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Diplomacia 360o – Módulo Atena – Economia – Aula 05

Prof. Daniel Sousa – 29.08.2018

MACROECONOMIA → Oferta e demanda agregadas – Clássicos x Keynesianos

PENSAMENTO CLÁSSICO – lógica liberal, ortodoxa e menos intervencionista

∑ = somatório

Premissa:


∑ Produção = ∑ Demandas = PIB

→ A mão invisível do mercado (Adam Smith) aloca melhor os fatores de produção do que a
intervenção do Estado.

Toda vez que o governo interfere nos setores produtivos, são criadas distorções. Os problemas
causados por essas distorções geram a necessidade de mais interferência para corrigi-las, e
assim por diante.

→ A oferta agregada depende da quantidade de fatores de produção.


- Mão de obra
- Tecnologia
- Recursos naturais
- Poupança
- Capital

Segundo o pensamento clássico, cada um desses fatores de produção deve ser livremente
negociado no seu mercado próprio e particular.
Análise do mercado de mão de obra (fator de produção)

- A oferta de mão de obra é dada pelo trabalhador.


- A demanda por mão de obra é dada pela empresa.

Se governo não interferir, o mercado de mão de obra tenderá ao equilíbrio. Haverá um salário
de equilíbrio, de tal maneira a igualar a quantidade ofertada de trabalho e a quantidade
demandada (situação de pleno emprego do fator), o que significa que toda a mão de obra que
aceita a remuneração paga pelo mercado está empregada.

Quando o governo estabelece um salário mínimo, a quantidade demanda de mão de obra pelas
empresas será menor do que a quantidade ofertada de mão de obra pelos trabalhadores. Ocorre
situação de desemprego.

Número de pessoas trabalhando acaba sendo menor do que no cenário em que não há
intervenção. Trabalhadores que estão protegidos pelo salário mínimo estão recebendo esse
benefício em detrimento daqueles que estão desempregados.

Ex.: no Brasil, há mais gente fora do que dentro da CLT.

Segundo a lógica classicista, é necessário respeitar a flexibilidade dos preços dos fatores de
produção. Na prática, sendo respeitada essa flutuação (sem intervenção do Estado), haverá
sempre uma tendência ao pleno emprego (equivalência entre a quantidade ofertada e a
quantidade demandada).

Se a quantidade ofertada é maior do que a quantidade demandada, havendo flexibilidade, o


preço do fator vai cair. Ao cair o preço, a quantidade ofertada cai e a quantidade demandada
sobe. Isso acaba corrigindo a desigualdade e igualando a quantidade ofertada com a quantidade
demandada.

CONCLUSÃO: se for respeitada a flexibilidade de preços, TODOS os fatores de produção


tenderão ao pleno emprego. Haverá desequilíbrios, mas a flutuação corrigirá essas situações.
→ Em termos de oferta e demanda agregada...

P = preço
Y (∑ q) = PIB
Y Pot = PIB potencial (de pleno emprego)

Segundo o pensamento classicista, se for respeitada a flexibilidade, a oferta agregada tende a


ser vertical, partindo de um ponto denominado PIB potencial (Y Pot), atingido quando estão
sendo empregados plenamente os fatores de produção.

Qual é a relação entre capacidade produtiva e nível de preços? → NENHUMA!

Os preços não terão nenhuma influência sobre o PIB potencial, pois ele é dado pela quantidade
de fatores de produção que sua economia possui. Ao se expandir os fatores de produção, haverá
um deslocamento da oferta agregada para a direita (e um PIB potencial mais alto).

Em cenário de tendência de longo prazo, se quisermos ampliar o PIB potencial é aumentar a


dotação de fatores de produção que possui. Não há crescimento do PIB potencial dado pelo
aumento da inflação.

Ex.: se todos os preços e todos os salários aumentam 20%, nada muda em relação ao PIB.
→ ANÁLISE DE LONGO PRAZO (tendência garantida pela flexibilidade)

Há uma oferta agregada vertical que é definida pelo Y Pot. Se juntarmos a oferta agregada à
demanda agregada (curvatura comum), a economia vai atingir seu equilíbrio num ponto
definido pelo Y Pot e por um determinado nível de preços (P0).

Segundo a lógica classicista, essa estrutura de longo prazo, a oferta agregada é o mais
importante, pois é ela quem dá a quantidade (PIB). Não adianta ter mais demanda, sem ter
expansão dos fatores de produção para atender a essa demanda.

Se demanda agregada expandir, os preços sobem, mas o PIB permanece igual (oferta agregada
vertical). Estratégias de aumentar o PIB por meio da expansão ou da contenção da demanda não
fazem sentido (não são sustentáveis).

A oferta agregada tem primazia sobre a demanda agregada na definição do PIB (apesar de que
o PIB se dá com a igualdade entre oferta e demanda agregada). É a oferta quem dita os rumos
e limites do crescimento de uma economia. Isso porque a demanda é potencialmente infinita,
mas a oferta não. Oferta depende de capacidade produtiva e fatores de produção.

Se a oferta agregada se expande, em decorrência de um aumento da quantidade de fatores de


produção, a demanda acompanha essa expansão. Isso confirma a primazia da oferta agregada
na definição do PIB.
→ Não existe relação entre INFLAÇÃO e CRESCIMENTO
→ Não existe relação entre INFLAÇÃO e VARIÁVEIS REAIS
- Emprego
- Crescimento (PIB)
- Produção

→ Oscilações da demanda agregada terão impacto nominal (inflação), mas não têm impacto
real (poder de compra, etc.)

→ Primazia da Oferta Agregada sobre a Demanda Agregada na determinação do PIB:


- “Lei de Say”

→ ANÁLISE DE CURTO PRAZO

Num horizonte de curto prazo (que não deve ser referencial decisório), é possível que a
flexibilidade não tenha ocorrido em sua plenitude e tenha ocorrido “desemprego de fatores”.

*Oferta agregada, em cenário de curto prazo, é positivamente inclinada (curvatura comum).

Se estimularmos a demanda agregada (crédito, gastos do governo), pode haver crescimento nos
próximos meses. Preços ficarão pressionados, devido à expansão da demanda agregada. Isso,
segundo classicistas, seria estúpido. O crescimento em algum momento vai parar e fica a inflação
(assim como outros desajustes e desequilíbrios) para ser resolvida pelo governo.

Estratégias de contenção da demanda (corte de gastos e de crédito) são desejáveis para conter
a inflação, com efeitos de curto prazo. Os classicistas negam, entretanto, que esse efeito seja
permanente. A economia, em médio prazo, deverá convergir para situação de mesmo PIB, mas
com inflação mais baixa. A estratégia mais eficiente é controlar a demanda, pois excesso de
demanda vai trazer pressões inflacionárias.

Ao expandir a demanda agregada, preços irão subir. Com a alta de preços, empresas são
estimuladas a contratar fatores de produção que estão desempregados e produzir mais.

→ Aumento no emprego dos fatores de produção.


→ Aumento da produção.
→ Aumento do crescimento econômico.
Porém, conforme se tem esse crescimento efêmero, de curto prazo, o preço dos fatores de
produção começa a subir. O crescimento passa, então a desacelerar até que ele para. O
crescimento para numa situação em que os preços estão mais altos (economia inflacionada).
Economia vai estagnar-se num ambiente de inflação alta.

Da mesma forma, se houver uma política de contenção da demanda agregada (a fim de manter
a inflação baixa), empresas passam a produzir menos e os fatores de produção, desempregados,
baixam de preço. Com isso, as empresas voltam a contratar e a economia se recupera, mas com
um nível de preços mais baixo.

Em várias sociedades onde um modelo classicista é adotado, costuma-se desestimular o


consumo para estimular poupança. A lógica de não haver um sistema de proteção social na
China é proposital, para desestimular consumo e acumular poupança. A China tem nível tão alto
de poupança que consegue exportar poupança (investimentos estrangeiros).

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