer uma subclassificação: se o sistema admitir apenas
uma solução, dizemos que o sistema é possível e determinado; se o sistema admitir infinitas
soluções, dizemos que o sistema é possível e indeterminado.
Para quem nunca estudou este assunto, parece um pouco estranho que um sistema linear não
possua soluções (impossível) ou que possua infinitas soluções (possível e indeterminado).
� − 2� = 5
Exemplo: Resolva o sistema linear ℘
3� + � = 29
Resolução
� = 2� + 5
3� + � = 29
3 ∙ (2� + 5) + � = 29
6� + 15 + � = 29
7� = 14
�=2
Como � = 2� + 5, então:
� =2∙2+5=9
� − 2� = 5
Exemplo: Resolva o sistema linear ℘
3� − 6� = 10
Resolução
� = 2� + 5
3� − 6� = 10
3 ∙ (2� + 5) − 6� = 10
6� + 15 − 6� = 10
0� = −5
Ora, devemos encontrar um número que multiplicado por zero seja igual a −5. Mas sabemos que
� − 2� = 5
Exemplo: Resolva o sistema linear ℘
3� − 6� = 15
Resolução
� = 2� + 5
3� − 6� = 15
3 ∙ (2� + 5) − 6� = 15
6� + 15 − 6� = 15
6� − 6� = 15 − 15
0� = 0
E já que � = 2� + 5, então
� =2∙1+5
�=7
� =2∙5+5
� = 15
Portanto, � = 15 � � = 5 é outra solução do sistema. Na verdade, você pode escolher o valor que
quiser para a incógnita �, substituir o valor na equação � = 2� + 5 e calcular o valor
correspondente de �.
� = {(�, 2� + 5)}
Em que � ∈ ℝ.
Exemplos:
2� + 5� = 0
℘
� − 3� = 0
� + 2� − 3� = 0
⊃2� − 5� + � = 0
� − 6� + 8� = 0
É fácil perceber que todo sistema linear é possível. Basta substituir todas as incógnitas por 0.
Esta solução em que todas as incógnitas são iguais a 0 é chamada de solução trivial.
Desta forma, todo sistema linear homogêneo é possível. Em breve aprenderemos a classificá-lo em
determinado ou indeterminado.
O bem conhecido teorema de Cramer, publicado em 1750 por Gabriel Cramer (1704-1752)
provavelmente era conhecido por Maclaurin desde 1729. Isso ocorre com muita frequência na
Matemática. Uma pessoa descobre algum fato e outra, vários anos depois, leva o crédito. Bom,
deixemos a História da Matemática de lado (quem se interessar, depois de passar no concurso,
pode comprar o livro História da Matemática de Carl B. Boyer).
Vamos nos restringir aos sistemas com 2 equações e 2 incógnitas e aos sistemas com 3 equações e
3 incógnitas.
Vamos considerar alguns determinantes especiais que podem ser calculados com os coeficientes e
com os termos independentes.
�ΜΜ �ΜΚ
� = ♣� �ΚΚ♣
ΚΜ
� �ΜΚ � �Μ
�∈ = ∇ Μ ∇ � �∉ = ∇ ΜΜ ∇
�Κ �ΚΚ �ΚΜ �Κ
� − 2� = 5
Considere o sistema ℘
3� + � = 29
1 −2
�=♣ ♣ = 1 ∙ 1 − (−2) ∙ 3 = 1 + 6
3 1
�=7
5 −2
�∈ = ♣ ♣ = 5 ∙ 1 − (−2) ∙ 29 = 5 + 58
29 1
�∈ = 63
Analogamente, temos:
1 5
�∉ = ♣ ♣ = 1 ∙ 29 − 5 ∙ 3 = 29 − 15
3 29
�∉ = 14
�∈ �∉
�= , �= , …
� �
No nosso exemplo:
�∈ 63
�= = =9
� 7
�∉ 14
�= = =2
� 7
Obviamente, o Teorema de Cramer tem mais valor teórico que valor prático. Principalmente ao
trabalhar com sistemas de ordem maior ou igual a 3.
O que nos interessa é que o Teorema de Cramer afirma que se � ≠ �, então o sistema é possível e
determinado.
�∈ = �∉ = ⋯ = 0
Se pelo menos um dos outros determinantes associados ao sistema for diferente de 0, então o
sistema é impossível.
Possível e determinado, se � ≠ �.
Possível e indeterminado, se � = �� = �� = ⋯ = �
Impossível, se � = 0 e existir algum �Ι ≠ 0.
Lembre-se que estamos trabalhando apenas com casos em que o número de equações é igual ao
número de incógnitas.
Portanto temos duas possibilidades: ser possível e determinado ou ser possível e indeterminado.
2 3 0 3 1 1
Dadas as matrizes � = D Ε e a matriz � = D Ε, assinale a alternativa que
0 1 −1 1 −1 2
apresenta a matriz C que representa a soma da matriz A e B, ou seja, C = A + B.
2 3 0
a) � = D Ε
0 1 −1
3 1 1
b) � = D Ε
1 −1 2
2 3 0
c) � = D Ε
1 1 −1
3 1 1
d) � = D Ε
1 3 2
5 4 1
e) � = D Ε
1 0 1
3 0 1 2
Dadas a matriz � = D Ε e a matriz � = D Ε, assinale a alternativa que apresenta a
4 −7 0 −2
matriz C que representa a subtração da matriz A e B, ou seja, C = A – B.
3 0
a) � = D Ε
4 −7
1 2
b) � = D Ε
0 −2
3 0
c) � = D Ε
4 7
3 0
d) � = D Ε
4 7
2 −2
e) � = D Ε
4 −5
−1 3 1 2
Dada a matriz � = D Ε e a matriz � = D Ε, assinale a alternativa que apresenta a matriz C
4 2 3 4
que representa o produto da matriz A e B, ou seja, � = � ∗ �.
2 10
a) � = D Ε
10 16
1 2
b) � = D Ε
0 2
3 0
c) � = D Ε
4 16
2 2
d) � = D Ε
4 15
8 10
e) � = D Ε
10 16
4. (ESAF 2002/AFC-CGU)
De forma generalizada, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por �Ιϑ , onde
i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � = �Ιϑ , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma entre as matrizes � = �Ιϑ e � = �Ιϑ , ou seja, � = � + �.
Sabendo-se que �Ιϑ = � Κ + � Κ e que �Ιϑ = (� + �)Κ , então a soma dos elementos da primeira
linha da matriz S é igual a:
a) 17
b) 29
c) 34
d) 46
e) 58
5. (ESAF 2001/SERPRO)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por �Ιϑ , onde i
representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � = �Ιϑ , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma entre as matrizes � = �Ιϑ e � = �Ιϑ , ou seja, � = � + �.
Sabendo-se que �Ιϑ = � Κ + � Κ e que �Ιϑ = (� + �)Κ , então a razão entre os elementos �ΛΜ e �ΜΛ é
igual a:
a) 1/5
b) 2/5
c) 3/5
d) 4/5
e) 1
6. (ESAF 2004/AFC-CGU)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por �Ιϑ , onde “i”
representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � = �Ιϑ , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes � = �Ιϑ e � = �Ιϑ . Sabendo que �Ιϑ = � Κ e
que �Ιϑ = (� − �)Κ , então o produto dos elementos �ΛΜ e �ΜΛ é igual a:
a) 16
b) 18
c) 26
d) 65
e) 169
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por �Ιϑ , onde “i”
7. (ESAF 2003/MPOG)
representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � = �Ιϑ , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes � = �Ιϑ e � = �Ιϑ . Sabendo que �Ιϑ = � Κ −
� Κ e que �Ιϑ = (� + �)Κ , então a soma dos elementos �ΛΜ e �ΜΛ é igual a:
a) 20
b) 24
c) 32
d) 64
e) 108
8. (ESAF 2001/AFC-CGU)
A matriz � = �Ιϑ , de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes � = �Ιϑ e � =
�Ιϑ . Sabendo-se que �Ιϑ = � Κ + � Κ e que �Ιϑ = 2��, então a soma dos elementos �ΛΜ � �ΜΛ é igual
a:
a) 12
b) 14
c) 16
d) 24
e) 32
9. (ESAF 2014/AFRFB)
A matriz quadrada A, definida genericamente por � = �Ιϑ , é dada por �ΜΜ = 0; �ΜΚ = −4; �ΜΛ = 2;
�ΚΜ = �; �ΚΚ = 0; �ΚΛ = (1 − �); �ΛΜ = �; �ΛΚ = 2� e, por último, �ΛΛ = 0. Desse modo, para que
a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os valores de �ΚΜ , �ΚΛ , �ΛΜ e �ΛΚ deverão ser,
respectivamente, iguais a:
Se � = �Ιϑ Λ×Λ é a matriz definida por �Ιϑ = � + � e � = �Ιϑ Λ×Λ é a matriz definida por �Ιϑ =
2� − �, então o elemento localizado na terceira linha e segunda coluna da matriz A.B é
(A) 28.
(B) 34.
(C) 31.
(D) 22.
(E) 44.
1 4
1 3 4 5
Sejam as matrizes � = ∃2 6− e � = D Ε e seja �Ιϑ o elemento genérico de uma matriz
1 2 3 4
3 3
X tal que � = (��)• , isto é, a matriz X é a matriz transposta do produto entre as matrizes A e B.
Assim, a razão entre �ΛΜ e �ΜΚ é igual a:
a) 2
b) ½
c) 3
d) 1/3
e) 1
Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas reais e, em cada
matriz, três das quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso, considere também que A × A = B ×
B = A × B = O, em que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais a zero.
Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
Considere que a empresa X tenha disponibilizado um aparelho celular a um empregado que viajou
em missão de 30 dias corridos. O custo do minuto de cada ligação, para qualquer telefone, é de R$
0,15. Nessa situação, considerando que a empresa tenha estabelecido limite de R$ 200,00 e que,
após ultrapassado esse limite, o empregado arcará com as despesas, julgue o item a seguir.
Considere que, em uma nova missão, o preço das ligações tenha passado a depender da
localidade, mesma cidade ou cidade distinta da de origem da ligação, e do tipo de telefone para o
qual a ligação tenha sido feita, celular, fixo ou rádio. As tabelas abaixo mostram quantas ligações
de cada tipo foram feitas e o valor de cada uma:
6 3 1
Nessas condições, se � = D Ε for a matriz formada pelos dados da tabela I e � =
7 1 3
0,20 0,50
∃0,15 0,30− for a matriz formada pelos dados da tabela II, então a soma de todas as entradas da
0,20 0,20
matriz A × B será igual ao valor total das ligações efetuadas.
a) �™Μ ��
b) �� ™Μ �™Μ
c) �™Μ ��™Μ
d) ��� ™Μ
e) � ™Μ �™Μ �™Μ
Os elementos de uma matriz �Λ×Κ , isto é, com três linhas e duas colunas, são dados por:
(� + �)Κ �� � = �
�Ιϑ = ℘ Κ
� + � Κ �� � ≠ �
Em que �Ιϑ representa o elemento da matriz �Λ×Κ localizado na linha � e coluna �. Então, a soma
dos elementos localizados da primeira coluna de �Λ×Κ é igual a
a) 17
b) 15
c) 12
d) 19
e) 13
1 0
[1 0 −1 0
2] D Ε ∃0 1−
1 0 1
0 0
2 −1 1 −1
Considere as matrizes � = ∃0 1 1− e � = ∃ 0 −. Em relação a MN, que é o produto da matriz
1 −2 2 2
M pela matriz N, é correto afirmar que
2 1 2
a) �� = ∃ 0 −1 1−
−6 −4 1
−2 −1 1
b) �� = ∃ 0 1 1−
2 −2 23
c) �� = [0 2 3]
−2 1 −1
d) �� − ∃ 0 0 0−
2 −4 4
0
e) �� = ∃2−
3
Seja A uma matriz 2 x 3 e B uma matriz 3 x 2. A matriz C, resultante do produto da matriz A pela B,
nesta ordem, é uma matriz de ordem
A) 2 x 2.
B) 2 x 3.
C) 3 x 2.
D) 3 x 3.
E) Não é possível fazer o produto.
� − 6� � + 6Κ
3� − 2 2�
D Ε. Se A = B, então considerando os valores reais de m e n que tornam verdadeira esta
−5 5�
igualdade, verifica-se que mn é igual a
(A) 3
(B) 4
(C) 2
(D) 6
(E) 1
2 0 10
Considerando a matriz � = ∃4 10 20−, julgue o próximo item.
0 2 40
0 � −7
Se � = ∃1 0 � − e a matriz � + � for simétrica, então � + � + � = 0.
� 10 0
2 1 1 � 3 0
Sejam as matrizes � = β χ, � = β χe�×� =β χ. O valor da soma � + � + � é:
� 2 1 2 5 �
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
a) 17
b) 18
c) 19
d) – 18
e) – 19
Duas empresas — 1 e 2 — são investigadas em três crimes fiscais — I, II e III. As evidências que
relacionam as duas empresas aos crimes são tais que
M na qual cada elemento �Ιϑ corresponde à quantidade de evidências que relacionam a empresa i
Para tratar as informações necessárias à investigação desses crimes, um perito montou uma matriz
ao crime j.
5 3
a) Ο5 4Π
3 5
5 5 3
b) β χ
3 4 5
3 4 5
c) β χ
5 5 3
3 5
d) Ο4 5Π
5 3
1 3
e) Ο4 6Π
7 9
2 1 3
Dada a matriz � = Ο1 1 1Π, o determinante da matriz 2A é igual a
0 1 4
a) 40
b) 10
c) 18
d) 16
e) 36
3 −2 1 4
Considerando as matrizes � = D Ε e �=D Ε, então o resultado da expressão
⋅¬∧ ∨
1 2 −1 2 ⋅¬∧ ⇔
é
igual a:
a) 4/3
b) -2
c) 3/4
d) 2
e) 1/2
Seja a matriz quadrada de ordem 2 formada pelos coeficientes das incógnitas do sistema linear
3� + 2� = 1
℘
−� + 4� = 5
a) 10
b) 12
c) 11
d) 14
e) 16
1 1 2 3 2 1
� = ∃4 1 3− � = ∃2 1 �−
0 1 4 1 2 1
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
Uma matriz X de quinta ordem possui determinante igual a 10. A matriz B é obtida multiplicando-
se todos os elementos da matriz X por 10. Desse modo, o determinante da matriz B é igual a:
a) 10-6
b) 105
c) 1010
d) 106
e) 103
Seja uma matriz quadrada 4 por 4. Se multiplicarmos os elementos da segunda linha da matriz por
2 e dividirmos os elementos da terceira linha da matriz por –3, o determinante da matriz fica
A transposta de uma matriz qualquer é aquela que se obtém trocando linhas por colunas.
Sabendo-se que uma matriz quadrada de segunda ordem possui determinante igual a 2, então o
determinante do dobro de sua matriz transposta é igual a:
a) –2
b) –1/2
c) 4
d) 8
e) 10
� � � � 5 1
Dadas as matrizes � = ∃5 3 2− � � = ∃� 3 2−, de determinantes não nulos, para
2 4 6 � 2 3
quaisquer valores de “a”, “b” e “c”, temos
A) det(A) = det(B)
B) det(B) = 2.det(A)
C) det(A) = 2.det(B)
D) det(A) = –2.det(B)
E) det(A) = – det(B)
a) – � ™⇐
determinantes das matrizes A e B é igual a:
b) – � ⇐
c) � Λ
d) −1
e) 1
a) 0
b) -8
c) -80
d) 8
e) 80
O determinante da matriz
2 1 0
�=∃ � � � − é:
4+� 2+� �
a) 2bc + c - a
b) 2b - c
c) a + b + c
d) 6 + a + b + c
e) 0
Considere duas matrizes de segunda ordem, A e B, sendo que � = 2Μ/δ ∙ �. Sabendo que o
determinante de A é igual a 2™Μ/Κ , então o determinante da matriz B é igual a:
a) 2Μ/Κ
b) 2
c) 2™Μ/δ
d) 2™Μ/Κ
e) 1
a) 1/3
b) 3
c) 9
d) 27
e) 81
Qualquer elemento de uma matriz X pode ser representado por xij , onde i representa a linha e j
a coluna em que esse elemento se localiza. A partir de uma matriz A (�Ιϑ ), de terceira ordem,
constrói-se a matriz B (�Ιϑ ), também de terceira ordem, dada por:
a) 50
b) -50
c) 0
d) -100
e) 100
1 2 3 � 2 3
Considere as matrizes � = ∃2 4 6−; � = ∃2 � 6− onde os elementos a,b e c são números
5 3 7 5 3 �
naturais diferentes de zero. Então, o determinante do produto das matrizes X e Y é igual a:
b) �
a) 0
c) � + � + �
d) � + �
e) � + �
1 1
Dada a matriz D Ε e sabendo que o determinante de sua matriz inversa é igual a 1/2, então o
� 1
valor de � é igual a:
a) −1
b) 0
c) 1/2
d) 1
e) 2
2 3 2 4
Dadas as matrizes � = β χe� =β χ, calcule o determinante do produto A.B.
1 3 1 3
a) 8
b) 12
c) 9
d) 15
e) 6
2 1
Dada a matriz � = β χ, o determinante de �← é igual a
0 1
a) 20
b) 28
c) 32
d) 30
e) 25
partir da matriz C; a única diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem como primeira
linha a primeira linha de C multiplicada por 2. Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a
32, então a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a
a) 6
b) 4
c) 12
d) 10
e) 8
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz Z pode ser representado por �Ιϑ , onde “i”
representa a linha e “j” representa a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � =
(�Ιϑ ), de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes � = (�Ιϑ ) e � = (�Ιϑ ).
Sabendo-se que �Ιϑ = � Μ/Κ e que �Ιϑ = (� − �)Κ , então a potência dada por (�ΚΚ )∝◊〈 e o
determinante da matriz X são, respectivamente, iguais a:
a) √2 e 2.
b) √2 e 0.
c) −√2 e 1.
d) 2 e 0.
e) −√2 e 0.
1 2 2
46. (CESPE 2010/ABIN)
Os elementos de uma matriz X são representados, genericamente, por �Ιϑ - onde i representa a
linha e j representa a coluna às quais o elemento �Ιϑ pertence. Os valores assumidos pelos
elementos da matriz A são: �ΜΜ = 1; �ΜΚ = �; �ΜΛ = −3; �ΚΜ = 2; �ΚΚ = 1; �ΚΛ = �; �ΛΜ = �;
�ΛΚ = 0 e �ΛΛ = 1. De modo análogo, os elementos assumidos pela matriz B são �ΜΜ = 2; �ΜΚ = 1;
�ΜΛ = �; �ΚΜ = 1; �ΚΚ = �; �ΚΛ = −3; �ΛΜ = �; �ΛΚ = 0 e �ΛΛ = 1. Sabendo-se que o determinante
da matriz inversa de A é igual a 1/7, então a soma entre os determinantes da matriz transposta de
A e da matriz B é igual a:
a) -7
b) -14
c) 14
d) 2/7
e) 0
a) −� Κ
b) −2� Κ
c) −2�
d) � Κ
e) 4� Κ
1 3
Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 tal que � = D Ε, então o determinante da inversa da
2 1
matriz transposta de A é igual a
a) -0,20
b) -0,40
c) -0,25
d) -0,50
e) -1,00
2 1 1
2 0
Sendo � = ∃3 1 2 −e �=D Ε, o cofator do elemento �ΚΛ da matriz transposta
4 −3
1 −1 −1
de A multiplicado pelo determinante da matriz inversa de B corresponde a:
a) -3
b) 1/6
c) 1/4
d) 1/2
e) 2
Considere duas matrizes quadradas de mesma ordem A e B e os produtos matriciais entre elas, AB
e BA. Se det(M) representa o determinante da matriz M e tr(M) o seu traço, é correto afirmar que:
a) 0
b) 2√2
c) 6
d) 8
e) 64
4 0 2 −1
O valor do determinante 4 0 6 0 é:
1 5 12 0
−2 0 3 2
a) -40
b) -30
c) -20
d) -10
1 2 1 0
O determinante da matriz � = Φ2 3 1 0Η é
2 −3 2 1
2 1 1 4
a) -32
b) -26
c) 14
d) 16
e) 28
a) � Κ + � = 6
b) 2� + 3� − 2� = 10
c) � + � = � − 2
d) 3� + 2� = 7
e) 4� − 3� = � + � + 1
2� + 3� = 10
℘
3� + 5� = 17
� + 2� = 7
58. (ESAF 2013/DNIT)
a) 6
b) 4
c) 3
d) 2
e) 5
2� + 3� − 4� = 3
⊃ � − � + 5� = 6
� + 2� + 3� = 7
O valor de x + y + z é igual a
a) 8
b) 16
c) 4
d) 12
e) 14
No sistema linear
3� + � + � + � = 43
� + 3� + � + � = 39
� + � + 3� + � = 35
� + � + � + 3� = 33
O valor de a é:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
Para que o sistema abaixo seja possível e determinado, o valor de a deverá ser:
ax + 3y = 7
x +2y = 1
(A) a = 3.
(B) a = 3/2.
(C) a ≠ 3/2.
(D) a ≠ 5/2.
(E) a ≠2/5.
�� + 3�� = 0
⊗
2� + �� = 4
Assim, sobre o sistema formado pelas equações em que a e b são as incógnitas, é correto afirmar
que
�Μ − �Κ = 2
℘
2�Μ + ��Κ = �
�� − � = 0
Com relação ao sistema ⊗
� + 2� = 0
de incógnitas x e y, é correto afirmar que o sistema
a) impossível e determinado.
b) impossível ou determinado.
c) impossível e indeterminado.
d) possível e determinado.
e) possível e indeterminado.
�+�+� =1
∑2� − � �+1
= =1
3� + 2 2� + �
a) é impossível.
b) é indeterminado.
c) possui determinante igual a 4.
d) possui apenas a solução trivial.
e) é homogêneo
�+�+� =0
⊃ � − � + �� = 2
�� + 2� + � = −1
Sabendo-se que o sistema tem solução única para � ≠ 0 e � ≠ 1, então o valor de x é igual a
a) 2/r
b) -2/r
c) 1/r
d) -1/r
e) 2r
5� − 6� = 1
68. (CESGRANRIO 2009/BNDES)
a) -5
b) -2
c) 0
d) 2
e) 5
�� + � = 4
℘
�−� =�
tem infinitas soluções, então o produto dos parâmetros “p” e “q” é igual a:
a) 4
b) 5
c) 6
d) 8
e) 10
2� + 4� = 6
℘
3� + 6� = 9
3� + 2� = 2
℘
6� + 4� = 2 + �
2� + 3� = 24
2� + 3� = 24
O sistema de equações lineares ℘ é equivalente ao sistema ⊃ 4� − 2� = 16 , em que
4� − 2� = 16
8� + �� = 80
x e y são as incógnitas reais dos sistemas. Se � = (� + �) e K é um parâmetro real, então:
(A) S = 2,00K
(B) S = 0,80K
(C) S = 0,75K
(D) S = 1,25K
(E) S = 1,50K
5. GABARITOS
01. E
02. E
03. E
04. D
05. E
06. D
07. C
08. E
09. C
10. B
11. A
12. Errado
13. Errado
14. C
15. D
16. A
17. E
18. A
19. C
20. A
21. C
22. Certo
23. C
24. E
25. B
26. A
27. A
28. D
29. A
30. D
31. E
32. D
33. C
34. B
35. C
36. E
37. E
38. E
39. D
40. A
41. A
42. E
43. C
44. E
45. D
46. Errado
47. E
48. C
49. A
50. B
51. E
52. D
53. E
54. A
55. B
56. A
57. E
58. B
59. C
60. E
61. C
62. E
63. A
64. A
65. E
66. C
67. D
68. E
69. A
70. E
71. E
72. D
2 3 0 3 1 1
Dadas as matrizes � = D Ε e a matriz � = D Ε, assinale a alternativa que
0 1 −1 1 −1 2
apresenta a matriz C que representa a soma da matriz A e B, ou seja, C = A + B.
2 3 0
a) � = D Ε
0 1 −1
3 1 1
b) � = D Ε
1 −1 2
2 3 0
c) � = D Ε
1 1 −1
3 1 1
d) � = D Ε
1 3 2
5 4 1
e) � = D Ε
1 0 1
Resolução
Portanto,
5 4 1
� =�+� =D Ε
1 0 1
Gabarito: E
3 0 1 2
Dadas a matriz � = D Ε e a matriz � = D Ε, assinale a alternativa que apresenta a
4 −7 0 −2
matriz C que representa a subtração da matriz A e B, ou seja, C = A – B.
3 0
a) � = D Ε
4 −7
1 2
b) � = D Ε
0 −2
3 0
c) � = D Ε
4 7
3 0
d) � = D Ε
4 7
2 −2
e) � = D Ε
4 −5
Resolução
3 0 1 2 3−1 0−2
D Ε−D Ε= ℵ
4 −7 0 −2 4−0 −7 − (−2)
3 0 −1 −2 2 −2
� − � = � + (−�) = D Ε+D Ε=D Ε
4 −7 0 2 4 −5
Portanto,
2 −2
�−� =D Ε
4 −5
Gabarito: E
−1 3 1 2
Dada a matriz � = D Ε e a matriz � = D Ε, assinale a alternativa que apresenta a matriz C
4 2 3 4
que representa o produto da matriz A e B, ou seja, � = � ∗ �.
2 10
a) � = D Ε
10 16
1 2
b) � = D Ε
0 2
3 0
c) � = D Ε
4 16
2 2
d) � = D Ε
4 15
8 10
e) � = D Ε
10 16
Resolução
�ΜΜ = −1 × 1 + 3 × 3 = 8
�ΜΚ = −1 × 2 + 3 × 4 = 10
�ΚΜ = 4 × 1 + 2 × 3 = 10
�ΚΚ = 4 × 2 + 2 × 4 = 16
Gabarito: E
4. (ESAF 2002/AFC-CGU)
De forma generalizada, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por �Ιϑ , onde
i representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � = �Ιϑ , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma entre as matrizes � = �Ιϑ e � = �Ιϑ , ou seja, � = � + �.
Sabendo-se que �Ιϑ = � Κ + � Κ e que �Ιϑ = (� + �)Κ , então a soma dos elementos da primeira
linha da matriz S é igual a:
a) 17
b) 29
c) 34
d) 46
e) 58
Resolução
2 5 10 4 9 16 6 14 26
� =�+� =∃5 8 13− + ∃ 9 16 25− = ∃14 24 38−
10 13 18 16 25 36 26 38 54
Obviamente não precisaríamos construir as matrizes completamente, apenas o fizemos para fins
didáticos.
Gabarito: D
5. (ESAF 2001/SERPRO)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por �Ιϑ , onde i
representa a linha e j a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � = �Ιϑ , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma entre as matrizes � = �Ιϑ e � = �Ιϑ , ou seja, � = � + �.
Sabendo-se que �Ιϑ = � Κ + � Κ e que �Ιϑ = (� + �)Κ , então a razão entre os elementos �ΛΜ e �ΜΛ é
igual a:
a) 1/5
b) 2/5
c) 3/5
d) 4/5
e) 1
Resolução
2 5 10 4 9 16 6 14 ��
� =�+� =∃5 8 13− + ∃ 9 16 25− = ∃ 14 24 38 −
10 13 18 16 25 36 �� 38 54
Queremos calcular a razão entre os elementos s31 (terceira linha e primeira coluna) e s13 (primeira
linha e terceira coluna).
�ΛΜ 26
= =1
�ΜΛ 26
Gabarito: E
6. (ESAF 2004/AFC-CGU)
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por �Ιϑ , onde “i”
representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � = �Ιϑ , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes � = �Ιϑ e � = �Ιϑ . Sabendo que �Ιϑ = � Κ e
que �Ιϑ = (� − �)Κ , então o produto dos elementos �ΛΜ e �ΜΛ é igual a:
a) 16
b) 18
c) 26
d) 65
e) 169
Resolução
Não vamos mais construir a matriz completamente. Estamos interessados nos elementos �ΛΜ � �ΜΛ .
Gabarito: D
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz M pode ser representado por �Ιϑ , onde “i”
7. (ESAF 2003/MPOG)
representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � = �Ιϑ , de terceira
ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes � = �Ιϑ e � = �Ιϑ . Sabendo que �Ιϑ = � Κ −
� Κ e que �Ιϑ = (� + �)Κ , então a soma dos elementos �ΛΜ e �ΜΛ é igual a:
a) 20
b) 24
c) 32
d) 64
e) 108
Gabarito: C
8. (ESAF 2001/AFC-CGU)
A matriz � = �Ιϑ , de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes � = �Ιϑ e � =
�Ιϑ . Sabendo-se que �Ιϑ = � Κ + � Κ e que �Ιϑ = 2��, então a soma dos elementos �ΛΜ � �ΜΛ é igual
a:
a) 12
b) 14
c) 16
d) 24
e) 32
Resolução
Gabarito: E
9. (ESAF 2014/AFRFB)
A matriz quadrada A, definida genericamente por � = �Ιϑ , é dada por �ΜΜ = 0; �ΜΚ = −4; �ΜΛ = 2;
�ΚΜ = �; �ΚΚ = 0; �ΚΛ = (1 − �); �ΛΜ = �; �ΛΚ = 2� e, por último, �ΛΛ = 0. Desse modo, para que
a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os valores de �ΚΜ , �ΚΛ , �ΛΜ e �ΛΚ deverão ser,
respectivamente, iguais a:
Resolução
Matriz antissimétrica é a matriz quadrada tal que �Ιϑ = −�ϑΙ para todo i e para todo j.
Observe que esta definição implica no fato de que os elementos da diagonal principal de uma
matriz antissimétrica são todos iguais a zero.
Além disso, os elementos que estão em posições simétricas em relação à diagonal principal são
simétricos.
2� = −(1 − �)
2� = −1 + �
� = −1
Gabarito: C
Se � = �Ιϑ Λ×Λ é a matriz definida por �Ιϑ = � + � e � = �Ιϑ Λ×Λ é a matriz definida por �Ιϑ =
2� − �, então o elemento localizado na terceira linha e segunda coluna da matriz A.B é
(A) 28.
(B) 34.
(C) 31.
(D) 22.
(E) 44.
Resolução
O problema pede apenas um elemento do produto AB. Vamos determinar os elementos das
matrizes A e B. Lembrando que i é a linha e j é a coluna do elemento.
Estamos multiplicando uma matriz do tipo 3 x 3 por outra matriz do tipo 3 x 3. O produto existe
(porque os números do meio coincidem) e o resultado será uma matriz do tipo 3 x 3 (números das
extremidades).
Queremos calcular o elemento localizado na terceira linha e na segunda coluna. Vamos multiplicar
a terceira linha de A pela segunda coluna de B.
4 × 0 + 5 × 2 + 6 × 4 = 0 + 10 + 24 = 34
Gabarito: B
1 4
1 3 4 5
Sejam as matrizes � = ∃2 6− e � = D Ε e seja �Ιϑ o elemento genérico de uma matriz
1 2 3 4
3 3
X tal que � = (��) , isto é, a matriz X é a matriz transposta do produto entre as matrizes A e B.
•
a) 2
b) ½
c) 3
d) 1/3
e) 1
Resolução
Vamos multiplicar as matrizes. Devemos multiplicar uma matriz do tipo 3 x 2 (3 linhas e 2 colunas)
por uma matriz do tipo 2 x 4.
O produto existe, porque os números do meio coincidem e o resultado é uma matriz do tipo 3 x 4
(números das extremidades).
O nosso objetivo é calcular a matriz transposta deste resultado. A matriz transposta será:
� � �
� � �
γ ι
� � �
� ℎ �
Queremos calcular a razão entre �ΛΜ e �ΜΚ . Ou seja, a razão entre o elemento que está situado na
terceira linha e primeira coluna (elemento c) e o elemento que está situado na primeira linha e
segunda coluna (elemento e).
� = 1 ∙ 4 + 4 ∙ 3 = 16
� =2∙1+6∙1=8
Portanto,
� 16
= =2
� 8
Gabarito: A
Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas reais e, em cada
matriz, três das quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso, considere também que A × A = B ×
B = A × B = O, em que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais a zero.
Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
Resolução
Isso não ocorre com matrizes. Vamos criar duas matrizes que atendam os requisitos do enunciado.
0 0
�=D Ε
3 0
0 0
�=D Ε
5 0
Essas matrizes não são nulas (pois há em cada uma pelo menos um elemento diferente de zero).
Entretanto, A x B = O, A x A = O e B x B = O. Verifique!
Gabarito: ERRADO.
Considere que a empresa X tenha disponibilizado um aparelho celular a um empregado que viajou
em missão de 30 dias corridos. O custo do minuto de cada ligação, para qualquer telefone, é de R$
0,15. Nessa situação, considerando que a empresa tenha estabelecido limite de R$ 200,00 e que,
após ultrapassado esse limite, o empregado arcará com as despesas, julgue o item a seguir.
Considere que, em uma nova missão, o preço das ligações tenha passado a depender da
localidade, mesma cidade ou cidade distinta da de origem da ligação, e do tipo de telefone para o
qual a ligação tenha sido feita, celular, fixo ou rádio. As tabelas abaixo mostram quantas ligações
de cada tipo foram feitas e o valor de cada uma:
6 3 1
Nessas condições, se � = D Ε for a matriz formada pelos dados da tabela I e � =
7 1 3
0,20 0,50
∃0,15 0,30− for a matriz formada pelos dados da tabela II, então a soma de todas as entradas da
0,20 0,20
matriz A × B será igual ao valor total das ligações efetuadas.
Resolução
Observe o que ocorre quando tentamos multiplicar a matriz A pela matriz B.
Gabarito: ERRADO.
a) �™Μ ��
b) �� ™Μ �™Μ
c) �™Μ ��™Μ
d) ��� ™Μ
e) � ™Μ �™Μ �™Μ
Resolução
Matriz singular é aquela que não admite inversa. Assim, matriz não singular é a matriz que é
inversível, ou seja, que admite inversa.
Se A, B, C e Z fossem números reais, iríamos dividir os dois membros da equação por AB.
Alternativamente, poderíamos dizer que iríamos multiplicar os dois membros da equação por 1/A
e por 1/B, ou seja, os inversos de A e B.
1 1 1 1
�∙ ∙ =�∙�∙�∙ ∙
� � � �
� ∙ �™Μ ∙ �™Μ = �
Como a multiplicação de números reais é uma operação comutativa, não importa a ordem dos
fatores acima.
Entretanto, A, B, C e Z são matrizes. O procedimento será parecido com o anterior, mas deveremos
seguir algumas regras. Lembre-se que a multiplicação de matrizes é comutativa e, portanto,
devemos levar em consideração a ordem dos fatores.
� =�∙�∙�
equação por �™Μ , porque � ∙ �™Μ = �™Μ ∙ � = � e a matriz I é o elemento neutro da multiplicação
Para passar a matriz A para o primeiro membro, deveremos multiplicar os dois membros da
de matrizes quadradas.
�™Μ ∙ � = �™Μ ∙ � ∙ � ∙ �
�™Μ ∙ � = � ∙ � ∙ �
�™Μ ∙ � = � ∙ �
Observe que no passa a passo acima utilizamos o fato de que �™Μ ∙ � = � e que � ∙ � = �, porque I
é o elemento neutro da multiplicação.
equação por �™Μ . Observe que como B está à direita, vamos multiplicar pela direita os dois
Para passar a matriz B para o primeiro membro, deveremos multiplicar os dois membros da
�™Μ ∙ � = � ∙ �
�™Μ ∙ � ∙ �™Μ = � ∙ �
�™Μ ∙ � ∙ �™Μ = �
Gabarito: C
Os elementos de uma matriz �Λ×Κ , isto é, com três linhas e duas colunas, são dados por:
(� + �)Κ �� � = �
�Ιϑ = ℘
� Κ + � Κ �� � ≠ �
Em que �Ιϑ representa o elemento da matriz �Λ×Κ localizado na linha � e coluna �. Então, a soma
dos elementos localizados da primeira coluna de �Λ×Κ é igual a
a) 17
b) 15
c) 12
d) 19
e) 13
Resolução
�ΜΜ �ΜΚ
� = ∃�ΚΜ �ΚΚ−
�ΜΛ �ΛΚ
Os elementos da primeira coluna da matriz A são �ΜΜ (primeira linha e primeira coluna) , �ΚΜ
(segunda linha e primeira coluna) e �ΛΜ (terceira linha e primeira coluna).
Vamos calcular �ΜΜ . Como � = �, então vamos utilizar a primeira lei de formação.
�ΜΜ = (1 + 1)Κ = 4
Vamos calcular �ΚΜ . Como � ≠ �, então vamos utilizar a segunda lei de formação.
�ΚΜ = 1Κ + 2Κ = 5
Vamos calcular �ΛΜ . Como � ≠ �, então vamos utilizar a segunda lei de formação.
�ΛΜ = 1Κ + 3Κ = 10
Gabarito: D
1 0
[1 0 −1 0
2] D Ε ∃0 1−
1 0 1
0 0
Resolução
Ao multiplicar a primeira matriz A, que é do tipo 1 x 2, pela segunda matriz B, que é do tipo 2 x 3,
obteremos uma matriz D do tipo 1 x 3.
Em seguida, pegaremos o resultado parcial, que é uma matriz do tipo 1 x 3, e multiplicaremos pela
terceira matriz, que é do tipo 3 x 2. O resultado será uma matriz do tipo 1 x 2.
A alternativa B está errada, porque o produto de matrizes é sempre uma matriz e não um número
real.
A alternativa C está errada, porque o resultado será uma matriz do tipo 1 x 2. Lembre-se que
matriz identidade é sempre uma matriz quadrada.
A alternativa D está errada, porque existe o produto ABC, mas, por exemplo, não existe o produto
CAB. Isto porque a matriz C é do tipo 3 x 2 e a matriz A é do tipo 1 x 2. Assim, não é possível
multiplicar CA.
A alternativa E está errada, porque o produto está definido e o resultado será uma matriz do tipo 1
x 2.
Vamos multiplicar AB. A matriz AB, conforme vimos, será uma matriz D do tipo 1 x 3.
Basta agora multiplicar a linha pode cada coluna para encontrar os elementos.
�ΜΜ = 1 × 0 + 2 × 1 = 2
�ΜΚ = 1 × (−1) + 2 × 0 = −1
�ΜΛ = 1 × 0 + 2 × 1 = 2
Vamos agora multiplicar a linha pela respectiva coluna para encontrar os elementos.
�ΜΜ = 2 × 1 + (−1) × 0 + 2 × 0 = 2
�ΜΚ = 2 × 0 + (−1) × 1 + 2 × 0 = −1
Gabarito: A
2 −1 1 −1
Considere as matrizes � = ∃0 1 1− e � = ∃ 0 −. Em relação a MN, que é o produto da matriz
1 −2 2 2
M pela matriz N, é correto afirmar que
2 1 2
a) �� = ∃ 0 −1 1−
−6 −4 1
−2 −1 1
b) �� = ∃ 0 1 1−
2 −2 23
c) �� = [0 2 3]
−2 1 −1
d) �� − ∃ 0 0 0−
2 −4 4
0
e) �� = ∃2−
3
Resolução
A matriz M é do tipo 3 x 3 e a matriz N é do tipo 3 x 1. Assim, o produto será uma matriz do tipo 3 x
1.
�ΜΜ = 0 × (−1) + 1 × 0 + 1 × 2 = 2
Portanto,
0
�� = ∃2−
3
Gabarito: E
Resolução
Matriz singular, por definição, é aquela que não possui inversa.
A alternativa E é falsa. O traço de uma matriz quadrada é a soma dos elementos da diagonal
principal. Isso nada tem a ver com o fato de a matriz ser ou não inversível.
As outras alternativas ficam além dos nossos objetivos, pois são assuntos de Álgebra Linear.
Gabarito: A
Resolução
idempotente quando � × � = �.
A alternativa B é falsa, porque a matriz identidade é idempotente. Lembre-se que uma matriz A é
A alternativa C é verdadeira. Matriz simétrica é uma matriz quadrada de ordem n tal que �Ιϑ = �ϑΙ
para todo i e para todo j. Podemos também dizer que uma matriz é simétrica se ela é igual à sua
matriz transposta. Observe o caso de uma matriz identidade de ordem 3.
1 0 0
�Λ = ∃0 1 0−
0 0 1
A sua transposta é:
1 0 0
(�Λ )Ÿ = ∃0 1 0−
0 0 1
A alternativa D é falsa, pois a matriz identidade não é antissimétrica. Para que isto ocorresse,
necessariamente os elementos da diagonal principal deveriam ser todos nulos.
A alternativa E fica além dos nossos objetivos, pois é um assunto de Álgebra Linear.
Gabarito: C
Seja A uma matriz 2 x 3 e B uma matriz 3 x 2. A matriz C, resultante do produto da matriz A pela B,
nesta ordem, é uma matriz de ordem
A) 2 x 2.
B) 2 x 3.
C) 3 x 2.
D) 3 x 3.
E) Não é possível fazer o produto.
Resolução
Queremos multiplicar uma matriz 2 x 3 por uma matriz 3 x 2. O produto existe, porque o número
de colunas da primeira matriz é igual ao número de linhas da segunda matriz (os números do meio
coincidem).
O produto será uma matriz do tipo 2 x 2 (número de linhas da primeira matriz e número de colunas
da segunda matriz – números dos extremos).
Gabarito: A
� − 6� �Κ + 6
3� − 2 2�
D Ε. Se A = B, então considerando os valores reais de m e n que tornam verdadeira esta
−5 5�
igualdade, verifica-se que mn é igual a
(A) 3
(B) 4
(C) 2
(D) 6
(E) 1
Resolução
Duas matrizes de mesma ordem são iguais se todos os elementos correspondentes (de mesma
posição) são iguais.
Assim, temos:
�ΜΜ = �ΜΜ
�Κ = 3� − 2
�Κ − 3� + 2 = 0
� = 1 �� � = 2
�ΚΜ = �ΚΜ
�Κ − 6� = −5
�Κ − 6� + 5 = 0
� = 1 �� � = 5
�ΜΚ = �ΜΚ
�Κ = 2�
�Κ − 2� = 0
� = 0 �� � = 2
�ΚΚ = �ΚΚ
�Κ + 6 = 5�
�Κ − 5� + 6 = 0
� = 2 �� � = 3
Como as duas igualdades devem ser verificadas simultaneamente, concluímos que n=2.
Assim, o produto �� é 1 × 2 = 2
Gabarito: C
2 0 10
Considerando a matriz � = ∃4 10 20−, julgue o próximo item.
0 2 40
0 � −7
Se � = ∃1 0 � − e a matriz � + � for simétrica, então � + � + � = 0.
� 10 0
Resolução
2 0 10 0 � −7 2 � 3
∃4 10 20− + ∃1 0 � − = ∃5 10 20 + �−
0 2 40 � 10 0 � 12 40
Uma matriz é simétrica se ela for igual à sua transposta. Em outras palavras, os elementos em
posições simétricas em relação à diagonal principal são iguais.
Assim, temos:
�=5
�=3
20 + � = 12 → � = −8
Assim, � + � + � = 5 + 3 − 8 = 0.
Gabarito: CERTO.
2 1 1 � 3 0
Sejam as matrizes � = β χ, � = β χe�×� =β χ. O valor da soma � + � + � é:
� 2 1 2 5 �
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Resolução
�ΜΜ = 2 × 1 + 1 × 1 = 3
�ΜΚ = 2 ∙ � + 1 ∙ 2 = 2� + 2
�ΚΜ = � ∙ 1 + 2 × 1 = � + 2
�ΚΚ = � ∙ � + 2 ∙ 2 = �� + 4
Assim, o produto é:
3 2� + 2
�� =
�+2 �� + 4
Assim, vamos igualar o produto obtido com a matriz AB que foi dada no enunciado.
3 2� + 2 3 0
=β χ
�+2 �� + 4 5 �
2� + 2 = 0 → � = −1
�+2=5→ � =3
�� + 4 = � → � = 3 × (−1) + 4 → � = 1
Assim, � + � + � = 3 + (−1) + 1 = 3.
Gabarito: C
Dadas as matrizes � = �Ιϑ Κ×Λ em que �Ιϑ = � − � e � = �Ιϑ Λ×Κ em que �Ιϑ = � Κ − �. Seja a
matriz C a matriz resultante do produto das matrizes A e B, nesta ordem. Assim, o elemento �ΜΜ
será:
a) 17
b) 18
c) 19
d) – 18
e) – 19
Resolução
Como queremos calcular o elemento �ΜΜ do produto, só precisamos calcular a primeira linha de A
e a primeira coluna de B.
�ΜΜ = 1 − 1 = 0
�ΜΚ = 1 − 2 = −1
�ΜΛ = 1 − 3 = −2
0 −1 −2
Portanto, � = ℵ.
�ΚΜ �ΚΚ �ΚΛ
�ΜΜ �ΜΚ
� = ∃�ΚΜ �ΚΚ −
�ΛΜ �ΛΚ
�ΜΜ = 1Κ − 1 = 0
�ΚΜ = 2Κ − 1 = 3
�ΛΜ = 3Κ − 1 = 8
0 �ΜΚ
Portanto, � = ∃3 �ΚΚ −.
8 �ΛΚ
�ΜΜ = 0 × 0 − 1 × 3 − 2 × 8 = −19
Gabarito: E
Duas empresas — 1 e 2 — são investigadas em três crimes fiscais — I, II e III. As evidências que
relacionam as duas empresas aos crimes são tais que
M na qual cada elemento �Ιϑ corresponde à quantidade de evidências que relacionam a empresa i
Para tratar as informações necessárias à investigação desses crimes, um perito montou uma matriz
ao crime j.
5 3
a) Ο5 4Π
3 5
5 5 3
b) β χ
3 4 5
3 4 5
c) β χ
5 5 3
3 5
d) Ο4 5Π
5 3
1 3
e) Ο4 6Π
7 9
Resolução
5 5 3
�=
�ΚΜ �ΚΚ �ΚΛ
Ficamos com:
5 5 3
�=β χ
3 4 5
Gabarito: B
2 1 3
Dada a matriz � = Ο1 1 1Π, o determinante da matriz 2A é igual a
0 1 4
a) 40
b) 10
c) 18
d) 16
e) 36
Resolução
4 2 6
2� = Ο2 2 2Π
0 2 8
Para calcular o determinante, vamos utilizar a regra de Sarrus. Devemos, portanto, repetir as duas
primeiras colunas.
4 2 6 4 2
det(2�) = ♦2 2 2♦ 2 2
0 2 8 0 2
det(2�) = 4 ⋅ 2 ⋅ 8 + 2 ⋅ 2 ⋅ 0 + 6 ⋅ 2 ⋅ 2 − 2 ⋅ 2 ⋅ 8 − 4 ⋅ 2 ⋅ 2 − 6 ⋅ 2 ⋅ 0
det(2�) = 64 + 0 + 24 − 32 − 16 − 0 = 40
Gabarito: A
3 −2 1 4
Considerando as matrizes � = D Ε e �=D Ε, então o resultado da expressão
⋅¬∧ ∨
1 2 −1 2 ⋅¬∧ ⇔
é
igual a:
a) 4/3
b) -2
c) 3/4
d) 2
e) 1/2
Resolução
3 −2
det � = ♣ ♣ = 3 ∙ 2 − (−2) ∙ 1 = 6 + 2 = 8
1 2
1 4
det � = ♣ ♣ = 1 ∙ 2 − 4 ∙ (−1) = 6
−1 2
Portanto,
det � 8 4
= =
det � 6 3
Gabarito: A
Seja a matriz quadrada de ordem 2 formada pelos coeficientes das incógnitas do sistema linear
3� + 2� = 1
℘
−� + 4� = 5
a) 10
b) 12
c) 11
d) 14
e) 16
Resolução
3 2
�=D Ε
−1 4
Assim,
det � = 3 ∙ 4 − 2 ∙ (−1) = 12 + 2 = 14
Gabarito: D
1 1 2 3 2 1
� = ∃4 1 3− � = ∃2 1 �−
0 1 4 1 2 1
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
Resolução
1 1 2 1 1
det � = ♦4 1 3♦ 4 1 = 4 + 0 + 8 − 16 − 3 − 0 = −7
0 1 4 0 1
3 2 1 3 2
det � = ♦2 1 �♦ 2 1 = 3 + 2� + 4 − 4 − 6� − 1 = −4� + 2
1 2 1 1 2
det � ∙ det � = 42
−7 ∙ (−4� + 2) = 42
42
−4� + 2 =
−7
−4� + 2 = −6
−4� = −8
�=2
Gabarito: A
Uma matriz X de quinta ordem possui determinante igual a 10. A matriz B é obtida multiplicando-
se todos os elementos da matriz X por 10. Desse modo, o determinante da matriz B é igual a:
a) 10-6
b) 105
c) 1010
d) 106
e) 103
Resolução
Quando multiplicamos uma fila (linha ou coluna) de uma matriz por um número real “a”, o
determinante da matriz também será multiplicado por “a”. Nessa questão, quando multiplicamos
todos os elementos da matriz X por 10, o que aconteceu?
Multiplicamos a primeira linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.
Multiplicamos a segunda linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.
Multiplicamos a terceira linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.
Multiplicamos a quarta linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.
Multiplicamos a quinta linha por 10, assim o determinante será multiplicado por 10.
É válido o seguinte teorema: se uma matriz quadrada A de ordem n for multiplicada por uma
constante k, então o seu determinante será
Gabarito: D
Seja uma matriz quadrada 4 por 4. Se multiplicarmos os elementos da segunda linha da matriz por
2 e dividirmos os elementos da terceira linha da matriz por –3, o determinante da matriz fica
Resolução
Vamos relembrar uma das propriedades.
Se multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz A de ordem n por um número real k, o
determinante da nova matriz será o produto do determinante de A pelo número k.
Gabarito: E
A transposta de uma matriz qualquer é aquela que se obtém trocando linhas por colunas.
Sabendo-se que uma matriz quadrada de segunda ordem possui determinante igual a 2, então o
determinante do dobro de sua matriz transposta é igual a:
a) –2
b) –1/2
c) 4
d) 8
e) 10
Resolução
Gabarito: D
� � � � 5 1
� = ∃5 3 2− � � = ∃� 3 2−, de determinantes não nulos, para
2 4 6 � 2 3
Dadas as matrizes
A) det(A) = det(B)
B) det(B) = 2.det(A)
C) det(A) = 2.det(B)
D) det(A) = –2.det(B)
E) det(A) = – det(B)
Resolução
Observe que a primeira linha de A é igual à primeira coluna de B. A segunda linha de A é igual à
segunda coluna de B.
A transposta de uma matriz qualquer é aquela que se obtém trocando linhas por colunas.
� 5 2
�• = ∃� 3 4−
� 2 6
� 5 1
� = ∃� 3 2−
� 2 3
A terceira coluna da matriz transposta de A é igual ao dobro da terceira coluna de B. Dessa forma,
Gabarito: C
a) – � ™⇐
determinantes das matrizes A e B é igual a:
b) – � ⇐
c) � Λ
d) −1
e) 1
Resolução
Considere a matriz A:
� � �
� = ∃� � �−
� ℎ �
� � �
� = ∃� � �−
� ℎ �
Observe que as segundas colunas das matrizes são iguais. Apenas permutamos a primeira com a
terceira coluna.
Quando permutamos (trocamos de lugar) duas filas (linhas ou colunas), o determinante troca de
sinal.
Gabarito: B
a) 0
b) -8
c) -80
d) 8
e) 80
Resolução
4 9 16 1 1 1 5 10 17
� =�+� =∃9 16 25− + ∃4 4 4− = ∃13 20 29−
16 25 36 9 9 9 25 34 45
Se quisermos calcular o menor complementar do elemento y23, devemos suprimir a segunda linha
e a terceira coluna de Y.
5 10
♣ ♣ = 5 ∙ 34 − 10 ∙ 25 = 170 − 250 = −80
25 34
Lembre-se que para calcular o determinante de uma matriz de segunda ordem devemos calcular a
diferença entre o produto dos elementos da diagonal principal e o produto dos elementos da
diagonal secundária.
Gabarito: C
O determinante da matriz
2 1 0
�=∃ � � � − é:
4+� 2+� �
a) 2bc + c - a
b) 2b - c
c) a + b + c
d) 6 + a + b + c
e) 0
Resolução
Resolveremos esta questão de três maneiras: a primeira usando a força bruta do braço e a segunda
utilizando algumas propriedades dos determinantes.
Um determinante de terceira ordem pode ser calculado com o auxílio da regra de Sarrus.
2 1 0 2 1
���� = ♦ � � � ♦ � �
4+� 2+� � 4+� 2+�
2 ∙ � ∙ � + 1 ∙ � ∙ (4 + �) + 0 ∙ � ∙ (2 + �) = 2�� + 4� + ��
Vamos multiplicar os elementos que estão na direção da diagonal secundária e trocar o sinal do
resultado.
−1 ∙ � ∙ � − 2 ∙ � ∙ (2 + �) − 0 ∙ � ∙ (4 + �) = −�� − 4� − 2��
2 1 0
�=∃ � � � − é:
4+� 2+� �
a) 2bc + c - a
b) 2b - c
c) a + b + c
d) 6 + a + b + c
e) 0
Ora, perceba que multiplicando a primeira linha por 2 e somando com a segunda linha, obtemos a
terceira linha.
Assim, a terceira linha é combinação linear das outras duas e o determinante é zero.
2 1 0 2 1 0
♦ � � � ♦ = ♦ � � � ♦
4+� 2+� � 4+� 2+� 0+�
Observe que a terceira linha pode ser decomposta em somas. Assim, o determinante acima pode
ser decomposto na soma de dois determinantes.
2 1 0 2 1 0 2 1 0
♦ � � � ♦ = ♦� � � ♦ + ♦� � �♦
4+� 2+� 0+� 4 2 0 � � �
Assim,
2 1 0
♦ � � � ♦=0+0=0
4+� 2+� 0+�
Gabarito: E
Considere duas matrizes de segunda ordem, A e B, sendo que � = 2Μ/δ ∙ �. Sabendo que o
determinante de A é igual a 2™Μ/Κ , então o determinante da matriz B é igual a:
a) 2Μ/Κ
b) 2
c) 2™Μ/δ
d) 2™Μ/Κ
e) 1
Resolução
Se uma matriz quadrada A de ordem n for multiplicada por uma constante k, então o seu
determinante será
Μ Μ Μ
det � = 2Κ×δ ∙ 2™Μ/Κ = 2Μ/Κ ∙ 2™Μ/Κ = 2Κ↔β™Κχ = 2’ = 1
Gabarito: E
a) 1/3
b) 3
c) 9
d) 27
e) 81
Resolução
det � = 27 ∙ ����
Como det � = 3,
det � = 27 ∙ 3 = 81
Gabarito: E
Qualquer elemento de uma matriz X pode ser representado por xij , onde i representa a linha e j
a coluna em que esse elemento se localiza. A partir de uma matriz A (�Ιϑ ), de terceira ordem,
constrói-se a matriz B (�Ιϑ ), também de terceira ordem, dada por:
a) 50
b) -50
c) 0
d) -100
e) 100
Resolução
Há uma pequena falha na questão. O elemento �ΛΛ foi escrito como �ΚΛ .
Vimos que se trocarmos a posição de duas filas paralelas (ou duas linhas ou duas colunas), então
o determinante da matriz troca de sinal.
Como o determinante da matriz A é igual a 100, então o determinante da matriz B é igual a −100.
Gabarito: D
1 2 3 � 2 3
Considere as matrizes � = ∃2 4 6−; � = ∃2 � 6− onde os elementos a,b e c são números
5 3 7 5 3 �
naturais diferentes de zero. Então, o determinante do produto das matrizes X e Y é igual a:
b) �
a) 0
c) � + � + �
d) � + �
e) � + �
Resolução
1 2 3
� = ∃2 4 6−
5 3 7
Se uma matriz M tem duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas) formadas por elementos
respectivamente proporcionais, então det M = 0.
det(��) = 0∙ det � = 0
Gabarito: A
1 1
Dada a matriz D Ε e sabendo que o determinante de sua matriz inversa é igual a 1/2, então o
� 1
valor de � é igual a:
a) −1
b) 0
c) 1/2
d) 1
e) 2
Resolução
Sabemos que det � ∙ det �™Μ = 1. O problema já forneceu o determinante da inversa que é igual a
1/2.
1
det � ∙ =1
2
det � = 2
1 1
♣ ♣=2
� 1
1∙1−1∙� =2
1−� =2
−� = 1
� = −1
Gabarito: A
2 3 2 4
Dadas as matrizes � = β χe� =β χ, calcule o determinante do produto A.B.
1 3 1 3
a) 8
b) 12
c) 9
d) 15
e) 6
Resolução
det � = 2 × 3 − 3 × 1 = 3
det � = 2 × 3 − 4 × 1 = 2
Gabarito: E
2 1
Dada a matriz � = β χ, o determinante de �← é igual a
0 1
a) 20
b) 28
c) 32
d) 30
e) 25
Resolução
��� � = 2 × 1 − 1 × 0 = 2
Gabarito: C
partir da matriz C; a única diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem como primeira
linha a primeira linha de C multiplicada por 2. Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a
32, então a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a
a) 6
b) 4
c) 12
d) 10
e) 8
Resolução
Sabemos que o determinante da matriz A é igual a 32.
Se uma matriz quadrada A de ordem n for multiplicada por uma constante k, então o seu
determinante será
1
det � = det(1/2 ∙ �) = (1/2)δ ∙ det(�) = ∙ 32 = 2
16
A matriz D é definida a partir da matriz C; a única diferença entre essas duas matrizes é que a
matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2.
Quando multiplicamos a primeira linha de C por 2, o seu determinante também é multiplicado por
2. Concluímos que det D = 2 x 2 = 4.
Gabarito: E
Genericamente, qualquer elemento de uma matriz Z pode ser representado por �Ιϑ , onde “i”
representa a linha e “j” representa a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz � =
(�Ιϑ ), de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes � = (�Ιϑ ) e � = (�Ιϑ ).
Sabendo-se que �Ιϑ = � Μ/Κ e que �Ιϑ = (� − �)Κ , então a potência dada por (�ΚΚ )∝◊〈 e o
determinante da matriz X são, respectivamente, iguais a:
a) √2 e 2.
b) √2 e 0.
c) −√2 e 1.
d) 2 e 0.
e) −√2 e 0.
Resolução
Portanto,
Gabarito: D
1 2 2
46. (CESPE 2010/ABIN)
1 2 2 1 2
det � = ♦2 0 2♦ 2 0
3 4 5 3 4
1∙0∙5+2∙2∙3+2∙2∙4−2∙2∙5−1∙2∙4−2∙0∙3=
0 + 12 + 16 − 20 − 8 = 0
Gabarito: ERRADO
Os elementos de uma matriz X são representados, genericamente, por �Ιϑ - onde i representa a
linha e j representa a coluna às quais o elemento �Ιϑ pertence. Os valores assumidos pelos
elementos da matriz A são: �ΜΜ = 1; �ΜΚ = �; �ΜΛ = −3; �ΚΜ = 2; �ΚΚ = 1; �ΚΛ = �; �ΛΜ = �;
�ΛΚ = 0 e �ΛΛ = 1. De modo análogo, os elementos assumidos pela matriz B são �ΜΜ = 2; �ΜΚ = 1;
�ΜΛ = �; �ΚΜ = 1; �ΚΚ = �; �ΚΛ = −3; �ΛΜ = �; �ΛΚ = 0 e �ΛΛ = 1. Sabendo-se que o determinante
da matriz inversa de A é igual a 1/7, então a soma entre os determinantes da matriz transposta de
A e da matriz B é igual a:
a) -7
b) -14
c) 14
d) 2/7
e) 0
Resolução
1 � −3
� = ∃2 1 � −
� 0 1
2 1 �
� = ∃1 � −3−
� 0 1
det � ∙ ����™Μ = 1
1 1
det � = = =7
det �™Μ 1/7
Portanto, det �Ÿ = 7.
Observe que a matriz B é obtida permutando as duas primeiras linhas de A. Assim, o determinante
de B é o oposto do determinante de A.
Lembre-se que trocamos o sinal do determinante quando permutamos filas paralelas de uma
matriz quadrada.
Portanto,
Gabarito: E
a) −� Κ
b) −2� Κ
c) −2�
d) � Κ
e) 4� Κ
Resolução
Ao multiplicarmos os três elementos da 2ª coluna por -1, o determinante, que agora é 2x, será
multiplicado por -1.
Gabarito: C
1 3
Se A é uma matriz quadrada de ordem 2 tal que � = D Ε, então o determinante da inversa da
2 1
matriz transposta de A é igual a
a) -0,20
b) -0,40
c) -0,25
d) -0,50
e) -1,00
Resolução
Vamos calcular o determinante da matriz A.
1 3
det � = ♣ ♣ = 1 − 6 = −5
2 1
det �Ÿ = det � = −5
1 1
det(�Ÿ )™Μ = = = −0,20
det �Ÿ −5
Gabarito: A
2 1 1
2 0
Sendo � = ∃3 1 2 −e �=D Ε, o cofator do elemento �ΚΛ da matriz transposta
4 −3
1 −1 −1
de A multiplicado pelo determinante da matriz inversa de B corresponde a:
a) -3
b) 1/6
c) 1/4
d) 1/2
e) 2
Resolução
2 3 1
�Ÿ = ∃1 1 −1−
1 2 −1
+ − +
Ο− + −Π
+ − +
2 3
�ΚΛ = − ♣ ♣ = −1
1 2
2 3
Observe que ♣ ♣ é o menor complementar do elemento �ΚΛ , ou seja, é o determinante da
1 2
2 0
�=D Ε
4 −3
Assim,
det � = −6
O determinante da inversa de B é:
1 1 1
det �™Μ = = =−
det � −6 6
1 1
�ΚΛ ∙ det �™Μ = −1 ∙ − =
6 6
Gabarito: B
Considere duas matrizes quadradas de mesma ordem A e B e os produtos matriciais entre elas, AB
e BA. Se det(M) representa o determinante da matriz M e tr(M) o seu traço, é correto afirmar que:
Resolução
O traço de uma matriz quadrada é a soma dos elementos da sua diagonal principal. Indicamos o
traço de uma matriz A por tr(A).
��(�) = ��(�Ÿ )
ii)
��(��) = � ∙ ��(�), � ∈ ℝ
iii)
iv)
a) 0
b) 2√2
c) 6
d) 8
e) 64
Resolução
det(�Κ ) − 2 ∙ det(�) = 0
� Κ − 2� = 0
� = 0 �� � = 2
Gabarito: D
Resolução
Portanto,
Gabarito: E
4 0 2 −1
O valor do determinante 4 0 6 0 é:
1 5 12 0
−2 0 3 2
a) -40
b) -30
c) -20
d) -10
Resolução
Vamos calcular este determinante utilizando o Teorema de Laplace. Vamos seguir os seguintes
passos:
Vamos escolher a fila que tiver mais zeros. Assim, vamos utilizar a segunda coluna para calcular o
determinante.
4 0 2 −1
4 0 6 0 = 0 ∙ � + 0 ∙ � + 5 ∙ � + 0 ∙ �
1 5 12 0 ΜΚ ΚΚ ΛΚ δΚ
−2 0 3 2
4 0 2 −1
4 0 6 0 = 5 ∙ �
1 5 12 0 ΛΚ
−2 0 3 2
Para calcular o cofator do elemento �ΛΚ , devemos multiplicar o menor complementar por
(−1)Ι↔ϑ = (−1)Λ↔Κ = (−1)← = −1. Alternativamente, bastaria observar a matriz abaixo.
+ − + −
∼−
+
+
−
−
+
+•
−
− + − +
Assim,
4 2 −1
�ΛΚ = −♦ 4 6 0 ♦ = −8
−2 3 2
4 0 2 −1
4 0 6 0 = 5 ∙ � = 5 ∙ (−8) = −40
1 5 12 0 ΛΚ
−2 0 3 2
Gabarito: A
1 2 1 0
O determinante da matriz � = Φ2 3 1 0Η é
2 −3 2 1
2 1 1 4
a) -32
b) -26
c) 14
d) 16
e) 28
Resolução
Podemos utilizar o teorema de Jacobi para introduzir zeros na matriz. Observe que a quarta coluna
já possui dois zeros. Observe ainda que na última coluna temos 1 e 4.
Vamos multiplicar a terceira linha por -3 e adicionar o resultado à quarta linha. Desta maneira,
vamos introduzir mais um zero na quarta coluna.
1 2 1 0 1 2 1 0
2 3 1 0
↑2 3 1 0↑ =
2 −3 2 1 2 −3 2 1
2 1 1 4 −4 × 2 + 2 −4 × (−3) + 1 −4 × 2 + 1 −4 × 1 + 4
Observe que as matrizes não são iguais, mas os determinantes são iguais.
Ficamos com:
1 2 1 0 1 2 1 0
det � = ↑2 3 1 0↑ = ↑ 2 3 1 0 ↑
2 −3 2 1 2 −3 2 1
2 1 1 4 −6 13 −7 0
1 2 1 0
det � = ↑ 2 3 1 0 ↑ = 0 ∙ � + 0 ∙ � + 1 ∙ � + 0 ∙ �
2 −3 2 1 Μδ Κδ Λδ δδ
−6 13 −7 0
1 2 1 0
det � = ↑ 2 3 1 0 ↑ = 1 ∙ � = �
2 −3 2 1 Λδ Λδ
−6 13 −7 0
Você poderia descobrir que devemos multiplicar o menor complementar por -1 através da
seguinte tabela:
+ − + −
∼−
+
+
−
−
+
+•
−
− + − +
1 2 1
det � = �Λδ = −♦ 2 3 1 ♦ = −26
−6 13 −7
Gabarito: B
a) � Κ + � = 6
b) 2� + 3� − 2� = 10
c) � + � = � − 2
d) 3� + 2� = 7
e) 4� − 3� = � + � + 1
Resolução
apresenta um termo em � Κ .
A única alternativa que não apresenta uma equação linear é a alternativa A, pois a equação
Gabarito: A
2� + 3� = 10
℘
3� + 5� = 17
Resolução
Podemos resolver este sistema utilizando o método da adição. No método da adição, queremos
cancelar uma das incógnitas.
Para tanto, podemos multiplicar a primeira equação por 5 e a segunda equação por -3. Assim,
cancelaremos a incógnita y.
10� + 15� = 50
℘
−9� − 15� = −51
(−2) + 3� = 10
3� = 12
�=4
Gabarito: E
� + 2� = 7
58. (ESAF 2013/DNIT)
a) 6
b) 4
c) 3
d) 2
e) 5
Resolução
� + 2� = 7
℘
2� + � = 5
� + 2� + 2� + � = 7 + 5
3� + 3� = 12
�+� =4
Obviamente, se os números não fossem tão “simpáticos”, você deveria encontrar a solução do
sistema primeiro.
Gabarito: B
2� + 3� − 4� = 3
⊃ � − � + 5� = 6
� + 2� + 3� = 7
O valor de x + y + z é igual a
a) 8
b) 16
c) 4
d) 12
e) 14
Resolução
Poderíamos seguir uma solução “tradicional”. Resolver o sistema, encontrar os valores de x,y e z e
depois somar tudo. Contudo, resolverei de uma maneira mais rápida. Veja o que acontece quando
somamos as três equações membro a membro.
2� + 3� − 4� = 3
⊃ � − � + 5� = 6
� + 2� + 3� = 7
2� + � + � + 3� − � + 2� − 4� + 5� + 3� = 3 + 6 + 7
4� + 4� + 4� = 16
�+�+� =4
Gabarito: C
No sistema linear
3� + � + � + � = 43
� + 3� + � + � = 39
� + � + 3� + � = 35
� + � + � + 3� = 33
O valor de a é:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
Resolução
Observe o que ocorre ao somar as 4 equações:
3� + � + � + � = 43
� + 3� + � + � = 39
� + � + 3� + � = 35
� + � + � + 3� = 33
6� + 6� + 6� + 6� = 150
� + � + � + � = 25
� + � + � = 25 − �
3� + � + � + � = 43
3� + 25 − � = 43
2� = 43 − 25
2� = 18
�=9
Gabarito: E
Para que o sistema abaixo seja possível e determinado, o valor de a deverá ser:
ax + 3y = 7
x +2y = 1
(A) a = 3.
(C) a ≠ 3/2.
(B) a = 3/2.
(D) a ≠ 5/2.
(E) a ≠2/5.
Resolução
Para que o sistema seja possível e determinado o determinante da matriz dos coeficientes das
variáveis deve ser diferente de zero.
�≠0
� 3
♣ ♣≠0
1 2
2∙�−3∙1≠0
2� ≠ 3
3
�≠
2
Gabarito: C
�� + 3�� = 0
⊗
2� + �� = 4
Assim, sobre o sistema formado pelas equações em que a e b são as incógnitas, é correto afirmar
que
Resolução
Para que o sistema seja possível e determinado, o determinante da matriz dos coeficientes deve
ser diferente de 0.
� 3�
♣ ♣≠0
2 �
�Κ − 6� ≠ 0
−(−6) ± (−6)Κ − 4 ∙ 1 ∙ 0
�≠
2∙1
6±6
�≠
2
Assim, m≠6 e m≠0 fazem com o que o sistema seja possível e determinado.
Gabarito: E
�=6
6� + 18� = 0
⊗
2� + 6� = 4
Neste caso:
0 18
�∈ = ♣ ♣ = 0 ∙ 6 − 18 ∙ 4 = −72 ≠ 0
4 6
�∈ ≠ 0
�=0
0� + 0� = 0
⊗
2� + 0� = 4
2� + 0� = 4
2� + 0 = 4
�=2
2� + 0� = 4
2 ∙ 2 + 0� = 4
4 + 0� = 4
0� = 0
por 0 é igual a 0. Concluímos que se � = 0, então � = 2 e � pode ser qualquer número real.
Portanto, o número b é tal que multiplicado por 0 é igual a 0. Ora, qualquer número multiplicado
Gabarito: E
�Μ − �Κ = 2
℘
2�Μ + ��Κ = �
Resolução
Para que o sistema seja possível e determinado, o determinante da matriz dos coeficientes das
variáveis deve ser diferente de 0.
1 −1
∇ ∇≠0
2 �
1 ∙ � − 2 ∙ (−1) ≠ 0
� ≠ −2
Para que o sistema seja possível e indeterminado esse determinante deve ser igual a 0, ou seja, p=-
2 ; e, além disso, o determinante de qualquer uma das variáveis deve ser igual a 0.
1 2
∇ ∇=0
2 �
�−4=0
�=4
� = −2; e o determinante de qualquer uma das variáveis deve ser diferente de 0, ou seja, q≠4.
Para que o sistema seja impossível, o determinante dos coeficientes deve ser igual a 0, ou seja,
Gabarito: A
�� − � = 0
Com relação ao sistema ⊗
� + 2� = 0
de incógnitas x e y, é correto afirmar que o sistema
Resolução
�� − � = 0
� ∙ (−2�) − � = 0
−2�Κ − � = 0
� = −2�Κ
Gabarito: A
a) impossível e determinado.
b) impossível ou determinado.
c) impossível e indeterminado.
d) possível e determinado.
e) possível e indeterminado.
Resolução
A primeira equação já está pronta. Na segunda equação vamos substituir � por −2 e � por 4.
�−� =2
℘
2� − 2� = 4
1 −1
�=♣ ♣ = 1 ∙ (−2) − (−1) ∙ 2 = −2 + 2 = 0
2 −2
�=0
2 −1
�∈ = ♣ ♣ = 2 ∙ (−2) − (−1) ∙ 4 = −4 + 4 = 0
4 −2
�∈ = 0
1 2
�∉ = ♣ ♣=1∙4−2∙2=4−4=0
2 4
�∉ = 0
2� − 2� = 4
2 ∙ (� + 2) − 2� = 4
2� + 4 − 2� = 4
2� − 2� = 4 − 4
0� = 0
Devemos encontrar um número que multiplicado por 0 seja igual a 0. Ora, qualquer número
multiplicado por 0 é igual a 0, portanto, o sistema admite infinitas soluções sendo possível e
indeterminado.
Gabarito: E
�+�+� =1
∑2� − � �+1
= =1
3� + 2 2� + �
a) é impossível.
b) é indeterminado.
c) possui determinante igual a 4.
d) possui apenas a solução trivial.
e) é homogêneo
Resolução
Esta é mais uma questão que a ESAF copia da coleção Fundamentos de Matemática Elementar.
Para copiar alguma questão, você tem que saber copiar. Não basta copiar o enunciado e colocar
algum trecho da solução nas alternativas.
�+�+� =1
∑2� − � �+1
= =1
3� + 2 2� + �
2� − �
= 1 ⇔ 2� − � = 3� + 2 ⇔ 2� − � − 3� = 2
3� + 2
�+1
= 1 ⇔ � + 1 = 2� + � ⇔ −2� − � + � = −1
2� + �
�+�+� =1
⊃ 2� − � − 3� = 2
−2� − � + � = −1
1 1 1 1 1
�=♦2 −1 −3♦ 2 −1
−2 −1 1 −2 −1
� = −1 + 6 − 2 − 2 − 3 − 2
� = −4
1 1 1 1 1
�∈ = ♦ 2 −1 −3♦ 2 −1
−1 −1 1 −1 −1
�∈ = −1 + 3 − 2 − 2 − 3 − 1
�∈ = −6
1 1 1 1 1
�∉ = ♦ 2 2 −3♦ 2 2
−2 −1 1 −2 −1
�∉ = 2 + 6 − 2 − 2 − 3 + 4
�∉ = 5
1 1 1 1 1
�∠ = ♦ 2 −1 2♦ 2 −1
−2 −1 −1 −2 −1
�∠ = 1 − 4 − 2 + 2 + 2 − 2
�∠ = −3
�∈ −6 3
�= = =
� −4 2
�∉ 5 5
�= = =−
� −4 4
�∠ −3 3
�= = =
� −4 4
c) possui determinante igual a 4 (falso, pois nenhum dos determinantes associados ao sistema é
igual a 4).
d) possui apenas a solução trivial (falso, pois a solução trivial é o terno (0,0,0) que é solução dos
sistemas lineares homogêneos).
e) é homogêneo (falso, pois sistema linear homogêneo é aquele que tem todos os termos
independentes iguais a 0).
E agora?
Bom, a ESAF considerou que a resposta correta é a letra C. Inclusive a questão não foi anulada. E
por que isso aconteceu?
Como comentamos no início da resolução, a ESAF copiou esta questão do livro Fundamentos de
Matemática Elementar (volume 4, 6ª edição, página 138).
2� − �
= 1 ⇔ 2� − � = 3� + 2 ⇔ 2� − � − 3� = 2
3� + 2
�+1
= 1 ⇔ � + 1 = 2� + � ⇔ −2� − � + � = −1
2� + �
por (−1).
O problema que aconteceu foi o seguinte. Os autores do livro multiplicaram a segunda equação
2� + � − � = 1
�+�+� =1
⊃2� − � − 3� = 2
2� + � − � = 1
Vimos na teoria dos determinantes que se multiplicamos uma fila qualquer por um número �,
então o determinante da matriz será multiplicado por �.
Como multiplicamos a terceira linha por (−1), todos os determinantes serão multiplicados por −1.
Os determinantes associados a este novo sistema serão:
�=4
�∈ = 6
�∉ = −5
�∠ = 3
�∈ 6 3
�= = =
� 4 2
�∉ −5 5
�= = =−
� 4 4
�∠ 3
�= =
� 4
multiplicamos a terceira linha por (−1), os sinais de todos os determinantes foram trocados.
Como pode ser visto, a solução do sistema é a mesma que a obtida anteriormente. Só que como
Todos sabem que não adianta brigar com a banca na hora da prova. Deixe para brigar nos recursos.
E é óbvio que você só brigará nos recursos SE errar a questão.
a) é impossível à Esta aqui não tem como ser a resposta de jeito algum, já que � ≠ 0.
b) é indeterminado. à Esta aqui não tem como ser a resposta de jeito algum, já que � ≠ 0.
d) possui apenas a solução trivial. à Esta aqui não tem como ser a resposta de jeito algum, já que
encontramos solução não - trivial.
e) é homogêneo à esta aqui não tem como ser a resposta de jeito algum, já que o sistema não é
homogêneo.
Montando o sistema linear, dá para ver que não é impossível, nem indeterminado, nem
homogêneo, nem tem solução trivial.
�+�+� =0
⊃ � − � + �� = 2
�� + 2� + � = −1
Sabendo-se que o sistema tem solução única para � ≠ 0 e � ≠ 1, então o valor de x é igual a
a) 2/r
b) -2/r
c) 1/r
d) -1/r
e) 2r
Resolução
0 1 1
�∈ = ♦ 2 −1 � ♦ = −� + 1
−1 2 1
1 1 1
� = ♦1 −1 �♦ = �Κ − �
� 2 1
�∈ −� + 1 −(� − 1) 1
�= = Κ = =−
� � −� �(� − 1) �
Gabarito: D
5� − 6� = 1
68. (CESGRANRIO 2009/BNDES)
a) -5
b) -2
c) 0
d) 2
e) 5
Resolução
O sistema que possui infinitas soluções é chamado de possível e indeterminado. Isto ocorre
quando todos os determinantes associados ao sistema são nulos.
5 −6
�=♣ ♣=0
� 4
5 ∙ 4 − (−6) ∙ � = 0
5∙4+6∙� =0
6 ∙ � = −20
10
�=−
3
1 −6
�∈ = ♣ ♣=0
� 4
1 ∙ 4 − (−6) ∙ � = 0
4 + 6� = 0
6� = −4
2
�=−
3
O valor de a/b é:
� −10/3 10 3
= = ∙ =5
� −2/3 3 2
Gabarito: E
�� + � = 4
℘
�−� =�
tem infinitas soluções, então o produto dos parâmetros “p” e “q” é igual a:
a) 4
b) 5
c) 6
d) 8
e) 10
Resolução
Para que o sistema tenha infinitas soluções, todos os determinantes associados ao sistema devem
ser nulos.
� 1
�=♣ ♣=0
1 −1
� ∙ (−1) − 1 ∙ 1 = 0
−� − 1 = 0
� = −1
4 1
�∉ = ∇ ∇=0
� −1
4 ∙ (−1) − 1 ∙ � = 0
−4 − � = 0
� = −4
� 4 −1 4
�∈ = ∇ ∇=♣ ♣=4−4=0
1 � 1 −4
Gabarito: A
2� + 4� = 6
℘
3� + 6� = 9
Resolução
2 4
�=♣ ♣=2×6−4×3=0
3 6
6 4
�∈ = ♣ ♣=6×6−4×9=0
9 6
2 6
�∉ = ♣ ♣=2×9−6×3=0
3 9
Como todos os determinantes são nulos, o sistema é possível e indeterminado, ou seja, possui
infinitas soluções.
Gabarito: E
3� + 2� = 2
℘
6� + 4� = 2 + �
Resolução
3 2
�=♣ ♣=3×4−2×6=0
6 4
Isto quer dizer que ou o sistema não admite soluções ou admite infinitas soluções.
i) Sistema Impossível
2 2
�∈ = ♣ ♣≠0
2+� 4
2 ∙ 4 − 2 ∙ (2 + � ) ≠ 0
8 − 4 − 2� ≠ 0
2� ≠ 4
�≠2
2 2
�∈ = ♣ ♣=0
2+� 4
�≠2
Gabarito: E
2� + 3� = 24
2� + 3� = 24
O sistema de equações lineares ℘ é equivalente ao sistema ⊃ 4� − 2� = 16 , em que
4� − 2� = 16
8� + �� = 80
x e y são as incógnitas reais dos sistemas. Se � = (� + �) e K é um parâmetro real, então:
(A) S = 2,00K
(B) S = 0,80K
(C) S = 0,75K
(D) S = 1,25K
(E) S = 1,50K
Resolução
Dois ou mais sistemas são equivalentes se eles possuem o mesmo conjunto solução.
Vamos resolver o primeiro sistema. Para tanto, vamos multiplicar a primeira equação por (-2) com
o intuito de cancelar a incógnita “x”.
−4� − 6� = −48
℘
4� − 2� = 16
−6� − 2� = −48 + 16
−8� = −32
�=4
2� + 3� = 24
2� + 3 ∙ 4 = 24
2� = 12
�=6
� = {(6,4)}
8� + �� = 80
8 ∙ 6 + � ∙ 4 = 80
4� = 32
�=8
� 10
=
� 8
�
= 1,25
�
� = 1,25�
Gabarito: D
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ficamos por aqui, queridos alunos. Espero que tenham gostado da aula.
Vamos juntos nesta sua caminhada. Lembre-se que vocês podem fazer perguntas e sugestões no
nosso fórum de dúvidas.